sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

A HORA DO REACT: Régis Tadeu Massacrando a Miley e o Álbum Plastic Hearts


 

 

https://www.youtube.com/watch?v=YQ_iYZi3-0I&t=2s

O vídeo em si é engraçado e tal, mas, ao me indignar com uma série de comentários infelizes que o mesmo recebeu no YouTubug, deixei esse comment aqui por lá:

''A minha época favorita da Miley vai do Meet MC (2007) ao Can't Be Tamed (2010), mas existem sim grandes momentos nos discos que vieram depois. Karen, Don't Be Sad (do Dead Petz), por exemplo, é uma belíssima e hipnotizante canção anti-bullying que está entre as melhores faixas desse tema.

E sei que tem uma quantidade absurda de gente aí nos comments descendo a lenha nela sem ao menos ter realmente dado uma chance aos discos dela. Discos esses que não seguem a linha ''ouviu uma, ouviu todas'' do Iron Maiden e do AC/DC, e realmente possuem uma versatilidade e ousadia que não se encontram em outras cantoras pop contemporâneas. O fato dela ter seguido o extremamente bem-sucedido Bangerz com um suicídio comercial (Dead Petz) é a prova disso.

No mais, a única coisa pior do que o fã de alguma banda ou cantor-cantora é o fã hardcore do RT - que, ao invés de experimentar as coisas e surgir com uma opinião própria, tem que servir de papagaio dele.''

OK, farei aqui e agora o meu react detalhado ao vídeo do RT em questão.

Logo no começo, ele já esculhamba a Miley, falando algo que o Nikki Sixx (o baixista bobalhão e mitômano do Motley Crue) já havia dito próximo de 15 anos atrás: que a Miley não tem nada de rock. Mas, se pensarmos que a MC possui a ousadia (ou bipolaridade, não sei) de fazer experimentos musicais arriscados que possam ferrar com a imagem dela (e, eventualmente, ferram mesmo, alienando a fanbase dela), ao invés de seguir a linha conformada dos já citados Donzela Ferrada e Antes da Coca / Depois da Coca (AKA All Cunts / Disguised Cunts), que nunca arriscam porra nenhuma e sempre regravam o mesmo disco over and over again desde mil novecentos e bolinha, então a MC possui sim uma atitude rock N roll maior do que a desses tiranossauros do rock / metal. (Igualmente horroroso ao caminho musical do Iron Maidumb e do Abre o Cu / Dá o Cu é o que bandas como Metallica fazem, que mudam o estilo somente para se encaixar naquilo que é popular no momento. Aliás, é algo que o próprio Motley também fez, porém de forma comercialmente fracassada, em discos como o auto-intitulado e o Generation Swine, em que os ex-reis do metal farofa tentaram - desesperadamente - se integrar no som do momento.)

Sim, apesar de achar que o que há de melhor na Miley ficou no passado, na época em que ela ainda era adolescente, e me decepcionar duma forma ou de outra com tudo que ela fez após o Can't Be Tamed, eu continuo a respeitando por ser tão inquieta e imprevisível. Pode até ser falta de foco e direcionamento, bipolaridade, esquizofrenia ou o caralho a quatro, mas, pelo menos, ela está se reinventando de alguma forma e correndo riscos. E isso é infinitamente mais respeitável do que, novamente, o que o AC/DC tem feito após a morte do Bon Scott e do que as coisas que a dupla Steve Headless / Buça Dick N Scum vem fazendo desde o The Bummer of the Bitch em 1982.

OK, vamos continuar analisando o que o Régis disse no vídeo em questão.

Cada um é cada um, mas Meet MC, Breakout e Can't Be Tamed estão longe de serem seleções de pop mequetrefe. Faixas como See You Again, Start All Over, Good and Broken, Full Circle, These Four Walls, Simple Song, Liberty Walk, My Heart Beats for Love e várias outras são clássicos absolutos do período. Mas beleza: o Régis tem o direito de achá-las ruins. Isso é, se é que ele realmente não gosta delas - nada garante que tenha muito de personagem nele. (Não podemos nos esquecer do Nickelback, que ele diz SEMPRE ter odiado ao extremo, mas chegou a elogiar na virada de 2001 para 2002.) E, é claro, isso se ele realmente ouviu esses três primeiros discos dela mesmo e não está fazendo um julgamento leviano...

