VENGEANCE FROM THE GRAVE
Faço aqui rápidas observações sobre duas canções de '''''K-Pop''''' que possuem uma abordagem um tanto rape N revenge. Eu me identifico pacas com essa dupla de canções, afinal, se preciso for, eu também irei voltar d'O Além para me vingar da covarde e detestável galera do sabre de luz cu adentro.
I SPIT ON YOUR GRAVE (SINERGY, 2002)
Sinergy foi uma banda finlandesa que surgiu mais ou menos na mesma época de uma série de bandas similares ou algo assim, como Nightwish, Lacuna Coil, Theater of Tragedy, Within Temptation, Tristania, Epica e afins. Ou seja, bandas europeias de power metal / metal sinfônico (etc), com vocal feminino e letras sombrias mais voltadas para temas góticos. Mas, como o Sinergy contava com uma vocalista ''fofinha'' (a gordinha Kim Goss, americana com descendência coreana), e o público em geral rejeita abertamente cantoras acima do peso (salvo raras exceções, como a chatérrima Adele), Sinergy foi meio que negligenciado e chutado para escanteio - mesmo contando na formação com o cultuado e recém finado guitarrista Alexi Laiho, do Children of Bodom, que foi casado com Goss. Inclusive, até hoje eu só conheci um mísero outro ser que também curtia Sinergy, o meu antigo colega de escola Jae, que realmente era coreano - e, talvez por isso, tinha um apreço extra pelo grupo. Tirando ele, nunca conheci mais ninguém pessoalmente que conhecia ou curtia a banda, que foi condenada às masmorras do esquecimento. Mas, como artistas mortos tendem a receber um hype pós-falecimento (ainda mais que Laiho morreu relativamente jovem e de maneira trágica), pode ser que seja só uma questão de tempo até o Sinergy ser (re)descoberto.
I Spit on Your Grave é a faixa de abertura do disco Suicide by My Side, o terceiro e último álbum de estúdio da banda. É, de longe, a minha canção favorita do grupo finlandês. Com o nome claramente homenageando o filme mais famoso do subgênero rape N revenge (que, no Brasil, recebeu os títulos Doce Vingança, A Vingança de Jennifer e, de acordo com o Rubinho Ewald Filho, Vingança Diabólica também), I Spit... conta - como sempre - com um desempenho monstruoso da Kimberly, uma das vocalistas mais cabulosas da história do metal mundial. Fico simplesmente chocado ao ouvir certos clássicos do Sinergy: a voz da filha da puta era simplesmente absurda. Como diabos ela conseguia cantar assim?
Algumas outras faixas absurdas do Sinergy, for your consideration: The Bitch Is Back (que NÃO é cover de LA Guns, e foi a primeira que escutei da banda, no Backstage do Vitão Bonesso, lá no seu lançamento em 2000), Midnight Madness (que virou clipe), Suicide by My Side (que também virou clipe), Venomous Vixens e Lead Us to War. Recomendo também a cover de The Number of the Beast, que, obviamente, ficou melhor que a original. RIP Sinergy.
10 X 10 (YEAH YEAH YEAHS, 2007)
Yeah Yeah Yeahs entra em segundo lugar no meu TOP 4 das bandas indie do chamado ''new rock'' dos anos 2000, após The Vines e na frente de Kaiser Chiefs e The Hives. O trio sempre contou com um guitarrista e baterista americanos (assim como outros grupos indie da história, YYYs não tem baixista) aliados à vocalista sul-coreana Karen O, AKA Karen Lee Orzolek. O grupo mandou extremamente bem nos dois primeiros discos de estúdio, mas depois deu uma caída nos dois LPs seguintes.
