quinta-feira, 11 de novembro de 2021

(7 Noites: 7 Posts em 7 Dias Parte 2) PARTIAL MASSACRE = American Horror Story: 1984 (DVD Set ''Alternativo'': Disco 1: Episódios 1 & 2)


 

 

Como relatos diversos haviam elogiado essa temporada slasher do seriado American Horror Story, a minha expectativa estava meio que lá em cima...

... mas, dando play na bagaça, estou vendo que o hype, novamente, falou um pouco alto demais. Isso é, ao menos até aqui, nos dois primeiros episódios de AHS: 1984.

Se, por um lado, temos uma atmosfera muito apropriada e bacana, além de protagonistas jovens simpáticos e a presença da minha adorada Emma Roberts (dos também slashers Pânico 4 e A Enviada do Mal, AKA Possuídas, mais o seriado lixão Scream Queens), a minha segunda Emma favorita depois da Emma Watson, por outro, temos problemas sim. Problemas constantes.

Vamos lá: a aspirante a Laurie Strode é uma fanática religiosa que só faria sentido em filme gospel, e aqui só torra a paciência. PQP, será que vou ter que aguentar essa porra durante essa temporada inteira? É sério isso? Será que esses cornos responsáveis por AHS: 84 não aprenderam com os erros do segundo A Noite dos Demônios? Com uma personagem caricata e ridícula dessas no negócio, o negócio não tem como ir bem. Bola fora total.

E tem mais.

AHS: 84 conta com um vilão, o Mr. Jingles, interpretado pelo John Carroll Lynch (Zodíaco), que não é um personagem tão bem-vindo num slasher. Afinal, se tratando do (sub) gênero, quanto menos sabemos de um vilão, melhor. Mas, aqui, nós vemos o seu rosto claramente, sem nenhum tipo de máscara, e, para piorar, ele ainda fala bastante, o que tira aquele ar de mistério que é tão tradicionalmente associado aos maníacos mais famosos do tipo. Outra furada.

E, ainda nessa área dos personagens esculhambados, temos um maluquinho lá, um tal Jonas, que só ficaria bem numa paródia de filmes de terror, mas aqui só chupa bolas. Sem contar que reutiliza um clichê já visto em temporadas passadas dessa porra de série. Mais uma fria.

E, para piorar tudo, ainda temos alguns problemas referentes às músicas oitentistas que rolam na trilha. (Ao contrário da trilha original, que funciona muito bem e é bem climática.)

No primeiro episódio rolam dois clássicos absolutos daquela década, Cruel Summer (do Bananarama, que já havia rolado na trilha daquele filmeco imbecil Terror nos Bastidores / The Final Girls, já devidamente massacrado aqui no 7NEC), e Photograph (Def Leppard no seu último disco glorioso, antes de despencar ladeira abaixo no mais profundo abismo, em um looping eterno). As duas músicas são ótimas, mas os caras aqui não foram inteligentes de a tocarem em alto e bom som ao menos até o refrão. Elas aparecem de maneira bastante curta, mutilada e apagada. Se não for para tocá-las direito, então é melhor nem incluí-las na sua trilha, caralho.

E, já no segundo episódio, durante uma sequência de flashback que inclui uma cerimônia de casamento, temos na trilha uma canção que não terá absolutamente nada a ver com o clima proposto pela cena. PQP, os caras são burros pra caralho. Inacreditável.

Bem, por enquanto é isso. Vamos ver se isso melhora nos episódios seguintes, mas, até agora, tem sido apenas um forte potencial desperdiçado. Isso que dá esses cornos ficarem nessa eterna chupação revival dos anos 80 a la Stranger Fags, ao invés de terem a personalidade de desenvolver algo empolgante. Malditos hipsters do caralho.

