sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

Miley, Demi e Gaga Sabem das Coisas

Elas sabem que Donzela Ferrada, Motley Crue e Metallica só foram bons nos seus primórdios. Ou seja, respectivamente: fase Paul Di'Anno (pré-Buça Dick N Scum e Blaze Balé, pré-nerdices de white metal, pré-letras de retardado mental, pré-emos coloridos e piorados dos anos 80), fase pré-Grills Grills Grills e fase Cliff Burton.

E é muito curiosa a foto ali da Miley com a Hayden Panettiere e o bobalhão do Tommy Lee, já que a também cantora - e também gostosa pacaray - Hayden foi uma precursora do visual da Miley na era Bangerz (2013). Podemos verificar isso em Pânico 4 / Scream 4 (2011), em que a Hayden foi uma das protagonistas, e está praticamente idêntica a Miley da era We Can't Stop / Wrecking Ball / Adore You / 23 / polêmica do VMA.

Outra imagem notória é a da MC ao lado do Slash e da Taylor. Pouco tempo depois disso, Miley e Taylor passariam a uma odiar a outra.

E uma última coisa a destacar: uma coisa legal ali nas fotos da Miley, com a camiseta do Iron Maidumb, é perceber que ela claramente não está usando sutiã :)














 

quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

Rambo: Até o Fim / Rambo: Last Blood (2019)

Algumas palavrinhas sobre ''Rambo 5: Rambo na Favela''.

Finalmente conferi o quinto filme da franquia do John Rambo, de 2019, que segue o ótimo primeiro episódio, os patéticos capítulos 2 e 3 (baboseiras saudosistas da Guerra do Vietnã, com roteiro de débil-mental e toques Spielbergianos, como a criancinha xaropeta desviando dos tiros dos soviéticos - incrível como Steven Is Pig conseguiu estragar o cinema e a cultura pop dos anos 80 e final dos 70) e o decente quarto volume. E, tanto em termos de qualidade quanto de ultra-violência, diria que Até o Fim está pau a pau com o anterior, de 2007.

De positivo, o filme tem um ritmo ágil, com a trama em boa parte entrando no território do nosso ''favela-movie'', além dos toques dramáticos e sensíveis das partes 1 e 4. Assim como o 1 e o 4, Até o Fim também possui aquela pegada de luta pessoal, ao invés das vexatórias lutas pelos Estados Unidos de Rambo 2 e 3.

De negativo, a demasiada xenofobia, com todo esse preconceito com o povo mexicano. É muito hipócrita os EUA - o país mais maligno do Planeta Terra - quererem apontar o dedo para os outros, como se tivessem alguma moral para isso. É um problema típico dos lamentáveis filmecos de super-heróis. Além disso, há um furo grotesco no roteiro lá pela metade do filme. E, para piorar, um vilão importante acaba recebendo um tratamento menor do que deveria.

Mas ei, não dá para pedir muito de um projeto como RAMBO 5, certo?

Portanto, não seja tão crítico com suas debilidades, e divirta-se...

Se puder. Minha cotação: 3 de 5.

PS Descontraído: Seja como for, Sylvester Stallone até que continua tendo uma carreira interessante. Dos action stars velhacos, ele e o Jean Claude Van Damme são os mais carismáticos para mim - apesar do JCVD estar bem mais decadente, artisticamente. Esses dois, com certeza, são bem mais divertidos do que o direitista imbecil do Chuck Norris, o rei da decadência Steven Seagal (que parece viver numa negação tão gigantesca, que nem percebe a piada que se tornou) e o palhaço master do Schwarza - o ex-sogro da Miley, que vinha tentando dar lição de moral para cima dela, enquanto o filho Patrick Schwarzenegger a traía sempre que possível: pai fucking asshole, filho fucking asshole... FUCK THE SCHWARZENEGGERS.


segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

Single Proibido de Circular: Insane da Mandy Jiroux (Versão Livre e Não-Autorizada de No Rain do Blind Melon)




Alguns anos atrás a cantora pop Mandy Jiroux teve a brilhante ideia de fazer uma versão pop não-autorizada para o clássico No Rain, do Blind Melon, a minha banda favorita da era grunge (desconsiderando belezuras pós-grunge como The Vines e Violet Soda).

Resultado: os integrantes sobreviventes do Blind Melon entraram com um processo contra ela, impedindo a circulação da canção. Pode ver que a versão dela, batizada de Insane, não se encontra disponível no Your Toba.

Muitos fãs de Blind Melon torceram o nariz para Insane, mas, como admirador e forte interessado em cantoras pop contemporâneas, achei Insane muito legal e deliciosa. Claro que não foi fácil encontrar sua MP3 pela rede, mas, após uma série de fuçadas aqui e ali, encontrei o link abaixo, para os devidos interessados:

http://mp3pn.info/song/68575660/Mandy_Jiroux_-_Insane/

E uma coisa interessante de se levar em consideração é que essa Mandy foi amiga pessoal da Miley no passado, inclusive participando daquele The Miley & Mandy Show. De acordo com o Wikipedia, foi ela quem ensinou a MC a ''twerkar'' na linha das nossas funkeiras safadas.

