sábado, 25 de fevereiro de 2023

(Vida Bizarra) Relato do Dia: Titio Marcio no Hospital do Michael Myers e Outras Histórias Estranhas


 

 

(Tentarei manter essa postagem curta e objetiva. Veremos se conseguirei.)

Hoje tive que fazer uma ida a um hospital de SP que eu nunca havia visitado, na parte de uma região em que nunca frequento.

Chegando lá de ônibus, reparei que, do lado de fora, o hospital em questão realmente tem a aparência de um hospital comum.

Mas PQP: entrando lá, parecia que eu estava no Haddonfield Memorial Hospital, o infame hospital do segundo Halloween: o negócio todo abandonado, e era possível andar bastante lá dentro sem trombar ninguém, seja funcionário ou paciente. E tem aqueles que chamam Halloween II de inverossímil, dizendo que não existem hospitais daquele tipo na vida real...

OK, após o meu compromisso lá ser realizado, saí e fui em um restaurante próximo, já que não havia comido absolutamente nada o dia inteiro - o que não é novidade para mim, já que, nos meus rolês VHS mais extremos e influenciados por A Dark Song, o filme que me levou a loucura e mudou a minha vida para sempre, eu costumava mesmo passar o dia inteiro sem me alimentar de maneira alguma, como parte dos meus sacrifícios ao Deus VHS (uma pena somente que, em troca, eu só tomei no cu e não cheguei a lugar algum, para deixar de ser trouxa e iludido).

Aí, após o rango, decidi explorar a região, caminhando a esmo pelos arredores, já que é sempre empolgante andar por cantos inesperados. (Quer dizer, isso só é empolgante até você eventualmente trombar gente mal-intencionada que poderá te assaltar-espancar-estuprar-assassinar, é claro.)

Como se trata de uma espécie de fim de mundo, achei que não seria possível trombar alguma fonte colecionista por aqueles cantos.

Até que, andando aqui e ali, trombo um lugar com a fachada simplesmente dizendo:

''SEBO''

WHAT THE FUCK :) Sem pensar duas vezes, já fui entrando empolgado, lógico! Afinal, mesmo se não encontrasse nenhum item apetitoso, ainda assim a experiência provavelmente seria válida.

A atendente era uma senhora que foi me guiando pelos CDs, DVDs e DVDs ''alternativos'' do local. Quando perguntei por eventuais outros CDs e DVDs, ela chamou um cara para me atender.

E. PUTA. QUE. PARIU.

Reconheci o cara de imediato e fiquei muito espantado: era o mesmo cara que, em 2013, me vendeu a minha VHS mais rara ever, Grunt: Confronto Mortal (divertido ''wrestlesploitation'' sem noção dos 80s que poderá agradar fãs de El Santo e afins - mas só eles também), da ultra-obscura House Movie, em um sebo perto da Mooca que não existe mais desde a virada de 2014 para 2015!!!

Caralho, minha vida é muito bizarra. Quem diabos poderia prever algo assim para hoje...

Disse então que o reconheci daquela ocasião, e ele até comentou que ainda tinha algumas VHSs lá nessa loja. Ele trouxe as fitas para eu olhar, mas, infelizmente, eram somente umas dez, e todas muito fracas.

Mas, como ele também tinha mais DVDs além daqueles à mostra, acabei passando um tempo por lá fuçando esses DVDs todos. (Até tinha lá aquele combo de banca dos Halloweens 2 e 3, hahahaha, dando uma sensação 3D ao rolê todo.)

E eis que, no final das contas, sem pedir desconto nem nada, acabei comprando lá os seguintes produtos por precinhos bem camaradas:

* HQ Jaspion # 1 (Abril) = R$ 5

Peguei por reposição, pelo preço inacreditável e para trocar com algum eventual otaku por algum item de meu interesse - poderá ser uma VHS foda ou um single foda. A capa está meio detonada por causa de um durex sem noção, mas é uma peça histórica. E um detalhe curioso: essa modesta HQ foi o meu PRIMEIRO item colecionista ever, quando eu, lá em 1990, no seu lançamento, fui presenteado com ela, que havia acabado de sair nas bancas. Eu mal havia nascido e já estava sendo levado para esse mundo do colecionismo.

