Essa é pra você, Speks :) Em breve eu talvez faça um post dedicado as duas versões de Vampyres: o original de 1974 e o remake de 2015. Por mim deveriam refilmar Vampyres: As Filhas de Drácula com a Emma Watson e a Miley substituindo, respectivamente, a Marianne Morris e a Anulka. E, é claro, o filme teria que ser recheado de ''putcharia'' e sangue como o original, além de uns toques de mistério e surrealismo. A Miley já mostrou inúmeras vezes que não tem problema nenhum com nudez e sexualidade (bem, ela é pansexual, portanto esse aproach já seria esperado) e a melhor Emma de todas gosta de pagar de comportada, mas possui umas fotos para lá de provocadoras e atrevidas - sem contar que a Emma está ultra-deliciosa naquela versão de Bling Ring que ela protagonizou. Assim sendo, acho que, com um diretor talentoso e ousado, daria sim para fazer um grande novo Vampyres. O que você acha, Anselmo?
quarta-feira, 22 de maio de 2019
BI CHEMICAL ROMANCE: Você Sabe o Que Eles Fazem com Caras como Nós na Prisão
''O meu colega de cela é um assassino, e me obriga a fazer exercícios travestido de mulher.''
O clássico Prison (nome encurtado para You Know What They Do to Guys like Us in Prison), presente no disco Revenge (nome encurtado para Three Cheers for Sweet Revenge), reflete as características do vocalista e líder da The Black Parade, o Gerard Way (autor da HQ que resultou naquela atrocidade da Netflix chamada The Umbrella Academy), na época em que Prison foi lançada, 2004.
Ou seja: problemas mentais, alcoolismo, vício em drogas e remédios, e a confusão sexual. O cara não sabia direito se gostava de mulheres, de homens, dos dois ou de nenhum dos dois.
Nessa clássica canção, presente no disco que lançou o MCR ao mainstream (já o primeiro disco dos caras é bem obscuro e underground, e cultuado apenas pelos killjoys mais hardcore como eu), que conta com os backing vocals de Bert McCracken (vocalista do The Used, que teve um caso com o Gerard - que também passou anos se pegando com o guitarrista do MCR, o Frank Iero; na verdade, os três tiveram problemas com a dobradinha álcool-drogas), Gerard relata o dia a dia de um freak outcast - e com problemas de identidade sexual - tentando sobreviver atrás das grades. Cercado de assassinos e da escória da humanidade, ele faz o que pode para se manter vivo e não enlouquecer totalmente. Lá pelas tantas, de saco cheio disso tudo, ele já planeja incendiar o presídio.
''I'M GONNA STRING THAT MOTHERFUCKER ON FIRE. FIRE.''
Será que Prison fala somente sobre a rotina de freaks andróginos na prisão, ou será que, na verdade, a canção está dizendo que o Planeta Terra em geral é uma prisão horrorosa que merece ir pro saco? Posso me identificar perfeitamente com isso. Já na canção posterior Na Na Na - que também receberá um post próprio - tudo termina com o mundo inteiro indo pro saco: ''Pull this pin. Let this world explode.''
My Chemical Romance ruleia. Uma banda maravilhosa e fantástica até a medula, niilista e agressiva, para qual muitos torcem o nariz sem realmente conhecer. E é surreal pensar que uma banda fodástica dessas era colocada pela mídia ao lado das piores bandecas do mundo, como Fall Out Boy e as brazucas Cine e Fresno, entre outras. Daí o preconceito com MCR - que já foi screamo, mas NUNCA foi emo.
PS: No segundo show completo presente no DVD The Black Parade Is Dead!, após cantar Prison, um Gerard 100% chapado faz o seguinte comentário sobre a canção: ''Essa AINDA é a minha música favorita para cantar ao vivo.'' Uma outra coisa interessante desse show é notar que o irmão do Gerard, o baixista Mikey Way, está usando uma camiseta do GOBLIN (!); o que cria um link desse post com o anterior.
