quarta-feira, 17 de junho de 2020

PURE MASSACRE = Paixão / Passion (2012): Uma Baboseira Nonsense Porcamente Dirigida pelo Imbecil Decadente Brian De Palma



Inicialmente, eu viria aqui fazer um post sobre os desserviços gerais - midiáticos e políticos - dessa era COVID-19, com críticas à grande mídia e ao desgoverno de DESGRAÇAS NÍVEL HARD como o Bozo e, pior ainda, o Juão Dólar (de longe, o ser mais filho da puta do Brasil, cujos seguidores são ainda piores do que os sempre desmiolados Bozominions). Mas olhei bem e achei que esse post em questão não estava completo o suficiente - e, assim, acabei adiando a postagem. Tive, então, a ideia de fazer uma análise da suposta retomada do Blu-ray no Brasil, através de empresas injustamente endeusadas como a Versátil Hype Video e a sua cover Obras-Porcas do Cinema. Mas, a seguir, também achei que a publicação não estava tão caprichada quanto deveria, e a deixei de lado. Assim, acabei pensando em ressuscitar um texto jamais publicado, que escrevi em Março de 2016, sobre o videoclipe mais grotesco que já assisti na vida inteira. E, por muito pouco, aquele texto não foi o post do dia...

Foi então que acabei conferindo esse thriller ruim pra caralho, Paixão / Passion (2012), e tudo ficou muito claro: irei enlouquecer se não expor a minha opinião sobre essa aberração fílmica - um remake do francês Crime de Amor (2010, o último filme de Alain Corneau).

Noomi Rapace e Rachel McAdams estrelam essa palhaçada metida a besta, sobre rivalidade entre mulheres no trampo.

Vemos aqui uma série de clichés que foram aproveitados de maneira muita melhor pelo ''washed-up has-been'' Brian De Palma nas décadas de 70 e 80. Assim, não sei o que é pior em Paixão: seriam as TRÊS deprimentes e desnecessárias cenas de pesadelo, ou a simplesmente RI-DÍ-CU-LA sequência de tela dividida? Essa última é uma atrocidade que só não é pior do que o igualmente decadente David Lynch tentando nos causar um efeito de transe (a la Eraserhead) em um episódio daquela presepada de retorno do Twin Peaks. (Seria melhor o Lynch nem ter voltado dos mortos, se é para fazer uma porcaria daquela - que muitos equivocados ainda consideraram a melhor coisa das últimas décadas. VAMOS PEGAR LEVE NA BIRITA, NÉ, CAMBADA DE FILHO DA PUTA.)

Puta que pariu...

Que raiva ter que falar desse lixo de Paixão / Passion, desse diretor em fim de carreira, responsável por tranqueiras como Missão: Impossível, Missão: Marte e o indescritivelmente péssimo Dália Negra - certamente um dos piores filmes já feitos, desperdiçando um tema fascinante, e o transformando numa pisada de bola inacreditável, sobre pugilismo e um entediante triângulo amoroso.

Deplorável ver esse cidadão com trezentos anos de idade ainda querendo dar uma de Hitchcock, a essa altura do campeonato. Un-fucking-believable.

No fim, acabo recomendando esse filme apenas aos fãs da Noomi Rapace, e somente pelos motivos errados. Afinal, ela aqui aparece, mais uma vez, sendo ''amassada'' tanto por homens quanto mulheres. Tem, aliás, uma cena em que fica subentendido de que ela está sendo - mais uma vez - enrabada; para a alegria dos pervertidos de plantão. Como os tarados pela atriz sueca certamente estão cientes, ela já havia literalmente tomado no cu na versão original de Millennium (''Os Homens Que Não Amavam as Mulheres'') e também no peculiar Daisy Diamond, em que ela faz uma atriz pornô. Bem... Os fãs da escandinava apetitosa serão mesmo os únicos que tirarão algum proveito dessa situação cinematográfica comprometedora.

No fim das contas, eis o meu veredito sobre esse filmeco absolutamente vergonhoso de 2012, dirigido pelo ex-promissor De Palma:

R.I.P. Brian De Palma (1940 - 1993)

Pode enterrar esse sujeito aí que ele já era.

OFF-TOPIC:

Domingo agora, dia 21, às 16H, o Canal Riff (YT) exibirá o Festival Online Polifonia, que terá, entre outros, o Hateen (grupo para qual o Japinha poderia voltar, agora que foi chutado do CPM 22) e o meu adorado Violet Soda. Fica aí a recomendação.


