segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Sobre o (Utópico?) Colecionismo de VHS (AKA 20 Anos Colecionando VHS)

''And then...

We'll solve...

The mystery...

OF LA-CE-RA-TION GRA-VI-TY.

This riddle...

OF REVENGE.

Please understand:

It has to be this way.''

MCR: ''Nossa Senhora das Mágoas''

Colecionar VHS não é para os fracos. E, talvez, nem para os fortes. Será que é para alguém? Não vejo como alguém conseguiria colecionar o formato sem ter grandes motivos para tal.

Pensando alto sobre o ato de colecionar VHS, em postagem escrita em tempo real...

Não sei direito como farei esse post, portanto simplesmente sairei falando livremente sobre o assunto, mesmo correndo o risco de deixar a postagem bastante desorganizada.

Foi em Fevereiro de 1999 que adquiri a minha primeira VHS, no finado Sebo do Henrique, localizado na Rua da Moóca. Fiquei na dúvida entre adquirir o OK A Metade Negra, então o último filme de George Romero, e o patético quarto filme da desoladora franquia Halloween. Acabei optando mesmo por A Metade Negra, que custou 5 mangos.

De lá para cá fui adquirindo outras VHS e, atualmente, estou com mais de 2000 fitas. A maioria esmagadora é formada por VHS originais, mas também possuo pouco mais de duas dezenas de fitas piratas-oficiais (AKA alternativas, AKA ''trepadas''), além de cerca de duas ou três dezenas de fitas com conteúdo gravado da TV aberta entre 1997 e 2007 - na maioria, filmes e videoclipes. Possuo também mais ou menos 15 fitas Betamax, o primo pobre e fodido do VHS.

De 1999 a 2012 fui um colecionador quase que casual de VHS. Pelo menos é uma descrição que posso fazer se comparar aquela época com o que me tornei a partir de Outubro de 2013, quando virei um colecionador mega-hardcore do formato. O auge da obsessão foi mesmo entre 2014 e 2017, sendo que, só nos meses de Fevereiro e Março de 2017, adquiri mais de 300 VHS.

E o que posso dizer é que, hoje em dia, estou um tanto desencantado e desiludido com o colecionismo de VHS, e não o recomendo para absolutamente NINGUÉM. Na verdade, o colecionismo em geral é uma doença maldita que não recomendo para qualquer ser humano. A finada parceria entre o Hulkboy e o Oswaldo Potenza, inclusive, rendeu dois ótimos podcasts - deletados da internet - sobre o lado negro do colecionismo.

Alguns colecionadores de VHS argumentam que, um dos baratos de colecionar o formato, é o apreço pelo seu valor histórico. Não vejo muito sentido nisso. Acho que, pelo lado do valor histórico, você pode recorrer aos recursos da internet e a informações retiradas de guias relevantes de VHS. Não é preciso colecionar o formato para isso.

Outros dizem que o legal de colecionar VHS é o lance da nostalgia aliada a magia geral do negócio: capas geralmente lindas; uma caralhada de coisa indisponível em DVD nacional (Blu-ray então nem se fala) ou disponível apenas em frustrantes combos por empresas ultra-hypadas como Versátil Hype Vídeo e Obras-Porcas do Cinema; e o prazer e a diversão de se adquirir algo que não é mais fabricado faz mais de uma década.

Sobre essa parte da ''nostalmagia'', eu até vejo sentido. A nostalgia a la Em Algum Lugar do Passado somada a beleza do VHS tem o seu apelo com certeza. E é um dos motivos pelos quais eu colecionei o formato radicalmente de final de 2013 até todo o ano de 2017. Toda essa coisa de dar um rolê ''down the memory lane'', relembrando a época em que éramos crianças ingênuas e cheias de esperança, em nossas idas old school até as locadoras, é um atrativo e tanto. O desejo impossível de ter uma segunda chance sempre desperta um fascínio em todos nós, não?

Mas a minha verdadeira ''driving force'' para colecionar VHS não foi a ''nostalmagia'' e sim uma possível visão, ou premonição, ou seja lá o que diabos foi aquilo, que tive no final de Março de 2013. ''Aquilo'' basicamente me disse que eu precisava adquirir a VHS - da Vídeo Mídia e/ou Pole Vídeo - do giallo Premonição, AKA 7 Notas Fatais, que o mestre supremo Lucio Fulci realizou em 1977; o mesmo ano em que a extremamente deplorável dupla Steven Is Pig / George Lickass assassinou em definitivo Hollywood.

