segunda-feira, 29 de novembro de 2021

(7 Noites: 7 Posts... Parte 5) RNR RNR: Rape N Revenge Rock N Roll ou o Mais Próximo Que Eu Chegarei de um Post Feminista e de K-Pop




 

 

VENGEANCE FROM THE GRAVE

Faço aqui rápidas observações sobre duas canções de '''''K-Pop''''' que possuem uma abordagem um tanto rape N revenge. Eu me identifico pacas com essa dupla de canções, afinal, se preciso for, eu também irei voltar d'O Além para me vingar da covarde e detestável galera do sabre de luz cu adentro.

I SPIT ON YOUR GRAVE (SINERGY, 2002)

Sinergy foi uma banda finlandesa que surgiu mais ou menos na mesma época de uma série de bandas similares ou algo assim, como Nightwish, Lacuna Coil, Theater of Tragedy, Within Temptation, Tristania, Epica e afins. Ou seja, bandas europeias de power metal / metal sinfônico (etc), com vocal feminino e letras sombrias mais voltadas para temas góticos. Mas, como o Sinergy contava com uma vocalista ''fofinha'' (a gordinha Kim Goss, americana com descendência coreana), e o público em geral rejeita abertamente cantoras acima do peso (salvo raras exceções, como a chatérrima Adele), Sinergy foi meio que negligenciado e chutado para escanteio - mesmo contando na formação com o cultuado e recém finado guitarrista Alexi Laiho, do Children of Bodom, que foi casado com Goss. Inclusive, até hoje eu só conheci um mísero outro ser que também curtia Sinergy, o meu antigo colega de escola Jae, que realmente era coreano - e, talvez por isso, tinha um apreço extra pelo grupo. Tirando ele, nunca conheci mais ninguém pessoalmente que conhecia ou curtia a banda, que foi condenada às masmorras do esquecimento. Mas, como artistas mortos tendem a receber um hype pós-falecimento (ainda mais que Laiho morreu relativamente jovem e de maneira trágica), pode ser que seja só uma questão de tempo até o Sinergy ser (re)descoberto.

I Spit on Your Grave é a faixa de abertura do disco Suicide by My Side, o terceiro e último álbum de estúdio da banda. É, de longe, a minha canção favorita do grupo finlandês. Com o nome claramente homenageando o filme mais famoso do subgênero rape N revenge (que, no Brasil, recebeu os títulos Doce Vingança, A Vingança de Jennifer e, de acordo com o Rubinho Ewald Filho, Vingança Diabólica também), I Spit... conta - como sempre - com um desempenho monstruoso da Kimberly, uma das vocalistas mais cabulosas da história do metal mundial. Fico simplesmente chocado ao ouvir certos clássicos do Sinergy: a voz da filha da puta era simplesmente absurda. Como diabos ela conseguia cantar assim?

Algumas outras faixas absurdas do Sinergy, for your consideration: The Bitch Is Back (que NÃO é cover de LA Guns, e foi a primeira que escutei da banda, no Backstage do Vitão Bonesso, lá no seu lançamento em 2000), Midnight Madness (que virou clipe), Suicide by My Side (que também virou clipe), Venomous Vixens e Lead Us to War. Recomendo também a cover de The Number of the Beast, que, obviamente, ficou melhor que a original. RIP Sinergy.

10 X 10 (YEAH YEAH YEAHS, 2007)

Yeah Yeah Yeahs entra em segundo lugar no meu TOP 4 das bandas indie do chamado ''new rock'' dos anos 2000, após The Vines e na frente de Kaiser Chiefs e The Hives. O trio sempre contou com um guitarrista e baterista americanos (assim como outros grupos indie da história, YYYs não tem baixista) aliados à vocalista sul-coreana Karen O, AKA Karen Lee Orzolek. O grupo mandou extremamente bem nos dois primeiros discos de estúdio, mas depois deu uma caída nos dois LPs seguintes.

