sexta-feira, 21 de junho de 2019

Um Raro Caso de Remake Superior ao Original: Audition 2002 >>>>> Audition 1999 (Dossiê Audition)

FINALLY FUCKING FINISHED. Após certamente mais de seis meses completos, finalmente terminei de escrever o Dossiê Audition. Se o filme presta ou não, aí depende de cada um. O que importa é que estou extremamente orgulhoso desse post, como já raramente estive antes.

* Dossiê Audition Parte I

(Essa primeira parte do post foi escrita em meados da segunda metade de 2018, e levemente atualizada na noite passada.)

REMIIKE PARA LÁ DE OBSCURO...

Antes de mais nada, sim, os meus posts são longos mesmo. E não vou diminuir porra nenhuma para a alegria dos preguiçosos de plantão. Enjoy it or get the fuck out.

OK.

A minha reação inicial a esse curioso projeto de 2002, sem saber do que se tratava na época em que o vi pela primeira vez:

''Caray, o negócio é americano, então por que razão estão mostrando essas japas todas?

(...)

Espera aí, isso é uma crítica a hipocrisia das entrevistas de trabalho? Não tô entendendo porra nenhuma.

(...)

Estranho, essa última mina é mais freak do que as anteriores.

(...)

A japa do lado do telefone... Não pode ser... CARALHO, ISSO É REMAKE DE AUDITION.''

Algumas poucas palavras - mais de 17.000 caracteres no total - sobre o obscuro remake de Audition feito nos EUA em 2002; e mais alguma coisinha sobre o universo Audition em geral.

AUDITION 2002 >>>>>>> AUDITION 1999

''You can cry all you want to. I don't care how much you'll invest yourself in me. We're not working out.''

De boa? Sei que sou suspeito, mas sou mais este remake de 2002 de Audition (AKA A Entrevista, AKA O Teste Decisivo, AKA Audição) do que o filme original de 1999 dirigido pelo Takashi Mickey Mouse - que, by da way, só fez TRAN-QUEI-RA nos anos 2010. (By Da Way Parte II: Yakuza Apocalypse é uma das maiores desgraças que já tive a infelicidade de conferir na minha vida inteira. Se bem que, talvez, o musical - ! - For Love's Sake consiga ser ainda mais horrível. E não podemos nos esquecer jamais da atrocidade suprema chamada Terra Formars. Pior do que filme do Miike, só mesmo outros filmes do Miike!!!)

Raramente exibido antes de 2005, o Audition 2002 tem na sua direção um trio de sujeitos dos quais eu NUNCA ouvi falar:
Marc Debiak, Mark Serao e Chris Vaglio. Alguém aí manja alguma coisa sobre esses ''Joe Nobodies''?

Mas, na verdade, existe todo um mistério rondando os créditos de tal refilmagem.

É que o Wikipedia lista esse trio como os responsáveis pelo vídeo em uma parte, mas, em outra, diz que os seus verdadeiros realizadores são Debiak e um tal John Armson:

''The interspersed scenes, containing a storyline similar to the Takashi Miike film Audition, were directed by John Armson. It is about a man looking for a spouse and, after a series of interviews, he finds a woman...''

Eu não via o Wikipedia se contradizer de maneira tão épica em mais de uma década. Fica a dúvida no ar: quem REALMENTE dirigiu essa porra aqui embaixo???

https://www.youtube.com/watch?v=T5_492D-tLA

(Uma parada curiosa: o vocalista do Sleep Station e do Electric Century se chama David Debiak. Como ''Debiak'' não é um nome comum, e as duas bandas citadas possuem uma ligação indireta com o Audition 2002, diria que é bem possível que o tal David Debiak seja parente do Marc Debiak co-diretor de Audition 2002. Irmão talvez?)

Notas gerais:

A Entrevista foi o título de Audition na Sessão Comodoro, em 2004 (São Paulo)

O Teste Decisivo foi o título de Audition na Mostra Carnificina, em 2016 (SP também)

Já Audição foi o título em DVD de Audition no deprimente box Obras-Primas do Terror 5, da Versátil Hype Vídeo (a essa altura do campeonato, nem para os fellas lançarem essa porra em ''rai-Azul''; preferem lançar o bicho em Devedê como se estivessem nos fazendo um puta favor do caray)

Imagens do post:

A capa americana do livro Audition, de Ryu Murakami

O Blu-ray inglês do filme, pela Arrow - que possui lá suas diferenças da edição da Scream (Shout) Factory

O Blu-ray da Arrow, mas em edição limitadíssima no formato SteelBook

Um screencap de Audition 2002 - vocês poderiam jurar que se trata do filme original, não?

Marc Debiak, a única pessoa que eu sei ao certo que esteve envolvida na direção do Audition 2002

PS:

Quem quiser conferir as origens de Audition, recomendo assistir dois filmes: o western revisionista Quando É Preciso Ser Homem / Soldier Blue (1970, de Ralph Nelson) e o grotesco Nekromantik 2 (1991, de Jorg Buttgereit). Ambos estão na mesma linha ''dramédia romântica goes to fucking hell'' de Audition, e podem ser vistos como os verdadeiros precursores daquele que talvez seja o filme mais famoso do otaku ancião.