 


 

terça-feira, 9 de novembro de 2021

(7 Noites: 7 Posts em 7 Dias Parte 1) PURE MASSACRE = Midsommar (''O Mal Não Espera a Noite''), Suprema Bobagem Que Só Não É Mais Insuportável do Que a Filmografia do Casal George Lucas / Steven Spielberg ou do Que o Desgoverno do Mijair Mesquinho Boçalnazi


 

MUMBO JUMBO CRAP: O PIOR DO FOLK HORROR

Eis que o blog mais agressivo e extremo do Brasil, cultuado por uma dúzia no máximo e odiado por muitos, decidiu tentar fazer, a partir de hoje, 7 postagens no período de 7 dias seguidos; uma por dia, portanto. Sei lá se conseguirei concretizar essa tarefa.

Sinopse de Midsommar: grupo de jovens bobocas americanos, em infeliz viagem a um vilarejo exótico da Suécia, descobrirá da pior forma possível que os aparentemente pacatos nativos do local talvez não sejam tão pacatos assim.

Antes de começar o massacre de Midsommiss, linko aqui o massacre que fiz no passado do filme anterior desse mesmo diretor babaca, o também vexatório Herediotário, em post onde também denunciei certas práticas do Espaço Itaú de Cinema e relatei uma caça por uma VHS bastante requisitada do passado:

https://7noites7.blogspot.com/2019/06/pure-massacre-denuncia-hereditario-e.html?zx=ce5dd39975b9dad7

Pois bem. E eis que, após o mediano na melhor das hipóteses filminho arregaçado no link acima, o tal Ari Aster - saudado como ''mestre do horror'' pelos incautos de plantão - decidiu fazer essa porra de Midsommar, que ainda possui o vergonhoso subtítulo nacional ''O Mal Não Espera a Noite''.

Admito que, quando é hora de massacrar porcarias desse naipe, fica até difícil de saber por onde começar o arregaço. Mas vamos tentar encontrar uma abertura.

Midsommerda: terror besta pra caralho, chato pra caralho, longo pra caralho (e bem mais longo ainda no corte do diretor) e com personagens malas e desinteressantes, sem nenhuma motivação instigante ou qualquer outra qualidade.

Para piorar tudo, o diretor se acha pra caralho e pensa que é capaz de criar um bom terror ambientado ao dia; sendo que nem à noite ele conseguiu um resultado satisfatório no seu longa anterior, o também metido a besta e superestimado Hereditário. Um bom exemplo de um terror eficiente e genial ambientado ao dia é aquela sequência inacreditável de Cidade dos Sonhos passada dentro e fora da lanchonete Winkie's - que, para mim, é a cena mais assustadora da história do cinema. Já Midsommar é uma palhaçada sem precedentes, com personagens retardados em festividades nonsense e ridículas; que se tornam ainda mais nonsense, retardadas e ridículas lá nos instantes finais, com gemidos / choros / gritos coletivos, resultando em alguns dos trechos mais constrangedores já cometidos em frente à uma câmera desde os primeiros passos da Sétima Arte no final do século 19.

Caralho, é realmente incrível pensar que Ari Aster conseguiu fazer um treco que rivalize em ruindade com a trinca formada por Mama (o filmeco com a vagabunda d'A Hora Mais Escura, AKA Pior Filme da História do Cinema Mundial, e não a homônima canção meia-boca do MCR tentando soar como Queen) e as duas partes do It remake.

Midsommorto começa medíocre, fica péssimo e, de lá adiante, atinge o fundo do poço... E daí vai cavando mais e mais, tipo presidiário fazendo um buraco cabuloso pra fugir da cadeia ou então aqueles malucos que se aventuram em Oak Island na esperança de achar algum tesouro. É sério: essa porra consegue piorar em níveis absurdos duma parte para a próxima, fazendo com que Hereditário pareça uma obra-prima em comparação.

Sem contar que tenta ser uma espécie de versão moderna d'O Homem de Palha e falha miseravelmente, não conseguindo nem chegar aos pés do remake daquele filme estrelado pelo Nicolas ''Rei das Refilmagens'' Cage. É mais pavoroso até do que o videoclipe da Donzela Ferrada pra canção também chamada Wicker Man - aquela do riff chupando 44 Magnum, o Motley Crue japonês.