O clássico Prison (nome encurtado para You Know What They Do to Guys like Us in Prison), presente no disco Revenge (nome encurtado para Three Cheers for Sweet Revenge), reflete as características do vocalista e líder da The Black Parade, o Gerard Way (autor da HQ que resultou naquela atrocidade da Netflix chamada The Umbrella Academy), na época em que Prison foi lançada, 2004.
Ou seja: problemas mentais, alcoolismo, vício em drogas e remédios, e a confusão sexual. O cara não sabia direito se gostava de mulheres, de homens, dos dois ou de nenhum dos dois.
Nessa clássica canção, presente no disco que lançou o MCR ao mainstream (já o primeiro disco dos caras é bem obscuro e underground, e cultuado apenas pelos killjoys mais hardcore como eu), que conta com os backing vocals de Bert McCracken (vocalista do The Used, que teve um caso com o Gerard - que também passou anos se pegando com o guitarrista do MCR, o Frank Iero; na verdade, os três tiveram problemas com a dobradinha álcool-drogas), Gerard relata o dia a dia de um freak outcast - e com problemas de identidade sexual - tentando sobreviver atrás das grades. Cercado de assassinos e da escória da humanidade, ele faz o que pode para se manter vivo e não enlouquecer totalmente. Lá pelas tantas, de saco cheio disso tudo, ele já planeja incendiar o presídio.
''I'M GONNA STRING THAT MOTHERFUCKER ON FIRE. FIRE.''
Será que Prison fala somente sobre a rotina de freaks andróginos na prisão, ou será que, na verdade, a canção está dizendo que o Planeta Terra em geral é uma prisão horrorosa que merece ir pro saco? Posso me identificar perfeitamente com isso. Já na canção posterior Na Na Na - que também receberá um post próprio - tudo termina com o mundo inteiro indo pro saco: ''Pull this pin. Let this world explode.''
My Chemical Romance ruleia. Uma banda maravilhosa e fantástica até a medula, niilista e agressiva, para qual muitos torcem o nariz sem realmente conhecer. E é surreal pensar que uma banda fodástica dessas era colocada pela mídia ao lado das piores bandecas do mundo, como Fall Out Boy e as brazucas Cine e Fresno, entre outras. Daí o preconceito com MCR - que já foi screamo, mas NUNCA foi emo.
PS: No segundo show completo presente no DVD The Black Parade Is Dead!, após cantar Prison, um Gerard 100% chapado faz o seguinte comentário sobre a canção: ''Essa AINDA é a minha música favorita para cantar ao vivo.'' Uma outra coisa interessante desse show é notar que o irmão do Gerard, o baixista Mikey Way, está usando uma camiseta do GOBLIN (!); o que cria um link desse post com o anterior.
sexta-feira, 17 de maio de 2019
Na Busca por uma Pista (ou pela Pista da Pista): 7 Notes
Na imagem anexada, o cartaz original de cinema de Que o Céu a Condene (Lucio Fulci, 1969 - exibido no Brasil em 1971), adquirido por intermédio do amigo Gio Mendes.
(...)
Não sei como fazer esse post. Acabei de passar horas escrevendo outras postagens e estou me sentindo sem inspiração para fazer essa postagem aqui. Vamos ver se consigo escrever alguma coisa.
Estou cansado de fazer essas cruzadas de VHS e não receber nenhuma indicação de que estou no rumo certo. Nenhuma esperança de que isso faça um real sentido.
Tenho uma caça planejada para amanhã e, se dessa vez não receber nenhum sinal de que essas buscas são sim o caminho certo, me aposentarei do colecionismo de VHS por tempo indeterminado. Quem sabe para sempre.
Só colecionar o formato por achá-lo ''cool'' não é o suficiente. A nostalgia também não justifica tanta dedicação e espaço gasto (e tempo, e dinheiro...).
É preciso de algo além.
Me dê uma porra de sinal de que estou no caminho certo. Ou entregue de cara a farsa disso tudo.
