UM ROLÊ INUSITADO
Pouco depois das 19H da noite em questão, dei uma passada por uma certa galeria de discos de São Paulo, para encontrar - óbvio - a maioria de suas lojas fechadas.
Em uma das únicas lojas abertas, especializada em camisetas, trombei uma curiosa camiseta, com umas letras bem esquisitas, que eu poderia jurar se tratar do icônico mito punk GG Allin - cujo documentário foi filmado pelo cineasta de Coringa em início de carreira. Ao olhar a parte de trás, vi os dizeres: ''No Shame Tour 2019'', com a data de 9 de Junho de 2019. Aí tudo ficou bem claro: não é camiseta do GG Allin, e sim da Lily Allen! Inclusive, eu fui no show em questão, e já deveria ter postado essa resenha lá na sua época...
Como também tinha uma camiseta da Katy Perry na mesma loja, perguntei se eles tinham Miley. Mas infelizmente não tinham. Mas, de acordo com o que o atendente lá me disse, eles conseguem sim camiseta da Miley de tempos em tempos. Portanto, terei que voltar lá eventualmente.
A essa altura, essa galeria já se encontrava quase que totalmente deserta, com apenas um ou outro gato pingado por lá, como um tiozinho hard rocker de bandana, calça colada e os caralhos e um maluquinho lá trocando ideia com um dos seguranças locais.
Foi aí que encontrei outra loja aberta, mas essa de discos mesmo.
Numa seção dedicada a caríssimos Blu-rays importados, encontrei o Journey to Fearless da Taylor Swift, lançado pela SCREAM FACTORY - WTF?! Muito curioso isso: uma distribuidora especializada em cults de terror lançando um show da cantora pop mais bem sucedida de todos os tempos.
Analisando o setlist de altos e baixos (obviamente só cobrindo os dois primeiros discos, já que Fearless é o seu segundo álbum), vi que a minha canção favorita dela dessa época, a maravilhosa Picture to Burn, está presente no show.
Mas o preço não estava nada agradável: 150 mangos. Nem a pau, Juvenal!
Por 5 reais a menos, também tinha o BD - importado também - Bangerz Tour, da Miley, que, no Brasil, só saiu em DVD. Não possuo esse BD na minha Miley-teca azul - que conta com 7 BDs, sendo dois gringos e cinco nacionais.
Mas algo precisa ser dito: o DVD / BD Bangerz Tour é EXTREMAMENTE decepcionante. Posso elencar vários problemas: o setlist frustrante (trocentas músicas da era Bangerz e somente duas pré-Bangerz: Party in the USA e Can't Be Tamed; a grande realidade é que os setlists da ''Mi' só foram bons nas três primeiras tours, e, a partir daqui, viraram uma gigantesca frustração), censuras nos palavrões e nas referências a sexo e drogas, câmera desviando da Miley nos seus momentos mais sexualmente provocantes (como na icônica performance encima do carro durante a pior canção da era Bangerz: Love Money Party), versões reduzidas de várias grandes canções, entre alguns outros ''pobremas''.
Sim, eu amo essa mina até a morte e ela significa tudo para mim, tendo me ajudado em momentos realmente tenebrosos da minha vida. Mas não é por causa disso que terei uma abordagem chapa branca com ela, e ignorarei as falhas em sua carreira. Não sou e jamais serei como esses canais vergonhosos do Your Toba, que abordam coisas variadas como se fossem perfeitas e não possuíssem falhas.
Assim sendo, óbvio que não comprei nenhum desses dois BDs. Os compraria por, sei lá, uns 50 ou 60 reais no máximo.
E, por falar nisso de 50 ou 60 pilas no máximo...
Após olhar esses BDs todos da seção dos importados, decidi perguntar pro carinha da loja sobre CDs de bandas que me interessam. Vocês sabem quais, aquelas porras das quais eu sempre encho o saco de vocês falando: Miley-Demi-Taylor, The Vines, Manic Street Preachers, Hey Monday...
Não tinha nada demais desses grupos.
Mas quanto perguntei sobre Mighty Chemical Romance...
Puta que pariu.
O cara foi numa parte da loja e, um instante depois, voltou com alguns CDs: dois Revenge (ambos importados), o box CD+DVD The Black Parade Is Dead! (que eu possuo), a compilação May Death Never Stop You...