* DVD original Medo em Cherry Falls (Alpha + Caras) = R$ 4

Edição de banca desse simpático slasher que marca o auge da gostosura da finada Brittany Murphy - destaque para a cena dela provocando o namorado, hahaha. Infelizmente, é um daqueles casos tipo Martin (a única obra-prima do George Romero) ou o segundo Amityville - ou trocentos outros filmes - de uma obra cinematográfica que, ao que indica, permanecerá com cortes eternamente, e nunca teremos a chance de conferir em versão uncut. Mas o filme é bacana de qualquer forma. O deverei assistir novamente essa noite mesmo.

* DVD original [REC] (California) = R$ 3

Preciso rever esse found footage altamente cultuado, já que só o assisti na época em que surgiu e não curti muito.

* DVD ''alternativo'' Busca Implacável 2 = R$ 3

Tenho o primeiro - muito maneiro - em Blu-ray canadense e, agora que peguei o 2 pirata, também pegarei o 3 pirata; sei de uma fonte que o possui. Dizem que essas partes 2 e 3 são bem toscas, mas quero sim fazer uma dobradinha com elas. Aliás, se não me engano, um dos vilões é interpretado pelo tiozão que faz o pai da Leelee Sobieski em De Olhos Bem Fechados. Só por isso já valeria a pena assistir.

OK, até o próximo rolê inusitado, galera.

P.S. OFF-TOPIC 1: Cacetada, no mês passado o 7NEC teve exatas 666 visualizações gerais :)

P.S. OFF-TOPIC 2: Em uma das últimas lives do Regis Tadeu + Paulo Baron (PB esse que ganhou o meu respeito máximo no dia em que disse as seguintes palavras: ''EU ODEIO $TAR WAR$. ACHO CHATO PRA CARALHO.'' Hail.), aconteceu algo meio sinistro. Foi a live sobre discos ao vivo, na altura específica de 1:51:51. O Regis recebeu um superchat da esposa de um amigo dele. Aí ele disse, de uma forma meio estranha e possivelmente maliciosa (ao menos dava abertura para essa leitura), que a mulher em questão era ''uma pequena demônia'', dizendo ''é uma piada interna'' a seguir. Após isso entraram uns sons estranhos de fundo, meio distorcidos, como se houvesse uma conversa alheia interferindo na live. O Regis ficou olhando confuso pros lados e comentou ''cara, eu tô escutando umas vozes'', ao que o Baron respondeu ''eu não ouvindo nada''. Foi esquisito. Bem... O Regis já comentou uma vez que já teve experiência sobrenatural, mas sei lá que porra ocorreu dessa vez. Talvez não foi nada. Ou talvez foi ''um pequeno demônio'' cobrando alguma satisfação dele. Vai saber.

 



 

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2023

Post Estranho e Experimental (e Possivelmente Desorganizado), sem Tema Específico e sem Nenhum Tipo de Roteiro


 

 

Tentarei fazer aqui uma postagem diferente do habitual, comentando coisas variadas sem roteiro algum de qualquer tipo. Simplesmente sairei escrevendo coisas e veremos no que vai dar. E é bem possível que o post ficará bastante bagunçado e desconexo. Considere-se avisado e vamos lá.

Por onde começar...

Bem, recentemente assisti Cannibal e Carcinoma pela primeira vez, ambos do Marian Dora, o responsável por Melancholie der Engel, aquela desgraça terminal já comentada aqui em um PURE MASSACRE passado. Melancholie (uma variação interminável e extremamente porca do ''crááássico'' O Come Tudo, AKA Alucinações de um Gozador, do mestre Sady Baby - lembrando que outro notório filme alemão extremo, o Stoic do Uwe Boll, pode muito bem ter chupado um certo curta-metragem do Mário Vaz Filho, AKA Marinho, AKA Mr. Papaco) é um dos maiores lixos que já assisti na vida, mas, surpreendentemente, os outros filmes que vi de Dora (Cannibal, Carcinoma e Voyage to Agatis) são bons sim. Claro que são para nichos bem específicos e não para o habitual fã de horror, mas, dentro do campo do cinema extremo, essa trinca manda bem sim. E é interessante perceber a trilha sonora ''Gobliniana'' de Cannibal e a clara influência Fulciana em Agatis, com os closes gorezentos bem na linha do The Godfather of Gore (HG Lewis é o escambau - e pensar que aquele picareta pensava ser o precursor da porra toda, tsc, tsc). Já Carcinoma é, até agora, o único Dora que possui uma mensagem séria e não é um mero exploitation.

