sexta-feira, 24 de abril de 2020

REACT TIME = Relíquias do Terror: VHS (+ Q&A + A Minha Participação na #TagDoVHS)








Post escrito entre o dia 18 e hoje, 24.

Faço aqui comentários variados sobre o canal do YouTube Relíquias do Terror - VHS, do colecionador Alex Gesualdi Gouveia, que está sempre usando camisetas bacanas de horror. Uma coisa bastante interessante e inusitada dele é que, além das VHS brasileiras, ele também coleciona fitas VHS de outros lugares do mundo. Diria que isso não é nada comum entre os VHS-maníacos brazucas (pelo menos não até onde eu sei), que costumam focar apenas nas edições nacionais mesmo.

Eis todos os seus vídeos publicados até o momento:

#TAGDOVHS

Talvez o melhor vídeo do canal. Tá lá pau a pau com os vídeos de The Burning e Paganini Horror. E foi o primeiro vídeo do Relíquias do Terror - VHS que eu assisti.

Muito interessante a parte sobre ter trombado Murder Rock / Nova York: Cidade Violenta (o pior dos sete gialli dirigidos por Lucio Fulci, e que teve uma espécie de remake não declarado: Aerobicide / Killer Workout, de David Awesome Prior), na finada Discomania da São João. Posso dizer que, até hoje, nunca vi essa fitinha na minha frente. É claro que, apesar de ser um dos piores filmes do Fulci, sua VHS continua tendo um valor imensurável.

A Praia do Pesadelo eu cheguei a trombar lá na virada dos anos 90 para os 2000s, num dia em que eu cabulei aula e fui pro Sebo do Messias. Já Spa Diabólico eu poderia ter pego por R$ 3 numa locadora perto de casa, prestes a fechar as portas, em 2006.

BARRACUDA: O PROJETO LÚCIFER

Nunca trombei a VHS brazuca do filme, pela Zircon. Sei que é mais um daqueles que tentaram pegar carona no sucesso de Tubarão (o único grande filme na carreira do mega-detestável Steven Is Pig), mas tenho que confessar que nunca assisti Barracuda.

BODY SHOP

Nunca tinha ouvido falar desse terror setentista, que, de acordo com alguém ali nos comentários, foi exibido na TV brasileira. Dei uma fuçada net afora, mas não achei info alguma a respeito.

Nota: O vídeo de Body Shop possui spoilers fortes.

CHAMAS DA MORTE / A VINGANÇA DE CROPSY

''Se eu não tivesse essa fita, eu ficaria louco e iria atrás até a morte.'' (Muito foda. Só não concordo com o que foi dito depois, com aquela parte de ''quem tem, tem, e, quem não tem, corre atrás'', porque cada colecionador tem suas prioridades e particularidades, então não dá para generalizar nunca.)

Como comentei antes, essa vídeo-resenha do clássico slasher The Burning (que lançou as carreiras de Jason Alexander, Fisher Stevens e Holly Hunter) é, para mim, um dos melhores vídeos do Relíquias do Terror.

E bem que The Burning poderia ser lançado em Blu-ray no Brasil, não? O filme tem fã pra caralho por aqui, e até teve uma banda aí (acho que o Cemitério) que fez uma canção o homenageando. Por enquanto, o filme só foi lançado aqui em VHS (pela FJ Lucas - fita que, felizmente, possuo na coleção) e em DVD, por duas empresas broxantes, a Continental e a Versátil Hype Vídeo.

Diria até que, depois do final de Acampamento Sinistro / Sleepaway Camp, a cena mais memorável - e inacreditável - da história dos slashers é sim o massacre no barco de The Burning.

DEMONS 3: O OGRO / O TERROR NÃO TIRA FÉRIAS

Não tenho a VHS da Sagres, mas, para compensar, possuo dois DVDs levemente diferentes da Cult Classic para essa interessante mistura de fantasia com horror, com a direção do ''Bavinha'' (Lamberto Bava).

Apesar que não compensa não, já que a VHS da Sagres é muito mais valiosa do que os DVDs vagabundos da Cult Classic.

DISTRIBUIDORAS DE VHS: VTI

Relíquias traz uma abordagem sobre a VTI, em vídeo que fala sobre a história do selo, além de citar alguns de seus lançamentos voltados ao horror.

Falando nisso, acho que um dos últimos filmes de terror lançados em vídeo pela distribuidora (se não o último) foi mesmo Sussurros da Morte / The Whispering, ''clássico'' do Corujão da segunda metade dos anos 90 e/ou comecinho dos anos 2000. Até hoje nunca trombei essa porra de fita, pertencente ao subgênero dos espíritos malignos que induzem pessoas ao suicídio.

(Uma pequenina observação: na minha opinião, O Bandido da Luz Vermelha, Jogos Fatais e Juventude Assassina não possuem nada de terror.)

ESTOJOS DE VHS

Um vídeo explicativo sobre os diferentes tipos existentes dos estojos de VHS, falando das vantagens e desvantagens de cada um.

O formato padrão americano, ''cardbox'' (ou ''slipcase''), é bom por ser o que ocupa menos espaço de todos.

E por que será que, aqui no Brasil, o formato big box foi principalmente usado nos filmes pornôs? As três fitas intactas que já adquiri em big box nacional são todas XXX.

ESTRADA DA MORTE

Tenho essa VHS da Vic, mas nunca a assisti. Shame on me.

De qualquer forma, parece sim ser um bom suspense com uma pegada de road-movie.

A HORA DAS SOMBRAS

Slasher divertidão, lançado aqui pela Globo. Até trombei a fita em questão, uns 20 anos atrás ou quase, lá na - hoje indisponível - parte superior do Sebo da Liberdade. Mas fui burro demais e a deixei passar... Custava 10 reais.

Mas tenho sim um anúncio da fita, junto de Malpertuis: Estranhas Fantasias, retirado do Jornal do Vídeo.

Nota: Assim como Body Shop, o vídeo d'A Hora das Sombras também possui spoilers fortes. E A Hora das Sombras não é lá um slasher muito comum, então talvez seja melhor assistir ao filme antes de ver o seu review do Relíquias.

MOONSTALKER: UM DEMÔNIO ESTÁ SOLTO

''Esse veio das profundezas dos anos 80. Uma relíquia do submundo.''

Trombei a VHS da Poletel por apenas um real, no Sebo do Messias, em 2009, e a deixei passar por puro vacilo. Como já comentei em diversas outras ocasiões, fui mesmo um mal colecionador de VHS antes de Outubro de 2013 - quando realmente passei a colecionar o formato de maneira cautelosa e hardcore.

E também nunca assisti esse filme. Vou ver se o baixo. Parece interessante, também, pelo saco de batata que o psycho usa para cobrir a cabeça, a la Jason old school e o maluquinho do The Town That Dreaded Sundown original - cujo título nacional eu me esqueci no momento.

O MUTILADOR

Possuo a VHS da Lamy desse divertidão slasher, mas não peguei a edição da Travel quando tive a chance, lá na virada de 2002 para 2003, no Messias, por R$ 5.

No mais, Eu Sei o Que Vocês Fizeram no Verão Passado é o escambau. O Mutilador é o verdadeiro FILME DO GANCHO.