Mas enfim, vamos adiante.

Sem medo da própria nudez na era Bangerz (2013)???

Régis, é melhor você pesquisar melhor as coisas futuramente. A Miley já não tinha medo da própria nudez cinco anos antes, na era Breakout.

Hands in the Air (uma das faixas bônus do Bangerz) é, para mim, uma grande faixa da Miley nessa vertente voltada pro hip hop. E não, também não foi na era Bangerz que ela teve suas primeiras experimentações com o hip hop. Por acaso você ouviu Hoedown Throwdown (2009) e Liberty Walk (2010), Régis?

O grande problema da era Bangerz (e, na verdade, da Miley em geral) é que o maior hit dela é uma canção para lá de fraca, e com um refrão vergonhoso: aquela porra de Wrecking Ball, puta que pariu. Isso faz com que uma legião de incautos tenham a impressão de que a MC seja uma piada ou algo do tipo. Bem, a falha é deles.

Falar que o Younger Now foi um ''fracasso retumbante'' não faz tanto sentido assim. Afinal, Malibu foi um hit significativo, no fim das contas - por mais que a faixa-título e os singles promocionais tenham passado despercebidos mesmo.

E falar que é certeza que o Billy Ray Cyrus sente vergonha do disco também é um tanto nonsense. Tipo, Régis, o pai dela sente vergonha do Younger Now porque você, pessoalmente, acha o disco horrível? WTF?

''Ela vai mudando conforme a maré.''

Mais uma vez, se isso fosse realmente verdade, ela não teria seguido um disco tão bem-sucedido como o Bangerz com o suicídio comercial Dead Petz. Desafio qualquer ser do Planeta Terra a me dar um único exemplo de outra cantora pop contemporânea que seguiu um álbum tão comercialmente popular com um notório ''career killer''. Como bem disse a vocalista do Bikini Kill, é só mesmo a Miley que possui a coragem de se auto-destruir através de um registro como o Dead Petz.

''... cover daquela música horrorosa dos Cranberries chamada Zombie...''

Há, essa parte foi correta :) E a MC já havia demonstrado fortes influências Cranberrianas em Maybe You're Right e em Malibu.

Já sobre o Plastic Hearts, OK, o disco é um tanto decepcionante mesmo. Nessa parte até dá pra dizer que eu concordo - eu acho, sei lá...


VEREDITO:


Com tudo isso dito, ainda provavelmente é melhor ver o Régis massacrando ela durante 15 minutos seguidos do que ver os fãs bitolados dela (os ''Smilers'' - PQP), que a defendem em tudo, e sempre a idolatram sem tecer qualquer tipo de questionamento. Por falar em fãs, o grande problema aqui nem é o Régis, que ao menos pode - talvez - ter escutado os discos dela na íntegra antes de fazer esse vídeo, e sim os seguidores desmiolados dele, que o enxergam como um guru ou algo do tipo, e saem repetindo qualquer porra que ele diz.

PS: Ainda deverei fazer aqui um review faixa-a-faixa do não tão bom assim Plastic Hearts. Aí sim eu me aprofundarei nesse tema - não tão agradável, diga-se de passagem.

 


 

15 comentários:

  1. Eu vi esse vídeo do Régis massacrando a MC, hehe! O pior do vídeo são os comentários do "Smilers", o que corrobora a hipótese da extrema idolatria ser uma merda, como o próprio Régis já mostrou em outros vídeos.

    Claro que o personagem ranzinza do Régis Tadeu tem que fazer parte da bagaça. Entre o RT e os Smilers prefiro a treta.

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    1. OK, lá vem história. E, possivelmente, muita digressão também.

