No dia 9 de Abril desse ano, uma Terça, me encontrei com o Ivan para realizarmos negociações de VHS entre nós e, em seguida, fazermos uma busca por tais fitinhas pela cidade.
Logo pela manhã, ficou combinado de nos encontrarmos em um certo ponto central da cidade.
Mas devo admitir que eu vacilei em dose tripla: não consegui, na época, encontrar duas fitas para trocar com o Ivan (Amor Satânico e Manhunter: O Sequestro), e, para piorar, acabei chegando 25 minutos atrasado. Para piorar tudo ainda mais, na pressa - para sair de casa - eu acabei colocando a minha bota de maneira um tanto quanto desastrosa; algo que me prejudicaria o dia inteiro. (Essa bota é meio complicada: às vezes ela fica OK, mas, em outras ocasiões, ela aperta demais. E eu não sei direito uma forma de garantir que ela ficará OK.)
Com a bota machucando o meu pé desde o início, e enfrentando um pouco de chuva naquela manhã, eis que acabei, enfim, me encontrando com o Ivan.
Após quebrarmos a cara indo numa galeria nada a ver (mas que, supostamente, já foi boa alguns anos atrás), paramos numa lanchonete para uma breve pausa regada a pastel e caldo de cana.
Não aguentei mais, e - ali mesmo na pastelaria - acabei dando uma olhada no single da Miley que o Ivan conseguiu para trocar comigo por VHS. Se trata de Fly on the Wall, segundo single do segundo disco da ''muié'', o Breakout, de 2008. Inclusive, o clipe dessa música é sensacional, uma espécie de remake de Thriller, mas com os monstrengos substituídos por paparazzi :)
Vale a curiosidade de que, antes de 2013, a Miley sofria de uma espécie de ''maldição do segundo single''. Vejamos: nos seus três primeiros álbuns de estúdio, o primeiro single de cada full length foi um hit certeiro; ou seja, See You Again, 7 Things e Can't Be Tamed. Mas o problema é que esses singles foram seguidos por singles que não foram bem comercialmente: Start All Over, Fly on the Wall e Who Owns My Heart? - sendo que essa última canção recebeu um lançamento bem limitado no formato single, além de ter um videoclipe bastante criticado, com seus detratores chamando a Miley de ''slut'', e falando que ela estava ensinando as jovens do Planeta Terra a serem um bando de cadelas vagabundas. (Sim, a Miley já era odiada pelos moralistas e direitistas do mundo anos antes do VMA de 2013.) Mas, enfim, toda essa ''maldição'' foi quebrada em 2013, quando o segundo single do seu quarto LP, Bangerz, se tornou o maior sucesso de sua carreira inteira: Wrecking Ball.
Fly on the Wall pode até não representar o melhor do disco Breakout (a faixa-título, These Four Walls, Full Circle e Simple Song sim representam o quarteto imbatível daquele álbum maravilhoso), mas, ainda assim, continua sendo uma canção deliciosa, falando do nobre ato de alguém stalkear outro alguém.
Até hoje não consigo acreditar que, agora, eu possuo sim um single original da Miley! Ainda não caiu a ficha... Nas caças em lojas físicas eu NUNCA encontrei nenhum resquício disso - o mais perto foi um single (promocional e, obviamente, importado) que comprei do pai dela, o cantor country Billy Ray Cyrus.
Valeu por me conseguir esse single da MC, Ivan!
Após o rango na tia do pastel, fomos em direção ao (ultra-hiper-mega-decadente) Sebo do Messias, onde eu não pisava fazia um bom tempo.
Uma vez lá dentro, o Ivan acabou comprando uma VHS obscurona da Metropolis Home Video, cujo nome eu não me recordo. Lá havia também uma fitinha didática de kung fu de um selo chamado Dragon Video :) Ou seja, no nosso mercado de VHS existiu Dragon Films (Férias em Nova Iorque / Férias em Nova York, Iron Man), Dragão Vídeo (sei lá que porra lançaram, mas também lançaram Betamax) e Dragon Video, hahahaha. Eu bem que deveria ter levado aquela Dragon... (Voltei no dia seguinte e a fita não estava mais lá.)
Fomos também em um novo sebo, que, supostamente, possuía VHS. Chegando lá, vimos que o boato era verdadeiro: por R$ 3 cada, nós levamos 24 VHS - sendo que eu levei 7, e o Ivan levou as demais.