E junto deles...
O SINGLE DA NA NA NA, PUTA QUE PARIU, PORRA, CARALHO, MOTHERFUCKER!!!!!!
Não pude acreditar nessa. Já pensei imediatamente: ''é meu e ninguém tasca essa porra.''
Estava com exatos 50 reais na carteira. Era todo o dinheiro que eu tinha, que esperava gastar no tal mate com leite e aveia do Rei do Mate, algo de Blu-ray e, mais tarde na noite, fazer um lanche e tentar comprar um par de uniotários por R$ 4 cada - preço em que eles às vezes são vendidos.
Mas que todas as outras coisas se fodam. Esse single agora era a minha grande prioridade, e eu estava disposto a gastar a minha nota de 50 nele sem olhar para trás. Não teria nenhum problema em ficar sem comer para adicionar o single dessa canção maravilhosa a minha coleção.
Afinal, Na Na Na é a minha quarta canção favorita do MCR e, se tratando das que saíram como single, é a minha segunda favorita - só perdendo para a toda-poderosa Welcome to the Black Parade, que já disse várias vezes ser a minha música favorita ever.
Na capinha do single havia um código, para que o preço fosse conferido numa tabela lá. Olhei lá a tabela e PQP: o single estava sendo vendido por ''camaradas'' OITENTA E CINCO REAIS.
Porra, aí não dá, caralho.
Perguntei se o cara poderia vendê-lo por 50 reais em dinheiro, mas ele me disse que só poderia fazê-lo por R$ 80.
Frustração total. Total.
Fiquei lá namorando o singlezinho, olhando para ele e o desejando profundamente. Nunca havia visto um single do MCR na minha frente antes, portanto aquilo foi uma situação bem impactante para mim.
Saí de lá frustrado e indignado, desencantado e perdido.
PARTE II
Para tentar refrescar a cabeça de alguma forma, fui no Rei do Mate experimentar o tal mate com leite e aveia que o Gio Mendes - que pode ou não estar lendo essa porra aqui - me recomendou bastante.
O ''bicho'' custou salgados R$ 13.50, mas a vontade de, finalmente, experimentar o mate foi tão forte que acabei cedendo.
E posso dizer que fiquei bastante decepcionado. Achei o mate em questão demasiadamente doce e muito enjoativo. Muito enjoativo mesmo. Fiquei lá bebendo o negócio, e não vendo a hora daquele gosto ruim acabar. Enquanto isso acontecia, só conseguia pensar o seguinte: ''ENCONTREI O SINGLE DA NA NA NA E NÃO PUDE COMPRÁ-LO. CARALHO, FINALMENTE ENCONTREI UM SINGLE DO MCR NA MINHA FRENTE... E NÃO PUDE LEVÁ-LO PARA CASA. PUTA QUE PARIU, TIVE O SINGLE DA NA NA NA NAS MINHAS MÃOS... E TIVE QUE DEIXÁ-LO PARA TRÁS. PORRA, MENOS DE MEIA-HORA ATRÁS EU ESTAVA COM O SINGLE DA NA NA NA NAS MINHAS MÃOS.''
Que embaçado isso: não pude levar o single da quarta melhor canção do ''MyChem'' e, para piorar, lá estava eu, gastando uma grana do Cão numa bebida super desagradável.
Porra, Na Na Na, velho, o último grande momento do My Chemical Romance. Depois disso, esses caras só pisaram na bola, com o lançamento do disco que me recuso a dizer o nome agora.
Após isso, fui num sebinho ali perto (que sempre fecha às 22H), para olhar Blu-rays e CDs. Após um tempo lá dentro, acabei levando o BD Live at Made in America, da gostosíssima - e talentosa - Rihanna, uma das minhas cantoras favoritas, por 10 reais. Junto dele, comprei o CD Amantes Latinos, da banda brasileira de hard rock farofa Baby Doll.
