quinta-feira, 15 de agosto de 2019

Sobriedade e o Fim (ou Não) das Buscas de Fitas VHS e CDs Single


''My Chemical Romance e emo não tem nada a ver uma coisa com a outra. The Cure é muito mais emo do que My Chemical Romance.''

Palavras sábias, meu caro. Antes do lançamento daquela atrocidade indefensável (Danger Days) que nunca deveria ter existido, o MCR - cujo nome já é uma alusão ao vício em álcool e drogas - tinha muito mais a ver com Manic Street Richeys, com o lado mais sombrio do gótico e do industrial, com os aspectos mais suicidas do punk rock, e até mesmo com o black metal, do que com aquelas bandinhas realmente horrorosas do emocore dos anos 2000. É surreal lembrar que, nos anos 2000, a segunda e última vinda dos Manic Street Preachers (da fase Richey) a Terra, estava sendo colocada no mesmo balaio das piores desgraças musicais que a humanidade já testemunhou, como se existisse alguma semelhança entre MCR e aqueles grupinhos infelizes com canções chatinhas e letras sem significado algum. Não faz o menor sentido. A banda mais maravilhosa da história do rock estava sendo rotulada como emo convencional, e colocada lado a lado de Fall Out Boy, Cine e Restart. Absurdamente, indescritivelmente surreal.

Mas OK. Sem mais digressões. (Se bem que, nessa postagem, até as digressões estão relacionadas com os assuntos principais.)

Na foto, eu então com 25 anos, em Janeiro de 2011, durante os meus dias de bebedeira.

Bem, antes de mais nada, gostaria de deixar claro que esse post não é, de maneira alguma, qualquer tipo de indireta a qualquer ser que não seja citado no post - por nome, número, apelido ou sigla. Quero deixar isso claro desde já, sendo que, recentemente, rolou um comment ligado a álcool nesse blog; e eu quero informar que esse post aqui não faz nenhuma alusão a tal comentário.

Logo de cara, também quero informar que o texto a seguir pode não estar muito bem escrito, mas, ainda assim, dei o meu melhor. Preparem-se que será um longo post obsessivo e pessoal. E até meio sombrio.

A parte sobre álcool ou a falta de, da postagem, foi, em parte, idealizada no mês passado, para ser publicada no dia 5 desse mês - algo que acabou não acontecendo.

MAS...

Antes de chegar na parte sobre alcoolismo e sobriedade, gostaria de falar sobre as caças por VHS - e, eventualmente, por singles também. (Mas será interessante notar que as duas partes estarão, de certa forma, ligadas.)

Desde final de Junho, quando fiz aquele post anunciando o que seria a busca ''grand finale'' de VHS, até o presente momento, adquiri 13 fitas VHS e 9 CDs single. As fitas VHS variam entre as medianas e as decentes, enquanto os singles incluem algumas coisas bem apetitosas, sendo duas delas um tanto quanto inacreditáveis - uma excelente e uma que merece cotação máxima no quesito ''mas que porra é essa?!'' Aliás, o single excelente dessa leva serve como um enorme ''CHUPA'' para um certo vendedor da Galeria do Reggae, que ficou bravo e me disse, no começo de 2018, que eu JAMAIS conseguiria um single dessa banda nessa fase - a menos somente que eu recorresse da internet. (Toda essa história - assim como outra relacionada - foi contada em um longuíssimo post que, para variar, eu nunca publiquei em lugar algum. Tal post, jamais exibido para ninguém, foi a verdadeira continuação do post que citarei ali embaixo.)

Bem, o que eu posso dizer sobre singles é que, exatamente dois anos atrás, Titio Marcio fez uma postagem numa certa rede social horrorosa (''rede social horrorosa'' = pleonasmo) em que mostrava os scans dos dois lados de uma folha de papel, com nomes de artistas-bandas dos quais eu caçava singles. (Sendo que The Vines era o único nome de toda a lista do qual eu tinha algum single - Fuck the World - naquele momento.) Pois bem, nessas buscas recentes, pude adquirir singles de duas bandas que estavam bem destacadas na primeira página. (Nota: Na época eu ainda não havia me tornado, oficialmente, fã de My Chemical Romance e de The Pretty Reckless - duas bandas que, hoje em dia, certamente também seriam destacadas nessa mesma primeira página. Curiosamente, certos singles do Blink 182 - principalmente a maravilhosa Dammit (Growing Up) - também figurariam entre os primeiros colocados. Demi Lovato e Taylor Swift também teriam papeis de destaque, assim como Lady Gaga e Rihanna - de quem deixei passar um single antigão, e super barato, por puro vacilo anos atrás.)