10 X 10 é a última faixa do EP Is Is, e conta com uma atmosfera tenebrosa e arrepiante junto de uma letra que pode, facilmente, ser descrita como a mais sombria de toda a discografia da banda. Diria até que é um raríssimo caso de música que me causa calafrios - algo que também sinto com a Cat Power em início de carreira, quando tentava induzir as pessoas ao suicídio em canções como Back of Your Head e as faixas do disco What Would the Community Think?, facilmente o disco mais sombrio e depressivo que já escutei na vida inteira. Enfim... 10 X 10 praticamente narra a história de uma mulher sendo violentada e morta numa casa de praia - ou algo assim - e, a seguir, voltando do além para se vingar do assassino. A forma como a Karen interpreta a canção, incorporando a protagonista assassinada, dá um tom sobrenatural a faixa; trazendo um ar de sessão espírita do inferno a 10 X 10. (Curiosamente, hoje em dia, sempre que ouço 10 X 10 acabo pensando no filme alemão Voyage to Agatis, dirigido pelo mesmo psicopata que fez o ''clássico'' Melancholie der Engel, já massacrado aqui no 7NEC. Ao contrário de Melancholie, Agatis é sim bem bom, e com uma pegada Fulci muito intensa.)
Com certeza é uma das minhas 10 canções favoritas do YYYs, ao lado de outros clássicos absolutos como Y-Control (que possui um clipe sinistro pacas, e que foi censurado pela MTV na época) e a orgásmica Black Tongue, em que a cantora oriental fica gemendo durante partes da música - algo que seria reprisado em um dos maiores hits do grupo, Gold Lion.
SPIT ON YOUR GRAVE (SINERGY)
Vengeance piercing through my heart
As I watch you kiss the dirt
And make you swallow your betrayal and sin
Though for now I say farewell
But one day I will return with a smile
As I spit on your grave
I'm sick... Tired of this abuse
I've played the fool for many years
Escape... Shelter me from harm
Your lies... Pushed me to the edge
I've finally reached my breaking point
Come here... Meet your nemesis
Vengeance piercing through my heart
As I watch you kiss the dirt
And make you swallow your betrayal and sin
Though for now I say farewell
But one day I will return with a smile
As I spit on your grave
Taste this... Swift thrust of my blade
It's laced with poison from my veins
Lay there... Helpless and afraid
You bleed... I gaze with a grin
A taste of your own medicine
Your tears... Please the beast within
Vengeance piercing through my heart
As I watch you kiss the dirt
And make you swallow your betrayal and sin
Though for now I say farewell
But one day I will return with a smile
As I spit on your grave
Yes, right now I say farewell
But one day I will return with a smile
As I spit on your grave
10 X 10 (YEAH YEAH YEAHS)
10 X 10
3 X 3
Was the house that buried me
Did I really drown?
Ten lines leading to the seashore
Water's gonna lead the dogs my way
Ten wives tearin' up my leisure
Pressin' little mouths gonna talk my way
Gonna talk my way
Out of my mind
Out of my life
Stolen my wife
Stolen my knife
Gonna take you into my life
Into my life
Three nails pounded in the front door
Start a few fires and end my stay
Well, even the urge is in the back porch
Pressin' little mouths
Gonna talk my way
Gonna talk my way
Out of my mind
Out of my life
Stolen my wife
Stolen my knife
Gonna get you into my
Into my life
Into my life
10 X 10
3 X 3
Was the house that buried me
Did I really drown?
Ten lines leading to the seashore
Water's gonna lead the dogs my way
Ten wives tearin' up my leisure
Start a few fires and end my stay
Out of my mind
Out of my life
Stolen my wife
Stolen my knife
Gonna take you into my life
Into my life
PS: Bastard do Motley Crue e Never Again do Nickelback são outras duas canções clássicas com uma vibe um tanto rape N revenge... Porém de bandas inteiramente masculinas e, curiosamente, geralmente tidas como machistas, sexistas e misóginas.
Pelas capas eu tava jurando que eram filmes, mas agora vendo pelo post são canções. Interessante.
ResponderExcluirEsse K-Pop , infelizmente, a meu ver é mais um gênero ou subgênero lastimável dentro do pop, com seus orientais abaitolados fazendo clipes de vergonha alheia e muito mais (coisa negativa, obviamente) o positivo a meu ver, é que há pelo menos algum talento em cantar afinado, coisa que no Brasil, """"""cantoras""""""" como Valeska Putesuda não conseguem nem com auto-tune.
Isso dito confesso que desconheço essa banda Sinergy. Tem um amigo meu que é muito fã desse Alexi Laiho, que se eu não me engano o último trabalho em vida foi com a banda Children of Bodom , não ? (desculpe se o nome da banda estiver errado, mas é uma banda que eu não acompanho a trajetória e só sei dessas coisas de tanto que meu amigo é fã).