Naquele ''momento de claridade'', ou visão do além, ou seja lá o que for que aconteceu, percebi que o meu destino no Planeta Terra é caçar tal VHS. É claro que não tenho certeza disso, mas é a melhor pista que tive desde então: que, ao caçar e, eventualmente, conseguir a VHS de Premonição, conseguirei me vingar de todas as coisas que atrapalham a minha estadia nesse mundo. Que ao adquirir tal fita da maneira correta - jamais recorrendo a cuspível dobradinha internet + correio - conseguirei realizar a vingança que tanto desejei durante a minha vida, em especial nessa década horrível.

A princípio, eu nem pretendia conseguir a fita para mim. A ideia era conseguir a fita, ficar com ela durante menos de um mês, e, a seguir, passá-la para o Albino; que se revelaria o maior câncer do meio do VHS, conseguindo ser ainda pior do que o também catastrófico Rafael Jader Gonçalves, AKA Cinéfilos e Coleções, AKA Sick Fuck.

Aliás, abro aqui um parêntese. O meio do VHS é o mais amaldiçoado possível. O apelidei de ''Big VHS Brother Brasil'', já que esse meio é tão detestável quanto o universo dos reality shows: um jogo de aparências onde vale tudo para arrancar as fitinhas alheias. No BBB versão VHS temos de tudo: os tipos mau-caráter que estão nessa em nome da cretinice e do estelionato (Albino, Sick Fuck), os freaks terminais que fodem com o psicológico alheio (Fabiano ''Block-Unblock-Block-Unblock'' Bizzar, AKA Doentão do Caralho), vendedores nada recomendados (Ricardo Libido's, Sra. X / Mulher Xaropeta) e até mesmo viados pervertidos (Roqueiro Anônimo) que tentarão te ''estrupar'' enquanto você estiver ocupado procurando alguma raridade em VHS.

Enfim, no começo da ''visão'', eu tinha sim o plano de, após conseguir a VHS de Premonição, a passar para o Albino - para quem eu perdi a VHS Porta para o Silêncio (o último Fulci, lançado aqui pela Sato), na mesma época. Após o conhecer de verdade, percebi o quanto essa seria uma péssima ideia.

Após perceber que Premonição é sim uma fita que eu precisaria adquirir para mim, e a guardar com carinho até a minha morte (se é que um dia irei consegui-la...), cheguei também a decisão de ter todas as 30+ fitas - contando com os relançamentos - do Fulci lançadas no nosso mercado de vídeo.

Até aí tudo bem, mas o problema é que perdi o foco em algum momento durante o percurso. De Outubro de 2013 para cá, peguei somente fitas que sejam ao menos minimamente interessantes para mim. Mas convenhamos: VHS é algo grande e pesado, além de tecnicamente problemático, portanto o ideal é somente adquirir coisas especiais no formato, e não qualquer coisa remotamente interessante. Não a toa, estou me livrando de mais de 100 fitas bem pouco interessantes, que irão direto para o lixo reciclável.

Atualmente pego muito pouco VHS. Não há nada nesse mundo que possa me convencer a comprar fita pela dobradinha net + correio, e, como estou bastante focado em pegar somente coisas que se destaquem de verdade, adquiri somente umas 50 fitas ou menos durante todo a ano de 2018 - sendo grande parte dessas fitas adquiridas através de troca. Outro fator que me ajuda a pegar pouca VHS é o fato de que estamos na mais pura decadência das fontes físicas de VHS. Como decorrência disso tudo, até agora não comprei absolutamente nenhuma VHS em 2019.

Acho que, antes de colecionar QUALQUER COISA, é preciso questionar se vale mesmo a pena colecionar essas porras todas. Tipo, quanto isso irá me custar? Eu posso gastar essa grana toda com isso? Eu tenho espaço para armazenar essa caralhada toda? E será que isso REALMENTE faz sentido colecionar? Por quê?

