segunda-feira, 27 de agosto de 2018

PURE MASSACRE: Histórias Que Nosso Cinema Não Contava

Histórias Que Nosso Cinema Não Contava: como cinema, eis um bom vídeo do You Tube.

Se, por um lado, é interessante contar a história da pornochanchada - e do Brasil da década de 1970 ou como um todo - através de trechos dos filmes ali mostrados (obras de Ody Fraga, Cláudio Cunha, Alfredo Sternheim, David Cardoso, Jean Garret e outros), por outro, o ''filme'' deixa uma sensação preguiçosa no ar, e está mais para um (longo e cansativo) vídeo do You Tube travestido de cinema - e que, francamente, poderia ter sido encurtado para o formato de média-metragem. Ao menos foi essa a minha impressão. Durante toda a sua exibição de pré-estreia, pensei no brochante pseudo-documentário sobre o Júpiter Maçã (Flávio Basso) exibido ano passado no In-Edit.

Simplesmente acho uma enorme pretensão colocar ''um filme de Fernanda Pessoa'' nos créditos e nos cartazes de Histórias Que Nosso Cinema Não Contava. Nada do que aparece ali foi dirigido por ela. Sou da opinião de que não deveria haver crédito de direção para um trabalho assim. Ou, se quiser dar algum crédito de direção, que ele seja dado aos diretores dos filmes ali mostrados.

No caso dessa compilação, só deveria haver o crédito de edição. Acho uma picaretagem enorme a tal Fernanda Pessoa se dizer a diretora disso. A grande realidade é que Histórias Que Nosso Cinema Não Contava e Perdido em Júpiter (o ''doc'' sobre o Júpiter Maçã) são fraudes preguiçosas que podem abrir precedentes assustadores. Partindo desse princípio, qualquer um pode pegar um catálogo áudio-visual, fazer uma montagem deles, e travesti-los de cinema. Tudo bem se você fazer algo assim para exibir na Internet, mas, no momento que você exibe algo do tipo na tela grande, se passando por material original, aí é complicado.

A meu ver, os ''diretores'' dessas coisas estão tentando assumir autoria por material alheio, e eu, definitivamente, não apoio esse tipo de coisa.


 

sexta-feira, 10 de agosto de 2018

Welcome to the Junk

Indo da farofa musical a canastrice cinematográfica...

Cacetada, por que será que ''Welcome to the Jungle'' é sempre sinônimo de algum tipo de tranqueira?