Ah, olha lá, caí de novo naquela armadilha de comentar durante a leitura do post, e na sequência o seu texto já respondeu minha pergunta como naquele outro post já tinha acontecido algo do tipo.
Agora, de fato, o nome da música pelo menos, já que não ouvi a canção para tecer uma opinião mais aprofundada é no mínimo curioso, algo do tipo: "Cuspirei na sua lápide" , não? kk
Essa banda, já ouvi falar muito e não sei por qual razão, me lembra aquela banda Subways. Acho que é porque eles têm uma música (o Subways) cujo título é "Oh Yeah!" ou algo assim.
E Cat Power também me faz lembrar da guitarrista Great Kat (depois procure se conseguir umas fotos dela, é no mínimo curioso o que ela faz).
Interessante a pegada e a ideia do conceito da letra dessa 10x10, vou conferir quando tiver chance.
Mais um excelente post, amigo.
Valeeeeeeeeeeeeeu
Opa, hey again.
ResponderExcluirVou começar do fim aqui, hehe.
Sobre 10 X 10, esqueci de comentar que, apesar de ser lançada em disco somente em 2007, a canção já vinha sendo tocada nos shows anos antes. É estranho mesmo isso do YYYs deixar algumas das suas melhores músicas (coisas maravilhosas como 10 X 10, Sealings e Our Time) de fora dos álbuns de estúdio...
Cara, eu conheço essa porra de The Great Kat. Lembro que, de tempos em tempos, ela aparecia na Rock Brigade, sempre em fotos seminua e toda coberta de sangue falso. Eu levava essas revistas pra escola e Zé Povinho ficava chocado com as fotos dela, e daí me acusava de ser satanista profanador de túmulos e praticante de magia negra. E o mais curioso é que uma vez - e somente essa vez - um CD dela, Beethoven on Speed, apareceu em uma finada unidade do Messias por R$ 20. Foi a única vez na vida inteira que trombei item dela ao vivo. Isso foi em 2006, e lembro que, junto desse CD, também tinha surgido no mesmo local um do Cinderella e um do D'Molls.
Sim, Oh Yeah! é mesmo, para mim, a música mais legal do debut do The Subways - até mais do que ''Wock N Woll Queen'' :) O curioso é que aquela caceta de CD tem uns 4 ou 5 clipes, e a porra da MTV Brasil só passava o clipe da RNR Queen, ignorando totalmente os outros singles. Só fui mesmo ver os outros clipes no YT.
Sim, ''Eu Cuspo na Sua Lápide''. E, como o filme é muito cultuado, surgiram outros filmes extremos com títulos o homenageando. Entre outros, tem o alemão Ostermontag (AKA I Spit on Your Fucking Grave, Bitch - hahahaha) e o brazuca Arrombada: Eu Vou Mijar na Porra do Seu Túmulo.
Sim, a banda pela qual o Alexi Laiho ficou mesmo conhecido foi o Children of Bodom. Mas, apesar de adorar Sinergy, nunca consegui curtir Bodom. (E foi graças à banda Children of Bodom que fui conhecer a macabra história que inspirou esse nome - uma chacina de adolescentes que, até onde sei, permanece sem solução até os dias atuais.)
O treinamento que os KPoppers recebem é tão intenso e insano que os fellas são obrigados a pelo menos cantarem de forma afinada. Não a toa, muitos desses japas (oops, coreanos) acabam, como diria o Chaves, ''se suicidando a si mesmos''.
No mais, por mais que K-Pop seja mesmo esculhambado, existem coisas de J-Pop feminino antigo, dos anos 80 e 90, que eu curto pra caralho. Era algo muito mais natural e criativo do que essa artificialidade que os grupos orientais - pelo menos os Japs e os Coréias - se tornaram a partir dos anos 2000.
Beleza, valeu e 'té + :)
PS: Além do Sinergy e do Bodom, o Laiho tocou em outras bandas também. Curiosamente, ele até chegou a fazer parte do Impaled Nazarene (!) em um certo momento. E é outro músico gringo que já coverizou Sepultura - com o Bodom.
éÉééééé ..