É também preciso pensar nas formas de colecionar as coisas. E é preciso ter muito bom senso e personalidade na hora de tomar decisões colecionísticas. Certa vez li um relato no BJC bastante interessante, de um colecionador de Blu-ray falando que não vê sentido em colecionar sagas ''completas'' (mesmo porque, como bem sabemos, nunca existirá saga completa de nada): disse que, por exemplo, se tratando da vexatória trilogia do Cavaleiro das Trevas, ele só possui o BD do segundo filme, já que não gosta das partes 1 e 3. Faz sentido: se não gosta das partes 1 e 3, para que ter essas porras? Para ter a trilogia completa? Que se foda isso, o importante é gastar o mínimo de dinheiro, e ter o máximo de espaço possível disponível. Eu, por exemplo, jamais teria a franquia Halloween completa em ''Rai-azul''. Só as partes 1, 2 e H20 - que, para mim, formam uma verdadeira trilogia, além de ser os três exemplares realmente bons da saga. Para falar a verdade, talvez até pegaria também o subestimado terceiro filme; mas JAMAIS teria os BDs das partes 4, 5, 6 e 8, além dos dois do Rob Zombie e o Halloween 2018.

Acho que é muito importante pensar bem antes de pegar algum item colecionístico, já que espaço é um assunto bastante delicado. É aí também que reside o apelo do streaming, onde você pode armazenar um grande catálogo de filmes e séries sem ocupar espaço físico. OK, o conteúdo ficará numa nuvem e necessitará da internet para ser acessado, além dos títulos ali poderem desaparecer a qualquer instante. Mas só o fato de ter um grande acervo de filmes e seriados a sua disposição, sem foder com o seu espaço físico, já é um alívio.

Sei lá, outra coisa que me desanima um pouco em colecionar coisas é pensar que não terei alguém para deixar as minhas coleções de VHS, singles, Blu-rays, Miley-teca (aumentando cada vez mais) e outras coisas, já que não possuo nenhum interesse em ter filho. Acho que para quem tem filho - ou pretende ter - faz mais sentido colecionar, já que você terá um herdeiro para passar suas coleções. Mesmo que o seu filho não tenha nenhum interesse em manter suas tralhas, e acabe se livrando de todas elas, já é um adicional.

Outra coisa que não faz sentido é adquirir coisas simplesmente por estarem baratas e/ou serem raras. Eu não coleciono por raridade, e, hoje em dia, simplesmente me recusaria a pegar uma fita que não seja interessante o suficiente só por custar pouco, ou até muito pouco. Seria capaz de pagar até 90 reais na Vampyres: As Filhas de Drácula em bom estado e com a capa-estojo de papelão na íntegra, mas não pagaria nem 5 pilas numa fita apenas levemente interessante. Tipo, por exemplo, uma Corrosão: Ameaça em Seu Corpo é uma VHS que eu até recuperaria, mas na qual sou capaz de pagar apenas 3 reais no máximo. O Paul (Analog Archivist / VHS Collector) que bem disse certa vez: VHS só é divertido de colecionar quando você não precisa pagar altos valores - tipo 40, 50 ou mais dinheiros - numa fita. Na real, 90 reais é o máximo do máximo do máximo que eu pagaria em alguma VHS; e teria que ser algo muito, MUITO especial para eu pagar de 40 pilas para cima. E Premonição é a ÚNICA fita que me faria chegar nos três dígitos.

OK, acho que agora disse tudo que queria sobre o assunto. E demorei a voltar pra net porque, após a vitória para presidente do pior de todos os candidatos (sem contar que também elegeram o Juão Dólar aqui em SP), fiquei um tanto desanimado para voltar a postar coisa na rede. Por um lado, falar sobre política se tornou um tanto utópico e cansativo, e, por outro, falar de outros assuntos seria como ignorar a horrível situação política do país.

Por isso - e outras coisas - demorei tanto para voltar a fazer postagem aqui. Mas, para a infelicidade da nação, titio Marcio está de volta. Ao menos por enquanto.

PS: Sintam-se livres para comentar sobre o sentido - ou falta de - em colecionar coisas, e os métodos para tal. É o propósito do post: discutir o colecionismo; não só de VHS, mas geral. Respondam se puderem: qual é o sentido do colecionismo para você? E vale a pena? Mesmo que vocês não queiram comentar aqui comigo, sugiro que vocês pensem a respeito. Já nas imagens do post, o Blu-ray americano recém-lançado de Premonição. (Curiosamente, Blu-ray é algo que faz bastante sentido em colecionar, ao menos para mim: alta qualidade de imagem e áudio, disco bem resistente e estojo ainda menor que o do DVD - ou seja, ocupa pouco espaço, além de ser levinho. Tem também todo o espaço restante no disco para material extra. BD é tudo de bom, e acho simplesmente chocante não ter decolado como deveria, já que o povo em geral preferiu se conformar com uma mídia inferior, o DVD. Como já disse em outras ocasiões, o DVD não tem nem o valor ''nostalmágico'' do VHS e nem a forte qualidade técnica do BD.) Aliás, no mês passado eu quebrei a regra de só ver Premonição se conseguisse adquirir sua VHS, e acabei assistindo o filme - em rip do DVD da Versátys: Os Filhos de Crápula - pela primeira vez na vida. Já o considero de imediato um dos melhores gialli que assisti.