Talvez seja hora de parar.
(Por outro lado, nunca encarei o culto por VHS como colecionismo. Pode soar contraditório e confuso, mas nunca o vi como colecionismo. As outras coisas são colecionismo, mas VHS é diferente. Está mais para... Sei lá, uma tentativa de resolver certos tipos de problemas graves. Mas o problema é que, talvez, novos problemas graves foram criados através do culto ao VHS. E não sei se aqueles problemas graves iniciais podem mesmo ser resolvidos através de buscas por VHS. Talvez eu estive iludido esse tempo todo, querendo acreditar nessa porra toda. Sei lá. Estou de saco cheio disso tudo. Se amanhã não for um dia especial, não terei mais interesse em continuar fazendo essas caças extremas. Estou cansado.)
(...)
Não sei como fazer esse post. Acabei de passar horas escrevendo outras postagens e estou me sentindo sem inspiração para fazer essa postagem aqui. Vamos ver se consigo escrever alguma coisa.
Estou cansado de fazer essas cruzadas de VHS e não receber nenhuma indicação de que estou no rumo certo. Nenhuma esperança de que isso faça um real sentido.
Tenho uma caça planejada para amanhã e, se dessa vez não receber nenhum sinal de que essas buscas são sim o caminho certo, me aposentarei do colecionismo de VHS por tempo indeterminado. Quem sabe para sempre.
Só colecionar o formato por achá-lo ''cool'' não é o suficiente. A nostalgia também não justifica tanta dedicação e espaço gasto (e tempo, e dinheiro...).
É preciso de algo além.
Me dê uma porra de sinal de que estou no caminho certo. Ou entregue de cara a farsa disso tudo.
Talvez seja hora de parar.
(Por outro lado, nunca encarei o culto por VHS como colecionismo. Pode soar contraditório e confuso, mas nunca o vi como colecionismo. As outras coisas são colecionismo, mas VHS é diferente. Está mais para... Sei lá, uma tentativa de resolver certos tipos de problemas graves. Mas o problema é que, talvez, novos problemas graves foram criados através do culto ao VHS. E não sei se aqueles problemas graves iniciais podem mesmo ser resolvidos através de buscas por VHS. Talvez eu estive iludido esse tempo todo, querendo acreditar nessa porra toda. Sei lá. Estou de saco cheio disso tudo. Se amanhã não for um dia especial, não terei mais interesse em continuar fazendo essas caças extremas. Estou cansado.)
quarta-feira, 15 de maio de 2019
Direto da Mileylândia
Greetings from Mileyland / Miley Goes Emo-Screamo
(Post escrito em Novembro de 2018, e sem NENHUM tipo de atualização posterior.)
Pesquisando mais a fundo sobre os singles do Kaiser Chiefs, me deparei com uma bizarrice: um dos B-sides do single I Predict a Riot é uma música chamada WRECKING BALL :) E veio nove anos antes da canção mais famosa de uma certa cantora pop dos EUA. Já o outro B-side da melhor música dos Kaisers já lançada como single é relativamente conhecida: Take My Temperature, um daqueles raros casos de lado B de single que costuma rolar nos shows. Temperature, inclusive, rolou no show que vi deles em 2016.
''2004
I Predict a Riot single
B-sides:
Take My Temperature
Wrecking Ball
Both tracks were later included on the Oh My God European EP. Also included on the Japanese edition of Employment.''
Kaiser Chiefs: Wrecking Ball link
(E, ao pesquisar sobre a Wrecking Ball do KC, descobri que uma outra banda new rock também lançou uma Wrecking Ball própria anos antes da Miley: Interpol. Lembra deles? Era aquele grupo que chupava o Joy Division até a medula. O new rock era mesmo engraçado: uma banda chupava Joy Division, outra (The Vines) chupava Nirvana (e, às vezes, os Beatles), uma outra (The Hives) chupava Sex Pistols - e, em um ou outro momento, All Cunts / Disguised Cunts também...)
