sexta-feira, 17 de abril de 2020

Guitardo's Songs: Paulinho Moska & Dire Straits





A seguir, texto com 15 páginas no Word / LibreOffice, em postagem que começou de forma despretensiosa, mas acabou ultrapassando os 20.000 caracteres... (Avisando logo de cara, para que ninguém se espante depois.)

Com um evidente atraso, faço finalmente esse post - que acabou ficando gigantesco. Não o postei antes, no Sábado 11, por achar que a publicação não estava completa o suficiente. (Inclusive, assim até quebrei a minha regra de fazer ao menos um post por semana. Regra essa que não pretendo quebrar nunca mais. Mas é melhor não fazer promessas.)

Mês passado, Março, antes dessa porra toda de isolamento total e auto-quarentena, graças ao novo Coronavírus (COVID-19), fiz um rolê pelos sebos de São Paulo e acabei adquirindo dois itens de artistas venerados pelo brother Guitardo Songs: o single promo Um e Outro, do Paulinho Moska, e o DVD Sultans of Swing: The Very Best of Dire Straits. Custaram, respectivamente, míseros R$ 3 e R$ 5. Ou seja... Engulam até as bolas, Galeria do Rock e Galeria do Reggae, com seus preços X-rated.

PAULINHO MOSKA

Para ser totalmente sincero, o meu conhecimento de Paulinho Moska era totalmente nulo antes da aquisição desse single. Mas, como sempre vejo o Guitardo encher a bola do Moska (que, inclusive, fez uma participação especial no disco Admirável Chip Novo, que representa a única época boa da Pitty - cantora feminazi que sempre chupou bolas de gorila antes e depois desse clássico e nostálgico álbum), acabei adquirindo o CD-S promocional e invendável dessa canção do disco Eu Falso da Minha Vida o Que Eu Quiser, de 2001. Aliás, fuçando a net afora, descobri que Um e Outro (faixa # 2 do álbum) não é o único single do disco. Tudo Que Viveu e Morreu (faixa # 4) também foi lançada no formato single.

Ouvindo o single adquirido, tive a impressão de que o som do Moska, ao menos aqui, pode ser considerado MPB. E, ao olhar o Wikipedia, vi que lá também diz isso - além de pop rock. Não ouço MPB, mas, pelo menos, devo reconhecer que Moska manda bem no recado. Moska é uma contradição: um músico de MPB que não é mala!

Assim, até acabei ouvindo outras canções do LP Falso, assim como outras faixas da carreira do músico, como A Seta e o Alvo - canção mais famosa do Moska?

Agora, uma coisa surpreendente e curiosa pra caralho que merece ser citada aqui. Ao bisbilhotar o Moska no Wikipedia, me deparei com a informação de que, como ator, ele participou do notório O MISTÉRIO NO COLÉGIO BRASIL (1988)!!! Tava MOSKANDO nessa info :) Essa espécie de slasher tupiniquim foi, simplesmente, a fitinha VHS mais cara que já comprei até hoje, custando nada mais, nada menos do que 70 mangos. Passei mais de uma década e meia atrás dessa VHS, até que a adquiri numa videolocadora em decadência, em Janeiro de 2015. Aliás, escrevo essa postagem com um poster de Mistério colado na parede atrás de mim, para se ter uma ideia da importância do filme na minha trajetória como VHS-maníaco fã de terror.

Outra parada bem interessante de reportar é que, no mesmo dia que adquiri Um e Outro, também peguei o DVD O Homem do Ano - ainda mais barato do que o single, por R$ 2.50. E, quando cheguei em casa e verifiquei a internet, descobri que Moska também atua em O Homem do Ano!

Portanto, agora estou planejando fazer uma dobradinha O Mistério no Colégio Brasil com O Homem do Ano em breve. Afinal, faz muito tempo desde que assisti os dois filmes. E, quando os assisti, eu só conhecia Paulinho Moska de nome, e nem sabia que ele atuava nesses dois mini-clássicos do cinema brasileiro.

(Além de Mistério e Homem, outro filme do Moska ator que possuo na minha videoteca é a VHS de Trem para as Estrelas. Guitardo, por curiosidade, tu chegou a assistir alguma coisa do Moska como ator? Ahh, e tu chegou a ir em algum show dele?)

DIRE STRAITS

Já Dire Straits eu possuía algum conhecimento prévio antes de assistir esse DVD na sua totalidade. Afinal de contas, a banda é famosa pra caralho - muito mais do que um grupo one-hit wonder, como alguns incautos imaginam. (Pensar que Straits é one-hit wonder, com Sultans of Swing, é a mesma coisa que pensar que a Miley é one-hit wonder com Wrecking Ball.) Na pior das hipóteses, o DS teve quatro hits gigantescos. Além de Sultans, teve também Money for Nothing, So Far Away e Walk of Life. Acho que, no fundo, praticamente qualquer Zé Ruela conhece esse quarteto de canções - mesmo que não saiba dizer quem é o artista por trás delas.

Mesmo antes de comprar o DVD The Very Best of DS, eu já possuía, desde começo de 2014, a VHS ''alternativa'' Alchemy, comprada por 2 reais na finada Discomania da São João. Aliás, é, até hoje, a única VHS pirata-oficial de show ou clipes que já encontrei na vida. Nunca nem vi scan de outras fitas ''paralelas'' de música - apesar de vermos sim relatos de fitas piratas-oficiais do tipo nos antigos guias de vídeo dos anos 80.

E, por falar em VHS, existem alguns clipes da banda que eu me lembro claramente de ter gravado da MTV lá entre o começo dos anos 2000 e meados de 2007 - quando gravei coisas da MTV em VHS pela última vez. São eles: Sultans, So Far Away, Money for Nothing, Brothers in Arms, Calling Elvis e Heavy Fuel - que conta com a participação do ator porra-louca Randy Quaid.

E, ainda nesse mundo VHS-MTV, em 2007, cheguei a gravar um documentário da MTV Brasil sobre o DS. Era parte de uma série de documentários feitos pela versão nacional da emissora, de meia-hora cada, que também incluía docs sobre grupos como The Police e Duran Duran, além de temas como heavy metal e punk rock.

