sexta-feira, 21 de janeiro de 2022

Dezembro Alternativo = Pesadelo na Rua do Tiozinho da Esquina, AKA Titio Marcio Perdido Entre o Mundo dos Sonhos e o Mundo das Alternas (Freddy em Dose Dupla)




 

 

Eis mais duas das 77 alternas sem capa que adquiri em Dezembro. Antes sem capa do que com capa custom (capas custom essas que estão entre os piores acontecimentos de 2021 dentro do BBB VHS), ou então xerox colorido de capas alternas reais - gerando reações que figuram facilmente entre as coisas mais indescritivelmente constrangedoras já postadas no YourToba desde a criação da plataforma mais de 15 anos atrás. (Constrangimento esse nível extreme, a la Nazi Moura '''''prevendo''''' que o Bozo seria um bom presidente pro Brasil ou o Ignorante - junto do pai dele - falando que a ditadura militar brasileira foi uma época boa.)

Normalmente poderia não ser muito interessante falar sobre Freddy em VHS, mas, como se tratam de fitas alternativas (ou ''trepadas'', como alguns chamavam nos anos 80), esse é um papo que pode render alguns rumos inusitados.

Bem, antes de mais nada, vamos tecer alguns pitacos relâmpagos - ou não tão relâmpagos assim - sobre os filmes em si.

A HORA DO PESADELO 2: A VINGANÇA DE FREDDY (1985)

Sequência OK do original de Wes Craven, de um ano antes, que ia muito bem até se queimar completamente nos ridículos instantes finais, onde as armadilhas da Nancy contra o Freddy transformavam tudo num terrir de péssima qualidade. E, para piorar, ainda tinha aquelas situações puramente nonsense com a mãe dela. Bem, essa sempre foi mesmo uma marca registrada do ''gênio'' (yeah, right) Wes Craven, um cara que sempre teve o costume de pisar na bola em maior ou menor escala, estragando as coisas até mesmo nos seus poucos filmes de grande potencial. Mas, é claro, todo mundo te ama quando você está morto.

Esse Freddy 2 também alterna entre momentos mais sombrios e outros mais voltados para a palhaçada, como a festa do final que é - obviamente - interrompida pelas travessuras do Mr. Krueger. Por mais questionável que seja a qualidade dessa sequência, uma coisa é certa: ela consegue ser menos vexatória do que os instantes finais do ''clássico'' original. Mesmo porque poucas coisas conseguem ser piores do que a Nancy enfrentando o Freddy no ''mundo real'' da parte 1, e preparando suas ''boobytraps'' a la Os Trapalhões para derrotar o vilão onírico. (Na realidade, o ''mestre'' Craven conseguiu sim se ''superar'' alguns anos antes de morrer. Afinal, o slasher dele A Sétima Alma, AKA My Soul to Take, conseguiu ser muito mais deplorável do que os momentos finais do Freddy 1. Inclusive, aquela porra é um dos cinco piores slashers que já assisti na vida inteira. ''Parabéns'' por essa, Craven!)

Bem, falando em vergonhas alheias gerais, ainda pior do que tudo foi ver o protagonista de Freddy 2, o Mark Patton (que recebeu um documentário alguns anos atrás), falando que, com Freddy 2, se tornou o primeiro scream queen masculino da história. Tá bom... O Anthony Perkins já era isso DUAS DÉCADAS E MEIA ANTES. Sinceramente culpo as redes sociais, indo do Orkut (que não me gera nenhuma nostalgia) até as atrocidades atuais tipo TikTok (incrível que conseguiram criar uma rede social que consegue ser pior do que o Facebook) por toda essa alienação, esse emburrecimento geral, essa preguiça generalizada e essas informações erradas vindo de todos os cantos. Estamos, cada vez mais, inseridos numa sociedade cada vez mais sem interesse ou curiosidade de pesquisar as coisas, mesmo com todas as facilidades modernas. Essa declaração aí do Patton é um exemplo perfeito disso, e foi tipo aquilo lá dos realizadores de Condado Macabro falando que aquele slasher meia-boca é o primeiro slasher brasileiro já feito. PQP, un-fucking-belUweBoll mesmo. (Como diabos tem a coragem de dizer que um slasher dos anos DOIS MIL E DEZ é o primeiro feito no Brasil, quando esse subgênero já vinha sendo explorado no nosso cinema desde, pelo menos, a década de MIL NOVECENTOS E SETENTA?????)

Anyway, filme OK (talvez inspirado no estilo ''homocida'' de Parceiros da Noite, de 1980), mas vamos agora pra porra da parte 4.

A HORA DO PESADELO 4: O MESTRE DOS SONHOS (1988)

Eis o meu favorito da franquia depois do terceiro - terceiro aquele que é o VERDADEIRO equivalente americano a Hausu, uma roleta-russa surrealista e delirante de empolgar ao extremo os fanáticos por ''drug-movies''. Chupa, Craven: os filmes mais fodásticos da saga do Freddy não são seus.

Pois bem: Renny Harlin, após realizar sua estreia através do algo ambíguo e bastante interessante Arctic Heat, AKA Born American (lançado em VHS pela Hunter como Nacionalidade Americana e pela Look como Férias para a Morte), um filme que começava alfinetando a Rússia (e quase gerou uma guerra entre aquele país e a Finlândia na época, hahahaha) para, mais adiante, tecer lá suas críticas aos EUA (mas que, de qualquer forma, serviu como passaporte para o Harlin, que, assim, saiu da Escandinávia para poder filmar em território americano), o cineasta viking conduziu dois filmes americanos de terror no ano de 1988: Prison (AKA Duro de Prender, AKA Condenação do Além) e esse quarto Freddy, que segue a linha alucinante do terceiro em grande estilo: a cena do Freddy testando as habilidades de artes marciais de um dos personagens é impagável, e só não é mais fodástica do que a cena do ''welcome to primetime, BITCH'' do terceiro. Puta que pariu, essa dobradinha Freddy 3 & 4 é sensacional mesmo. Pena que tudo que vem antes e depois dessa dupla deixa a desejar em níveis diferentes - principalmente os que vieram depois...

E é triste pensar que Harlin, a seguir, se perderia em filmes chatos de ação como Duro de Matar 2 e outras porcarias. Mas, por outro lado, ele até conseguiu se redimir vez ou outra, como no thriller policial Cleaner (não lembro o título BR e, graças a chuva from hell de ontem e também aos incompetentes da Net-Claro, estou sem internet no momento que escrevo essa postagem - portanto não tenho como verificar o título BR do filme agora) e também no ótimo slasher Mindhunters, AKA Caçadores de Mentes, que possui twists de alto nível e situações muito intensas.

VOLTANDO AQUI...

OK, pitacos introdutórios feitos, vamos bater um papo agora sobre o mundo dos sonhos se encontrando com o mundo alternativo das fitas piratas do milênio passado.

Pois bem: além dessas duas alternas que peguei mês passado (que, assim como todas as demais 85 fitas que adquiri em Dezembro, também custaram R$ 5 cada), sei de mais dois casos de Freddys piratas circulando por aí. E é engraçado que, no meu caso, essas Freddys piratas estão sem capa, mas, nos outros dois casos que sei da existência, acaba sendo o contrário: elas estão em capas avulsas, sem sinal das fitas. Se trata de uma outra edição do segundo pirata, via M&C, e também do terceiro filme, que o Ivan Ferrari conseguiu algum tempo atrás a capa avulsa e perdida em um sebo aí do nosso Brasilzão.