Bastante curioso também foi notar, alguns meses atrás, que a finada banda screamo-extremo Funeral for a Friend (a banda galesa que mais curto ao lado de Manic Street Richeys, Tigertailz e Persian Risk; só farofice, portanto) possui uma canção própria chamada Kicking and Screaming - lançada um ano antes da Miley coverizar (e melhorar) a canção homônima da Ashlee Simpson. (Ainda no campo da vertente mais histérica e surtada - e metálica - do emocore, é bom relembrar que o primeiro disco do The Used, auto-intitulado, tem uma faixa chamada On My Own; sem relação com uma excelente música da Miley de mesmo nome, que pode ser encontrada na versão deluxe de Bangerz.)
Funeral for a Friend: Kicking and Screaming PV link
Continuando no tema ''Miley goes emo'', vale citar que, na década passada, ela chegou a fazer um dueto com o Metro Station, grupo mezzo-screamo que contava com o seu maninho Trace Cyrus na formação. A faixa em questão se chama Hovering. ScreaMiley! ExtreMiley! (E vale lembrar que, no You Tube, é possível encontrar um vídeo de três paspalhos chapados fazendo um ''belo'' cover de 7 Things em versão screamo, hahaha. 7 Screams!!!)
Miley & Metro Station: Hovering live video link
7 Things: Screamo Version link
E uma última trivia da ''Mileylândia'', que percebi recentemente e achei interessante compartilhar, mesmo correndo o forte risco de ninguém dar a mínima. Tanto o primeiro disco da Kelly Osbourne (Shut Up, 2002) quanto o primeiro da Miley (Meet MC, 2007) possuem uma canção própria chamada Right Here como a quinta faixa. Curioso, não? (É que comprei o Shut Up por um real num sebão esses dias, e notei que a faixa # 5 do debut da Kelly O também se chama Right Here. Aliás, a KO - que chegou a namorar o vocalista esquisitão do já citado The Used - possui umas músicas bem legais; como a faixa-título, por exemplo, que destrói legal e é muito superior a algumas outras Shut Up que existem no mundo. E esse álbum é o mesmo que possui a cover de Papa, Don't Preach, videoclipe bastante exibido pela MTV Brasil na época.)
Futuramente, MC e KO ''atuariam'' juntas no catastrófico - porém divertido - filme A Super Agente / So Undercover, comédia policial em que a MC faz uma agente do FBI de 17 anos de idade. Sim, o roteirista disso deve tomar mais drogas do que quem escreveu o roteiro do igualmente absurdo e inacreditável O Círculo / The Circle, estrelado por outra musa suprema minha: Emma Watson. No fim das contas, os roteiros d'A Super Agente e d'O Círculo só não são mais débeis do que eleger um doente saudosista de ditadura militar como o presidente de uma nação.
Trivias extras:
Sigo tentando associar a Miley ao emocore e/ou ao screamo-extremo :)
* O primeiro clipe real da Miley, o revolucionário vídeo de Start All Over, foi dirigido por Marc Webb (de 500 Dias com Ela). MileyChem! Webb também dirigiu, no mesmo ano (2007), três videoclipes do My Chemical Romance retirados da obra-prima absoluta The Black Parade: I Don't Love You, Teenagers e Blood. (Sendo que Teenagers possui três versões um pouco diferentes uma da outra.) No total, Webb dirigiu 8 clipes do MCR, e pode ser visto como o cidadão responsável por ''transformar'' o MCR em emo. Alguns outros grupos ''emonóides'' e/ou ''screamonóides'' que tiveram clipes dirigidos pelo Webb: AFI, Brand New, Good Charlotte, Green Day, Jimmy Eat World, Sparta, The Used (cujo vocal teve um caso com o vocal do MCR - BI CHEMICAL ROMANCE!!!) e Yellowcard.