PAGANINI HORROR

Um dos melhores vídeos do canal, mostrando até o adesivo do Sebo do Messias com a data e o preço da aquisição.

Não comentarei sobre o filme em si, já que acabei de fazer um review dele aqui no 7 Noites em Claro.

Tenho sim umas 3 ou 4 fitas da Yellow Vídeo, mas Paganini Horror é uma da qual eu não lembro de ter trombado.

Lá fora o filme saiu em edições especiais de Blu-ray. (Aliás, uma caralhada dos filmes abordados pelo Relíquias saiu em BD nos EUA e/ou no Reino Unido.) Já aqui, no Brasil, a gente só toma no cu com os porcos lançamentos de empresas meia-boca como a Versátil Hype Vídeo.

THE RANGER

Slasher recente (2018) que foi lançado em VHS nos EUA, e do qual eu nunca havia ouvido falar. O DVD do filme faz uma participação especial no vídeo.

SEDUZIDA PELO HORROR

Até hoje eu nunca vi esse terror da Full Moon estrelado pela sex symbol Sherilyn Fenn, do clássico erotic thriller Um Toque de Sedução / Two Moon Junction. Tenho sim uma penca de fitas da ''Sher'' na coleção (incluindo as edições ''sell-thru'' e promocional invendável do suspense softcore que acabei de citar), mas, por algum motivo, acabei nunca pegando Seduzida pelo Horror / Meridian.

SHADOW WOODS: O PESADELO

Lançado em VHS pela Wera's, Blood Rage é um slasher que eu nunca assisti. Mas estou com ele baixado, e deverei conferi-lo muito em breve.

SONHOS DE HORROR

Tenho a VHS do filme pela VTI.

Lembro desse Sonhos de Horror / Nightwish passando na saudosa TV Terror, da Rede TV. Teve, inclusive, uma ocasião que foi muito curiosa. O filme foi exibido no mesmo dia em que a Record passou O Mestre dos Desejos / The Wishmaster. Isso é bem interessante, já que a banda Nightwish possui um disco e uma música de nome Wishmaster.

TRILHA PARA O INFERNO

A VHS nacional, pela Mundial, foi uma das mais de 60 fitas que eu acabei perdendo pro Albino Albertim, o maior mal caráter do meio do VHS no Brasil. O filme se trata de um survival neozelandês estrelado por Bruno Lawrence (A Vingança de Jack / Jack Be Nimble), com um bando de jovens sendo massacrado no meio do nada (não a toa, o título original é Bridge to Nowhere).

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Material Extra:

7 Noites em Claro & Relíquias do Terror - VHS (Q & A)

Alex, caso você esteja lendo isso e tenha interesse em responder, gostaria de te fazer algumas perguntas.

1) Você comentou, no YT, que adquiriu a Murder Rock / Nova York: Cidade Violenta na finada Discomania da São João, por R$ 2. Você se lembra em que ano foi isso?

2) Você possui alguma VHS ''alternativa'', ou seja, pirata-oficial? Se sim, qual/quais?

3) Você chegou a garimpar alguma(s) preciosidade(s) de VHS de horror na sua última vinda ao Brasil?

4) Sobre essas suas camisetas do Sleepaway Camp e VHS til Death: você as comprou ou as fez via silk screen?

5) Você citou a existência de um vídeo introdutório do seu canal, explicando sua proposta e tal. Mas não consegui localizar esse vídeo. Ele ainda está disponível?

6) Você passou a colecionar VHS gringo assim que começou a morar nos EUA? E, aí nos EUA, você vai em locais físicos (sebos, bazares, mercados de pulga, etc) atrás de VHS?

OFF TOPIC = E por curiosidade: você saberia dizer quantos Blu-rays você possui? E, no colecionismo de BD, você também só compra terror?

Vi no inbox do meu email uma notificação do Facebook, dizendo que você me adicionou lá esse ano. Cara, eu tenho fobia do FB, e apenas entro lá muito raramente. Para se ter uma ideia, esse ano eu não dei login lá nenhuma mísera vez. Mas pode ter certeza que, assim que eu der login lá de novo, te aceitarei sim, beleza?

Ahh, e deixo a sugestão de você fazer vídeos abordando franquias, tipo um falando da Trilogia Sleepaway (descartando o inacabado The Survivor e a picaretagem nível Z Return).

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+ Material Bônus: Titio Marcio Responde

Sobre as perguntas da #TagDoVHS, farei aqui a minha participação:

1 - Quantos VHS você possui?

Não faço mais ideia do número certo, mas são mais de 2000. Mas, em compensação, tenho entre 100 e 200 fitas desnecessárias que preciso passar adiante. E umas 20-30 repetidas para troca.

2 - Quando você começou sua coleção?

A primeira VHS adquirida foi em Fevereiro de 1999: A Metade Negra, do George Romero. Mas, mesmo antes disso, eu já tinha umas VHS com material - filmes e clipes - gravado da TV.

3 - Qual foi o seu primeiro VHS?

Há, essa foi respondida acima. Fiquei em dúvida entre A Metade Negra e o quarto Halloween, mas optei pelo primeiro. Custou 5 reais, e foi adquirido no finado Sebo do Henrique, da Rua da Moóca. (Mas, para ser 100% sincero, a fita que eu realmente queria daquele sebo era o pornô Mais Que Safadas, com duas das minhas pornstars de estimação: a francesa Fanny e a portuguesa Jade. Eu já tinha uma fotonovela explícita desse porn, mas nunca tinha visto o filme em si. Mas, como eu só tinha 13 anos na época, eu não teria como comprar a VHS em questão - que só consegui adquirir em Junho de 2017.)

4 - Qual o VHS com a capa mais legal de sua coleção?

Nunca havia pensado no assunto. Na verdade, as mais legais que me vem a mente são de fitas que não tenho: Deadly Prey: Exterminador de Mercenários / Extermínio de Mercenários (a edição com a capa desenhada), Chillers: Passagem para o Inferno e Terror nas Trevas. Das que possuo, talvez seja o ''ninjasploitation'' Ninja Contra Força Satânica, da Tocantins.

5 - Qual VHS foi uma pechincha?

Comprei muitas fitas legais por preços abaixo dos R$ 5. Se tivesse que destacar apenas uma, optaria por Grunt: Confronto Mortal, da House Movie, que me custou R$ 3.

6 - Qual o seu VHS mais valioso?

Diria que a VHS citada acima, que comprei em Dezembro de 2013, no extinto Sebo do Carvalho - que era mesmo do caralho. É uma fita indescritivelmente rara, que, até onde sei, ninguém mais possui. E é de um selo do qual, pelo menos até o momento, nunca vi citação em lugar algum.

7 - Um VHS com seu ator/atriz preferido(a).

Citaria Maus Companheiros. É o meu filme favorito, e com o meu ator favorito, Eric Roberts. Não é nada raro, mas não deixa de ser uma fita especial, e com legendas simplesmente bizarras. Já atriz eu não tenho apenas uma favorita. Mas, se for para citar uma fita só com uma atriz predileta, fico com Numa Noite Escura, estrelado pela Meg Tilly.

8 - O seu VHS preferido.

Cara, não sei. Talvez Fúria Terrorista, talvez Grunt: Confronto Mortal, ou talvez alguma outra.

