Na noite da Segunda peguei uma última sessão de Halloween Kills, uma grata surpresa. Dou para ele 3 estrelas de 5.
O filme anterior dessa nova trilogia, o Halloween de 2018, é um treco que definitivamente não me agradou em nenhuma das três (!) vezes que o assisti. O acho hipócrita pacas, já que a arrogante dupla formada pelo diretor e o roteirista foram super pretensiosos ao torrar nosso saco falando do quanto o filme seria uma sequência direta apenas do original de 1978, dirigido por John ''Alguns Altos e Muitos Baixos'' Carpenter, ignorando completamente todas as sequências. Bem, se era pra ignorar todas as sequências, então por que aquela porra de filme fica o tempo inteiro fazendo referências a TODOS os filmes da porra da franquia? Ridículo. Sem contar que aquele caralho de filme já começava da forma mais retardada possível, com a dupla de podcasters Zé Manés indo no sanatório tentar ''bater um papo'' de boas com o MM, como se o psycho fosse remotamente comunicável, são e piedoso. É inacreditável que tiveram a pachorra de filmar uma abertura tão vergonhosa daquelas em pleno 2018, após presenciarmos por quatro décadas que o MM é totalmente insano e psicopata. Puta que pariu, aquela intro só não chupa mais bolas do que o Batman e só não é mais deplorável do que se fizessem um crossover entre $tar War$ e $tar Treko, com o Han Só no Loló enfiando um sabre de luz nos cus do Capitonto Kirkorno e da Dra. Spockunt enquanto os fãs desses dois lixos de franquias gritam ''VIDA LONGA E PRÓSPERA''. Puta filme lastimável aquele Halloween de 2018. E isso sem contar o MM velhaco e sem máscara cometendo suas estripulias, o que desmistifica legal o personagem. E ainda pior é a preocupação em agradar as feministas nesse mundo pós-MimimiToo, com as três gerações de final girls chutando o traseiro do MM lá pelas tantas. H2018 = vergonha alheia total sem nenhuma cena memorável, e que usa o fan service da pior maneira possível.
OK, fim do massacre do Halloween de 2018. Voltando ao Halloween Kills agora.
Pois bem, felizmente, HK segue uma outra vibe, um caminho bem diferente do vexame de 2018, o pior Halloween depois do ultra-hiper-mega-pavoroso quinto capítulo.
Antes de mais nada, é preciso dizer que, assim como na tranqueira de 2018, o MM aqui também continua tão maléfico e filho da puta quanto o Bruno Covas (AKA Putinha do BolsoDória) aumentando o próprio salário em 50% antes de ir pro inferno. É sério: esse MM do filme de 2021 está pau a pau em sadismo com os dois Halloweens do Rob Zomba. (Há, por falar nisso, é curioso pensar que a Allyson Strode dessa nova trilogia é parecidíssima com a Judith Myers do primeiro Halloween do RZ. Será que foi intencional colocar uma atriz tão parecida?)
Seguindo os acontecimentos do final do H2018, Haddonfield está em pânico e, cansados de serem bulinados e assombrados pelo MM desde mil novecentos e bolinha, os habitantes da cidade decidem partir pro vigilantismo, juntando forças na caçada ao maníaco fugitivo. Aí é pancada após pancada, numa vibe parecida com a de Halloween 2: O Pesadelo Continua! (1981) e, como já comentaram por aí, retomando a ideia da população da cidade se juntando contra o MM vista em Halloween 4: O Retorno de Michael Myers (1988), porém agora de maneira muito mais numerosa.
E, além do bom clima de suspense e tensão somado a mortes eficientes, outra qualidade de Halloween Kills foi a recriação dos acontecimentos de 1978, com um sósia do Donald Pleasence revivendo o Dr. Loomis (bem, outra opção pro personagem seria o pai de família daquele filme grego lesado Miss Violence, que também é a cara do Pleasence) e o jovem Hawkins sendo interpretado pelo simpático Thomas Mann, o mesmo carinha que fez o amigo nerdão da Bella Thorne (que só tomava no cu enquanto tentava passar o rodo nela) em Amityville: O Despertar e também foi o protagonista no excelente e pouco visto Conexão de Elite (The Preppie Connection), um dos dez filmes mais espetaculares que assisti na década passada.