Além da Miley, Mandy Jiroux também já fez algum tipo de colaboração com aquela bandinha horrorosa, o Ca$h Ca$h - que, ao lado dos também altamente questionáveis Forever the Sickest Kids e All Time Low, além do maravilhoso Hey Monday, foi uma das principais influências para os nossos ''orgulhos nacionais'' Cine (ex-Without Shoes - a época boa e underground deles) e Restart (ex-C4).

Enfim...

Como um grande entusiasta de singles, adoraria trombar algum dia o CD-S Insane da Mandy Jiroux. Isso deve ser raro pra caralho.



PS: Para quem desconhecer outras canções do Blind Melon, recomendo fortemente o quarteto formado por Dumptruck, Galaxie, Tones of Home e a póstuma Soul One. Esses caras foram bons demais. Uma pena que desrespeitaram a memória do Shannon Hoon, e seguiram adiante sem ele; uma gigantesca piada de péssimo gosto.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

PURE MASSACRE = Blaze Bayley (ex-Iron Maiden) Cantando ''Clássicos'' no Brasil







Só mesmo em um país como o Brasil, onde a ignorância e a estupidez imperam e o povo elege alguém como o Mija Aí, Bozotário para presidente, que um ser nulo como Blaze Balé consegue fazer shows - com algum público presente - cantando seus ''clássicos'' de quando foi vocalista da Donzela Ferrada (nos patéticos registros X-Factor e Virtual 11), além de suas horrendas canções solo - que nobody gives a fuck. E, de quebra, ainda temos a nada ilustre presença de Roland Grapow, ex-guitarrista do Raléween.

PQP, un-fucking-believable.

Após a saída de Buça Dickinson do Iron Maidumb, o cantor do Wolfsbane (uma xaropice retardada de hard rock, que chupava as bandas americanas do farofa metal, principalmente o Van Halen do período Dave Lee Roth; e convenhamos que era bem estranho ver o Blaze todo empolgadão gritando ''MANHUNT'' / ''CAÇA AOS HOMENS'' várias vezes seguidas...) foi o escolhido pelo ditador Steve Headless para ser o terceiro cantor da banda mais superestimada da história do débil metal mundial. Além de Blaze e Headless, o grupo inglês também contava nessa época com o baterista Nicko McBrainless e os guitarristas Dave More Decay e Janicunt Queers.

Antes de ter seu traseiro gordo chutado por Headless (para Dickinson poder voltar ao IM em nome da $$$), Blaze Balé gravou dois registros abomináveis que nos fazem gritar FUCK THE IRONS mais alto do que nunca: os já citados X-Factor (1995) e Virtual 11 (1998). Como ainda estávamos na década de 90, a época do grunge, do pós-grunge e do industrial, ninguém deu a mínima para esses dois álbuns dessa bandeca repetitiva.

Uma coisa interessante desses dois discos é que cada um deles possui uma das piores canções da história da humanidade: as chatérrimas Sign of the Cross (uma palhaçada de white metal com mais de ONZE MINUTOS de duração) e The Angel and the Gambler (um pouco mais curta, com ''apenas'' dez minutos - e um refrão que repete até o ponto do ouvinte pegar um revólver e explodir os próprios miolos).

Caralho, quanta mediocridade essa época da Donzela com o Blaze: conseguiram baixar ainda mais o nível, que já era bem baixo nos tempos em que a banda contava com Buça Dick N Scum no vocal. (Aliás, vale lembrar que o Mr. Buça solo bem que tentou fazer rock alternativo nos anos 90... Mas tomou no cu e foi rejeitado pelos fãs de Soundgarden e afins. Bem feito.)

Para não ser totalmente cruel, tenho que admitir que, assim como a fase Bruce possui sim uma única canção que se salva (Be Quick or Be Dead, que ainda oferece uma rara crítica política - ainda que dotada de ''gordofobia'', uma marca registrada do seu cantor), a fase Blaze também traz uma única exceção: a boa Man on the Edge, inspirada no filme Um Dia de Fúria (Falling Down - aí o motivo para o seu refrão).

Até tem também aquela Futureal, que reconheço ser uma das menos piores. Mas, de boa, sou bem mais Futuretarded do The Vines.

De resto...

Caralho, por onde começar a massacrar esses dois álbuns horripilantes?

Eu nem me lembrava mais da maioria das canções desses dois LPs. As seguintes faixas estavam apagadas da minha mente, e só as havia escutado lá na década de 90 mesmo:

Fortunes of War

Look for the Truth

The Aftermath

Judgement of Heaven

Blood on the World's Hands

The Edge of Darkness

2 A.M.

The Unbeliever

Justice of the Peace

I Live My Way

Judgement Day (quanta criatividade: uma é Judgement of Heaven, e a outra é Judgement Day; bem, esperar o que duma banda que lança dois discos seguidos com Death no nome, e repete a mesma fórmula sonora desde 1982???)