5 comentários:

  1. Bom, sobre o primeiro parágrafo:
    Realmente é LASTIMÁVEL o despreparo do excrementíssimo presidente Jair Bostan'água durante a Pandemia, e o pai do João Dória foi responsável pela criação de uma das datas comerciais mais dispensáveis que é o dia dos Retardados comemorado sempre em 12 de Junho.

    Bom pelo menos a tradução do título está correta, diferente do que fazem com aquelas interpretações comerciais BR de quando vem pra tradução aqui.

    kkk "Rivalidades sobre mulheres no trampo" só pela premissa da história já parece ser um tapete felpudo de merda. Exatamente, quando apareceu Brian de Palma ali já me lembrei que o pessoal comenta que ele fez um dos filmes sobre a Dália Negra (que nunca vi) e acho que a história dela provavelmente está melhor registrada em American Horror Story.

    Inclusive lendo seu relato fiquei com vontade de ver esse filme só por essas cenas da escandinava que vc falou, mas se pah, já separaram só essas cenas no xvideos para a "Nossa Alegria" como já dizia um antigo meme do Youtube.

    Valeu a recomendação do canal Riff!

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    1. Fala, Guitardo!

      Ainda preciso mesmo fazer um post expondo as desgraças do Bozo e do Dólar durante essa era COVID-19.

      Sim, o pai do Dólar criou essa porra de data exclusiva para o Brasil. É foda: tal pai, tal filho - ambos uns mercenários terminais do caralho.

      Juão Dólar é um tipo que está disposto a passar por cima de tudo e de todos para o benefício próprio. Aquilo de ''BolsoDória'' foi uma das coisas mais infames e vergonhosas de todos os tempos, PQP. É, quando era conveniente, esse imbecil do Dólar ficou do lado do Bozo... Aliás, aí está outra coisa ruim do Bozo: ajudou a eleger gente da pior espécie, como Dólar e o imbecil lá do Rio de Janeiro, o Witzel, que pegaram carona com o Bozotário.

      O povo tá morrendo de COVID, mas tudo que interessa pro Dólar é deixar o comércio funcionando, além de colocar sua sanguinária polícia para oprimir preto e favelado, além de mendigos e manifestantes pacíficos. Dólar é um sujeito deplorável ao extremo, e muito, muito pior do que o Bozo / Capitão Corona; pior do que o Alckmin, e pior até do que o Moro. É sério: não tem como ser pior do que o Dólar, o sujeito mais doente e psicopata do Brasil. E também o ser que mais odeia pobre.

      Juão Dólar: the worst of the worst, eleito por um bando de imbecis, psychos e psychos imbecis. O Dólar (o ''gestor'') consegue ser o pior de todos por ser muito mais político do que qualquer outro - no sentido de ser um hipócrita mais profissional, de não deixar transparecer tanto o quanto é um sujeito mal caráter de péssima índole. Caralho, imagina se esse sujeito for eleito presidente um dia? Seria capaz de deixar todo mundo com saudades da era Boçalnazi, de tanto que o Dólar seria um presidente ainda muito mais horroroso e genocida.

      Que estrago que o Golpeachment causou, né?

      Já a mídia faz todo um desserviço ao mostrar programas de auditório gravados, sem deixar totalmente claro de que são gravados - deveria ter ''gravado no dia X'' marcado na tela o tempo inteiro. Corre, assim, o risco do povão ver aquilo e pensar que o negócio está sendo transmitido ao vivo (já que coisas ao vivo tendem a dar mais audiência), e achar que está tudo OK e que não tem problema nenhum na aglomeração.

      Outro erro da mídia é não deixar claro de que ter cuidado não é o suficiente - não é uma garantia de que você não será infectado. Caralho, esses filhos da puta da grande mídia deveriam deixar bem claro de que a saída é ficar em casa o máximo possível, e sair apenas para coisas absolutamente essenciais, e o mais rápido possível.

      Bem, a grande mídia precisa mesmo servir aos empresários igualmente sanguessugas. Portanto, o povo que se foda pra eles.

      Ou seja, esses erros políticos e midiáticos contribuem e muito para que o Brasil tenha tantos mortos por Coronavírus. E a ignorância do brasileiro médio também não ajuda: ''Até o presidente disse que não tem problema em sair de casa. Ele já falou que é só uma gripezinha.''

      Quando é que vão entender que, ao sair de casa, você corre o risco de morrer? Não só morrer, mas sofrer pra caralho antes disso. FIQUEM EM CASA, CARALHO. SÓ SAIA SE NÃO TIVER COMO FICAR EM CASA, PORRA.

      (...)

      Já sobre o Paixão...

      Apesar de ser apenas divertida, a primeira temporada do American Horror Story retratou mesmo a Dália Negra de maneira muito superior ao péssimo filme do De Palma sobre o tema.