Made in America peca por não ter vários clássicos da ''RiRi'' no setlist: Rockstar 101, Pon De Replay, Don't Stop the Music e as duas melhores, Shut Up and Drive (um dos clipes mais quentes já feitos, capaz de fazer até os maiores racistas ''GO BLACK AND NEVER LOOK BACK'') e a melhor de todas, a ultra-hiper-mega-fodástica ao mais profundo extremo DISTURBIA. Sem exagero nenhum, essa música é uma das coisas mais perfeitas que existem. Sinceramente acharia chocante alguém não gostar de Disturbia. E, se eu fosse num show da Rihanna, e ela não cantasse Disturbia, eu ficaria puto pra caralho com ela com certeza. É simplesmente ofensivo não ter Disturbia nesse setlist aqui. (Igualmente ofensivo é pensar que Disturbia também é o nome de um dos piores filmes que já assisti na vida!)
Ainda assim, é Rihanna em alta definição, e com algumas canções fodásticas sim no show (hail Bitch Better Have My Money: ''TURN UP TO RIHANNA WHILE THE WORLD GO FUCKING WASTED''; por que será que TODA cantora pop contemporânea possui música que diz seu nome na letra?), portanto se trata sim duma aquisição mais do que justificável.
Já o CD do Baby Doll conta com três integrantes do Bastardz (lendário grupo brasileiro de glam / sleaze): o guitarrista fixo Danny Poison, AKA Danny Veneno, AKA Danny Michaels (o cara nem gosta de Poison, né?), mais dois caras da odiada fase screamo dos Bastardos, o baixista Midnight e o baterista LC. (Não tenho certeza, mas, se me recordo bem, LC também fez parte do lamentável Obsexion, vergonhosa tentativa de se fazer uma sonoridade Visual Kei made in Brazil. PQP, se os próprios verdadeiros grupos VK já são horríveis, o que dizer de alguém tentando imitar aquele tipo de som e visual? Para piorar tudo, a grafia correta do Obsexion é a seguinte: ob'SEX'i[on]. É, esses caras não tinham mesmo noção do ridículo.).
OK, era tudo que eu tinha para dizer.
Continuo sonhando aqui com aquele single de Na Na Na que não pude levar para casa...
Pouco depois das 19H da noite em questão, dei uma passada por uma certa galeria de discos de São Paulo, para encontrar - óbvio - a maioria de suas lojas fechadas.
Em uma das únicas lojas abertas, especializada em camisetas, trombei uma curiosa camiseta, com umas letras bem esquisitas, que eu poderia jurar se tratar do icônico mito punk GG Allin - cujo documentário foi filmado pelo cineasta de Coringa em início de carreira. Ao olhar a parte de trás, vi os dizeres: ''No Shame Tour 2019'', com a data de 9 de Junho de 2019. Aí tudo ficou bem claro: não é camiseta do GG Allin, e sim da Lily Allen! Inclusive, eu fui no show em questão, e já deveria ter postado essa resenha lá na sua época...
Como também tinha uma camiseta da Katy Perry na mesma loja, perguntei se eles tinham Miley. Mas infelizmente não tinham. Mas, de acordo com o que o atendente lá me disse, eles conseguem sim camiseta da Miley de tempos em tempos. Portanto, terei que voltar lá eventualmente.
A essa altura, essa galeria já se encontrava quase que totalmente deserta, com apenas um ou outro gato pingado por lá, como um tiozinho hard rocker de bandana, calça colada e os caralhos e um maluquinho lá trocando ideia com um dos seguranças locais.
Foi aí que encontrei outra loja aberta, mas essa de discos mesmo.
Numa seção dedicada a caríssimos Blu-rays importados, encontrei o Journey to Fearless da Taylor Swift, lançado pela SCREAM FACTORY - WTF?! Muito curioso isso: uma distribuidora especializada em cults de terror lançando um show da cantora pop mais bem sucedida de todos os tempos.
Analisando o setlist de altos e baixos (obviamente só cobrindo os dois primeiros discos, já que Fearless é o seu segundo álbum), vi que a minha canção favorita dela dessa época, a maravilhosa Picture to Burn, está presente no show.
Mas o preço não estava nada agradável: 150 mangos. Nem a pau, Juvenal!
Por 5 reais a menos, também tinha o BD - importado também - Bangerz Tour, da Miley, que, no Brasil, só saiu em DVD. Não possuo esse BD na minha Miley-teca azul - que conta com 7 BDs, sendo dois gringos e cinco nacionais.