Pois bem.

Como o meu scanner teve um ''pobreminha'' (ele, às vezes, desaparece com a possibilidade de escanear coisas, só disponibilizando a opção de tirar fotos - vai entender), e não pude escanear a parte de trás do DVD, listarei aqui mesmo o seu tracklist. Ele inclui os seguintes clipes:

1. Sultans of Swing

2. Lady Writer

3. Romeo & Juliet

4. Tunnel of Love

5. Private Investigations

6. Twisting by the Pool

7. Love Over Gold (live)

8. So Far Away

9. Money for Nothing

10. Brothers in Arms

11. Walk of Life

12. Calling Elvis

13. Heavy Fuel

14. On Every Street

15. Your Latest Trick (live)

16. Local Hero - Wild Theme (live)

Extra: entrevista em áudio com Mark Knopfler

Existem, pelo menos, dois clipes que estão faltando ali: Skateaway (1981) e The Bug (1992). Por que diabos será que eles não foram inclusos nesse vídeo de 1998? E será que tem mais videoclipes que faltaram nesse lançamento?

OK, farei agora alguns comentários gerais sobre DS e os vídeos inclusos nesse DVD.

Money for Nothing é a melhor canção do DS para mim. Acho que para o Guitardo também. Existe aquele rumor de que o/a ''little faggot'' (bichinha) da letra se refere ao finado Prince e/ou aos debiloides do Motley Crue. Lembro de buscar informações net afora, mas não encontrar nenhuma declaração do Knopfler sobre isso. (Mas existe sim uma entrevista do Nikki Süxx, baixista do Motley, falando que MFN é sobre ele. Bem, se ele quer tanto assim ser uma little faggot, que seja então.) Algum tempo atrás o Guitardo deu uma explicação muito boa da MFN, sobre a letra da canção esculhambar a idolatria geral aos superstars - que enchem o cu de $$$ e traçam caralhadas de mulheres gostosas, enquanto Zé Povinho tem que se foder em trampos regulares e malditos. E, hoje em dia, a letra da música certamente teria problema com a galera do politicamente correto, e seria tachada de homofóbica.

(Ahh, Guitardo, qual versão de MFN você prefere? A editada, do clipe, ou a de estúdio, com oito minutos e meio?)

Tunnel of Love é legal pra caralho, fodástica. Uma das melhores do DS para mim, com certeza.

Twisting by the Pool poderia muito bem ser uma canção de rock dos anos 50.

O clipe de Calling Elvis (com a participação especial dos Thunderbirds - acho que era esse o nome desses bonequinhos animados aí) é o verdadeiro precursor de dois clipes de clássicos do new rock: Pin, do Yeah Yeah Yeahs, e Anysound, do The Vines. (Pensando bem, o clipe da Money for Nothing foi uma espécie de precursor do clipe da Calling Elvis, já que em MFN nós também temos um boneco em animação.)

Já Private Investigations, Your Latest Trick e Local Hero: Wild Theme são as únicas faixas do DVD que eu não curti.

Quando terminam as faixas, aparece na tela ''all songs written by Mark Knopfler, except Money for Nothing, written by Knopfler and Sting''. (Na verdade, tudo indica que o Sting não teve porra nenhuma de participação na composição da MFN, exceto os backing vocals - ''I want my MTV'' - que ele criou para a canção. Parece mesmo que ele só recebeu crédito ali por causa dessa parte, derivada da sua ''Don't stand... Don't stand... Don't stand so close to me.'') Ou seja, Knopfler = Dire Straits. O que faz com que aquela porra de Dire Straits Legacy seja uma picaretagem de proporções absurdas. DSL é, para mim, tão memorável quanto se tivéssemos um ''Guns N Roses Experience'' reunindo caras como Buckethead, DJ Ashba e Robin Finck. DSL é uma farsa tão grande quanto Sepultura pós-Max, AKA Sepultado. Em outras palavras, DSL possui zero relevância e eu não assistiria um show deles nem de graça. Pilantragem nível extra hard. Meus pêsames para quem se diz fã de Straits e vai num show desses paspalhos. Para piorar, esses cornos do DSL até foram entrevistados no programa do Danilo Gentalha. Caralho, Gentalha, Roger do Um Trouxa a Rigor e DSL juntos no mesmo ambiente... Bem, o lado bom da história é que, assim, eu só gastaria uma granada.

No geral, o legal é que o MK é um baita guitarrista que consegue fazer um som agradável de se ouvir, e não se perde na masturbação sonora e autoindulgência. O cara consegue criar uma sonoridade bacana, ao contrário de atrocidades como Dream Theater (exibicionistas sem nada a exibir), banda seriamente insuportável, com canções enfadonhas e infinitas e sem nenhum riff memorável, e que ainda conta com um dos vocalistas mais intragáveis da história da humanidade: Mister James LaBitch.

Bem, acho que - agora sim - consegui dizer tudo que queria nesse post.

Guitardo, esse DVD do DS já está guardado para você (junto daqueles dois pornôs da Lauren R, Garotas Selvagens e Anal Brasil 3 - muito infelizmente, sem a Sandy no elenco), como forma de agradecimento pelo ótimo banner supimpa que você me criou, mesclando ''MileyChem'' e Premonição :)

PS I: Será que dá para dizer que tanto Dire Straits quanto Mark Knopfler solo possuem uma influência de Creedence Clearwater Revival - a banda, não o jogador de pornô gay softcore, AKA futebol?

PS II: Continuo na torcida para trombar o Blu-ray Alchemy por um preço tolerável. Só o encontrei uma única vez até hoje, na Livraria Cultura, bem carão - acho que na faixa dos 60 reais.

PS III: Para os eventuais interessados, no YT tem um vídeo do Guitardo resenhando o disco Brothers in Arms, o álbum mais bem sucedido do DS - e um dos discos mais bem sucedidos em geral, já que vendeu pra caralho.

Fim do post...

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... fim o caralho.

Material Extra

Analisando as Participações em Vídeo de Mark Knopfler no Jô Soares (2001) e do Dire Straits Legacy no The Noite (2017)

Chegou a hora de tecer comentários sobre duas ocasiões em que caras que passaram pelo Dire Straits foram entrevistados por notórios apresentadores bullies e fuckin' assholes da TV brasileira...

