quinta-feira, 27 de junho de 2019

Sobre Os Possíveis Sinais Que Encontrei Até Agora (E Sobre O Grand Finale Das Buscas Por VHS: Sexta-Feira, 28 De Junho De 2019)

... por um lado, me machucou bastante, mas, por outro, me transformou no badass motherfucker definitivo. E sobre a parte da dor... Bem, eu já me machucava por conta própria antes disso, so fuck you big time.

Eu farei sim a busca definitiva por VHS amanhã mesmo e, entre Sábado e Segunda, virei aqui relatar o ocorrido - seja lá qual for o ocorrido. Encontrarei forças sub-humanas para me inspirarem no dia em questão. Após isso, ficará bem claro se devo apenas me aposentar temporariamente, ou então para sempre.

Fuck Scum Wars. Fuck Steven Is Pig. Fuck George Lickass. And fuck their stupid fucking fans. E morte ao cinema blockbuster de Hollywood.

I won't fuck up at all next time. Mesmo que não mude nada, e eu nunca atinja o meu objetivo. Viverei 100 anos se preciso for pra ver esses filhos da puta tomar no cu.

Me and MCR... WE'LL CARRY ON. WE'LL CARRY ON.

(...)

Já nas imagens do post...

Antes de caçar implacavelmente a VHS de Premonição, os itens que eu mais procurava não eram fitas VHS e sim dois singles da Ryoko Hirosue, mais conhecida no Ocidente como a filha do Jean Reno em Wasabi. Eram os singles das canções Daisuki e Jeans - com Private (a primeira música que ouvi dela, lá na primeira metade de 2007), como lado B dessa segunda.

Aparentemente, os singles da Ryoko são difíceis de encontrar até mesmo no Japão, já que ela sofreu uns boicotes gerais após se envolver numa série de polêmicas e os caralhos...

Mas, enfim, apesar de nunca ter trombado nenhum produto musical da Ryoko até hoje, aconteceu sim algo inusitado na minha vida, lá em Julho de 2012, três meses após eu começar a caçar aqueles seus dois singles obsessivamente. Enquanto estava fuçando geral em um sebo de SP, eis que trombei a edição # 1 da revista Cool Toys, de 1998, com ela na capa. Possui até uma matéria do comercial do game Resident Evil 2, dirigido por George Romero e estrelado pelo finado Brad Renfro. Me custou 4 reais.

Já em 2016 eu consegui - no Sebo do Messias - a VHS de um filme em que a dupla Jennifer O'Neill / Marc Porel fez um ano antes de Premonição: O Inocente, pela Vídeo Mídia, com a capa de papelão na íntegra. Interessante pensar que, de acordo com um guia do Rubens Ewald Filho, esse lançamento d'O Inocente foi simultâneo a Premonição: ambas fitas da Vídeo Mídia aparecem em um mesmo guia da Video News de 1985. A fita me custou 2 reais.

E, em 2017, eu consegui - meio que milagrosamente - o single promocional do The Vines, da canção Fuck the World. Foi dentro de uma das lojas Discomania que adquiri esse tesouro absoluto de uma das canções mais representativas das minhas caças por VHS desde 2013. O single me custou 9 reais.

E, em Março de 2013, no dia que tive aquilo que seria a ''Premonição Sobre Premonição'' eu acabei trombando a fitinha A Dama de Cristal, também da Poletel, também dos anos 70, também de suspense, e também estrelada pela Jennifer O'Neill. Mas na época eu não tinha interesse por outras fitas da O'Neill, então deixei essa raridade passar. Uma curiosidade: Foi a última vez em que pisei no extinto Apê das VHS, da Liba.

E, no final de 2012, eu consegui a VHS da mais do que rara Porta para o Silêncio, o último filme de Lucio Fulci (usando pseudônimo aqui), lançado no Brasil pela Sato. Mas, como eu era burro demais na época, acabei a perdendo por aí...

Mas hey, o que será que trombarei amanhã? O que será que acontecerá amanhã? Alguma Coisa? Nada?

Veremos.
















Rolê VHS Featuring Ivan Ferrari em Abril de 2019... Parte I (de III): O Rolê em Si + O Meu Primeiríssimo Single da Miley (Fly on the Wall da Miley >>>>> Fly on the Wall do Antes da Coca / Depois da Coca)


No dia 9 de Abril desse ano, uma Terça, me encontrei com o Ivan para realizarmos negociações de VHS entre nós e, em seguida, fazermos uma busca por tais fitinhas pela cidade.

Logo pela manhã, ficou combinado de nos encontrarmos em um certo ponto central da cidade.

Mas devo admitir que eu vacilei em dose tripla: não consegui, na época, encontrar duas fitas para trocar com o Ivan (Amor Satânico e Manhunter: O Sequestro), e, para piorar, acabei chegando 25 minutos atrasado. Para piorar tudo ainda mais, na pressa - para sair de casa - eu acabei colocando a minha bota de maneira um tanto quanto desastrosa; algo que me prejudicaria o dia inteiro. (Essa bota é meio complicada: às vezes ela fica OK, mas, em outras ocasiões, ela aperta demais. E eu não sei direito uma forma de garantir que ela ficará OK.)

Com a bota machucando o meu pé desde o início, e enfrentando um pouco de chuva naquela manhã, eis que acabei, enfim, me encontrando com o Ivan.