Mas algo precisa ser dito: o DVD / BD Bangerz Tour é EXTREMAMENTE decepcionante. Posso elencar vários problemas: o setlist frustrante (trocentas músicas da era Bangerz e somente duas pré-Bangerz: Party in the USA e Can't Be Tamed; a grande realidade é que os setlists da ''Mi' só foram bons nas três primeiras tours, e, a partir daqui, viraram uma gigantesca frustração), censuras nos palavrões e nas referências a sexo e drogas, câmera desviando da Miley nos seus momentos mais sexualmente provocantes (como na icônica performance encima do carro durante a pior canção da era Bangerz: Love Money Party), versões reduzidas de várias grandes canções, entre alguns outros ''pobremas''.
Sim, eu amo essa mina até a morte e ela significa tudo para mim, tendo me ajudado em momentos realmente tenebrosos da minha vida. Mas não é por causa disso que terei uma abordagem chapa branca com ela, e ignorarei as falhas em sua carreira. Não sou e jamais serei como esses canais vergonhosos do Your Toba, que abordam coisas variadas como se fossem perfeitas e não possuíssem falhas.
Assim sendo, óbvio que não comprei nenhum desses dois BDs. Os compraria por, sei lá, uns 50 ou 60 reais no máximo.
E, por falar nisso de 50 ou 60 pilas no máximo...
Após olhar esses BDs todos da seção dos importados, decidi perguntar pro carinha da loja sobre CDs de bandas que me interessam. Vocês sabem quais, aquelas porras das quais eu sempre encho o saco de vocês falando: Miley-Demi-Taylor, The Vines, Manic Street Preachers, Hey Monday...
Não tinha nada demais desses grupos.
Mas quanto perguntei sobre Mighty Chemical Romance...
Puta que pariu.
O cara foi numa parte da loja e, um instante depois, voltou com alguns CDs: dois Revenge (ambos importados), o box CD+DVD The Black Parade Is Dead! (que eu possuo), a compilação May Death Never Stop You...
E junto deles...
O SINGLE DA NA NA NA, PUTA QUE PARIU, PORRA, CARALHO, MOTHERFUCKER!!!!!!
Não pude acreditar nessa. Já pensei imediatamente: ''é meu e ninguém tasca essa porra.''
Estava com exatos 50 reais na carteira. Era todo o dinheiro que eu tinha, que esperava gastar no tal mate com leite e aveia do Rei do Mate, algo de Blu-ray e, mais tarde na noite, fazer um lanche e tentar comprar um par de uniotários por R$ 4 cada - preço em que eles às vezes são vendidos.
Mas que todas as outras coisas se fodam. Esse single agora era a minha grande prioridade, e eu estava disposto a gastar a minha nota de 50 nele sem olhar para trás. Não teria nenhum problema em ficar sem comer para adicionar o single dessa canção maravilhosa a minha coleção.
Afinal, Na Na Na é a minha quarta canção favorita do MCR e, se tratando das que saíram como single, é a minha segunda favorita - só perdendo para a toda-poderosa Welcome to the Black Parade, que já disse várias vezes ser a minha música favorita ever.
Na capinha do single havia um código, para que o preço fosse conferido numa tabela lá. Olhei lá a tabela e PQP: o single estava sendo vendido por ''camaradas'' OITENTA E CINCO REAIS.
Porra, aí não dá, caralho.
Perguntei se o cara poderia vendê-lo por 50 reais em dinheiro, mas ele me disse que só poderia fazê-lo por R$ 80.
Frustração total. Total.
Fiquei lá namorando o singlezinho, olhando para ele e o desejando profundamente. Nunca havia visto um single do MCR na minha frente antes, portanto aquilo foi uma situação bem impactante para mim.
Saí de lá frustrado e indignado, desencantado e perdido.
PARTE II
Para tentar refrescar a cabeça de alguma forma, fui no Rei do Mate experimentar o tal mate com leite e aveia que o Gio Mendes - que pode ou não estar lendo essa porra aqui - me recomendou bastante.
O ''bicho'' custou salgados R$ 13.50, mas a vontade de, finalmente, experimentar o mate foi tão forte que acabei cedendo.