      Cara, mas não tem comentário de Smiler no vídeo não. Já na área de comentários eu não sei, porque só os li até certo ponto, e só no dia que foi postado - e, até aquele momento, só tinha gente parafraseando o Régis e enchendo a bola dele. Retornei depois só pra deixar um comment e cair fora.

      Todo mundo tem o direito de gostar e desgostar do que quiser, mas seria legal as pessoas terem algum embasamento antes de estraçalhar alguma coisa; caso contrário, o julgamento será leviano. Novamente, o problema nem é o Régis. Apesar dele ter passado algumas informações equivocadas e possivelmente ter algo de personagem nele, ele ao menos apresentou argumentos e até demonstrou ter escutado o Plastic Hearts (que, aliás, é mais uma decepção pós-Can't Be Tamed) na íntegra, até fazendo um review faixa-a-faixa dele.

      O grande problema são mesmo os fãs sem personalidade do RT, que, ao invés de escutar as coisas por conta própria e surgir com uma opinião, simplesmente repetem o que ele diz sem questionar nada. Eles acham que conhecem a Miley porque viram o clipe da Wrecking Ball na época e escutaram mais uma ou outra faixa por acaso - We Can't Stop, Party in the USA, etc. Seria a mesma coisa se eu viesse aqui esculhambar a Donzela Ferrada só tendo escutado Farofa: the Dork e The Bummer of the Bitch. Mas não, eu sei do que falo quando massacro esses caras, já que escutei todos os discos dos anos 80 e 90 deles na totalidade, mais faixas variadas das aberrações que vieram depois. Eu SEI que o treco é zoado, repetitivo e com letras hora white metal reprimido, hora resumo vagabundo de figuras históricas - entre outras presepadas. All Cunts / Dumb Cunts também: eu escutei essa porra em uma quantidade minimamente razoável e com os três vocalistas que tiveram (quatro se contar com o Asshole Rose), e sei que a banda só foi digna até a morte do Bon Scott. Depois disso, é uma mera caricatura de si mesmo, com as mesmas letras de débil de sempre, assim como o Iron ''Fuck the Irons'' Maidumb também é.

      E ao menos isso a Miley não é: uma caricatura dela mesma, uma versão piorada de si. Os discos de 2013 adiante não são versões decadentes dos 3 primeiros, e sim um outro rumo, geralmente radicalmente diverso. É decadência sim, tanto artística quanto comercial (ambos principalmente a partir do Dead Petz, já que a era Bangerz foi muito bem sucedida comercialmente e tem sim uma boa quantidade de coisas geniais, até mesmo nas bonus tracks, em coisa que só rolou ao vivo e em material não lançado), mas, pelo menos, ela está se reinventando - ou tentando se reinventar - de disco para disco. É uma pena que ela esteja fazendo isso sem o frescor dos 3 primeiros discos (não adianta, quase todo mundo que eu venero na música mandou bem melhor nos 3 primeiros álbuns: Miley, MCR, The Vines, Manics, Motley, The Dandy Warhols...) e, para piorar, com algo de feminazismo, mas, ainda assim, é melhor do que quem fica se repetindo até o fim dos tempos como completos retardados e, para piorar, com letras do tipo ''in the name of God, my father, I fly'' (AKA Pior Letra da História da Música).

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    2. Obviamente tive que dividir o comment ao meio...

      No mais, a Miley é importante pra mim. Não me considero Smiler porque não curto nenhum tipo de idolatria (e tem muita coisa - muita coisa mesmo - que eu não curto na MC), mas tenho que reconhecer que ela é muito importante pra mim. Diria até que, na música ocidental, a Miley é a coisa mais importante que já existiu pra mim, graças aos 3 primeiros álbuns (Meet MC, Breakout e Can't Be Tamed), ao EP The Time of Our Lives e, parcialmente, ao Bangerz.

      Bangerz esse que, tirando as fracas Wrecking Ball (que não entraria no meu TOP 100 da Miley nem a pau, mas certamente entraria no meu TOP 10 das piores dela), 4X4 e Love Money Party, mais alguns fillers nonsense (My Darling e FU, por exemplo), talvez possa ser considerado sim um grande disco. Afinal, nele temos We Can't Stop, Drive, Maybe You're Right, Get It Right, Do My Thang, Rooting for My Baby, On My Own, Hands in the Air e Nightmare.