* A cidadezinha natal da Miley, Franklin (no Tennessee), curiosamente, também é o berço do Paramore e de um integrante do Dashboard Confessional e do Further Seems Forever. Enquanto Paramore é a prova de que os únicos grupos emo convencionais BONS possuem vocal feminino, as outras duas bandas ali citadas dão razão ao ódio que o subgênero emocore recebeu durante a década de 2000. (Aliás, até literalmente algumas semanas atrás eu tinha a felicidade de nunca ter ouvido falar de Further Seems Forever; os conheci através de um DVD intitulado Dragging the Lake, com The Used, Thrice, Recover e outros.) Quando relembro coisas como - além de DBC e FSF - Simple Pain, Failout Boiolas, Panicat: The Jizz Co, Bad Charlotte, McFlop, Fresco e os grupos com números no nome, como Emo X Zero à Esquerda, TPM 22, Blank 182 e Scum 41, se torna perfeitamente compreensível entender porque os emos eram tão odiados. MAS, por outro lado, quando penso no quanto MCR é maravilhoso, e que também podemos encontrar ótimas canções no The Used, no Funeral for a Friend, no Paramore e na brasileira Lipstick (cuja Na Na Na pode ser vista como uma precursora da Na Na Na do MCR), fica claro que o screamo-extremo (também conhecido como skrams e powerviolence) e o emo com vocal feminino possuem sim os seus fortes atrativos; e merecem uma reavaliação.
(Post escrito em Novembro de 2018, e sem NENHUM tipo de atualização posterior.)
Pesquisando mais a fundo sobre os singles do Kaiser Chiefs, me deparei com uma bizarrice: um dos B-sides do single I Predict a Riot é uma música chamada WRECKING BALL :) E veio nove anos antes da canção mais famosa de uma certa cantora pop dos EUA. Já o outro B-side da melhor música dos Kaisers já lançada como single é relativamente conhecida: Take My Temperature, um daqueles raros casos de lado B de single que costuma rolar nos shows. Temperature, inclusive, rolou no show que vi deles em 2016.
''2004
I Predict a Riot single
B-sides:
Take My Temperature
Wrecking Ball
Both tracks were later included on the Oh My God European EP. Also included on the Japanese edition of Employment.''
Kaiser Chiefs: Wrecking Ball link
(E, ao pesquisar sobre a Wrecking Ball do KC, descobri que uma outra banda new rock também lançou uma Wrecking Ball própria anos antes da Miley: Interpol. Lembra deles? Era aquele grupo que chupava o Joy Division até a medula. O new rock era mesmo engraçado: uma banda chupava Joy Division, outra (The Vines) chupava Nirvana (e, às vezes, os Beatles), uma outra (The Hives) chupava Sex Pistols - e, em um ou outro momento, All Cunts / Disguised Cunts também...)
Bastante curioso também foi notar, alguns meses atrás, que a finada banda screamo-extremo Funeral for a Friend (a banda galesa que mais curto ao lado de Manic Street Richeys, Tigertailz e Persian Risk; só farofice, portanto) possui uma canção própria chamada Kicking and Screaming - lançada um ano antes da Miley coverizar (e melhorar) a canção homônima da Ashlee Simpson. (Ainda no campo da vertente mais histérica e surtada - e metálica - do emocore, é bom relembrar que o primeiro disco do The Used, auto-intitulado, tem uma faixa chamada On My Own; sem relação com uma excelente música da Miley de mesmo nome, que pode ser encontrada na versão deluxe de Bangerz.)
Funeral for a Friend: Kicking and Screaming PV link
Continuando no tema ''Miley goes emo'', vale citar que, na década passada, ela chegou a fazer um dueto com o Metro Station, grupo mezzo-screamo que contava com o seu maninho Trace Cyrus na formação. A faixa em questão se chama Hovering. ScreaMiley! ExtreMiley! (E vale lembrar que, no You Tube, é possível encontrar um vídeo de três paspalhos chapados fazendo um ''belo'' cover de 7 Things em versão screamo, hahaha. 7 Screams!!!)