Após quebrarmos a cara indo numa galeria nada a ver (mas que, supostamente, já foi boa alguns anos atrás), paramos numa lanchonete para uma breve pausa regada a pastel e caldo de cana.

Não aguentei mais, e - ali mesmo na pastelaria - acabei dando uma olhada no single da Miley que o Ivan conseguiu para trocar comigo por VHS. Se trata de Fly on the Wall, segundo single do segundo disco da ''muié'', o Breakout, de 2008. Inclusive, o clipe dessa música é sensacional, uma espécie de remake de Thriller, mas com os monstrengos substituídos por paparazzi :)

Vale a curiosidade de que, antes de 2013, a Miley sofria de uma espécie de ''maldição do segundo single''. Vejamos: nos seus três primeiros álbuns de estúdio, o primeiro single de cada full length foi um hit certeiro; ou seja, See You Again, 7 Things e Can't Be Tamed. Mas o problema é que esses singles foram seguidos por singles que não foram bem comercialmente: Start All Over, Fly on the Wall e Who Owns My Heart? - sendo que essa última canção recebeu um lançamento bem limitado no formato single, além de ter um videoclipe bastante criticado, com seus detratores chamando a Miley de ''slut'', e falando que ela estava ensinando as jovens do Planeta Terra a serem um bando de cadelas vagabundas. (Sim, a Miley já era odiada pelos moralistas e direitistas do mundo anos antes do VMA de 2013.) Mas, enfim, toda essa ''maldição'' foi quebrada em 2013, quando o segundo single do seu quarto LP, Bangerz, se tornou o maior sucesso de sua carreira inteira: Wrecking Ball.

Fly on the Wall pode até não representar o melhor do disco Breakout (a faixa-título, These Four Walls, Full Circle e Simple Song sim representam o quarteto imbatível daquele álbum maravilhoso), mas, ainda assim, continua sendo uma canção deliciosa, falando do nobre ato de alguém stalkear outro alguém.

Até hoje não consigo acreditar que, agora, eu possuo sim um single original da Miley! Ainda não caiu a ficha... Nas caças em lojas físicas eu NUNCA encontrei nenhum resquício disso - o mais perto foi um single (promocional e, obviamente, importado) que comprei do pai dela, o cantor country Billy Ray Cyrus.

Valeu por me conseguir esse single da MC, Ivan!

Após o rango na tia do pastel, fomos em direção ao (ultra-hiper-mega-decadente) Sebo do Messias, onde eu não pisava fazia um bom tempo.

Uma vez lá dentro, o Ivan acabou comprando uma VHS obscurona da Metropolis Home Video, cujo nome eu não me recordo. Lá havia também uma fitinha didática de kung fu de um selo chamado Dragon Video :) Ou seja, no nosso mercado de VHS existiu Dragon Films (Férias em Nova Iorque / Férias em Nova York, Iron Man), Dragão Vídeo (sei lá que porra lançaram, mas também lançaram Betamax) e Dragon Video, hahahaha. Eu bem que deveria ter levado aquela Dragon... (Voltei no dia seguinte e a fita não estava mais lá.)

Fomos também em um novo sebo, que, supostamente, possuía VHS. Chegando lá, vimos que o boato era verdadeiro: por R$ 3 cada, nós levamos 24 VHS - sendo que eu levei 7, e o Ivan levou as demais.

O grande destaque dessa leva foi uma fita comprada pelo Ivan: Legião Maldita, com direção do Umberto Lenzi.

Já sobre as minhas fitas adquiridas lá (e naquele dia em geral), eu prefiro deixar para comentar na terceira parte desse post - quando falarei brevemente sobre todas as fitas que adquiri em Abril de 2019. Mas posso entregar duas que peguei através do próprio Ivan, ambas estreladas pela Meg Tilly: Uma Noite Escura / Numa Noite Escura (One Dark Night, da Video Network) e Vítimas do Desconhecido (Impulse, da TransVídeo).

Uma fita que eu deixei para trás naquele sebo em questão, foi um pornô dirigido por ''Gisele H'' (na verdade, Carlo Mossy), do selo obscurão Delírio Tropical. Eu pretendia levar essa fita mas, quando olhei na contracapa, desisti da operação. Afinal, o filme era repleto de animados travecões.

Ainda no campo da pornografia brazuca da década de 90, havia, naquele sebo, uma capinha perdida de um pornô da sensacional Malu Marques, uma das grandes pornstars brasileiras de todos os tempos. Mas nem sinal da fita em si.

Depois de lá, passamos na totalmente decadente Discomania da Martins Fontes. Admito que fiquei levemente interessado em levar uma VHS bem fraca que trombei lá: Peixe Grande, do Tim Burton. Deixei passar, mas talvez até faria sentido ter essa fita dos anos 2000. ''Por quê?'' Bem, no elenco tem a presença de uma tal ''Destiny Hope Cyrus'', então com 10 anos de idade. Sim, esse é o nome verdadeiro da Miley: ''Esperança do Destino''. (WTF?!)

Veio então o momento do FINAL SHOWDOWN, o grande confronto, a hora da verdade: voltar na locadora do Copan, onde não pisávamos desde o segundo semestre de 2016.

E, bem, isso ficará para a segunda parte do post.

(...)