Ahh, e, claro, temos também o retorno de atores do filme original, como a agora MILF Kyle Richards, a Lindsey. Atriz essa que também estava muito gata num suspense-exploitation-home invasion de 1988 chamado Curfew, AKA Noite de Agonia, lançado em VHS pela Look. Já outros dois personagens do filme de 1978, o Tommy e o Lonnie, receberam novos intérpretes aqui. O Tommy, inclusive, é vivido pelo Anthony Michael Hall, de Clube dos Cinco, AKA Clube do Café da Manhã, e também da cinebiografia do Def Leppard, onde fez o produtor Mutt Lange, o responsável por fazer a banda vender muito e também se vender muito.
Mas nem tudo é satisfatório em HK. Pessoalmente não curti duas coisinhas no terceiro ato, que acabam tirando um pouco do dinamismo da obra. Mas deverei abrir um comentário com spoilers, ali na seção de comments, pra abordar detalhadamente esses dois trechos.
OK, por enquanto é isso. Qualquer coisa, complemento o raciocínio via seção de comentários.
BÔNUS: Filmes Lacrados Adquiridos Através do Apoio do Gio (R$ 54 + R$ 16 de Frete = R$ 70 no Total)
Antes de começar a sessão do décimo segundo filme Halloween, adquiri com o Gio os seguintes filmes, que havia encomendado através dele internet afora:
BD Confissões de Adolescente: O Filme (5)
Filme nacional de constantes altos e baixos, que assisti tempos atrás, no seu lançamento em vídeo. No elenco, a gostosinha Bella Camero, também vista em Magnífica 70 e no mais ou menos Marighella.
BD Meu País (17)
Como é um grande prazer adquirir filmes nacionais minimamente dignos em Rai-azul, peguei também essa boa mistura de drama com algo de crime. E ainda tem a Débora Falabella, por quem eu tenho uma certa queda ou algo do tipo. E uma pequena trivia: Meu País foi o primeiro Blu-ray lançado pela Imovision. Essa edição aqui veio autografada pelo diretor.
DVD Os Anarquistas (10)
Mais um filme da Adele Sobrenome Impronunciável (bem, na verdade, parece que o ''Exarchopoulos'' do nome dela se pronuncia ''Êkzarcoplús'' - pelo menos foi assim que ela falou numa entrevista aí do Your Toba) em que, PRA VARIAR, ao que indica, também tem cena dela sendo comida por alguém. É inacreditável como em todo filme dela os roteiristas sempre dão um jeito de colocar alguém ''passando o rodo'' na mina: Azul É a Cor Mais Quente, Insensata Paixão, Perseguido pelo Destino, Faces de uma Mulher, Fire... Bem, essa é a Adele que importa, ao contrário da balofa cantora chata pacaray. Aquela lá não dá pra encarar nem após passar quatro décadas encarcerado sem ver mulher nenhuma pela frente.
DVD O Escaravelho do Diabo (6)
Adaptação de infanto-juvenil nacional que pretendo assistir muito em breve. Quem sabe até mereça um post aqui no blog que vocês adoram odiar.
DVD Morte em Green River (3)
Mais um filme de serial-killer dirigido pelo Ulli ''The Boogeyman'' Lommel.
DVD Pássaro Branco na Nevasca (10)
Drama ''cumming of age'' do diretor viadão Gregg Araki, que gostuma fazer uns filmes transgressores pra cachorro, tipo a Trilogia da Geração Fodida (Totally Fucked Up, Estrada para Lugar Nenhum e Geração Maldita, AKA Doom: Geração Maldita) e o clássico Mistérios da Carne, provavelmente um dos filmes mais mentalmente lesados já cometidos por alguém - e fortemente recomendado pelo blog 7 Noites em Claro.
DVD O Vampiro de Las Vegas (3)
Mais uma ''obra-prima'' do ''gênio'' Jim Wynorski, o homem responsável por Chopping Mall e Morella: Espírito Satânico. E tem o Tony ''Candyman'' Todd no elenco.
P.S. OFF-TOPIC = Cacetada, descobri recentemente que, uma década antes da Take My Breath Away do Berlin, o Queen lançou uma canção própria chamada You Take My Breath Away. E o mais incrível e inacreditável: essa música do Queen, milagrosamente, consegue ser ainda mais horrorosa do que a pior canção do Berlin! Admito que fiquei abismado com essa. Duas aberrações de tirar totalmente o fôlego e nos fazer esquecer completamente dos acertos dessas duas bandas.