9 - O VHS que você mais procura.

Premonição, 1977, de Lucio Fulci. Fita supostamente lançada no Brasil, legendada e/ou dublada, pela Poletel e/ou VideoCast e/ou Vídeo Mídia. Pode ter saído no formato de estojo padrão do Brasil, usado pela Poletel, ou na capa-estojo de papelão, estilo habitual da VideoCast e Vídeo Mídia. Não se trata somente duma fita que quero, e sim duma fita que preciso, já que tenho motivos para acreditar que algo muito especial acontecerá caso eu a consiga um dia. (Mas é claro que eu posso estar iludido sobre essa magia toda dela, e ela ser apenas outra VHS e nada mais.)

10 - Melhor aquisição de 2019.

Possivelmente Numa Noite Escura. A menção honrosa vai para Manhattan Baby, já que Fulci sempre tem um sabor especial.

11 - Qual é o VHS mais recente de sua coleção?

Aposta Mortal, da Paris, que foi a última VHS que adquiri em 2019. Pancadaria das boas.

12 - Um VHS diferente (edição limitada, versão de outro país, filme exótico).

Tive que pensar bastante para responder essa. Talvez seja O Enigma das Areias / The Riddle of the Sands (1979), dirigido pelo Tony Maylan, o mesmo cara que fez o clássico slasher The Burning (Chamas da Morte / A Vingança de Cropsy). A arte da capa é deitada, o que é algo bastante raro no home video em geral. (Só me lembro de outro caso assim em toda a minha coleção. Só que em DVD: a edição chinesa de um filme chamado A-1, com o Anthony ''Ebola'' Wong.) Além da curiosidade de ser do realizador do The Burning, e com a capa deitada, a fita ainda veio com a fichinha original da FJ Lucas. (E não sei se conta como ''filme exótico'', mas eu possuo a VHS americana do pornô Pam & Tommy Lee: Hardcore & Uncensored!)

13 - O VHS com a melhor trilha sonora de sua coleção.

Bem, acho que citaria o rape & revenge Beleza Fatal / Dirty Weekend (Michael Winner, 1993), por um detalhe: sua trilha sonora conta com uma música dos Manic Street Preachers da gloriosa fase Richey Edwards: Motorcycle Emptiness. Dois anos depois do lançamento desse filme, Richey literalmente desapareceu da face do Planeta Terra, sem vestígios, em um dos maiores mistérios da história do rock mundial.

14 - O VHS de um filme que você não gosta.

Batman (1989), na VHS ''alternativa'', como A Marca do Morcego. Todos os filmes desse personagem imbecil são uma porcaria, mas, como essa fita é uma pirata-oficial, com um título bizarro em português, e estava apenas R$ 3, a peguei sem pensar duas vezes.

15 - Um VHS de sua distribuidora favorita.

Fúria Terrorista (Out, AKA Deadly Drifter), da AV Hits. Gosto tanto da AV Hits que, exatamente um ano atrás, até viajei para sua terra natal, Varginha, em busca de informações sobre ela. Aliás, ainda preciso fazer essa postagem aqui no 7NEC...

Bem, caso algum outro colecionador de VHS sinta vontade, pode seguir então com o desafio da #TagDoVHS. (Pessoalmente gostaria de desafiar o Ivan Ferrari. Topa, Ivan?)





quarta-feira, 22 de abril de 2020

''Crássico'' do Slasher / Giallo e do VHS: PAGANINI HORROR (Luigi Cozzi, 1989)






''Stay the night.

Lose control.

You and rock N roll.''

Lucia Demasi - Stay the Night (a principal canção da trilha sonora de Paganini Horror, e plágio descarado de You Give Love a Bad Name, do Blow Jobi)

Paganini Horror, certamente um dos filmes mais retardados já feitos, e a definição perfeita do termo ''guilty pleasure''.

A trama: banda feminina de hard rock AOR (quem mais acha esse termo ''Adult Oriented Rock'' pretensioso e nada a ver com nada?), meio Vixen, meio Heart, e em visível decadência, precisa urgentemente de um novo hit. A solução: fazer uma versão ''farofa metal'' de uma partitura inédita de Nicolo Paganini, o lendário violinista italiano que teria feito um pacto com o Cão em troca de fama eterna. Se isso não fosse o suficiente, elas ainda tem a ideia brilhante (?) de gravar um videoclipe para a canção no casarão assombrado onde Paganini viveu. Óbvio que, como o nome dessa desgraça é PAGANINI HORROR, o próprio músico voltará do além para mandar essas minas e sua equipe pro colo do Capeta. Como já comentaram por aí, Paganini voltou dos mortos para punir o falso metal :)

''Você vai pagar com a única moeda que eu aceito.''

- Paganini, antes de despachar uma de suas pobres vítimas em Paganini Horror

Com efeitos tosquíssimos, situações absurdas, roteiro de débil mental e final WTF, Paganini Horror é diversão garantida para os fãs de trasheiras terminais. O verdadeiro Paganini deve estar se debatendo no túmulo até hoje graças a essa atrocidade oitentista. Impagável pensar que Cozzi e sua trupe tiveram a pachorra de esculhambar a imagem de um ícone italiano, o colocando como um sádico serial-killer morto-vivo! (Uma coisa curiosa pacaray é que, no mesmo ano de Paganini Horror, Klaus Kinski lançou sua bizarra biografia Paganini, interpretando o próprio violinista. Pouquíssimo tempo antes disso, Kinski atuou para Cozzi no seu Drácula em Veneza.)

E o que dizer da trilha sonora de Paganini Horror?

Cozzi tem um histórico de trilhas sonoras picaretas. Em Alien: O Monstro Assassino, usou a trilha que o Goblin compôs para Zombie: O Despertar dos Mortos. Em Drácula em Veneza, usou música sem autorização do Vangelis. E, em Filmagem Macabra, usou canções das hairbands White Lion e Bang Tango de maneira suspeita, muito provavelmente sem permissão dessas bandas. (Lembro que, um milhão de anos atrás, entrei no site oficial do Bang Tango, e percebi que, na parte de trilhas sonoras com participação da banda, simplesmente não constava menção alguma dessa versão italiana picareta d'O Gato Negro / O Gato Preto, de Edgar Allan Poe.)

Já aqui em Paganini Horror temos uma tal de Lucia Demasi plagiando, na maior cara de pau, dois clássicos do AOR. Stay the Night é uma chupação descarada de You Give Love a Bad Name, do Bon Jovi, enquanto The Winds of Time é um xerox absurdo de Twilight, do ELO (Electric Light Orchestra). E o mais estranho de tudo é que essa trilha teve a colaboração de Vince Tempera, um dos compositores da icônica música do clássico giallo Premonição / Sete Notas Fatais (Lucio Fulci, 1977).

Com as participações no elenco de Daria Nicolodi, a ex-senhora Argento, e Donald ''Dr. Loomis'' Pleasence, Paganini Horror é um slasher / giallo classe Z, que só agradará nichos bem específicos. Clássico das VHSs brazucas (lançado aqui pela nostálgica Yellow Vídeo - fita essa que, muito infelizmente, não possuo), o filme foi recentemente lançado em Blu-ray nos States, pela competente porém problemática Severin, e também no Reino Unido, pela interessante porém algo duvidosa 88 Films.