ResponderExcluirEntão ,se ta fora do álbum de estúdio só tem versão ao vivo dessa 10x10 ou eu entendi errado ?
Pois é, a mulher já deve ser coroa hoje, lembro de ter procurado "The Great Kat" naked no google, mas não achei nada putanhoso dela.
Curioso isso do RNR Queen, porque no meu caso conheci a música acidentalmente, creio que em 2009 quando tava querendo ressuscitar os projetos da Gosma Metálica e trombei a música no YT, agora não lembro se trombei primeiro uma apresentação ao vivo deles ou o clipe oficial.
Esse título brazuca foi de foder. kkkkkkkkkkkk Os caras são foda mm.
É, esse amigo meu ele curte um som extremo, não sei se é o caso desse Bodom e ele sempre me mencionava esse guitarrista, por isso eu sabia dessa trajetória dele no CoB.
Sim, já ouvi falar que a pressão em cima deles é filha da puta, parece que isso não é só no Japão (de crianças prodígio e cobranças e trabalhos extenuantes de mais de 12 horas por dias) mas sim uma cultura oriental tb vista em países como a China e as Coreias, curiosa essa cultura deles pra não dizer, monstruosa.
Ah sim, mas o J-Pop tem realmente coisas interessantes e esteticamente pelo menos me soa diferente do que o som dos K-Popers.
Pon Pon Pon de Kyary Pamyu Pamyu apesar de toda a bizarrice e excentricade/loucura/tóxicos/psicodelia do clipe é muito mais chiclete pra mim e até mesmo eu diria cativante do que coisas do K-Pop atual.
Caraca , essa sobre o Impaled Nazarene realmente foi surpreendente, já que é uma banda de som bastante extremo.
O Sinergy tem mesmo uma descendência from hell, por assim dizer: além disso daí, teve também um carinha da banda que tocou (ou ainda toca, sei lá) no Mercyful Fate ou no King Diamond (sempre confundo os dois, e nunca sei diferenciá-los, já que pra mim soam a mesma porra) e, também, a vocalista Kim Goss já cantou numa banda que fazia um metal extremo melódico / sinfônico - ou algum caralho do tipo.
ExcluirEssa mina aí que você citou é um curioso e raro caso de artista de JPop que teve CD lançado no Brasil, assim como a xarope da Utada Hikaru no passado. E, pelo visto, essa que você citou foi um encalhe do caralho, já que, num sebo de SP em que eu vou às vezes, tem esse CD nacional dela em cópias diversas, todas lacradas e por R$ 5 a unidade. E simplesmente não é vendido, tipo os CDs do Nazi Moura lá em outro sebo de Sampa.
Mas lembro de não ter curtido essa mina quando escutei no YT. Lembro até que tinha uma faixa dela em parceria da decadentona Charli XCX. Faz o tipo de JPop pós-morte, ou seja, pós-1999; um tipo totalmente plástico e artificial que não me agrada nem a pau, e não tem nada a ver com o som orgânico e verdadeiro que era feito na década de 80 e até meados dos anos 90, antes de minas como a já citada Utada e também Ayumi Hamasucky, Namie Amurola, Tomomi Karalha e Koda Ku-Mi começarem a estragar o JPop de vez - até que o estilo foi completamente assassinado a partir do comecinho dos anos 2000. Bem... Para mim o JPop parou de existir em definitivo na virada dos anos 90 para 2000.
E é engraçado que tinha um cara no YT que falava que Easy Breezy, da Utada, tem a pior letra da história da música mundial: ''CUZ YOU'RE EASY BREEZY AND I'M JAPANEEZY.'' Bem... Para fazer uma afirmação dessas, eu aposto que esse cara nunca escutou Flight of Icarus, da Donzela Ferrada, e nem Holy Diver, do Bronha Jackass Dildo, que possuem letras infinitamente piores. (Outra coisa engraçada foi um maluco comentando no vídeo da Koda Kumi junto do Steven Seagal na TV japa: ''Uma cantora que não sabe cantar e um ator que não sabe atuar. Eles se merecem.'' Hehe.)
