terça-feira, 18 de junho de 2019

3 A.M.

(Escrevi o post a seguir em Fevereiro de 2016. O texto não possui nenhum tipo de modificação.)

3. A.M. (''A Hora dos Mortos'') visto às 3 da manhã (''A Hora do Demônio'') - e nem assim conseguiu ser levemente assustador.

3 A.M. é mais uma antologia oriental de horror, mas fica bem abaixo do bom Fobia (4bia) e até mesmo do mediano The Doomsday Book. Assim sendo, nem precisa dizer que não possui um milésimo de qualidade do fodástico ao extremo segmento Safe Haven, do segundo V/H/S.

Aqui temos três histórias:

Na primeira, infestada de clichés, vemos mais uma vez a exploração da obsessão oriental por perucas e longos cabelos negros. Além de Ringu e afiliados, também chupa a revolucionária trilha sonora do primeiro Insidious (que poderiam ter intitulado de ''Maldito'', ''Maléfico'' ou ''Maligno'' por aqui, mas preferiram dar a ele o ridículo nome ''Sobrenatural'' - forçando um link inexistente com o bem inferior seriado de TV Supernatural), além de fazer alusão a outros terrores recentes e antigos. Um desastre.

O segundo episódio traz um jovem destemido que irá se envolver com um casal de fantasmas, e possui leves toques de necrofilia, além de uma reviravolta algo interessante. É o único dos três segmentos que possui alguma qualidade - uma pena que tudo vai por água abaixo no deprimente gore em CGI da conclusão, aliado a outros problemas.

O terceiro e pior episódio aborda um quarteto de paspalhos pregando peças uns nos outros, durante o final de um dia de trabalho. Preparem-se para ver algumas das sequências mais imbecis dos últimos anos: vergonhoso. É um terrir com situações que beiram o surreal, mas que não funciona de forma alguma; deixando o espectador implorando para que seu sofrimento acabe logo.

3 A.M. é fraquinho e totalmente esquecível. Não perca seu tempo.


 

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