Enfim, posso dizer que, com todas as minhas experiências caçando VHS nos últimos 20 anos e seis meses (sendo os últimos seis anos bem hardcore), descobri certas formas ritualísticas de tentar invocar e concretizar a possível visão que tive em 28 de Março de 2013. Posso dizer que, no fim das contas, a grande diferença entre eu e os outros colecionadores de VHS (do Brasil ou não, contemporâneos ou não, da minha faixa etária ou não) é que eu estou disposto a morrer para transformar em realidade o que eu vi e senti naquela ocasião de Março de 2013. Não estou brincando de colecionar fitinha, de se prender em um exibicionismo sem nada a exibir. Isso daqui é um campo perigoso e possivelmente sobrenatural, e estou bem ciente disso.

Sim, VHS é muito legal, a nostalmagia é muito bacana, as capinhas das fitas são muito divertidas e os selos nacionais do formato são honestamente fascinantes.

Mas eu quero algo mais.

A minha forma de colecionar VHS tem mais a ver com ufólogos sem nenhuma habilidade social, Lovecraftianos obcecados com o fim do mundo e reclusos fãs de metal extremo, do que com o que foi mostrado naquele equívoco terminal chamado Cinemagia: A História das Videolocadoras de São Paulo; documentário que simplesmente deturpou o culto radical ao VHS.

Mas OK, eis aonde eu quero chegar: eu sei muito bem que, talvez, eu nunca encontre a VHS da Poletel e/ou Vídeo Mídia, legendada e/ou dublada, em lançamento comum ou caixinha de papelão, de Premonição (AKA Sete Notas Fatais - que, a princípio, supostamente se chamaria ''PENTAGRAMA NEGRO'', talvez para tentar lucrar encima do sucesso dos filmes satanistas da época), o quarto - e possivelmente o melhor - giallo dirigido por Lucio Fulci; diria que Uma Lagartixa num Corpo de Mulher, de 1971, está pau a pau com Premonição em termos de qualidade cinematográfica.

Mas uma coisa precisa ser dita. Após seis anos de tantas buscas dedicadas, porém fracassadas no fim das contas, eu posso dizer que finalmente DESCOBRI uma forma de averiguar se essa fita REALMENTE possui o poder maldito que eu espero que ela tenha. E, durante todas as 24 horas dessa Sexta-Feira 16, até as primeiras 10 horas de Sábado 17, ficará bem claro se essa fita é sim um caso único na história do home video mundial... Ou apenas outra fita excelente porém sem traços de ocultismo e pegadas alienígenas. Assim que o relógio marcar 10 horas da manhã de Sábado, eu terei a resposta do enigma.

Caso eu confirme o poder da fita em questão, fará todo o sentido passar a minha vida inteira atrás dela, mesmo que eu NUNCA a encontre. Antes ela ser uma fita poderosa e inalcançável, do que ser possível encontrá-la, e ela se mostrar incapaz de tornar aquela visão em realidade.

Com o passar dos anos, ficou claro que, para mim, a grande diferença entre Premonição e as outras fitas que eu mais gostaria de ter (como Vampyres: As Filhas de Drácula, e algumas citadas recentemente, como Viagem ao Céu da Boca, Alucinações de um Gozador e as duas Deadly Prey), é que, enquanto as outras VHS da minha wish list máxima são fitas que eu quero, Premonição é uma fita que eu preciso. Mas, só mesmo nesse fim de semana agora, ficará claro de verdade se eu realmente preciso dela.

É incrível, mas é exatamente como diz na Our Lady of Sorrows / Bring More Knives, do MCR no seu debut Bullets, em trecho que abriu a minha primeira postagem de 2019: ''And then we'll solve the mystery of laceration gravity. This riddle of revenge. Please understand: It has to be this way.'' Chaos Magic Rock N Roll.

E, após essa jornada reveladora (para o bem ou para o mal), em algum momento, prepararei a minha próxima postagem no 7 Noites em Claro, o blog mais maldito do Brasil. Não sei bem quando o próximo post verá a luz do dia, mas uma coisa eu GARANTO: O próximo post será esse e nenhum outro. Podem anotar isso.

Já sobre o álcool e a ausência absoluta dele...