PURE MASSACRE = FAKE STRAITS

Começarei analisando a passagem dessa pataquada master - intitulada Dire Straits Legacy - pelo The Noite. O Guitardo poderá me corrigir se for o caso: será que eu entendi direito, ou o DSL não tem mesmo NENHUM integrante original do Dire Straits?

O vocalista dessa incarnação - que pode ser chamada de Fake Straits - é um italiano chamado Marco, fã de DS que nunca fez parte do verdadeiro DS. Será que pegaram um cara chamado Marco pelo nome lembrar ''Mark'' - que, aliás, também não era inglês? Inclusive, a única parte da entrevista em que Mark Knopfler é citado - rapidamente - é através desse Marco. De resto, ninguém ali nem lembra da existência de MK.

A entrevista segue com o Danilo Gentalha fazendo perguntas cretinas, tipo sobre a participação de Sting em Money for Nothing. Gentalha diz que Sting ''canta'' no hit. Poderia ser mais específico e dizer que Sting só participa nos backing vocals, como na frase ''I want my MTV''.

Gentalha e os entrevistados também comentam sobre a controvérsia do ''little faggot'' na letra da canção. Aí o DSL diz que, mesmo assim, recusaram mudar a letra de MFN ao vivo. Mas bem que alguém ali poderia ter citado que, em algum momento da história, ao vivo, o DS mudou sim o ''little faggot'' para ''little queenie'' - significa a mesma porra, mas enfim.

No fim da entrevista o tal DSL toca uma canção então inédita, uma tal de Je$u$ Street - eu acho que é o nome. PQP, eu nem sabia que esses malucos gravavam disco também. Que esses álbuns mofem nas prateleiras então.

Bem, nem pro imbecil do Gentalha fazer uma pergunta do tipo: ''Vocês admitem ser uma banda cover? Afinal, vocês não tiveram nenhuma participação na composição de nenhuma dessas músicas do Dire Straits.''

Puta que pariu, assistir um show do Dire Straits Legacy, esperando uma qualidade digna, deve ser algo tão utópico quanto um maluco hétero ter amizade com cara gay-bi torcendo para que tudo dê certo.

Fuck you, Dire Straits Legacy.

FIM DO MASSACRE

Já sobre o Jô Soares entrevistando o Mark Knopfler, a verdadeira força criativa por trás do DS...

Knopfler fala sobre o processo de composição, seu álbum Sailing to Philadelphia (do qual toca uma canção no fim do programa, a ótima What It Is - que eu já conhecia, sendo que o Guitardo havia me recomendado ela), e mais algumas coisinhas, além de apresentar sua banda. (Parece que o tal Danny ali é o mesmo que está naquela porra de Dire Straits Legacy...)

Um vídeo interessante, revelando a timidez e simplicidade de Knopfler, um cara que parece nunca ter dado a mínima pra fama.

No fim das contas...

Mark Knopfler = Dire Straits (Knopfler é o verdadeiro DIRE STRAITS LEGACY)

Dire Straits Legacy = picaretas impostores sem vergonha na cara, que não merecem nenhuma atenção - exceto para falar mal (Guitardo, seria lindo demais você fazer um vídeo devidamente massacrando essa presepada de Dire Straits Legacy...)

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Dobradinha Moska Ator

O MISTÉRIO NO COLÉGIO BRASIL (1988, José Frazão)

''Eu finjo que eu aprendo. Eu fiz medicina. Odiava tudo numa escola de crime.''

RIP Danielle Daumerie.

Personagem do Moska no filme: Vermelho, o trollador da turma, que zoa com todo mundo, e pode ser visto como uma versão mais maliciosa do Shelly de Sexta-Feira 13 Parte 3. Inclusive, é ele que diz o nome do filme lá pelas tantas na trama. Moska é o quinto nome creditado no elenco.

Só havia assistido O Mistério no Colégio Brasil em Janeiro de 2015, quando comprei a caríssima VHS daquela videolocadora para lá de desagradável, a Century. O revendo agora, em Abril de 2020, posso informar que o filme continua divertidão, apesar do roteiro meio retardado e perdido. E diria que o filme possui um forte parentesco com um certo slasher americano de 1986...

O clima de suspense é legal pacas, a trilha sonora é ótima (tanto as músicas instrumentais de suspense, quanto as canções cantadas da Danielle Daumerie - que também atua na película), os personagens são carismáticos e os diálogos são engraçados.

E é interessante pensar que, apesar do elenco de nomes conhecidos (Othon Bastos, Beth Goulart, Deborah Evelyn, Marieta Severo), Mistério permanece sendo um tanto obscuro. O filme parece ser notado apenas por entusiastas de VHS e/ou de filmes brasileiros de horror e afiliares.

O que é uma pena, já que Mistério é sim bacana, nessa pegada adolescente ambientada em escola, com um clima na linha dos livros de suspense juvenil escritos pelo Pedro Bandeira (A Droga da Obediência).

Tudo começa quando dois adolescentes (André Barros e Sílvia Buarque - filha de Chico Buarque e Marieta Severo), estudantes do Colégio Brasil, resolvem transar numa caverna ali próxima. Uma vez lá dentro, acabam avistando o cadáver de uma mulher.

É aí que começa um mistério investigativo com um ponto de partida a la Dario Argento (na linha também de outro filme brasileiro disponível na VHS-teca do titio Marcio: Enigma para Demônios, dirigido por Carlos Hugo Christensen), naquela linha ''o que será que eu realmente vi?''

E, assim que esse mistério todo tem início, a trama do filme vai se tornando cada vez mais confusa e frágil. Mas nem por isso chata ou desinteressante, já que o ritmo ágil e a presença das ótimas canções Ninguém É uma Ilha, Cartão Postal, Chorando no Campo e a melhor de todas, Escola de Crime, cantadas por Daumerie (que interpreta a personagem Bartira), garantem o interesse. Inclusive, quando assisti ao filme pela primeira vez, passei cerca de duas horas voltando a VHS e revendo a performance de Escola de Crime, antes dos créditos finais. Ô música viciante do caralho: ''Anos inúteis e divagação, numa aula de crime e cinismo. Tô tanto tempo nessa prisão. Só aprendi o que não estava escrito.'' (Trivia: Daumerie morreu algum tempo atrás, aos 45 anos. Provavelmente de desgosto por ter sido casada com o Bobão, AKA Lobão.)