E posso dizer que fiquei bastante decepcionado. Achei o mate em questão demasiadamente doce e muito enjoativo. Muito enjoativo mesmo. Fiquei lá bebendo o negócio, e não vendo a hora daquele gosto ruim acabar. Enquanto isso acontecia, só conseguia pensar o seguinte: ''ENCONTREI O SINGLE DA NA NA NA E NÃO PUDE COMPRÁ-LO. CARALHO, FINALMENTE ENCONTREI UM SINGLE DO MCR NA MINHA FRENTE... E NÃO PUDE LEVÁ-LO PARA CASA. PUTA QUE PARIU, TIVE O SINGLE DA NA NA NA NAS MINHAS MÃOS... E TIVE QUE DEIXÁ-LO PARA TRÁS. PORRA, MENOS DE MEIA-HORA ATRÁS EU ESTAVA COM O SINGLE DA NA NA NA NAS MINHAS MÃOS.''
Que embaçado isso: não pude levar o single da quarta melhor canção do ''MyChem'' e, para piorar, lá estava eu, gastando uma grana do Cão numa bebida super desagradável.
Porra, Na Na Na, velho, o último grande momento do My Chemical Romance. Depois disso, esses caras só pisaram na bola, com o lançamento do disco que me recuso a dizer o nome agora.
Após isso, fui num sebinho ali perto (que sempre fecha às 22H), para olhar Blu-rays e CDs. Após um tempo lá dentro, acabei levando o BD Live at Made in America, da gostosíssima - e talentosa - Rihanna, uma das minhas cantoras favoritas, por 10 reais. Junto dele, comprei o CD Amantes Latinos, da banda brasileira de hard rock farofa Baby Doll.
Made in America peca por não ter vários clássicos da ''RiRi'' no setlist: Rockstar 101, Pon De Replay, Don't Stop the Music e as duas melhores, Shut Up and Drive (um dos clipes mais quentes já feitos, capaz de fazer até os maiores racistas ''GO BLACK AND NEVER LOOK BACK'') e a melhor de todas, a ultra-hiper-mega-fodástica ao mais profundo extremo DISTURBIA. Sem exagero nenhum, essa música é uma das coisas mais perfeitas que existem. Sinceramente acharia chocante alguém não gostar de Disturbia. E, se eu fosse num show da Rihanna, e ela não cantasse Disturbia, eu ficaria puto pra caralho com ela com certeza. É simplesmente ofensivo não ter Disturbia nesse setlist aqui. (Igualmente ofensivo é pensar que Disturbia também é o nome de um dos piores filmes que já assisti na vida!)
Ainda assim, é Rihanna em alta definição, e com algumas canções fodásticas sim no show (hail Bitch Better Have My Money: ''TURN UP TO RIHANNA WHILE THE WORLD GO FUCKING WASTED''; por que será que TODA cantora pop contemporânea possui música que diz seu nome na letra?), portanto se trata sim duma aquisição mais do que justificável.
Já o CD do Baby Doll conta com três integrantes do Bastardz (lendário grupo brasileiro de glam / sleaze): o guitarrista fixo Danny Poison, AKA Danny Veneno, AKA Danny Michaels (o cara nem gosta de Poison, né?), mais dois caras da odiada fase screamo dos Bastardos, o baixista Midnight e o baterista LC. (Não tenho certeza, mas, se me recordo bem, LC também fez parte do lamentável Obsexion, vergonhosa tentativa de se fazer uma sonoridade Visual Kei made in Brazil. PQP, se os próprios verdadeiros grupos VK já são horríveis, o que dizer de alguém tentando imitar aquele tipo de som e visual? Para piorar tudo, a grafia correta do Obsexion é a seguinte: ob'SEX'i[on]. É, esses caras não tinham mesmo noção do ridículo.).
OK, era tudo que eu tinha para dizer.
Continuo sonhando aqui com aquele single de Na Na Na que não pude levar para casa...
Interesssante esse rolê e interessante esse show da Taylor lançado em Blu-Ray.
ResponderExcluirVou ver se acho copia digital na net no piratebay pra baixar no pendrive.
Tenho poucos shows no Pendrive.
Tenho o Guns no RIR 2017 e o Frejat no RIR 2017.
Tenho que conseguir algumas coisas do Dire Straits ali.
Posso dar uma sugestão?