E, é claro, quem for sueco tem todo o direito de se revoltar com essa aberração cinematográfica, já que Midsommala faz com a Suécia o que o quinto Rambo fez com o México. Afinal, os EUA adoram esculhambar o resto do mundo.

Bem, é exatamente como disse um maluquinho no IMDB sobre essa porcaria cinematográfica chamada Midsommess:

''This film is a joke, told with false significance and no small fury, all screaming and yelling and singing and wishing and praying and hoping that someone finds it significant and important and worthy of notice.''

Midsommar... Fuck this movie.

 


 

terça-feira, 2 de novembro de 2021

PURE MASSACRE = Quando os Anjos Dormem, Outra Atrocidade Made in Netflix, a Maior Criadora de Desgraças do Planeta Depois da Dupla Marvel / Deturpados Cornos


 

 

O Guitardo havia comentado sobre essa produção espanhola da Netfux e, sei lá exatamente porque, fiquei curioso para conferi-la desde então. Bem, pode ser por se tratar de um road-movie de suspense ambientado a noite, onde um CEO irá passar por uma noite infernal ao tentar voltar para casa, no aniversário de sua filha pequena. Ou seja, a sinopse e o (sub)gênero de Quando os Anjos Dormem são sim intrigantes o suficiente, ainda mais que sou um grande fã de filmes de estrada.

Mas, seguindo com a tradição da Netfux em conseguir realizar lixos inacreditáveis, fui descobrir da pior forma possível que o bicho só não é mais podre do que a equipe do Bozotário: simplesmente TODOS os personagens da bagaça são um desastre. Todos mesmo, sem exagero.

Vejamos.

O protagonista é um puta dum vacilão que segue ''fucking everything up''.

A pseudo-heroína vivida pela Ester Expósito, do seriado Elite (outra porcaria da Netfux), é uma fucking bitch absolutamente insuportável, que conseguiria arruinar o filme sozinha mesmo se todos os outros personagens fossem dignos. (Aliás, acho que o Guitardo só conferiu essa aberração cinematográfica mesmo por causa dessa espanhola gostosa, com a esperança em vão de que ela fosse aparecer pelada...)

A mulher do protagonista é intragável, chata pra cacete, e ainda pode ou não ter um rolo com o vizinho fucking creepy e fucking asshole.

A amiga da personagem da Expósito então é uma vagaba mala que se envolve com dois ''vida loca'' mal intencionados e igualmente mal roteirizados.

E, pra fechar tudo com chave de bosta, tem ainda os dois tiras incompetentes e bobocas até a medula. Imagine a dupla de gambés de Aniversário Macabro ou do quinto Halloween, mas sendo apresentada como se fosse algo sério. Pois é: é o que nós temos aqui nessa abominação fílmica.

Aí nós temos esses sujeitos todos fazendo macaquices e caminhando em círculos, através de situações nonsense, em um martírio audiovisual que parece durar semanas.

Certamente uma das piores coisas que assisti recentemente. Fujam com todas as suas forças dessa desgraça que, depois de Melancholie der Engel, é a pior coisa que já assisti com ''Anjo'' no nome.

 


 

quinta-feira, 28 de outubro de 2021

A Minha Opinião Sobre Halloween Kills: O Terror Continua (Review sem Spoilers) + PURE MASSACRE do Halloween 2018 + Pitacos Relâmpagos Sobre os Itens Adquiridos com o Gio ''Vizinho do Cão'' Mendes Antes da Sessão (5 DVDs + 2 BDs)




 

 

Na noite da Segunda peguei uma última sessão de Halloween Kills, uma grata surpresa. Dou para ele 3 estrelas de 5.