Uma curiosidade oitentista, marcada por sequências célebres, como o encontro algo surrealista do protagonista com a prostituta vivida pela Deborah Evelyn, ou a performance musical do fim. Chega a ser sensacional ver o personagem do Moska dizer ''O MISTÉRIO NO COLÉGIO BRASIL''.

Se eu tivesse $$$, daria um jeito de criar uma empresa de home video, para lançar filmes como O Mistério no Colégio Brasil em Blu-ray, cheios de extras e acompanhados pelo CD com a trilha sonora. A capa azulona do filme até combinaria com a tarja azul do estojo padrão de BD.

Para quem se interessar, hoje em dia O Mistério no Colégio Brasil está completinho no YouTube. Olha que beleza: qualquer um pode assisti-lo de graça agora, sem precisar desembolsar 70 reais...

Uma curiosidade final: na vida real, Sílvia Buarque é casada com Chico Diaz, irmão de Enrique Diaz - que interpreta um dos adolescentes em Mistério.

PS: O diretor Frazão, cujo último filme era de 2004, voltou a direção de cinema em 2019, com o terror Meu Ódio É Minha Herança.

Cotação: 3 de 5 (bom)

O HOMEM DO ANO (2003, José Henrique Fonseca)

Personagem do Moska no filme: Enoque, um dos amigos criminosos e drogados do personagem do Murilo Benício. Nos créditos finais, Moska é o quarto nome do elenco. (Aliás, O Homem do Ano reúne Moska com o protagonista d'O Mistério no Colégio Brasil: André Barros. Barros interpreta um marginal, que em nada lembra o seu herói ingênuo Dan, de Mistério. Acho que ele cansou de ser bonzinho e decidiu cair de cabeça na bandidagem, isso sim.)

Eis a trama d'O Homem do Ano, filme visivelmente feito para pegar carona no estrondoso sucesso de Cidade de Deus: Maiquel (Murilo Benício), acidentalmente, se torna uma espécie de herói do povo, assim que perde uma aposta e acaba despachando o scumbag local (vivido por Wagner Moura) pro além. Não entregarei mais do que isso.

Além de Benício, Moura e Moska, o elenco d'O Homem do Ano possui um monte de figurinhas carimbadas, como Nil Marcondes (o eterno Jamanta de Turma do Gueto - ''E AÍ MALANDRAAAAAAGEM.'') e o queridinho da Mac Vídeo, Carlo Mossy, no papel de um policial de índole duvidosa, além das gostosas terminais Natália Lage (como uma mina tripolar, tão gostosa quanto xarope da cabeça) e Mariana Ximenes, como uma cadela mór - que poderia muito bem ter aparecido mais no filme...

Falando no elenco, o personagem do Paulo César Peréio é simplesmente impagável, com frases cabulosas desse naipe:

''A mulher só é boa até o dia do casamento. Depois viram umas vacas gordas e vingativas, que não nos perdoam por ter casado com elas.''

Essa foi para fazer qualquer feminazi vomitar as tripas :)

''Mas a pior mulher é aquela que malha para ficar gostosa... Pro amante.''

No mais, o filme tem a habilidade de criar uma tensão do caralho, jogando o protagonista e aqueles ao seu redor em situações cada vez mais caóticas, num espiral de loucura do qual será difícil pular fora.

Trilha do legionário urbano Dado Villa-Lobos.

Cotação: 3.5 de 5 (bem bom)

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A seguir nesse mesmo blog:

Analisando DVDs Piratecas de Filmes Pornôs (HAIL MORGANA FUCKIN' DARK, A MELHOR DE TODAS AS PORNSTARS BRASILEIRAS)






16 comentários:

  1. Olá, meu amigo.
    Excelente post, agradeço ai toda a camaradagem para comigo e no que precisar estamos aí.

    Abora sobre o post, aquele comentário passo a passo com 2 guias de navegadores aberto para que eu possa comentar melhor:

    Conseguiu preços excelentes nos singles e DVDs.

    Nossa mano, nunca tinha ouvido falar em "Galeria do Reggae". Interessante essa curiosidade.

    Acho que A Seta E O Alvo e a música O Último Dia da novela de 1996 O Fim do Mundo, que foi a primeira música sua a estourar são, até hoje sua mais conhecida, mas acho que a que de fato mais vendeu álbuns para ele foi uma música que esteve numa novela da Globo de 2003 cujo nome da novela era "Agora É Que São Elas", cujo nome da música é "Pensando em você". Aquela música pra melar cueca de casalzinho apaixonado com dor na bunda , a minha relação com essa música é a mesma que a sua com a "Wrecking Ball" da Miley. Mas pelo menos apesar dos pesares, mesmo que muita gente não goste dessa canção da Miley, o clipe dela na minha opinião é revolucionário e mt mais transgressor do que de muita bandinha prepotente.

    Esse filme eu realmente tinha ouvido falar "O Mistério No Colégio Brasil".

    Vou comentar mais no próximo post, já que essa bosta aqui realmente limita os caracteres da rapaziada, assim que sentir que já falei sobre um assunto específico vou publicando comentário por comentário, até pra ficar mais organizado aqui.

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  2. Esse filme d'O Homem do Ano é de fato muito bom. Estrelado pelo Murilo Benício de cabelo pintado . kkk Não vou dar spoilers, mas uma coisa interessante desse filme é que vai acontecendo um monte de coisa e a gente absorve o impacto de cada uma delas de forma normal pra caralho.

    Aí acontece a mesma coisa no meio do filme só que com uma outra "entidade" digamos assim ,e acho que quando vc ver o filme vai entender e eu fiquei puto pra caralho. kkkk Não sei qual vai ser a reação, mas para ter uma base o protagonista até treta com a própria mulher por causa desse lance e o Moska nesse filme faz o papel de Enoque, um dos amigos ou comparsas do protagonista,agora não lembro.