Daqui a menos de dois meses, no dia 5 de Novembro, completarei dois anos 100% sóbrio. Inacreditável.

Passei anos pensando que não era humanamente possível passar uma semana sem ficar chapado, e agora já estou bem mais do que um ano e meio sem consumir uma gota de qualquer bebida alcoólica, e sem usar qualquer tipo de droga.

Hoje em dia olho para trás e não entendo como diabos eu não fiquei sóbrio (bem) antes.

Não existe nada ''cool'' em beber álcool. Se fosse mesmo legal, então não seria algo feito por tanta gente em todas as épocas, e sim um hábito de nicho.

OK, o álcool pode até ser relativamente divertido - ou ao menos compreensível - de ser consumido na adolescência. Mas, depois disso, é simplesmente deprimente. Uma coisa patética e digna de desprezo.

(High School Never Ends. Infelizmente.)

E foi graças ao meu ex-hábito de constantemente ficar chapado, que dei tanto valor a seres lastimáveis (que podem estar lendo essa postagem, inclusive) como os devidamente mortos ex-amigos Shakra (''Todo homem heterossexual, que não admite ser homofóbico, é um hipócrita do caralho.''), Rod Zero (que, no início dos anos 2010, virou um deprimente cristonto para, anos depois, ''evoluir'' em um Bozominion para lá de nojento - os pobres de direita são os piores de todos) e o absolutamente pior da trinca: RSC. Inclusive, é interessante pensar que, no universo do alcoolismo, eu tanto comecei (no início de 2003, quando eu tinha 17 anos) quanto parei (em 4 de Novembro de 2017, quando eu tinha 32 anos) em companhia desse último, um sujeito infernal que possivelmente me traumatizou para sempre.

E pensar que, de todas as criaturas deploráveis que eu conheci na vida, ele (RSC) é somente o terceiro pior de todos - sendo que existe um gigantesco abismo que separa o terceiro pior dos dois primeiros piores, covardes terminais filhos da puta, cuzões estúpidos sem um pingo de esperança, que não deveriam existir, e que queimarão no fogo do inferno para sempre, ao mesmo tempo em que serão enrabados pelo Capeta. Pelo menos essa sabedoria como real incentivo na minha jornada. (Mas é preciso ser dito que também existe um grande abismo entre o terceiro pior e os dois Bozominions que vem atrás dele.)

Esse quinteto desgraçado, mais o também lamentável - além de estelionatário master - Léo SC, completam os seis seres malditos que eu espero nunca mais trombar na minha vida. Os seis piores dos piores. Piores do que todas as outras pessoas que conheci até hoje. Os queimados do VHS chegam a ser gentis escoteiros humanitários em comparação aos seis arrombados que acabei de comentar.

É, e o álcool te faz dar um certo valor a algumas companhias da pior espécie possível. Sem o álcool, é possível manter uma distância maior dos scumbags sem salvação. Com o álcool, fica mais fácil de esquecer que os freaks anormais sem traquejo social, como eu, não podem se misturar com os socialmente habilidosos, sabichões scumbags fucking assholes, experts em joguinhos filhos da puta e os caralhos.

O goró é mais superestimado do que a Donzela Ferrada do The Bummer of the Bitch adiante, e mais patético do que a filmografia do George Lickass. Mais deprimente do que o metal cristão do Saxon e do nada saudoso Dio. E capaz de causar um estrago tão traumático quanto governos de direita e extrema direita.

Alcohol fucking sucks.

Fuck you, booze.

I fucking hate you, and I'll never be yours again.

Antes a mais profunda solidão do que ter - ou retomar - contato com a escória do Planeta Enterra. Uma coisa é certa: seria muito, muito, muito difícil eu perdoar os colocados 3, 4, 5 e 6 daquela relação. E os dois primeiros eu NUNCA, JAMAIS perdoarei sob hipótese nenhuma. Isso é absolutamente impossível, e nunca acontecerá. Nada no mundo é capaz de fazer isso acontecer.

(...)

Como a VHS de Premonição, nos últimos seis anos, tem tido um papel de destaque - mesmo que possivelmente seja uma grande ilusão - nesse assunto todo, farei o link abaixo.

Por mais que o meio do VHS tenha ''95% de doentes fodidos'', como o Gabriel Caroccia bem observou alguns comentários atrás, uma coisa precisa ficar bem esclarecida. Os queimados do VHS não são NADA horríveis em comparação aos queimados FORA do meio do VHS. E não, não estou tentando defender uma horda de xaropetas mal-intencionados que habitam o Big VHS Brother Brasil. Apenas estou encarando os fatos.