O filme anterior dessa nova trilogia, o Halloween de 2018, é um treco que definitivamente não me agradou em nenhuma das três (!) vezes que o assisti. O acho hipócrita pacas, já que a arrogante dupla formada pelo diretor e o roteirista foram super pretensiosos ao torrar nosso saco falando do quanto o filme seria uma sequência direta apenas do original de 1978, dirigido por John ''Alguns Altos e Muitos Baixos'' Carpenter, ignorando completamente todas as sequências. Bem, se era pra ignorar todas as sequências, então por que aquela porra de filme fica o tempo inteiro fazendo referências a TODOS os filmes da porra da franquia? Ridículo. Sem contar que aquele caralho de filme já começava da forma mais retardada possível, com a dupla de podcasters Zé Manés indo no sanatório tentar ''bater um papo'' de boas com o MM, como se o psycho fosse remotamente comunicável, são e piedoso. É inacreditável que tiveram a pachorra de filmar uma abertura tão vergonhosa daquelas em pleno 2018, após presenciarmos por quatro décadas que o MM é totalmente insano e psicopata. Puta que pariu, aquela intro só não chupa mais bolas do que o Batman e só não é mais deplorável do que se fizessem um crossover entre $tar War$ e $tar Treko, com o Han Só no Loló enfiando um sabre de luz nos cus do Capitonto Kirkorno e da Dra. Spockunt enquanto os fãs desses dois lixos de franquias gritam ''VIDA LONGA E PRÓSPERA''. Puta filme lastimável aquele Halloween de 2018. E isso sem contar o MM velhaco e sem máscara cometendo suas estripulias, o que desmistifica legal o personagem. E ainda pior é a preocupação em agradar as feministas nesse mundo pós-MimimiToo, com as três gerações de final girls chutando o traseiro do MM lá pelas tantas. H2018 = vergonha alheia total sem nenhuma cena memorável, e que usa o fan service da pior maneira possível.

OK, fim do massacre do Halloween de 2018. Voltando ao Halloween Kills agora.

Pois bem, felizmente, HK segue uma outra vibe, um caminho bem diferente do vexame de 2018, o pior Halloween depois do ultra-hiper-mega-pavoroso quinto capítulo.

Antes de mais nada, é preciso dizer que, assim como na tranqueira de 2018, o MM aqui também continua tão maléfico e filho da puta quanto o Bruno Covas (AKA Putinha do BolsoDória) aumentando o próprio salário em 50% antes de ir pro inferno. É sério: esse MM do filme de 2021 está pau a pau em sadismo com os dois Halloweens do Rob Zomba. (Há, por falar nisso, é curioso pensar que a Allyson Strode dessa nova trilogia é parecidíssima com a Judith Myers do primeiro Halloween do RZ. Será que foi intencional colocar uma atriz tão parecida?)

Seguindo os acontecimentos do final do H2018, Haddonfield está em pânico e, cansados de serem bulinados e assombrados pelo MM desde mil novecentos e bolinha, os habitantes da cidade decidem partir pro vigilantismo, juntando forças na caçada ao maníaco fugitivo. Aí é pancada após pancada, numa vibe parecida com a de Halloween 2: O Pesadelo Continua! (1981) e, como já comentaram por aí, retomando a ideia da população da cidade se juntando contra o MM vista em Halloween 4: O Retorno de Michael Myers (1988), porém agora de maneira muito mais numerosa.

E, além do bom clima de suspense e tensão somado a mortes eficientes, outra qualidade de Halloween Kills foi a recriação dos acontecimentos de 1978, com um sósia do Donald Pleasence revivendo o Dr. Loomis (bem, outra opção pro personagem seria o pai de família daquele filme grego lesado Miss Violence, que também é a cara do Pleasence) e o jovem Hawkins sendo interpretado pelo simpático Thomas Mann, o mesmo carinha que fez o amigo nerdão da Bella Thorne (que só tomava no cu enquanto tentava passar o rodo nela) em Amityville: O Despertar e também foi o protagonista no excelente e pouco visto Conexão de Elite (The Preppie Connection), um dos dez filmes mais espetaculares que assisti na década passada.

Ahh, e, claro, temos também o retorno de atores do filme original, como a agora MILF Kyle Richards, a Lindsey. Atriz essa que também estava muito gata num suspense-exploitation-home invasion de 1988 chamado Curfew, AKA Noite de Agonia, lançado em VHS pela Look. Já outros dois personagens do filme de 1978, o Tommy e o Lonnie, receberam novos intérpretes aqui. O Tommy, inclusive, é vivido pelo Anthony Michael Hall, de Clube dos Cinco, AKA Clube do Café da Manhã, e também da cinebiografia do Def Leppard, onde fez o produtor Mutt Lange, o responsável por fazer a banda vender muito e também se vender muito.