PS extra:

Continuo devendo para mim mesmo uma revisão adequada de Audition. Preciso rever essa parada imediatamente, para saber se o negócio funcionará ou não comigo em plenos dias atuais. É, ao lado de Morrer ou Viver / Hanzaisha: Vivo ou Morto (Dead or Alive, também de 1999) e Gozu (de 2003), os únicos filmes que podem - talvez - se salvar, entre os cerca de 25-30 títulos que assisti desse japa xaropeta. Também seria interessante ler o livro Audition (de Ryu Murakami, responsável pelo cult Tóquio em Decadência - tanto pelo livro quanto pelo filme), para comparar a obra literária com a sua adaptação cinematográfica. Alguém aí já leu o livro Audition?

PS final: O Wikipedia de ''Ôdishon'' - que, aliás, não cita a existência do curta aqui comentado - revela algo sobre os planos de uma possível refilmagem de Audition em longa-metragem:

''Deadline reported that executive producer Mario Kassar had begun work on an English language adaptation of Audition in 2014. Richard Gray was brought on to serve as the remake's director and screenwriter. The film's storyline will be taken from Ryu Murakami's novel as opposed to an adaptation of Miike's film, and the film will take place in North America. The new film is set to include scenes and locations in the novel that were not in the Miike film.''

Como estamos praticamente em 2019 e nada disso se concretizou, então tudo indica que um autêntico remake do filme não parece um projeto tão concreto assim, né?

E
A
S
T
E
R

E
G
G

* Dossiê Audition Parte II

(Essa segunda parte do post foi escrita no comecinho de Janeiro desse ano, tendo algumas atualizações na noite passada.)

Versátil Homeless Video: Revisitando Audition 15 Anos Após a Sua Sessão Comodoro

A parte de cima do post foi escrita em meados de 2018, mas essa parte aqui, sobre Audition revisitado, eu escrevi agora em Janeiro de 2019, após a sessão do filme em um rip integral do primeiro disco retirado do quinto volume de Obras-Primas do Terror, da Vexátil Hype Vírus. O ''Homeless'' do título é devido a origem da aquisição: o filme foi adquirido através de um tiozinho que vende DVDs ''alternativos'' no centro de Sampa. O DVD-R não me custou absolutamente nada, e veio como brinde. (Não adquiri as ripagens dos discos 2 e 3 do frustrante box, já que Audition era o único filme da caixa que eu ainda não possuía de alguma forma.)

Bem, agora que eu finalmente revi Audition pela primeira vez, o conferindo 15 anos após aquela Sessão Comodoro, o que eu posso dizer sobre o filme?

Bem...

Apenas uma palavra:

BÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓRRRRRING.

PURE MASSACRE: Autistshow (leves SPOILERS adiante)

''Aqui a verdade será dita e não tem escapatória.''

Volta e meia encontramos casos absurdos de histeria coletiva nesse nosso mundinho deplorável que já deveria ter ido pro vinagre muito, muito tempo atrás. (Mundinho que nunca deveria ter existido, na verdade.) Alguns exemplos: em 2017 teve o indescritivelmente absurdo hype em torno de It: A Coisa, um remake ruim de um filme ruim (algo parecido aconteceu com o nada fenomenal Poltergeist, outro caso de filme podre que recebeu remake igualmente lamentável); e, fora do campo cinematográfico, em 2016 tivemos o suposto sequestro daquela YouTuber inglesa schizo que faz vídeos sobre moda, maquiagem e os caralhos, com uma cacetada de incautos achando que ela estava mesmo sendo mantida em cativeiro. Inacreditável. OK, os vídeos dessa YouTuber possuem sim mensagens subliminares e o escambau a quatro, mas por um único motivo: ela percebeu o quanto a internet é repleta de imbecis, e resolveu encontrar meios de se tornar mundialmente famosa com isso. (Recomendo o HILÁRIO vídeo do Cauê Moura sobre essa YouTuber. ''Ela precisa sim de ajuda. De ajuda médica, de rehab, de psicólogo.'' O vídeo do Você Sabia? também é muito bacana, sobre ela e outros YouTubers polêmicos por suas imbecilidades. ''Agora ela quer ser a deusa do Peru. SÓ SE FOR DO MEU PERU.'' Hahahaha.)

Já na virada do século 20 para 21, tivemos outro forte caso de histeria coletiva, com esse cidadão chamado Takashi Miike sendo mundialmente aclamado como um gênio, mesmo tendo dirigido uma série de atrocidades indefensáveis. Aposto que, no fundo, muita gente odeia seus filmes e não quer admitir.

Eu já havia detonado Miike em Maio de 2017 (se não me engano), massacrando o trio de imbecilidades formado pelos patéticos - e chatérrimos - Fudeu: The Nerd Generation, Ichi: O Asshole Suíno e Visitonto Q. E retorno aqui para falar de Audition, um dos maiores porres já realizados em termos de áudio-visual.

