Só mesmo em um país como o Brasil, onde a ignorância e a estupidez imperam e o povo elege alguém como o Mija Aí, Bozotário para presidente, que um ser nulo como Blaze Balé consegue fazer shows - com algum público presente - cantando seus ''clássicos'' de quando foi vocalista da Donzela Ferrada (nos patéticos registros X-Factor e Virtual 11), além de suas horrendas canções solo - que nobody gives a fuck. E, de quebra, ainda temos a nada ilustre presença de Roland Grapow, ex-guitarrista do Raléween.
PQP, un-fucking-believable.
Após a saída de Buça Dickinson do Iron Maidumb, o cantor do Wolfsbane (uma xaropice retardada de hard rock, que chupava as bandas americanas do farofa metal, principalmente o Van Halen do período Dave Lee Roth; e convenhamos que era bem estranho ver o Blaze todo empolgadão gritando ''MANHUNT'' / ''CAÇA AOS HOMENS'' várias vezes seguidas...) foi o escolhido pelo ditador Steve Headless para ser o terceiro cantor da banda mais superestimada da história do débil metal mundial. Além de Blaze e Headless, o grupo inglês também contava nessa época com o baterista Nicko McBrainless e os guitarristas Dave More Decay e Janicunt Queers.
Antes de ter seu traseiro gordo chutado por Headless (para Dickinson poder voltar ao IM em nome da $$$), Blaze Balé gravou dois registros abomináveis que nos fazem gritar FUCK THE IRONS mais alto do que nunca: os já citados X-Factor (1995) e Virtual 11 (1998). Como ainda estávamos na década de 90, a época do grunge, do pós-grunge e do industrial, ninguém deu a mínima para esses dois álbuns dessa bandeca repetitiva.
Uma coisa interessante desses dois discos é que cada um deles possui uma das piores canções da história da humanidade: as chatérrimas Sign of the Cross (uma palhaçada de white metal com mais de ONZE MINUTOS de duração) e The Angel and the Gambler (um pouco mais curta, com ''apenas'' dez minutos - e um refrão que repete até o ponto do ouvinte pegar um revólver e explodir os próprios miolos).
Caralho, quanta mediocridade essa época da Donzela com o Blaze: conseguiram baixar ainda mais o nível, que já era bem baixo nos tempos em que a banda contava com Buça Dick N Scum no vocal. (Aliás, vale lembrar que o Mr. Buça solo bem que tentou fazer rock alternativo nos anos 90... Mas tomou no cu e foi rejeitado pelos fãs de Soundgarden e afins. Bem feito.)
Para não ser totalmente cruel, tenho que admitir que, assim como a fase Bruce possui sim uma única canção que se salva (Be Quick or Be Dead, que ainda oferece uma rara crítica política - ainda que dotada de ''gordofobia'', uma marca registrada do seu cantor), a fase Blaze também traz uma única exceção: a boa Man on the Edge, inspirada no filme Um Dia de Fúria (Falling Down - aí o motivo para o seu refrão).
Até tem também aquela Futureal, que reconheço ser uma das menos piores. Mas, de boa, sou bem mais Futuretarded do The Vines.
De resto...
Caralho, por onde começar a massacrar esses dois álbuns horripilantes?
Eu nem me lembrava mais da maioria das canções desses dois LPs. As seguintes faixas estavam apagadas da minha mente, e só as havia escutado lá na década de 90 mesmo:
Fortunes of War
Look for the Truth
The Aftermath
Judgement of Heaven
Blood on the World's Hands
The Edge of Darkness
2 A.M.
The Unbeliever
Justice of the Peace
I Live My Way
Judgement Day (quanta criatividade: uma é Judgement of Heaven, e a outra é Judgement Day; bem, esperar o que duma banda que lança dois discos seguidos com Death no nome, e repete a mesma fórmula sonora desde 1982???)
When Two Worlds Collide
The Educated Fool
Don't Look to the Eyes of the Stranger
Como Estais Amigos? (Steve Headless e companhia limitada homenageando os fãs latinos, os únicos seres do Planeta Terra que se importam com Iron Maiden)
Essas canções todas acima são, de maneira geral, bem genéricas, arrastadas e com uma fórmula sem inspiração para o refrão. Mas, se tivesse que escolher uma delas como sendo a pior, acho que pegaria mesmo a deplorável Fortunes of War. Se bem que Don't Look to the Eyes of a Stranger (de oito minutos) merece uma menção desonrosa, por parecer uma versão genérica daquilo que o Viper fez no disco Theater of Fate, principalmente em Living for the Night (mas com uma letra debiloide na pior linha Ronnie James Dio), e também por reprisar o refrão até o ouvinte atingir o nível máximo de loucura e cometer suicídio.