Mas nem tudo é satisfatório em HK. Pessoalmente não curti duas coisinhas no terceiro ato, que acabam tirando um pouco do dinamismo da obra. Mas deverei abrir um comentário com spoilers, ali na seção de comments, pra abordar detalhadamente esses dois trechos.

OK, por enquanto é isso. Qualquer coisa, complemento o raciocínio via seção de comentários.

BÔNUS: Filmes Lacrados Adquiridos Através do Apoio do Gio (R$ 54 + R$ 16 de Frete = R$ 70 no Total)

Antes de começar a sessão do décimo segundo filme Halloween, adquiri com o Gio os seguintes filmes, que havia encomendado através dele internet afora:

BD Confissões de Adolescente: O Filme (5)

Filme nacional de constantes altos e baixos, que assisti tempos atrás, no seu lançamento em vídeo. No elenco, a gostosinha Bella Camero, também vista em Magnífica 70 e no mais ou menos Marighella.

BD Meu País (17)

Como é um grande prazer adquirir filmes nacionais minimamente dignos em Rai-azul, peguei também essa boa mistura de drama com algo de crime. E ainda tem a Débora Falabella, por quem eu tenho uma certa queda ou algo do tipo. E uma pequena trivia: Meu País foi o primeiro Blu-ray lançado pela Imovision. Essa edição aqui veio autografada pelo diretor.

DVD Os Anarquistas (10)

Mais um filme da Adele Sobrenome Impronunciável (bem, na verdade, parece que o ''Exarchopoulos'' do nome dela se pronuncia ''Êkzarcoplús'' - pelo menos foi assim que ela falou numa entrevista aí do Your Toba) em que, PRA VARIAR, ao que indica, também tem cena dela sendo comida por alguém. É inacreditável como em todo filme dela os roteiristas sempre dão um jeito de colocar alguém ''passando o rodo'' na mina: Azul É a Cor Mais Quente, Insensata Paixão, Perseguido pelo Destino, Faces de uma Mulher, Fire... Bem, essa é a Adele que importa, ao contrário da balofa cantora chata pacaray. Aquela lá não dá pra encarar nem após passar quatro décadas encarcerado sem ver mulher nenhuma pela frente.

DVD O Escaravelho do Diabo (6)

Adaptação de infanto-juvenil nacional que pretendo assistir muito em breve. Quem sabe até mereça um post aqui no blog que vocês adoram odiar.

DVD Morte em Green River (3)

Mais um filme de serial-killer dirigido pelo Ulli ''The Boogeyman'' Lommel.

DVD Pássaro Branco na Nevasca (10)

Drama ''cumming of age'' do diretor viadão Gregg Araki, que gostuma fazer uns filmes transgressores pra cachorro, tipo a Trilogia da Geração Fodida (Totally Fucked Up, Estrada para Lugar Nenhum e Geração Maldita, AKA Doom: Geração Maldita) e o clássico Mistérios da Carne, provavelmente um dos filmes mais mentalmente lesados já cometidos por alguém - e fortemente recomendado pelo blog 7 Noites em Claro.

DVD O Vampiro de Las Vegas (3)

Mais uma ''obra-prima'' do ''gênio'' Jim Wynorski, o homem responsável por Chopping Mall e Morella: Espírito Satânico. E tem o Tony ''Candyman'' Todd no elenco.

 

P.S. OFF-TOPIC  =  Cacetada, descobri recentemente que, uma década antes da Take My Breath Away do Berlin, o Queen lançou uma canção própria chamada You Take My Breath Away. E o mais incrível e inacreditável: essa música do Queen, milagrosamente, consegue ser ainda mais horrorosa do que a pior canção do Berlin! Admito que fiquei abismado com essa. Duas aberrações de tirar totalmente o fôlego e nos fazer esquecer completamente dos acertos dessas duas bandas.