    Tenho que correr atrás d'O Mistério do Colégio Brasil.

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  3. Cheguei a assistir apenas O Homem do Ano com o Moska atuando.
    Esse Trem Para as Estrelas, se eu não me engano tem uma música lá assinada nesse filme por Cazuza e Gilberto Gil.

    Infelizmente nunca fui num show dele mas tenho os dois dvds dele ao vivo, um de 2007, e outro de 2013.

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  4. Essa Alchemy do Dire Straits tive contato nos anos 1990, mas o show deles registrado oficialmente pra venda ao vivo que eu mais curto é o On The Night.

    Muitos fãs do DS ficam putos por esse show do On The Night não ser duplo como o Alchemy, apesar de também ter músicas longas nele e a alegação do MK na época para não lançar um álbum duplo é pq muitas músicas como "Sultans of Swing" e outras seriam figuras repetidas no baralho e eles quiseram meio que focar nas músicas daquela turne do "On Every Street".

    Essa música "Heavy Fuel" eu também gravei covers. Até hoje na carreira solo são 3 covers gravados: "Superafim" (CSS) "Heavy Fuel" (Dire Straits) e "Exagerado" (Cazuza)

    Pior que essas músicas que estão faltando o clipe nesse VHS são os clipes mais legais. Muito da hora o clipe da The Bug meio que dando uma lição de moral kkkk e a Skateway também era interessante. Felizmente no YT da para encontrar .

    Siiim "acertô miserávi"!
    MFN é minha música favorita dela e minha versão favorita é a versão de 8 minutos que está no Brothers In Arms, curiosamente vim a conhecer essa versão por último porque antes, quando meu pai tinha o vinil de uma coletânea do DS a versão era a radio-edit de 4 min. Fiquei surpreso e feliz ao descobrir a versão "FULL" da canção.

    Outra versão dessa música que gosto pra caralho é o gravado no último disco deles, justamente o comentado "On The Night".
    Pq nesse disco ela está bem diferente da gravação original mas mesmo assim continua com aquela pegada hard rock e até num bpm um pouco mais acelerado, vale uma conferida.

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  5. Ah sim, já conhecia e tinha visto o vídeo do cara do MC falando que a música era sobre ele kkk mas acho que está equivocado tb. O MK falou que ele compôs a música ouvindo esses comentários (inclusive o de viadinho) de um desses vendedores de loja como aparecem no clipe, essas lojas tipo Casas Bahia/Ponto Frio que vendem meio que quase de tudo , de geladeira à aparelho de som.

    E tavam 2 vendedores vendo clipes da época da MTV e um comentou com o outro algo que está no refrão: "Porra, a gente carrega microondas nas costas, instala refrigeradores, televisores pesados" que entra justamente em complemento a coisas que são ditas nos versos do tipo: "Olha esse babaca, ele toca guitarra [e aparece] na MTV, isso não é trabalho, mas é o que vc deve fazer, dinheiro fácil (for nothing) e mulheres a rodo (chicks for free).

    Dizendo mais ou menos que se o cara vira um superstar, come altas gostosas e ganha dinheiro na maciota. kkkk
    Ele anotou esses comentários do vendedor e fez com eles grande parte da letra da música. Por isso o clipe meio que faz referência a esses vendedores e começa com um dos bonecos animados dizendo a letra.

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  6. Ahhh e sobre a letra, teve uma época em 2010 que o Canadá baniu a música de suas rádios. kkkkkkkkkkkkkkkk

    Olha que sem noção, os caras vão banir uma música 25 anos depois do lançamento. Então eles sempre tocavam a versão radio-edit (no Canadá) que era a versão que esse verso (que é o segundo da música) foi cortado.

    Tunnel of Love de fato também é uma música muito boa e uma menção honrosa que eu também curto é a música SOLID ROCK do disco Making Movies, que se chama "Making Movies" mas não tem nenhuma música chamada "Making Movies" kkkk

    Esse Clipe do Calling Elvis é bem legal mas eu prefiro o clipe do Heavy Fuel com o ator consagrado fazendo papel do roadie imbecil atrapalhando o show, chega a ser meio engraçada aquela porra. kkkk

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  7. Exatamente a única intervenção do Sting foi essa mesmo e o Knopfler acabou incluindo esse crédito pra não correr o risco de tomar um processo no meio do c*.

    Nossa esse DJ Ashba é um músico pavoroso. Porra, o cara não sabia se ele queria ser um cara que representasse o EMO ou o Hard Rock com seus momentos Slash Wanna Be, vergonhoso as patetadas que ele fazia naquela formação do Guns com essa nova trupe da pesada.

    De fato vc resumiu bem, esse Dire Straits Legacy é de arregaçar o cu do faisão. Mais uma picaretagem do nível Barão sem Frejat e RPM sem Paulo Ricardo.

    E o que vc falou é verdade, o lado mais podre desse DSL é esse Marco que não canta e nem toca como o Mark, então temos um show de patifaria no palco. Pq quando é uma banda cover que tenta fazer bem feito o troço ainda tem mais respeitoe tal, mas aqui , porra, uns tiozões decadentes, apesar de eu gostar de uns músicos que estão ali eu não gosto do projeto em si. Esse Marco cantando pelo cu, uma voz feia do cão, vai tomar no rabo, o cara além disso criando umas linhas melódicas vocais que não correspondem em nada com o que foi gravado pelo DS original, literalmente tirando esses fraseados musicais do cu, pelamordedeus. Não sei como tem quem paga. Nem que o cara seja nostalgista dos anos 80 isso é perdoável. É podre demais.

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  8. E o resto até poderia ser aproveitável , mas já se cagou na guitarra e vocal desse Marco aí. Como diz um meme famoso na internet: "que peeeena".

    Danilo Gentili tem cocô de avestruz na cabeça de dar cartaz para esses caras aí enganando trouxas e realmente como vc falou, vi essa entrevista, absurdamente e intelectualmente desonesta , mas que pega muitos incautos com certeza, principalmente quem não era fã da banda.