When Two Worlds Collide

The Educated Fool

Don't Look to the Eyes of the Stranger

Como Estais Amigos? (Steve Headless e companhia limitada homenageando os fãs latinos, os únicos seres do Planeta Terra que se importam com Iron Maiden)

Essas canções todas acima são, de maneira geral, bem genéricas, arrastadas e com uma fórmula sem inspiração para o refrão. Mas, se tivesse que escolher uma delas como sendo a pior, acho que pegaria mesmo a deplorável Fortunes of War. Se bem que Don't Look to the Eyes of a Stranger (de oito minutos) merece uma menção desonrosa, por parecer uma versão genérica daquilo que o Viper fez no disco Theater of Fate, principalmente em Living for the Night (mas com uma letra debiloide na pior linha Ronnie James Dio), e também por reprisar o refrão até o ouvinte atingir o nível máximo de loucura e cometer suicídio.

E, PUTA QUE PARIU, ao escrever esse post aqui, tive a infelicidade de descobrir que esses filhos da puta tiveram a pachorra de regravar My Generation, do The Who, para um dos B-sides dessa época! Caralho, essa foi de bater a cabeça na parede até estourar o crânio. Inacreditável. A falta de noção desses módafócas nunca deixa de nos surpreender.

Ahhhhhhhhhhh...

Fiquei agora meio desnorteado, no pior sentido possível, ao seguir com essa publicação aqui. É tanta ruindade que é foda conseguir ter forças para seguir adiante. E isso que optei por nem comentar a carreira solo do desgramado...

Blaze é o escambau. É difícil acreditar que exista gente capaz de pagar para ver show desse cidadão insípido e com carisma zero.

E como a carreira solo desse sujeito é muito extensa, seja como Blaze Bayley ou só como Blaze mesmo, prefiro encurtar a história e dizer só isso daqui: sou muito mais a Robot da Miley - então com 17 anos - do que a homônima Robot do Blaze Baleia. A letra da Miley também é muito melhor, contra os abusos dos patrões, a Disney e o MK-Ultra. (Uma menina menor de idade denunciando o controle mental dos poderosos de Hollywood: Miley é foda.) Já a do Blaze é simplesmente genérica e superficial.

Chega. Já falei muito, e não aguento mais.

Blaze, go ahead and shove your songs... UP THE IRON'S ASS.

(...)

Material Extra: Blaze Vs. Richey

Curiosamente, quando se fala de Blaze Balofo, a primeira coisa que me vem a mente não é Iron Maiden. É sim uma ocasião bem curiosa que ocorreu pouquíssimo tempo antes dele ir pro IM.

Em Outubro de 1993, a revista Metal Hammer decidiu fazer um debate sobre a cena rock-metal e, entre os escolhidos para debater o assunto, estavam Blaze e ninguém menos do que RICHEY FUCKIN' MANIC!!!

Lá pelas tantas a discussão ficou um tanto quente, quando o genial e saudoso Richey decidiu esculhambar com a imagem de Rob Halford. Como fã confesso de Halford, Blaze ficou puto com as controversas declarações do iconoclasta Richey.

Após Blaze perguntar para Richey se o pastor maníaco de rua queria que a sua música fosse tão ambígua quanto a sua sexualidade, eis que Richey responde com:

''O que eu não gosto no Judas Priest é que o vocalista não consegue admitir sua própria sexualidade. E eu acho isso realmente, profundamente ofensivo. (...) Nós [Manics] não temos nada em comum com eles [Priest]. E não queremos tocar para ninguém que compre discos do Judas Priest.''

Blaze: ''Que coisa terrível a dizer.''

Quem ler a entrevista na íntegra verá que o clima entre Richey e Blaze estava bem pesado durante toda a entrevista, e, possivelmente, até mesmo antes dela começar - o que é indicado pela parte em que Richey diz para Blaze: ''... as bandas das quais você falou a tarde inteira...'' Inclusive, a Metal Hammer até descreve que, numa parte, o Blaze estava prestes a bater no Richey!

Impagável. Foi a vez em que uma lenda do rock (Richey) esteve em conflito com um zero à esquerda (Blaze).

Aliás... Quem sabe algum sebo de Sampa tenha essa edição à venda, né?

https://richey-edwards.livejournal.com/313584.html

No mesmo bate-papo, Richey aproveitou para também esculhambar a cena hair metal oitentista em geral, e o WASP - e seu líder ''Neguinho Fora da Lei'' - em particular.

Pouco tempo depois disso, Blaze foi chamado para ser vocalista do IM, enquanto Richey nos deixou para sempre. RIP Richey. Você sim era dos bons.

Da esquerda para a direita: Ginger dos Wildhearts, Blaze, Richey Manic, carinha do Therapy? e carinha do Terrorvision. Sim, Richey é sempre o centro das atenções.



sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

SUCK THIS FUCKED-UP CURSE, F.C. SCUMBAGS. 15-01-2020 = Rolê Histórico Featuring Gabriel Caroccia.

Não sei direito como construir esse post aqui, portanto simplesmente sairei relatando os eventos de Quarta, 15 de Janeiro de 2020. Será um longo post pessoal e, por fim, bastante de nicho. Imagino que somente alguns poucos gatos pingados serão hardcore o suficiente para ler isso daqui na íntegra.

Me encontrei, pela primeira vez na vida, com o Gabriel Caroccia, com quem mantenho contato desde, se não me engano, 2013. Ele se mostrou gente fina e de boa, como eu imaginei que ele seria mesmo.

Nos encontramos no centro de SP, e, daí, fomos em direção de alguns sebos locais.

