sábado, 4 de abril de 2020

PURE MASSACRE ALHEIO = Carlão Animal Arregaça Avenged Sevenfold e Anvil :)



''AÊ TIO, EU SOU HEAVY METAL.''

Lokaos Lançamentos (Setembro / 2013):

https://www.youtube.com/watch?v=qEX6N8QY2Ag&t=1154s

Eu nem sempre concordo com o Carlão Animal (Carlos Chiaroni). Na realidade, na maioria das vezes, eu não concordo com ele. Mas, de qualquer forma, a personalidade, a argumentação e o impagável radicalismo do cara fazem com que seja sempre um tanto fascinante assistir os seus vídeos do Your Toba, seja no Lokaos Rock Show / Lokaos Lançamentos ou no seu próprio RMH (Rock Metal Hard). Assim, vejo seus vídeos pelos mesmos motivos que assisto as vídeo-análises do Régis Tadeu - que, muito tristemente, vem estragando o seu canal ultimamente, comprometendo parte do conteúdo no intuito de favorecer o seu grupo secreto do ultra-nojento Fuckbook.

E, nesse Lokaos Lançamentos de Setembro de 2013 (em parceria do Bento Mello, da banda Sioux 66, e filho do Branco Mello dos Titãs), rolaram dois momentos muito engraçados: primeiro, resenhando o disco Hope in Hell do Anvil (uma banda esquecível que recebeu um documentário memorável - inclusive, o clipe ali citado, Mad Dog, é uma música horrorosa com um vídeo igualmente abominável) e, mais tarde, comentando o álbum Hail to the King, dos ''emos trevosos'' do Avenged Sevenfold.

E foi nesse último que o vídeo ficou engraçado pra caralho.

Apesar de achar AX7 uma banda interessante (até tenho um single promocional desses cornos na minha ''emoteca'' pessoal de singles - CD-S tão obscuro, mas tão obscuro, que nem está creditado no Wikipedia), me diverti e muito com os hilários comentários do Carlão, arregaçando a famosa banda americana de screamo-metalcore - considerada pelo Régis o ''One Direction do metal''.

Para quem só quiser ver a crítica do AX7, ela começa em 19:14, e termina em 25:11.

No mais, outras bandas que tiveram discos analisados no vídeo:

Annihilator (certamente a melhor banda comentada nessa edição do programa - inclusive, um dos CDs mais raros que possuo é o único álbum do Bates Motel, Tales of Ordinary Madness, que conta com o primeiríssimo vocalista que o Annihilator teve em toda a sua trajetória de trocentos cantores diferentes)

Devil Driver (metalcore bem banalzão)

Fergie (!) Frederiksen (ex-vocalista do Toto que não deve ser confundido com a popstar - portanto, tanto faz quanto tanto fez)

Kreator (borrrrrring)

Sioux 66 (competente hard brazuca cantado em português - além do filho do Branco Mello, a banda também conta com o filho do Andreas ''Sepultado'' Kisser, o Yohan Kisser)

(E seria interessante descobrir o porque do Carlão odiar tanto U2. Certamente ele adoraria a edição do podcast Academia Brasileira de Tretas toda dedicada a massacrar o Bono e o seu U2!)

Bonus Track:

Faço aqui duas observações sobre a parte em que falaram do Annihilator.

O Carlão disse que ''Never, Neverland é um disco tão legal quanto Alice in Hell.'' PQP, discordo radicalmente. Alice in Hell é um dos maiores clássicos do thrash metal mundial, um álbum simplesmente sensacional e obrigatório para qualquer pessoa minimamente interessada no estilo, contando com a marcante voz do finado Randy Rampage (era o primeiro disco do grupo, mas Rampage já era o QUARTO vocalista do Annihilator!). Já o Never, Neverland eu considero uma enorme decepção, um registro que não pode nem sonhar em atingir o poder sonoro do debut.

Já a outra coisa que eu queria destacar ali foi a citação ao Killer Dwarfs - já que as duas bandas são canadenses. Cara... Killer Dwarfs mereceria um post próprio aqui no 7NEC, já que o álbum Method to the Madness é uma das coisas mais nostálgicas para mim. A faixa Driftin' Back, principalmente, é uma máquina de viagem no tempo, me levando de volta a 2002, 2003, por aí, quando comprei esse CD importado por um valor minúsculo (R$ 3, se não me engano), no extinto Sebo da Moóca. Certamente uma das bandas de hard rock mais esnobadas e injustiçadas da história.

Enfim, Annihilator e Killer Dwarfs, duas belezuras canadenses que marcaram profundamente a minha adolescência. Eu tinha 14 anos quando escutei Annihilator pela primeira vez, e 16 ou 17 quando conheci Dwarfs. Quantas memórias. Eu era feliz e não sabia.



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