Aí me pergunto: será que alguém aí sabe mais alguma coisa referente ao Freddy em fita pirata?

Ao adquirir essas duas minhas, fui dar play nas fitas para ver se pintava algo inusitado. No letreiro do quarto filme aparece apenas ''O Mestre dos Sonhos''. Mas, no letreiro do segundo, tive uma surpresa e tanto. O título em português que aparece é o seguinte:

PESADELO NA RUA ELMO 2: A REVANCHE DE FREDDY

Só esse título totalmente WTF já valeu a aquisição. PQP, ''Rua Elmo'' foi foda. Sensacional. (E fico imaginando se aparece um outro título nacional na versão da M&C...)

Dessa forma, ficamos sabendo de TRÊS títulos diferentes para o segundo filme no Brasil. Além dos dois aqui citados, o oficial e o alternativo dessa versão, temos que lembrar que, nos cinemas da época, o filme passou como Pesadelo 2: A Vingança de Freddy.

E, por falar em títulos variados, a capa avulsa do terceiro filme pirata está como ''A Hora do Pesadelo 3: Os Guerreiros do Sonho''. Diferente portanto dos dois subtítulos oficiais aqui: ''Os Guerreiros dos Sonhos'' e ''Guerreiros Oníricos''. (Outro detalhe que muda no terceiro filme é o fato de que, em algumas versões, lá no começo do filme, após acordar de um pesadelo, a personagem da Patricia Arquette liga o rádio e, numa versão, escuta Into the Fire do Dokken e, em outra, escuta uma canção instrumental.)

Anyway, eu poderia até incluir o scan da Freddy 3 pirata aqui, mas, como tenho a regra de só postar scans completos de fitas minhas, não farei isso. Além do mais, não sei se o Ivan iria gostar de ver scan dele circulando net afora. E o mais grave de tudo: hoje em dia não dá mais para compartilhar scans integrais de alternas porque está rolando uma nova moda aí, que é tirar xerox colorido dessas capas - disponibilizadas online - e fazer vídeo as mostrando e falando que as mesmas são capas reais de alternas. Portanto, não recomendo que mais ninguém compartilhe capas alternas na totalidade net afora. (E isso trás de volta aquilo que disse agora pouco, dessa galera viciada em rede social que está mais preocupada em ostentações vazias e propagação de fake news do que em realmente cultuar e debater as coisas. É naquelas: pega um diretor como David Prior, por exemplo, que só eu, o Ivan e mais um ou outro gato pingado tem interesse em verdadeiramente pesquisar e conversar sobre. O povo em geral está pouco se fodendo pros filmes dele - mas essa mesma galera tem um enorme fetiche pelas fitas dele, em nome do hype da raridade e do exibicionismo raso. Bem... É por essas e outras que quero total distância de TODAS as redes sociais, principalmente dos leilões pega-trouxa em que fortunas são cobradas por fitas aleatórias e pretensamente raras - fitas essas que são eventualmente adquiridas pelos novatos incautos de plantão, que talvez não saibam que, nos sebos afora, dá para conseguir VHS de qualidade por um dígito. É, toda essa galera aí acaba sendo uma grande referência para esse meio - uma grande referência do que não deve ser feito.)

Com isso dito, postarei apenas dois pequenos trechos da sinopse da contracapa de Freddy 3.

E até a próxima postagem da série Dezembro Alternativo, cambada. (Por falar nisso, a minha única VHS adquirida em 2022 até o momento também é uma alterna sem capa. Normalmente eu não teria interesse de pegar VHS musical, mas, como se trata de uma das bandas que mais curto dos anos 80, em fita aparentemente inédita de forma selada, a adquiri sim. Qualquer hora dessas farei esse post aí.)

 



 

segunda-feira, 17 de janeiro de 2022

REACT = Debate com Regis Tadeu e Paulo Baron: O Que Esperar de 2022







 

 

Retorno aqui para fazer um react ao primeiro debate de 2022 entre o Regis e o Baron.

4Ms: Baron falando que pegou COVID e, por isso, está isolado.

41Ms: os dois - e principalmente o Baron - comentam sobre os shows do KI$$ no Brasil, mais ou menos em breve. Parte bem interessante Cão certeza, por mais que eu jamais iria nesse show mesmo em tempos não-pandêmicos e se o ingresso estivesse a preço de puta da área trash de Sampa. Bem, essa é uma banda que eu nunca consegui entender o apelo.

46Ms: a dupla responde um superchat sobre o Laser Disc, formato que sempre foi pra lá de nichado, e só não é mais deixado pra escanteio do que o Betamax e o HD DVD.

51Ms: a primeira vez que vejo RT e PB falando sobre o The Wildhearts, banda inglesa muito legal que chegou a tocar junto dos Manics ainda na era Richey. Aliás, até tem uma música dos Wildhearts, que não lembro o nome, que cita o desaparecimento do Richey na letra. Esse trecho dos Wildhearts foi interessante para me fazer pensar que não tenho nada da banda na minha coleção. Até cheguei a trombar duas edições diferentes do CD P.H.U.Q. (''Fuck You''), uma inglesa e uma japonesa (os dois países em que eles fizeram algum sucesso...), uns 15 anos atrás, mas, como não curto muito esse disco (que não possui nenhum dos grandes clássicos deles como Sick of Drugs, Caffeine Bomb, TV Tan, Suckerpunch, Greetings from Shitsville, Nothing Ever Changes But the Shoes, etc), o deixei passar, mesmo custando uma ninharia - 14 mangos o CD japonês, com apresentação especial, e 5 pilas o CD inglês, numa edição mais simples. Mas, enfim, Wildhearts é legal pacas. Sempre curti bastante. (Aliás, nos meus tempos de '''''rockstar''''', eu até fazia cover de Caffeine Bomb. Era um desafio do caralho, já que essa música é muito embaçada de cantar, com aquele vocal estilo Raimundos das antigas mas em inglês. Lembro que levei um tempo razoável até conseguir decorá-la na íntegra e conseguir cantá-la na totalidade, lá em meados de 2007.)

1H07Ms: Pela primeira vez na vida vejo o Regis citar a Juliana Hatfield, mina que curto bastante desde a época em que eu era menor de idade. Até tenho dois CDs dela na minha coleção, sendo um tardio (anos 2000) e o outro da época áurea, o Become What You Are, de 1993. Aliás, esse CD é curioso pelo fato de que escolheram a PIOR música do tracklist para lançar como um dos três singles: a xaropeta Spin the Bottle. De resto, é um disco interessantíssimo, com uma faixa - Mabel - que foi chupada na trilha sonora do primeiro V/H/S, além de coisas sensacionais como Supermodel, This Is the Sound e a Nirvanesca I Got No Idols. Puta disco animal. E tem outra: a Juliana Hatfield (cujo irmão ''low profile'' esteve nos primórdios do Helium) está no topo da minha wish list de singles desde mil novecentos e bolinha, já que eu JAMAIS consegui encontrar o singlezinho da maravilhosa Everybody Loves Me But You, cujo clipe passava às vezes no finado programa Lado B da extinta MTV Brasil. Essa é simplesmente uma das minhas músicas favoritas de todos os tempos. Caralho, quanta nostalgia lembrar do quanto eu adorava essa heroína do rock indie.