10 X 10 é a última faixa do EP Is Is, e conta com uma atmosfera tenebrosa e arrepiante junto de uma letra que pode, facilmente, ser descrita como a mais sombria de toda a discografia da banda. Diria até que é um raríssimo caso de música que me causa calafrios - algo que também sinto com a Cat Power em início de carreira, quando tentava induzir as pessoas ao suicídio em canções como Back of Your Head e as faixas do disco What Would the Community Think?, facilmente o disco mais sombrio e depressivo que já escutei na vida inteira. Enfim... 10 X 10 praticamente narra a história de uma mulher sendo violentada e morta numa casa de praia - ou algo assim - e, a seguir, voltando do além para se vingar do assassino. A forma como a Karen interpreta a canção, incorporando a protagonista assassinada, dá um tom sobrenatural a faixa; trazendo um ar de sessão espírita do inferno a 10 X 10. (Curiosamente, hoje em dia, sempre que ouço 10 X 10 acabo pensando no filme alemão Voyage to Agatis, dirigido pelo mesmo psicopata que fez o ''clássico'' Melancholie der Engel, já massacrado aqui no 7NEC. Ao contrário de Melancholie, Agatis é sim bem bom, e com uma pegada Fulci muito intensa.)

Com certeza é uma das minhas 10 canções favoritas do YYYs, ao lado de outros clássicos absolutos como Y-Control (que possui um clipe sinistro pacas, e que foi censurado pela MTV na época) e a orgásmica Black Tongue, em que a cantora oriental fica gemendo durante partes da música - algo que seria reprisado em um dos maiores hits do grupo, Gold Lion.

SPIT ON YOUR GRAVE (SINERGY)

Vengeance piercing through my heart
As I watch you kiss the dirt
And make you swallow your betrayal and sin
Though for now I say farewell
But one day I will return with a smile
As I spit on your grave

I'm sick... Tired of this abuse
I've played the fool for many years
Escape... Shelter me from harm

Your lies... Pushed me to the edge
I've finally reached my breaking point
Come here... Meet your nemesis

Vengeance piercing through my heart
As I watch you kiss the dirt
And make you swallow your betrayal and sin
Though for now I say farewell
But one day I will return with a smile
As I spit on your grave

Taste this... Swift thrust of my blade
It's laced with poison from my veins
Lay there... Helpless and afraid

You bleed... I gaze with a grin
A taste of your own medicine
Your tears... Please the beast within

Vengeance piercing through my heart
As I watch you kiss the dirt
And make you swallow your betrayal and sin
Though for now I say farewell
But one day I will return with a smile
As I spit on your grave

Yes, right now I say farewell
But one day I will return with a smile
As I spit on your grave

10 X 10 (YEAH YEAH YEAHS)

10 X 10
3 X 3
Was the house that buried me
Did I really drown?

Ten lines leading to the seashore
Water's gonna lead the dogs my way
Ten wives tearin' up my leisure
Pressin' little mouths gonna talk my way
Gonna talk my way

Out of my mind
Out of my life
Stolen my wife
Stolen my knife
Gonna take you into my life
Into my life

Three nails pounded in the front door
Start a few fires and end my stay
Well, even the urge is in the back porch
Pressin' little mouths
Gonna talk my way
Gonna talk my way

Out of my mind
Out of my life
Stolen my wife
Stolen my knife
Gonna get you into my
Into my life
Into my life

10 X 10
3 X 3
Was the house that buried me
Did I really drown?

Ten lines leading to the seashore
Water's gonna lead the dogs my way
Ten wives tearin' up my leisure
Start a few fires and end my stay

Out of my mind
Out of my life
Stolen my wife
Stolen my knife
Gonna take you into my life
Into my life

PS: Bastard do Motley Crue e Never Again do Nickelback são outras duas canções clássicas com uma vibe um tanto rape N revenge... Porém de bandas inteiramente masculinas e, curiosamente, geralmente tidas como machistas, sexistas e misóginas.