Para não gastar uma nova passagem de metrô (o uniotário), na hora de encerrar o rolê, o Ivan ficou me esperando na estação mais próxima de casa - enquanto eu fui em casa pegar as +/- 20 fitas VHS dele que haviam ficado lá. E com o meu pé DOENDO PRA CARALHO, posso dizer que foi bastante doloroso levar aquelas fitas todas de volta pra ele. Assim que devolvi suas fitas, ele tirou aquela foto nossa que aparece ali no post.

Nos vemos todos então na segunda parte dessa postagem. (É, acho que não faltou dizer nada por enquanto, né, Ivan? Agora temos que guardar nossas energias para desabafar tudo na parte II dessa trilogia.)








TAKASHI MIIKE MUST BE DESTROYED (THE MASSACRE MUST GO ON)






Recordar É Viver: Titio Marcio Massacrando Takashi Mickey Mouse em Maio de 2017 (em Algum Canto Nefasto da Web):

Sinto que, se existisse o botão de ''dislike'', essa postagem aqui seria negativada pra cachorro. Mas tudo bem, já que não estou tentando ser visto como o Cinéfilo do Ano ou algo assim. E, além do mais, sintam-se sempre livres para discordar de mim: ninguém é o dono da verdade, e isso aqui é só a minha opinião.

Vamos lá então.

Sofrendo pacas ao rever Fudô e Q...

Takashi Mickey Mouse...

NO FUCKING MERCY FOR YOU, MISTER.

***** = excelente
**** = muito bom
*** = bom
** = regular
* = fraco
BOMBA! = péssimo

Fudeu: The Nerd Generation (Fudô: The New Generation, 1996) BOMBA!

Visitonto Q (Visitor Q, 2001) *

No anexo da Fangoria (durante cobertura do FantAsia 1997), um lembrete dos bons tempos em que não era tabu criticar negativamente algum filme de Takashi Mickey Mouse...

Não tinha uma sessão fílmica tão dolorosa desde que revisitei Indianûs Jones e os Cabaços da Arca Perdida, no comecinho do ano passado. PQP, quase morri de tédio ao rever Fudeu: The Nerd Generation, entediante adaptação de mangá com direção do ultra-superestimado Takashi Miike. Visitonto Q também não fica tão atrás.

O meu primeiro contato com Miike foi quando eu tinha 18 anos de idade, em Janeiro de 2004. Não lembro necessariamente qual foi o primeiro filme que assisti, mas certamente foi um desses três, vistos em conjunto naquela ocasião: Fudeu: The Nerd Generation (1996), Visitonto Q (2001) e Ichi: O Asshole Suíno (2001) - que me desfiz da VHS piratex assim que adquiri o DVD duplo da Europa Filmes, pouco depois de seu lançamento.

(Assim como Fudô, Visitor Q também nunca foi lançado em home video no Brasil. Ao menos até onde sei. Apesar disso, chegou a ser exibido na extinta Sessão Comodoro como Visitante Q. Já Ichi: O Assassino foi lançado em duas edições diferentes em DVD pela Europa Filmes - simples e duplo em digipak.)

As minhas expectativas com Fudeu e Ichi eram as de que fossem filmes bastante frenéticos, anárquicos, insanos e sanguinolentos. Já Visitonto Q eu imaginava ser algo provocador e ofensivo, na linha dos melhores Todd Solondz e Neil Labute.

Quebrei a cara três vezes.

É claro que na época eu só tinha 18 anos, e estava tendo o meu primeiríssimo contato com Miike, portanto não tive a personalidade de me impor e admitir que achava esses filmes CHATOS PRA CARALHO, além de RIDÍCULOS e, é claro, METIDOS A TRANSGRESSORES. Me lembra a época em que estava me iniciando no rock / metal: achava Iron Maiden com Bruce Dickinson insuportável, pior que os piores momentos do Green Day e do Offspring. Mas, como só tinha 12 anos na época, não tinha a menor atitude de admitir para os mais velhos que não gostava de IM pós-Paul Di'Anno. Ou então quando estava descobrindo o mundo do hard rock, e não conseguia confessar que, apesar de ser um excelente frontman e cantor (no seu auge), Sebastian Bach e seu Skid Row não possuía uma única canção da qual eu realmente gostava. (E, nesse mesmo início farofa, também tinha dificuldade em encarar o fato de que, apesar de compositor talentoso, Nikki Sixx é um completo idiota, além de mitômano. Tem essa também.)

Mas pau no cu do mundo: agora estou velho (prestes a completar 32 anos) e não tenho mais por que mentir, ou me reprimir sobre o assunto que for. Não tenho mais nada a esconder.

Fudeu é uma palhaçada otacu envolvendo um grupo Yakuza composto por crianças e adolescentes, numa série de situações patéticas e que me causaram diversos bocejos. A sequência da partida de futebol, com a cabeça humana usada como bola, ainda pode ter influenciado o imbecil mór Eli Roth numa cena do deprimente Albergue 2. (Falando nisso, Miike até faz uma ponta no primeiro Albergue. Miike, Roth e Tarantino juntos, huh? Ótimo: só gastaria uma granada.) No fim das contas, Fudeu é tão retardado quanto pedir a volta da ditadura militar.