Para terminar, vale a trivia de que, em Portugal, o filme se chamou Partitura Mortal. Imagina ter uma VHS do filme com esse nome? (Por falar nisso, anos atrás, deixei de adquirir um guia de vídeo - na linha Nova Cultural - de Portugal, do comecinho dos anos 90. Hoje admito que isso foi um gigantesco vacilo.)

(...)

Material Bônus: As Minhas Experiências com Luigi Cozzi em VHS

A única VHS de Cozzi que sobrou na minha coleção é o sci-fi Star Crash, cópia de $tar War$ que consegue ser muito mais divertida do que o lixo supremo dirigido por George Lickass, um dos maiores imbecis que já pisaram no Planeta Terra - e com seguidores ainda mais idiotas. A minha VHS de Star Crash (título de cinema: Colisão nas Estrelas), da Look, ainda veio com a sua fichinha.

Alien: O Monstro Assassino e Filmagem Macabra são fitas que eu tive, mas que acabei trocando por aí.

O giallo O Matador Implacável / The Killer Must Kill Again (Video Room) eu encontrei sem capinha, anos atrás (2014 ou 2015), na putrefata Discomania da São João. Estava apenas um real, mas vacilei e a deixei passar, por achar se tratar daquele O Vingador Implacável / The Human Factor, também da Video Room. Quando me toquei de que era o filme do Cozzi, voltei lá imediatamente. Mas, obviamente, a fita não estava mais lá.

Drácula em Veneza eu também encontrei e deixei passar.

Já Paganini Horror (Yellow), e os seus Hércules 87 e As Aventuras de Hércules (ambos da América Vídeo), eu não lembro de ter trombado.

(...)

Sexta-Feira nesse mesmo horário e nesse mesmo canal:

Titio Marcio Participa da #TagDoVHS + React a Canal de VHS do Your Toba






 

segunda-feira, 20 de abril de 2020

Simplesmente a Maior Atrocidade da Minha Coleção de VHS (ME DESCULPEM POR ESSA POSTAGEM)



''SECRET...

VHS COLLECTION...

VHS COLLECTION...

Do you wanna see a SECRET VHS COLLECTION?''

https://www.youtube.com/watch?v=qVkOvNgMXT8

https://www.youtube.com/watch?v=DbsXOj6W1_0

Nas minhas andanças passadas atrás de VHSs XXX, no ano de 2016 acabei adquirindo uma desgraça nível Z, da qual só havia lido a respeito no VideoBook. Uma fita simplesmente para lá de ''animal'', que vem queimando o filme da minha videoteca desde então.

Falo de um pornô soviético chamado Horny Russian Pet, da Sixty Nine / 69.

''Aê titio Marcio, qual é o título em português BR dessa porra?''

O título nacional é...

Preparem-se.

KACHORROVISK PHODOVISK!!!!!

Com um título brasileiro desses, eu simplesmente PRECISAVA adquirir essa fita maldita.

Ao dar play na bagaça, me deparo com um filme totalmente amador e sonolento que, imagino, não seria excitante nem para quem curte zoofilia. E com tantas mulheres gatas na Rússia, os responsáveis por essa aberração foram pegar justo duas mulheres meia-boca para estrelar no negócio. (Bem, as bonitas provavelmente não toparam aparecer ''nisso''.)

E o mais inacreditável de tudo: durante a duração inteira dessa ''obra de arte'', a trilha sonora é toda composta por hits do U2!!!! Un-fucking-believable: os russos conseguiram ser mais picaretas do que a nossa galera da Boca do Lixo. (Falando nisso, Sixty Nine é o mesmo selo responsável por pornôs zoófilos de caras como Sady ''A Mulher do Touro'' Baby e Di ''O Jumento Gozador'' Angel.)

Foi, provavelmente, a pior aquisição que já fiz duma VHS. Principalmente quando penso que gastei R$ 25 nela. A fita em questão era, simplesmente, uma curiosidade forte demais para ser recusada.

E, tempos depois, em meados de 2017, adquiri - de graça - a capinha avulsa de um tal RUÇO: TREINADO PRA GOZAR, da mesma Sixty Nine. Pornô zoófilo que desconfio se tratar do mesmíssimo filme, a julgar pela sinopse e pelo título nacional fanfarrão. Sim, é verdade que as fotos na contracapa não conferem. Mas, puta que pariu, a Sixty Nine foi uma distribuidora tão pilantra, cara de pau e estelionatária que, sim, é bem possível que sejam fotos de outra produção XXX.

Óbvio que não postarei os scans completos dessas duas capas para não queimar o filme do 7 Noites em Claro; um blog para toda a família, e um exemplo do bom gosto.

E aí, qual é maior atrocidade / bizarrice / desgraça / aberração da coleção de vocês? Não precisa ser de VHS: pode ser de outros formatos. Alguém aí tem a coragem de se expôr nesse nível?

PS: Caso alguém queira ver as capas de Kachorrovisk Phodovisk e Ruço: Treinado pra Gozar na íntegra, é só avisar. Posso enviá-las por email. AU! AU!

(...)

Bônus...

Não deveria prometer porra nenhuma, já que algum imprevisto poderia prejudicar os meus planos.

Mas enfim.

Post que deverá ir ao ar na Quarta 22: Paganini Horror

E na Sexta 24: React a Canal de VHS do YouTube

(Como podem ver, estou meio que passando por um forte revival de VHS. Se eu tivesse espaço, um local bacana e as condições adequadas para guardar, organizar e expôr as fitinhas, certamente gostaria de voltar a colecionar o formato.)

E eis os posts que pretendo publicar ainda esse mês:

Aves de Rapina: Arlequina e Sua Emancipação Fantabulosa (Review do Lixão Riot Grrrl)

Crepúsculo (Twilight, 2008) É Tão Incrivelmente Ruim Assim?

DVDs Pornôs ''Alternativos'': Morgana Dark e Cia.

Minha Coleção de VHS da Minha Atriz Favorita

Review de Show: D.R.I. (Colab com Gio ''Sadymasoquista'' Mendes)



 

sexta-feira, 17 de abril de 2020

Guitardo's Songs: Paulinho Moska & Dire Straits





A seguir, texto com 15 páginas no Word / LibreOffice, em postagem que começou de forma despretensiosa, mas acabou ultrapassando os 20.000 caracteres... (Avisando logo de cara, para que ninguém se espante depois.)

Com um evidente atraso, faço finalmente esse post - que acabou ficando gigantesco. Não o postei antes, no Sábado 11, por achar que a publicação não estava completa o suficiente. (Inclusive, assim até quebrei a minha regra de fazer ao menos um post por semana. Regra essa que não pretendo quebrar nunca mais. Mas é melhor não fazer promessas.)

Mês passado, Março, antes dessa porra toda de isolamento total e auto-quarentena, graças ao novo Coronavírus (COVID-19), fiz um rolê pelos sebos de São Paulo e acabei adquirindo dois itens de artistas venerados pelo brother Guitardo Songs: o single promo Um e Outro, do Paulinho Moska, e o DVD Sultans of Swing: The Very Best of Dire Straits. Custaram, respectivamente, míseros R$ 3 e R$ 5. Ou seja... Engulam até as bolas, Galeria do Rock e Galeria do Reggae, com seus preços X-rated.