OUR LADY OF SORROWS

We could be perfect one laaaaast night
And die like star-crossed lovers

When we fight
And we could settle THIS AFFAIR
If you would shed your yellow
Take my hand
And then we'll solve the mystery of...
LA-CE-RA-TION GRA-VI-TY
This riddle...
OF REVENGE
Please understand
It has to be this way

STAND

Up fucking tall
Don't let them see your back

AND TAKE

My fucking hand
And never be afraid again

We've only got one chance

To put this at an end
And cross the patron saint

Of switchblade fights

You said...

We're not...

Celebrities

WE SPARK AND FADE
THEY DIE BY THREES

I'll make you UNDERSTAND
And you can trade me for an apparition

STAND

Up fucking tall
Don't let them see your back

AND TAKE

My fucking hand
And never...

Trust
You said
Who put the words in your head?
Oh, how wrong we were to think
That immortality meant never dying

STAND

Take my fucking hand
Take my fucking...

STAND

Up fucking tall
Don't let them see your back

AND TAKE

My fucking hand
And never be afraid AGAIN

JUST

BE-CAUSE

MY

HAND'S

A-ROUND

YOUR THROAT















8 comentários:

  1. Apareceu o sumido e com um texto desabafo ,está certo ,feliz volta ,amigo !
    Não sabia que voce tinha assisti o "Premonição " da Versatil ,eu tenho o box deles e um dvd-rip que comprei de alguem na internet ,mas voce não falou que um dia ia assistir eles no formato digital ,caso voce quise-se eu lhe faria um pack up para voce em DVD sem custo algum ,amigo ,Marcio !
    Ainda estou com "Robocop 2 " que comprei aqui para voce e o "Jason X " e " Azul é cor mais quente " e "Corrida com o Diabo " esses em dvd -rip volta á gente se trombar um dia para lhe dar isso ,ok!
    Sobre o colecionismo eu mesmo comecei com gibis da Marvel e DC de 1979 ate 1994 quando vendi tudo pois me mudei e não havia lugar para colocar esse gibis para ter uma ideia eu dormia na sala e não tinha quarto para eu dormir e outra coisa que tambem colecionei são gibis underground mas tambem não tenho mais isso esse coleção tinha revistas da Editora Circo , Revista Circo,Chiclete com Banana,Geraldão,Piratas do Tiete de outras eu tive algumas revista da Mad da 1979 ate 1994 ,Pancada ,Crazy alguma revista do Animal ,Porrada.. dentre outras tive tambem gibis de terror como Spektro,Pesadelo,Sobrenatural tudo Editora Vecchi mais tudo isso tive que vender e não me arrependo de ter vendido elas depois em 1988 comecei ir atras do gibi do Spectreman foi um luta conseguir os seus trinta numeros já que editora não publicava mais o gibi dele desde de 1986 e consegui depois de 15 anos ate hoje eles estão aqui comigo e os VHS comecei a colecionar em 1994 primeiros foram fitas gravadas de televisão e depois em 1998 começou minha saga de ir atras disso ,caramba! foi uma saga por vários lugares de são paulo ,ônibus pra lá e pra cá,lugares que nunca tinha sonhado em ir na minha vida eu ia,tudo através da lista telefonica ou internet no comecinho dela e na locadoras da minha região comprando as velhas de desprezadas fitas VHS e muitas da fitas que tenho listadas ate hoje não consegui te-las em minha humilde Videoteca... depois de 2012 dei uma parada não compensava mais correr atras e voltei ao vicio do desenho e ate agora não terminei á minha saga faltando 4 historias em duas edições ..mas vou terminar isso esta dificil .. mas vou terminar .
    É uma pergunta dificil de ser respondida por que colecionamos algo sendo que algum dia talvez não estejamos mais aqui e para quem deixariamos esse legado ? Eu mesmo não tenho ninguem para deixar as minhas coisas ..mas tambem não estou muito apegado á elas principalmente as VHS eu ainda tenho um monte delas para passar para DVD e ate hoje não fiz por causa do que estou desenhado .. mas quando terminar vou fazer o pack up e quem sabe vende-las por aí ou alguem que esteja interessado em te-las.
    Terminado não sei se voce ainda esta interessado em ter o Blu-ray da Vampyres lá na Amazon ,eu posso comprar pra voce e depois voce me paga vai ficar um pouco salgado pois o nosso Correios tarifou encomendas para o Brasil em 15,00 apesar que eles inventaram um programa novo onde eu só pago o envio pra cá ,acho que dá um total de 130,00 por aí para trazer pra cá ,pois o Dolar subiu muito .. você é quem sabe qualquer coisa me telefona voce tem o meu numero,ok!
    Não fique chateado com á politica ,pois todos eles não prestam tanto da direita quanto dá esquerda e tudo á mesma merda,não valem o que o gato enterra quando caga ,esqueça que esse país,que ele se foda !
    Um Abraço de Spektro 72.