Miley & Metro Station: Hovering live video link
7 Things: Screamo Version link
E uma última trivia da ''Mileylândia'', que percebi recentemente e achei interessante compartilhar, mesmo correndo o forte risco de ninguém dar a mínima. Tanto o primeiro disco da Kelly Osbourne (Shut Up, 2002) quanto o primeiro da Miley (Meet MC, 2007) possuem uma canção própria chamada Right Here como a quinta faixa. Curioso, não? (É que comprei o Shut Up por um real num sebão esses dias, e notei que a faixa # 5 do debut da Kelly O também se chama Right Here. Aliás, a KO - que chegou a namorar o vocalista esquisitão do já citado The Used - possui umas músicas bem legais; como a faixa-título, por exemplo, que destrói legal e é muito superior a algumas outras Shut Up que existem no mundo. E esse álbum é o mesmo que possui a cover de Papa, Don't Preach, videoclipe bastante exibido pela MTV Brasil na época.)
Futuramente, MC e KO ''atuariam'' juntas no catastrófico - porém divertido - filme A Super Agente / So Undercover, comédia policial em que a MC faz uma agente do FBI de 17 anos de idade. Sim, o roteirista disso deve tomar mais drogas do que quem escreveu o roteiro do igualmente absurdo e inacreditável O Círculo / The Circle, estrelado por outra musa suprema minha: Emma Watson. No fim das contas, os roteiros d'A Super Agente e d'O Círculo só não são mais débeis do que eleger um doente saudosista de ditadura militar como o presidente de uma nação.
Trivias extras:
Sigo tentando associar a Miley ao emocore e/ou ao screamo-extremo :)
* O primeiro clipe real da Miley, o revolucionário vídeo de Start All Over, foi dirigido por Marc Webb (de 500 Dias com Ela). MileyChem! Webb também dirigiu, no mesmo ano (2007), três videoclipes do My Chemical Romance retirados da obra-prima absoluta The Black Parade: I Don't Love You, Teenagers e Blood. (Sendo que Teenagers possui três versões um pouco diferentes uma da outra.) No total, Webb dirigiu 8 clipes do MCR, e pode ser visto como o cidadão responsável por ''transformar'' o MCR em emo. Alguns outros grupos ''emonóides'' e/ou ''screamonóides'' que tiveram clipes dirigidos pelo Webb: AFI, Brand New, Good Charlotte, Green Day, Jimmy Eat World, Sparta, The Used (cujo vocal teve um caso com o vocal do MCR - BI CHEMICAL ROMANCE!!!) e Yellowcard.
* A cidadezinha natal da Miley, Franklin (no Tennessee), curiosamente, também é o berço do Paramore e de um integrante do Dashboard Confessional e do Further Seems Forever. Enquanto Paramore é a prova de que os únicos grupos emo convencionais BONS possuem vocal feminino, as outras duas bandas ali citadas dão razão ao ódio que o subgênero emocore recebeu durante a década de 2000. (Aliás, até literalmente algumas semanas atrás eu tinha a felicidade de nunca ter ouvido falar de Further Seems Forever; os conheci através de um DVD intitulado Dragging the Lake, com The Used, Thrice, Recover e outros.) Quando relembro coisas como - além de DBC e FSF - Simple Pain, Failout Boiolas, Panicat: The Jizz Co, Bad Charlotte, McFlop, Fresco e os grupos com números no nome, como Emo X Zero à Esquerda, TPM 22, Blank 182 e Scum 41, se torna perfeitamente compreensível entender porque os emos eram tão odiados. MAS, por outro lado, quando penso no quanto MCR é maravilhoso, e que também podemos encontrar ótimas canções no The Used, no Funeral for a Friend, no Paramore e na brasileira Lipstick (cuja Na Na Na pode ser vista como uma precursora da Na Na Na do MCR), fica claro que o screamo-extremo (também conhecido como skrams e powerviolence) e o emo com vocal feminino possuem sim os seus fortes atrativos; e merecem uma reavaliação.
Assinar:
Postagens (Atom)