Em outras notícias, Quarta da semana passada foi feriado em SP e acabei fazendo uma visita não planejada a minha antiga vizinhança, onde levei um susto ao perceber que uma antiga pichação lá, de 2004, de uma antiga namorada de um camarada meu da época de colegial, continua intacta: ela pichou ''HOOBASTANK'' ao lado de um extinto mercadinho, em homenagem ao notório grupo one-hit wonder (ex-Hoo''BUS''tank) lembrado apenas por aquela balada horrorosa que, qualquer hora dessas, atingirá UM BILHÃO de views no Tubão. Verificar que, quase duas décadas depois, essa pichação ainda não foi apagada me inspirou até a fazer um futuro post sobre a banda, mesmo porque até possuo na minha coleção o primeiro single deles, da excelente Crawling in the Dark, uma canção meio emo e meio new metal. Outra faixa que recomendo fortemente deles é Earthsick, da época funk metal do grupo, antes deles trocarem o ''BUS'' por ''BAS''.

Por falar na semana passada, na noite-madruga de Sábado 28 para Domingo 29 acabei indo no Fofinho conferir covers de Twisted Sister, KI$$ e WASP.

O TS Cover pecou pelo curto show de míseros 40 minutos, pelo vocalista errando letras diversas e pela ausência de alguns clássicos, principalmente a maravilhosa You Can't Stop Rock N Roll. (Ainda assim, foi o show mais marcante dos três.)

O Dinasty (cover de KI$$) fez uma apresentação que pode ter sido interessante pros fãs da banda, grupo do qual, definitivamente, não me encaixo. Mas foi curioso ouvir Lick It Up e reparar algo que, sei lá por que diabos, nunca tinha notado antes: pode ser que o refrão da Still in Love, do Stage Dolls, tenha dado uma chupada básica no refrão de Lick It Up. Seja como for, o ''ohhh ohhh ohhh'' de ambas canções provavelmente foi roubado de The Wizard do Uriah Heep. Bem... Qual artista ou banda que nunca roubou música de alguém, né?

E o show do WASP Cover, novamente, não tocou absolutamente nada do meu adorado disco Still Not Black Enough - melhor nome de disco da história. Foi a terceira vez que vi show deles e também a terceira vez que, no fim da apresentação, cheguei em alguém da banda sugerindo música desse álbum seriamente subestimado. Inclusive, no meu TOP 5 WASP entram três faixas desse disco: a canção-título, Black Forever e Goodbye America. (As outras duas são The Idol e The Torture Never Stops.)

De resto, dá-lhe cerveja e sangue falso respingando em mim...

Bem, a real é que todos os setlists de todos os shows que assisto sempre irão me decepcionar. Estou sempre ciente disso. Sempre irão tocar coisas que não quero ouvir, e sempre deixarão de tocar coisas que quero ouvir. A única exceção ever foi no show do Violet Soda, em Março de 2020, em que eles tocaram todas as 18 canções deles disponíveis naquela época. (Fui naquele show sem fazer ideia de que, naquele mesmo mês, viria a quarentena que interromperia os shows em geral durante mais de um ano e meio. E eu mal sabia também que o Violet acabaria e que aquele seria o último show da história da banda...)