PAULINHO MOSKA

Para ser totalmente sincero, o meu conhecimento de Paulinho Moska era totalmente nulo antes da aquisição desse single. Mas, como sempre vejo o Guitardo encher a bola do Moska (que, inclusive, fez uma participação especial no disco Admirável Chip Novo, que representa a única época boa da Pitty - cantora feminazi que sempre chupou bolas de gorila antes e depois desse clássico e nostálgico álbum), acabei adquirindo o CD-S promocional e invendável dessa canção do disco Eu Falso da Minha Vida o Que Eu Quiser, de 2001. Aliás, fuçando a net afora, descobri que Um e Outro (faixa # 2 do álbum) não é o único single do disco. Tudo Que Viveu e Morreu (faixa # 4) também foi lançada no formato single.

Ouvindo o single adquirido, tive a impressão de que o som do Moska, ao menos aqui, pode ser considerado MPB. E, ao olhar o Wikipedia, vi que lá também diz isso - além de pop rock. Não ouço MPB, mas, pelo menos, devo reconhecer que Moska manda bem no recado. Moska é uma contradição: um músico de MPB que não é mala!

Assim, até acabei ouvindo outras canções do LP Falso, assim como outras faixas da carreira do músico, como A Seta e o Alvo - canção mais famosa do Moska?

Agora, uma coisa surpreendente e curiosa pra caralho que merece ser citada aqui. Ao bisbilhotar o Moska no Wikipedia, me deparei com a informação de que, como ator, ele participou do notório O MISTÉRIO NO COLÉGIO BRASIL (1988)!!! Tava MOSKANDO nessa info :) Essa espécie de slasher tupiniquim foi, simplesmente, a fitinha VHS mais cara que já comprei até hoje, custando nada mais, nada menos do que 70 mangos. Passei mais de uma década e meia atrás dessa VHS, até que a adquiri numa videolocadora em decadência, em Janeiro de 2015. Aliás, escrevo essa postagem com um poster de Mistério colado na parede atrás de mim, para se ter uma ideia da importância do filme na minha trajetória como VHS-maníaco fã de terror.

Outra parada bem interessante de reportar é que, no mesmo dia que adquiri Um e Outro, também peguei o DVD O Homem do Ano - ainda mais barato do que o single, por R$ 2.50. E, quando cheguei em casa e verifiquei a internet, descobri que Moska também atua em O Homem do Ano!

Portanto, agora estou planejando fazer uma dobradinha O Mistério no Colégio Brasil com O Homem do Ano em breve. Afinal, faz muito tempo desde que assisti os dois filmes. E, quando os assisti, eu só conhecia Paulinho Moska de nome, e nem sabia que ele atuava nesses dois mini-clássicos do cinema brasileiro.

(Além de Mistério e Homem, outro filme do Moska ator que possuo na minha videoteca é a VHS de Trem para as Estrelas. Guitardo, por curiosidade, tu chegou a assistir alguma coisa do Moska como ator? Ahh, e tu chegou a ir em algum show dele?)

DIRE STRAITS

Já Dire Straits eu possuía algum conhecimento prévio antes de assistir esse DVD na sua totalidade. Afinal de contas, a banda é famosa pra caralho - muito mais do que um grupo one-hit wonder, como alguns incautos imaginam. (Pensar que Straits é one-hit wonder, com Sultans of Swing, é a mesma coisa que pensar que a Miley é one-hit wonder com Wrecking Ball.) Na pior das hipóteses, o DS teve quatro hits gigantescos. Além de Sultans, teve também Money for Nothing, So Far Away e Walk of Life. Acho que, no fundo, praticamente qualquer Zé Ruela conhece esse quarteto de canções - mesmo que não saiba dizer quem é o artista por trás delas.

Mesmo antes de comprar o DVD The Very Best of DS, eu já possuía, desde começo de 2014, a VHS ''alternativa'' Alchemy, comprada por 2 reais na finada Discomania da São João. Aliás, é, até hoje, a única VHS pirata-oficial de show ou clipes que já encontrei na vida. Nunca nem vi scan de outras fitas ''paralelas'' de música - apesar de vermos sim relatos de fitas piratas-oficiais do tipo nos antigos guias de vídeo dos anos 80.

E, por falar em VHS, existem alguns clipes da banda que eu me lembro claramente de ter gravado da MTV lá entre o começo dos anos 2000 e meados de 2007 - quando gravei coisas da MTV em VHS pela última vez. São eles: Sultans, So Far Away, Money for Nothing, Brothers in Arms, Calling Elvis e Heavy Fuel - que conta com a participação do ator porra-louca Randy Quaid.

E, ainda nesse mundo VHS-MTV, em 2007, cheguei a gravar um documentário da MTV Brasil sobre o DS. Era parte de uma série de documentários feitos pela versão nacional da emissora, de meia-hora cada, que também incluía docs sobre grupos como The Police e Duran Duran, além de temas como heavy metal e punk rock.

Pois bem.

Como o meu scanner teve um ''pobreminha'' (ele, às vezes, desaparece com a possibilidade de escanear coisas, só disponibilizando a opção de tirar fotos - vai entender), e não pude escanear a parte de trás do DVD, listarei aqui mesmo o seu tracklist. Ele inclui os seguintes clipes:

1. Sultans of Swing

2. Lady Writer

3. Romeo & Juliet

4. Tunnel of Love

5. Private Investigations

6. Twisting by the Pool

7. Love Over Gold (live)

8. So Far Away

9. Money for Nothing

10. Brothers in Arms

11. Walk of Life

12. Calling Elvis

13. Heavy Fuel

14. On Every Street

15. Your Latest Trick (live)

16. Local Hero - Wild Theme (live)

Extra: entrevista em áudio com Mark Knopfler

Existem, pelo menos, dois clipes que estão faltando ali: Skateaway (1981) e The Bug (1992). Por que diabos será que eles não foram inclusos nesse vídeo de 1998? E será que tem mais videoclipes que faltaram nesse lançamento?

OK, farei agora alguns comentários gerais sobre DS e os vídeos inclusos nesse DVD.

Money for Nothing é a melhor canção do DS para mim. Acho que para o Guitardo também. Existe aquele rumor de que o/a ''little faggot'' (bichinha) da letra se refere ao finado Prince e/ou aos debiloides do Motley Crue. Lembro de buscar informações net afora, mas não encontrar nenhuma declaração do Knopfler sobre isso. (Mas existe sim uma entrevista do Nikki Süxx, baixista do Motley, falando que MFN é sobre ele. Bem, se ele quer tanto assim ser uma little faggot, que seja então.) Algum tempo atrás o Guitardo deu uma explicação muito boa da MFN, sobre a letra da canção esculhambar a idolatria geral aos superstars - que enchem o cu de $$$ e traçam caralhadas de mulheres gostosas, enquanto Zé Povinho tem que se foder em trampos regulares e malditos. E, hoje em dia, a letra da música certamente teria problema com a galera do politicamente correto, e seria tachada de homofóbica.