Após alguns endereços menores, onde não havia porra nenhuma interessante, o levei ao sebo do ''parkour'' (quem leu o post ''O Fim Absoluto...'' sabe do que estou falando), lugar em que eu não pisava desde 22 de Novembro de 2019, quando fiz a minha muito aguardada despedida aos VHS.

Havia um single da Madonna, Nothing Really Matters (do disco bastante interessante Ray of Light), que eu havia deixado para trás, e, além disso, também seria interessante dar uma olhada na seção de ''Rai-azul''.


Felizmente, o single da Madonna continuava lá. E, olhando a seção de Blu-rays, localizei o box importado da primeira temporada de American Horror Story, com três discos. O single saiu por R$ 10 e o box azul por R$ 30.

Antes de ir embora, eu bem que tentei mostrar o lugar do ''parkour'' pro Caroccia, mas o dono do sebo, o Marco, nos disse que aquela área estava interditada temporariamente. E, instantes antes de realmente pular fora do sebo, eu dei uma olhada ao redor para ver se localizava a seção de revistas teen fúteis. Por quê? Bem, uma dessas revistas horrorosas veio com um grande e maravilhoso poster da Demi Lovato, extremamente excitante; e, por falar em Demi, tem uma edição da Capricho com Camp Rock 2: The Final Jam (estrelado por Demi e Jonas Boiolas) na capa, que vem com uma matéria sobre o Hey Monday.

Mas nem mais sinal da seção dessas revistas, portanto foi a hora de pularmos fora.

Demos então um pulo no Rei do Mate, onde o Caroccia tomou um café com shake (era isso?), por ''camaradas'' R$ 11.50. Enquanto ele fazia o pedido, fiquei ali olhando o lugar que eu havia me sentado dois dias antes, onde tomei aquele horroroso mate com leite e aveia enjoativo pacaray, pensando sobre o single que eu tive que deixar para trás da Na, Na Na Na, Na Na Na, Na Na Na Na Na Na Na... (''DRUGS, GIMME DRUGS, GIMME DRUGS...'')

Dali seguimos para a Discomania da Martins Fontes, com o Caroccia comentando que o tal café do Rei do Mate estava bem esculhambado. ''PURE MASSACRE: Rei do Mate Parte II'' :)

Uma vez na Discomania da MF, notamos que, sim, eles ainda tem alguma coisa de VHS do lado de fora do sebo, incluindo uma que eu até pegaria se ainda estivesse colecionando o formato: Padre Nosso, da Mundial, que conta com uma participação da espanhola Diana Peñalver (Fome Animal / Brain Dead) fazendo uma prostituta. Mas o atendimento lá não é dos melhores, portanto eu preferi nem entrar no sebo em si.

Chegou a hora do Caroccia ir embora e, pouco antes disso acontecer, fiquei sabendo que existe agora um novo Sebo do Messias, pertíssimo da loja principal. Como diabos eu estava por fora dessa?

Portanto, após a ida do Caroccia, decidi ir lá nesse sebo pela primeira vez na vida. (Sebo esse que descobri existir desde Agosto de 2019. Como diabos nunca o havia reparado antes?)

Como não estou mais colecionando VHS, e não quero mais saber do obsoleto DVD, fui direto nos CDs, com a esperança de encontrar algum single apetitoso por lá. E nada poderia me preparar para a situação inusitada que eu encontraria a seguir.

Ao fuçar os CDs seção por seção, acabei notando que eles possuem uma parte dedicada aos meus queridos singles japoneses, algo que eu coleciono desde Dezembro de 2005.

Comecei a fuçá-los portanto, um por um. Após algumas atrocidades com vocal masculino (''atrocidade japa com vocal masculino'' = pleonasmo), me deparo com um single do único peso pesado de JPop clássico 80 / 90 do qual eu nunca consegui single algum: a Ryoko Hirosue, mais conhecida no Ocidente por ter feito a filha do Jean Reno no filme Wasabi. O nome dela estava em kanji, mas, por mais que digam que japa é tudo igual, eu sempre reconhecerei o rosto da Ryoko em qualquer ocasião. Mas, ao abrir o estojo, veio a grande decepção: o CD não estava lá. PQP, levei mais de 12 anos completos para, finalmente, encontrar um single da Ryoko... Mas daí o disquinho não está lá dentro. Un-fucking-believable. Mesmo assim separei a capa-estojo vazia, planejando levá-la para casa mesmo assim - nem que eu tivesse que pagar por isso.

Aí continuei olhando os CDs single japoneses, até que...

Bem, como eu posso realmente narrar essa parte aqui?

Como eu poderei relatar a vocês o momento que eu encontrei O MEU SINGLE # 1 DE BUSCA DE TODOS OS TEMPOS, O MAIS PRÓXIMO DE UM EQUIVALENTE DOS SINGLES A VHS PREMONIÇÃO?

É isso mesmo: Daisuki!, da mesma Ryoko Hirosue. Fiquei sem palavras, e entrei num estado alternativo, mentalmente abandonando o Planeta Terra até o final daquele dia. O nome do single em si estava em kanji, mas, mesmo se eu não fosse capaz de reconhecer o kanji nessa ocasião, havia dois detalhes entregando que sim, aquele single era Daisuki!