Nessa vida eu descobri, das piores maneiras imagináveis e inimagináveis, que a solidão é subestimada, e as buscas por amizade podem ser extremamente superestimadas. Não a toa, me identifico extremamente com canções que desconstroem aquela coisa de ''as amizades servem para deixar a vida mais fácil'', como All My Friends Are Dead, do Turbonegro, e a fodástica ao extremo KILL ALL YOUR FRIENDS, do MCR, que, para mim, é a segunda melhor canção da história - só perde para Welcome to the Black Parade, também do MCR e também de 2006.

Fui descobrir, de maneiras que vocês JAMAIS vão querer experimentar, que, sim, aquilo de ''antes só do que mal acompanhado'' é um raro caso de ditado popular que realmente faz muito sentido. Tentativas malfadadas de amizade podem arruinar a vida em cheio, e nos (me) fazer desejar encontrar uma forma de viver de maneira totalmente isolada e reclusa.

Friendships can be fucking overrated.

Anyway, de volta ao que estava sendo debatido.

Além do óbvio combate a timidez, outro dos motivos pelos quais eu gostava de encher a cara era aquele breve resquício de euforia que o álcool pode te dar. Uma pena essa euforia durar tão pouco, e ser substituída por um gigantesco vazio a seguir, com os seus traumas e demônios atropelando tudo pela frente, e fodendo a sua mente. (Algumas canções cantadas dos games Silent Hill retratam o alcoolismo e o vício em drogas com extrema precisão, e as recomendo fortemente.) E, na última vez em que eu fiquei bêbado, esse vazio se juntou a uma série de decepções terminais e ao fato de que, sim, eu poderia ter sido morto naquele samba (!) em que eu estava na virada de 3 para 4 de Novembro de 2017.

Caralho, como eu era uma pessoa infeliz e miserável nos meus tempos de alcoólatra. Não que eu seja feliz hoje em dia, mas PQP: Naquela época era raro eu acordar sem desejar estar morto. Eu era tão patético que sempre ia naquele point da Paulista, ao lado do Shopping Center 3, para ficar o mais bêbado possível, e tentar conhecer novas pessoas. Eu era um completo idiota. Desde que fiquei sóbrio, nunca mais dei bobeira naquele endereço desgraçado.

Por que diabos eu não parei antes? Eu deveria ter parado cinco anos e meio antes, em Maio de 2012, isso sim. Por que diabos eu segui bebendo com o passar dos anos? Simplesmente não consigo entender como pude passar mais de 14 anos e meio da minha vida me afundando no álcool.

Mas não sinto mais a mínima vontade de voltar a beber, nenhuma tentação de recaída.

Antes tarde do que nunca.

O álcool é uma desgraça superestimada, e é sim uma droga, que também te faz ver as coisas de maneira um tanto embaçada. Antes a morte imediata do que voltar ao álcool.

Enfim, aos leitores do blog...

Agora só nos encontraremos novamente após eu descobrir se a ''Premonição sobre Premonição'' foi mesmo real, ou então uma gigantesca ilusão. Eu sinceramente estou esperando o pior, mas torcendo para que essa porra toda ainda faça sentido. Será muito, muito triste se isso tudo for uma ilusão nua e crua.

Se for mesmo real, fará todo o sentido caçá-la até a morte - ou além. Encontrá-la ou não será algo secundário. O importante será o nível de dedicação nas suas caçadas, sendo que o ato de caçar VHS vai muito além de ir em fontes de VHS; muito além de adquirir algo ou não.

Agora, se não for real, não fará o menor sentido continuar em busca dela. E, daí, provavelmente abandonarei o colecionismo de VHS como um todo em definitivo. (Talvez até seja melhor assim. Já estou de saco cheio de todo o meio do VHS mesmo, chegando perto de não querer mais nenhuma associação de qualquer tipo com ele. Pensando bem, talvez não seja nada triste se tiver sido tudo uma gigantesca viagem, e agora for o momento certo para parar em absoluto.)

Pode ser que eu reapareça aqui no Sábado mesmo, ou no Domingo. Ou talvez na outra semana. Dependerá do que acontecer entre Sexta 16 e as primeiras 10 horas de Sábado 17.

