sábado, 27 de junho de 2020

Horror (Fobia & Ansiedade) = O Videoclipe Mais Grotesco Que Já Assisti



''O que são esses discos voadores vigiando do céu?''

Dead Petz: perversões sexuais, abuso de álcool e de drogas, alienígenas, Necronomicon, blasfêmias contra o ''Todo-Poderoso'', guerra ao bullying e destruição do Planeta Terra via aquecimento global. E o questionamento de tudo.

(Nota: O post a seguir foi originalmente escrito em Março-Abril de 2016. Uma ou outra coisa ali escrita não necessariamente reflete a minha opinião atual, e sim a minha opinião naquela época, mais de quatro anos completos atrás, quando eu ainda detestava o schizo Dead Petz - exceto Dooo It! - e não havia largado a dobradinha álcool-drogas. Ahh, e a Clarice Falcão ainda não havia lançado aquele clipe pornô ridículo, que consegue ser ainda pior do que Dooo It! Bem... É o que escrevi mais de quatro anos atrás. Não está muito bem escrito, ficando meio confuso às vezes, mas decidi deixá-lo da forma como foi concebido por razões puristas. E uma curiosidade: Esse post foi escrito com o Facebook em mente. É, naquele período eu ainda não havia abandonado a pior - e mais escrota - rede social da história. Inclusive, podem ver que eu faço ali algumas citações a posts que só foram feitos por lá.)

Apesar de certas atrocidades que a acompanham no álbum Her Dead Petz, Dooo It! (talvez a canção mais pró-maconha desde Why Do You Think They Call It Dope?, do Love / Hate, e os tempos áureos do Planet Hemp) não deixa de ser animal, atmosférica (experimente ouvir isso chapado - viagem total) e até com uma citação aos nossos amigos (?) ETs. A sonoridade incomum dessa música (mas também desse disco em geral) eleva a discografia de sua autora ao grupo dos artistas com catálogos esquizofrênicos e, por isso mesmo, interessantes. É o extremo oposto de ''coisas'' tipo Iron Maiden ou Antes da Coca / Depois da Coca, bandas que nunca ousam fazer algo desafiador e/ou diferente, se repetindo a exaustão - repetindo, assim, o velho caso do ''ouviu uma faixa, ouviu todas''. Nada é mesmo mais desolador do que metaleiros mega-decadentes que não sabem a hora de encerrar as atividades... E é intrigante esse aspecto do Her Dead Petz ser, no geral, um disco bem fraco, mas em compensação ter Dooo It!, que é excelente. Me lembrou de quando o Yeah Yeah Yeahs lançou o Mosquito, que é o pior registro de toda sua carreira; mas que, curiosamente, tem a melhor música que a banda já gravou: a totalmente inusitada Despair, uma faixa new age experimental que compensa e muito pela ruindade extrema que aparece em algumas partes do álbum.

Uma pena somente Dooo It! ter um dos piores clipes de todos os tempos.

Senão o pior.

OK, é sim o pior.

HORROR, FOBIA & ANSIEDADE PARTE 11: O PIOR E MAIS GROTESCO CLIPE DE TODOS

''Lovin' what you sing, and lovin' smokin' weed.

Weed, weed, weed, weed.''

Após a leveza (ou nem tanto) que foi o terceiro H (F&A), não imaginava voltar a abordar videoclipe aqui - muito menos da mesma cantora.

Uma coisa bastante respeitável é ver como ela se arrisca constantemente desde 2010, lançando três discos arriscados em sequência. Se deu bem - comercialmente - com um deles, e se ferrou nos outros dois.

Já o vídeo em questão, Dooo It! (a faixa que abre o Dead Petz) foi um acontecimento tão incomum que simplesmente precisei registrá-lo.

Venho ouvindo Dooo It! desde o momento em que foi lançada. Mas nunca havia me interessado em ver seu clipe oficial, possivelmente porque já são quatro anos desde que assisti os clipes duma banda aí chamada Foster the People (playboys malditos - sonoramente é legal, mas o ''visu'' de ''playba'' e os clipes deles são horríveis), que me deixaram com nojo eterno de clipes em geral. Até que, somente em meados de Março desse ano, decidi, finalmente (e sem nenhum tipo de informação prévia) conferir tal vídeo.

Antes de chegar lá, gostaria de dizer que costumo assistir todo tipo de atrocidade cinematográfica, e, apesar de me sentir incomodado às vezes, nunca realmente passo mal ou algo assim. Portanto, não poderia imaginar o impacto negativo que um mero vídeo de nem quatro minutos causaria em mim.

Pois bem: foi numa madrugada em que acabei vendo o vídeo de Dooo It! O espetáculo bizarro, mezzo-escatológico, mezzo-pornográfico, e com gosto pelo surrealismo, tem seu início e, antes mesmo de chegar na sua metade, já estou tonto, com enjoo e, literalmente, tendo vontade de vomitar. É difícil aguentar, mas resisto bravamente até o término da bagaça, prometendo nunca mais ver essa porra na vida assim que ele terminasse. E olha que assisti muitas e muitas vezes vídeos musicais tipo Midnight Mover (Accept) e, mais ainda, Troublemaker (Aikawa Nanase), clipes rotatórios que deixaram muita gente passando mal (sendo que Troublemaker, volta e meia, é retirado do YT por denúncias de causar mal-estar em quem o assiste) - efeito que nunca tiveram em mim. Vou além: Troublemaker talvez seja o meu clipe favorito de todos os tempos (da época em que ainda se fazia JPop de qualidade, ou seja, pré-2000).

Portanto, simplesmente não entendo a razão de Dooo It! ter causado, em mim, a mesma sensação de uma passagem bastante infeliz por um parque de diversões.

Após esse acontecimento, passei o dia seguinte inteiro com ânsia de cabeça e dor de vômito, sem contar que tive pesadelos realmente horríveis após Dooo It! Geralmente não me sinto incomodado com pesadelos (que estou acostumado a ter), e até fico curioso em ver como eles continuarão. Mas, dessa vez, fiquei me sentindo bem ao acordar - de tão desesperadores que eles foram. [NOTA DE 27 DE JUNHO DE 2020: Eu deveria ter registrado esses pesadelos, já que não me lembro mais como eles foram.]

Aí, na noite posterior a Dooo It!, não aguentei mais me reprimir e, cerca de 24 horas após a sessão do clipe maldito, acabei vomitando bastante e durante muito tempo, como nos piores porres que tomei na vida. Ahh, e só pra deixar claro: Estive totalmente sóbrio do momento em que vi o PV adiante, portanto eu ter ficado doente não tem nada a ver com álcool e tal.