1: O ponto de exclamação.

2: Uma imagem do videoclipe de Daisuki! na contracapa.

E o mais sensacional: ao abrir a capa-estojo do single, além de Daisuki!, lá também estava aquele outro single da Ryoko, cujo estojo estava vazio! Caralho, maravilindo isso. (Inclusive, ao chegar em casa e pesquisar net afora, descobri que aquele outro single se chama Wind Prism, e veio logo após Daisuki!, ambos em 1997.)

Interessante que a capa de Daisuki! nem parece coisa de 1997, e possui toda uma pegada oitentista: o visual da Ryoko e a tarja azul na parte superior, com o nome da cantora e do single, possuem uma aparência bem oitentista.

OK, como eu poderei explicar para vocês a grandiosidade desse single para mim?

Bem, o Gabriel Caroccia está de prova de que, curiosamente, cerca de uma hora antes de entrar nesse sebo, eu comentei com ele que já tinha singles de todos os meus pesos pesados pessoais do JPop 80 e 90 menos um: Ryoko. E, caso vocês queiram fuçar o meu histórico de internet, verão que, volta e meia, eu falei sobre as minhas buscas incessantes por singles da Ryoko, principalmente Daisuki! (o segundo dela) e Jeans (o quarto).

Conheci a carreira musical da Ryoko em meados de 2007, após meio que desenvolver uma paixão platônica por essa atriz do meu filme japonês favorito ever: o belíssimo Renai Shashin / Collage of Our Lives, uma variação de Amor Maior Que a Vida / Waking the Dead - dirigido por Keith Gordon, o protagonista de Christine: O Carro Assassino.

A primeira música que ouvi dela foi Private, o lado B do single Jeans. Aí ouvi Daisuki! (provavelmente o seu maior hit), Jeans e todas as outras existentes. Mas serei sincero: essas três são as verdadeiramente geniais, e as outras não me impactaram tanto, e as considero apenas OK.

Daí, de 2007 até Terça dessa semana, eu JAMAIS havia encontrada um mísero produto da Ryoko como cantora, seja single, álbum completo, compilação, DVD ou whatever. Talvez isso tenha algo a ver com uma notícia que circulava por aí lá em meados dos anos 2000, de que, após se envolver em algumas polêmicas que a retiraram do mainstream, os seus CDs - sejam os álbuns ou os singles - foram recolhidos das lojas. (Se não me engano, em um certo momento, isso também aconteceu com uma bandinha aí de Visual Kei - que não citarei o nome por odiar essas palhaçadas e não querer fazer propaganda de qualquer coisa que seja VK.)

Se, por um lado, eu já caçava material da Ryoko na música desde 2007, a partir de 2 de Abril de 2012 as coisas ficaram bem mais sérias. Graças a um acontecimento que eu não saberia bem como descrever (mas que, talvez, possa ser visto como uma versão precursora e algo amenizada da ''Premonição sobre Premonição'' - ou seja lá o que diabos foi aquela porra - de praticamente um ano depois, 28 de Março de 2013), passei a ter como missão de vida adquirir os dois principais singles da Ryoko: Daisuki! (1997) e Jeans / Private (1998). Mas, antes dessa Quarta agora, o único item importado que já havia conseguido dela foi mesmo a revista Cool Toys # 1 (1998), com ela na capa e uma matéria de algumas páginas.

E, após mais de 12 anos de busca, sendo quase 8 de caças hardcore, eis que finalmente consegui o Santo Graal dos singles em geral; no qual eu seria capaz de pagar até três dígitos, mas que me custou apenas três reais. Vou além: diria que, em toda a minha jornada colecionista, só houve dois momentos realmente transcendentais, em que eu posso ter feito alguma espécie de verdadeiro contato alienígena ou algo assim: quando adquiri a VHS Porta para o Silêncio / Door to Silence (último filme de Lucio Fulci, 1991, lançado aqui pela Sato - que perdi para o câncer do meio do VHS, Albino Albertim) e, agora, quando eu peguei o single Daisuki!

Apesar do meu natural pessimismo com o universo do colecionismo (e com as coisas em geral), foi sim algo especial ter conseguido esse single. Mas, ao invés de me trazer uma euforia, o ocorrido me deixou num estado estranho, bem reflexivo, uma espécie de vertigem, e com um turbilhão de sentimentos diversos. Não sei se estou conseguindo explicar duma forma que faça sentido - e não sei se isso faz sentido também.

Uma vez em casa, fiquei sozinho no escuro por um tempo, pensando nas buscas kamikaze que já fiz por esse single, não chegando a lugar algum, e imaginando que eu morreria sem trombar o CDzinho dessa canção deliciosa e viciante, um verdadeiro clássico do JPop 90.

Me lembrei de momentos em que eu estava totalmente fodido de tudo, muitas vezes sem grana nem para condução ou para os rangos mais modestos, e ia a pé (e também voltava a pé) até o sebo Estação Coruja, na Saúde; já que, por um instante, eles estavam com uma grande quantidade de singles japoneses, maior do que em qualquer outro lugar que já frequentei. Era mais de duas horas para chegar lá, e mais de duas para voltar para casa. Como eu ainda estava sem internet naquela época, pegava meia hora de net pública no caminho até o sebo, e, na net, eu assistia os clipes de Daisuki!, Jeans e Private, para tentar me inspirar o suficiente nessa jornada.