Acho que essas histórias dariam ótimos vídeos.
Crie um canal no Youtube.
E eu digo isso pq a geração de hoje é mt preguiçosa com a leitura
ainda mais nessa era de celulares e redes sociais.
Acredito que um vídeo contando a mesma história teria um alcance muito maior, mesmo que no começo seu canal tenha poucos inscritos.
Porém como você fala de coisas de interesse do público em geral (artisas) isso já tem um apelo por si só no YT para a busca.
E vc falou bem sobre esse BD da Miley, como eu fico puto quando fazem censura ou cortes nos shows, esse negócio das músicas em versão reduzida além de frustrante é ridículo.
85 reais num single os caras são filhos da puta né ? Aposto que se vc fosse norte-americano e tivesse nos EUA ou mesmo na Europa não teriam coragem de cobrar esse valor exorbitante. Isso aqui não é um papo de um vira-latas, mas constatando a realidade que o Brasil infelizmente é um país de trouxas e palhaços.
Opa, Blu-Ray de show por 10 reais é coisa rara!
Fez bem em aproveitar!
Ótimo post e análise com carinho a hipótese de ir gravando muito desses posts, acho que teriam um alcance maior e precisando posso te ajudar na divulgação também.
Abraços.
Como é bom ler um comentário assim, com conteúdo e observações de qualidade, e não algo estúpido que mantêm em pauta a burrice, a hipocrisia, a perseguição, a esquizoide e o flood.
ResponderExcluirBeleza, vamos lá.
Valeu pela sugestão e, sim, já passei da hora de criar um canal de vídeos no YT e fazer vídeos no tablet - para, quem sabe, migrar para uma filmadora profissional mais adiante.
Caso eu trombe, por um preço digno, o Alchemy do Dire Straits em Blu-ray, certamente o pegarei. Lembro de gostar desse show quando o assisti na minha VHS ''alternativa''. Acho que, na ocasião, a faixa que eu mais curti foi a Romeo & Juliet.
Tenho um Blu-ray bem fajuto (duma empresa que até mereceria um PURE MASSACRE próprio: Norfolk), intitulado V Festival Girls, que possui vídeos ao vivo da Taylor mais Lady Gaga, Katy Perry, Lily Allen e The Ting Tings. Uma seleção bem interessante, pena o BD ser todo capenga e, pior ainda, com resolução 720P ao invés do correto 1080P. Aliás, esse mesmo problema se encontra em outro BD vagabundo dessa mesma Norfolk: um ao vivo da Avril Lavigne, que eu também possuo. A Avril merecia bem mais, já que as duas melhores músicas dela - Everything Back But You e Runaway - estão presentes nesse setlist. Fuja dessas duas edições horrorosas em BD!
Esse BD Journey to Fearless da Taylor seria mesmo uma boa aquisição, ainda mais com o já habitual bom tratamento da Scream Factory. Olhei no Blu-ray.com, e tanto a imagem quanto o áudio estão beirando a cotação máxima lá: ambos aparecem com 4 estrelas e meio de 5. Lá no Amazon esse BD em questão está sendo vendido por 7 dólares e 19 cents. Já na loja do post, o cara se sentiu no direito de colocá-lo à venda por 150 reais, usado.
Mas, com isso dito, preciso reconhecer que a melhor fase da ''Tay-Tay'' viria mesmo a seguir, com aquela trinca de discos fodásticos: Speak Now, Red e 1989. (Uma curiosidade: o namorado da Taylor na era Fearless, que até aparece em um dos clipes do disco, fez par romântico com a Miley em Hannah Montana: O Filme... Que também conta com a participação da Taylor. Esse maluco aí, Lucas Till, até chegou a ter um namorico com a Miley também. E, algum tempo depois disso, a Miley e a Taylor passariam a uma odiar a outra. OK, chega desse nonsense momento Capricho.)
O politicamente correto na indústria da música só fode com as coisas. A própria Picture to Burn, da Taylor, que eu citei ali na postagem, foi vítima disso. Na letra original, na versão do CD, tem um trecho que ela diz que o cara lá é gay. Essa parte foi censurada no clipe da música. Vê se tem cabimento uma porra dessas, PQP.