Visitonto Q então é um Solondz ou Labute dos pobres, desesperado para chocar a qualquer custo, com a costumeira abordagem ''psycho otacu'' de Miike. Não possui 1% da inteligência provocadora de um Felicidade ou Na Companhia dos Homens - ou Seus Amigos, Seus Vizinhos. Solondz e Labute não precisam mostrar UMA gota de sangue para incomodar e até estragar o psicológico (e o dia) do espectador. Miike tem que apelar para a sanguinolência desmedida - e falha.

Já Ichi é longo pra caray, besta pra caray e, novamente, um tédio absoluto. Não consigo me simpatizar com Ichi, Kakihara ou qualquer outro personagem dessa chatice interminável, repleta de frases vexatórias, como ''é só uma pequena tortura'' e ''não há paixão na sua violência''. Não vejo o menor propósito ou valor nessa porra que parece durar um dia inteiro. O pior ainda é lembrar um certo podcast aí, em que alguém teve a pachorra de comparar essa tranqueira otacu a Mártires, um dos melhores filmes de horror (e de qualquer gênero) de todos os tempos. PUTA QUE PARIU.

O pior ainda é pensar que, muito infelizmente, eu possuo um Miike na minha breve coleção de Blu-ray: o remake de Harakiri (AKA Suicídio), já que a Versátil decidiu colocá-lo junto do filme original nessa edição azul. Mais nonsense do que isso, só se alguém lançasse o Halloween original junto do seu questionável remake de 2007.

E já que citei o seu Hara-Kiri: Morte de um Samurai, devo dizer que dois de seus outros exemplares dos anos 2010, Lesson of Evil e Yakuza Apocalypse, foram extremamente frustrantes de assistir. Já haviam, inclusive, comentado que Yakuza Apocalypse é uma bomba. Discordo. Teria que melhorar muito para virar uma bomba: Yakuza Apocalypse é uma das piores coisas que já assisti na vida. Lembro de implorar fortemente para que essa porra acabasse - o que parece ter levado semanas para acontecer.

Outra coisa ridícula é pensar que, mesmo já tendo uma idade (beirando os 60 anos), Miike continua nessa de ficar adaptando mangázinho para agradar a galera otacu. PQP, vai tomar no cu.

Sei lá, acho que, secretamente, uma porrada de gente não suporta Takashi Miike.

PS: Qual será a minha experiência agora ao rever Audition, Dead or Alive e Gozu?

(...)

Material Extra: Analisando melhor Visitonto Q... (AKA Takashi Mickey Mouse Vs. Todd Solondz)

Visitonto Q apresenta uma família pra lá de fodida: o filho (um fã de Morning Musume (!) sósia do protagonista do pornô lesado Woman Teacher in Black: Sakura; sei lá, vai que é o mesmo infeliz) sofre bullying e desconta os mal tratos na mãe, uma junkie. Já a filha se prostitui, transando, inclusive, com o próprio pai - que, por sua vez, se diverte filmando as desventuras todas da família. O cotidiano desgraçado dessa turminha da pesada começa a mudar com a vinda de um misterioso personagem (o Visitonto Q do título), sempre chegado em acertar as pessoas com uma pedrada na cabeça.

A impressão que se tem, com Visitonto Q, é que se trata da obra de um otacu xarope que assistiu os clássicos instantâneos Bem-Vindo à Casa de Bonecas e Felicidade (e, talvez, também o duvidoso Violência Gratuita), e decidiu fazer seu próprio filme, com o intuito de rivalizar a transgressão daquelas duas obras noventistas dirigidas por Todd Solondz.

Ao invés das atuações marcantes do elenco de Casa de Bonecas e, principalmente, de Felicidade, temos um elenco que parece mais sonolento do que o espectador dessa bosta.

Ao invés do humor negro desconcertante de Solondz, que mescla a acidez com a ambiguidade (e que fez um cidadão gritar ''PQP, TEM QUE MATAR O DIRETOR DESSE FILME'' numa certa sessão que peguei de Felicidade), temos um humor infantil, a la Troma, que só deve agradar a turminha que faz fila para entrar no Anime Friends. (Eis que a citação ao Morning Musume começa a fazer todo o sentido... Se bem que, de boa, eu seriamente preferiria ouvir um disco do Morning Musume na íntegra do que cometer o erro de rever Visitonto Q de novo!)

E, no lugar do gosto amargo deixado pelo pessimismo geral de Solondz em relação a humanidade, temos um desfecho que (pode ser spoiler, mas whatever) descamba para as fantasias de vingança, deixando Visitonto Q incrivelmente vexaminoso lá pelos últimos 15-20 minutos. O meu problema com a fantasia de vingança é que ela, muitas vezes, se mostra um tiro que sai pela culatra: surge para resolver o problema e fazer com que, assim, o espectador possa sair da sala de cinema indiferente, já que não há mais crise para se resolver. Já com o melhor do cinema de Solondz, o público pode ficar radicalmente abalado após o término do filme - já que se trata dum sujeito que não faz concessões, e que não se mostra muito interessado nessas fantasias vingativas que podem apagar o peso do conteúdo de suas tramas.

Para não me estender mais, vale a curiosidade da Asia Argento ser fã de Visitonto Q. Faz todo o sentido: uma diretora ruim pra caralho (vide os abomináveis Scarlet Diva e Maldito Coração) admirando um filme ruim pra caralho, que desperdiça (e muito) o potencial que seu tema poderia alcançar. Aliás, sei que é digressão, mas vamos deixar a hipocrisia de lado. Convenhamos que Asia Argento só é famosa e celebrada por dois motivos: por ser gostosa demais, e por ser filha de um grande mestre do cinema de horror.

