''PORRA, BATMAN... OS CARA MÓ LIXO.''
Baixando o nível legal...
A imagem da anti-hipocrisia (como pode ser comprovada em sua participação no horrendo Superpop, onde Sady foi cercado por imbecis, e viu sua reputação de ''versão branca do Mr. Catra'' ser explorada de maneira desastrosa), encontrada no mais politicamente incorreto dos cineastas politicamente incorretos, o mestre do extremo Sady Baby, rendeu, em 1985 (na verdade, as fontes variam entre 1985 e 1987), aquele que para alguns é o seu melhor filme: o média-metragem No Calor do Buraco (59 minutos de duração na cópia da Century - tudo acontece de forma rápida e direta ao ponto, sem perder tempo), pornô exploitation co-dirigido pelo seu parceiro habitual Renalto Alves. Lançado em VHS pela saudosa Century, tal fitinha é, assim como todas as outras dirigidas e/ou estreladas por Sady, um precioso item de colecionador disputado a tapas, murros, bicudas e tiros pelos freaks anormais que habituam o francamente assustador meio de colecionismo de VHS tupiniquim.
Sady (mais uma vez empenhado em refletir a doença da sexualidade em si, por trás e em frente das câmeras) vive Alemão, um psicótico desequilibrado que, para vingar a morte da família, irá destruir tudo que cruza o seu caminho, em repelentes sequências de forte ''sadysmo'' (''AHHHHHH, SE FUDEU.''), como a armadilha pré-Jogos Mortais da introdução, ou o ataque a um lugar bisonho chamado ''Xeiro'' (!!!) de Sexo, onde nosso anti-herói queima geral com seu maçarico. Tudo isso entre trepadas - nada excitantes - de toda a espécie (incluindo zoofilia, e até necrofilia, obviamente encenada: ''DAR UMA TREPADA COM UMA PESSOA MORTA É UMA SENSAÇÃO ARREPIANTE.''), mais wrestling na lama, e situações igualmente bizarras envolvendo bêbados inconsequentes - e personagens com nomes ''carismáticos'' do tipo Sarampo e Macaco. E, é claro, não podemos nos esquecer de outra marca registrada de Sady: a presença das trilhas sonoras picaretas, sendo que rola até Sultans of Swing durante uma suruba que inclui homossexualismo!
É óbvio que quem se ofende facilmente deve manter distância deste filme (e de toda a filmografia do Sady), já que a desgraça já inicia com Alemão preparando uma cova para algum infeliz e declarando: ''Um preto a menos no mundo.''
Mas, na realidade, o espectador não deve se sentir degradado com o cinema amalucado e escatológico de Sady, pois não há, de maneira alguma, uma tentativa de trazer algum grau de realismo às perversidades das ''tramas''. Tudo acontece de maneira quase surreal, num universo de deboche, alegria e liberdade, onde todos tem a permissão para ser o que quiser. Ao menos é assim que me sinto diante das insanidades sem precedentes de Mr. Sady Baby. Mas, seja como for, apesar de interessante, No Calor do Buraco (também disponível completo no XVideos) não é tão divertido quanto O Ônibus da Suruba.
PS: Ahh, e quase esqueci de comentar. Para contrastar com o sadismo Sadybabyano (''EU VOU QUEIMAR ESSA PORRA.''), somos brindados com a participação especial do notório masoquista Diabo Loiro, que aqui recebe uns boquetes de ambos sexos! Em seguida, faz os seus famosos números de auto-destruição, completando o freakshow geral.
A seguir, os comentários sobre a produção no Guia de Vídeo Nova Cultural, onde, novamente, não recebeu nenhuma estrela:
''Depois de ter a mulher estuprada, capataz se torna um matador com requintes de perversidade e acaba fugindo para São Paulo. Mulheres feias e pseudo-atores recrutados nas ruas da zona da Boca do Lixo dirigidos, pessimamente como sempre, pelo ex-jogador de futebol Sady - um dos mais prolixos e incompetentes cineastas paulistas de sexo explícito.''
E uma detalhada análise cena a cena do filme:
http://filmesparadoidos.blogspot.com.br/2012/02/no-calor-do-buraco-1987.html
Baixando o nível legal...