    Mark Knopfler solo é bom também e eu devo ter uns 3 ou 4 discos solo dele (parece que já lançou mais de 8 depois que virou solo) mas eu prefiro o trabalho dele no Dire Straits por ter mais essa dinâmica de músicas variadas que atiram um pouco "pra todo lado" na questão do gênero, nem todas rock, nem todas pop, nem todas country etc, do que sua carreira solo que embora sim tenha boas músicas e um trabalho de guitarra muito legal, se perde, a meu ver na monotonia e marasmo pq muitos cds são recheados de músicas lentas.

    Prefiro nesse sentido um cd que mescle músicas lentas com músicas rápidas. Aí nao te faz cair no marasmo.

    Essa pergunta do Creedence eu teria uqe ouvir muito mais do que conheço pra ter uma base. Mas sei que Bob Dylan o inspirou no vocal, como ele falou uma vez .

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  9. Valeu pela indicação desse vídeo meu abordando Brothers In Arms.
    Exatamente na entrevista do Danilo Genitália realmente fica outra desonestidade intelectual essa citação ao Sting de qualquer forma sem contexto.

    Sim, esse negócio do "little faggot" é interessante porque além do "little queenie" em algumas apresentações ao vivo em 2005 Knopfler chutou o pau da barraca e mudou o trecho para "little mother fucker" kkkkkkkkkkkkkkkkkkk foi foda.

    Não fez isso em todos os shows, mas em alguns tinha essa alteração.
    E realmente essa Jesus Street, fui buscar ouvir de novo no YT tenta imitar o estilo de composição do MK pra enganar alguns otários e tem cara que ainda aplaude de pé. Não é uma música de todo ruim, mas é uma cópia descarada tentando fazer um refrão comercial pra tocar em rádios, como diz o Oswaldo: "REPROVADO!"

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  10. E sobre a pergunta lá sobre os membros do DSL é difícil de responder.
    Pq o único que ficou na ponta do Leme do navio com o MK do começo ao fim foi o baxista John Illsley.

    Esse sim, por incrível que pareça (esse baixista) ingressou numa carreira solo interessantíssima sem querer se promover em cima do nome da banda com a qual ganhou uma grana e acho que ainda hj ganha umap porcentagem por discos vendidos e quando toca alguma do DS na rádio.

    Achei boas suas composições no seu (dele) canal no YT. E o John Illsley não quis participar dessa patuscada DSL e nem da primeira encarnação dessa palhaçada o tal do "The Straits" de 2010 ou 2011 por aí.

    Então de 1979 até 1992 muitos membros entraram e saíram do DS, tivemos 3 bateristas, 3 guitarristas base diferentes ao longo desse um pouco mais de década de banda e só os tecladistas (que entraram numa fase posterior da banda) também se mantiveram até o fim, o único que nunca mudou fora o MK nesse tempo todo do DS foi o MK e o baixista.

    O guitarrista base/solo que entrou na última turnê do DS era um cara respeitado no meio musical já tendo tocado com outros grandes nomes em sua carreira como o Eric Clapton por exemplo. E aí parece que me vem hj em dia decadente pra caralho apoiar um projeto desses. Deve ser falta de grana, pq nada explica topar uma merda dessas.

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  11. Sobre essa parte do Moska ator e esses filmes citados:

    A Danielle se eu não me engano foi mulher do Lobão um tempo e ela aparece na capa de um disco dele também , chamado O Rock Errou. Ela aparece nua e ele com uma roupa de padre numa pegada meio provocadora/irônica, não sei se já viu a capa desse disco.

    Triste a morte dela ainda mais depois que eu soube que com o Lobão ela teve uma filha. Coitada dessa filha, que não importa muito se é adulta ou nao, mas fica sem mãe.

    E foda que morreu nova, 46 anos, puta que pariu. Que merda.

    Interessante pelo que vc falou a participação do Moskca como um "causador" no filme. Vou ir atrás dessa obra com certeza.

    Ahhh, legal isso da Daniele cantando no filme, eu fiquei sabendo que ela é co-autora de uma música do Lobão também.

    Essa música "Chorando no Campo" (agora terei que ver o filme pra ver se é a mesma música ou só uma bizarra coincidência de nome) está num disco de Lobão, música acústica, de violão. Verei para ver tb se é a mm música ou outra.

    Que bom que o filme está disponível no YT facilita o download. Como parece que o filme está mais na linha do suspense e terror psicológico vou assitir com menos "paura" como dizem os italianos.

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  12. Sobre O Homem do Ano , to lendo com cuidado pois ao que parece você ainda não o assistiu, ele aborda essa linha que vc citou no começo, da "vida bandida" como ironicamente diria Lobão

    Essa Turma do Gueto o Oswaldo me dizia que assistia.
    Mas eu não assisti pois na época eu ainda não era "do gueto"
    kkkk nossa que trocadilho de bosta, finge que nem leu isso.

    E realmente o papel da Mariana Ximenes nesse filme é top demais.
    Bom, como to achando pelo post que vc já viu o filme tb, eu passei ele inteiro cagando pras mortes que o Benício promovia em todo o longa, mas quando a mulher dele colocou o porquinho na panela, aí realmente, eu não sou garoto de programa, mas fiquei puto. Vai tomar no cu. Vai matar bicho em filme não, desgraça. Mata o elenco todo, até a mulher do cara se quiser kkk, mas deixa a porra do bicho vivo.
    Sou desses. Essa foi a única morte que me revoltou no filme.

    PUUUUUUUUUUUUTA QUE PARIUUUU.
    Até tinha esquecido dessa frase épica do Pereio e é isso mesmo.
    O que eu já vi de foto de mina da época que fazia música que era gatinha pra caralho e hoje se tropeçar no chão sai rolando não está no gibi. Vai tomar no cu. Casamento é meu pau dando pirueta.

    Também curti esse filme e acho que daria para ele a mesma nota que vc. Se não tivesse a morte do porquinho dava nota 4 kkkkkkk

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  13. Fala, Guitardo :)

    Ótimos comments. Nunca ninguém havia deixado tanto comentário num único post meu, nem mesmo quando eu tretei com um ex-amigo Bozominion :)

    Galeria do Reggae, apesar do nome, também possui discos de pop e rock. Inclusive, tô devendo até hoje um post escrito mas nunca publicado, sobre uma curiosa busca por singles que fiz lá dois anos atrás.