Enfim...

Foda-se Visitonto Q.

PS: Outro detalhe que pode prejudicar o efeito de Visitonto Q é o fato de que, provavelmente, é o filme que assisti com mais cenas de microfone visível. Takashi ''Mike'' :) É, se já não bastasse o ritmo morto do filme - algo presente em vários Miike...

O Terceiro FAP FUCKIN' TIME da Scarlett Johansson (The UnforGIFen)

É, o meu blog está mais repleto de putaria do que o desgoverno do Mijair Bozoasno.

Eis o fim da trilogia.

É, a Scarlett tem tanto material interessante - em fotos e afins - que precisei estender essa série até o terceiro volume; que, na minha opinião, está bem melhor do que o segundo. (Já o primeiro continua imbatível, principalmente por causa daquela enlouquecedora quinta imagem. Inclusive, daria para ''croppar'' aquela imagem ainda mais, a deixando perfeita para o papel de parede...)

Enjoy, scum of the Earth.

PS: No XVideos tem uma bela montagem em vídeo, dela se masturbando. Ficou bem realista, e é um vídeo fortemente recomendado pelo 7 Noites em Claro - o blog de ''conteúdo questionável'' que vocês amam odiar.











 

quarta-feira, 26 de junho de 2019

Dossiês XPlastic: Rubão (Rubens Badaró ou Rubens Larápio) e Binho (AKA TED)






 
Recentemente, os dossiês de Rubão e Binho foram postados no XVideos. Além desses dois, também foram publicados os vídeos de três pornstars femininas: Nicolle Bittencourt, Soraya Carioca e Patrícia Kimberly.

Rubão, que ''atuou'' para o mestre Sady Baby em início de carreira, passou por selos como Homegrown (da Explícita) e Hardsexy, até chegar na sua própria distribuidora, a Zica Brava. Inclusive, é bem curioso pensar que, em um dos filmes que ele fez com o Sady, Soltando a Franga (lançado em VHS pela Machine - o selo de VHS que possui nome de música do Yeah Yeah Yeahs), ele até foi o protagonista da bagaça. No papel do personagem ''Kome Ku'', Rubão tacou o terror naquela desgraça oitentista; e deve ser o único filme dirigido pelo SB em que Sady NÃO é o ator principal. (E, se não me engano, a escrita era assim mesmo: ''Kome Ku''. O Sady parece gostar da letra ''K''. Vide o seu maldito último filme, ''Tesão dos Krente'' - no singular mesmo.)

Já o Binho, AKA TED (''O Terror das Empregadas Domésticas''), tem seus maiores destaques nas partes 2 e 6 da saga das empregadas depravadas. Afinal, é nas partes 2 e 6 que temos a misteriosa Japinha sendo enrabada por TED e o seu parceiro de cena. Para os interessados, saiba que fiz um post todo dedicado a Japinha um ano atrás, intitulado ''O Pornô Nosso de Cada Dia: WHO THE FUCK IS JAPINHA?'' (Mas, infelizmente, o restante de TED 2 e 6 são ruins de doer. Inclusive, no sexto filme, o Binho teve a coragem de ''encurralar'' uma gorda asquerosa de uns trocentos quilos! Esse é guerreiro... Se bem que o Rubão é mais guerreiro ainda, já que traçou viado e traveco no passado!)

Já sobre as damas:

Nicolle Bittencourt e Soraya Carioca são duas que eu conheço muito mal, mas, por outro lado, sou um grande fã da devassa master Patrícia Kimberly. Até tenho um DVD-R dela, um rip duma produção nomeada Happy Hour, em que ela encara uma assustadora DP anal. Happy Hour com certeza! Essas pornstars contemporâneas estão cada vez mais vadias, incrível.

Mas o meu momento favorito da Kimberly é no clássico absoluto A Loira do Banheiro, AKA O Despertar da Loira do Banheiro, onde ela faz uma bela cena lesbo com a Lauren R, a rainha das rainhas. Nem sou mais tão fã assim de cenas de lesbianismo, mas devo admitir que qualquer uma das sequências lesbo da Lauren matam a pau; e esse dueto com a Kimberly não é, nem de longe, uma exceção. (Aliás, se tivesse como, EU MESMO lançaria um box da Lauren em Blu-ray. Ela merece. Essa mina é foda demais.)

A Nicolle fala bastante sobre o preconceito que a galera do pornô sofre. Já a Patrícia comenta bastante o seu lado de garota de programa. E a Soraya... Bem, ela fala bastante, e abertamente, do quanto gosta de dar o cu.

É isso, modáfócas.