Tipo, talvez seja frescura minha e o clipe não tenha nada demais. Ou, então, eu passaria mal de qualquer forma (mesmo que não o visse), por razões que desconheço. Mas só sei que conferir esse videoclipe foi mais nauseante que Mad Max: Estrada da Fúria, mais enojante que o último Férias Frustradas, e mais perturbador que pensar que a Charlotte Rampling já foi considerada símbolo sexual um dia, ou que a Kathryn ''Mulher-Macho'' Big Low já ganhou Oscar.

Os clipes de Can't Be Tamed, Who Owns My Heart?, Wrecking Ball, We Can't Stop (ambas versões) e Adore You já haviam causado controvérsia. Mas dessa vez as coisas foram longe demais.

Por que será que o vídeo de Dooo It! teve um efeito tão ruim em mim? Certamente será ainda mais dislikado que We Can't Stop e Wrecking Ball - que já figuram no TOP 10 dos mais odiados do You Tube. Talvez seja esse mesmo o objetivo: ter o vídeo mais negativado do YT mundial.

Saudades dela da fase ''ingênua'' e algo hair metal, de clássicos deliciosos como Kicking & Screaming (canção mais glam metal do que muitas bandas consideradas clássicas dentro do glam metal - ''SO GET DOWN... AND GET IT OFF... GONNA DRAG YOU THROUGH THIS KICKING AND SCREAMING.''), Liberty Walk (sua letra perfeita faz dessa canção um dos meus maiores hinos pessoais - junto de Fuck the World, do The Vines, e Too Drunk to Fuck, do Buckcherry), Who Owns My Heart?, Talk Is Cheap, Good & Broken, Start All Over (curioso / engraçado / divertido pacas: uma menina então com 14 anos fazendo um som hard, hahaha), G.N.O. (Girls Night Out), See You Again, Rock Star, Breakout, Fly on the Wall e outras.

Desde o Bangerz, que pôs um fim em sua fase ''hard pop'' (dos quatro primeiros registros), ela vem meio que renegando o passado. Continua, através de suas letras, lutando pelas mesmas coisas (liberdade, festas, mensagens contra a hipocrisia, e revoltas contra bullying, autoridades e aprisionamentos diversos), mas sua forma de expressão, sua sonoridade e sua imagem nos dias atuais se encontram radicalmente distantes da sua época de adolescente. (O que alimenta aquela creepypasta idiota que diz que a versão adolescente e cabeluda dela foi espancada até a morte; sendo substituída por uma impostora, do Bangerz adiante. Esse lance, da sua fase antiga ser radicalmente distante da atual, me lembra as diferenças gritantes entre o Metallica com e sem o Cliff Burton. Com a diferença de que sou bem mais ela do que a banda que só prestou em seus três primeiros álbuns.)

Inclusive, existem fãs que só gostam da fase pré-Bangerz, enquanto outros só gostam do Bangerz. Pessoalmente, gosto mais dos quatro primeiros (o Can't Be Tamed provavelmente é o meu favorito); mas, com o passar do tempo, aprendi a gostar do Bangerz além de suas três melhores faixas: Do My Thang, Get It Right e We Can't Stop. (Essa última é, aliás, a melhor música dela ever. Foi no dia que a ouvi pela primeira vez que me apaixonei imediatamente. Antes disso eu só gostava (inconscientemente) de Party in the USA, Can't Be Tamed e Permanent December - que nem sabia que era dela. E, virtualmente, não conhecia mais nada além dessas três e 7 Things.) E, quem sabe, um dia aprenderei a gostar de Her Dead Petz, apesar das horrorosas Fucking Fucked Up e I'm So Drunk?

No mais, é meio bizarro alguém ter cinco discos de estúdio mais um EP com apenas 23 anos.

PS: É a terceira vez que o Flaming Lips faz parceria com um enorme símbolo sexual meu. No passado, a banda havia feito breves colaborações com a Chan Marshall (Cat Power) e a Karen O (Yeah Yeah Yeahs) - quando essas duas ainda não estavam ''só o pó''.

And after all is said and done...

Assista Dooo It! por sua conta e risco.

DOOO IT!

https://www.youtube.com/watch?v=wu5iAgJ65dA

Yeah, I smoke pot
Yeah, I love peace
But I don't give a fuck
I ain't no hippie

(I understand)

Feel like I am one with the universe
And all I need is right here

Feel like I am part of the universe
And it's part of me

(I understand)

Why there is a sun?
And how do birds fly?
And why there is a moon way up in the sky?
Why there is trees?
And what the fuck is love?
And what is flying saucers watching from above?

(Yo, fuck me)

Feel like I am one with the universe
And all I need is right here

Feel like I am part of the universe
And it's part of me

(Yo)

Sing about love
Love is what you need
Lovin' what you sing
And lovin' smokin' weed

(Weed, weed, weed, weed)

Sing about peace
Being high and free
So if you don't give a fuck
Sing along with me

Yeah, I smoke pot
Yeah, I love peace
But I don't give a fuck
I ain't no hippie

(I understand)

Why there is a sky?
And why are bitches bored?
And why them motherfuckers...
Putting...
Bullets in their mouths?
Violence is king
But peace is the way
Someday we’re gonna see it

So here's what I'm sayin':

Peace, mo'fuckers
Peace, mo'fuckers
Peace, mo'fuckers
Peace, mo'fuckers
Peace, mo'fuckers
Peace, mo'fuckers
Peace, mo'fuckers

So peace, mo'fuckers (Dooo It!)

Why they put the dick in the pussy?
Fuck you

PS: Hoje em dia, se tratando do Dead Petz, eu também gosto bastante de outras quatro faixas, que estão pau a pau em qualidade com Dooo It!: a viajada Milky Milky Milk (que nomeou essa tour horrorosa e até traumática), a ecológica 1 Sun (retomando uma temática parecida com a antiga - e bem inferior - Wake Up America, do seu segundo disco), a pornográfica Bang Me Box (com uma sonoridade a la trilha sonora de Drive) e o hino anti-bullying Karen, Don't Be Sad - cujo título remete a Katie, Don't Be Depressed, do nosso Yonlu. Além dessas cinco, eu gosto de alguns trechos de algumas outras faixas do álbum - como, por exemplo, o refrão de Lighter.