 







 

sexta-feira, 26 de novembro de 2021

(7 Noites: 7 Posts... Parte 4) PURE MASSACRE = ''Um Clássico Filme de Terror'' É o Caralho: Mais uma Palhaçada Terminal Produzida pelos Arrombados da Netflix, os Maiores Incompetentes do Mundo Depois dos Paspalhos Christopher Nolan e Zack Snyder


 

 

A trama dessa tranqueira: uma cambada de Zé Ruelas (entre eles, a protagonista daquele que talvez seja o pior rape N revenge da história, o recente Vingança), numa viagem de van pela Itália, acaba se perdendo numa floresta no meio do nada, onde serão caçados implacavelmente.

Soa familiar? É mesmo. E também genérico pacas: incapaz de criar um bom clima de tensão, essa porra da Netfux italiana sai atirando para todos os lados, prestando supostas homenagens a diversos clássicos do cinema de horror. Entre eles, O Homem de Palha, O Massacre da Serra Elétrica, A Morte do Demônio / Uma Noite Alucinante, Louca Obsessão, A Bruxa de Blair, Mártires e também o compatriota Zombie: A Volta dos Mortos / Zumbi 2: A Volta dos Mortos. E, quando não tem mais nenhum clássico do terror para citar, adivinha o que os dois ''gênios'' na direção resolvem fazer? (Inacreditável que precisaram de DOIS palhaços para fazer essa porcaria...) Eles passam, então, a referenciar lixos recentes do cinema de horror! Aí fazem uma citação óbvia ao próprio Vingança, com a mesma protagonista dessa porra, e, se não fosse o suficiente, essa desgraça resolve cavar até o mais profundo inferno e fazer uma citação ao MIDSOMMAR, PUTA QUE PARIU, VAI TOMAR NO CU. Inacreditável. É mesmo simplesmente un-fucking-belUweBoll que a ruindade da Nerdprix desconheça limites e não tenha nenhuma vergonha na cara.

Mas nem tudo está perdido. Essa porra de ''Um Clássico Filme de Terror'' (filme de terror com o título mais pretensioso da história?) tem sim uma única cena interessante, além de bastante curiosa. Tem uma parte desse filmeco em que a protagonista Matilda Lutz parece surtar e se revoltar com a própria ruindade do filme. Após um ataque de risos, ela dá a seguinte declaração:

''Então eu vou morrer no filme de um imbecil. O seu filme é um lixo. Você só está copiando vários filmes do passado.''

E, nessa mesma vibe, é interessante ver ali na contracapa do DVD ''paralelo'' - dos nossos camaradas da Vagalume Bob - que os próprios bootleggers também estão chamando o filme de horrível. Não é para menos. Isso daí é uma vergonha para o cinema de horror carcamano, e é bem possível que caras como Lucio Fulci e Joe D'Amato tentarão amaldiçoar os responsáveis por essa tralha diretamente d'O Além.

Há, e isso me lembrou aquela cena do primeiro Violent Shit, dirigido pelo ultra-incompetente Andreas Schnaas, em que um personagem liga o rádio e aí ouve o refrão duma canção cujo título parece descrever o sofrimento do espectador daquela aberração: The Torture Never Stops, do WASP!

Enfim...

Mais uma desgraça da Netfux para ser evitada com todas as forças. Tenta ser várias coisas (slasher, folk horror, survival...) e falha em tudo.

(...)