Posts de amanhã:

Recordar É Viver: TAKASHI MIIKE MUST BE DESTROYED (THE MASSACRE MUST GO ON)

Rolê VHS com o Ivan Ferrari em Abril de 2019... Parte I (de III)

Sobre Os Possíveis Sinais Que Encontrei Até Agora (E Sobre O Grand Finale Das Buscas Por VHS: Sexta-Feira, 28 De Junho De 2019)

segunda-feira, 24 de junho de 2019

PARTIAL MASSACRE = Dobradinha Mileÿ Crüe na Netflix (Black Mirror: Rachel, Jack & Ashley Too + The Dirt: Louder Than Hell)

Black Mirror: Rachel, Jack e Ashley Too = 2.5 (de 5)

The Dirt: Confissões do Mötley Crüe = 2.5 (de 5)

Recentemente pude, finalmente, assistir duas paradas que pretendia ver desde que surgiram: o episódio do hypado seriado Black Mirror (série já massacrada por titio Marcio numa época em que o nome ''PURE MASSACRE'' ainda nem existia) estrelado pela minha amada Miley Cyrus (que agora se chama, oficialmente, Miley Ray Hemsworth - já que ela está casada com o canastrão master Liam Hemsworth), e a cinebiografia do ex-genial Motley Crue, o The Dirt.

Direto então para as análises desses dois guilty pleasures autênticos, com o mínimo possível de SPOILERS:

(Espera aí, continua sendo spoiler se estamos falando de paradas biográficas?)

RACHEL, JACK E ASHLEY TOO

Com o nome claramente inspirado por um notório filme do cinema inglês lançado por aqui em VHS (fitinha essa adquirida por mim em uma locadora que receberá um PURE MASSACRE em breve...), o Rita, Sue & Bob Too (Rita, Sue e Bob Nu - que, se me recordo bem, também recebeu o nome Dois Mais Um), Rachel, Jack e Ashley Too traz a minha idolatrada Miley num papel, por assim dizer, um tanto biográfico.

Miley interpreta Ashley O, uma cantora pop cujo maior hit parece ser On a Roll, uma versão açucarada do clássico industrial Head Like a Hole, do ex-relevante Nine Inch Nails. Não quero entregar nada da trama em si, mas gostaria de informar que, no fim desse mesmo episódio, ela canta a própria Head Like a Hole, numa versão muito boa. Além dessa faixa do primeiro disco do NIN (Pretty Hate Machine, 1989), a Miley também faz uma palhinha de outra canção do NIN, a menos memorável Right Where It Belongs, já da fase derradeira dos ex-gigantes do industrial. O decadente Trent Reznor (vocal do NIN), que deixou de ser um artista relevante lá na metade dos anos 90 (a partir da compilação de sobras intitulada Further Down the Spiral, um bizarro caso de registro que é, ao mesmo tempo, um caça-níquel e um suicídio comercial; uma esquizofrênica contradição, portanto), deveria se sentir agradecido a Miley; que acabou de trazer Reznor de volta a notoriedade. Inclusive, a Miley é uma artista muito mais fascinante, versátil e ousada do que o repetitivo Reznor jamais será. (Um detalhe interessante é que chegaram a recriar outra canção do NIN para o episódio, mas que acabou sendo descartada. Se trata da famosa Hurt, que muitos incautos pensam ser do Johnny Cash.)

Mas enfim.

Como alguém bem notou no You Tube, através da canção On a Roll (que foi lançada como single, com a Miley sendo creditada como a sua personagem na série, Ashley O), a Miley, agora, já alcançou hits com três identidades diferentes: Miley Cyrus, Hannah Montana e Ashley O! ''Multiple Personality Disorder'', hahahaha.

Esse episódio está sendo detonado pelos fãs de Black Mirror, mas, como eu estou pouco me fodendo para esse lixo de seriado, e sou um grande fã da ''muié'', o achei uma diversão guilty pleasure. É claro que, se não fosse pela participação dela aqui, eu JAMAIS teria visto essa porra.

As referências a carreira da Miley estão por todo o lado. Em um poster dela, vemos os dizeres: ''Ashley O Spotlite Tour''. Bem, é preciso dizer então que existe um game chamado ''Hannah Montana Spotlight World Tour''. Inclusive, Spotlight é o nome de uma EXCELENTE canção da Miley na fase HM, com um bridge simplesmente inacreditável e extremamente contagiante.

Já o lance da tia manager remete ao fato da Miley ter sua mãe como a protetora de sua carreira. (Numa má comparação, diria que é algo tipo o pai do Neymar administrando a sua carreira.)

Todo o conflito de personalidades remete ao que a MC já revelou sobre a sua fase Hannah Montana, em que ela acabava se perguntando: ''Who the fuck am I?''

E, em uma cena desse episódio de Black Mirror, até toca uma canção do seu pai Billy Ray Cyrus: It's All the Same to Me - cujo single eu até possuo, inusitadamente.

Ou seja, Rachel, Jack & Ashley Too é muito mais recomendado aos fãs da Miley do que aos fãs dessa porcaria de série injustamente endeusada. Nós ''smilers'' (odeio esse nome) veremos muito mais graça no episódio - de uma hora e sete minutos - do que as pessoas ''normais''.

Mas, por outro lado, devo admitir que algumas coisas no episódio me incomodaram. A cena da fuga de carro tem uma vibe cômica muito tosca, e que remete ao estilo de humor de Hannah Montana, em seus piores momentos, e também da tranqueira master A Super Agente / So Undercover - em que a Miley viveu uma agente do FBI de 17 anos de idade!