Juliana Hatfield >>>>> James ''Anti-Vacina'' Hetfield

1H07Ms: Imediatamente após a citação relâmpago a JH, o Regis fez uma piada sobre David Bowie que eu NÃO ENTENDI PORRA NENHUMA, mas que fez o Baron quase passar mal de tanto dar risada. É, esses caras ficam tão chapados de Cachaça Única que resultam em momentos como esse, hehehe.

1H14Ms: o Baron faz um PURE MASSACRE nessa presepada dos políticos querendo - livremente e sem pagar porra nenhuma - escolher músicas variadas para usar em campanha política. Realmente, deplorável essa porra.

1H29Ms: RT e PB, mais uma vez, descendo a lenha no King Diamond e no Mercyful Fate. Foi interessante que o Baron disse que, certa vez, encontrou o Diamond em pessoa, e disse pra ele que não curte o som dele - ao que o KD reagiu numa boa, falando que não tem problema nenhum. Isso até me lembrou a vez em que o Fake Number, então no auge, foi no programa de rádio do Pânico, e uma minazinha lá do programa - cujo nome eu não lembro - disse pra banda inteira que não gostava do som deles, e que era som só para adolescente ouvir.

1H34Ms: uma das partes mais interessantes da live, com um espectador perguntando se eles possuem algum disco que, de tão absolutamente raro, mais ninguém no Brasil tenha. Aí o Baron disse que chegou a ter um compacto do Def Leppard ainda da época que se chamava ''Deaf Leopard'', e que o mesmo ainda estava autografado pela banda... Mas que, daí, algum féla da puta máximo roubou esse compacto dele. Caraca, fiquei me sentindo mó poser, porque EU NEM SABIA que, bem em início de carreira, o Def Lep chegou a ter o nome escrito com a grafia correta. Incrível - e olha que eu adoro os três primeiros discos desses caras, antes deles se tornarem uma das piores atrocidades da história da humanidade em todos os tempos. Mas, enfim... Eu estava pensando aqui se, na minha coleção, eu teria algum disco que, de tão absurdamente raro, ninguém mais no Brasil o tenha. Bem, é óbvio que, como o Regis disse ali, não dá pra saber isso ao certo. É claro. Mas, sei lá, eu tenho aqui três CDs inacreditavelmente obscuros e desconhecidos de bandas que não fizeram nenhum mínimo sucesso nem nos seus países de origem. São eles: o debut do Reg-Wink, banda feminina japonesa ultra-hiper-mega-obscura que tentou pegar carona no sucesso de alguns grupos femininos nipônicos que faziam muito sucesso por lá na década de 80 (P2, Lindberg e, em menor escala, Show-Ya e Pink Sapphire; aliás, uma vez quase tretei com um japonês de verdade na Galeria do Rock porque ele me disse que, na época, Lindberg era maior do que P2, ao que eu respondi falando que ele tava viajando legal, e que Lindberg jamais foi tão famoso quanto P2, muito menos maior do que as deusas do JPop 80); o debut do Bates Motel, grupo punk-gótico canadense a la The Lords of the New Church (Lords esse que está na minha primeiríssima - e única por enquanto - VHS adquirida em 2022), que contava com o John Bates, o primeiríssimo vocalista do Annihilator, a banda canadense de metal mais bem-sucedida de todas; e o maravilhoso single Velvet Flame do Plastic Tears, banda finlandesa de hard-glam dos anos 90. Esse último é o grande destaque desse trio, já que as três músicas presentes no single são excelentes, e bem diferentes uma da outra: a faixa-título, que é uma bela balada, True Love Never Dies, um rockinho a la anos 50 muito bacana, e a pesada, sleaze e fodástica New York Thunder, com um refrão animal. Ahh, e as três possuem clipes bem legais. Diria até que, depois da dobradinha formada por Hanoi Rocks e Sinergy, Plastic Tears é a banda que eu mais curto da Finlândia.

1H49Ms: o Regis fazendo o seu milésimo massacre de Paramore. Bem, o que eu penso sobre Paramore? Tem duas músicas absolutamente maravilhosas, CrushCrushCrush e Anklebiters, que é Avril Lavigne total. Além dessas duas, tem três outras bem legais: Hello Cold World, Ignorance e That's What You Get. De resto... CHATO PRA CARALHO. CHUTA QUE É MACUMBA. Na verdade, tenho a teoria de que Paramore faz esse sucesso todo porque todo mundo quer comer a vocalista, e não por causa da música em si. Mas, é claro, das quatro bandas mais famosas da história da Emolândia mundial (nessa ordem de popularidade: MCR em primeiro lugar, Fall Out Boy e Paramore empatados em segundo, Panic at the Disco a seguir), é claro que sempre irei preferir Paramore do que Panicat the Jizzco. Mas é claro também que sempre irei preferir os vários ''clones'' de Paramore do que o próprio Paramore: o meu amado Fake Number, o meu amado Hey Monday, o também sensacional City of the Weak e outras bandas bacanas como Fit for Rivals (a vocalista até lembra a Elektra visualmente, haha), Icon for Hire, The Nearly Deads, a variação screamo Flyleaf e outros nomes menos cotados.

2H39Ms: a dupla fala rapidamente sobre os sebos de São Paulo. Hail sebos.

É isso por hoje. E foi ótimo essa live me lembrar do quanto eu curtia Juliana Hatfield e Wildhearts, dois nomes que sempre foram bem difíceis de encontrar em sebos. Single dessa galera então, nem sonhar - não os encontrei nem nas ocasiões em que fui na Galeria do Rock inteira, perguntando de loja em loja.

PS: Post escrito ao som dos discos In for the Kill, do Toxic Rose, e Blink-182 auto-intitulado. O primeiro não me conquistou de primeira, mas vem crescendo em mim. Gosto principalmente das faixas Angel Down e New Breed. Já o quinto do Blink foi o último disco audível do grupo, que, a seguir, se tornou algo quase tão irrelevante do que a filmografia do George Lucas - composta por quatro lixos $tar War$, uma tranqueira sobre juventude que força uma nostalgia barata e uma chatice suprema sci-fi de futuro fascista. Bem, esse Blink self-titled tem a fodástica Feeling This, as bem bacanas Violence e Obvious (nada a ver com a canção homônima do Hey Mon) e mais uma ou outra que se salva. Mas, em compensação, também tem umas desgraças que, um dia, talvez serão massacradas num post sobre as piores canções do Blink. Por exemplo, as insuportáveis Down (que, muito bizarramente, virou clipe - vai entender) e a metida a gótica All of This chupam bolas até sair sangue.

OK, até a próxima, cambada.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

Dezembro Alternativo = Deadly Stranger




 

 

Trama: Maníaco foge do manicômio e, enquanto novas vítimas vão pro saco, uma jovem pega carona com um sujeito excêntrico e esquisitão. Será ele o psicopata fugitivo? Ou será que o psycho é, na verdade, um dos vários ''estranhos mortais'' que eles trombam no caminho?