(Ahh, Guitardo, qual versão de MFN você prefere? A editada, do clipe, ou a de estúdio, com oito minutos e meio?)

Tunnel of Love é legal pra caralho, fodástica. Uma das melhores do DS para mim, com certeza.

Twisting by the Pool poderia muito bem ser uma canção de rock dos anos 50.

O clipe de Calling Elvis (com a participação especial dos Thunderbirds - acho que era esse o nome desses bonequinhos animados aí) é o verdadeiro precursor de dois clipes de clássicos do new rock: Pin, do Yeah Yeah Yeahs, e Anysound, do The Vines. (Pensando bem, o clipe da Money for Nothing foi uma espécie de precursor do clipe da Calling Elvis, já que em MFN nós também temos um boneco em animação.)

Já Private Investigations, Your Latest Trick e Local Hero: Wild Theme são as únicas faixas do DVD que eu não curti.

Quando terminam as faixas, aparece na tela ''all songs written by Mark Knopfler, except Money for Nothing, written by Knopfler and Sting''. (Na verdade, tudo indica que o Sting não teve porra nenhuma de participação na composição da MFN, exceto os backing vocals - ''I want my MTV'' - que ele criou para a canção. Parece mesmo que ele só recebeu crédito ali por causa dessa parte, derivada da sua ''Don't stand... Don't stand... Don't stand so close to me.'') Ou seja, Knopfler = Dire Straits. O que faz com que aquela porra de Dire Straits Legacy seja uma picaretagem de proporções absurdas. DSL é, para mim, tão memorável quanto se tivéssemos um ''Guns N Roses Experience'' reunindo caras como Buckethead, DJ Ashba e Robin Finck. DSL é uma farsa tão grande quanto Sepultura pós-Max, AKA Sepultado. Em outras palavras, DSL possui zero relevância e eu não assistiria um show deles nem de graça. Pilantragem nível extra hard. Meus pêsames para quem se diz fã de Straits e vai num show desses paspalhos. Para piorar, esses cornos do DSL até foram entrevistados no programa do Danilo Gentalha. Caralho, Gentalha, Roger do Um Trouxa a Rigor e DSL juntos no mesmo ambiente... Bem, o lado bom da história é que, assim, eu só gastaria uma granada.

No geral, o legal é que o MK é um baita guitarrista que consegue fazer um som agradável de se ouvir, e não se perde na masturbação sonora e autoindulgência. O cara consegue criar uma sonoridade bacana, ao contrário de atrocidades como Dream Theater (exibicionistas sem nada a exibir), banda seriamente insuportável, com canções enfadonhas e infinitas e sem nenhum riff memorável, e que ainda conta com um dos vocalistas mais intragáveis da história da humanidade: Mister James LaBitch.

Bem, acho que - agora sim - consegui dizer tudo que queria nesse post.

Guitardo, esse DVD do DS já está guardado para você (junto daqueles dois pornôs da Lauren R, Garotas Selvagens e Anal Brasil 3 - muito infelizmente, sem a Sandy no elenco), como forma de agradecimento pelo ótimo banner supimpa que você me criou, mesclando ''MileyChem'' e Premonição :)

PS I: Será que dá para dizer que tanto Dire Straits quanto Mark Knopfler solo possuem uma influência de Creedence Clearwater Revival - a banda, não o jogador de pornô gay softcore, AKA futebol?

PS II: Continuo na torcida para trombar o Blu-ray Alchemy por um preço tolerável. Só o encontrei uma única vez até hoje, na Livraria Cultura, bem carão - acho que na faixa dos 60 reais.

PS III: Para os eventuais interessados, no YT tem um vídeo do Guitardo resenhando o disco Brothers in Arms, o álbum mais bem sucedido do DS - e um dos discos mais bem sucedidos em geral, já que vendeu pra caralho.

Fim do post...

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... fim o caralho.

Material Extra

Analisando as Participações em Vídeo de Mark Knopfler no Jô Soares (2001) e do Dire Straits Legacy no The Noite (2017)

Chegou a hora de tecer comentários sobre duas ocasiões em que caras que passaram pelo Dire Straits foram entrevistados por notórios apresentadores bullies e fuckin' assholes da TV brasileira...

PURE MASSACRE = FAKE STRAITS

Começarei analisando a passagem dessa pataquada master - intitulada Dire Straits Legacy - pelo The Noite. O Guitardo poderá me corrigir se for o caso: será que eu entendi direito, ou o DSL não tem mesmo NENHUM integrante original do Dire Straits?

O vocalista dessa incarnação - que pode ser chamada de Fake Straits - é um italiano chamado Marco, fã de DS que nunca fez parte do verdadeiro DS. Será que pegaram um cara chamado Marco pelo nome lembrar ''Mark'' - que, aliás, também não era inglês? Inclusive, a única parte da entrevista em que Mark Knopfler é citado - rapidamente - é através desse Marco. De resto, ninguém ali nem lembra da existência de MK.

A entrevista segue com o Danilo Gentalha fazendo perguntas cretinas, tipo sobre a participação de Sting em Money for Nothing. Gentalha diz que Sting ''canta'' no hit. Poderia ser mais específico e dizer que Sting só participa nos backing vocals, como na frase ''I want my MTV''.

Gentalha e os entrevistados também comentam sobre a controvérsia do ''little faggot'' na letra da canção. Aí o DSL diz que, mesmo assim, recusaram mudar a letra de MFN ao vivo. Mas bem que alguém ali poderia ter citado que, em algum momento da história, ao vivo, o DS mudou sim o ''little faggot'' para ''little queenie'' - significa a mesma porra, mas enfim.

No fim da entrevista o tal DSL toca uma canção então inédita, uma tal de Je$u$ Street - eu acho que é o nome. PQP, eu nem sabia que esses malucos gravavam disco também. Que esses álbuns mofem nas prateleiras então.

Bem, nem pro imbecil do Gentalha fazer uma pergunta do tipo: ''Vocês admitem ser uma banda cover? Afinal, vocês não tiveram nenhuma participação na composição de nenhuma dessas músicas do Dire Straits.''

Puta que pariu, assistir um show do Dire Straits Legacy, esperando uma qualidade digna, deve ser algo tão utópico quanto um maluco hétero ter amizade com cara gay-bi torcendo para que tudo dê certo.

Fuck you, Dire Straits Legacy.

FIM DO MASSACRE

Já sobre o Jô Soares entrevistando o Mark Knopfler, a verdadeira força criativa por trás do DS...

Knopfler fala sobre o processo de composição, seu álbum Sailing to Philadelphia (do qual toca uma canção no fim do programa, a ótima What It Is - que eu já conhecia, sendo que o Guitardo havia me recomendado ela), e mais algumas coisinhas, além de apresentar sua banda. (Parece que o tal Danny ali é o mesmo que está naquela porra de Dire Straits Legacy...)

Um vídeo interessante, revelando a timidez e simplicidade de Knopfler, um cara que parece nunca ter dado a mínima pra fama.

No fim das contas...

Mark Knopfler = Dire Straits (Knopfler é o verdadeiro DIRE STRAITS LEGACY)

Dire Straits Legacy = picaretas impostores sem vergonha na cara, que não merecem nenhuma atenção - exceto para falar mal (Guitardo, seria lindo demais você fazer um vídeo devidamente massacrando essa presepada de Dire Straits Legacy...)