Ainda estou tentando compreender esse acontecimento. Me perguntando se existe um significado especial por trás disso. A vida é uma sucessão de dias previsíveis e comuns, até que, de repente, sem esperar porra nenhuma, surge uma situação extraordinária dessas. Que me deixou desnorteado e sem saber direito das coisas. Será que isso é um sinal de esperança, de uma nova era? Ou será que não é porra nenhuma?

E, após escolher também dois singles da Izumi Sakai, AKA Zard (incrível que já se passaram 13 anos desde que ela cometeu suicídio...) e dois do My Little Lover (sempre adorei a música Hello Again, um clássico absoluto do JPop dos anos 90), tive a ideia maluca de dar uma olhada nas VHS do sebo. Por que não, né? Olhar não custa nada. E, nesse dia, não havia problema nenhuma.

Assim, olhei todas as VHS do sebo uma por uma... Duas vezes :)

A fitinha mais interessante que encontrei foi Justiceiro a Domicílio / Guilty as Charged, trama de vigilante com o Rod Steiger.

As outras duas mais interessantes foram Woyzeck, da Europa Vídeo (primórdios da Europa Filmes), e Como Era Gostoso o Meu Francês (Manchete).

Eu levaria essas três se ainda estivesse colecionando VHS.

E uma coisa curiosa é que eu trombei um outro Premonição, que não era nem o 7 Notes in Black e nem o Final Destination. Era um filminho vagabundo qualquer estrelado pelo mega-canastrão Casper Van Dien, lançado em VHS pela péssima California em 2005 - ou seja, uma fase terminal para o VHS.

VEREDITO:

Portanto, das minhas três missões de vida, uma delas está completa agora. Falta agora conseguir Jeans e a VHS Premonição. Preciso sair na caça mais intensa de todas em busca de Jeans, já que agora eu sei que é sim humanamente possível conseguir single da Ryoko. Inclusive, estou para vender dois vinis (Paralamas do Sucesso + Led Zeppelin) por 100 reais - R$ 50 em cada - para um conhecido. Com esse dinheiro, quero ir em todos os redutos de singles japoneses de São Paulo, para tentar rastrear o CD-S Jeans / Private. Caso eu consiga mesmo Jeans, aí dá para, talvez, planejar uma forma de adquirir a VHS Premonição, AKA 7 Notas Fatais.


RYOKO N ROLL.

''Totemo, totemo, totemo, totemo, totemo, totemo, DAISUKI YO.

Darling, I like you, darling-ing.

Ai, ai, ai, ai, ai, ai... Aishiteru.

Darling, I love you, darling-ing.''

https://www.youtube.com/watch?v=hMRgdT01BPs

(Me lembro dum rumor falando que, na verdade, ela não fala ''darling'' e sim ''daddy''. Como ela tinha 16 anos na época, aí ficaria um lance sugerindo uma relação pedófila-incestuosa. Teoria insana? Ou não?)

















 

segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

Um Post Urgente: Interessante e Frustrante Micro-Rolê na Noite de Segunda (13 de Janeiro de 2020)

UM ROLÊ INUSITADO

Pouco depois das 19H da noite em questão, dei uma passada por uma certa galeria de discos de São Paulo, para encontrar - óbvio - a maioria de suas lojas fechadas.

Em uma das únicas lojas abertas, especializada em camisetas, trombei uma curiosa camiseta, com umas letras bem esquisitas, que eu poderia jurar se tratar do icônico mito punk GG Allin - cujo documentário foi filmado pelo cineasta de Coringa em início de carreira. Ao olhar a parte de trás, vi os dizeres: ''No Shame Tour 2019'', com a data de 9 de Junho de 2019. Aí tudo ficou bem claro: não é camiseta do GG Allin, e sim da Lily Allen! Inclusive, eu fui no show em questão, e já deveria ter postado essa resenha lá na sua época...

Como também tinha uma camiseta da Katy Perry na mesma loja, perguntei se eles tinham Miley. Mas infelizmente não tinham. Mas, de acordo com o que o atendente lá me disse, eles conseguem sim camiseta da Miley de tempos em tempos. Portanto, terei que voltar lá eventualmente.

A essa altura, essa galeria já se encontrava quase que totalmente deserta, com apenas um ou outro gato pingado por lá, como um tiozinho hard rocker de bandana, calça colada e os caralhos e um maluquinho lá trocando ideia com um dos seguranças locais.

Foi aí que encontrei outra loja aberta, mas essa de discos mesmo.

Numa seção dedicada a caríssimos Blu-rays importados, encontrei o Journey to Fearless da Taylor Swift, lançado pela SCREAM FACTORY - WTF?! Muito curioso isso: uma distribuidora especializada em cults de terror lançando um show da cantora pop mais bem sucedida de todos os tempos.

Analisando o setlist de altos e baixos (obviamente só cobrindo os dois primeiros discos, já que Fearless é o seu segundo álbum), vi que a minha canção favorita dela dessa época, a maravilhosa Picture to Burn, está presente no show.