E, como foi dito antes, o meu próximo post será sim a resposta desse enigma todo. Não será um post sobre vida e obra de Miley Cyrus, ou algum fap tribute, ou uma longa análise de algo do MCR, ou qualquer outra coisa que não seja o ''grand finale'' ou não das cruzadas de VHS.

E podem ter certeza que, dessa vez, eu saberei sim a resposta sobre a eficiência sobrenatural ou não da VHS Premonição. Eu quero sim acreditar que a visão foi autêntica, e que as coisas só não deram certo até o momento por que eu fiz alguma coisa errada em todas as tentativas.

Nada nem ninguém me impedirá de descobrir a verdade dessa vez. Sinceramente tenho uma forte sensação de que estou muito perto de parar de colecionar VHS em definitivo, mas só saberei ao certo no Sábado.

Qual será a resposta para o enigma? Esperança ou desolação? Não haverá mais espaço para as ambiguidades. Sim, todos os colecionismos são uma piada, mas uma parte de mim torce para que ainda exista algo que fuja do habitual aqui.

Eu quero que os meus gritos de revolta sejam finalmente ouvidos, e surtem um efeito destrutivo nos meus inimigos.

Farei, durante as 34 horas citadas previamente, o mínimo que posso fazer. Ou seja, honrarei essa postagem, e honrarei a ''Premonição sobre Premonição'', seja ela uma verdade ou um delírio.

Ao menos essas duas coisas eu farei. Agora é hora de me afastar da net como um todo, por tempo indeterminado.

(...)

Esse mundo que se foda. Que a humanidade diminua até a sua absoluta extinção.















 

quarta-feira, 14 de agosto de 2019

Fap N Go com Algumas Fotos Deliciosas da Miley e Sua Maninha Noah

É difícil não gostar da Miley. Mina ultra-gata, ultra-gostosa, carismática, com personalidade forte e com uma carreira musical extremamente empolgante desde o seu início em 2006. Se tudo isso não fosse o suficiente, ela ainda não gosta nem do Donald Trump e nem do JaHitler Bozoasno.

Hail Miley.

Post de amanhã: ''O Anúncio do Fim?''

























sexta-feira, 9 de agosto de 2019

O Meu TOP 5: Cantoras Pop Contemporâneas (de Todos os Tempos, na Verdade)




O meu TOP 5 de cantoras pop:

Miley Cyrus
Hannah Montana
Ashley O
Destiny Hope Cyrus
Mina Pelada com a Bola de Demolição

Pegando apenas uma canção de cada época, escolho as seguintes faixas:

Era Hannah Montana: A Série
Rockstar

Era Hannah Montana: O Filme
Spotlight

Era Meet Miley Cyrus
See You Again

Era Breakout
These Four Walls

Era The Time of Our Lives
Kicking & Screaming

Era Can't Be Tamed
Permanent December (de longe, a canção mais injustiçada de toda a carreira da Miley: não tem clipe, nunca saiu como single, e sempre foi ignorada ao vivo; mas, curiosamente, o Pânico na TV a tocava direto)

Era Bangerz
We Can't Stop

Era Bangerz: The B-Sides
On My Own

Era Miley Cyrus and Her Dead Petz, AKA Suicídio Comercial
Karen, Don't Be Sad

Era Younger Now
Love Someone

2019
Mother's Daughter (ô clipe bizarro docaray)

///

Bônus: O Outro TOP 5 das Cantoras Pop

Miley em primeiro lugar

Após um gigantesco abismo, Demi Lovato e Taylor Swift empatadas em segundo

Rihanna levemente acima de Lady Gaga a seguir

Extra: O OUTRO TOP 5

Sem nenhuma ordem:

Charli XCX nos discos True Romance e Sucker

Katy Perry na fase Katheryn Perry (Cup of Coffee, Diamonds, Long Shot, etc)

Lana Del Rey em Born to Die: The Paradise Edition (Carmen e Radio são tão maravilhosas que me fazem esquecer de todos os problemas que tenho com a LDR)

Lily Allen dos dois primeiros discos: Alright, Still e It's Not Me, It's You

Taylor Momsen (não é pop - está mais para hard N heavy - mas precisava ser citada e inclusa na relação)


quarta-feira, 7 de agosto de 2019

Viagem ao Céu da Boca: Uma Obra-Prima Desgraçada de Roberto Mauro (SEM FUCKING SPOILERS)