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Dobradinha Moska Ator

O MISTÉRIO NO COLÉGIO BRASIL (1988, José Frazão)

''Eu finjo que eu aprendo. Eu fiz medicina. Odiava tudo numa escola de crime.''

RIP Danielle Daumerie.

Personagem do Moska no filme: Vermelho, o trollador da turma, que zoa com todo mundo, e pode ser visto como uma versão mais maliciosa do Shelly de Sexta-Feira 13 Parte 3. Inclusive, é ele que diz o nome do filme lá pelas tantas na trama. Moska é o quinto nome creditado no elenco.

Só havia assistido O Mistério no Colégio Brasil em Janeiro de 2015, quando comprei a caríssima VHS daquela videolocadora para lá de desagradável, a Century. O revendo agora, em Abril de 2020, posso informar que o filme continua divertidão, apesar do roteiro meio retardado e perdido. E diria que o filme possui um forte parentesco com um certo slasher americano de 1986...

O clima de suspense é legal pacas, a trilha sonora é ótima (tanto as músicas instrumentais de suspense, quanto as canções cantadas da Danielle Daumerie - que também atua na película), os personagens são carismáticos e os diálogos são engraçados.

E é interessante pensar que, apesar do elenco de nomes conhecidos (Othon Bastos, Beth Goulart, Deborah Evelyn, Marieta Severo), Mistério permanece sendo um tanto obscuro. O filme parece ser notado apenas por entusiastas de VHS e/ou de filmes brasileiros de horror e afiliares.

O que é uma pena, já que Mistério é sim bacana, nessa pegada adolescente ambientada em escola, com um clima na linha dos livros de suspense juvenil escritos pelo Pedro Bandeira (A Droga da Obediência).

Tudo começa quando dois adolescentes (André Barros e Sílvia Buarque - filha de Chico Buarque e Marieta Severo), estudantes do Colégio Brasil, resolvem transar numa caverna ali próxima. Uma vez lá dentro, acabam avistando o cadáver de uma mulher.

É aí que começa um mistério investigativo com um ponto de partida a la Dario Argento (na linha também de outro filme brasileiro disponível na VHS-teca do titio Marcio: Enigma para Demônios, dirigido por Carlos Hugo Christensen), naquela linha ''o que será que eu realmente vi?''

E, assim que esse mistério todo tem início, a trama do filme vai se tornando cada vez mais confusa e frágil. Mas nem por isso chata ou desinteressante, já que o ritmo ágil e a presença das ótimas canções Ninguém É uma Ilha, Cartão Postal, Chorando no Campo e a melhor de todas, Escola de Crime, cantadas por Daumerie (que interpreta a personagem Bartira), garantem o interesse. Inclusive, quando assisti ao filme pela primeira vez, passei cerca de duas horas voltando a VHS e revendo a performance de Escola de Crime, antes dos créditos finais. Ô música viciante do caralho: ''Anos inúteis e divagação, numa aula de crime e cinismo. Tô tanto tempo nessa prisão. Só aprendi o que não estava escrito.'' (Trivia: Daumerie morreu algum tempo atrás, aos 45 anos. Provavelmente de desgosto por ter sido casada com o Bobão, AKA Lobão.)

Uma curiosidade oitentista, marcada por sequências célebres, como o encontro algo surrealista do protagonista com a prostituta vivida pela Deborah Evelyn, ou a performance musical do fim. Chega a ser sensacional ver o personagem do Moska dizer ''O MISTÉRIO NO COLÉGIO BRASIL''.

Se eu tivesse $$$, daria um jeito de criar uma empresa de home video, para lançar filmes como O Mistério no Colégio Brasil em Blu-ray, cheios de extras e acompanhados pelo CD com a trilha sonora. A capa azulona do filme até combinaria com a tarja azul do estojo padrão de BD.

Para quem se interessar, hoje em dia O Mistério no Colégio Brasil está completinho no YouTube. Olha que beleza: qualquer um pode assisti-lo de graça agora, sem precisar desembolsar 70 reais...

Uma curiosidade final: na vida real, Sílvia Buarque é casada com Chico Diaz, irmão de Enrique Diaz - que interpreta um dos adolescentes em Mistério.

PS: O diretor Frazão, cujo último filme era de 2004, voltou a direção de cinema em 2019, com o terror Meu Ódio É Minha Herança.

Cotação: 3 de 5 (bom)

O HOMEM DO ANO (2003, José Henrique Fonseca)

Personagem do Moska no filme: Enoque, um dos amigos criminosos e drogados do personagem do Murilo Benício. Nos créditos finais, Moska é o quarto nome do elenco. (Aliás, O Homem do Ano reúne Moska com o protagonista d'O Mistério no Colégio Brasil: André Barros. Barros interpreta um marginal, que em nada lembra o seu herói ingênuo Dan, de Mistério. Acho que ele cansou de ser bonzinho e decidiu cair de cabeça na bandidagem, isso sim.)

Eis a trama d'O Homem do Ano, filme visivelmente feito para pegar carona no estrondoso sucesso de Cidade de Deus: Maiquel (Murilo Benício), acidentalmente, se torna uma espécie de herói do povo, assim que perde uma aposta e acaba despachando o scumbag local (vivido por Wagner Moura) pro além. Não entregarei mais do que isso.

Além de Benício, Moura e Moska, o elenco d'O Homem do Ano possui um monte de figurinhas carimbadas, como Nil Marcondes (o eterno Jamanta de Turma do Gueto - ''E AÍ MALANDRAAAAAAGEM.'') e o queridinho da Mac Vídeo, Carlo Mossy, no papel de um policial de índole duvidosa, além das gostosas terminais Natália Lage (como uma mina tripolar, tão gostosa quanto xarope da cabeça) e Mariana Ximenes, como uma cadela mór - que poderia muito bem ter aparecido mais no filme...

Falando no elenco, o personagem do Paulo César Peréio é simplesmente impagável, com frases cabulosas desse naipe:

''A mulher só é boa até o dia do casamento. Depois viram umas vacas gordas e vingativas, que não nos perdoam por ter casado com elas.''

Essa foi para fazer qualquer feminazi vomitar as tripas :)

''Mas a pior mulher é aquela que malha para ficar gostosa... Pro amante.''

No mais, o filme tem a habilidade de criar uma tensão do caralho, jogando o protagonista e aqueles ao seu redor em situações cada vez mais caóticas, num espiral de loucura do qual será difícil pular fora.

Trilha do legionário urbano Dado Villa-Lobos.

Cotação: 3.5 de 5 (bem bom)

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A seguir nesse mesmo blog:

Analisando DVDs Piratecas de Filmes Pornôs (HAIL MORGANA FUCKIN' DARK, A MELHOR DE TODAS AS PORNSTARS BRASILEIRAS)






domingo, 5 de abril de 2020

A CERTAIN MASSACRE = Integrantes do Ratos de Porão e o Documentário Guidable (Bullying)



Antes de qualquer coisa, não estou aqui para desmerecer o som e o legado do RDP, lendária banda brasileira de punk rock / crossover. Muito menos para rebaixar o ótimo doc Guidable: A Verdadeira História do Ratos de Porão, um trabalho muito caprichado comandado pelo diretor Fernando Rick e sua Black Vomit.