 

quarta-feira, 17 de junho de 2020

PURE MASSACRE = Paixão / Passion (2012): Uma Baboseira Nonsense Porcamente Dirigida pelo Imbecil Decadente Brian De Palma



Inicialmente, eu viria aqui fazer um post sobre os desserviços gerais - midiáticos e políticos - dessa era COVID-19, com críticas à grande mídia e ao desgoverno de DESGRAÇAS NÍVEL HARD como o Bozo e, pior ainda, o Juão Dólar (de longe, o ser mais filho da puta do Brasil, cujos seguidores são ainda piores do que os sempre desmiolados Bozominions). Mas olhei bem e achei que esse post em questão não estava completo o suficiente - e, assim, acabei adiando a postagem. Tive, então, a ideia de fazer uma análise da suposta retomada do Blu-ray no Brasil, através de empresas injustamente endeusadas como a Versátil Hype Video e a sua cover Obras-Porcas do Cinema. Mas, a seguir, também achei que a publicação não estava tão caprichada quanto deveria, e a deixei de lado. Assim, acabei pensando em ressuscitar um texto jamais publicado, que escrevi em Março de 2016, sobre o videoclipe mais grotesco que já assisti na vida inteira. E, por muito pouco, aquele texto não foi o post do dia...

Foi então que acabei conferindo esse thriller ruim pra caralho, Paixão / Passion (2012), e tudo ficou muito claro: irei enlouquecer se não expor a minha opinião sobre essa aberração fílmica - um remake do francês Crime de Amor (2010, o último filme de Alain Corneau).

Noomi Rapace e Rachel McAdams estrelam essa palhaçada metida a besta, sobre rivalidade entre mulheres no trampo.

Vemos aqui uma série de clichés que foram aproveitados de maneira muita melhor pelo ''washed-up has-been'' Brian De Palma nas décadas de 70 e 80. Assim, não sei o que é pior em Paixão: seriam as TRÊS deprimentes e desnecessárias cenas de pesadelo, ou a simplesmente RI-DÍ-CU-LA sequência de tela dividida? Essa última é uma atrocidade que só não é pior do que o igualmente decadente David Lynch tentando nos causar um efeito de transe (a la Eraserhead) em um episódio daquela presepada de retorno do Twin Peaks. (Seria melhor o Lynch nem ter voltado dos mortos, se é para fazer uma porcaria daquela - que muitos equivocados ainda consideraram a melhor coisa das últimas décadas. VAMOS PEGAR LEVE NA BIRITA, NÉ, CAMBADA DE FILHO DA PUTA.)

Puta que pariu...

Que raiva ter que falar desse lixo de Paixão / Passion, desse diretor em fim de carreira, responsável por tranqueiras como Missão: Impossível, Missão: Marte e o indescritivelmente péssimo Dália Negra - certamente um dos piores filmes já feitos, desperdiçando um tema fascinante, e o transformando numa pisada de bola inacreditável, sobre pugilismo e um entediante triângulo amoroso.

Deplorável ver esse cidadão com trezentos anos de idade ainda querendo dar uma de Hitchcock, a essa altura do campeonato. Un-fucking-believable.

No fim, acabo recomendando esse filme apenas aos fãs da Noomi Rapace, e somente pelos motivos errados. Afinal, ela aqui aparece, mais uma vez, sendo ''amassada'' tanto por homens quanto mulheres. Tem, aliás, uma cena em que fica subentendido de que ela está sendo - mais uma vez - enrabada; para a alegria dos pervertidos de plantão. Como os tarados pela atriz sueca certamente estão cientes, ela já havia literalmente tomado no cu na versão original de Millennium (''Os Homens Que Não Amavam as Mulheres'') e também no peculiar Daisy Diamond, em que ela faz uma atriz pornô. Bem... Os fãs da escandinava apetitosa serão mesmo os únicos que tirarão algum proveito dessa situação cinematográfica comprometedora.

No fim das contas, eis o meu veredito sobre esse filmeco absolutamente vergonhoso de 2012, dirigido pelo ex-promissor De Palma:

R.I.P. Brian De Palma (1940 - 1993)

Pode enterrar esse sujeito aí que ele já era.

OFF-TOPIC:

Domingo agora, dia 21, às 16H, o Canal Riff (YT) exibirá o Festival Online Polifonia, que terá, entre outros, o Hateen (grupo para qual o Japinha poderia voltar, agora que foi chutado do CPM 22) e o meu adorado Violet Soda. Fica aí a recomendação.


sábado, 13 de junho de 2020

Um Clássico Absoluto do ''Screamo de Shopping Center'': O Debut do The Used (2002) + Ligações Entre The Used e My Chemical Romance





TALES FROM THE SCREAMO: O POST MAIS GAY DO 7NEC (é, na vida real, os gays e bissexuais só trazem problemas, com seus joguinhos nonsense e seus assédios, mas temos que admitir que, na arte, os fellas mandam bem demais)

THE USED - SELF-TITLED (2002)

''I just feel stronger... AND SHAR-PER. Found a box of sharp objects. What a beautiful thing.''

FAKE SCREAMO (2000s) >>>>> REAL SCREAMO (1990s)

FAKE EMO (2000s) >>>>> REAL EMO (80s & 90s)

(Há, inclusive, um dos melhores nomes ever de comunidade do Orkut foi ''REAL EMO É O CARALHO. EU GOSTO MESMO É DE MY CHEMICAL ROMANCE.'' Realmente, qual banda do ''verdadeiro emo'' gravou um disco tão genial e complexo quanto The Black Parade? E qual banda do ''verdadeiro screamo'' gravou um álbum tão memorável quanto o debut do The Used?)

NOTA: Esse post em questão começou a ser escrito em Dezembro de 2018, para ser abandonado e esquecido a seguir... Até que o retomei e o finalizei, agora em Junho de 2020.

''Esse vocal freak do The Used traçou a Kelly Osbourne e também o Gerard Way. Ou seja: ele tem ótimo gosto para homem, mas péssimo gosto para mulher.''

Hoje em dia simplesmente não consigo acreditar que, lá nos idos de 2002-2004, eu achava A Box Full of Sharp Objects uma música horrível. Também odiava o seu - fodástico demais - clipe oficial. UnbelUweBoll. Mas agora reconheço sim a forte qualidade da primeira música de trabalho da banda de Bert McCracken, o ex-namorado da Kelly ''Balofa'' Osbourne e do Gerard ''MCR'' Way. (Aliás, o The Used e o MCR gravaram juntos uma ótima versão para Under Pressure, da dupla também andrógina David Bowie / Queen. Bert também gravou backing vocals na clássica You Know What They Do to Guys Like Us in Prison, do segundo disco do MCR, e que já recebeu post próprio aqui no 7NEC.)

Aliás, Sharp Objects tinha uma rotatividade tão forte na MTV que até me lembro de algum programa da emissora fazendo uma paródia do seu clipe, com um fã da banda tirando sarro das estripulias do vocalista esquisitão da banda. Além disso, me recordo, também, de que algumas revistas teen do período traziam posters e notícias sobre a banda. Hoje em dia isso tudo é tão inimaginável quanto relembrar que ''coisas'' como Trixter, Slaughter e o absolutamente horroroso Firehouse já foram mainstream um dia - antes do grunge devidamente mandar o metal farofa pra casa do caralho, numa viagem só de ida. Em comum com essas hairbands aqui citadas - 100% falidas e sem inspiração - há o fato de que The Used também virou um grupo exclusivamente de nicho, fadado a ser cultuado somente por adeptos do emo-screamo mainstream dos anos 2000.