      Enfim, mesmo estando artisticamente decadente e com flertes feminazis cada vez mais fortes e setlists cada vez mais fracos, a Miley continua sendo a coisa mais importante da música no ocidente pra mim. Afinal, em 2012 eu viajei para ''algum lugar'' e, aí, aconteceu algo absurdamente cabuloso, que me causou muita dor durante muito tempo, e me fez pensar que eu jamais conseguiria superar isso. Mas, aí, em 5 de Maio de 2015 (um dia antes de eu completar 30 anos) eu ouvi We Can't Stop e aquilo simplesmente explodiu a minha mente. Sim, eu me apaixonei por ela na era Bangerz, antes dela ''se matar'' alguns meses depois com o pior disco da carreira dela - curiosamente, o único álbum dela que não foi malhado no vídeo do RT. Aí, após esse primeiro grande impacto, fui ouvindo tudo existente dela até então e surtando cada vez mais. Até que, exatamente assim que ocorreu a virada de 2016 para 2017, eu estava tão alucinado na Mileylândia, só ouvindo essa mulher o dia inteiro, todos os dias, praticamente sem querer saber de mais porra nenhuma (na verdade, as caças por VHS também estavam bem intensas, é claro) que, finalmente e milagrosamente, eu consegui superar aquele gigantesco trauma de 2012, que eu pensei que me assombraria pra sempre. Dessa forma, eu vejo a fase da Miley de 2007 a 2010 (de 2007 a 2013, se tirarmos as coisas ruins de 2013) como sendo uma espécie de milagre.

      Enfim, eu falo pra caralho. O resumo da história é esse: todos tem o direito de gostar e desgostar do que quiser e cada um é cada um. Mas eu jamais irei massacrar alguma coisa sem realmente ter experimentado o negócio em questão numa quantidade minimamente razoável. $tar War$ por exemplo: tirando o último, que conseguiu piorar o ''impiorável'', eu assisti todos os horrorosos filmes anteriores dessa desgraça, incluindo até aquela porra de Holiday Special. Não foi um ''não vi e não gostei''. Eu os vi sim, e eles são muito mais do que horríveis, mesmo a ''clássica'' (que piada) trilogia original, que marcou a morte da Nova Hollywood em particular e do cinema em geral. (E é ofensivo pensar que o bobalhão que dirigiu O Império Corno Ataca é o mesmo nulo que fez o patético remake americano de Premonição, roteirizado pelo John Carpenter e já devidamente massacrado aqui no 7NEC.)

      Sou uma pessoa muito curiosa e tenho a tendência de fuçar as coisas para ver qual é a delas. Não vou massacrar algo sem ter a certeza de que esse algo merece ser massacrado.

      PS: A pior coisa do vídeo do RT é a parte que ele diz que a Miley se move conforme a maré. Nonsense total dizer isso duma cantora que, após um disco multi-platinado que possui Wrecking Ball, We Can't Stop e Adore You, lança uma bizarrice terminal e interminável que de comercial não tem nada. E também é ridículo ver um comentário desses vindo de alguém que defende o Black Album, o Load e o Reload - esses sim duma banda que se move conforme a maré.

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  2. Acabei de ver a sua resposta no post do blog! Realmente eu falei dos comentários do vídeo, não do RT em si (Smilers e fãs do RT).

    Mas o melhor mesmo é assistir à treta!

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    1. Quando eu acessei os comments do vídeo, no dia em que ele fui publicado, não vi nenhum comment de Smiler por lá. Mas depois voltarei lá pra ver essa parada.

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  3. Pois é, fui ver agora e vi que ele continua com aquela mania de colocar spam indesejado daquele baterista Ivan Busic. E esse Ivan deve ter algum problema mental porque o cara faz anúncio numa sala cheia de eco, o anúncio entra num volume maior que o do vídeo em si, o que mostra que o Regis ou o editor do canal dele não estão manjando dos paranauê.