Mas, se tratando do debut dessas minas, o caso mais vergonhoso e escabroso é mesmo o da Demi. No clipe da Get Back, os filhos da puta da Disney censuraram a parte que ela diz KISS ME, a trocando por HOLD ME. Vê se pode uma porra dessas?
Aí você vê as bandas e os cantores sendo obrigados a lançar dois clipes diferentes para as plataformas virtuais. Tipo o The Pretty Reckless, da Taylor Momsen, com a música Fucked Up World. Tem o clipe amenizado, que é a versão Messed Up World, e também a versão sem censura, que é a Fucked Up World.
Ridículo isso tudo. Fucked Up World com certeza: esse mundo do caralho está cada vez mais fodido.
Já tinha uns shows da Rihanna em DVD e DVD-R, mas foi o meu primeiro dela em alta definição. Rihanna é sempre bem-vinda mesmo. Me odeio profundamente por ter deixado passar o single dela, Take a Bow, por míseros 7 reais, anos atrás.
CONTINUANDO... (Tive que dividir a resposta em duas partes, já que o Blogger não permite comentários com mais de 4096 caracteres.)
ResponderExcluirSim, 85 reais por um single - que nem lacrado estava - é embaçado. Se fossem os singles da fase underground da banda, a era Bullets (principalmente Vampires Will Never Hurt You), aí até poderia ser relativamente compreensível.
De qualquer forma, foi triste pra caralho ter que deixar para trás o single da Na Na Na, um clássico absoluto das canções de extrema-esquerda.
Mesmo se eu tivesse 80 / 85 reais, eu não seria capaz de pagar tudo isso no single nem a pau. A verdade é que essas galerias de discos do centro da cidade tendem a ser muito careiras, seja essa daí do post, ou a Galeria do Rock ou a do Reggae - ou qualquer outra. Me lembro com nostalgia de quando as coisas não eram assim: lá no comecinho dos anos 2000, eu cheguei a comprar um single da ex-Runaway Lita Ford em carreira solo por apenas 5 reais. Era da canção Hunger, com a única música genial dela, Aces & Eights, como um dos B-sides; acabei perdendo esse single levando prejuízo numa negociação com um Bozominion aí.
Na Ásia, Oceania, Europa e EUA, onde existe toda uma cultura de singles, os CDzinhos costumam custar uma mixaria. No Reino Unido e nos States, o comum é pagar menos (até bem menos) de 10 dinheiros num CD single.
Até hoje, o máximo que já paguei num single foi 28 reais em um (promocional e invendável, portanto até mais interessante para o colecionador de CD-S) do Good Charlotte, Predictable.
Ahh, e faltou dizer no post que o CD do Baby Doll custou míseros 4 reais. Aí sim. É interessante que tem um clipe deles, Prima É pra Isso, que o vocal está usando uma camiseta da Gaga:
https://www.youtube.com/watch?v=YBJ6dkk0TsA
Valeu e até a próxima.
(Comment escrito ao som do disco Admirável Chip Novo, o único grande momento de toda a carreira da Pitty. Teto de Vidro ruleia até a medula. A faixa-título, Máscara, Semana Que Vem e I Wanna Be também são do caralho.)
PS: Já que você citou a banda, eu tenho sim um single do Guns N Roses, da You Could Be Mine, com o Schwarza na capa. Me custou apenas 10 reais dois anos atrás. Na verdade, nem eu entendo direito porque gosto tanto de singles.
Eu achei interessante esse negócio sobre a rivalidade da Miley com a Taylor, acho que vc já tinha mencionado isso de leve antes num email,mas passou um pouco batido. Vou pesquisar a respeito.
ResponderExcluirAhh sim, puta hipocrisia da Disney até porque geralmente as estrelas da Disney que começam no mundo infantil , fazendo programas pra crianças e adolescentes depois migram mesmo para o adulto com temas realmente adultos e eles deviam ficar muito sossegados da Demi não fazer um puta estrago na imagem deles como por exemplo fez a Britney Spears e a estrela do High School Musical a Vanessa Hudges. kkk
Cara por mais ridículo que pareça acho um tesão aquele DVD dela que já comentamos da época que eu trampava em locadora, que tem aquela músicam meio hip-hop meio trap, que é a Breakin Dishes. Esse vou baixar em torrent. Ela está muito gostosona e provocante além de tudo. Eu tenho um da Lady Gaga aqui comigo, comprado em 2011 mas não lembro o nome do DVD sei que tem uma música inteira que ela canta à capella. Na época eu comprei porque queria ver ela performar ao vivo "Paparazzi".