Deadly Strangers (Terror Mortal na TV brasileira, Deadly Stranger na VHS alternativa), de 1975, é um mix inglês de road-movie e slasher que antecipou obras como Enigma na Estrada (da década seguinte) e Maus Companheiros, AKA Natureza Diabólica (de duas décadas depois). O diretor é o Sidney Hayers, responsável por três preciosidades de suspense-horror lançadas em VHS BR de forma selada: Circo dos Horrores, da VTI, Terror no Bosque, da Organizações Aragão, e Vingança, da Zircon. (O título original de Terror no Bosque é The Creepers, mas não possui nenhuma relação com o Creepers - ''Trepadeiras'' - do Dario Argento. Aliás, foi curiosa a vez em que o Carlos Primati, então editor da Cine Monstro, publicou uma nota de desgosto com a ocasião em que a Set resenhou o filme do Argento usando o título nacional do filme do Hayers. Bem... Mas temos que dar um desconto a Set por um detalhe: quando eles cometeram essa presepada, nem existia internet na época. Portanto, era muito mais difícil ter acesso a informação. O que é vergonhoso e inadmissível mesmo é ver, hoje em dia, em plena década de 2020, gente muito preguiçosa e mal informada passar infos erradas sem pesquisar nada antes; por exemplo, falar que um filme como Todas as Cores da Escuridão é inédito no Brasil em todos os formatos, quando o mesmo foi lançado em DVD pela Versátil. Isso sim é vergonha alheia total, mesmo porque nós todos temos um tsunami de informações a um clique de distância.)

O thriller de 1975 foi uma das 85 VHSs que adquiri em Dezembro de 2021, sendo 77 alternas sem capa, 7 seladas (3 delas com capa) e um equívoco - Cidade em Pânico, rip integral da selada que peguei por achar se tratar duma alterna. Assim, Deadly Stranger (curioso isso do título bootleg estar no singular) foi uma das 70+ alternas que consegui salvar antes de se perderem; ou pior, antes de irem pras mãos erradas; ou pior ainda, antes de surgirem internet afora sendo vendidas por preço de Playboy da Xuxa ou rim.

E o filme se mostrou uma grata surpresa. De 0 a 5 estrelas, merece 3.5 ou, talvez, até mesmo 4. Os grandes destaques vão para o início e o fim, mas tudo que acontece ''in between'' também é bem interessante, com os dois protagonistas se mostrando esquisitos também. E ainda tem a série de flashbacks constantes, que nos ajudam a conhecê-los melhor.

Bem, como não entregarei spoilers aqui, não revelarei a EXCELENTE conclusão, que é 100% Hitchcock, tanto pelo impacto visual, quanto pelo twist em si e também por uma ótima sacada envolvendo uma notícia de jornal. É de tirar o chapéu e bater palmas, mostrando o quanto Hayers foi um cara subestimado.

E a abertura também é sensacional, inserindo Deadly Stranger na relação dos vários precursores de Halloween. É isso mesmo: a intro é puramente slasher (os 4 primeiros minutos), com o duplo assassinato em POV - três anos antes de Halloween... E o roubo do carro, que vem logo a seguir, com outro assassinato em POV, TAMBÉM pode ser visto como precursor de Halloween do ''gênio'' Juão Carpinteiro. (Como bem diz o Regis Tadeu, é mesmo vergonha alheia total chamar qualquer Zé Ruela de gênio, ainda mais um cidadão que dirigiu atrocidades nível extra extra hard como Dark Star, O Príncipe das Sombras, Fuga de Los Angeles e Aterrorizada... ENTRE OUTROS.)

Enfim, depois de Deadly Drifter e Deadly Prey, eis que conheci outro filme de forte destaque chamado Deadly alguma coisa. Recomendado.

PS: Por falar em alternas, apareceu em um sebo de Sampa a VHS pirata de Dança com os Lobos. Quem quiser, pode ir lá pegar, já que, em 2022, deverei pegar pouquíssima coisa se tratando de paradas colecionísticas. E o legal dessa Dança com os Lobos é que também possui uma capinha muito bacana - alterna mesmo, nada de porcarias customizadas se passando por capa de alterna ou tentando, totalmente em vão, emular o estilo das alternas 80 e 90, além de deturpar a estética e a história dessa parte da história do VHS BR. (Aliás, essas capas custom de alternas, que vem surgindo por aí recentemente, conseguiram um feito que eu achava ser impossível: elas conseguem ser mais vergonhosas do que aquela cena do Cinemagia: A Escória das Videolocadoras de São Paulo, em que mostraram a capa custom de Scanners via Connection e aí passaram vexame, falando se tratar de capa de fita alterna. Ou seja, é inacreditável mesmo conseguir pisar na bola mais do que um documentário extremamente problemático e vergonhoso como Cinemagia. Incrível como esse meio do VHS consegue piorar sempre, em todos os sentidos possíveis. Tô fora.)

 








 

sexta-feira, 7 de janeiro de 2022

REACT = Papo Reto com Regis Tadeu: O Que Eu Detestei em 2021


 

 

Faço aqui breves observações sobre a última live do Regis Tadeu, dessa vez solo. O vídeo é bem curtinho: mais de três horas de duração.

Logo aos 6 minutos ele anuncia a estreia de um canal dele só de cortes, o que nos leva a indagar por que diabos ele não pensou nisso antes :)

Aos 31Ms ele volta a comentar sobre o Silverchair. Diz que curte sim os três primeiros álbuns. Bem, já eu penso que, no terceiro disco, as coisas já estavam despencando ladeira abaixo, com uns singles bem nojentos ali. O Silverchair bão mesmo é dos dois primeiros registros, principalmente na sensacional canção PURE MASSACRE - que batizou um quadro de um blog bastante odiado e perseguido por aí, um tal de 7 Noites em Claro.

Aí, pouco depois, o Regis voltou a descer a lenha em duas coisas intragáveis de 2021: o Maneskin e a Olivia Rodrigo. (Sendo que Maneskin consegue ser ainda bem pior. Como o Regis bem descreveu numa outra ocasião: ''Maneskin é o Fresno da Itália. Tão insuportável quanto.'')

Aí, mais adiante, ao ser questionado sobre as bandas da Matador, o RT diz achar Pavement e Cat Power ''mais ou menos''. Me pergunto se o RT realmente ouviu essas duas bandas com atenção. Por mais que tenha um vocalista intragável como pessoa (como bem disse o Edgard da MTV: ''Stephen Malkmus e Bruce Dickinson são as duas pessoas mais insuportáveis que já conheci no showbiz''), Pavement tem sim algumas canções realmente geniais (hail Spit on a Stranger). Cat Power então é o suprassumo da música extremamente depressiva e, nessa linha, possui coisas geniais até o disco You Are Free. O que a mina tinha de linda ela também tinha de atormentada. Mas, de qualquer forma, depois daquele álbum não acompanhei mais.

Aí, aos 58 minutos, o Regis decepciona ao evitar criticar o fascistoide Roger do Um Trouxa a Rigor. É até meio bizarro ver um cara como o Regis ficando encima do muro. Um ponto baixo do vídeo.

Ao perguntarem sobre o Sabaton, o RT comenta que essa banda fez um vergonhoso show em playback aqui no Brasil. Como nunca prestei atenção nessa banda, essa info foi novidade para mim.

Aí vem o ''momento Guitardo'' na marca de 1H31Ms: o Regis revela que pretende sim fazer um ''Aposto Que Você Não Sabe'' sobre Mark Knopfler e Dire Straits.

Mais pro final, rola um massacre básico - tanto do RT quanto do espectador que contribuiu com o superchat - encima do filme Pat Garrett and Billy the Kid, do Sam Peckinpah. O Regis acaba com o filme e com a '''''atuação''''' do Bob Dylan nele. Realmente, isso daí não está entre os grandes momentos do Peckinpah nem a pau. E, é claro, ver o Bob Dylan pagando de ator é algo tipo o William Robonner pagando de apresentador de jornal da TV: uma canastrice suprema.