 





 

sexta-feira, 22 de outubro de 2021

Alguns Pitacos Sobre a Banda Panndora e o Videoclipe da Canção Partners in Crime (NÃO CONFUNDIR COM A BANDECA DO NAZI MOURA)






Recentemente estive num sebo de São Paulo e, pelo preço de 10 reais, encontrei um CD lacrado duma banda chamada Panndora, também conhecida somente como Pandora e, inicialmente, chamada Wind of Fate. Não o comprei, mas, de qualquer forma, decidi fuçar o grupo net afora.

Antes de mais nada, é preciso dizer que, muito felizmente, esse Panndora aqui não possui NENHUMA relação com o horripilante Pandora 101 (AKA Podreira Senta em Um), uma bandeca simplesmente pavorosa - e que consegue ser mais intragável do que a versão do diretor de Midsommar - comandada pelo famoso YouTuber Nazi Moura, detestável Zé Ruela que ajudou a eleger o Mijair Mesquinho Coronaro (AKA Capitão Cloroquina) para presidente do nosso país. Nesse caso aqui, que também se trata duma banda nacional, temos um grupo de power metal inteiramente formado por mulheres. E, olhando ali no Metal Archives, verifiquei que, de 2000 (quando a banda foi formada) para cá, somente a baterista AdriSmith (ela nem deve gostar de Iron Maiden, né... - FUCK THE IRONS!) permanece do line-up original, e o grupo já trocou de formação várias e várias vezes.

Decidi então ouvir a interessante cover que elas fizeram da clássicaça Electric Eye, do Judas Priest (afinal, o Panndora começou a carreira fazendo covers de Priest, KI$$ e WASP), e, então, assistir cinco clipes da banda - aparentemente todos os clipes do grupo.

Não curti False Excuses e nem as tentativas de power ballad (ou algo assim...) vistas em Death Is Not the End e The Moorland, sendo que esses dois últimos ainda possuem uma certa pegada de horror.

Mas achei Cold Eyes legal, tanto o clipe quanto a canção em si. Mas tem um problema: o refrão não tem cara de refrão e sim de bridge. Aí a gente espera um refrão e quebra a cara ao descobrir que, na realidade, o bridge É o refrão!

Mas, por fim, achei Partners in Crime simplesmente ANIMAL. Tanto a música quanto o videoclipe são fodásticos. Refrão, solos e cavalgadas de responsa. Claro, assim como nas músicas dos outros clipes, tem o problema da pronúncia da vocalista ser a pior possível, de fazer o Wagner ''Antichrist'' (Sarcófago) e o Max ''Possessor'' da fase inicial (nos registros Bestial Devastation e Morbid Visions) parecerem renomados professores de inglês na comparação. É sério: não dá pra entender porra nenhuma que a mina canta e, mesmo lendo a letra (que também possui erros constantes), você irá se perder e ficar frequentemente confuso.

Mas, por outro lado, isso até possui um certo charme, já que remete ao metal nacional do passado de bandas como, além das já citadas Sarcófago e Sepultura (antes de virar Sepultado, sob o comando do AndreAss Ki$$er), a também inteiramente feminina Volkana.

E é interessante que, tanto a letra quanto o clipe da Partners in Crime (disponível no EP Behind the Crime e também como o lado B do compacto Cold Eyes), nem parecem pertencer a uma banda de power metal, mais acostumada com fábulas, histórias da idade média e demais nerdices pra boi dormir. Tanto a letra quanto o vídeo de Partners são puramente thrash metal, com críticas fortes ao autoritarismo de governos fascistas e também à religião. Ou seja, mais atual impossível. E, indo além disso, esse clipe até possui trechos que são puramente nos moldes de documentários mondo. Um vídeo bem curioso e intrigante Cão certeza.