    Bom, querendo ou não eu já vi a Miley até mesmo ao vivo em performances de rock e com a banda dela inclusive também com arranjo de rock e não lembro se era em si um cover ou algo autoral.

    O incômodo do Regis com o disco do AC/DC ter descido na parada da Billboard e o Plastic Hearts ter subido me pareceu uma reclamação de "fã de banda inconformado" do que coisa de um crítico sério.

    E alguém ter trabalhado na Disney não é de mérito nenhum ao contrário do que prega aquela imbecil da Carol Cu Podre, então de novo o negócio de falar "Hanna Montana com pronúncia jocosa" parece uma atitude adolescente e não uma postura de um homem maduro que quer fazer uma crítica que se diga séria.

    Acho que não há nada de errado em fazer música pra adolescente também ainda mais se isso está sendo lucrativo e com certeza qq disco da Miley supera em muito qualquer artista brasileiro que faça "música pra adolescente" ou essas divas brasileiras que não conseguem afinar uma nota sem auto-tune. Ou pagam micos gigantes no palco em desafinações escabrosas (leia-se aí Anitta e Valeska Piranhuda)

    [continua no próximo]

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    1. Há, mó comédia o que você disse do Ivan Busic. Dr. ''One-Hit Wonder'' Sin chegou a ter uma ou outra música legal lá no século passado, literalmente (Fire e No Rules me vem a cabeça), mas depois virou uma chatice insuportável, uma espécie de mistura de, sei lá, Dream Theater com as piores coisas do Winger. Sem contar que o guitarrista original - Edu Ardanulo - é um puta dum Bozominion xarope pra caralho.

      Olha aí, nem comecei a responder direito, e já tô numas digressões cabulosas, PQP.

      Mas, sim, se não bastassem os tsunamis de anúncios do próprio YT, o RT ainda tem que encher essas porras de vídeos com os próprios - e longos - anúncios pessoais dele, vai se foder. Foram esses e outros problemas (como ele deixar certos conteúdos e trechos de vídeos como material exclusivo do grupo secreto dele no Facebook - uma baboseira nonsense e tanto) que me fizeram retirar a inscrição do canal dele.

      A Miley sempre teve umas paradas de rock. Logo no debut dela, Start All Over já tinha toda aquela atmosfera deliciosa de revival de metal farofa. Cara... É triste ver caras que não manjam de Miley, como o Régis e aquele meu xará lá, querendo se atrever a fazer review dela. Mas, ainda pior, é ver o cidadão (outro Bozominion arrependido...) lá do Podreira Senta em Um querendo debater Miley. Vergonha alheia total.

      Fuck AC DC :) E a Fly on the Wall da Miley é um hard mais digno do que a canção homônima do Autistas Cuzões com o Dedo no Cu!

      Isso daí que ele disse de ''falo com essa pronúncia jocosa mesmo'' só não foi pior do que a vez que ele disse que o rock nunca esteve no mainstream.

      Infelizmente o Brasil não tem nenhuma cantora pop contemporânea que seja digna. Fora dessa linha, tem a Karen Violet, mas no pop em si porra nenhuma. Anitta só seria útil pra levar paulada em filme pornô.

      Opa, continuo depois aqui.

      PS: Ahh, e os caras do Dr. Sin devem mesmo ser meio débeis. Prova disso é que o único hit deles não tem PORRA NENHUMA a ver com o resto da discografia dos caras. Aquela música lá foi um desespero mesmo pra estourar nas rádios, mas, daí, os caras que gostaram vão atrás e descobrem que o hit em questão é completamente diferente das outras músicas do grupo. Aliás, esse é o mesmo caso dos Loser Manos.

      PS: Cara, vou admitir que eu sinto tesão pela Carol Quer Pau. Sei lá, talvez eu tenha um péssimo gosto pra mulher, não sei. Mas antes isso do que ser gay, né...