    Darei uma olhada em O Último Dia e em Pensando em Você, e te direi o que achei delas.

    Wrecking Ball está entre as três músicas da Miley que eu não gosto no disco Bangerz. (Curiosamente, prefiro as canções homônimas, do Kaiser Chiefs e do Interpol, do que a WB da ''muié''.) O engraçado é que, na era Bangerz, tinha tantas músicas infinitamente melhores para lançar como single no lugar dela (Hands in the Air, On My Own, Rooting for My Baby, Maybe You're Right, Drive, Nightmare, Get It Right...), e os FDPs foram pegar justamente Wrecking Ball, a terceira pior faixa do disco (só não é pior do que as fraquíssimas 4X4 e Love Money Party - essa última só é lembrada pelas performances eróticas que a Miley fazia encima do carro nos shows, durante essa canção), para ser o segundo single do disco, seguindo We Can't Stop e antecedendo Adore You; dois clipes que também causaram polêmica, porém nem de longe se comparam as controvérsias do vídeo de Wrecking Ball, que hoje está com mais de UM BILHÃO de views no YouTube. Se bem que deu certo, já que WB virou o maior hit da MC, muito provavelmente pelo clipe, que é um clássico da punheta. E uma curiosidade: hoje em dia a Miley se arrepende de ter feito esse clipe. Não é para menos, já que, do Can't Be Tamed (2010) ao suicídio comercial Dead Petz (2015), ela vivia enchendo a cara e se drogando. O vocal lá do Flaming Lips até comentou que o baseado que a Miley fazia é o mais forte que ele já experimentou na vida inteira e, como te disse por email, o Billy Ray Cyrus até tinha medo da filha bater as botas nessa época, de tanta loucura.

    No mais, até acho o resto da Wrecking Ball OK. É só aquele refrão que eu considero insuportável. Sempre acharei We Can't Stop (o segundo maior hit da MC) infinitamente melhor do que Wrecking Ball. E também acho os dois clipes - levemente diferentes - da We Can't Stop bem melhores também, cheios de bizarrices e paradas subliminares, incluindo até uma ''ponta'' do Belzebu. (As cantoras pop contemporâneas são o novo black metal! Até existe uma banda de black metal aí, Belphegor, que os integrantes supostamente são fãs da Miley.)

    É, eu também terei que dividir os meus comentários em partes diferentes, por causa dessa porra de limite de caracteres.

    Preciso separar a VHS Trem para as Estrelas, para assistir nessa quarentena.

    Pretendo pegar On the Night em DVD, caso o trombe por aí.

    Já tinha ouvido suas versões de Heavy Fuel e Superafim. Me falta conferir sua Exagerado, mas a original é uma das melhores do Cazuza.

    Baixei os clipes de Skateaway e The Bug. Bem gostosinha a neguinha do primeiro, andando de patins, e o segundo me parece a Geena Davis (A Mosca) ali, na época em que ela ainda era gostosa pra caralho. As duas músicas são bem legais, e os clipes são bacanas também. Mark Knopfler é o cara.

    Só recentemente fui conhecer a versão de oito minutos e meio da MFN. Antes só conhecia a versão do clipe mesmo. Essa música precisa mesmo ser ouvida em toda a sua glória integral.

    O MK gosta mesmo de músicas longas, não? Tunnel of Love também tem oito minutos.

    Pelo visto, os dois carinhas revoltados lá, da Casas Bahia dos EUA, tiveram mais participação na criação da MFN do que o próprio Sting!

    Cheguei a ouvir Solid Rock na VHS do Alchemy, mas certamente a baixarei também.

    Dizem que o maluquinho do clipe da Heavy Fuel, Randy Quaid, é recluso e muito louco na vida real. E sim, esse clipe é divertido pra caralho. Um dos meus clipes preferidos do DS.

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  14. Essas incarnações picaretas que o GNR teve no passado foram lamentáveis mesmo. Falando nisso, nunca fui com a cara do Matt Sorum. Prefiro o junkie mór do Steven Adler mesmo, hahahaha. Até o Fred Coury (Cinderella) se saiu melhor que o Sorum nas baquetas, durante os 15 minutos que ele esteve no GNR, entre a saída do Adler e a vinda do Sorum. Sorum tem zero carisma.

    Barão sem Frejat e RPM sem Paulo Ricardo são coisas deploráveis mesmo, PQP.

    DSL é deplorável, mas não conhecia essa porra de The Straits. Seria essa aquela incarnação que contou com o David Knopfler na formação? Não sei. Darei uma fuçada com certeza. O que será pior, The Straits ou DSL?

    Cara, o mais revoltante ainda no vídeo do DSL, no programa do Danilo Genitália, é logo no começo, com o maluquinho lá do programa falando que o DSL está ''mantendo vivo o legado do DS''. Caralho, tem que mandar esse maluco tomar no olho do cu, PQP. Como ele pode dizer uma atrocidade dessas?

    E, por falar em Danilo Gentinha, vi lá que também existe um vídeo dele entrevistando o Paulinho Moska. Vou assistir. Darei uma conferida em todas as entrevistas do Moska no YT, mais também para ver se ele cita O Mistério no Colégio Brasil.

    Tenho curtido as coisas que ouvi até agora do MK solo.

    Hahahaha, essa do ''little motherfucker'' foi foda :) Outra coisa engraçada pra caralho nessa música é aquela parte ''BANGING ON THE BONGOS LIKE A CHIMPANZÉ'', hahahaha. Ele até dá uma risada aqui :)

    Isso de mudar a letra ao vivo me lembrou duas coisas.

    Quando a Miley e a Demi Lovato eram melhores amigas, a Miley chegou a mudar a letra da See You Again ao vivo. Mudou aquela parte do ''my best friend Leslie said she's just being Miley'' (incrível como TODA cantora pop atual tem música que diz seu próprio nome na letra) para ''my best friend Demi''. Bons tempos em que a Miley cantava See You Again nos shows, uma das suas melhores músicas, e certamente um zilhão de vezes melhor do que Wrecking Ball...