P.S. OFF TOPIC:

Entre essa noite / madruga e a próxima manhã, talvez eu faça uma postagem relatando o show que deverei conferir hoje. Caso eu vá, será o meu primeiro show desde o início da quarentena. E, caso eu vá mesmo, esse é o setlist X15 que eu gostaria de presenciar:

1. Our Lady of Sorrows
2. Vampires Will Never Hurt You
3. Honey, This Mirror Isn't Big Enough for the Two of Us
4. Drowning Lessons (''we'll laugh as we die, and we'll celebrate the end of things with cheap champagne'')

5. Give'Em Hell, Kid
6. I'm Not Okay (I Promise)
7. Thank You for the Venom
8. You Know What They Do to Guys Like Us in Prison

9. Welcome to the Black Parade
10. Teenagers
11. Famous Last Words
12. Dead!

13. Na Na Na

14. Fuck This Whole Wide World

15. Kill All Your Friends

Bem, essas duas últimas acho que seria quase impossível rolar, já que não estão em nenhum disco de estúdio: uma está num EP obscuro e a outra é lado B de single. Mas vai saber, né...

 



 

quinta-feira, 11 de novembro de 2021

(7 Noites: 7 Posts em 7 Dias Parte 2) PARTIAL MASSACRE = American Horror Story: 1984 (DVD Set ''Alternativo'': Disco 1: Episódios 1 & 2)


 

 

Como relatos diversos haviam elogiado essa temporada slasher do seriado American Horror Story, a minha expectativa estava meio que lá em cima...

... mas, dando play na bagaça, estou vendo que o hype, novamente, falou um pouco alto demais. Isso é, ao menos até aqui, nos dois primeiros episódios de AHS: 1984.

Se, por um lado, temos uma atmosfera muito apropriada e bacana, além de protagonistas jovens simpáticos e a presença da minha adorada Emma Roberts (dos também slashers Pânico 4 e A Enviada do Mal, AKA Possuídas, mais o seriado lixão Scream Queens), a minha segunda Emma favorita depois da Emma Watson, por outro, temos problemas sim. Problemas constantes.

Vamos lá: a aspirante a Laurie Strode é uma fanática religiosa que só faria sentido em filme gospel, e aqui só torra a paciência. PQP, será que vou ter que aguentar essa porra durante essa temporada inteira? É sério isso? Será que esses cornos responsáveis por AHS: 84 não aprenderam com os erros do segundo A Noite dos Demônios? Com uma personagem caricata e ridícula dessas no negócio, o negócio não tem como ir bem. Bola fora total.

E tem mais.

AHS: 84 conta com um vilão, o Mr. Jingles, interpretado pelo John Carroll Lynch (Zodíaco), que não é um personagem tão bem-vindo num slasher. Afinal, se tratando do (sub) gênero, quanto menos sabemos de um vilão, melhor. Mas, aqui, nós vemos o seu rosto claramente, sem nenhum tipo de máscara, e, para piorar, ele ainda fala bastante, o que tira aquele ar de mistério que é tão tradicionalmente associado aos maníacos mais famosos do tipo. Outra furada.

E, ainda nessa área dos personagens esculhambados, temos um maluquinho lá, um tal Jonas, que só ficaria bem numa paródia de filmes de terror, mas aqui só chupa bolas. Sem contar que reutiliza um clichê já visto em temporadas passadas dessa porra de série. Mais uma fria.

E, para piorar tudo, ainda temos alguns problemas referentes às músicas oitentistas que rolam na trilha. (Ao contrário da trilha original, que funciona muito bem e é bem climática.)

No primeiro episódio rolam dois clássicos absolutos daquela década, Cruel Summer (do Bananarama, que já havia rolado na trilha daquele filmeco imbecil Terror nos Bastidores / The Final Girls, já devidamente massacrado aqui no 7NEC), e Photograph (Def Leppard no seu último disco glorioso, antes de despencar ladeira abaixo no mais profundo abismo, em um looping eterno). As duas músicas são ótimas, mas os caras aqui não foram inteligentes de a tocarem em alto e bom som ao menos até o refrão. Elas aparecem de maneira bastante curta, mutilada e apagada. Se não for para tocá-las direito, então é melhor nem incluí-las na sua trilha, caralho.

E, já no segundo episódio, durante uma sequência de flashback que inclui uma cerimônia de casamento, temos na trilha uma canção que não terá absolutamente nada a ver com o clima proposto pela cena. PQP, os caras são burros pra caralho. Inacreditável.