Outra parada que me aborreceu um pouco foi pensar que, após aquela trinca de obras-primas (Breakout / 2008, Can't Be Tamed / 2010 e Bangerz / 2013), a Miley tem demonstrado um evidente declínio artístico em sua carreira musical (através do suicídio comercial Dead Petz, do retorno dos mortos Younger Now e desses dois novos registros - em EP e em full-length - de 2019), e, ao invés de orquestrar um novo grande álbum, ela encontra tempo para fazer uma participação nonsense numa série superestimada da Nerdflix. Admito que, ao pensar nisso, fiquei meio triste. (Para piorar, logo em seguida, assisti um show dela desse ano no YouTube, em Barcelona. E foi um show bem frustrante, todo focado nas não tão boas canções de 2019. Para piorar ainda mais, as cinco faixas clássicas ali executadas - Party in the USA, Can't Be Tamed, We Can't Stop, Wrecking Ball e Malibu - foram cantadas em versões inferioras, frustrando os fãs hardcore da cantora. Yeah, I love Miley, mas nunca deixarei de criticar as coisas que me desagradam nela. Afinal, não sou um fã bitolado que a acha perfeita ou algo assim. Tô fora desse tipo de fanatismo desenfreado - mesmo porque, acredite se quiser, a Miley tem mais de 30 músicas das quais eu não gosto.)

Ahh, e além de todo o lance autobiográfico com a Miley, os fãs de cantoras pop notarão possíveis referências a recentes acontecimentos - trágicos e controversos - envolvendo a Britney Spears e até mesmo a Demi Lovato.

Sei lá se consegui expressar o que queria com esse review. Mas, de qualquer forma, aí estão os meus pensamentos sobre o episódio de Black Mirror protagonizado pela cantora pop mais intrigante da história. E, sei lá, acho que consegui comentar o negócio sem revelar spoilers minimamente graves.

PS: Convenhamos que a Miley está GOSTOSA PRA CARALHO como Ashley O. Fiquei um tanto alucinado naquela cena da imagem holográfica em tamanho gigantesco. Miley é, simplesmente, a mulher mais gata e deliciosa do mundo; até mais do que a Emma Watson e a Léa Seydoux em seus melhores momentos.

THE DIRT

''Mick Mars é o único integrante dessa banda que não é um completo idiota.'' Palavras sábias, meu caro.

Motley Crue é uma banda que foi magnífica nos seus dois primeiros discos, Too Fast for Love e Shout at the Devil, ambos lançados na primeira metade dos anos 80. Após isso, soltaram um registro muito bom, porém não genial: Theatre of Pain, que conta com as memoráveis We Need a Lover Tonight e Save Our Souls - presente na trilha sonora de Demons: Os Filhos das Trevas.

Após isso, se venderam legal ao mainstream, lançando uma série de discos polidos e inofensivos, com canções genéricas e letras patéticas.

Já ao vivo sempre foram uma atrocidade. Sejamos sinceros, OK? Se, por um lado, Tommy Lee é um grande baterista, e Mick Mars um guitarrista eficiente; por outro, Nikki Sixx é um baixista totalmente nulo, e Vince Neil... Bem, Vince Neil pertence a mesma relação de Don Dokken, Andi Deris e Katy Perry: cantores que soam bem no estúdio, mas que são uma desgraça ao vivo. Inclusive, nos meus dias de aspirante a rockstar, eu tinha Vince como uma grande inspiração. A minha mentalidade era a seguinte: se esse cara deu certo, QUALQUER UM pode dar certo também.

Já sobre o filme The Dirt, também produzido pelo pessoal da Netfux...

Bem, nós temos aqui o diretor de Jackass filmando a história de uma banda que possui três débeis mentais como seus principais integrantes. (Vale uma curiosidade. Lembro claramente que, lá na metade dos anos 2000, havia um forte rumor de que o Johnny Knoxville faria o Nikki Sixx na versão cinematográfica de The Dirt.)

Ou seja: ou o espectador entra de cabeça na proposta do negócio, ou se irritará profundamente com o bicho.

Boa direção, boas atuações e um bom roteiro não serão encontrados aqui nem fodendo. Inclusive, trechos diversos simplesmente não batem com a história da banda, como o Régis Tadeu (que ESTRAÇALHOU o filme num vídeo muito, muito engraçado) já explicou perfeitamente. Como ele bem apontou, teve duas partes que me incomodaram bastante: a citação totalmente equivocada ao Skid Row (grupo que debutou oito anos após o Motley, mas que, no filme, é apresentado como um grupo contemporâneo ou até mesmo anterior ao MC!), e a parte no final, em que o scumbag master Sixx faz aquele discurso de que a amizade deles é o que realmente importa. Yeah, right. O verdadeiro Sixx só se importa consigo mesmo, e olhe lá.

Mas, além dessas duas partes equivocadas bem apontadas pelo Régis, teve uma outra coisa que eu achei muito mal feita: o filme The Dirt dá a entender de que o Shout at the Devil foi o primeiro disco da banda, ignorando a existência do debut Too Fast for Love!!! Absurdo total.

Outro equívoco, na mesma linha, é ver o filme passar a ideia de que Looks That Kill foi o primeiro clipe da banda. Na realidade, o Motley teve QUATRO videoclipes antes de Looks That Kill: duas versões diferentes de Take Me to the Top (a melhor canção da banda, na minha opinião), mais Public Enemy Number 1 e Live Wire - vídeo filmado no mesmo cenário da versão nunca oficialmente lançada de Take Me to the Top.