Ao entrar uma pergunta citando o nada carismático YouTuber Nazi Moura, o Regis, novamente, diz nunca ter ouvido falar desse Zé Ruela - sendo que, na verdade, os dois tretavam nas seções de cartas da Cover Guitarra, já que o Sr. Tadeu adorava massacrar as bandas favoritas do Bozominion arrependido, tipo Blind Guardian e Yngwie Malmsteen.

E eis que, na altura de 2H59Ms, finalmente entra uma pergunta citando o meu adorado Berlin. Na realidade, a pergunta era sobre uns 5 ou 6 nomes oitentistas com vocal feminino, mas, como não tô nem aí pros outros artistas ali (Madonna, Roxette e outros), vamos focar somente no Berlin. Ao que o Regis disse o seguinte: ''Gosto dos dois primeiros discos. Depois...'' Bem, como o primeiro álbum da banda é seriamente obscuro, lançado apenas num raríssimo vinil e contando com outra vocalista, imagino que o Regis tenha ignorado a existência desse disco e se referido aos dois discos seguintes, que são os dois primeiros com a Terri Nunn no vocal: Pleasure Victim e Love Life. Aposto que foi isso que ele quis dizer, mesmo porque seria muito surrealista gostar do Pleasure Victim e não gostar do Love Life. Portanto seria o Berlin da Terri antes do disco que desagrada a maioria dos fãs, o Count Three and Pray, que contem coisas chatas e genéricas como Sex Me, Talk Me (vergonhosa tentativa de dialogar com o hard farofa), a xaropeta You Don't Know (que só vale pela curiosidade da Karen, do Violet Soda, ter plagiado o visual da Terri desse clipe), a desnecessariamente longa Pink and Velvet e, é claro, o Santo Graal da chatice chamado Take My Breath Away - puta que pariu, quem precisa dessa porra quando temos Overload, Masquerade, Dancing in Berlin e tantos outros clássicos absolutos da fase oitentista do Berlin???

Enfim, finalmente descobri o que o Regis acha sobre Berlin - por mais que ele tenha falado muito brevemente sobre o tema.

Bem, é isso. Esse ano deverei reagir a todas as lives do tio Regis. E, nas próximas ocasiões, incluirei capturas dos vídeos na postagem.

sábado, 18 de dezembro de 2021

Hall of Shame: Paredes de Atrocidades do Titio Marcio







 

 

FOTO 1

Perdidos no Vale dos Dinossauros via Oro Vídeo era visto como uma lenda urbana... Até agora. Esse anúncio de locadora da época é a prova de que, em meados da metade dos anos 90, a Oro lançou sim o filme mais famoso do talentosíssimo (yeah, right) Michele Massimo Tarantini (Tarantini >>> Tarantino) em VHS aqui. Com isso dito, nunca trombei essa fita na minha frente e nunca ouvi falar de alguém que a tenha trombado. Mas tenho sim na minha videoteca umas três fitas de pouca expressão dessa distribuidora obscura - também responsável pela tranqueira suprema A Passageira (A Hitcher in the Dark), road-movie de suspense em que o Umberto Lenzi dirigiu a minazinha lá que depois se tornaria uma pseudo-celebridade da TV americana.

FOTO 2

Apenas um pequeno trecho de um poster absurdamente grande da Karen do YYYs. Próximo desse poster tem mais 8 (!) posters dela, já que eu tive uma obsessão muito forte por essa coreana no passado. E, é claro, YYYs foi uma banda excelente antes da decadência vista nos discos It's Blitz e Mosquito.

FOTO 3

Um mini-poster do MCR retirado da exata mesma NME que trouxe o poster da foto 2. Bem, nada mais e nada menos do que o MCR na época em que era a banda de rock mais famosa do Planeta Terra, com dois discos extremamente bem-sucedidos em sequência: Revenge e The Black Parade, gerando hits dos quais era simplesmente impossível fugir na época, como I'm Not Okay (I Promise), Teenagers e a ''Bohemian Rhapsody do emo'' Welcome to the Black Parade. (Puta mancada comparar uma banda fodástica como o MCR com um grupo de altos e baixos como o Queen.)

FOTO 4

A Catedral tacando o terror nas locadoras, com rituais satânicos e o escambau. Um poster desses, hoje em dia, incomodaria legal, com os Bozominions chupadores do cu de Deus (''o nome já está no plural: ele DEU muitas vezes'') - e saudosistas da ditadura militar - reclamando da bagaça.

FOTO 5

Simplesmente o meu filme favorito de todos os tempos ao lado do De Olhos Bem Fechados. Maus Companheiros aparece aqui num mini-poster de locadora, no seu lançamento. E é interessante que tem três fotos ali que são stills promocionais desse sensacional road-movie de psicopatia, que foi o primeiro filme dirigido por Victor Salva após ele ter saído da prisão - onde milagrosamente não foi assassinado.

FOTO 6

O anúncio da trilha sonora - em vinil e fita K7 - do slasher BR O Mistério no Colégio Brasil, posters grandes do Antropophagus (que, na fita alterna, teria se chamado O Ceifador...) e do Leatherface, anúncios de fitas da Hot Vídeo (incluindo Crocodilo Assassino) e AB Vídeo (incluindo o primeiro Comando de Ataque), colagens de Laranja Mecânica e O Iluminado retiradas do folder da exposição que o MIS fez do Kubrick quase uma década atrás e um mini-poster americano da VHS de Retrato de um Assassino (''He's not Freddy. He's not Jason. HE'S REAL.'')

FOTO 7

Anúncio da Mundial, com Maniac e outras três fitas. Dali só tenho Padre Nuestro, drama existencial com toques surrealistas e a curiosa participação da raramente vista Diana Peñalver, a protagonista de Fome Animal, que aqui faz uma prostituta.

FOTO 8

Anúncio da Globo Vídeo (''porra, tio Marcio, você tem um poster da Globo colado na sua parede...''), com a bizarrice Malpertuis: Estranhas Fantasias (que só possuo no DVD da Cult Classic) e o clássico slasher A Hora das Sombras, que possui aquela cena dos terroristas, algo totalmente incomum e inesperado num mero slasher americano oitentista.

FOTO 9

Esse anúncio da Wera's é mó barato, com a empresa viajando no tempo e na maionese.

FOTO 10

O clássico sci-fi experimental e lisérgico Liquid Sky, que possuo apenas nos dois DVDs da Cult Classic, que são um pouco diferentes tanto nas capas quanto nas cópias. Já nas vezes que trombei o filme em VHS, sempre teve algo que me impediu de adquiri-lo. Inclusive, nesse ano mesmo, eu e o Alex chegamos a trombar a fita na casa do Psicopata do Manequim, mas daí esse arrombado disse que aquela era a ÚNICA fita de todas dele que não estava à venda. Mas enfim... Liquid Sky é um filme essencial para quem procura bizarrices extremas, e ainda conta com a irmã da Brooke Shields em Comunhão (Alice Sweet Alice).

FOTO 11

Um mini-poster da época, promovendo o lançamento do primeiro Comando Ultra Force em VHS, com a incrível Mona Lee (AKA Moon Lee), que também brilhou no orgásmico Under Police Protection (talvez a única obra-prima na carreira do quase sempre picareta Godfrey Ho),lançado em VHS pela FJ Lucas como Sob Proteção Policial e em DVD pela Weekend como No Alvo da Morte.