Anyway...

Além de Sharp Objects, nesse mesmo debut do The Used (não confundir com a sueca Refused, outra screaming band icônica e influente), também somos agraciados com Bulimic, uma das melhores canções que Titio Marcio já ouviu sobre a dobradinha deplorável formada pelo álcool e pelas drogas. Ela faz parte daquele mesmo universo de, por exemplo, Honey (título completo: Honey, This Mirror Isn't Big Enough for the Two of Us, do MCR) e There She Goes (do The La's); ou seja, o território das canções sobre álcool-drogas que podem ser confundidas com músicas sobre relacionamentos. Bulimic é imbatível, e poderá ser emocionante para quem luta - ou já lutou - contra a ''gorólândia'' e/ou a ''drogalândia''.

A baladinha On My Own também se destaca no disco auto-intitulado, fugindo um pouco da gritaria generalizada do LP, mas mantendo sua choradeira de responsa. ''Knowing nothing is better than knowing it all.''

Muito curiosamente, Bulimic e On My Own não viraram singles: após o pontapé inicial causado por A Box Full of Sharp Objects, os singles foram, cronologicamente, The Taste of Ink, Buried Myself Alive e Blue and Yellow. Apesar de boas, tais faixas não são, nem de longe, tão boas quanto Bulimic e On My Own - sem relação com a canção homônima da Miley.

E, navegando pelo resto do disco, fica claro de que Maybe Memories é outro de seus grandes destaques.

Já ao término do disco, somos brindados com duas faixas escondidas: Polly e Choke Me. E, na versão japonesa, ainda tem a bônus Just a Little.

No mais, o debut do The Used colocou a banda entre as coisas mais interessantes dessa vertente mais surtada, psicótica e esquizofrênica do emocore mainstream. O Funeral for a Friend, o A.F.I. (A Fire Inside) e, principalmente, o My Chemical Romance do debut também são fortes destaques entre essa galera mais inspirada do screamo 2000 - sendo que essas duas últimas possuem lá as suas evidentes influências dos Misfits. (E sim, antes que os puristas e os bitolados venham me xingar aqui, eu sei que A.F.I. não é nem screamo e nem dos anos 2000. Mas, ainda assim, tem lá suas faixas que podem ser interessantes para os adeptos do screamo 2000.)

Enfim...

Eis, para mim, os grandes destaques do disco auto-intitulado do The Used, um clássico álbum que transformou esses mendigos em rockstars:

A Box Full of Sharp Objects
Bulimic
Maybe Memories
On My Own

Box e Bulimic são as duas faixas absolutamente imbatíveis do disco. Aliás, um dos motivos pelos quais eu passei a me interessar mais intensamente por The Used foi que, lá em meados de 2018, eu consegui uma compilação de clipes e entrevistas de coisas ''emonóides'' em DVD importado, que trazia a participação do The Used. Mostrava uma entrevista com a banda, o clipe de Buried Myself Alive na íntegra e trechos de Box e Bulimic. Quando eu ouvi o refrão de Bulimic, eu surtei: isso é simplesmente foda demais. Entre Box e Bulimic, fica difícil de dizer qual das duas é a mais perfeita. Só sei que eu não saberia viver sem poder ouvir essas duas canções fodásticas.

Chupa essa, real screamo.

''Goodbye to you. Goodbye to you. You're taking up my time.''

NOTA: Para variar, o suspeito Wikipedia oferece informações contraditórias sobre o single The Taste of Ink. Primeiro diz que o single foi lançado em Setembro de 2002 e, depois, que foi lançado em 11 de Março de 2003. Make up your fucking mind, Wiki motherfuckers.

Trivia OFF-TOPIC: Em 2002 / 2003 o The Used fez a sua tour do debut e, em algum momento, teve o MCR como banda de abertura - sim, o MCR abriu pro The Used, algo inimaginável nos tempos atuais, já que o MCR se tornou a banda mais bem-sucedida de toda a história da ''emolândia'' mundial. E, nessa época, o bully neonazista Bob Bryar era o engenheiro de som do The Used (e também de outra banda screamo: Thrice - que também tocou junto do The Used na tour do debut). Portanto, foi através do The Used que o MCR conheceu o Bryar. Aí, em 2004, após Gerard e companhia limitada ficarem de sacos cheios e demitirem o batera junkie e piromaníaco Matt Pelissier (que havia colocado fogo na van do MCR, hahahahaha), eles escolheram o Bryar (que pode ser considerado o Tommy Lee do emo - ambos são excelentes como bateristas e péssimos como seres humanos) para ser o substituto do Pelissier; com a ilusão terminal de que tudo ficaria bem dessa vez... Guardarei mais detalhes dessa história toda para quando for a hora de falar especificamente de todos os trocentos e problemáticos bateristas que já passaram pelo MCR - que também inclui o cleptomaníaco irrecuperável Mike Pedicone.







 

sábado, 6 de junho de 2020

Guitardo Songs & Oswaldo Potenza: Filmes XXX em DVD (REACT TIME)














https://www.youtube.com/watch?v=81DNmSMyAw8&t=15s

O meu primeiro DVD pornô foi adquirido lá na metade de 2006, logo após eu completar 21 anos. Foi um DVD gringo, uma compilação de cenas chamada Flesh Candy. Na capa e na bolacha do DVD tem a imagem da Stefanie Swift (parente da Taylor?), que aparece ali de óculos. O estranho é que, pelo que eu lembre, a Stefanie NÃO aparece no DVD em si. Preciso rever essa porra para ter certeza, mas, puxando pela memória, ela não aparece não. Já a melhor cena do DVD é a da Brianna Banks fazendo uma babá expert em sexo anal, em vídeo que talvez ainda esteja completo no XVideos. Gosto tanto da Brianna que até consegui comprar um Blu-ray dela algum tempo atrás, por míseros R$ 10, nos nossos amigos dos ''Buliva'' - quem for de SP saberá do que estou falando. Assim sendo, tenho filme pornô da Brianna nas três principais mídias: VHS, DVD e Blu-ray.

Aliás, quando eu fizer o REDUX desse post aqui, postarei imagens de todos os meus Blu-rays pornôs. Não tenho muitos: são cerca de 9 ou 10 BDs no total, obviamente todos importados.

OK, comentarei agora o videocast em questão ponto a ponto...