Para quem não sabe, Audition se trata de um produtor de TV viúvo que realiza uma falsa audição para tentar encontrar uma nova esposa. Através da série de entrevistas para um filme que não será feito, acaba conhecendo a misteriosa Asami.

Concebido para lucrar encima do hype do J-Horror de Ringu e afins, podemos apelidar Audition de ''BoRingu'' :) Sim, o bicho é interminável: Audition é, durante uma hora e meia, simplesmente uma das coisas mais entediantes já concebidas por ALGUÉM no cinema mundial. Vemos, por mais de uma vez, algum infeliz desmaiar durante o andamento da trama. E é exatamente isso que eu tive vontade de fazer: ir pra cama e cair morto, de tanto sono.

Depois disso, Takashi Mickey Mouse tenta - como de praxe - surpreender e chocar o espectador com uma série de sequências delirantes e metidas a besta, que só servem para irritar e fazer o público mandar o filme, o seu realizador e todos os envolvidos no negócio tomar no olho do cu. Miike é uma criança bobona que recorre ao ''shock value'' na pior linha pretensamente cool e ''psycho jap'' que podemos imaginar, algo parecido com o que Sion Sono fez no ridículo Tag - uma grande decepção de um cineasta outrora fascinante.

Nessa mesma linha de ''vingança feminazi'', eu sou muito mais os similares Louca Obsessão (Misery) e MeninaMá.com (Hard Candy). Estes dois clássicos possuem atuações muito melhores, personagens mais interessantes e uma trama bem mais interessante e que faz muito mais sentido. Ao contrário de Audition, possuem tensão. E, ao contrário de Audition, não são chatos. E também citaria o australiano A Vingança de Alexandra (Alexandra's Project), outro filme que deixa Ôdishon no chinelôn.

É, a vingança em Audition é uma palhaçada, e não faz sentido algum. Louca Obsessão e Hard Candy fazem sentido dentro dos seus respectivos contextos; mas, em Audition, só faz sentido no modo Takashi Miike de lidar com as coisas. Tipo: ''Faz sentido porque ela é perturbada. Por causa disso, faz sentido.'' Nonsense total.

E, dentro do cenário nipônico, Creepy, de Kiyoshi Kurosawa, é mais ou menos similar, e muito mais relevante e superior. De maneira geral, Kurosawa destrói Miike.

Sem contar que Audition também não tem nada de original. É somente uma versão (bem) piorada de Nekromantik 2 (1991) e de Quando É Preciso Ser Homem / Soldier Blue - sendo que este último veio três décadas antes da xaropice nipônica pertencente ao chamado ''Asian extreme'' (''Asian extreme stupidity'').

Como alguém disse no IMDB: ''Audition tenta ser muitas coisas para muitas pessoas e, por fim, falha em todas elas.'' (Hail!) Falha como drama, como romance, como suspense, como horror psicológico, como ''trance movie'', como torture porn... Falha como cinema. Sou muito mais o Audition 2002, que é divertidão e possui apenas 4 minutinhos, ao contrário da 1 hora e 56 minutos do filme japa de 1999.

Para piorar, nos créditos finais de Audition, ainda toca uma fraquíssima canção de JPop. Isso só não é pior do que a canção dos créditos de outro lixo master dirigido por Miike: o RIDÍCULO Lesson of the Débil, onde somos brindados com uma enfadonha canção do paspalho ex-vocalista do Boowy (podem não acreditar, mas a pronúncia é ''Bowie''!!!), o Kyosuke Himuro - que, muito curiosamente, fez um dueto com o grande Gerard Way (o eterno vocalista do My Chemical Romance), na canção Safe and Sound, que até possui CLIPE OFICIAL! Certamente a pior coisa que Way já fez na vida...

E, quando pensamos no quanto os detestáveis senhores Eli Roth e Quentin Tarantino gostam de Audition, aí a antipatia pelo filme mega-hypado cresce ainda mais...

Um filme tão pretensioso e insuportável quanto O Elemento do Crime, AKA Elemento de um Crime, AKA Elementos de um Crime (a estreia oficial de Lars Von Hitler), Audition me lembra fortemente o que o YouTuber Mr. Criterion certa vez disse sobre Jean Luc Godard em Masculino, Feminino: ''Neste filme aqui, seu diretor tenta ser visto como um radical, um transgressor, um cara fodão. Mas acaba sendo apenas um idiota, com um filme chato pra caralho.'' EXATAMENTE O MESMO PODE SER DITO DE AUDITION.

Audição, AKA A Entrevista, AKA O Teste Decisivo, AKA Autistão, AKA Boringu, simplesmente o pior filme já exibido na memorável Sessão Comodoro - se bem que Thriller: Um Filme Cruelmente Insuportável não fica muito longe.

Fuck you, Autistão. Fuck you, Takashi Miike Mouse, otaku de 60 anos.