Partners in Crime - e o Panndora em geral - poderá ser uma boa pedida para os fãs de bandas como Donzela Fodida (fase Buceta Dick N Scum - UP THE IRON'S ASS!), Viper da fase André Matos (canastrão em vida, Deus incontestável do metal BR após a morte), Queensryche do EP de começo de carreira (antes deles ficarem totalmente insuportáveis), Running Wild (que elas até regravaram), alguma coisinha de Hemanowar e outras paradas nessa linha de power metal, heavy tradicional, ''metal melódico nerdístico'' e porras do tipo.

No mais, caso eu compre o CD lá do sebo, talvez eu volte aqui com um review completo dele.

PARTNERS IN CRIME

I turn on TV and see absurdity
I look the lunatic people searching for a destiny
No reason looking for something to supply them empty inside

That open like a hole
The government gives wrong (role) models
Plunderers, thieves, murderers
Hurting the soul and the heart

Chorus

You can't eat the money
The land more and more
Destroyed
By the greed and the power
They are starting a holy war
Crushing the holy gold

The wars are continued
Suspending the lives of dreamers
Imposing what you don't want
Destroying your ideas and the winners

The religion blinded the lunatics
The lie has turned into the law
Run, run away
They will catch you

Chorus

Look around and see
How many people do you trust
That you believe and fight
Can be less that you imagine
The religion is an illusion
The government power is lie
Don't be enslaved by these ideologies
Don't be enslaved by these ideologies

Chorus

PS: De qualquer forma, os dois 'N' do nome provavelmente são para não confundi-la nem com a bandinha horrível do Nazi Moura e nem com um outro Pandora nacional, que faz thrash metal.

PS Extra: É curioso ver a guitarrista ''fofinha'' da banda nesses clipes todos. Tanto ela, quanto o balofinho lá do Symphony X, me dão a impressão de que certos guitarristas idolatram tanto o Yngwie Jerk Malmsteen que também tentam se parecer com ele fisicamente, hehehehe :) (Já a outra guitarrista no clipe de Partners, a Paulitcha, também fez parte do Detonator e as Musas do Metal - que também contou com as duas Fernandas que fundariam a Nervosa ao lado da Pika Nem a Pau.)

 




 

segunda-feira, 11 de outubro de 2021

Atormentado por Sonhos e Pesadelos Birutas: Um Especial Halloween ou Algo do Tipo








 

 

Após sonhar, no último fim de semana, que um integrante do Big VHS Bode Brasil havia contratado um matador de aluguel para me despachar, voltei a sonhar bizarrices hoje.

Como comecei a fazer uma maratona esse mês com os 11 filmes da saga Halloween (a minha franquia favorita de terror, por mais irregular que seja), além de ficar impressionado com os lançamentos em 4K que a Scream Factory, AKA Shout Factory, acabou de fazer dos cinco primeiros filmes da saga de Michael Myers, e também começar a cogitar ir no cinema na semana que vem assistir a estreia do Halloween Kills, já era de se esperar que, cedo ou tarde, eu acabaria tendo um sonho ligado a essa cinessérie.

E eis que hoje sonhei que havia ido no cinema assistir Halloween Kills (''O Terror Continua'').

Filme iniciado, o seu maltratado narrador, de tão horrorizado com a extrema ruindade da bagaça (algo que já dava para imaginar por ser da mesma equipe do fraquíssimo Halloween de 2018, uma tranqueira feminista, nonsense e hipócrita, que trata o espectador como otário e que, de todos os filmes da saga de Myers, só não é pior do que o deplorável quinto capítulo, o segundo pior slasher da história do cinema - ficando atrás apenas de Return to Sleepaway Camp), eis que me sinto forçado a abandonar o cinema com uns 10 minutos de exibição dessa desgraça cinematográfica.

E, assim que saio de lá, ando um tequinho e me deparo com um decrépito lugar, meio bazar, meio sebo, com uma tiazona com pinta de louca comandando a porra toda. É claro que decido dar uma zoiada lá dentro.