VIAGEM AO CÉU DA BOCA DO INFERNO

''O filme é um crime ambulante. (...) Uma das piores produções da história do cinema mundial. (...) Viagem ao Céu da Boca mostrou-se tão absurdo, tão repugnante, que teve bem mais dificuldades para desembaraçar-se da censura que seu oponente [Coisas Eróticas]. Obscura, negada, jogada para debaixo do tapete... Lançado em algum outro lugar que não as salas especiais das grandes metrópoles, este primor da demência humana seria certamente proibido, banido, e seus distribuidores chamados às vias legais. ''Um filme que não deve ser visto. Inclusive dá azar. Todo mundo que participou daquilo na época, depois teve muitas dificuldades na vida." (...) Longas sequências de sadismo, tortura e pedofilia, para estômagos de aço. (...) Viagem ao Céu da Boca merece o epíteto de uma das produções brasileiras mais malditas de todos os tempos.''

- Andrea Ormond / Roda de Cinema

Isso daqui a seguir seria apenas uma resposta despretensiosa no post abaixo, mas acabou virando uma postagem própria...

Gabriel Caroccia, como já te falei por email, de toda a sua coleção de VHS, Viagem ao Céu da Boca é COM CERTEZA e DE LONGE a sua fita que eu mais gostaria de ter.

Esse filme é fodástico ao extremo, PQP. Deve ter se tornado o meu filme brasileiro favorito ever, junto de Estrela Nua.

Viagem ao Céu da Boca parece filme do Sady Baby, mas foi feito numa época em que o mestre Sady ainda fazia novela com a Fernanda Montenegro, e nem sonhava em se tornar o rei da pornografia grotesca do submundo mundial! Aliás, fica o questionamento: será que Sady viu este filme, e se influenciou por ele? É a impressão que se tem.

E aquele final do Viagem, PUTA QUE PARIU!!! Viagem com certeza! Twist tão ou mais motherfucker do que o do Sleepaway Camp, CARALHO. Na primeira vez que assisti Viagem, o susto foi tão grande quanto quando descobri Viver e Morrer em Los Angeles, e vi como o filme terminava. O final de Viagem figura lado a lado com produções do tipo Alguém Está Chamando (The Caller) e Faces da Verdade (Nothing But the Truth) - ou seja, três filmes cujo final é simplesmente IMPOSSÍVEL de prever. Fico imaginando os punheteiros de plantão reagindo a Viagem nos cinemas da época, achando que encontrariam nele um mero filme pornô e nada mais: ''WHAT THE FUCK?!''

Enfim, é melhor eu calar a boca sobre Viagem porque, caso contrário, não vou parar de encher a bola dele. A trilha sonora atmosférica, as atuações esquisitas, os personagens obscuros, os cenários surrealistas, a ambientação onírica, os diálogos politicamente incorretos até o cu fazer bico, o autor da história original rejeitando o filme...

Eu amo esse filme, e adoraria ter a VHS da Vídeo Satélite dele tanto quanto adoraria ter a indescritivelmente rara VHS de outro pornô brazuca home invasion, Alucinações de um Gozador (AKA Bicharada, AKA Come Tudo), o precursor de Violência Gratuita - mas infinitamente mais extremo - do grande Sady. (Alucinações foi lançado em VHS pelo 100% obscuro selo Frenesi Vídeo, aparentemente uma distribuidora de pornô gay que, por algum motivo, lançou um dos filmes mais amaldiçoados de Sady Baby. Alucinações de um Gozador / Bicharada / Come Tudo é demasiadamente nauseante, sádico e desagradável de assistir até para quem já está acostumado aos filmes extremos do Sady. Admito que tive vontade de vomitar em algumas partes dessa desgraça, uma das obras mais perseguidas e menos vistas do SB.)

PS I: Vale a curiosidade de que, por pouco, Viagem ao Céu da Boca não foi o primeiro filme pornográfico brasileiro lançado comercialmente. Como teve problemas com a censura, atrasando o seu lançamento, Coisas Eróticas saiu na frente e foi lançado antes.

PS II: Postarei ainda, na seção de comentários, uma raridade: Rubinho Ewald Filho comentando Viagem em algum momento dos anos 80, em um review cheio de spoilers graves. Fica o aviso.

PS III: Sou contra postar scan de VHS que não seja da minha coleção. É algo que eu jamais faço. Mas abrirei uma exceção nesse post e nesse post somente. Caroccia, pode me dizer se a sua VHS é exatamente essa edição aqui do scan? Será que, além da VS, o filme também saiu pela Cinematográfica FJ / FJ Lucas?