Nota: Em um território um tanto similar, Miike também fez Marcas do Terror (Imprint), o seu censurado episódio da primeira temporada de Mestres do Terror. Assistir Imprint reforça a intensidade de Pesadelo Mortal (Cigarette Burns, de John Carpenter) e Jennifer (Instinto Animal, de Dario Argento), os únicos dois episódios que realmente valem a pena entre os treze da primeira temporada. Aliás, é curioso o negócio se chamar ''Masters of Horror'' e trazer fucking hacks do tipo Miike e Mick Garris, além do cineasta de um acerto só John ''Henry'' McNaughton.

Curiosidade: Durante a série de entrevistas, uma das mulheres diz que um dos seus atores favoritos é Ren Osugi - o que faz com que os dois entrevistadores riem. Mais tarde no filme, o próprio Osugi aparece em cena, no papel do Shimada.

Momento ''Versátil bashing'': Em um daqueles vídeos do canal da Versátil no You Tube, o curador da empresa (o Sr. Mete o Louco) faz o seguinte comentário sobre o primeiro disco de Obras-Primas do Terror 5: ''Tem um extra, uma entrevista em que o Miike fala sobre o filme longamente.'' Na verdade, é apenas uma introdução ao filme que dura pouco mais de um minuto. E eu tenho certeza que essa ''longa entrevista'' também não se encontra disponível nos outros dois discos. Mas essa enganação não chega a ser uma surpresa, quando a gente pensa que se trata de um cara que lança combos em DVD e diz que os filmes estão em 4K.

(Agora falta rever D.O.A. e Gozu para conferir se eu peguei leve com estes dois filmes no passado, ou se eles conseguem sim se manter relevantes.)

E
A
S
T
R
O
L
L

E
G
G

* Dossiê Audition Parte III

(Essa terceira parte da postagem foi escrita antes do PURE MASSACRE sobre Audition, lá na segunda metade de 2018.)

Honey, This Mirror Isn't Big Enough for the Two of Us

(Miikemical Romance)

Outra canção sobre o vício em álcool-drogas que pode ser confundida com canção sobre relacionamento, tipo There She Goes, do The La's. Relacionamentos = álcool = drogas. É tudo um misto de (pouca) euforia e (muita) dor. Já a parte que diz ''you can't touch (keep) my brother and you can't keep (won't fuck) my friends'' é bastante interessante e pessoal, já que se trata de uma banda em que todos os quatro principais integrantes tiveram problemas com a maldita dobradinha goró + droga.

MyChem >>>>>>> Miike

''The amount of pills I'm taking
Counteracts the booze I'm drinking
And this vanity I'm breaking
Makes me live my life like this

And, well, I find it hard to stay
With the words you say

Ohh, baby, let me in
Ohh, baby, let me in

Well, I'll choose the life I'm taking
Nevermind the friends I'm making

And the beauty that I'm faking
Lets me live my life like this

And, well, I find it hard to stay
With the words you say

Ohh, baby, let me in
Ohh, baby, let me in

And you can cry all you want to
I don't care how much you'll invest yourself in me

We're not working out
We're not working out

And you can't touch my brother
And you can't keep my friends

And we're not working out
We're not working out

This time I mean it
Nevermind the times I've seen it

Well, I hope I'm not mistaken
By the news I heard from waking

And it's hard to say I'm shaken
By the choices that I make

And, well, I find it hard to stay
With the words you say

Oh, baby, let me in
Oh, baby, let me in

Well, I'll choose this life I've taken
Nevermind the friends I'm making

And I get a little shaken
Because I live my life like this

And, well, I find it hard to stay
With the words you say

Oh, baby, let me in
Oh, baby, let me in

And you can cry all you want to
I don't care how much you'll invest yourself in me

We're not working out
We're not working out

And you can't keep my brother
And you won't fuck my friends

And we're not working out
We're not working out

This time I mean it
Nevermind the times I've seen it

Never again
Never
Never again

And you can cry all you want to
I don't care how much you'll invest yourself in me
Never... Never... Never again
Oh, baby...
Oh, baby, let me in
I'm knocking, let me in''






quinta-feira, 20 de junho de 2019

O Trote / Goat (CAMP MURDER ROCK)

(Post escrito em Março de 2018. Algumas observações: Ben Schnetzer também está em 7 Dias em Entebbe - ''Israel é o sucessor do nazismo''; HAIL. E, apesar de gostar da Taylor, acho a ''Squad'' dela uma piada. É... Preferi fazer essas duas breves observações aqui do que atualizar o post.)