Mas o preço não estava nada agradável: 150 mangos. Nem a pau, Juvenal!

Por 5 reais a menos, também tinha o BD - importado também - Bangerz Tour, da Miley, que, no Brasil, só saiu em DVD. Não possuo esse BD na minha Miley-teca azul - que conta com 7 BDs, sendo dois gringos e cinco nacionais.

Mas algo precisa ser dito: o DVD / BD Bangerz Tour é EXTREMAMENTE decepcionante. Posso elencar vários problemas: o setlist frustrante (trocentas músicas da era Bangerz e somente duas pré-Bangerz: Party in the USA e Can't Be Tamed; a grande realidade é que os setlists da ''Mi' só foram bons nas três primeiras tours, e, a partir daqui, viraram uma gigantesca frustração), censuras nos palavrões e nas referências a sexo e drogas, câmera desviando da Miley nos seus momentos mais sexualmente provocantes (como na icônica performance encima do carro durante a pior canção da era Bangerz: Love Money Party), versões reduzidas de várias grandes canções, entre alguns outros ''pobremas''.

Sim, eu amo essa mina até a morte e ela significa tudo para mim, tendo me ajudado em momentos realmente tenebrosos da minha vida. Mas não é por causa disso que terei uma abordagem chapa branca com ela, e ignorarei as falhas em sua carreira. Não sou e jamais serei como esses canais vergonhosos do Your Toba, que abordam coisas variadas como se fossem perfeitas e não possuíssem falhas.

Assim sendo, óbvio que não comprei nenhum desses dois BDs. Os compraria por, sei lá, uns 50 ou 60 reais no máximo.

E, por falar nisso de 50 ou 60 pilas no máximo...

Após olhar esses BDs todos da seção dos importados, decidi perguntar pro carinha da loja sobre CDs de bandas que me interessam. Vocês sabem quais, aquelas porras das quais eu sempre encho o saco de vocês falando: Miley-Demi-Taylor, The Vines, Manic Street Preachers, Hey Monday...

Não tinha nada demais desses grupos.

Mas quanto perguntei sobre Mighty Chemical Romance...

Puta que pariu.

O cara foi numa parte da loja e, um instante depois, voltou com alguns CDs: dois Revenge (ambos importados), o box CD+DVD The Black Parade Is Dead! (que eu possuo), a compilação May Death Never Stop You...

E junto deles...

O SINGLE DA NA NA NA, PUTA QUE PARIU, PORRA, CARALHO, MOTHERFUCKER!!!!!!

Não pude acreditar nessa. Já pensei imediatamente: ''é meu e ninguém tasca essa porra.''

Estava com exatos 50 reais na carteira. Era todo o dinheiro que eu tinha, que esperava gastar no tal mate com leite e aveia do Rei do Mate, algo de Blu-ray e, mais tarde na noite, fazer um lanche e tentar comprar um par de uniotários por R$ 4 cada - preço em que eles às vezes são vendidos.

Mas que todas as outras coisas se fodam. Esse single agora era a minha grande prioridade, e eu estava disposto a gastar a minha nota de 50 nele sem olhar para trás. Não teria nenhum problema em ficar sem comer para adicionar o single dessa canção maravilhosa a minha coleção.

Afinal, Na Na Na é a minha quarta canção favorita do MCR e, se tratando das que saíram como single, é a minha segunda favorita - só perdendo para a toda-poderosa Welcome to the Black Parade, que já disse várias vezes ser a minha música favorita ever.

Na capinha do single havia um código, para que o preço fosse conferido numa tabela lá. Olhei lá a tabela e PQP: o single estava sendo vendido por ''camaradas'' OITENTA E CINCO REAIS.

Porra, aí não dá, caralho.

Perguntei se o cara poderia vendê-lo por 50 reais em dinheiro, mas ele me disse que só poderia fazê-lo por R$ 80.

Frustração total. Total.

Fiquei lá namorando o singlezinho, olhando para ele e o desejando profundamente. Nunca havia visto um single do MCR na minha frente antes, portanto aquilo foi uma situação bem impactante para mim.

Saí de lá frustrado e indignado, desencantado e perdido.

PARTE II

Para tentar refrescar a cabeça de alguma forma, fui no Rei do Mate experimentar o tal mate com leite e aveia que o Gio Mendes - que pode ou não estar lendo essa porra aqui - me recomendou bastante.

O ''bicho'' custou salgados R$ 13.50, mas a vontade de, finalmente, experimentar o mate foi tão forte que acabei cedendo.

E posso dizer que fiquei bastante decepcionado. Achei o mate em questão demasiadamente doce e muito enjoativo. Muito enjoativo mesmo. Fiquei lá bebendo o negócio, e não vendo a hora daquele gosto ruim acabar. Enquanto isso acontecia, só conseguia pensar o seguinte: ''ENCONTREI O SINGLE DA NA NA NA E NÃO PUDE COMPRÁ-LO. CARALHO, FINALMENTE ENCONTREI UM SINGLE DO MCR NA MINHA FRENTE... E NÃO PUDE LEVÁ-LO PARA CASA. PUTA QUE PARIU, TIVE O SINGLE DA NA NA NA NAS MINHAS MÃOS... E TIVE QUE DEIXÁ-LO PARA TRÁS. PORRA, MENOS DE MEIA-HORA ATRÁS EU ESTAVA COM O SINGLE DA NA NA NA NAS MINHAS MÃOS.''

