Histórias Que Nosso Cinema Não Contava: como cinema, eis um bom vídeo do You Tube.
Se, por um lado, é interessante contar a história da pornochanchada - e do Brasil da década de 1970 ou como um todo - através de trechos dos filmes ali mostrados (obras de Ody Fraga, Cláudio Cunha, Alfredo Sternheim, David Cardoso, Jean Garret e outros), por outro, o ''filme'' deixa uma sensação preguiçosa no ar, e está mais para um (longo e cansativo) vídeo do You Tube travestido de cinema - e que, francamente, poderia ter sido encurtado para o formato de média-metragem. Ao menos foi essa a minha impressão. Durante toda a sua exibição de pré-estreia, pensei no brochante pseudo-documentário sobre o Júpiter Maçã (Flávio Basso) exibido ano passado no In-Edit.
Simplesmente acho uma enorme pretensão colocar ''um filme de Fernanda Pessoa'' nos créditos e nos cartazes de Histórias Que Nosso Cinema Não Contava. Nada do que aparece ali foi dirigido por ela. Sou da opinião de que não deveria haver crédito de direção para um trabalho assim. Ou, se quiser dar algum crédito de direção, que ele seja dado aos diretores dos filmes ali mostrados.
No caso dessa compilação, só deveria haver o crédito de edição. Acho uma picaretagem enorme a tal Fernanda Pessoa se dizer a diretora disso. A grande realidade é que Histórias Que Nosso Cinema Não Contava e Perdido em Júpiter (o ''doc'' sobre o Júpiter Maçã) são fraudes preguiçosas que podem abrir precedentes assustadores. Partindo desse princípio, qualquer um pode pegar um catálogo áudio-visual, fazer uma montagem deles, e travesti-los de cinema. Tudo bem se você fazer algo assim para exibir na Internet, mas, no momento que você exibe algo do tipo na tela grande, se passando por material original, aí é complicado.
A meu ver, os ''diretores'' dessas coisas estão tentando assumir autoria por material alheio, e eu, definitivamente, não apoio esse tipo de coisa.
Se, por um lado, é interessante contar a história da pornochanchada - e do Brasil da década de 1970 ou como um todo - através de trechos dos filmes ali mostrados (obras de Ody Fraga, Cláudio Cunha, Alfredo Sternheim, David Cardoso, Jean Garret e outros), por outro, o ''filme'' deixa uma sensação preguiçosa no ar, e está mais para um (longo e cansativo) vídeo do You Tube travestido de cinema - e que, francamente, poderia ter sido encurtado para o formato de média-metragem. Ao menos foi essa a minha impressão. Durante toda a sua exibição de pré-estreia, pensei no brochante pseudo-documentário sobre o Júpiter Maçã (Flávio Basso) exibido ano passado no In-Edit.
Simplesmente acho uma enorme pretensão colocar ''um filme de Fernanda Pessoa'' nos créditos e nos cartazes de Histórias Que Nosso Cinema Não Contava. Nada do que aparece ali foi dirigido por ela. Sou da opinião de que não deveria haver crédito de direção para um trabalho assim. Ou, se quiser dar algum crédito de direção, que ele seja dado aos diretores dos filmes ali mostrados.
No caso dessa compilação, só deveria haver o crédito de edição. Acho uma picaretagem enorme a tal Fernanda Pessoa se dizer a diretora disso. A grande realidade é que Histórias Que Nosso Cinema Não Contava e Perdido em Júpiter (o ''doc'' sobre o Júpiter Maçã) são fraudes preguiçosas que podem abrir precedentes assustadores. Partindo desse princípio, qualquer um pode pegar um catálogo áudio-visual, fazer uma montagem deles, e travesti-los de cinema. Tudo bem se você fazer algo assim para exibir na Internet, mas, no momento que você exibe algo do tipo na tela grande, se passando por material original, aí é complicado.
A meu ver, os ''diretores'' dessas coisas estão tentando assumir autoria por material alheio, e eu, definitivamente, não apoio esse tipo de coisa.
Se é um Documentario sobre os filmes da pornôchachada cada o mestre do cinema underground subversivo Sady Baby ,caramba! se eu não tive-se doente naquele dia (com caxumba ,olha que tomei á porra da vacina e vi que não serviu para nada pois peguei essa merda quando adulto e também não ia vê-lo nessa condições doente desse jeito e passa isso pra ele ,o cara não merece isso e sim respeito) que você encontrou com o mestre ,ate agora esqueci de perguntar como foi á sua conversa com ele ,espero que ele apareça por aqui novamente ,pois eu quero realmente conhece-lo agora em perfeitas condições de saúde .Documentario sem Sady Baby ou referencia dele no cinema nacional não tem graça e outra coisa o cinema nacional está um lixo ultimamente que nem mercê ser comentado até o Rubens Ewald Filho se vende ao sistema falando que temos que apreciar esses filmes. Argh! eu prefero cagar e comer á minha bosta do que ver esses filmes nojentos nacionais ,cinema nacional tá morto .
ResponderExcluirCara, naquele dia o encontro com o Sady, muito infelizmente, acabou não rolando. Então não foi daquela vez que conheci o mestre em pessoa.
ResponderExcluirOk! Marcio ! Eu pensei que havia rolado o encontro de você com o nosso mestre do submundo underground brasileiro ,uma pena ! que sabe na próxima vez aconteça e nesse dia eu quero estar presente.
ResponderExcluirDocumentário brasileiro falando sobre á pornôchachada concordo com você não deveria por credito para que o fez, pois estão usado compilação de filmes dos trabalhos desse diretores que esquecidos do nosso cinema nacional .
Um bom-ótimo doc brazuca recente é o Waiting for B, sobre os fãs hardcore da Beyonce. Nem é preciso gostar ou manjar de Beyonce para gostar desse belíssimo e emocionante doc, fortemente recomendado pelo blog 7 Noites em Claro.
ResponderExcluirE nem tudo está perdido para o cinema brasileiro em cartaz atualmente, já que tem dois longas muito competentes sobre bullying e fantasias adolescentes de suicídio ainda passando no circuito comercial: Ferrugem e Yonlu.
Ferrugem aborda os vídeos pornográficos caseiros que vazam na Internet, e Yonlu é a cinebiografia de um músico adolescente que cometeu suicídio em 2006.
O mais curioso e inusitado de tudo é que o Yonlu pode, talvez, ter influenciado o disco Miley Cyrus & Her Dead Petz. As canções e letras do Yonlu possuem alguma semelhança com o suicídio comercial da Miley, e, enquanto o Yonlu tem uma canção chamada ''Katie, Don't Be Depressed'' (de 2006), a Miley tem a sua ''Karen, Don't Be Sad'' (de 2005).
Enfim, fica a recomendação de Waiting for B, Ferrugem e Yonlu.
Auto-correção: ''Karen, Don't Be Sad'' é de 2015, e não 2005. Teclei errado, e só fui notar agora.
ExcluirAê Spektro, só para constar: deixei novas respostas para você nas seguintes postagens de Junho desse ano. Não precisa comentar e tal; é só para avisar, caso você não tenho visto :)
ResponderExcluirOs posts em questão são:
Bullying: Provocações sem Limites (será que estamos fazendo bullying na Versátil?)
Jackie Kong X2
Massacre of Heathers at Central High