Não me lembro de nada memorável entre as cenas pornôs do Alexandre ''O MEU NEGÓCIO É COMER CU E BUCETA'' Frota, por mais que ele tenha contracenado com deusas do pornô brazuca como Yumi Saito (Anne Midori) e Morgana Dark. E, muito felizmente, nunca assisti esses ''clássicos'' duetos dele com travecos e, pior ainda, com a Rita com Dislike.

Dessas pseudo-celebridades todas, gostei dos pornôs da Regininha Poltergeist e, principalmente, da Marcia Imperator (essa destrói tudo) e, mais ainda, da sensacional Júlia Paes - hoje em dia, uma crente arrependida que mudou de nome, e que vive reclamando do bullying que o filho sofre por ter uma mãe com passado pornográfico. Se não me engano, a Júlia, inclusive, tem advogados que impedem os vídeos pornôs dela de circularem nos XVideos de praxe. (Há, eu queria sim ver ela conseguir impedir os camelôs de venderem os pornôs dela. Júlia Paes e Eliza Samudio são as duas rainhas dos filmes adultos em DVD piratex.)

Tem duas cenas da Júlia que se destacam mais do que o habitual, a do Musas da Borracharia e um dela com o Carlão Bazuca, em frente a um carro de luxo. Como não manjo absolutamente nada de carros (a coisa mais brochante do universo), nem saberia dizer que tipo de carro é esse.

Bem, de qualquer forma...

Júlia Paes >>>>> Juliana Paes

Fernandinha Fernandes é uma das melhores do pornô nacional. Pelo menos lá no seu auge. Aquela DP dela, com esse Don Picone toscão aí e um outro maluco, é um clássico absoluto da Sétima Arte. Sem contar o final, em que ela engole a gozada dos dois e diz pra câmera algo do tipo: ''Essa é pra vocês que dizem que eu sou fresca, e que não gosto de engolir porra.''

Uma pena que, hoje em dia, ela está ''Panicat: The Jizzco'' demais - assim como a também citada no vídeo Angel Lima.

Se bem que, como a Angel sempre fez mais esse estilo gostosona mesmo, além de sempre ter sido comparada a Juju Salimeni, essa estética caiu bem melhor nela do que na Fernandinha. A Fernandinha seguia uma linha mais magrinha e meiga (bem ''The Girl Next Door''), e não se saiu tão bem nessa pegada de mulheres frutas e afiliadas. Claro que a FF não está numa fase decadente terminal a la Asia Fim de Carreira, mas, ainda assim, admito que fiquei triste ao ver uns pornôs recentes dela na internet.

Já sobre o ''Mateus Carrieri'' (check spelling, LOL)...

Eu gosto daquele Club Privé dele, em que a Brasileirinhas parodia De Olhos Bem Fechados (Eyes Wide Shut, 1999, de Stanley Kubrick), o meu filme favorito de todos os tempos junto de Maus Companheiros / Natureza Diabólica (The Nature of the Beast, 1994, do gordão pedófilo Victor ''The Real Creeper'' Salva).

Aliás, eu sou tão seriamente obcecado por tudo envolvendo De Olhos Bem Fechados que, volta e meia, eu coloco o DVD do Club Privé no aparelho só para assistir as cenas sem sexo. Como a fodelança só começa na marca dos 10 minutos (se me recordo bem), e, durante uma foda e outra, rolam outras historinhas, dá para aproveitar bastante desse material não-explícito da produção. E o mais legal de tudo é ver o quanto ele consegue ser fiel ao De Olhos Bem Fechados nessas suas cenas ''non-fap''.

Club Privé é muito legal, e o recomendo fortemente. O filme manda bem dentro e fora das putarias e, nas cenas de sexo em si, o ex-Casa dos Artistas acaba enrabando todas as suas cinco parceiras de cena - destaque absoluto para Mayara Rodrigues (que pode ser vista como a personagem-título da paródia XXX A Puta de Blair, AKA A Devassa de Blair), Lana Starck e Pamela Butt.

Já uma coisa curiosa desse filme é o uso da camisinha em todas as penetrações. Achei isso bem estranho, já que, nessa época, os filmes da Brasileirinhas nunca tinham o uso da camisinha. Pesquisando em vídeos do Your Toba, acabei descobrindo que foi o próprio M.C. que fez questão de usar camisinha no filme. E também veio dele a ideia de fazer uma versão XXX do De Olhos Bem Fechados - já que o nível cultural da galera da Brasileirinhas deve ser tão nível zero que os fellas nem devem saber quem diabos foi Kubrick.

Para finalizar essa parte do Carrieri (se é que o nome dele se escreve assim mesmo...), também nunca mais ouvi falar desse cidadão. Mas aí vai uma história curiosa: no final de 2016, eu fui na Cinemateca aqui em São Paulo (Cinemateca essa que poderá ser fechada pelo desgoverno do Mijair Mesquinho Coronaro) assistir um filme americano oitentista chamado Variety, uma espécie de versão gringa inferiora ao nosso clássico do erotismo O Olho Mágico do Amor. E adivinha quem estava ali no público, sentado perto de mim? O próprio Mateus ''Casa dos Autistas'' Carrieri, com um bonezinho tentando passar despercebido!

Bem, fez todo o sentido: um ator pornô na sessão de um filme sobre pornografia. Dá pra dizer que foi quase que uma sessão 3D :) Deveria até ter levado o Club Privé para ele autografar!

Ahh, e, para variar, esse é outro que se arrepende de ter feito pornô. O que contradiz fortemente a entrevista dele no material extra do Club Privé, em que ele defende apaixonadamente a pornografia, terminando seu depoimento com a célebre frase ''pornô é cult''.

OK, chega desse maluco e vamos comentar os outros assuntos do videocast...

Os pornôs da Leila Lopes são bem fracos. Dá a impressão de que era uma mina sem a menor vontade de estar fazendo pornô. Fracos demais, e com umas referências toscas ao Corpo em Evidência, o mezzo-pornô estrelado pela Madonna. Só se salvam pelas cenas das outras minas desses fimes, como a cadela mór Tamiry ''Quer Vara'' Chiavari e a ''whoriental'' Yumi Saito.

Uma parada estranha é que, no igualmente finado CQC, o Rafinha Bostas chegou a fazer uma piada sobre a trilogia de filmes pornôs estrelados pela Leila Lopes: ''Essa trilogia vai terminar com ela morrendo engasgada.''

Já o outro infeliz lá do CQC, acho que chamado Rafael Cortez, chegou ao cúmulo de perguntar pra ela se ela já levou gozada no olho!

E, algum tempo depois de fazer esses filmes, eis que ela cometeu suicídio.