Ásia só tem xarope e doido de pedra. E depois vem nos encher o saco, querendo empurrar aquilo de ''sabedoria oriental''. ''Sabedoria oriental'' é o meu pau. Sabedoria é algo que a humanidade nunca terá, muito menos os Japs que ficam idolatrando um país que jogou bomba atômica no cu deles.
Acho que vou dar uma nova chance ao Bodom, já que adoro Sinergy, e o Laiho compunha música pras duas bandas. Mas lembro de não curtir o vocal dele no Bodom. Já o Sinergy, por outro lado, se destaca muito pelo vocal da balofinha lá, que é algo impressionante.
Arrombada é interessante por subverter o gênero rape N revenge e também por trazer uma crítica socio-política.
Então, eu não expliquei muito bem no comment anterior. Essas três músicas do YYYs que citei - 10 X 10 mais Sealings e Our Time - só estão disponíveis em EPs da banda, e não em álbuns completos. Mas todas estão disponíveis sim nas versões de estúdio.
Interessante esse fato sobre a vocalista Kim Goss, eu nem imaginava.
ResponderExcluirSim, eu não conheço nada da Kyary Pamyu Pamyu fora Pon Pon Pon que eu descobri sem querer lá por 2014 ou 2013 , quando vi o canal de comédia Galo Frito fazendo uma versão cantando em português e tirando sarro da letra da música (que de fato é de uma bizarrice do caralho). Não conheço o repertório e catálogo dela, mas pelo menos essa, a meu ver, era um pop aceitável até e bastante chiclete.
Mas o resto das canções dela nunca fui atrás.
Lembra quem era esse maluco do YT que fazia essa crítica? Confesso tb que antes da sua citação eu desconhecia a cantora, mas vou correr atrás depois.
Exatamente, infelizmente na Asia tem muita loucura, é de foder. Lembro que em Hong Kong os caras meio que destruíram um parque lá que era icônico, mas ao mesmo tempo era uma propriedade particular (nunca entendi essa porra direito porque o parque era de visitação pública) e tinha como obras de arte algumas estátuas coloridas de figuras míticas da cultura oriental como o Dragão e outros bichos. Aí em 2004 parece que fechou a porra lá e dmoliram essas obras do parque e agora o parque voltou a estar aberto para visitação pública , mas com outras merdas construídas no lugar, o que acaba sendo uma coisa meio bizarra, tipo você derrubar um Coliseu de Roma ou uma Esfinge do Egito que hoje são considerados, por sua História, patrimônio cultural pela UNESCO e derrubar pra fazer outras obras em cima. Coisa de louco mesmo (pra ficar só nesse exemplo).
Ahhh entendi, foram lançadas mas só nos EPs, nunca apareceram num album "full lenght" . Agora saquei.
Hey Again :)
ExcluirO YouTuber que fez esse comment sobre a pseudo-cantora Utada Hikaru era um tal de ''In Hell'' ou algo assim, e, como isso daí é coisa dos primórdios do YT (descobri esse canal logo após começar a colecionar e me interessar por JPop, ou seja, 2006), é possível que o canal nem exista mais. Mas era um cara mais ou menos parecido comigo: só curtia JPop feminino dos anos 80 até meados dos 90, e não gostava de nada que tivesse vocal masculino ou que viesse depois de 1999. Na verdade, esse cara era até muito mais radical do que eu e raramente gostava de alguma coisa mesmo dos 90s. Radicalismo pouco é bobagem.
Tenho alguns materiais do YYYs além de MUITOS posters da vocalista, retirados de edições da NME. É sério: devo ter mais de 10 posters dela, incluindo um seriamente gigantesco retirado duma edição com MCR na capa - e o engraçado é que comprei esse número em questão, no comecinho de 2011, por causa de YYYs e não pelo MCR. Mas não possuo nada do Sinergy, já que é foda encontrar material da banda - que não chamou muita atenção do público metaleiro nem mesmo entre 1999 e 2002, quando lançou seus três clássicos discos. É aquilo: ninguém quer curtir banda com vocalista acima do peso. A galera só quer cantora bonitinha-gata-tesuda pra poder se acabar nas homenagens. Já as balofas eles preferem chutar como se fosse macumba.