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    2. Ah não se preocupe sobre a Carol Quer Pica.
      Eu acho que gosto é uma questão muito pessoal, mesmo.
      Não tem como eu dizer que vc ta errado por ter atração nela.
      Posso dizer que eu não tenho a mesma atração, mas isso entra, novamente no que eu falei no começo é questão de gosto. Não é que eu to certo e você errado, ou que eu tenho bom gosto ou você não. O gosto ele é abstrato, qual a realidade ? Não sei, o gosto acaba sempre sendo unilateral e pode coincidir de a gente achar uma mesma mina gata ou não. Foda foi aquela presepada que te contei por email lá da Jojo Todyinho, aquilo lá eu acho que é mal gosto de você sabe quem, e não vou expor quem apesar dos pesares por causa das pessoas cujo passatempo mór é enfiar um gibi no rabo. Feliz ano novo.

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    3. Eu me sinto meio culpado por sentir tesão pela Carol Capeta porque, como pessoa, ela é simplesmente desprezível mesmo: engana crianças e usa uma overdose de click baits até o cu fazer bico.

      Cara, essa Jojo Toddynho é literalmente de vomitar. Tô tentando apagar as imagens dela da cabeça. E tem gente que ainda duvida de que o inferno seja aqui na Terra mesmo.

      Opa, que você tenha um excelente 2021 também, Guitardo. Que nós dois tenhamos o melhor 2021 que for possível ter.

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  4. E sim , de acordo com o seu relato você mencionou de fato algo interessante. Vai que é um personagem né ? Pq achei muito caricatural a forma principalmente que ele mencionou Hanna Montana e a tal "parada da Billboard".

    Bom, e a rebeldia que ele duvida ali mostra também uma certa falta de conhecimento porque pelo menos desde a saída da Britney e da Vanessa Hudgens (que acho que foram anteriores ao termino de contrato com a Disney com Miley) as artistas que saiam de lá e continuavam como cantoras ou atrizes despirocavam legal. Então talvez ele não tenha sequer associado esses fatos (se é que ele sabe desses fatos).

    Agora isso que você falou no post é revelador, apesar de eu lembrar da comoção negativa de haters por conta do clipe, que nesse quesito eu vou na contramão, achei que ela ousou, podia fazer aqueles clipes mela cueca românticos pra otário ver, foi além e apostou no inusitado, eu não sabia que esse tinha sido o maior hit dela porque até então ela já tinha lançado vários discos até aquele momento.

    [continua no próximo]

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    1. Teve dois momentos vitais que me levaram a levantar essa hipótese fortemente, de que o Régis pode mesmo ser um personagem:

      A vez que ele encheu a bola do Silver Side Up do Nickelback, sendo que, nos tempos atuais, ele diz que SEMPRE odiou a banda.

      A vez que o trombei no sebão, agora no final do ano passado, e ele pareceu ser super humilde e gente fina - e não esse cara ranzinza e carrancudo que ele é nos vídeos e nos textos.

      Sim, você está correto. A galera que começou mirim tende mesmo a ficar mentalmente lesada mais tarde. Nisso a Carol CuPodre até tem suas razões: a Disney é uma empresa obscura que pode, muito bem, fazer maldades diversas com as crianças e adolescentes que passam por lá. É claro que a CC é uma pilantra do caralho de marca maior, mas, nesse caso em específico, eu diria que ela tem lá os seus acertos.

      Cara, eu gosto sim do clipe da Wrecking Ball. O clipe é foda - não a toa, é dirigido por aquele piradão fora da curva, o Terry Richardson, que até paga de ator pornô nas horas vagas. O problema mesmo é a música em si. Ou melhor, o refrão dela; o resto até dá pra encarar, mas eu odeio aquele refrão.

      E, sim, tem gente que não manja de Miley que até tem a impressão de que WB é o único hit dela!

      No mais, curto mais as canções homônimas - e anteriores - do Kaiser Chiefs e do Interpol. Podem não ser necessariamente muito boas, mas certamente são melhores que a WB da MC.

      Para terminar, eu acho totalmente chocante que lançaram uma das piores canções da era Bangerz - e da MC em geral - como single; e que, mais do que isso, essa canção foi um gigantesco hit. Mas acho que foi mesmo o clipe que causou todo esse barulho e conseguiu alavancar essa faixa horrorosa.