Que embaçado isso: não pude levar o single da quarta melhor canção do ''MyChem'' e, para piorar, lá estava eu, gastando uma grana do Cão numa bebida super desagradável.

Porra, Na Na Na, velho, o último grande momento do My Chemical Romance. Depois disso, esses caras só pisaram na bola, com o lançamento do disco que me recuso a dizer o nome agora.

Após isso, fui num sebinho ali perto (que sempre fecha às 22H), para olhar Blu-rays e CDs. Após um tempo lá dentro, acabei levando o BD Live at Made in America, da gostosíssima - e talentosa - Rihanna, uma das minhas cantoras favoritas, por 10 reais. Junto dele, comprei o CD Amantes Latinos, da banda brasileira de hard rock farofa Baby Doll.

Made in America peca por não ter vários clássicos da ''RiRi'' no setlist: Rockstar 101, Pon De Replay, Don't Stop the Music e as duas melhores, Shut Up and Drive (um dos clipes mais quentes já feitos, capaz de fazer até os maiores racistas ''GO BLACK AND NEVER LOOK BACK'') e a melhor de todas, a ultra-hiper-mega-fodástica ao mais profundo extremo DISTURBIA. Sem exagero nenhum, essa música é uma das coisas mais perfeitas que existem. Sinceramente acharia chocante alguém não gostar de Disturbia. E, se eu fosse num show da Rihanna, e ela não cantasse Disturbia, eu ficaria puto pra caralho com ela com certeza. É simplesmente ofensivo não ter Disturbia nesse setlist aqui. (Igualmente ofensivo é pensar que Disturbia também é o nome de um dos piores filmes que já assisti na vida!)

Ainda assim, é Rihanna em alta definição, e com algumas canções fodásticas sim no show (hail Bitch Better Have My Money: ''TURN UP TO RIHANNA WHILE THE WORLD GO FUCKING WASTED''; por que será que TODA cantora pop contemporânea possui música que diz seu nome na letra?), portanto se trata sim duma aquisição mais do que justificável.

Já o CD do Baby Doll conta com três integrantes do Bastardz (lendário grupo brasileiro de glam / sleaze): o guitarrista fixo Danny Poison, AKA Danny Veneno, AKA Danny Michaels (o cara nem gosta de Poison, né?), mais dois caras da odiada fase screamo dos Bastardos, o baixista Midnight e o baterista LC. (Não tenho certeza, mas, se me recordo bem, LC também fez parte do lamentável Obsexion, vergonhosa tentativa de se fazer uma sonoridade Visual Kei made in Brazil. PQP, se os próprios verdadeiros grupos VK já são horríveis, o que dizer de alguém tentando imitar aquele tipo de som e visual? Para piorar tudo, a grafia correta do Obsexion é a seguinte: ob'SEX'i[on]. É, esses caras não tinham mesmo noção do ridículo.).

OK, era tudo que eu tinha para dizer.

Continuo sonhando aqui com aquele single de Na Na Na que não pude levar para casa...







 

Miley Goes VHS: 10 Years in 10 Minutes (Retrospectiva VHS-Style: 2010-2019)





















https://www.youtube.com/watch?v=QjTjKFFMd6Q

Interessante retrospectiva em vídeo da carreira da Miley que, após um rápido trecho de Hannah Montana: O Filme, vai de 2010, quando ela tinha 17 anos e já dois álbuns e um EP no currículo (além de uma cacetada de músicas nas trilhas sonoras de Hannah Montana), até 2019.

O vídeo aborda uma caralhada de acontecimentos na sua vida de maneira relâmpago: os álbuns, os EPs, os singles, os clipes, as performances ao vivo, os filmes (incluindo a dobradinha de ''obras-primas'' formada pelo retardado porém divertido A Super Agente / So Undercover, trasheira nível hard de fazer inveja a David Prior, e o simplesmente indefensável Lola / LOL, talvez um dos piores filmes já feitos), as controvérsias, as tragédias, o casamento, o divórcio e outras coisinhas mais.

É tanta coisa que acontece na vida da muié, que fica difícil acompanhar tudo.

Mas eu tento.

Sempre.

E, para quem não se interessa por ela como artista, o vídeo pode ser interessante para tentar decidir em qual fase ela esteve mais gostosa. Nesse exato instante eu acho que foi no clipe da Malibu, de 2017. Puta que pariu, aquele clipe é um tesão. (Bem, acaba sendo uma disputa bem acirrada entre Who Owns My Heart, 23 e Malibu... E On a Roll também. E, é claro, tem também We Did Stop, paródia de We Can't Stop, em que ela também está absurdamente gostosa pra caralho. Mais gostosa do que a Miley é só a Miley mesmo.)

Ahh, e uma coisa bem interessante desse vídeo é que ele parece querer constatar a mais pura verdade universal: o fato de que We Can't Stop sempre foi melhor do que Wrecking Ball.

E uma última coisa: por que será que decidiram trazer essa abordagem VHSsiana para o vídeo? Não que eu esteja reclamando, já que ficou bem legal sim.