Bem, por enquanto é isso. Vamos ver se isso melhora nos episódios seguintes, mas, até agora, tem sido apenas um forte potencial desperdiçado. Isso que dá esses cornos ficarem nessa eterna chupação revival dos anos 80 a la Stranger Fags, ao invés de terem a personalidade de desenvolver algo empolgante. Malditos hipsters do caralho.

 


 

terça-feira, 9 de novembro de 2021

(7 Noites: 7 Posts em 7 Dias Parte 1) PURE MASSACRE = Midsommar (''O Mal Não Espera a Noite''), Suprema Bobagem Que Só Não É Mais Insuportável do Que a Filmografia do Casal George Lucas / Steven Spielberg ou do Que o Desgoverno do Mijair Mesquinho Boçalnazi


 

MUMBO JUMBO CRAP: O PIOR DO FOLK HORROR

Eis que o blog mais agressivo e extremo do Brasil, cultuado por uma dúzia no máximo e odiado por muitos, decidiu tentar fazer, a partir de hoje, 7 postagens no período de 7 dias seguidos; uma por dia, portanto. Sei lá se conseguirei concretizar essa tarefa.

Sinopse de Midsommar: grupo de jovens bobocas americanos, em infeliz viagem a um vilarejo exótico da Suécia, descobrirá da pior forma possível que os aparentemente pacatos nativos do local talvez não sejam tão pacatos assim.

Antes de começar o massacre de Midsommiss, linko aqui o massacre que fiz no passado do filme anterior desse mesmo diretor babaca, o também vexatório Herediotário, em post onde também denunciei certas práticas do Espaço Itaú de Cinema e relatei uma caça por uma VHS bastante requisitada do passado:

https://7noites7.blogspot.com/2019/06/pure-massacre-denuncia-hereditario-e.html?zx=ce5dd39975b9dad7

Pois bem. E eis que, após o mediano na melhor das hipóteses filminho arregaçado no link acima, o tal Ari Aster - saudado como ''mestre do horror'' pelos incautos de plantão - decidiu fazer essa porra de Midsommar, que ainda possui o vergonhoso subtítulo nacional ''O Mal Não Espera a Noite''.

Admito que, quando é hora de massacrar porcarias desse naipe, fica até difícil de saber por onde começar o arregaço. Mas vamos tentar encontrar uma abertura.

Midsommerda: terror besta pra caralho, chato pra caralho, longo pra caralho (e bem mais longo ainda no corte do diretor) e com personagens malas e desinteressantes, sem nenhuma motivação instigante ou qualquer outra qualidade.

Para piorar tudo, o diretor se acha pra caralho e pensa que é capaz de criar um bom terror ambientado ao dia; sendo que nem à noite ele conseguiu um resultado satisfatório no seu longa anterior, o também metido a besta e superestimado Hereditário. Um bom exemplo de um terror eficiente e genial ambientado ao dia é aquela sequência inacreditável de Cidade dos Sonhos passada dentro e fora da lanchonete Winkie's - que, para mim, é a cena mais assustadora da história do cinema. Já Midsommar é uma palhaçada sem precedentes, com personagens retardados em festividades nonsense e ridículas; que se tornam ainda mais nonsense, retardadas e ridículas lá nos instantes finais, com gemidos / choros / gritos coletivos, resultando em alguns dos trechos mais constrangedores já cometidos em frente à uma câmera desde os primeiros passos da Sétima Arte no final do século 19.

Caralho, é realmente incrível pensar que Ari Aster conseguiu fazer um treco que rivalize em ruindade com a trinca formada por Mama (o filmeco com a vagabunda d'A Hora Mais Escura, AKA Pior Filme da História do Cinema Mundial, e não a homônima canção meia-boca do MCR tentando soar como Queen) e as duas partes do It remake.