E, me desviando da enxurrada de roupas no reduto, eis que trombo uma pequena caixa de CDs. E, lá dentro, havia um CD da Ryoko Hirosue, o que foi bem curioso já que, aqui na vida real, eu passei as décadas de 2000 e 2010 sem trombar nada dela até que, nos anos 2020, me deparei com material dela em single... Mas, até hoje, jamais encontrei algo dela em CD comum. E, no meu sonho, o CD em questão estava R$ 25, mas a velha biruta, que ficava falando sozinha e parecia conseguir flutuar e se teleportar de um lugar para outro, me fez o ''bicho'' por 20 Bozos.

Beleza. Assim, mesmo que eu não encontrasse mais nada lá, já teria valido o rolê onírico.

Mas, daí, notei um buraco na parede do bazar-sebo, e decidi entrar nele.

Uma vez lá dentro, fui parar no meio do nada, uma espécie de floresta.

Aí fui andando e andando e achei um outro sebo-bazar, igualmente decrépito e bagunçado. Mas, antes de entrar nele, reparei que havia uma caixa de VHSs do lado dele. Fuçando elas, encontrei uma fita sem nenhuma identificação, mas que, não sei porque (ou não lembro porque), me interessou bastante. Aí a velha macabra surgiu do nada, do meu lado, e disse que aquela fita era 50 mangos. Eu paguei por ela e entrei no novo endereço sebístico.

Lá dentro pude reparar que o lugar era bem diferente do anterior. E, numa espécie de vitrine, acabei conseguindo outro CD da Ryoko, que estava 30 pilas.

Mas daí, após pagar por ele, a velha começou a surtar a la Sra. X, AKA Mulher Xaropeta, e dizer que agora ela estava me reconhecendo:

''Eu sei quem você é. Você é aquele cara que denuncia os podres do Big VHS Bronha Brasil (NOTA: na verdade, ela disse ''Brother'', mas enfim...), que não deixa os vários queimados do meio fazer suas sem vergonhices em paz, que está sempre expondo os meus pupilos. Você não é bem-vindo aqui.''

Aí ela devolveu os meus 100 reais, e disse que não iria negociar mais nada comigo. Aí surgiu um sujeito estranho, de cabelo branco, que foi atrás dela, enquanto os dois voltavam pro buraco do primeiro sebo.

Como não exigiram que eu devolvesse os dois CDs de JPop 90 e a misteriosa VHS, continuei com esses três itens na mochila. E, enquanto eu me perguntava o que diabos iria acontecer a seguir, acabei acordando.

Bem, não sei se os sonhos significam alguma coisa no fim das contas, mas, se significam, o que diabos esse quis me dizer? Só sei que, agora, irei sim assistir Halloween Kills no cinema, mesmo que seja ruim (e provavelmente será mesmo) e, assim que o filme acabar, darei um jeito de ir em algum sebo - das redondezas ou não - e verificar se algo especial irá acontecer, seja se tratando de VHS, CDs ou alguma outra coisa.

 

(...)

 

Eis as minhas cotações - entre péssimo e excelente - para a franquia Halloween...

Halloween 1: A Noite do Terror (excelente)

Halloween 2: O Pesadelo Continua! (excelente)

Halloween 3: A Noite das Bruxas (muito bom)

Halloween 4: O Retorno de Michael Myers (bom)

Halloween 5: A Vingança de Michael Myers (indescritivelmente, inominavelmente péssimo ao extremo)

Halloween 6: A Última Vingança (fraco)

Halloween H2O (excelente, e o filme mais nostálgico da minha vida)

Halloween: Ressurreição (ridículo, porém guilty-pleasure)

Halloween 1 do Rob Zomba (mediano)

Halloween 2 do Rob Zomba (mediano)

Halloween 2018 (fraco, e o pior da franquia depois do 5)

Halloween Kills (?)

Halloween Ends (?)

 

PS: Ao acordar, até dei uma fuçada na minha mochila, para ver se, milagrosamente, teria algum novo ítem fodástico ali :) Mas as únicas coisas ''surpreendentes'' que encontrei lá foram dois saquinhos de catchup que sobraram da minha última ida ao McCancerDonor's, em parceria do Gio ''Vizinho do Diabo'' Mendes.