O Alchemy realmente é muito legal e essa música Romeo and Juliet também realmente é muito boa. Foi gravado em 1983 se eu não me engano e acho que é em Londres num tal de Hammirsh Odeon (acho que ta meio errado o nome do lugar , mas é algo assim), tem boas músicas, mas eu sou fã pra caralho da fase que vem depois , a era "Brothers In Arms" (nome do disco deles de 1985) que é onde o Knopfler conhece guitarras "com distorção" kkkk e não só com som limpo (nada contra , já que ele manda bem no som limpo tb) , mas curto quando ele tenta partir mais pro Hard-Rock.
Já ouvi falar muito dessa Lita Ford, mas não conheço o trabalho, se eu não me engano nessa Runaways ela era guitarrista né ?
Desse disco do Chip Novo as minhas favoritas são Admirável Chip Novo, Teto de Vidro, Máscara, O Lobo , Temporal (que em termos de balada acho que dá surra de pau mole em Equalize) e Semana Que
Vem - esse disco tem aquele frescor das letras não quererem fazer firulas com letras demasiadamente simbólicas ou metafóricas. Elas são diretas ao ponto na mensagem . Coisa que a Pitty desaprendeu com os anos também. É foda.
Legal essa do single do Guns, deles só tenho cds e uma camiseta.
A rivalidade entre Miley e Taylor só reforça a curiosidade da existência dessa faixa aqui, uma música da Miley co-escrita pela Taylor:
ResponderExcluirhttps://www.youtube.com/watch?v=xZWsTIlHVaE
Convenhamos: as duas tem personalidades complicadas e devem ser (bem) difíceis de se lidar.
É, aqui não tem essa de pegar leve por ser fã nem a pau!
A Disney cismou com a Demi já nessa fase ''comportada'' (nem tão comportada assim porque, mesmo menor de idade, ela já enchia a cara e se drogava) de forma bem gratuita. Imagina então o quanto eles ficariam putos mais tarde, com ela se tornando um gigantesco símbolo sexual, falando uma porrada de palavrão nas músicas, arranjando um monte de treta por aí e quase morrendo numa overdose.
Infelizmente, Breaking Dishes é outra que não entrou no setlist desse BD aí do post. Sim, aquele show Good Girl Gone Bad é bem provocante mesmo. Essa mulher é gostosa demais.
Gaga eu tenho algumas paradas em DVD e DVD-R. Em BD, só mesmo aquela tranqueira (pela qualidade técnica e não pelas performances e músicas em si) de V Festival Girls.
Eu tinha um clipe solo do Mark Knopfler gravado da MTV. Acho que era um vídeo longo, com umas areais passando na tela, algo assim. Devia ser um som viajado. Você curte ele solo?
Já Dire Straits, além da VHS pirata-oficial Alchemy, me lembro de gravar os seguintes clipes da MTV: Sultans of Swing, Money for Nothing, So Far Way (é esse o nome correto, né?) e Elvis Is Calling. Também gravei em fita um documentário que a MTV Brasil fez deles, de cerca de meia-hora, em 2007.
Os desaviados de plantão acham que Dire Straits é one-hit wonder!
Sim, a Lita Ford foi uma das guitarristas das Runaways. A outra foi a Joan Jett. Aliás, preciso dar um jeito de finalmente conferir a cinebiografia delas, já que tem a minha musa Kristen Stewart fazendo a Joan. (Para falar a verdade, em gostosura, a Kristen destrói a Joan de qualquer fase...)
Deixando aqui a sua vídeo-análise do debut da Pitty, para a galera conferir. Fica a grande dúvida: o que realmente será que aconteceu para deixar a sonoridade da Pitty tão frustrante a seguir?
https://www.youtube.com/watch?v=crhEU-DswBs
O foda desse single do GNR é que o lado B ainda é a Civil War. Isso sim é a época boa do GNR, e não ''aquilo'' que se apresentará no caríssimo Lollapaloser.