O que eu quero apontar nesse post é o comportamento dos membros do RDP em algumas passagens do filme.

Me incomodou ver o quanto João, Jão, Jabá e Boka se mostraram autênticos bullies em trechos do doc. Se, por um lado, o som e as letras do RDP são respeitáveis, esse quarteto se revelou bastante intolerante e estúpido em alguns vídeos de arquivo, como a parte em que ficam infernizando um ex-integrante durante uma tour na Europa. (Parabéns ao doc por não ter nenhuma chapa branca em sua abordagem. Não teve nenhum pudor ao mostrar os caras do RDP como bullies terminais. Não é como aquela porra de Cinemagia que fica chupando os entrevistados até a medula.)

E sim, eu sei muito bem como é isso. Eu sei como é estar com alguém que se diz seu amigo mas que, na verdade, só quer te maltratar e humilhar. É muito difícil alguma coisa ser pior do que um grande bully fucking asshole, espertalhão e deturpador, que diz ''eu sou seu amigo'' ou ''eu fui seu amigo de verdade'', mas sempre seguiu te desrespeitando, fazendo acusações nonsense, e até te fazendo ameaças seriamente estúpidas.

Tudo que há de realmente horrível nesse mundo está ligado ao bullying.

(OK. Semana agora voltarei aqui com uma nova postagem, já que, desde final do ano passado, o 7NEC possui a regra de fazer ao menos um post por semana.)

PURE MYSTERY = Sonho Muito Estranho (Richey-Related)



Tive um sonho para lá de estranho hoje. Sonhei que, ao conversar com os integrantes sobreviventes dos Manics, eles me confidenciaram de que, na opinião deles, Richey não desapareceu por vontade própria, e também não se matou. Eles me disseram que, na verdade, Richey foi assassinado por causa de sua postura e suas letras que traziam um mal estar aos jovens - e aos adultos também. Me contaram que, se Richey continuasse vivo, suas letras futuras, de tão incrivelmente sombrias, levariam muitas pessoas ao suicídio. E eles não simplesmente me disseram isso. Eles me deram toda uma explicação longa e profunda que, dentro do meu sonho, fez todo o sentido. Só pude reagir com ''isso nunca havia me passado pela cabeça''.

Que sonho estranho do caralho.

Enfim, que Richey tenha encontrado a sua paz, seja lá aonde diabos ele estiver, vivo ou morto.



sábado, 4 de abril de 2020

PURE MASSACRE ALHEIO = Carlão Animal Arregaça Avenged Sevenfold e Anvil :)



''AÊ TIO, EU SOU HEAVY METAL.''

Lokaos Lançamentos (Setembro / 2013):

https://www.youtube.com/watch?v=qEX6N8QY2Ag&t=1154s

Eu nem sempre concordo com o Carlão Animal (Carlos Chiaroni). Na realidade, na maioria das vezes, eu não concordo com ele. Mas, de qualquer forma, a personalidade, a argumentação e o impagável radicalismo do cara fazem com que seja sempre um tanto fascinante assistir os seus vídeos do Your Toba, seja no Lokaos Rock Show / Lokaos Lançamentos ou no seu próprio RMH (Rock Metal Hard). Assim, vejo seus vídeos pelos mesmos motivos que assisto as vídeo-análises do Régis Tadeu - que, muito tristemente, vem estragando o seu canal ultimamente, comprometendo parte do conteúdo no intuito de favorecer o seu grupo secreto do ultra-nojento Fuckbook.

E, nesse Lokaos Lançamentos de Setembro de 2013 (em parceria do Bento Mello, da banda Sioux 66, e filho do Branco Mello dos Titãs), rolaram dois momentos muito engraçados: primeiro, resenhando o disco Hope in Hell do Anvil (uma banda esquecível que recebeu um documentário memorável - inclusive, o clipe ali citado, Mad Dog, é uma música horrorosa com um vídeo igualmente abominável) e, mais tarde, comentando o álbum Hail to the King, dos ''emos trevosos'' do Avenged Sevenfold.

E foi nesse último que o vídeo ficou engraçado pra caralho.

Apesar de achar AX7 uma banda interessante (até tenho um single promocional desses cornos na minha ''emoteca'' pessoal de singles - CD-S tão obscuro, mas tão obscuro, que nem está creditado no Wikipedia), me diverti e muito com os hilários comentários do Carlão, arregaçando a famosa banda americana de screamo-metalcore - considerada pelo Régis o ''One Direction do metal''.

Para quem só quiser ver a crítica do AX7, ela começa em 19:14, e termina em 25:11.

No mais, outras bandas que tiveram discos analisados no vídeo:

Annihilator (certamente a melhor banda comentada nessa edição do programa - inclusive, um dos CDs mais raros que possuo é o único álbum do Bates Motel, Tales of Ordinary Madness, que conta com o primeiríssimo vocalista que o Annihilator teve em toda a sua trajetória de trocentos cantores diferentes)

Devil Driver (metalcore bem banalzão)

Fergie (!) Frederiksen (ex-vocalista do Toto que não deve ser confundido com a popstar - portanto, tanto faz quanto tanto fez)

Kreator (borrrrrring)

Sioux 66 (competente hard brazuca cantado em português - além do filho do Branco Mello, a banda também conta com o filho do Andreas ''Sepultado'' Kisser, o Yohan Kisser)

(E seria interessante descobrir o porque do Carlão odiar tanto U2. Certamente ele adoraria a edição do podcast Academia Brasileira de Tretas toda dedicada a massacrar o Bono e o seu U2!)

Bonus Track:

Faço aqui duas observações sobre a parte em que falaram do Annihilator.

O Carlão disse que ''Never, Neverland é um disco tão legal quanto Alice in Hell.'' PQP, discordo radicalmente. Alice in Hell é um dos maiores clássicos do thrash metal mundial, um álbum simplesmente sensacional e obrigatório para qualquer pessoa minimamente interessada no estilo, contando com a marcante voz do finado Randy Rampage (era o primeiro disco do grupo, mas Rampage já era o QUARTO vocalista do Annihilator!). Já o Never, Neverland eu considero uma enorme decepção, um registro que não pode nem sonhar em atingir o poder sonoro do debut.

Já a outra coisa que eu queria destacar ali foi a citação ao Killer Dwarfs - já que as duas bandas são canadenses. Cara... Killer Dwarfs mereceria um post próprio aqui no 7NEC, já que o álbum Method to the Madness é uma das coisas mais nostálgicas para mim. A faixa Driftin' Back, principalmente, é uma máquina de viagem no tempo, me levando de volta a 2002, 2003, por aí, quando comprei esse CD importado por um valor minúsculo (R$ 3, se não me engano), no extinto Sebo da Moóca. Certamente uma das bandas de hard rock mais esnobadas e injustiçadas da história.

Enfim, Annihilator e Killer Dwarfs, duas belezuras canadenses que marcaram profundamente a minha adolescência. Eu tinha 14 anos quando escutei Annihilator pela primeira vez, e 16 ou 17 quando conheci Dwarfs. Quantas memórias. Eu era feliz e não sabia.