Por falar em Fofinho e setlists frustrantes, essa noite terá lá covers de MCR, Bullet for My Valentine e 30 Seconds to Mars. Bem, parei de ir nos shows do MCR Cover Brasil graças aos seus setlists que sempre me deixavam altamente descontente, esnobando o único álbum realmente foda da banda (Bullets) e dando uma atenção indevida a canções horrorosas como Mama, Disenchanted, Sing, Summertime, The World Is Ugly, Stay, My Way Home Is Through You e The Foundations of Decay, além da presença sempre garantida da seriamente deplorável The Ghost of You (a minha terceira canção menos favorita de todos os tempos, ficando atrás somente de Down do Blink Chupa 182 Bolas, em segundo lugar, e duma canção duma cantora picareta de dream pop que prefiro nem citar para não trazer azar - mas que será devidamente massacrada quando eu fizer o post das 10 músicas que mais odeio). A única coisa legal da The Ghost of You é a capa do seu single, que parece poster de filme do David Prior :) Bullet for My Valentine é chato pacaray, e, sobre 30 Seconds to Mars, prefiro ficar com as palavras do poeta (?) Regis Tadeu: ''Tem que tirar o chapéu pro Jared Leto: ele é 100% de aproveitamento zero. Na música ele é uma merda. No cinema ele é uma merda.'' Bem, na verdade 30STM é uma das bandas mais oportunistas que se tem notícia. Quando o new metal bombava, eles eram new metal. Quando o emo estourou pra valer, eles viraram emo. Quando tanto o new metal quanto o emo não estavam mais em evidência comercial, eles passaram a fazer uma espécie de pop rock eletrônico. Mas, com isso tudo dito, até admito que o primeiro disco deles, da era new metal, é sim interessante, além de ter a ótima Welcome to the Universe, a única canção deles que realmente adoro.

Enfim, ficarei em casa ao invés de ir lá, claro.

Em outros temas, fechei Janeiro sem comprar absolutamente nada se tratando de coleções e tal. Os meus últimos itens adquiridos foram em Dezembro, quando, aliás, comprei minha última VHS até o momento: Os Pássaros com a caixinha de papelão intacta, e arte bem diferente da outra edição, que também tenho. É um filme muito bom, apesar de não entrar no meu TOP 5 Hitch - Um Corpo Que Cai, Psicose, Frenesi, Intriga Internacional e Janela Indiscreta. (By the way, me pergunto se, um dia, trombarei Frenesi e as sequências de Psicose nas versões em papelão... Possuo Psicose 1, Um Corpo Que Cai e essa Os Pássaros dessa forma, sendo que as três estão com o ''papelon intacton''.)

E muito em breve deverei assistir a Trilogia do Apocalipse do João Carpinteiro numa só tacada, em alguma noite próxima. Será o primeiro filme (O Enigma de Outro Mundo, AKA A Coisa) em Blu-ray, e os outros dois (O Príncipe das Sobras e À Beira da Loucura, AKA No Limite da Loucura) em DVD. (Até tenho também o 2 e o 3 em VHS, mas são fitas que irei doar, já que não fazem sentido para mim no formato.) Bem... O primeiro talvez seja a única outra obra-prima do JC fora Halloween. O terceiro vai muito bem até certo ponto, aí vira um desastre catastrófico. E sobre o segundo... Bem, O Príncipe das Sombras é simplesmente uma das coisas mais insuportáveis e vergonhosas já cometidas desde que inventaram o cinema no final dos anos 1800. E pensar que mesmo com essa e várias outras atrocidades na filmografia, Carpenter ainda é chamado de ''gênio'' por alguns... A única coisa genial chamada CARPENTER é mesmo o primeiro single do Nightwish, isso sim.

OK, decidi agora dar uma olhada ali numa listinha de possíveis próximos posts:

* Trailer de Pânico 6 (REACT)

Esse post está em andamento desde que o trailer em questão foi liberado. Como o filme terá a minha adorada Kirby (''Hay Pan'') de volta (que entra no meu TOP 3 de personagens femininas de slashers, junto da Angela do primeiro Acampamento Sinistro e da Laurie Strode de Halloween 1, 2 e H20 - antes dela se queimar em aparições posteriores), e a ausência da chata mór Sidney (bastante insuportável desde o horrendo Pânico 3), até farei questão de conferir essa porra na tela grande - por mais que eu não espere um filme muito bom, afinal, a franquia em si é altamente problemática e gosta de fazer o espectador de otário a la Stranger Fags.

* Terrifier 2 (PURE MASSACRE)

Essa baboseira do caralho certamente merecerá um massacre detalhado. Me deixou com mais ou menos tanta raiva quanto o Halloween Ends. Se bem que, pelo menos, o Ends não possui hype nenhum - pelo contrário. O segundo Terrifier é uma autêntica palhaçada.