FOTO 12

Para fechar com chave de ''Oro'', eis uma imagem duma locadora-pizzaria dos anos 80 - sim, isso existiu e essa imagem prova que o seu humilde narrador não está enlouquecendo. Caray, é muito surreal pensar que um troço desses já existiu um dia. Mais surrealista do que isso é só mesmo ir no YT e ver vídeo do Lipstick no Faustão ou do Fake Number no Raul Gil, e lembrar que essas bandas já estiveram no mainstream um dia, algo que parece ter acontecido um milhão de anos atrás.

 







 

domingo, 12 de dezembro de 2021

(7 Noites: 7 Posts... Parte Final) As Minhas Impressões Sobre a Noite Passada (Gravação do RMH + Churrasco)


 

 

O evento em questão valeu a pena ir para saciar a minha curiosidade e, por fim, descobrir que não valeu a pena ir. Tentarei fazer aqui um resumo de tudo, ao invés dos meus posts geralmente gigantescos. (Mas provavelmente será sim outro post gigantesco, hahaha.)

Cheguei lá às 17:25.

Bem, de cara já estava claro que as coisas estavam algo equivocadas quando, logo antes de começar a gravação do programa, o Carlos Chiaroni anunciou que iria perguntar para cada um dos presentes próximos sobre os melhores discos de hard N heavy de 2021. Como eu estava numa cadeira próxima dele e do outro apresentador do RMH, o Paulinho Heavy, eu certamente seria um desses que acabaria sendo questionado sobre os meus favoritos de '21. Aí já demonstra uma proposta errada do programa, afinal tinha gente ali que só queria assistir - como eu - e não participar dando depoimento. Dessa forma, eu já estava ligado que, assim que essa parte chegasse, eu teria que pular fora dali e me afastar daquela área, para não ser entrevistado. Na verdade, se eu fosse obrigado a participar, aí eu comentaria os ÚNICOS três discos citados no programa que escutei na íntegra em '21: o Senjutsu, da Donzela Ferrada, chato pacaray, para variar; o Wired, do Eclipse, que achei uma decepção se comparado a certos registros anteriores da banda, e do qual só curti mesmo uma mísera faixa: Roses on Your Grave; e o Overload, do Spektra, que, apesar de alguns clichês e detalhes genéricos, é sim um disco bem bom de hard-AOR, que ainda possui aquela Our Love sensacional. Mas, por fim, assim que a minha vez foi se aproximando, tratei de sair de lá, e acompanhar o resto da gravação com uma certa distância. Aliás, teve mais duas pessoas que fizeram o mesmo. (E, por falar em Spektra, foi revelado que terá um mini-show acústico deles dentro da Galeria do Rock. Bem, apesar da banda ser sim bem simpática, sou da filosofia de que apresentações acústicas nunca são bem-vindas, e matam a essência das bandas. A única coisa acústica bacana são os shorts do Guitardo no YouTuboga - plataforma essa que, aliás, está tentando acabar com o canal dele.)

Enfim, achei uma bola fora do programa impor que as pessoas próximas participassem dessa forma, quando o correto seria só participar quem tiver vontade. Aí eu e mais dois caras - que só queriam assistir - tivemos que abandonar nossos assentos, e ficar mais distantes de tudo para não ter que aparecer em vídeo falando no negócio.

OK, mas, tirando isso, a gravação foi sim bem interessante, já que se trata de um canal muito bom do YouTubug. E uma banda que foi MUITO elogiada nesse programa - que irá ao ar no próximo Sábado - é o ToxicRose.

Programa acabado, teve início o churrasco, que custou R$ 30 para comer a vontade, o quanto quisesse ou conseguisse. Eram espetinhos de cinco sabores diferentes. Não gostei do sabor de frango, mas também é um sabor que não me agrada muito. Os de kafta, salsicha, linguiça e misto estavam bem bons, e o de carne estava simplesmente espetacular.

Como o sal falou naturalmente alto, tentei dar uma equilibrada bebendo água da torneira, para não ter que gastar meus porcos trocados com suco caro. Mas, muito infelizmente, essa água da torneira não foi o suficiente. Aí tive mesmo que apelar para a compra de dois sucos no local, limão e laranja (R$ 8 cada, em copos infelizmente um tanto pequenos), além duma água com gás (R$ 5). O suco de limão eu não curti nem a pau: forte e desagradável pacas, e não importa o quanto eu tacava de açúcar na ''cara'' do ''bicho'', o treco continuava nada açucarado. Mas, em compensação, o de laranja estava uma delícia. Continua não justificando o preço (já que, aqui perto de casa, dá pra pegar uma garrafa de suco natural de laranja de 900ML por menos de R$ 8), mas pelo menos estava sim bem bom. E a água com gás também mandou bem. E, para quem estiver confuso lendo isso, explico o seguinte: sim, eu estou sóbrio faz quatro anos completos e nada nesse mundo me fará ter uma recaída e voltar pro deplorável mundo do álcool. Dessa forma, por exemplo, eu nunca saberei se a Única é realmente boa porque jamais beberei ela ou qualquer outra birita.

Beleza: o churrascão tava bem bacana, e o atendimento do Malta (não confundir com aquela bandeca horrorosa com o mesmo nome) foi primordial - devo admitir. Mas, sei lá, após matar totalmente a fome (só tinha tomado um picolé e uma tigelinha de sorvete em casa, para poder me acabar no churras lá), fiquei me perguntando O QUE DIABOS EU TAVA FAZENDO LÁ. Tipo: não tinha nada pra fazer, não tinha show, não tinha nenhum amigo pra trocar ideia (bem, teve o bebum lá que chegou em mim tentando puxar papo durante a discotecagem: ''o nome dessa banda é Ratt'', ao que eu respondi ''tô ligado: Ratt é foda'') e meio que não tinha propósito em estar lá. Se for pra ficar escutando uma série de músicas discotecadas, eu teria mais conforto no escuro da minha casa, ouvindo Número Falso, Romance Químico Bi, Ei Segunda-Feira, Crianças Assustadoras Assustando Crianças, Os Usados e companhia limitada. Fiquei seriamente me perguntando o que eu estava fazendo lá, sendo que podia estar na Emo Xmas assistindo shows de bandas cover de MCR e Blink. E, mesmo se não tivesse outra opção naquela noite, eu iria me sentir melhor e mais produtivo em casa.

Sem contar que, PQP, quase não tinha mulher lá. Tinha uma ou outra só, e os marmanjos tavam dominando legal a parada. Cacetada: até no show do D.R.I. do ano passado, que é uma banda de caras feios fazendo um som agressivo, tinha MUITO mais mulher - bonita ainda. (Quer dizer, exceto a tiazona chapada lá que ficou enchendo o saco durante a bagaça...)

Assim, tudo que me restou foi curtir a discotecagem da forma que fosse possível, enquanto pensava - e me preocupava - seriamente com o rolê-garimpo da manhã seguinte; caça essa que será realizada daqui a pouco, e que vem me deixando bastante pensativo e ansioso faz dias. (Veremos como diabos ela será, no fim das contas...)