A imagem da anti-hipocrisia (como pode ser comprovada em sua participação no horrendo Superpop, onde Sady foi cercado por imbecis, e viu sua reputação de ''versão branca do Mr. Catra'' ser explorada de maneira desastrosa), encontrada no mais politicamente incorreto dos cineastas politicamente incorretos, o mestre do extremo Sady Baby, rendeu, em 1985 (na verdade, as fontes variam entre 1985 e 1987), aquele que para alguns é o seu melhor filme: o média-metragem No Calor do Buraco (59 minutos de duração na cópia da Century - tudo acontece de forma rápida e direta ao ponto, sem perder tempo), pornô exploitation co-dirigido pelo seu parceiro habitual Renalto Alves. Lançado em VHS pela saudosa Century, tal fitinha é, assim como todas as outras dirigidas e/ou estreladas por Sady, um precioso item de colecionador disputado a tapas, murros, bicudas e tiros pelos freaks anormais que habituam o francamente assustador meio de colecionismo de VHS tupiniquim.
Sady (mais uma vez empenhado em refletir a doença da sexualidade em si, por trás e em frente das câmeras) vive Alemão, um psicótico desequilibrado que, para vingar a morte da família, irá destruir tudo que cruza o seu caminho, em repelentes sequências de forte ''sadysmo'' (''AHHHHHH, SE FUDEU.''), como a armadilha pré-Jogos Mortais da introdução, ou o ataque a um lugar bisonho chamado ''Xeiro'' (!!!) de Sexo, onde nosso anti-herói queima geral com seu maçarico. Tudo isso entre trepadas - nada excitantes - de toda a espécie (incluindo zoofilia, e até necrofilia, obviamente encenada: ''DAR UMA TREPADA COM UMA PESSOA MORTA É UMA SENSAÇÃO ARREPIANTE.''), mais wrestling na lama, e situações igualmente bizarras envolvendo bêbados inconsequentes - e personagens com nomes ''carismáticos'' do tipo Sarampo e Macaco. E, é claro, não podemos nos esquecer de outra marca registrada de Sady: a presença das trilhas sonoras picaretas, sendo que rola até Sultans of Swing durante uma suruba que inclui homossexualismo!
É óbvio que quem se ofende facilmente deve manter distância deste filme (e de toda a filmografia do Sady), já que a desgraça já inicia com Alemão preparando uma cova para algum infeliz e declarando: ''Um preto a menos no mundo.''
Mas, na realidade, o espectador não deve se sentir degradado com o cinema amalucado e escatológico de Sady, pois não há, de maneira alguma, uma tentativa de trazer algum grau de realismo às perversidades das ''tramas''. Tudo acontece de maneira quase surreal, num universo de deboche, alegria e liberdade, onde todos tem a permissão para ser o que quiser. Ao menos é assim que me sinto diante das insanidades sem precedentes de Mr. Sady Baby. Mas, seja como for, apesar de interessante, No Calor do Buraco (também disponível completo no XVideos) não é tão divertido quanto O Ônibus da Suruba.
PS: Ahh, e quase esqueci de comentar. Para contrastar com o sadismo Sadybabyano (''EU VOU QUEIMAR ESSA PORRA.''), somos brindados com a participação especial do notório masoquista Diabo Loiro, que aqui recebe uns boquetes de ambos sexos! Em seguida, faz os seus famosos números de auto-destruição, completando o freakshow geral.
A seguir, os comentários sobre a produção no Guia de Vídeo Nova Cultural, onde, novamente, não recebeu nenhuma estrela:
''Depois de ter a mulher estuprada, capataz se torna um matador com requintes de perversidade e acaba fugindo para São Paulo. Mulheres feias e pseudo-atores recrutados nas ruas da zona da Boca do Lixo dirigidos, pessimamente como sempre, pelo ex-jogador de futebol Sady - um dos mais prolixos e incompetentes cineastas paulistas de sexo explícito.''
E uma detalhada análise cena a cena do filme:
http://filmesparadoidos.blogspot.com.br/2012/02/no-calor-do-buraco-1987.html
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