sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Queimando o Filme da Blu-ray-teca


Certa vez disse que jamais teria algum Blu-ray do queixudo detestável (e, para piorar, fã doente e declarado do McancerDonald's, AKA McDemon's).

Mas, ao trombar a edição especial americana de Bastardos Inglórios (sua pretensiosa e entediante ''homenagem'' ao divertidão Inglorious Bastards, de Enzo Castellari - que recebeu, pelo menos, três títulos diferentes no Brasil) por apenas 13 reais, acabei não conseguindo resistir.

Na verdade, tem três pequenos detalhes que justificaram essa aquisição:

1) A participação (mesmo que minúscula) da Lea Seydoux (a protagonista do quentíssimo ''pornô lésbico'' Azul É a Cor Mais Quente), mulher pela qual eu sou ''meio'' fanático.

2) O extra dedicado ao filme do Castellari, mais conhecido no Brasil como Assalto ao Trem Blindado.

3) A ligação com o filme do Castellari, e também com Heróis do Inferno, de Stelvio Massi. Também estrelado por Fred Williamson, o filme de Massi é mais lembrado pelo absurdo título INGLORIOUS BASTARDS II PART 2!!! Ao contrário das obras de Castellari e do queixudo imbecil, Heróis do Inferno não tem um pingo de humor, se mostrando bastante sombrio e até melancólico. Gosto bastante daquele filme. (Na verdade, Massi é tipo Polanski: nunca me decepcionou.)

No mais...

O Bastardos Inglórios de 2009 em si é frustrante por uma série de motivos.

Começa com uma devastadora cena inicial, envolvendo um longo e inspirado diálogo entre dois personagens, sendo um deles o nazi master interpretado por Christoph Waltz. É também quando vemos a Lea numa aparição relâmpago, sem um mísero diálogo sequer.

Aí o filme fica chato pra caralho, metido a besta e o escambau. Sem contar que temos a infelicidade de presenciar Brad Pitt no que talvez seja a pior atuação de sua carreira. OK, tudo indica que a proposta era essa mesma, a de colocá-lo num papel canastrão e afins. Acontece que essa proposta já era ruim demais para começo de conversa.

E não é tudo. O que dizer do fato de Bastardos Inglórios ser MAIS UM FILME SOBRE O QUANTO OS NAZISTAS SÃO MAUS E OS JUDEUS SÃO DECENTES??? Não gosto nem de nazista e nem de judeu, mas, ao menos, os nazistas são historicamente reconhecidos como algo ruim. Todos tem o direito de gostar e desgostar do que quiser, portanto, é sim o meu direito de não gostar de judeu. Mesmo porque nada nesse mundo é sagrado. Judeus my fucking ass. (Há, me lembrei agora duma hilária sequência de Salve-se Quem Puder / Postal, do Uwe Boll. Um personagem diz: ''Vamos lá, tenho certeza que, no fundo, nós temos sim algo em comum.'' E outro responde com: ''SIM, TODOS NÓS ODIAMOS JUDEUS.'' HAHAHAHAHAHAHA.)

E também não é tudo. Como gostar de qualquer coisa que traz no seu elenco o ultra-hiper-mega-detestável ELI ROTH??? Diretor de uma série de filmes que figuram entre os piores já feitos (incluindo Canibais, tão inacreditavelmente ruim que faz suas outras atrocidades parecerem OK), Roth faz um dos ''Basterds'' nesse lixo de filme.

OK, já estou começando a me arrepender por ter adquirido essa porra.

Ahh, e já estava quase me esquecendo...

SPOILER ALERT.

Faltou comentar aquela sequência que, de acordo com o ''Speks'' (grande interessado em Segunda Guerra Mundial, e forte autoridade no assunto), é a pior de todos os tempos: ELI ROTH METRALHANDO ADOLF HITLER, PUTA QUE PARIU, VAI TOMAR NO CU. É sério que eles pensaram que seria ''cool'' mostrar uma cena dessas? Quentin Tarantino: o chamaram de gênio, e ele acreditou. Mas, quanto a essa ser ou não a pior cena da história do cinema, aí não sei. Ficaria dividido entre ela e a sequência do pivete canibal e acrobata, vista em Cabana do Inferno. Pior que Roth, só outro Roth.

HAIL ENZO CASTELLARI.

HAIL STELVIO MASSI.

GO FUCK YOURSELVES, QUEIXUDO MOTHER FÓCA E ELI ROTH.

(Mas, apesar dos pesares, deverei sim manter tal BD pelo link com os filmes do Castellari e do Massi. Só por isso também.)