PURE MASSACRE: Faculdades

Comentários gerais: O Trote, AKA Goat (2016)

CAMP MURDER ROCK: FACULDADE CHUPA BOLAS DE MACACO

O período escolar já é, por si só, uma atrocidade de marca maior: longos anos de humilhações gratuitas e pretensiosas, onde você supostamente aprende alguma coisa. Assim sendo, nunca vou entender o propósito da faculdade, AKA Colegial Parte II, AKA Maior Farsa da História. Nada mais do que uma instituição onde as pessoas ficam competindo umas com as outras para ver quem é o mais descolado / imbecil. Tipo, uma vez que é possível aprender qualquer coisa por conta própria, desde que você se esforce o suficiente para isso, qual é então o sentido da existência da ''facú''? Não consigo enxergar nenhum sentido nisso. Por mim todos os seres humanos, em todas as partes do mundo, boicotariam todas as faculdades ever. Faculdade de cu é rola. É algo que consegue ser mais inútil do que a ''Taylor Swift's Squad''. Faculdade é o nonsense do nonsense do nonsense - um lugar detestável ao extremo que, para piorar ainda mais, é infestado por trotes absurdos que celebram a estupidez e o bullying.

E esse é o tema central do filme em questão, O Trote.

Ahh, a estranheza de ver o popstar em decadência Nick Jonas (o Jonas Brother ex-namorado da MC, que a culpa por levá-lo pro ''mau caminho'' - seja lá o que isso significa) tentar, de qualquer forma, se afastar da sua imagem ''BackstreetBoyana-Bieberiana'' ao atuar em um drama barra-pesada sobre trotes e bullying na faculdade, a piada das piadas...

Eu tinha uma certa antipatia por Jonas, afinal, estamos falando de um Jonas Brother que, para piorar, fez uns comentários infelizes sobre sua ex-namorada e a música 7 Things, AKA Seven Things I Hate About You (que a Miley fez sobre ele; na verdade, o Breakout inteiro pode ser visto como uma espécie de disco conceitual sobre esse infeliz). Mas devo admitir que o fella manda bem em O Trote. Certamente bem melhor do que o chatérrimo Harry Styles (daquela bandeca horrível One Direction) pagando de ator sério naquele filme CHATO PRA CARALHO que é o Dunkirk, dirigido pelo imbecil do Christopher ''Nenhum Acerto'' Nolan. Podemos dizer que, neste filme aqui, Nick Jonas sai de Camp Rock para ingressar no Camp Murder Rock. (Referência ao Fulci ao falar de um Jonas Brother... Puta que pariu, acabei de reservar meu lugar no colo do Capeta.)

O único outro nome que reconheci no elenco é o geralmente carismático James Franco, que sempre faz questão de transitar entre o mainstream e o indie. Franco está irreconhecível aqui, como um dos veteranos.

Mas o protagonista de O Trote / Goat não é nem Jonas e muito menos Franco, e sim um tal Ben Schnetzer, como o personagem que sofrerá horrores nas mãos dos scumbags masters que comandam a porra da ''facu'' / Colegial Parte II: A Estupidez Não Pode Parar.

Schnetzer está muito bem no papel, com uma fragilidade que me lembrou o Arnie de Christine: O Carro Assassino, vivido por Keith Gordon. Mas, muito tristemente, sem um carro sobrenatural para ajudá-lo na luta contra os bullies douchebags motherfuckers. Fica claro então o que podemos esperar para tal personagem: tomar no cu a torto e a direito.

A seguir, a overdose de humilhações que ele e outros novatos sofrerão, lembrará os horrores dos treinamentos comandados pelo neonazi Capitão Nascimento no primeiro Tropa de Elite. Saló: 120 Dias Sendo Enrabado também vem a mente.

Devo confessar que nunca é fácil assistir tal tipo de filme. Mas, após sobreviver obras realmente extremas do estilo como Scum, Evil: Raízes do Mal e Bullying: Provocações sem Limites (o único filme que consegue a proeza de derrotar Mártires no território dos filmes mais brutais já feitos; e que não sei se, um dia, terei coragem de rever), além dos também provocadores Scrapbook (com o Eric Balfour), Bully (do Larry Clark), e o seriado da Nerdflix 13 Reasons Why (que recebeu uma desnecessária segunda temporada), fui sim capaz de sobreviver este trote de mais de duas horas de duração. Bem, a verdade é que, depois do Bullying espanhol, qualquer coisa é fichinha em comparação.

Schnetzer (o sujeito tímido, inseguro e ''socially awkward'') e Jonas (o popular garanhão) estão muito comprometidos como os irmãos inseparáveis Brad e Brett (parece nome de dupla sertaneja dos EUA), e O Trote não brinca em serviço ao narrar os horrores da humilhação universotária.

Titio Marcio o recomenda fortemente aos fãs de filmes pesados.

Cotação = 3.5 (de 5)


 

quarta-feira, 19 de junho de 2019

PURE MASSACRE (+ DENÚNCIA): Hereditário e Espaço Itaú (Junho de 2018: Post Inacabado)

Como já comentei em outras ocasiões, menos de 10% de tudo que escrevo chega a ver a luz do dia. Sim, apesar de nunca ter ganhado um mísero centavo com a minha escrita (o que demonstra que eu provavelmente sou burro pra caralho), sinto sim essa necessidade constante de me expressar através dela. Já esse post aqui - escrito no finalzinho de Junho do ano passado - permaneceu inacabado, assim como tantos outros textos meus. O postarei aqui para que vocês tenham uma ideia de como é uma publicação inacabada minha. O ''bicho'' está em puro estado experimental, exatamente como foi escrito na época.

