quarta-feira, 11 de janeiro de 2023

REACT = Regis Tadeu Massacrando Love Sux, o Sétimo Álbum de Estúdio da Avril Lavigne + Pitacos Gerais Sobre a Discografia da Nossa Feminazi Favorita




 

 

(Pretendo deixar esse post curto, mas sei lá o que diabos irá acontecer. Seja o que Deus ou Satanás quiser.)

Vi que, para a minha surpresa, o Regis Tadeu fez um vídeo fazendo um PURE MASSACRE no Love Sux (2022), último álbum de estúdio da nossa feminazi favorita, a Avril Lavigne.

Antes de chegar no react em si, gostaria de tecer breves comentários sobre os discos anteriores dela.

Let Go, o debut, é, para mim, um daqueles casos de discos de estreia decepcionantes de artistas que adoro - mesmo caso do Judas Priest, Megadeth e Faith No More, cujos debuts também não me agradam muito, beirando o esquecível. Ainda assim, tem duas faixas sensacionais: a canção de abertura Losing Grip, talvez a única música da Avril que dê para chamar de grunge, e a maravilhosa e completamente subestimada Things I'll Never Say, um raríssimo caso de canção da Avril com letra digna. Mas, no lado negativo, temos fillers como Unwanted e Anything But Ordinary, além da absolutamente insuportável Sk8er Boi, uma daquelas porras que eu adoraria nunca mais escutar na vida - mas, como infelizmente é o terceiro maior hit dela, sempre acabarei me deparando com essa desgraça nas discotecagens e shows cover da vida.

Já os dois discos seguintes, Under My Skin e The Best Damn Thing, são clássicos absolutos, dois álbuns que amo. Inclusive, se juntar os dois, só terá três canções que não curto, que são as xaropices insuportáveis Don't Tell Me (muito infelizmente lançada como single-clipe), How Does It Feel e When You're Gone. (Bem que poderiam ter incluído os ótimos B-sides I Always Get What I Want, Take It e Alone no lugar desse trio de aberrações sonoras.) Tirando as três chatices, temos coisas maravilhosas como as tristemente ignoradas e simplesmente esquecidas Fall to Pieces, Take Me Away, Freak Out (''GONNA LIVE MY LIIIIIFE.''), I Don't Have to Try (refrão cabuloso) e a maravilhosa Everything Back But You (''BITCH! SLUT! PSYCHO BABE!''), o meu real ponto de partida na ''Avrilândia''.

Já os dois discos seguintes, Goodbye Lullaby e Avril Lavigne auto-intitulado (francamente sempre esqueço qual dos dois vem antes) são apenas dignos, e marcaram o início da decadência comercial e artística dela. Mesmo assim possuem lá algumas canções de destaque, como a viciante Smile (a letra é mó barato: ''You know that I'm a crazy bitch. (...) 'Cuz you're fuckin' crazy rock N roll.'') e a magnífica balada Wish You Were Here, a minha favorita com esse nome, superando as homônimas dos xaropes do Incubus e do Pink Floyd - na verdade, a prefiro até mesmo do que a homônima do meu adorado Hey Monday, por mais que aquela seja uma excelente canção também.

E daí a casa caiu em definitivo.

Se as coisas - tanto artisticamente quanto comercialmente - já não iam mais tão bem nos discos 4 e 5, tudo piorou infinitamente mais com a vinda do francamente abominável Head Above Water, um álbum absolutamente horroroso em que nada se salva. Não existe nenhuma faixa minimamente aproveitável nessa aberração pavorosa, uma tentativa da Avril de largar o pop punk emonóide e entrar de cabeça no mundo das divas pop. Óbvio que ela tomou devidamente no culo, como fica evidente em canções ridículas como a desgraçada I Fell in Love with the Devil (cujo refrão vem me assombrar de tempos em tempos), Dumb Blonde (dueto com a Nicki Menage) e a faixa-título. Um disco para ser completamente evitado com todas as forças, e provavelmente um dos piores álbuns de todos os tempos.

E agora sim chegaremos no react, com o Regis massacrando o sétimo LP dela, Love Sux.

Bem, concordo com várias coisas que o Regis disse no hilário vídeo, mas discordo de que todas as faixas do álbum sejam fracas. Afinal, gosto muito da faixa-título (''Na na na, now I'm all fucked-up. Call it bad luck. Why does love suck...''), de Bois Lie e da maravilhosa e fodástica ao extremo Cannonball. Diria até que Cannonball entra no meu TOP 5 Avril, junto de Things I'll Never Say (com aquela letra parte romântica, parte safadinha), Freak Out, Nobody's Home e Everything Back But You.

Inclusive, essa parte do Regis malhando a Bois Lie foi mó comédia: ''NÃO É ''BOYS''. É ''BOIS'' MESMO. ''BOIS LIE''!!!'' Ele até chamou a colaboração nessa faixa da Avril com o abominável Machine Gun Kelly (péssimo como ator, como rapper, como pop punker e como qualquer outra coisa - e maldita Netfux que o colocou para interpretar o Tommy Lee no desastrado The Dirt) de um dos duetos mais horríveis da história da música mundial. Bem, concordo que MGK sucks balls, mas acho Bois Lie tão legal que nem ele conseguiu estragá-la para mim.

Mas terei que concordar que o restante desse álbum (''que conta com o Travis Barker, baterista do também horroroso Blink-182'' - realmente, Blink é uma banda que não dá mais para ouvir, uma piada que perdeu a graça já faz tempo) é mesmo muito fraco. Tirando as três faixas que citei acima, não curto mais porra nenhuma de Love Sux. E, para piorar tudo de vez, tiveram a ideia genial (só que não) de lançar as duas canções mais péssimas do disco como os carros-chefes: Bite Me e Love It When You Hate Me, duas pataquadas que certamente entrariam no meu TOP 10 das piores da Avril.

Destaque, também, para o trecho em que o Regis disse que o Love Sux como um todo carece tanto de peso que faz Paramore soar como Megadeth na comparação.

Mas não terei como concordar com o trecho sobre Love Sux deixar a Joan Jett envergonhada. Afinal, a própria JJ (totalmente decadente e perdida desde algum momento dos anos 1980) colaborou com a Miley na pior canção ever de toda a carreira dela, aquela presepada total nível extra hard chamada Bad Karma - que certamente entra no meu TOP 10 de piores músicas que já escutei na vida.

E, por falar em Miley, certamente prefiro a FU dela (presente no disco Bangerz, o último grande momento da MC) do que a homônima do Love Sux.