* Def Leppard Reviews

Estou cogitando fazer uma série de posts analisando toda a discografia do Def Leppard. Ou seja, enchendo a bola dos maravilhosos três primeiros discos e arregaçando até a medula tudo que veio depois.

* Crushed 3X

Pitacos variados sobre três filmes ''stalkersploitation'' com ''Crush'' no título original.

* As Minhas 10 Canções Mais Odiadas (PURE MASSACRE)

Só adiantarei que a primeira colocada fará as demais 9 parecerem obras-primas na comparação. E, para a possível surpresa de alguns, terá sim bandas que adoro na postagem (Megadeth, Miley, Avril, MCR...). Aqui não existe idolatria e pego pesado até com as bandas que venero. Afinal, não tenho a menor ilusão de que exista alguma banda com discografia perfeita ou algo minimamente próximo a isso.

* FDSs de Dezembro de 2022

Um relato dos meus fins de semana de Dezembro do ano passado, em que aconteceram algumas coisas meio bizarras, tipo uma espécie de sessão 3D de Noites Brutais (Barbarian), na tela grande, com um autista mucho loco - a la Craig Nicholls - do meu lado. Claro que nada é tão bizarro quanto o final de Novembro, quando trombei um sinistro pitbull do outro lado da rua do Fofinho...

É, acho que é tudo por hoje. Nos vemos na próxima postagem.

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BÔNUS: Pitbull em Detalhes

Relembrando aqui o meu fatídico encontro com o pitbull do final de Novembro de 2022.

Cheguei no Fofinho, para a ''Operação Fofinho no Escuro'' (quando fui lá sem saber o que teria no line-up) muito cedo, quase uma hora antes da casa abrir pro público.

Aí, para passar o tempo, fui dando umas voltas ali perto. Quando atravessei a rua e passei em frente do corpo de bombeiros, onde rolava uma partida de futebol, comecei a ouvir uns latidos se aproximando de mim, mais e mais. Daí eis que, vindo de lá, surge uma porra dum pitbull caminhando na porra da minha direção.

Pensei ''fodeu'' e fiquei sem reação.

Quando noto, o pitbull está lá latindo na minha frente e fuçando a minha calça. Aí pensei naquilo que dizem, de, numa situação dessas, ficar o mais frio e indiferente possível, sem olhar diretamente pro bicho e sem demonstrar reação. Ao mesmo tempo alguns flashes de coisas variadas me passavam pela cabeça, como da vez que surgiu o primeiro game Resident Evil e alguém da minha infância experimentou agir dessa forma imóvel a um cão-zumbi do jogo, e acabou tomando no cu e morrendo... Mas, felizmente, ali na vida real, as coisas funcionaram bem para mim, e não fui atacado de maneira alguma pelo pitbull do corpo de bombeiros. Para a minha sorte também não tinha nenhum carro passando na hora, o que facilitou para que eu cruzasse a rua de volta pro lado do Fofinho, e esperasse a casa abrir, em paz e tranquilidade. E longe do pitbull do inferno.

Isso me fez refletir sobre algumas coisas, e volta e meia penso nessa ocasião. Foi algo mais ou menos parecido com a última noite que fiquei chapado na vida, no começo de Novembro de 2017. Naquela ocasião eu poderia ter seriamente me encrencado com uns sambistas-maloqueiros lá, que, por algum milagre, resolveram me poupar e me deixar viver. Não a toa, eu fiquei 100% sóbrio depois daquilo, e pode ter certeza que aquilo me influenciou fortemente a parar de beber. Claro que houveram outros motivos também, mas aquele foi um dos principais.

Já a programação de shows daquela noite foi bem broxante: covers de Legião, Raimundos e Charlie Brown. Por outro lado até teve uma gostosinha lá que, em dois momentos, pareceu que poderia ficar comigo. Isso é, até eu notar que ela era comprometida, e com um brutamontes ainda. Aí desencanei total e tratei de cair fora imediatamente.

Afinal, como disse em um outro momento, seria muita burrice ser morto por um pitboy após escapar de ser morto por um pitbull.