      A julgar pelos filmes dela, a Noomi Rapace deve ser bem safadona na cama. É uma ótima atriz também. Ela carrega essa porcaria de Paixão nas costas. Aquela palhaçada de Prometheus é outra atrocidade que só conseguiu ter algum interesse graças a essa sueca talentosa em todos os sentidos.

      E sim, o Canal Riff manda bem demais. Um dos meus favoritos do YT.

      Até a próxima.

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  2. Fiquei curioso mesmo pra assistir esse " troço " aí.
    De Palma dirigiu muitos filmaços, destaque para DUBLÊ DE CORPO, uma verdadeira obra-prima. E por falar em De Palma, o Carrie de 76' dirigido por ele, mesmo sendo um filme mediano/bom, nunca conseguiu uma sequência, e nem um re-make a altura na minha opinião, tudo que saiu depois é muitíssimo pior.
    Outra obra-prima do diretor é " Carlito's Way " imperdível e esquecido filme de máfia (?) que tentou pegar carona ( ou não ) com outros filmes do gênero na época.
    De Palma foi um gênio junto com Scorsese, Ferrara e Friedkin, e eu sinceramente nunca assisti a um filme dirigido por ele que eu não tenha gostado mesmo!
    Futuramente verei este que você mencionou, e concerteza voltarei aqui pra deixar meu parecer.
    VALEU !

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    1. Hey Ivan.

      O De Palma foi muito bem até O Pagamento Final / Carlito's Way, a última obra-prima dele. (Inclusive, preciso descobrir se um certo sebo aqui de SP ainda está vendendo o Blu-ray americano desse filme.)

      Dublê de Corpo é muito legal mesmo. Todo o lance dele de pornografia e thriller-terror mandam muito bem.

      Sério que você acha Carrie apenas mediano-bom? O considero genial também. Já a sequência-oficial (que está mais para um remake também) e os dois remakes que vieram depois são todos bem dispensáveis mesmo, como você observou.

      Dos nomes que você citou, Friedkin e Ferrara são, para mim, os dois que conseguiram manter uma relevância durante a carreira inteira. De Palma morreu internamente após 1993, e o Scorsese só vem pisando na bola após o Cassino. Na verdade, os únicos Scorsese que posso dizer que realmente gosto muito são Taxi Driver, Os Bons Companheiros (apesar de gostar mais dos Maus Companheiros, hehehehe), Cabo do Medo e Cassino. Já nesse milênio o Scorsese só dá bola fora: o engodo Gangues de Nova York (que não envelheceu bem - o revi recentemente e percebi que não é necessariamente um bom filme, muito menos um grande filme), o chatérrimo O Aviador, o frustrante Os Infiltrados (um remake afetado, histérico e politicamente correto do excelente Conflitos Internos - e que ainda não tem a ambiguidade daquela obra-prima chinesa), o vergonhoso Ilha do Medo / Shutter Island (sou infinitamente mais o outro Ilha do Medo, o Dark Harbor - aquele sim possui um final absolutamente surpreendente e imprevisível), o bobinho A Invenção de Hugo Cabret, o excessivo, irritante e mal caráter O Lobo de Wall Street, o incrivelmente entediante O Silêncio e o decepcionante O Irlandês, uma tentativa fracassada de fazer um revival de si mesmo. É, não adianta: Scorsese morreu para mim após Cassino.

      Sim, caso você assista Paixão, a gente pode debatê-lo sem ''pobremas''. O filme não é totalmente ruim, mas seus problemas graves (as três cenas de pesadelo, que chamam o espectador de imbecil, a ridícula cena de tela dividida e o sangue em CGI, além de todo um aspecto arrastado a partir de um certo ponto) estragam tudo. Mas até que, antes da sequência com a tela dividida, o filme até que consegue manter algum interesse, com a rivalidade entre as três protagonistas femininas - uma morena (Noomi), uma loira (Rachel) e uma ruiva (uma atriz alemã que não me lembro o nome).

      Valeu e falou.

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  3. Eis os meus posts planejados para essa semana:

    QUARTA 24:

    Post sobre os meus 7 meses completos afastado do colecionismo de VHS.

    PURE MASSACRE sobre um dos filmes mais superestimados já cometidos.

    Review de um clássico da VHS pornô.

    SEXTA 26:

    Horror (Fobia & Ansiedade) sobre o videoclipe mais grotesco que já assisti até hoje. (Post escrito em Março de 2016, e jamais publicado em lugar algum.)

    Post sobre blog de VHS.

    PURE MASSACRE especialmente dedicado ao Ivan Ferrari.

    (...)

    Está bem difícil organizar o meu tempo, mas garanto que tentarei postá-los direitinho, OK?

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