Morta por morta, a Eliza Samudio dá de 10 a 0 na Leila ''O Rei Drogado'' Lopes. Eliza mata a pau, a rainha absoluta do pornô de camelô, até mais do que a Júlia Paes e a literalmente cavalona Monica Mattos. Aquela cena da Eliza treinando boxe e, a seguir, levando uns boxes no cu (cortesia de Carlão Bazuca - o comedor oficial das mortas, já que ele também traçou a Lopes) é um clássico absoluto do erotismo hardcore. (Assim que a Samudio morreu, o TV Fama lá do ''OK OK'' foi correndo entrevistar o Mr. Bazuca. Na entrevista, ele falou tanto da Samudio quanto da Lopes.)

Inclusive, tem uma parada tenebrosa: pouco depois da Samudio ser assassinada, surgiu um maluquinho que comentava nesses XVideos da vida sob o pseudônimo ''Goleiro Bruno'', deixando comentários do tipo ''dead bitch'' nos vídeos dela. É foda: tem gente que é sem noção mesmo.

Igualmente deplorável foi a atitude de alguns flamenguistas na época, que não estavam revoltados com a morte da Samudio, e sim com a impossibilidade de seguir contando com o Bruno no seu time de coração. ''Sim, é muito triste isso. É triste que ele não será mais nosso goleiro. Ele defendia até pênalti.'' Tipo, esses torcedores débeis estavam pouco se fodendo que ela foi morta de forma cruel. O triste para eles é que o Bruno não seria mais o goleiro do time deles. Inacreditável.

Caralho, não sabia desse pornô vetado parodiando o Ronaldinho. Triste pensar que esse porn teve o mesmo futuro dos dois últimos filmes do Sady Baby: A Filha do Diretor e Tesão dos ''Krente'' (é ''Krente'' mesmo), ambos filmados em 2007 e proibidos logo a seguir. Deprimente pensar que esses três pornôs nunca nem foram lançados.

Gretchen é uma desgraça. A filha masculinizada da Gretchen também é de broxar geral. Conseguem ser piores do que a Rita Que Desgraça.

Como já disse, Júlia Paes debulha geral. Com certeza está no meu TOP 10 de pornstars brasileiras, junto de Morgana Dark (a melhor das melhores), Karina Ferrari e minas obscuras como Bruna Nidori, Lauren R e Horaine.

Esse lance de cabine só faz sentido em uma ocasião: quando você tromba um pornô muito obscuro e de difícil alcance, que ainda está bem caro, e que você tenha muita vontade de assistir. Por exemplo: Durão Kid: O Rei do Bang-Bang, em que o velhaco Kid Bengala quase tem um ataque cardíaco ao ''encurralar'' a já citada Bruna Nidori, AKA Japinha. Esse DVD (da nossa querida Continental, sob o selo Hardsexy) é raro demais, e só o trombei uma única vez na vida, custando bem caro. Ou seja, fui obrigado a assistir esse filme na íntegra numa dessas cabines moribundas e derradeiras, também para poder resenhá-lo no meu post ''O Pornô Nosso de Cada Dia: Who the Fuck Is JAPINHA?'' E também assisti um outro pornô da Japinha dessa mesma forma, o segundo T.E.D. (O Terror das Empregadas Domésticas) - esse último eu acabei conseguindo comprar em Fevereiro do ano passado, numa videolocadora de Porto Alegre, por meros 5 mangos.

Além da Japinha / Bruna Nidori, outro pornô que eu lembro de ter assistido em cabine, anos atrás, foi um da Morgana sendo ''anal-isada'' pelo mesmo empalador Kid Bengala, numa espécie de sátira pornô de Piratas do Caribe, em um DVD dessa mesma Hardsexy. Como sou fã hardcore da Morgana, e nunca vi esse filme disponível em nenhuma outra ocasião, acabei o conferindo numa cabine XXX da vida.

Bem, esse é, a meu ver, o único propósito das cabines pornôs: conseguir assistir pornôs obscuros que não pintam online e que, também, não dá para comprar por um preço tolerável. Não a toa, muitas sex shops colocam seus DVDs XXX com os preços lá encima, para, assim, incentivar os clientes a assistir esses mesmos DVDs nas cabines.

Já sobre os cinemas pornôs...

Só estive num cinema pornô uma única vez na vida, lá em Abril de 2016. Foi naquele cinema pornô ali do lado da Galeria Olido. E posso adiantar que não foi exatamente uma experiência agradável.

Para atrair o público hétero, os estelionatários dizem que, lá dentro, terá garotas de programa oferecendo seus serviços comunitários.

Bem, sabe o que eu encontrei lá dentro?

Um monte de viado e traveco, se drogando e se pegando, e tentando te agarrar. Deplorável. Nem pude apreciar o filme que estava sendo exibido, uma cena de foda cuzal estrelada pela genial Flower Tucci. Assim sendo, pulei fora da sala de cinema imediatamente. (E adivinha quem estava lá dentro? Nosso ''amigo'' Rosqueiro Anônimo, já devidamente exposto no PURE MASSACRE sobre o Big VHS Brother Brasil. Tinha me esquecido desse detalhe quando disse que o vi pela última vez em 2015. A última vez mesmo foi essa então.)

Mas, apesar de sair de dentro da sala de exibição, eu acabei ficando mais um tempo por lá, ali no saguão. ''Por quê?'' Bem, como aquele cinema pertencia ao clã Cinematográfica FJ / FJ Lucas, alguns cartazes antigos de seus filmes ainda estavam expostos ali, como uma obscuridade do Duccio Tessari (que já dirigiu giallo) e uma tralha de ação produzida pelo picareta Tomas Tang. Apreciar esses cartazes antigos de cinema ''convencional'' foi a única compensação de ter ido nessa desgraça.

E, pensando bem, eu deveria ter guardado esse ingresso até hoje, só pelo ''FJ Lucas'' ali no nome do cinema. Daria um belo scan agora.

OK, seguindo com o post agora.

Essa Antonela aí rendeu ainda todo aquele rolo com o Mestre Sady Baby no SuperPodre, da Lucianta Jumentez.

Essa presepada da Valesca Popozuda foi outro click bait do caralho. Brasileirinhas não tem vergonha na cara mesmo.

''Sai, pica mole. Sai, sai, pica mole.''

Mas, de qualquer forma, não tem um rumor de que a Valesca virará atriz pornô mesmo, ou algo assim?

Esse anãozinho aí, do Pânico, fez ainda aquele O Pânico das Mulheres, algo assim, onde comeu o toba de mulheres como as já citadas Morgana Dark, Monica Mattos e Pamela Butt. Antes da ''trepação'' toda, tem uma cena dele jogando futebol, onde presenciamos O PIOR CGI DA HISTÓRIA, quando ele chuta a bola e a mesma FURA a barriga do goleiro - num efeito incrivelmente amador.