    E a outra coisa foi quando o Dave Mustaine virou cristão, e pediu permissão pro Johnny Rotten pra fazer uma nova versão da Anarchy in the UK, alterando a parte do ''I am an antichrist''. Daí o Rotten disse pra ele:

    ''NÃO. VOCÊ JÁ ESTRAGOU ''ANARCHY IN THE U.K.'' UMA VEZ, E NÃO VAI ESTRAGAR DE NOVO.''

    HAHAHAHAHAHA.

    Darei uma fuçada na carreira solo do John Illsley, e depois te direi o que achei.

    E talvez eu tenha que fazer um novo PURE MASSACRE: FAKE STRAITS, incluindo aí o tal The Straits, e debatendo sobre qual dos dois é pior (The Straits ou DSL).

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  15. Sim, é ela mesma na capa desse álbum do Bobão.

    Que triste pra filha dos dois: a mãe morreu jovem, e o pai é um completo imbecil, desesperado por atenção a qualquer custo.

    Já deu vontade de rever O Mistério... de novo. Vou baixá-lo do YT, para fazer várias capturas e tal.

    Lembro que, pelo menos, uma dessas músicas cantadas pela Danielle Daumerie, da trilha d'O Mistério..., existe também numa versão cantada pelo Bobão. Nos créditos finais diz que uma das músicas teve colaboração do Bobão na composição, enquanto outra foi escrita pela Rita Lee junto do Paulo Coelho.

    Sim, O Mistério... não chega a ser um filme de horror. Está mais para suspense mesmo, e é bem de boa. Quase uma versão com suspense de Malhação :) (Mas O Mistério... é bacana sim. Eu recomendo.)

    Turma do Gueto era legal pacaray, e ainda tinha aquela Paulinha, que era um tesão do caralho. Chegaram a lançar alguma coisa da série em DVD oficial. Comprei dois DVDs da Turma usados duma videolocadora, no comecinho de 2017. Deu pra matar a saudade do seriado.

    É difícil dizer qual das duas, Mariana Ximenes ou Natália Lage, está mais gostosa n'O Homem do Ano. É foda aguentar as provocações sexuais da Ximenes no filme. Aí o maluco lá tem que se controlar para não ''passar o rodo'' nela com o pai dela em casa. PQP, é foda quando a Ximenes faz o cara pegar no peito dela e diz ''você quer trepar?'' CARALHO.

    Duvido nada que, pelo menos, alguma coisa dos diálogos do Peréio foram improvisados pelo próprio Peréio, levando em conta o quanto ele é fodão e sem medo de causar.

    Realmente, a morte do porquinho foi foda. Mas, felizmente, esse evento faz com que a esposa tome no cu também :)

    Outra cena cabulosa é do Murilo Benício enchendo o padre de porrada!

    Falando nisso, qualquer hora preciso fazer um PURE MASSACRE sobre a nojenta dobradinha casamento + ter filhos. It's better off dead.

    E, caso você veja O Mistério no Colégio Brasil, depois me diga o que achou do filme :)

    Valeu e até a próxima.

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  16. Alguns complementos gerais e tardios...

    Uma parada curiosa d'O Homem do Ano é que, na época, a Natália Lage estava com 23-24 anos, mas a personagem dela só tinha 15 :) (''Não pode ser! Você está traçando a pirralha!'') Mais extremo do que isso só mesmo a Bianca Comparato em A Menina sem Qualidades: uma atriz de 26-27 anos, na época, interpretando uma adolescente que vai dos 14 aos 16 anos!

    E, ao fuçar o IMDB, vi que a co-roteirista d'O Mistério no Colégio Brasil foi roteirista duma novela chamada Colégio Brasil (1996). Que curioso isso. Agora vou ter que dar uma fuçada nessa porra de Colégio Brasil também, para ver se existe alguma mísera ligação com o filme de 1988. (Estranho essa minha espécie de obsessão com O Mistério... Essa minha fixação com o filme é um mistério também, mesmo para mim.)

    E para finalizar...

    Dire Straits é daqueles raros casos de bandas que não se deixaram levar pela ganância (graças ao MK), e não queimaram o seu legado - sabendo, também, a hora de acabar. (Quem me dera o MCR ter sido assim, e acabado imediatamente após o lançamento do single Na Na Na. Assim, bobagens terminais como Danger Days e Conventional Weapons não existiriam, para o bem da humanidade. Eu não uso camiseta desses dois discos nem que me paguem.) Aí me vem uma porra dessas de Dire Straits Legacy (com esse nome totalmente, absolutamente ofensivo), para arruinar de vez a imagem do legado deixado pelo Mark Knopfler. PQP, é foda isso. É boicote total nessa porra de DSL. (Sei que meio que estou me repetindo, mas senti que precisava complementar dessa forma. Afinal, DSL é mais revoltante do que Donzela Ferrada nas fases Buceta Dickinson e Blaze Baleia, ou o Saxon fazendo white metal disfarçado de coisa séria: ''Cuzader, Cuzader, please take me with you... We christians are marching... For cristonto's sake...''.)

    Conferi o tal The Straits. Lamentável mesmo. Não sei o que é pior entre The Straits e DSL.

    Mas, felizmente, muita gente ali nos comments do YT já malhou as duas picaretagens. Ainda bem.

    Falando nisso, foi engraçado um debate ali nos comments do DSL no The Noite. Alguém foi infeliz o suficiente para comentar ''DS sem o MK é igual Ultraje sem o Roger.'' Daí alguém respondeu com: ''Você acabou de comparar um Ferrari a um Fusca.'' :) Ainda melhor foi esse outro comment: ''Se o Roger sair, o Ultraje fica bom.'' Hahahaha. É a mais pura verdade. Roger fucking sucks balls. Bozominion nojento filho da puta, e musicalmente superestimado pra caralho também.

    Ahh, ouvi Pensando em Você e assisti o clipe d'O Último Dia. Gostei dessa última, mas, realmente, Pensando em Você é um tanto xaropeta mesmo.

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