 

4 comentários:

  1. Oi,amigo! Eu tambem já trombei com esse filme e já foi me ofereceram ate de presente ,eu disse não obrigado passo para outro o cinema do Tarantino me irrita o unico grande filme dele que gosto e de Pulp Fiction - Tempo de Violencia e o resto é chover no molhado ou que gosto mais não compraria ele de jeito nenhum é Jackie Brown com a musa negra e lindissima Pam Grier só por ela compraria o filmes .. mas pensando filme de Tarantino ,hum! deixa pra lá ,obrigado por escrever que sou um tipo idiota de expert em WAR WORLD II sou realmente fascinado nessa guerra que não foi uma coisa legal ,pois os nazista não mataram todos os Judeus .. acho eu como voce (no bom sentido da palavra) não sentiremos falta desta raça nessa planeta atrasado e idiota ,fique com o Blu -ray já que tem uma das suas musas do cinema ,hein !
    Um Abraço de Spektro 72.

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  2. Cara, não diria que desejo a morte e tal, mas certamente não gosto de judeus da mesma forma que não gosto de nazis. É muito ridícula toda essa conversa de ''o Holocausto de Judeus'', sendo que, como bem observaram no filme Catfight, TODA guerra é um holocausto. Assim sendo, não é uma exclusividade dos judeus. Guerras, ditaduras militares... Tudo holocausto. Não podemos nos esquecer também das atrocidades causadas pelos judeus em geral, e por Israel, é claro.

    Querem nos fazer acreditar que judeu é algo sagrado, que não merece críticas... Mas nada é sagrado, e judeu não presta: Luciano Huck (o sujeito mais cuspível da TV brasileira), Ron Jeremy (balofo imbecil), Gene $immon$ (balofo ainda mais imbecil), Eli Roth, Steven Spielberg... Cinco ótimos motivos para não gostar de judeu.

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  3. Pam Grier era mesmo um tesão lá nos anos 70 e tal, e continuava bem sim no Jackie Brown. Mas as minhas negras favoritas são a Rihanna (às vezes a acho a mulher mais gostosa do mundo; aquele clipe da Shut Up and Drive... PUTA QUE PARIU, VAI SER GOSTOSA ASSIM NAS TERRAS DO CAPETA) e a sensacional pornstar Marie Luv. Essas duas são para derrubar a casa. Caralho, loucura total, vai tomar no cu!!! E as neguinhas são também as mais gostosas de comer :) ONCE YOU GO BLACK, YOU NEVER LOOK BACK!!!

    E sobre a participação da Lea no ''Basterds'', só posso dizer que é uma gigantesca frustração. Explico. Quando vi Bastardos pela primeira vez, assim que saiu em home video - entre meados de 2009 e comecinho de 2010 - não fazia a menor ideia de quem era Lea Seydoux. Aí, em 2013, com o enorme impacto que Azul É a Cor Mais Quente causou, me tornei doente por ela, e descobri que já havia assistido uns filmes com ela, mas sem prestar atenção na mesma. Ao descobrir que ela estava no Bastardos, fiquei todo empolgado achando que ela seria aquela francesa protagonista, a sobrevivente, saca? Aí penso: ''Esse filme é chato pra caralho, uma palhaçada da porra, mas foda-se. Pela Lea valerá a pena revê-lo.'' Daí vem a decepção: a Lea aparece somente lá na primeira cena, sem nenhum diálogo e durante, sei lá, menos de um minuto! A tal sobrevivente é a Melanie Laurent, e não a Lea! Queixudo filho da puta, nem para aproveitar a Lea nessa tranqueira do caralho.

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  4. Ainda sobre o queixudo babaca... Curto bastante ''Cães'' e ''Pulp Fic'', e achei Os Oito Odiados o seu melhor momento pós-Tempo de Violência (que em VHS mudava de nome para ''Tempos Violentos'' ou algo assim, haha), o que não quer dizer muito, já que não me importo com Jackie Brown, Kill Bill 1 & 2 (o filho da puta ainda teve a pachorra de usar o tema de Premonição em um dos dois filmes; sabia inclusive que o QT já mostrou interesse em REFILMAR Premonição?), Prova de Morte (o pior dos piores, onde só o acidente de carro do primeiro segmento se salva), Bastardos Inglórios e Django Livre.

    Enfim, manterei tal BD com a esperança de conseguir a edição azul do filme do Castellari, que se encontra disponível na Livraria Cultura por um valor pornográfico (surpresa...). E fico na esperança de que o filme do Massi saia no formato algum dia. Lá fora, é claro - já que aqui é a Terra sem Esperança.

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