E tem uma outra coisa esquisita. O filme mostra o Vince com sua filha Skylar em pleno 1987. Detalhe: na vida real, a Skylar nem era nascida naquela época.

Mas, mesmo com os problemas gerais, The Dirt até que é engraçado e divertido. Isso é, desde que não haja uma grande cobrança de qualidade cinematográfica e de fidelidade a história da banda.

Pontos positivos? Pessoalmente, achei essa versão do Mick Mars hilária. E é emocionante ouvir as maravilhosas canções dos discos Too Fast e Shout, dois clássicos absolutos do metal farofa, e que - praticamente - não possuem canções ruins. (Só não curto Danger, do SATD.)

Fãs de comédias retardadas tipo O Roqueiro (The Rocker) poderão curtir The Dirt. É só não esperar grande coisa, que você poderá sair se sentindo - levemente - recompensado.

PS: Uma coisa que o filme deixou de lado é que, se já não fosse grotesco demais o Vince ter dirigido chapado e causado a morte do Razzle, tempos depois o Motley lançou uma compilação intitulada MUSIC TO CRASH YOUR CAR TO, ou seja, MÚSICA PARA BATER O CARRO OUVINDO!!! Por isso que sempre digo: é simplesmente impossível ser fã de canalhas terminais como Vince, Nikki e Tommy, trio que faz parte da escória do universo. (Outra omissão de The Dirt foi esconder o fato de que Don't Go Away Mad (Just Go Away) plagia, descaradamente, uma canção de uma certa banda feminina japonesa...)

MATERIAL BÔNUS: Titio Marcio Massacrando Black Mirror em Janeiro de 2018

Eis o que eu escrevi sobre Black Mirror em Janeiro de 2018. De boa? Que se foda essa série.

''Esperava encontrar algo perigoso, ''dark'' e desafiador, e quebrei a cara legal. O seriado inglês é uma afetação sci-fi de marca maior, capaz de causar dor de cabeça pelos motivos errados: direção preguiçosa e atuações que, em geral, não são nada demais.

Até admito que o segundo episódio possui sim uma grande sequência envolvendo o sempre ótimo e carismático Daniel ''Kalua'' (Kick-Ass 2, Sicário: Terra de Ninguém, Corra!), quando o mesmo surta legal. Mas devemos lembrar que o mesmo ator também esteve no algo similar Ch@t: A Sala Negra, que deixa Black Mirror no chinelo. Portanto, sim, um ou outro episódio da série até chega a ser minimamente interessante, porém não o suficiente para ser chamado de bom.

Não me entendam mal: a ideia pessimista de um futuro onde, quanto mais tecnologia tivermos, mais ela se voltará contra nós, é muito bem-vinda. O problema é a execução que não é lá das melhores...

No fim das contas, Black Mirror acaba parecendo um equivalente de ficção científica do igualmente superestimado e artisticamente pobre V/H/S, frustrante franquia de horror found footage.

Black Mirror é uma enorme decepção.''

MATERIAL BÔNUS PARTE II: Texto Nunca Publicado Mesclando Miley e Motley (''material bônus'' dentro de ''material bônus'', PQP)

''Você é o rei da perversão, mas não tente me estuprar.'' = melhor letra de todos os tempos

Out go the lights
In goes my knife
Pull out his life
Consider that bastard dead

Get on your knees
Please beg me, please

YOU'RE THE KING OF SLEAZE

BUT DON'T TRY TO RAPE ME

Bastard
Consider that bastard dead

Bastard
Make it quick
Blow off his head

Bastard
Won't get screwed again

I've got your neck in the noose
I've got nothing to lose
I'm really gonna screw you
Consider that bastard dead

You get the shark
The beast has its mark
Can't beat the dark
But don't try to rape me

Bastard
Consider that bastard dead

Bastard
Won't get screwed again

No, no, no.

Bastard
Consider that bastard dead

Bastard
Won't get screwed again

Bastard
Make it quick
Blow off his head

Bastard
Consider that bastard dead

Bastard
You're not gonna fuck with me

NO.

NO.

Hail Motley Crue dos três primeiros discos. Idolatrarei os três primeiros álbuns desses filhos da puta até o fim da minha vida.

E bem que poderiam muito bem ter encerrado as atividades antes dos vendidos Girls Girls Girls e Dr. Feelgood, do sem vergonha disco auto-intitulado, do frustrante Generation Swine, do decadente New Tattoo e da despedida meia-boca intitulada Saints of Los Angeles.

Material Bônus:

Eis a ''Conexão Miley Crue''. Se bem que, enquanto a Lady Gaga e a Demi Lovato são fãs hardcore de Motley, a Miley gosta (bem) mais de Poison - que foi o primeiro show da vida dela. E, além do mais, o Nikki Sixx chegou a falar umas infelicidades sobre a Miley quando ela tinha apenas 14 anos de idade. Sixx motherfucker gosta de fazer bullying em meninas menores de idade, huh?

E, para quem se interessar, existe um vídeo da Brandi Cyrus mais a Tish Cyrus (irmã mais velha e mãe da MC, respectivamente) entrevistando Sixx e companhia limitada; na época em que eles anunciaram a tour de despedida.

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Curiosidade final: Liam Hemsworth, marido da Miley, chegou a ser considerado pela Notflix para fazer um dos papéis centrais em The Dirt.

FUI.