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    1. Fala, Anselmo. Ótimo comment.

      Uma das coisas que mais me incomodam no governo do pseudo-presidente é a reforma da previdência proposta por ele e sua trupe, inspirada no regime do sanguinário Pinochet, que fará com que a população só possa se aposentar na morte.

      Já sobre o colecionismo e afins...

      Cara, HQs são a pior coisa possível para colecionar. Ainda bem que me desinteressei por elas na primeira metade dos anos 2000, terminando de colecionar em definitivo em Fevereiro de 2007 - quando ''completei'' a coleção das HQs brasileiras de Street Fighter. (Na verdade, faltaria ainda a edição # 0, do começo dos anos 1990. Só fui saber ao certo sobre a existência dessa porra alguns anos atrás. Até já tinha visto a capa dela - com o nosso ''orgulho nacional'' Blanka e o elástico Dhalsin - de forma superficial na internet, lá na metade dos anos 2000, mas não sabia que se tratava duma HQ brasileira. Com o passar dos anos, fiquei achando que aquela porra de imagem fosse uma alucinação, ou um pesadelo regado a goró, ou - pelo menos - uma HQ gringa.)

      Enfim, colecionismo de HQ é a desgraça das desgraças, com as empresas filhas da puta inventando formas inescrupulosas de sugar $$$ dos geeks imbecis, tipo colocar as porras das lombadas dos encadernados formando uma ilustração. PUTA QUE PARIU. Não é o cúmulo da escrotice isso? Daí o colecionador babaca se sente obrigado a comprar TODAS as edições duma série, é inacreditável. Ainda bem que tem o Hulkboy pra detonar esses cornos. Pode apostar que se o Hulkboy focasse no home video, ele estaria do nosso lado tecendo críticas pesadas a Versátil.

      Por isso que é bom o colecionador de QUALQUER COISA ter, antes de tudo, a noção de que sua coleção será sempre incompleta de uma forma ou de outra. No momento em que se compreende isso com clareza, dá para colecionar com algum bom senso.

      Cara, mando aqui um gigantesco FODA-SE para o colecionismo de HQ. Se fosse para retornar para esse universo lastimável, eu só me permitiria colecionar as três coisas que já gostei de colecionar nesse meio: Street Fighter, tokusatsos (nem lembro se se escreve assim) e, é claro, Pequeno Ninja e sua turma. Me proibiria de comprar qualquer outra coisa, em nome do espaço físico, do controle geral (de grana, principalmente) e do bom senso.

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    2. Você começou a colecionar VHS um ano antes de mim. Ou seja, é possível que a gente tenha se trombado em sebos e lojas tipo aquela Econômica, quando a gente ainda não se conhecia.