Bruna ''Little Surfer'' é um tanto esquecível, mas, pelo menos, ela não foi tão fresca quanto a finada Lopes.

Gosto da cinebiografia da Bruna Surfistinha, com a Débora Secco. Apesar de uma cena simplesmente ridícula e totalmente descartável (das GPs no cabeleireiro), o acho sim um bom filme, com um desempenho competente e corajoso da protagonista, além de algumas boas frases: ''A gente não é o que quer ser. A gente é o que consegue ser, o que dá pra ser.'' E, como o Bozo odeia o filme, eu passei a gostar ainda mais dessa cinebio.

Vou falar a verdade: eu compro DVD pornô pirata até hoje. Um dos últimos que adquiri foi o ótimo Colegiais Rebeldes, uma versão XXX de Rebelde, com a Agatha Christine fazendo uma incarnação pornográfica da minha adorada Dulce Maria. (Falando nisso, estou devendo aqui um post com as melhores fotos da fap queen Dulce, onde também farei um TOP 10 das melhores músicas dela. Aliás, até deixarei uma foto dela com a Valesca, ali no final desse post aqui. HAIL DULCE.)

Mas também compro DVD pornô original, além do que dá pra encontrar em BD - desde que seja um produto bom por um preço tolerável.

Oswaldo, essa cena aí da Eliza Samudio que você citou, dela sendo enrabada pelo negão dentro do fliperama, é genial. Aliás, todas as cenas que vi da Samudio são excelentes.

É, eu não sou tão ético quanto vocês: assisto os pornôs da Samudio até hoje! A considero uma das grandes pornstars brazucas dos anos 2000 adiante.

A Casa das Brasileirinhas vive aparecendo nos camelôs. Cada DVD ''alternativo'' tem dois ou três episódios, se não me engano. Não sei direito, porque não sou muito fã.

Além da Angel Lima, uma outra pornstar brasileira atual que eu recomendo bastante é a Emme White - que, às vezes, é meio parecida com a Pitty.

Mesmo com a facilidade de encontrar as coisas nos XVideos da vida, existem algumas pornstars obscuras das quais eu nunca localizei um mísero vídeo online. Lauren R (de clássicos como A Loira do Banheiro / O Despertar da Loira do Banheiro, Indulgência e Anal Brasil 3), por exemplo, é uma delas.

Barbaridade Nerd é da Bárbara Costa, né? É outra que se arrepende de ter feito pornô. Curto aquela cena anal dela com o doente e violento Rogê. Inclusive, se não me engano, essa é a única cena anal ''normal'' dela - já na outra cena anal dela, ela é enrabada por um traveco!

Mas, se tratando de pornstars cosplayers brazucas, a Penélope de Mônaco / Penelopy (que já usou um zilhão de nomes diferentes) é imbatível. Inclusive, tenho um DVD dela que nem está creditado no IAFD, e que conta com a única DP dela. Uma pena que o incompetente diretor disso (aquele tal de Marcelo Storeli, se não me engano), mais o imbecil do John ''Buttman'' Stagliano (o cameraman especialmente convidado para essa produção), não souberam filmar o negócio direito, e não tiraram um bom proveito dessa única dupla penetração da minha querida Penelopy. Ela está mais gata do que nunca no filme (com o cabelo mais curto do que de costume), mas, muito tristemente, aparece pouquíssimo dentro de toda essa suruba de carnaval. Uma lástima revoltante: posso dizer que esse DVD foi uma das maiores decepções da minha vida. Não é culpa da Penelopy, que sempre foi muito safada e competente, e sim do porco trabalho de direção e câmera dessa produção.

Bem, antes de terminar, gostaria de fazer três sugestões para futuros videocasts de pornografia:

* Uma edição abordando atores bizarros-pitorescos do Brasil, como os anões do passado e do presente (de Chumbinho ao maluquinho do Pânico), e figuras sinistras como Ed Júnior, William ''PuFavô'' Carioca, o já citado Rogê e o 100% drogado Alex Ferraz, do clássico absoluto O Maníaco das Estradas - sem relação com o slasher homônimo da América Vídeo. Esse tema daria um vídeo muito divertido e engraçado, com certeza.

* Uma edição dedicada a fase pornô da nossa saudosa Boca do Lixo.

* Uma edição sobre as grandes pornstars da atualidade, como Sweetie Fox, Yhivi, Charlotte Sartre, Dakota Skye e Sara Bell, entre outras.

Bem, espero que tenham se divertido com o post, cambada de depravados terminais :)

PS: Guitardo, só tenho uma única crítica a esse videocast: você poderia ter colocado mais imagens na edição. Lembro que o de VHS XXX teve bem mais fotinhas. De resto, belo vídeo.

(...)

Post escrito ao som de toda a curta discografia do maravilhoso Hey Monday (2008-2011), uma máquina de refrãos cabulosos e a única banda da ''emolândia'' que sempre admitiu ser emo.

FAKE EMO >>>>> REAL EMO

Cassie e MCR na cabeça.

''LIVE FASTER.

LOVE STRONGER.

LET US SPEED UP...

OR GET BLOWN OVER.

TIME'S WASTING...

HOW MUCH LONGER?

BEFORE I GET MYSELF FREE...

ON THESE HURRICANE STREETS.''

(...)

Em breve nesse mesmo blog:

A Infância Fodida do Titio Marcio Parte II: VHS O Predador, Filmes Snuff, Cemitério Indígena e Chupacabra






 

REACT TIME = Colab no YouTube: Relíquias do Terror - VHS & 7 Noites em Claro (React ao React do React!!!)



Esse post é uma sequência do post abaixo...

https://7noites7.blogspot.com/2020/04/react-time-reliquias-do-terror-vhs-q-e.html

... e um react ao vídeo em questão.

https://www.youtube.com/watch?v=MSrOv-Khn2w&t=19s

Farei aqui umas rápidas observações sobre o belo vídeo que o Alex Gouveia fez, me respondendo nas questões que eu deixei no post anterior.

Antes de mais nada, Alex, muito obrigado pelos seus elogios e por esse vídeo em geral :) Gostei muito. Fez com que eu me sentisse recompensado pelos esforços aqui do 7NEC.

OK, vamos lá então.

Foi, então, entre 2011 e 2012 que você adquiriu a sua Murder Rock: Cidade Violenta. Eu voltei a frequentar mais a Discomania da São João pouco depois disso, mais ali na virada de 2012 para 2013. Foi justamente nessa época, finalzinho de 2012 ou Janeiro de 2013, que eu adquiri a VHS (que eu não possuo mais) de um filme que você já resenhou no seu canal: Trilha para o Inferno / Bridge to Nowhere.