Midsommorto começa medíocre, fica péssimo e, de lá adiante, atinge o fundo do poço... E daí vai cavando mais e mais, tipo presidiário fazendo um buraco cabuloso pra fugir da cadeia ou então aqueles malucos que se aventuram em Oak Island na esperança de achar algum tesouro. É sério: essa porra consegue piorar em níveis absurdos duma parte para a próxima, fazendo com que Hereditário pareça uma obra-prima em comparação.

Sem contar que tenta ser uma espécie de versão moderna d'O Homem de Palha e falha miseravelmente, não conseguindo nem chegar aos pés do remake daquele filme estrelado pelo Nicolas ''Rei das Refilmagens'' Cage. É mais pavoroso até do que o videoclipe da Donzela Ferrada pra canção também chamada Wicker Man - aquela do riff chupando 44 Magnum, o Motley Crue japonês.

E, é claro, quem for sueco tem todo o direito de se revoltar com essa aberração cinematográfica, já que Midsommala faz com a Suécia o que o quinto Rambo fez com o México. Afinal, os EUA adoram esculhambar o resto do mundo.

Bem, é exatamente como disse um maluquinho no IMDB sobre essa porcaria cinematográfica chamada Midsommess:

''This film is a joke, told with false significance and no small fury, all screaming and yelling and singing and wishing and praying and hoping that someone finds it significant and important and worthy of notice.''

Midsommar... Fuck this movie.

 


 

terça-feira, 2 de novembro de 2021

PURE MASSACRE = Quando os Anjos Dormem, Outra Atrocidade Made in Netflix, a Maior Criadora de Desgraças do Planeta Depois da Dupla Marvel / Deturpados Cornos


 

 

O Guitardo havia comentado sobre essa produção espanhola da Netfux e, sei lá exatamente porque, fiquei curioso para conferi-la desde então. Bem, pode ser por se tratar de um road-movie de suspense ambientado a noite, onde um CEO irá passar por uma noite infernal ao tentar voltar para casa, no aniversário de sua filha pequena. Ou seja, a sinopse e o (sub)gênero de Quando os Anjos Dormem são sim intrigantes o suficiente, ainda mais que sou um grande fã de filmes de estrada.

Mas, seguindo com a tradição da Netfux em conseguir realizar lixos inacreditáveis, fui descobrir da pior forma possível que o bicho só não é mais podre do que a equipe do Bozotário: simplesmente TODOS os personagens da bagaça são um desastre. Todos mesmo, sem exagero.

Vejamos.

O protagonista é um puta dum vacilão que segue ''fucking everything up''.

A pseudo-heroína vivida pela Ester Expósito, do seriado Elite (outra porcaria da Netfux), é uma fucking bitch absolutamente insuportável, que conseguiria arruinar o filme sozinha mesmo se todos os outros personagens fossem dignos. (Aliás, acho que o Guitardo só conferiu essa aberração cinematográfica mesmo por causa dessa espanhola gostosa, com a esperança em vão de que ela fosse aparecer pelada...)

A mulher do protagonista é intragável, chata pra cacete, e ainda pode ou não ter um rolo com o vizinho fucking creepy e fucking asshole.

A amiga da personagem da Expósito então é uma vagaba mala que se envolve com dois ''vida loca'' mal intencionados e igualmente mal roteirizados.

E, pra fechar tudo com chave de bosta, tem ainda os dois tiras incompetentes e bobocas até a medula. Imagine a dupla de gambés de Aniversário Macabro ou do quinto Halloween, mas sendo apresentada como se fosse algo sério. Pois é: é o que nós temos aqui nessa abominação fílmica.

Aí nós temos esses sujeitos todos fazendo macaquices e caminhando em círculos, através de situações nonsense, em um martírio audiovisual que parece durar semanas.

Certamente uma das piores coisas que assisti recentemente. Fujam com todas as suas forças dessa desgraça que, depois de Melancholie der Engel, é a pior coisa que já assisti com ''Anjo'' no nome.