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  5. Realmente essa parte que ele cita o Billy Ray como tendo sido um grande artista do country norte-americano não procede. Billy Ray Cyrus infelizmente caiu naquele famoso caso de músico "one hit wonder". Talvez as gerações mais novas nem lembrem da tal "Achy Break Heart", única música dele que todo mundo conhece, aliás. Talvez ele tenha até tido mais sucesso na época da Hanna Montana como ator do que em toda sua carreira como músico.

    Por outro lado me deu curiosidade em conhecer esse disco dela. Principalmente se houver cópia física.
    Embora no próprio Youtube já da pra gente "pinçar" algumas canções, né ?

    Ah sim, isso dos fãs que engolem todas as groselhas e erros que o cara menciona, alguns eu mencionei aqui também sem questionar nada , é pra foder mesmo.

    Mas é o que vc falou do personagem também. Hoje bem ou mal o nome dele é conhecido na crítica musical, acho que graças a ele ter se inserido para o grande público em programas medícores como o show de calouros do Raul Gil. Então ele que tem que "alimentar" sua fanbase de acéfalos senão eles não vão ficar satisfeitos e pra ele isso pode ser $uicídio, se é que me entende. Então tem que ficar agora pra sempre , publicamente, mantendo essa atuação para não ser chamado de "fake".

    No mais, excelente crítica, amigo.

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    1. Sim, Billy Ray Cyrus é one-hit wonder total. Até existem casos de one-hit wonders que podem, talvez, não serem exatamente one-hit wonders (a minha querida ''Nat'' Imbruglia, Crash Test Dummies, The Hives, Steppenwolf...), mas Billy Ray é só essa coisa horrorosa chamada Achy Breaky Heart mesmo, hahahaha. Já a Miley, mesmo na pior da pior da pior das hipóteses, teria 3 hits: Wrecking My Balls e as incríveis We Can't Stop e Party in the USA.

      E, como você bem observou em outra ocasião, a ironia da parada é a de que, atualmente, o BRC seja mesmo mais conhecido por ter feito Hannah Montana.

      Younger Now tem duas músicas que eu considero maravilhosas: Love Someone e Week without You. Tem outras 5 faixas simpáticas e agradáveis, entre elas os singles Malibu (o único hit do disco - talvez você curta o clipe, que é um tesão) e a faixa-título. Mas, infelizmente, também tem 4 canções horrorosas: Inspired, I Would Die for You, Miss You So Much e She's Not Him.

      Sim, o Régis tem que sempre manter essa postura de ''tiozão radical que implica com tudo e com todos'', pro público dele poder assistir e rachar o bico. Se ele gravasse vídeo sendo educado e gente boa, como ele foi no sebo aquele dia, os fãs ficariam inconformados e se sentiriam traídos.

      Opa, valeu e até a próxima. É ''nóis''.

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  6. Guitardo, muito obrigado pela trinca de belíssimos comments e, em meados dessa Terça, tentarei te responder aqui, beleza :)

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  7. Eis o link do vídeo do Guitardo reagindo ao vídeo do Régis massacrando a Miley:

    https://www.youtube.com/watch?v=3NyjuHrKlVs&t=176s

    Esse vídeo é interessante porque comprova que não é preciso ser fã da Miley para se indignar com o vídeo do Régis. Novamente: o problema não é o Régis massacrar a Miley, e sim ele passar infos equivocadas sobre ela.

    E eu tava refletindo aqui...

    O Régis é um puta hipócrita do caralho. Diz que os fãs hardcore de qualquer coisa são imbecis, e que idolatria chupa bolas. Mas ele mesmo é um idólatra xarope. Exemplo: ele falando que quem fala mal de AC DC nem merece ser cumprimentado. Ou que não dá pra levar a sério quem não tem nenhum disco dos Beatles na coleção.

    Ou seja, o RT é idólatra sim. E pior: um idólatra que se acha o dono da verdade.

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