E, PUTA QUE PARIU, ao escrever esse post aqui, tive a infelicidade de descobrir que esses filhos da puta tiveram a pachorra de regravar My Generation, do The Who, para um dos B-sides dessa época! Caralho, essa foi de bater a cabeça na parede até estourar o crânio. Inacreditável. A falta de noção desses módafócas nunca deixa de nos surpreender.
Ahhhhhhhhhhh...
Fiquei agora meio desnorteado, no pior sentido possível, ao seguir com essa publicação aqui. É tanta ruindade que é foda conseguir ter forças para seguir adiante. E isso que optei por nem comentar a carreira solo do desgramado...
Blaze é o escambau. É difícil acreditar que exista gente capaz de pagar para ver show desse cidadão insípido e com carisma zero.
E como a carreira solo desse sujeito é muito extensa, seja como Blaze Bayley ou só como Blaze mesmo, prefiro encurtar a história e dizer só isso daqui: sou muito mais a Robot da Miley - então com 17 anos - do que a homônima Robot do Blaze Baleia. A letra da Miley também é muito melhor, contra os abusos dos patrões, a Disney e o MK-Ultra. (Uma menina menor de idade denunciando o controle mental dos poderosos de Hollywood: Miley é foda.) Já a do Blaze é simplesmente genérica e superficial.
Chega. Já falei muito, e não aguento mais.
Blaze, go ahead and shove your songs... UP THE IRON'S ASS.
(...)
Material Extra: Blaze Vs. Richey
Curiosamente, quando se fala de Blaze Balofo, a primeira coisa que me vem a mente não é Iron Maiden. É sim uma ocasião bem curiosa que ocorreu pouquíssimo tempo antes dele ir pro IM.
Em Outubro de 1993, a revista Metal Hammer decidiu fazer um debate sobre a cena rock-metal e, entre os escolhidos para debater o assunto, estavam Blaze e ninguém menos do que RICHEY FUCKIN' MANIC!!!
Lá pelas tantas a discussão ficou um tanto quente, quando o genial e saudoso Richey decidiu esculhambar com a imagem de Rob Halford. Como fã confesso de Halford, Blaze ficou puto com as controversas declarações do iconoclasta Richey.
Após Blaze perguntar para Richey se o pastor maníaco de rua queria que a sua música fosse tão ambígua quanto a sua sexualidade, eis que Richey responde com:
''O que eu não gosto no Judas Priest é que o vocalista não consegue admitir sua própria sexualidade. E eu acho isso realmente, profundamente ofensivo. (...) Nós [Manics] não temos nada em comum com eles [Priest]. E não queremos tocar para ninguém que compre discos do Judas Priest.''
Blaze: ''Que coisa terrível a dizer.''
Quem ler a entrevista na íntegra verá que o clima entre Richey e Blaze estava bem pesado durante toda a entrevista, e, possivelmente, até mesmo antes dela começar - o que é indicado pela parte em que Richey diz para Blaze: ''... as bandas das quais você falou a tarde inteira...'' Inclusive, a Metal Hammer até descreve que, numa parte, o Blaze estava prestes a bater no Richey!
Impagável. Foi a vez em que uma lenda do rock (Richey) esteve em conflito com um zero à esquerda (Blaze).
Aliás... Quem sabe algum sebo de Sampa tenha essa edição à venda, né?
https://richey-edwards.livejournal.com/313584.html
No mesmo bate-papo, Richey aproveitou para também esculhambar a cena hair metal oitentista em geral, e o WASP - e seu líder ''Neguinho Fora da Lei'' - em particular.
Pouco tempo depois disso, Blaze foi chamado para ser vocalista do IM, enquanto Richey nos deixou para sempre. RIP Richey. Você sim era dos bons.
Da esquerda para a direita: Ginger dos Wildhearts, Blaze, Richey Manic, carinha do Therapy? e carinha do Terrorvision. Sim, Richey é sempre o centro das atenções.
Pau no cu do Blaze, Buça Dickinson, Steve Headless e demais idiotas irrelevantes.
ResponderExcluirRichey é o que importa e, hoje mesmo, o canal Rock N Roll True Stories postou esse ótimo vídeo sobre o desaparecimento / suicídio dele:
https://www.youtube.com/watch?v=liPiwcmA_YU
Manic Street Preachers - The Creepy Disappearance of Richey James Edwards