Enjoy...

Or not.

(...)

CHUPA, MUNDO = Fitas Diversas em Dias Variados

Scan:
VHS de Marcas de uma Paixão (frente) + ingresso de Hereditário

Parte I: Finalmente Adquirindo um dos Filmes Mais Esquisitos dos Anos 80 + Assistindo Hereditário no Cinema + Denunciando ''Promoção'' Problemática do Espaço Itaú de Cinema (Junho / 2018)

No final de Junho decidi conferir o fenômeno Hereditário na tela grande, na sua semana de estreia. Estava curioso para ver se ele realmente merece esse hype todo. Provavelmente não, certo? Afinal de contas, fã de terror é um bicho desesperado que quer acreditar nesse e naquele hype absurdo, certo?

Chegaremos lá.

Como estava com uns canhotos de ingressos dos cinemas da rede Espaço Itaú, acabei indo ao cinema deles localizado no Shopping Frei Caneca. É que, nas Terças, tem um esquema (sim, eu chamo de ''esquema'' e não de ''promoção'', já que os preços deles são abusivos pra caralho) em que é possível trocar cinco ingressos usados em sessões do Itaú pelo ingresso de qualquer filme sendo exibido em qualquer cinema Itaú (Augusta, Frei Caneca e Bourbon). Bem, ao menos na teoria é assim...

Antes de chegar lá, acabei visitando um sebo de São Paulo que me providenciou mais de 100 VHS no ano passado (na verdade, talvez mais de 200), só para perguntar se havia alguma novidade em termos de VHS.

O dono do local não estava lá, e, conversando com funcionários variados, encontrei comentários contraditórios: um falando que muitas VHS estavam para chegar, enquanto outro me disse que não havia nenhuma previsão para a chegada de novas VHS.

Também me disseram que haviam algumas novas fitinhas na entrada do sebo. Dei uma fuçada básica, e reparei algumas VHS musicais, entre elas shows de ex-diamantes do rock-metal inglês: Black Sabbath e Def Leppard. Por mais que goste de Sabbath com Ozzy (e só com Ozzy, já que Dio bom é Dio morto; se bem que ele está morto e continua sendo intragável, né...), não sei se me interessaria ter VHS da banda. Já Def Lep possui muita coisa que eu teria em VHS, desde que os preços sejam bem baixos, até R$ 5. Como o ''bicho'' (um show da tour do fraquíssimo Adrenalize) estava custando uns R$ 20 ou R$ 25, deixei passar. Prefiro gastar essa grana em rango e sorvete, isso sim. Go to hell, Def Lep dos anos 90 adiante.

Estava prestes a pular fora, quando o maluquinho do sebão me avisou que, além das fitas à mostra na loja, tinha duas caixas com VHS no depósito deles; e que eu podia dar uma olhada nelas.

Entrei lá, e dei uma bisbilhotada nelas. Logo de cara trombei dois filmes bem mais ou menos que possuo em DVD: Lower Level: Perigosa Obsessão e Mercenários da Morte (Expect No Mercy). O primeiro eu tenho no DVD da Casablanca (já a VHS é da CIC), com o título Encurralada (e a capa totalmente diferente da VHS), enquanto o segundo eu consegui em DVD importado na década passada. Até são dois filmes que eu teria em VHS, mas, na ocasião, só queria pegar alguma fita se fosse algo realmente interessante.

Ainda na primeira caixa, passei por aquele terrir Um Estranho Vampiro, com um jovem Nicholas Cage, mais a Maria Conchita Alonso e a Jennifer Beals. Outro que eu até pegaria - em algum outro momento.

E, ao chegar na segunda caixa (e tentar não passar mal com as revistas-poster dos devidamente esquecidos Emo X Zero à Esquerda, que estavam por cima das VHS), eis que dou de cara com Marcas de uma Paixão (Siesta, 1987, com direção de Mary ''Cemitério Maldito'' Lambert), fita que vem figurando em diversas wish list minhas de VHS desde o comecinho dessa década. Sensacional conseguir uma VHS que está entre as que você mais procura. Mesmo se não tivesse feito mais nada naquele dia, conseguir tal fitinha já teria valido tudo. Foi a primeira e única VHS que consegui nesse sebo esse ano.

Apesar do elenco de nomes fortes (Ellen Barkin, Jodie Foster, Julian Sands, Martin Sheen, Grace Jones e Gabriel Byrne - que também está em Hereditário), Siesta / Marcas de uma Paixão (infeliz título nacional) é uma produção esquecida pela história. Com a exceção de Cemitério Maldito, Mary Lambert é uma diretora muito ruim, mas Siesta é um filme que pode interessar aos amantes de bizarrices oitentistas. O recomendo para fãs de cinema surrealista e afins. E não se enganem com o título que o filme recebeu no Brasil: Siesta está lá junto de produções do tipo Comando Out / Desvio Mortal / Fúria Terrorista, O Território, Enxofre e Melaço, The Drifting Classroom, Dogra Magra e Discípulos do Caos. Ou seja, ''drug movies'' terminais da década de 80. (E é interessante notar que, no post que escrevi sobre Discípulos do Caos anos atrás, Siesta é mencionado. Se não me engano, também o citei no CHUPA, MUNDO do Um Romance sem Passado / The Girl in a Swing - e também no CM nunca publicado do Segredos do Passado / Primal Secrets, AKA Trick of the Eye, outra esquisitice estrelada pela Meg Tilly.)