E tem outra: quase tomei lindamente no cu na hora de ir embora. Eu estava crente de que o metrô, de Sábado, iria até a 1H. Dessa forma, saí do Malta às 23H45, cheguei no metrô um minuto ou dois depois e descobri que o bagulho só ia até a porra da MEIA-NOITE. Fiquei desesperado, e cheguei na Sé já imaginando que, igual daquela vez da Sessão Comodoro, não teria mais metrô lá e eu teria que ir a pé pra casa. Já fui, então, pensando em como iria esconder na meia os meus trocados de VHS do dia seguinte, já que a possibilidade de ser assaltado seria alta... Quando, felizmente, às 00:09 passou o metrô da Sé, me levando tranquilamente para casa. Um bom final, ao menos.

É, acho que disse aqui tudo que tinha para falar. Qualquer coisa eu complementarei o raciocínio na seção de comentários. E certamente não tenho motivo para imaginar que estarei em outro evento RMH no futuro. Mesmo porque não tive experiência positiva na Animal no passado, algo que fez com que eu nunca mais retornasse lá. Por falar nisso, deixo esse vídeo aqui como recomendação pra galera:

https://www.youtube.com/watch?v=xXu0w4hUqDU

Bem...

Como nos dois maiores clássicos da Natalie Imbruglia, ter ido lá foi um ''BIG MISTAKE'' e, enquanto eu pensava na Emo Christmas (acontecendo simultaneamente em outra parte da cidade, com MCR Cover e Blink Cover), eu certamente estava ''WISHING I WAS THERE''.

PS: Ouvi um papo curioso e estranho numa hora. Teve um cara perto de mim falando que conhece o Regis Tadeu pessoalmente, e que ele NÃO gosta de bebidas alcoólicas em geral. Esse cara disse que, assim sendo, acha muito estranho ver o Regis fazendo propaganda da Única: ''Ele nem gosta de cachaça e fica lá fazendo isso por dinheiro''. Bem, vai saber se existe verdade ou não nessa afirmação. Mas que o Regis parece ser um mercenário do caralho, aí não resta dúvida...

PS: Seja como for, continuarei assistindo o RMH pela internet. O canal é muito bom e tem um baita conteúdo. Isso eu tenho que reconhecer. Não a toa, já assisti literalmente todos os vídeos do canal até hoje.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

(7 Noites: 7 Posts... Parte 6) REACT DUPLO = Guitardo Songs + Oswaldo Potenza + Vini Melo Massacrando as Bandas Emo Nacionais e Estrangeiras & Um Toque de Sarcasmo Tirando Sarro do Emo BR







 

 

BIG MIGUXO BROTHER BRASIL: BRAZILIAN HORROR STORY!

Faço aqui um react duplo a esses dois vídeos muito divertidos e engraçados abordando o emo mainstream dos anos 2000. Estilo esse que certamente disputa com o rock-metal cristão o título de vertente mais odiada da história do rock - se bem que, no caso das bandas cristãs, elas até merecem sim ser odiadas. E são dois vídeos que poderiam, muito bem, receber continuações. Bem, fica aí a sugestão.

OK, farei então o seguinte: assistirei esses vídeos pela milésima vez e sairei os comentando, ponto a ponto. Vamos lá, galera.

GUITARDO + OSWALDO + VINI (ESPECIAL EMOCORE)

Há, mó barato a intro, com o show emo sendo vaiado pelo público :) Hoje em dia o vídeo provavelmente seria desmonetizado pelo YouTuboga logo nesse primeiro minuto.

Sobre isso das origens do emo, lembro que, lá nos primórdios do YT, em 2006, assisti um vídeo de 1985 ou 86 em que o Ian MacKaye (check spelling, hehe), do Embrace e outros, já detonava o termo emo lá na época mesmo. Ou seja, o negócio já nasceu sendo rejeitado em plena metade dos anos 80!

Mas a primeira vez que eu vi a palavra ''emo'' foi no clipe do Sick of It All, Step Down, em 2002 ou 2003, que tem um trecho em que eles parodiam o estilo emo. Aí, em 2004, o emo já estava bem grande em São Paulo, algo que se refletia bastante na horrorosa escola que eu frequentava na época. (Comentei algo sobre isso no antigo post massacrando os clipes do MCR dirigidos pelo Marc Webb, o verdadeiro responsável por transformar essa banda em emo.)

Como já disse em outras ocasiões, eu não prestava atenção nessa cena na época em que ela esteve no mainstream, entre o começo dos anos 2000 e o começo dos anos 2010 - cerca de uma década, portanto. Mas lembro que, em 2004, algumas das bandas que estavam bombando eram CPM 22, The Used e AFI (mais Yellowcard, Sum 41, New Found Glory...), além de Blink-182 e Green Day, que estouraram nos anos 90 - e que podem sim ser consideradas emo, principalmente Blink. Nesse mesmo ano o MCR começou a estourar, com I'm Not Okay (I Promise), mas sinceramente não consigo me lembrar se cheguei a trombar a banda de alguma forma nessa época. Lembro mais deles se tornando gigantescos no ano seguinte, quando Helena virou single e recebeu aquele clipe ridículo, que me deixa com vergonha alheia até hoje. (Bem, ainda pior é o single / clipe The Ghost of You, a primeira música xaropeta da carreira do MCR e a única faixa ruim desse segundo disco.)

Enfim...

Naquela época as coisas mais próximas do emocore que eu curtia eram The Donnas (que envelheceu mal pra cachorro) e Nerf Herder (que eu ainda acho bacana, e que possui a curiosidade de ter uma canção própria chamada HOTEL CALIFORNIA - WTF). Por curtir essas duas, e por usar visual afeminado-andrógino naquele período (afinal, eu estava extremamente interessado em hard-glam naqueles anos do auge do emo na mídia), eu era sim chamado de emo em todo lugar que eu ia. A verdade é que qualquer coisa andrógina ou estranha era considerada emo nos anos 2000.

Há, mó barato as fotos de gostosas ilustrando o vídeo, hahaha. E, Guitardo, por curiosidade, você lembra quais bandas a T curtia nesse universo emo? E você se lembra do exato primeiro instante em que você viu o termo emo em algum lugar?

Mó barato o Oswaldo cantando Simple Plan e MCR, hahahahahaha. Racho sempre nessa parte :)

Caras, vou falar uma coisa... Essa I Miss You do Blink é uma das coisas mais aterrorizantes e insuportáveis que existem, não só no emo como na música em geral, de qualquer gênero. Aliás, depois dos dois primeiros discos, que são clássicos essenciais (tão essenciais quanto cortar relação com Bozominion), o Blink foi caindo ladeira abaixo mais e mais e mais. Inclusive, tão incrivelmente péssima quanto I Miss You é aquela Always, que chega até a ser um milagre negativo, com esses três sujeitos conseguindo a proeza de fazer uma canção própria com esse nome que consegue ser PIOR do que a Always do Bon Jovi!!!!!!

Bem... Por mais que o Travis Barker seja um excelente baterista, assim que ele entrou no Blink, a banda foi se tornando um dos trecos mais horríveis da história da música mundial. Foi virando algo cada vez mais genérico e pasteurizado, uma caricatura do que eram antes e, nos momentos mais melosos, uma caricatura do emo da pior forma possível.