O grande destaque dessa leva foi uma fita comprada pelo Ivan: Legião Maldita, com direção do Umberto Lenzi.
Já sobre as minhas fitas adquiridas lá (e naquele dia em geral), eu prefiro deixar para comentar na terceira parte desse post - quando falarei brevemente sobre todas as fitas que adquiri em Abril de 2019. Mas posso entregar duas que peguei através do próprio Ivan, ambas estreladas pela Meg Tilly: Uma Noite Escura / Numa Noite Escura (One Dark Night, da Video Network) e Vítimas do Desconhecido (Impulse, da TransVídeo).
Uma fita que eu deixei para trás naquele sebo em questão, foi um pornô dirigido por ''Gisele H'' (na verdade, Carlo Mossy), do selo obscurão Delírio Tropical. Eu pretendia levar essa fita mas, quando olhei na contracapa, desisti da operação. Afinal, o filme era repleto de animados travecões.
Ainda no campo da pornografia brazuca da década de 90, havia, naquele sebo, uma capinha perdida de um pornô da sensacional Malu Marques, uma das grandes pornstars brasileiras de todos os tempos. Mas nem sinal da fita em si.
Depois de lá, passamos na totalmente decadente Discomania da Martins Fontes. Admito que fiquei levemente interessado em levar uma VHS bem fraca que trombei lá: Peixe Grande, do Tim Burton. Deixei passar, mas talvez até faria sentido ter essa fita dos anos 2000. ''Por quê?'' Bem, no elenco tem a presença de uma tal ''Destiny Hope Cyrus'', então com 10 anos de idade. Sim, esse é o nome verdadeiro da Miley: ''Esperança do Destino''. (WTF?!)
Veio então o momento do FINAL SHOWDOWN, o grande confronto, a hora da verdade: voltar na locadora do Copan, onde não pisávamos desde o segundo semestre de 2016.
E, bem, isso ficará para a segunda parte do post.
(...)
Para não gastar uma nova passagem de metrô (o uniotário), na hora de encerrar o rolê, o Ivan ficou me esperando na estação mais próxima de casa - enquanto eu fui em casa pegar as +/- 20 fitas VHS dele que haviam ficado lá. E com o meu pé DOENDO PRA CARALHO, posso dizer que foi bastante doloroso levar aquelas fitas todas de volta pra ele. Assim que devolvi suas fitas, ele tirou aquela foto nossa que aparece ali no post.
Nos vemos todos então na segunda parte dessa postagem. (É, acho que não faltou dizer nada por enquanto, né, Ivan? Agora temos que guardar nossas energias para desabafar tudo na parte II dessa trilogia.)
Foi massa esse rolê, mesmo a chuva atrapalhando um pouco, né?!
ResponderExcluirSó corrigindo: a fita do Lenzi que comprei lá foi " A LEGIÃO DOS MALDITOS ",sem dúvidas um destaque e tanto.
Mas, além da fita do Lenzi, também encontrei aquela AB VIDEO, que até comentei que tinha marcado pra ver aquele filme no FILMOW lá por volta de 2016, lembra?
Eu me fodi legal naquele dia pra voltar pra casa, debaixo de uma garoa que nunca terminava de SP até o Guaçu, hehe.
Depois dê uma checada no último e-mail que te enviei, algo relacionado ao filme " SIESTA " que você mencionou aqui no blog dias atrás. VALEU !
PS: vale lembrar que o single da Miley ficou comigo por 11 meses até finalmente efetuarmos a troca, hahahaha.
Fala, Ivan. Ainda responderei os seus dois últimos emails - provavelmente ainda hoje.
ExcluirO tal filme do Lenzi ainda tem a colaboração do Argento, não?
Não estou lembrando que fita da AB é essa. Qual foi mesmo?
Mas a garoa não chegou a prejudicar nenhuma fita, né? Imagino que aquela sua mochila monstruosa as tenha protegido :)
E, agora que tenho um single original da Miley, só me restam outros 50+ singles para completar a coleção dos singles dela!!! Mas o objetivo máximo agora é adquirir algum single do MCR - de preferência, que não seja alguma daquelas três canções ruins lançadas em single: The Ghost of You, The Only Hope for Me Is You e The World Is Ugly. (E é preciso dizer que, após o lance da Ryoko Hirosue, estou retomando o interesse por singles japas.)