Termino aqui o momento SUCK IT, WORLD dessa primeira parte do post. A seguir, somente comentários sobre Hereditário e uma pequena denúncia sobre o circuito Itaú de Cinema.

A seguir, fui no Shopping Frei Caneca tentar assistir Hereditário. Digo ''tentar'' porque, sempre que vou aproveitar essa ''promoção'' de troca dos cinco ingressos usados por um novo, acabo enfrentando algum tipo de ''pobrema'' em shopping center - seja Frei Caneca ou Bourbon.

Eles deveriam dizer ''junte cinco ingressos usados na rede Itaú de Cinema e, COM SORTE, o troque por um ingresso novo nas Terças''.

Com a exceção do Itaú Augusta, já experimentei problemas variados nesse assunto. Aliás, nos dois shoppings, eu SEMPRE encontrei dificuldade nessa ''promoção''; nunca consegui fazer a troca de ingressos numa boa e receber o novo ingresso imediatamente. Aí pergunto: será que mais alguém aí teve dificuldade nessa ''promoção''?

Teve a vez em que fui assistir aquele remake ridículo do It (com o pivete mala do Stranger Fags), e eles me falaram que rolou um problema técnico no computador, e me deixaram esperando uns 10 minutos ou mais. Enquanto isso, os outros computadores de atendimento funcionavam normalmente. Como tinha umas filas nos outros lugares, resolvi ficar por lá mesmo. Acabei entrando somente nos trailers.

Teve a vez em que fui assistir o massacrado Boneco de Neve, e também me deixaram esperando dessa mesma forma, com o argumento de que o computador estava com problema técnico. No mesmo dia, fui assistir o deprimente found footage Screamers (terror que ficou somente uma semana em cartaz, e só no Itaú Bourbon; dentro da sala só tinha eu e outro espectador), e daí pediram o meu nome. ''Precisamos anotar o nome de quem participa dessa promoção.'' What the fuck?! Em nenhuma outra ocasião isso aconteceu.

Teve uma vez em que me deixaram esperando porque, segundo o que disseram, eles precisavam da autorização de alguém para eu poder receber o novo ingresso.

E teve a pior vez de todas: em que eu não consegui realizar a troca de ingressos. Alegaram que foi porque eu estava com dois ingressos de um mesmo filme (porém em dias e horários diferentes), daí não era possível realizar essa ''promoção''. O que não faz sentido, já que, antes disso, eu consegui sim trocar ingressos em que algum filme estava repetido.

Sem contar todas as vezes em que eles passam uma eternidade olhando os ingressos, como se tivesse algum falsificado - ou algo assim.

Agem dessa forma como se eu estivesse recebendo o novo ingresso de graça, sendo que os ingressos deles - até para quem paga meia (que não é o meu caso) - são muito salgados. E agem como se estivesse saindo custo do bolso deles. Ridículo.

Cheguei lá então para tentar assistir Hereditário. Será que, dessa vez, conseguirei trocar os ingressos e pegar o ingresso de Hereditário numa boa, sem enfrentar nenhum tipo de contratempo?

Vou no atendente livre, e o mesmo me diz que lá só atendem compra direta, portanto terei que ir no último guichê do local. É, continuo sem nunca ter conseguido trocar os ingressos em cinema Itaú de Shopping numa boa...

Vou na última fila e, para a minha surpresa, me chamam no guichê do lado, que havia acabado de se esvaziar. Passam um bom tempo olhando os meus ingressos mas, felizmente, o trocam pelo ingresso de Hereditário.

Custa trocar o negócio de boa?

Antes da sessão começar, fico namorando a minha fitinha do Siesta, sendo que eu nunca nem havia visto scan dessa capinha. Foda demais.

A sala escurece, e somos bombardeados com três trailers de aparentes tranqueiras:

Venom. Nada mais que mais uma palhaçada da Marvel. Da forma que as coisas estão indo, é capaz de fazerem filme sobre o tio do Homo-Aranha ou de ex-namorada do Wolverine. Porra, está mais do que ridículo essa insistência de continuar batendo nessa mesma tecla, de seguir fazendo tralha de super-herói. Lamentável. E, sobre Venom, posso dizer que houve uma época em que eu gostava do Tom Hardy, que está perfeito em filmes como Bronson e Locke. Mas, a partir de baboseiras como Bane (que ele interpretou na parte final da trilogia do Bagaceiro das Merdas, com direção do Christopher Nolan, um sujeito que morrerá sem fazer um filme que preste) e o seu Merda Max insosso (de Estrada do Tédio), Hardy só vem me aborrecendo filme após filme.