RIP Blink (1992 - 1998)

Há, na altura de 5:20 surge o meu adorado Fake Number no vídeo. Essa imagem aí é da fase final da banda, com a gracinha Elektra (vocal) mais o Pinguim (guitarra), ambos remanescentes da formação original, acompanhados do ''batera chamado Mattera'' André Mattera e o guitarrista Marcus Maia. Tinha também o baixista contratado Arthur, ou Tutu, que não está na foto. Inclusive, vou ter que discordar radicalmente sobre isso do emo nacional ser esculhambado e inferior ao gringo. E Fake Number, para mim, é tão bom quanto as duas bandas gringas que eu mais curto, MCR e Hey Monday. Na realidade, às vezes até prefiro FN a MCR e HM. FN é bom pra caralho e, recentemente, até comecei a gostar das únicas três músicas da banda que eu não curtia antes: A Cada Dia, Platônico e Primeira Lembrança, fazendo com que FN seja a única banda da emolândia que eu curto todas as faixas. Eu amo essa banda, uma das minhas coisas favoritas na música em geral.

Mas acho que dá pra se ter essa impressão de que o emo BR é de baixo nível por causa da extrema proliferação que Fresno teve naquela época, além da fase ruim do Cine (que era sim bem bacana nos tempos de Without Shoes) e do Restart que, apesar de algumas composições até guilty pleasure, se tornava intragável cada vez que contava com o Pe Lu no vocal - por mais que ele seja um cara legal como pessoa, que, inclusive, recentemente desceu o malho na horrenda reunião pró-Bozo dos Raimundos.

Mó comédia o Oswaldo cantando Razões e Emoções :) Vou te falar que, em 2007, era impossível fugir disso, que tocava no rádio e na MTV o tempo inteiro. Mas... De boa, hoje acho NX uma banda simpática, ainda mais no debut Diálogo, que eu adoraria encontrar em algum sebo por aí. Não teria os discos seguintes, mas mesmo os registros da fase Rick Bonadio (o sujeito mais horripilante do Big Miguxo Brother Brasil) são OK.

Sobre isso de banda emo com ''Emo'' no nome... Além do Emoponto, tem também Emorosa, Emo Summer e Emo Side Project. E, provavelmente, outras também. Não vou muito com a cara do Emoponto, mas tem uma música deles (do primeiro disco, se não estiver enganado - não tô consultando porra nenhuma pra fazer esse post, pra deixá-lo mais natural e espontâneo) que se chamava Música para Dias Tristes, ou algo assim. Essa eu até achava legal. Mas, em geral, é uma banda que não me agrada muito, com um vocalista de voz meio chata. (Mas é claro que tem coisas piores: Fresno, Panic at the Disco, Boys Like Girls, Tokio Hotel...)

É impagável em 07:19, quando o Guitardo vira o terceiro guitarrista do Fake Number :) Iron Maiden do emo :)

Há, o meu interesse e curiosidade por esse universo emo se tornou tão grande que, tempos atrás, eu comecei a listar tudo que fosse banda colorida, juntando artistas nacionais e gringos, e a lista está, atualmente, com 28 grupos. E uma coisa é certa: por mais que tivessem esses dois fenômenos, Cine e Restart, teve também umas coisas totalmente obscuras e malfadadas nessa vertente. De maneira geral, eu diria que os coloridos foram pro chamado fake emo o que bandas como Trixter e Slaughter foram pro metal farofa no comecinho dos anos 90. E é mesmo muito estranho o rock ter morrido no mainstream após os coloridos, já que, desde o surgimento do rock na mídia, com Elvis e afins, o rock NUNCA havia perdido popularidade, desde os anos 50. Mas agora já estamos uma década ou quase sem o rock na mídia. Curioso mesmo isso.

''... sempre falam a mesma coisa, de cara que toma no cu com a mina e senta na benga do traveco...'' Hehehehe.

Realmente, a essa altura do campeonato o desgaste era total e estava claro de que seria só uma questão de tempo para essa cena toda ir pro saco. Algo que foi muito reforçado pelo fim da MTV Brasil. (E, como o Chorão e o Champignon - e o Peu - se mataram no mesmo ano, 2013, era mesmo esperado que o rock iria pro saco de vez no nosso país e não teria mais chance nenhuma na mídia.)

Há, passando mal aqui de tanto dar risada com os comentários de vocês massacrando essas bandas e também com as imagens escolhidas pro vídeo, hahahaha.

PQP, realmente, Fresno é uma banda que possui uma regularidade incrível: eles conseguem ser péssimos antes, durante e após a fase Bonadio! Ô banda insuportável do caralho. E é inacreditável que possuam tanta admiração e respeito nesse meio até hoje. (Com tudo isso dito, adoraria conseguir escutar alguma coisa da banda de antes do Lucas entrar na formação. Tenho muita curiosidade pra saber como eles soavam com o obscuro vocalista original, mas nunca consegui escutar porra nenhuma daquele período totalmente underground. Aliás, se eu não estiver enganado, acho até que eles tinham outro nome antes. Bem, agradeço se alguém aí tiver link pra esse material e puder me enviar a bagaça.)

Sobre o Hori do Fiuk, por incrível que pareça eu curto bastante o EP deles, de quando eles ainda eram underground. Puta disquinho legal, com a clássica Pronto pra Atacar. Aí, quando eles lançaram o álbum completo, tudo foi ladeira abaixo. Mas, ainda assim, tem duas faixas que se salvam no disco completo: Verdade e Quem Eu Sou. De resto...

Putz, Panic at the Disco é uma banda que eu não curto mesmo nem a pau. Certamente entraria no meu TOP 10 das bandas mais sem graça do estilo, além de ter umas canções com letras e títulos bem pretensiosos, pagando de algo grandioso - quando, na realidade, o treco é vagabundo pacaray.

Essa Cedo ou Tarde do NX é bem legal. Mas eu gosto ainda mais de Além de Mim (a minha favorita da era Bonadio) e das faixas do debut, em especial a fodástica Ilegítima Defesa.

Bem, pra finalizar, eu acharia ótimo se vocês fizessem uma parte 2 desse vídeo em algum momento. Até mesmo pra comentar algumas bandas bombadonas da época que ficaram de fora do vídeo, como TPM-22, Fall Out Boy, Paramore, Strike, For Fun (que possui uma bizarra ligação com a familícia Bozo...) e Hateen.

UM TOQUE DE SARCASMO (EMO NACIONAL)

Esse vídeo é bem divertido e engraçado também, mas peca pela curta duração, meros 9 minutinhos. Não irei spoilar as observações e piadas feitas nele, que são bem bacanas. E eis as bandas comentadas no vídeo, na ordem em que são abordadas:

Fake Number (01:23 a 02:27 - e, sobre isso da abertura do Paramore, até existe um vídeo no YT da Hayley Williams usando camiseta do FN)

Hateen

Hevo84 (até citam o feat do vocalista com a gostosa da Anahí)

Fresno (Uma Música é o escambau... Aquela Música >>>>> Uma Música)

CPM-22

NX Zero (certamente a banda que mais teve hits dentro do emo BR, incontestavelmente)

Agnela (Podia Ser era mesmo muito legal, e nem acredito que tenho esse single na minha coleção)

Gloria

Luxúria (tenho um CD solo da vocalista...)

Pitty (eles explicam o motivo de colocá-la numa relação de artistas emo)

PS: E, por falar em assuntos do tipo, até o próximo Sábado farei sim um relato completo da Emo Party dos dias 26-27 de Novembro, que contou com Bi Chemical Romance Cover mais 4 outras bandas. Até lá, cambada.