Mas as coisas ficaram bem interessantes por lá a partir do comecinho de 2014, quando eles receberam uma quantidade absurda de fitas boas-ótimas, e até abaixaram - novamente - o preço de R$ 3 para R$ 2. (Na verdade, eles meio que sempre ficaram mudando o preço das fitas, que já foi de um para três reais. A primeira fita que adquiri lá foi Às Vezes Eles Voltam por R$ 3, lá no comecinho dos anos 2000 - 2000 ou 2001.)

Foi em Janeiro de 2014, inclusive, que adquiri lá uma das minhas maiores raridades: a VHS ''alternativa'' Enxofre e Melaço / Brimstone & Treacle (1982), bizarrice surrealista estrelada pelo Sting. Uma curiosidade: apesar de ser remake, esse filme aqui foi lançado antes mesmo do original - uma produção setentista que só foi liberada pela censura na segunda metade dos anos 80. É bem estranho isso, já que a versão do Sting possui a mesma vibe maldita e from hell do filme original. Não vou dizer o que acontece, mas posso adiantar que o Sting foi bem corajoso de topar um projeto provocador, blasfemo e desgraçado desses. Praticamente um suicídio comercial até, feito no auge dos filmes surrealistas mais memoráveis da história, ou seja, a primeira metade dos anos 80 - Comando Out / Desvio Mortal / Fúria Terrorista, A Morte em Jogo e O Território são alguns outros exemplos radicais dessas finas atrocidades do período.

Mas, enfim, voltando a Discomania.

Meses mais tarde, ainda nesse ano de 2014, a DM da São João recebeu, literalmente, mais de mil fitas vindas da coleção de alguém que decidiu se desfazer de tudo - ou morreu, sei lá. Haviam muitas e muitas preciosidades nessa ex-coleção, todas em excelente estado de conservação e com adesivos colados nas lombadas dos estojos, sinalizando os ''spine numbers'' - que iam do # 1 até os quatro caracteres. Algumas das fitas que adquiri nessa ocasião: A Montanha dos Canibais (no relançamento pela Brenno Rossi), A Batalha Final do David A. Prior (na edição sell-thru - exatamente um dia antes, eu havia comprado a VHS promocional do mesmo filme no Messias), Tornado do Antonio Margheriti (também no relançamento da Brenno), Terror em Fuga (exploitation de ação - que, se não me engano, é das Filipinas), entre outros.

Muito infelizmente, como eu havia tido lá uns problemas com parte do staff da DM, eu desanimei e passei seis meses completos em 2014 sem ir na DM da São João.

Até que, dentro do Sebo do Messias, conheci um maluquinho muito gente fina, o GPG (melhor não citar o nome dele, já que, talvez, ele não queira ser identificado), que me contou de todas essas novas fitas lá. Ou seja, eu cheguei nessas fitas aí de 2014 um tanto atrasado. (Curiosamente, nunca mais vi o GPG. A última vez que o vi foi justamente no dia em que conheci o Ivan Ferrari pessoalmente, lá em Abril de 2015. Estávamos eu, o Ivan, um amigo do Ivan e o GPG todos dentro da DM da São João, garimpando VHS. Acho, inclusive, que o Ivan ainda possui fotos desse rolê.)

De Janeiro de 2014 até o seu fim, lá na metade de 2018, a Discomania oscilou entre a plena decadência e a chegada de dezenas de fitas de alto nível. Outra preciosidade master que peguei lá foi o relançamento de Vigilantes, somente como Vigilante, pela Axis.

Fiquei com saudades daquele sebo agora. As minhas três últimas VHS lá adquiridas (uma animação d'A Lenda do Cavaleiro sem Cabeça, um thriller erótico e um pornô com a participação especial do Zé do Caixão) foram compradas em Abril de 2018, pouco antes da minha ida ao show de lançamento do EP do Masmorra - aquele mesmo evento que citei nos comentários do post do RMH. Eu teria comprado outras fitas lá depois dessa ocasião, mas o péssimo atendimento da velha do sebo me impediram de adquirir novas VHS no recinto. Jurei para mim mesmo que, com ela, eu jamais voltaria a comprar qualquer coisa. (Aliás, já imaginou essa velha e o Carlão Animal juntos na mesma loja, o inferno que seria? Hehehe.)

OK, aos demais assuntos agora.

A minha Fortaleza Infernal é a selada promocional, porém, infelizmente, com a capa toda arregaçada.

Quer dizer então que você também frequentou a Video Connection, hehe? Será que você também teve problemas com o dono de lá...

Caso a gente supere toda essa palhaçada de COVID-19, e você volte para dar um rolê em São Paulo, a gente poderia dar um giro pelos sebos restantes de SP :)

Preciso mesmo conseguir camiseta do Sleepaway Camp, o meu slasher favorito ever. Seja essa igual a sua e/ou alguma coisa via custom. Inclusive, a capa desse filme no Blu-ray da Scream Factory tem a arte mais linda que eu já vi em qualquer filme.

Que pena isso do seu vídeo perdido.

Muito interessantes as suas jornadas por VHS nos lugares físicos aí dos EUA. Principalmente essa da sua lua de mel, que foi bastante inusitada. Caso você lembre que fitas foram essas adquiridas aí nessa ''Cabin in the Woods'' (hehe), seria muito legal saber também. 50 cents cada foi foda, hahahaha. Da hora.

Apesar das dificuldades que temos aqui no Brasil, eu curto muito colecionar Blu-ray. Pouco antes da quarentena, alcancei a marca de 160 BDs, sendo, mais ou menos, 60% nacionais e 40% importados - todos os importados são dos EUA, exceto três BDs ingleses. Atualmente, BDs e CDs single são as duas coisas que eu curto mesmo colecionar. Já sobre as VHS, talvez eu volte para elas um dia...

Alex, para terminar, você poderia fazer um vídeo off-topic no seu canal, abordando suas outras coleções. Aí você falaria de cada uma delas, e mostraria, pelo menos, um item de cada. Bem, fica ao seu critério, mas deixo aí essa sugestão - de qualquer forma.

Valeu e até a próxima. É ''nóis'' :)

PS: Acabei desenterrando e assistindo a VHS Estrada da Morte / Shallow Grave. Muito bom o filme, com o gambé psicopata, fanático religioso e potencial estuprador infernizando o grupo de meninas na cidadezinha americana. Curti muito.

Trivia: A última coisa que o GPG me disse, quando o trombei naquela ocasião com o Ivan: ''Acabei de ser enganado por um vendedor do Mercado Livre. Um tal de... CINÉFILOS E COLEÇÕES.''