Sicário: O Dia do Soldado. O primeiro Sicário (Terra de Ninguém) já tinha duas cenas ridículas, e marcava o início do fim para o outrora bom Denis Villeneuve - que só fez porcaria a partir dali. Ou seja, é outro filme que não me despertou interesse.

Slender Man: Pesadelo sem Rosto. Assim como outras creepypastas (lendas urbanas do mundo virtual), tipo Cicada e WebDriver Torso, Slender Man foi um assunto fascinante a princípio... Para se tornar um tédio absoluto mais tarde. Sinceramente não consigo pensar em nenhuma creepypasta que consiga manter o interesse ao passar dos anos: todas não conseguem ir além dos seus 15 minutos de fama, despertando fortes bocejos a seguir. Para piorar, o trailer dessa porra é Blumhou$e puro (vai que é a própria Blumhou$e que está bancando essa tranqueira), com jumpscares genéricos e o caralho. Passo também.

Então chega a hora de Hereditário, que vem sendo comparado a O Bebê de Rosemary, O Exorcista, Carrie: A Estranha e O Iluminado. (Tem que ter muito cuidado ao comparar alguma coisa com O Iluminado, já que esse último é, ao menos para mim, o melhor filme de horror de todos os tempos. Simplesmente nada bate O Iluminado.)

Bem, posso dizer que Hereditário começa muito bem. O lance das miniaturas, as atuações fortes, a abordagem mal-humorada, os eventos macabros...

O filme manda muito bem até certo ponto. Mas aí vai se tornando algo repetitivo, me fazendo perder o interesse. Fui parando de me importar com os personagens (a inclusão do canastrão Alex Wolff facilitou essa reação), e achei duas cenas do filme simplesmente patéticas - ambas envolvendo Wolff.

No fim das contas, Hereditário está lá junto de Corrente do Mal no ranking dos filmes de terror mais injustamente endeusados da década. Tem sim um grande potencial, mas a longa duração, o fraco Wolff, as citadas duas cenas ridículas o envolvendo, a absoluta falta de carisma dos personagens e uma certa mesmice nas situações fazem com que o filme não passe de um gigantesco desmerecedor de seu hype.

''O novo Exorcista'' my fucking ass. Fuck you, Herediotário.


 

As 40+ Fitas VHS Adquiridas no Ano de 2018

O Anjo Negro no Mundo Cão eu já tinha em outra edição, com capa diferente, porém da mesma dupla de selos: AB (nessa fase pós-papelão) e Haway. Como vocês podem ver ali no scan do Guia do Vídeo Erótico, o filme também saiu pela Distar - selo especializado em relançar coisa da AB. Para quem não sabe, se trata de um violentíssimo giallo do Stelvio Massi - que também dirigiu Cinque Donne per l'Assassino e Taxi Killer. No elenco d'O Anjo Negro, a presença de Evelyn Stewart, que atuou num giallo aí chamado Premonição. O Anjo Negro está entre os gialli mais grotescos que já vi, ao lado de Pesadelo em Veneza, O Estripador de Nova York e Trevas (Tenebre, AKA Tenebrae - nunca entendi a adição desse ''A'').

Perseguição Mortal e Delírio Sangrento são fitas que consegui recuperar.

Laços de Sangue é levemente diferente da que eu já tinha. A Grande Batalha, A Jovem Assassinada, Escapando do Inferno (já passada adiante) e Penetrando em Ginger também são back-ups.

1931: New York Violenta foi um back-up, que acabei trocando com o Ivan.

Tesão 3 (com a participação do Zé do Caixão), Confissões Noturnas e a animação de Sleepy Hollow são as últimas fitas que adquiri na Discomania da São João, lá no começo de Abril do ano passado.

A confusa bizarrice Marcas de uma Paixão e o suspense genérico Identidade Assassina são ambos dirigidos pela PÉSSIMA Mary Lambert, cujo único acerto foi o Cemitério Maldito original - um terror eficiente com roteiro debilóide.

No Limite da Realidade tem um certo valor maldito no formato VHS, por isso a adquiri. Mas, por outro lado, tem o brochante envolvimento de Steven Is Pig, AKA Câncer do Cinema.

Aquela fita Super Vídeo 3 é bem interessante por mostrar a inauguração da terceira videolocadora dessa galera. Entre cosplayers de Tartaruga Ninja, podemos notar a VHS Terror nas Trevas, da Dado Group, em uma prateleira. Vídeo bem bacana.

Para Ricos e Pobres (Gerard Damiano) é, como podem ver na lombada, a fita # 1 da Vídeo Satélite.

Enfim...

Os grandes destaques dessa leva:

O Anjo Negro no Mundo Cão

As duas recuperadas

Marcas de uma Paixão (não saberia dizer se é ou não um bom filme, mas é uma fita que passei anos procurando - já que me interesso muito por filmes surrealistas na linha suicídio comercial)

O Vingador Tóxico (apesar da Troma chupar bolas de macaco, é sim uma ótima fita)