segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Fuck the Irons (AKA Up the Irons Ass)

'' ''Cuz you're Easy Breezy & I'm Japaneezy'' - The worst lyrics ever written by anyone, anywhere, in the entire history of music.''

Cara, de boa, Flight of Icarus consegue ser pior:

''IN THE NAME OF GOD, MY FATHER, I FLY''

Incrível: a dupla Buça Dickinson / Steve Headless consegue ser mais vergonha alheia que o Eli Roth metralhando o Hitler.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

BEM-VINDO AO MUNDO DA AIDS

''PORRA, BATMAN... OS CARA MÓ LIXO.''

Baixando o nível legal...

A imagem da anti-hipocrisia (como pode ser comprovada em sua participação no horrendo Superpop, onde Sady foi cercado por imbecis, e viu sua reputação de ''versão branca do Mr. Catra'' ser explorada de maneira desastrosa), encontrada no mais politicamente incorreto dos cineastas politicamente incorretos, o mestre do extremo Sady Baby, rendeu, em 1985 (na verdade, as fontes variam entre 1985 e 1987), aquele que para alguns é o seu melhor filme: o média-metragem No Calor do Buraco (59 minutos de duração na cópia da Century - tudo acontece de forma rápida e direta ao ponto, sem perder tempo), pornô exploitation co-dirigido pelo seu parceiro habitual Renalto Alves. Lançado em VHS pela saudosa Century, tal fitinha é, assim como todas as outras dirigidas e/ou estreladas por Sady, um precioso item de colecionador disputado a tapas, murros, bicudas e tiros pelos freaks anormais que habituam o francamente assustador meio de colecionismo de VHS tupiniquim.

Sady (mais uma vez empenhado em refletir a doença da sexualidade em si, por trás e em frente das câmeras) vive Alemão, um psicótico desequilibrado que, para vingar a morte da família, irá destruir tudo que cruza o seu caminho, em repelentes sequências de forte ''sadysmo'' (''AHHHHHH, SE FUDEU.''), como a armadilha pré-Jogos Mortais da introdução, ou o ataque a um lugar bisonho chamado ''Xeiro'' (!!!) de Sexo, onde nosso anti-herói queima geral com seu maçarico. Tudo isso entre trepadas - nada excitantes - de toda a espécie (incluindo zoofilia, e até necrofilia, obviamente encenada: ''DAR UMA TREPADA COM UMA PESSOA MORTA É UMA SENSAÇÃO ARREPIANTE.''), mais wrestling na lama, e situações igualmente bizarras envolvendo bêbados inconsequentes - e personagens com nomes ''carismáticos'' do tipo Sarampo e Macaco. E, é claro, não podemos nos esquecer de outra marca registrada de Sady: a presença das trilhas sonoras picaretas, sendo que rola até Sultans of Swing durante uma suruba que inclui homossexualismo!

É óbvio que quem se ofende facilmente deve manter distância deste filme (e de toda a filmografia do Sady), já que a desgraça já inicia com Alemão preparando uma cova para algum infeliz e declarando: ''Um preto a menos no mundo.''

Mas, na realidade, o espectador não deve se sentir degradado com o cinema amalucado e escatológico de Sady, pois não há, de maneira alguma, uma tentativa de trazer algum grau de realismo às perversidades das ''tramas''. Tudo acontece de maneira quase surreal, num universo de deboche, alegria e liberdade, onde todos tem a permissão para ser o que quiser. Ao menos é assim que me sinto diante das insanidades sem precedentes de Mr. Sady Baby. Mas, seja como for, apesar de interessante, No Calor do Buraco (também disponível completo no XVideos) não é tão divertido quanto O Ônibus da Suruba.

PS: Ahh, e quase esqueci de comentar. Para contrastar com o sadismo Sadybabyano (''EU VOU QUEIMAR ESSA PORRA.''), somos brindados com a participação especial do notório masoquista Diabo Loiro, que aqui recebe uns boquetes de ambos sexos! Em seguida, faz os seus famosos números de auto-destruição, completando o freakshow geral.

A seguir, os comentários sobre a produção no Guia de Vídeo Nova Cultural, onde, novamente, não recebeu nenhuma estrela:

''Depois de ter a mulher estuprada, capataz se torna um matador com requintes de perversidade e acaba fugindo para São Paulo. Mulheres feias e pseudo-atores recrutados nas ruas da zona da Boca do Lixo dirigidos, pessimamente como sempre, pelo ex-jogador de futebol Sady - um dos mais prolixos e incompetentes cineastas paulistas de sexo explícito.''

E uma detalhada análise cena a cena do filme:

http://filmesparadoidos.blogspot.com.br/2012/02/no-calor-do-buraco-1987.html

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Locadora de São Paulo (1980s)

Uma locadora de São Paulo no final dos anos 80. Quais serão os tesouros que se escondem nessas imagens? É bacana ver ali o poster d'Os Bárbaros, do Ruggero Deodato - e, o interessante, é que esse poster é maior que os outros!

Capturas retiradas d'O Ônibus da Suruba (1989). Seria lindo demais ver isso com a imagem nítida - só teremos tal prazer quando a Versátil lançar ''A Arte de Sady Baby'' (edição dupla em digistack exclusivo, com 4 cards limitados). Sei lá, poderia rolar algum tipo de crowdfunding pra possibilitar tal edição...

Queria ter todas VHS do Sady Baby e do Anão Chumbinho. Mas só tenho duas do Chumbinho (sendo uma sem capa) e zero do Sady.

Enfim, eis o link do Luz! Câmera! Exploitation! sobre o filme (que está completo no XVideos):


https://www.youtube.com/watch?v=xje1mzWZ6Jw

PS: Quantas vezes teria O Ônibus da Suruba saído em VHS por aqui, e por quem? O Videobook credita uma cópia da Fox (que, obviamente, não é a major, e sim essa daqui: http://redutovhs.blogspot.com.br/search/label/Fox%20Home%20Video; picaretagem pouca é bobagem). Já o Guia de Vídeo Nova Cultural registra um lançamento pela Sexy Bom (selo da Reserva Especial para filmes com sexo explícito), sob o título de O Ônibus do Sexo 2 - mas, pelos comentários, se trata claramente de O Ônibus da Suruba.