Bem... A real é que, se a Kim Goss fosse magrinha, o Sinergy teria sido uma das bandas mais famosas daquela leva de bandas de metal com vocal feminino, na virada do século. Mas, como ela sempre esteve acima do peso (como dá pra ver ali nas duas fotos dela que usei no post), o grupo foi tão rejeitado quanto o Lula será se continuar com essa ideia '''''genial''''' de colocar o Gayraldo ''Ladrão de Merendas'' Alcumin como vice na eleição de 2022 - eu com certeza NÃO votarei nele se ele tiver mesmo esse canalha imprestável de vice. (Aliás, esse papo de Alcumin como vice do Lula é algo que só poderia mesmo acontecer na Absurdolândia, AKA Brasil. Isso daí é tão surreal quanto ir no YT e ver vídeo do Lipstick no Faustão ou do Fake Number no Raul Gil - o que servem pra lembrar que essas duas bandas, completamente e injustamente esquecidas, já foram mainstream um dia.)
Interessante, depois vou pesquisar pra ver se esse canal ainda existe no YT.
ResponderExcluirSim, gorda tem que ter muito carisma pra vencer na música. Se não realmente, literalmente elas sofrem com o PESO dessa carreira. Hahahahahahaahahahaha
Valeeeu, amigo.
O legal é que esse canal já divulgava coisas de JPop antigo - inclusive algumas bem obscuras - numa época em que o YT estava engatinhando. Aliás, eu tenho esse péssimo costume de dizer ''JPop'' quando, na verdade, estou falando também de grupos de pop rock, rock, hard e até metal, porém sempre com vocal feminino. Cantor japa masculino de cu é rola.
ExcluirUma obesa que até conseguiu atingir um público razoável dentro da cena ''indie'' (termo pra lá de ridículo, já que usar o termo ''independente'' pra definir algum tipo de som - que muitas vezes não tem nada de independente - é algo bastante débil, tornando essa definição tão ruim quanto tantas outras, como ''AOR'', ''progressivo'', ''alternativo'', ''math rock'' e outros rótulos retardados e nonsense; já no cinema o termo indie costuma ser usado de maneira consciente) foi aquela vocalista daquela porra de Gossip. As lacradoras-feminazis-afins adoravam aquela porra na época. Bem... Caso você não conheça, nem te recomendo procurar foto ou vídeo dessa mulher internet afora. Afinal, duvido que você queira vomitar sangue no seu teclado, monitor e piso.
Pra finalizar, é curioso que, no Brasil, a Lovefoxxx era considerada uma mini-Karen O. Por falar nisso, eu tinha gravado em VHS uma participação do Jorge Israel (acho que é esse o nome do cidadão, do Kid Abelha - pior nome de banda ever), em algum programa da MTV em 2006, descendo o malho tanto no CSS quanto no YYYs. Mó barato.
Interessante, conseguiu verificar se ele continua na ativa ou se realmente sumiu depois , ou se não existe mais hoje ?
ResponderExcluirJá ouvi falar desse Gossip, mas de cabeça não consigo lembrar com clareza da banda , confesso!
Putz, se lacradora-feminazi adorava deve ser algo meio tenebroso de ouvir, tipo os fãs da Pitty lá, que se ela cagar vão querer comer porque é a merda do ídolo.
A Lovefoxxx realmente se destacou e uma cuiriosidade que muitos não sabem é que na gravação original de Superafim não é ela cantando, e sim uma outra integrante que vazou logo no começo. Infelizmente agora não lembro o nome da integrante, mas cheogu a fazer show com a banda nos primeiros anos, e depois a Lovefoxxx foi escalada pra catanr essa música, junto de outras que ela já cantava no grupo. Quem deu essa info foi o Adriano Cintra em alguma entrevista, aliás o trabalho solo do Cintra tem algumas coisas interessantes. Pena que ele apagou o blog dele onde contava bastidores do passado artístico.
kkk Depois vou procurar se tem essa pérola do George Israel na MTV ainda no Youtube.
MTV Brasil era uma empresa legal, até hoje você pode colocar material dela no ar, como entrevistas e programas e os caras não tentam derrubar o vídeo do YT, outras empresas deviam aprender com a MTV Brasil (das antigas, não esssa porra de hoje que passa de FÉRIAS COM EX e outros reality-shows pra debeis mentais).