      Só pra saber: você chegou a gravar clipes da MTV? Se tratando de gravar coisas da TV em VHS, em 1997, eu alternava entre filmes e MTV. Lembro que o primeiro clipe que assisti na MTV Brasil foi um desses três: Looks That Kill, do Motley Crue, Drag the Waters, do Pantera, ou The Memory Remains, do Metallica já totalmente vendido ao mainstream. E o primeiro Fúria Metal (ou simplesmente Fúria) que assisti na íntegra foi um especial da esquecida banda brasileira Zerovision, de quem possuo até hoje o CD Acrid Taste - adquirido no finado Sebo da Moóca. Gravava tudo minimamente interessante que podia da MTV, e segui assim de 1997 até 2007. Já de 2008 a 2012 não acompanhei a emissora muito bem, até que, em 2013, eles tiveram sua redenção com a enxurrada de exposição da Miley na era Bangerz e reprises do magnífico A Menina sem Qualidades. É meio surreal para mim pensar que a MTV deu tanta atenção a essa dobradinha MC-AMsQ - bons tempos aqueles. Me lembro até daquele Didi, que era abertamente gay, falando que a Miley e a Rihanna eram as únicas mulheres com quem ele gostaria de transar! Já AMsQ teve até making of de meia-hora, entrevista com coadjuvante da série e programa de humor tirando sarro do seriado.

      Mas daí, mais tarde naquele mesmo ano, o canal foi pro saco.

      Quando a gente se trombar de novo, tais DVDs-R seriam bem-vindos, mesmo eu já tendo um rip (num DVD-R de 4.7 gigas) do Premonição da Versátil (mas um back-up é muito bem vindo) e uma cópia não tão boa do filme das duas francesinhas deliciosas se arrebentando na cama - todo pervertido que se preza precisa ter uma cópia deste filme no acervo. (Falando em Léa Seydoux, preciso te passar o DVD do Grand Central, simplesmente o filme em que ela está mais GOS-TO-SA entre tudo que ela já fez na vida.) Já RoboCop 2 e Jason X eu continuo sem possuir qualquer tipo de cópia, e são filmes que eu quero rever. Corrida com o Diabo eu nunca assisti, e faz uns dez anos ou mais que não vejo o DVD à venda, então seria bastante bem vindo.

      E sim, acabei assistindo o Premonição em Janeiro desse ano, num dia que fiz uma tentativa fracassada de caça por VHS. Mas a sessão de Premonição foi bem interessante, assim como o sonho que tive em seguida, co-estrelando Demi Lovato e uma outra gostosa. Cheguei a fazer anotações sobre tudo isso naquele dia, e precisaria transformar essa porra num post qualquer hora dessas, inclusive... Enfim, uma coisa é certeza: só assistirei Premonição de novo se conseguir a sua VHS algum dia. Já fui longe demais ao assistir o filme - cuja cena de abertura é um revival da sequência final do giallo anterior do Fulci - uma vez, então só o revisitarei se conseguir sua VHS um dia.

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    3. Agradeço a proposta do Blu-ray de ''Vamps'', mas terei que recusar. Acho que não tem nenhuma edição em Blu-ray simples que me faria chegar nos três dígitos, por mais que seja um grande filme numa ótima edição.

      Falando nisso, você viu que a Arrow lançou uma edição inteiramente diferente de Vampyres em Blu-ray, com extras totalmente diferentes da edição da Blue Underground? Os extras disponíveis numa edição inexistem na outra, portanto, uma edição completa a outra. E, no caso da Arrow, Vampyres faz parte de um box azul intitulado Blood Hunger: The Films of José Larraz, e também traz dois filmes menos comentados do diretor, mas também dos anos 70: The Coming of Sin e Whirlpool. E é bom lembrar que Síntomas é outro Larraz lançado em BD na Inglaterra. Já aqui no Brasil, se tratando de Larraz no mercado digital, temos que nos contentar com a mediocridade da Versatys: Os Filhos de Crápula... (PS: Tu já assistiu A Beira do Machado? O revi esses dias. Não é um grande filme, mas vale pela atmosfera, pela presença do grande Jack Taylor - que já havia aparecido em O Terror da Serra Elétrica - e pela esquisitice do assassino ser um matador de gente... E também de animais! Larraz é biruta, hahaha. E o filme tem também umas piadas bem engraçadas, escrotas e politicamente incorretas. Os personagens do filme são todos esquisitões e/ou escrotos.)

      Ainda preciso fazer um post todo dedicado ao Larraz, mas já coloco aqui os extras da nova edição de Vampyres em BD, cortesia da Arrow:

      1. Novo comentário em áudio, de Kat Ellinger
      2. Novas entrevistas com o produtor Brian Smedley-Aston, as atrizes Marianne Morris, Anulka e Sally Faulkner, o ator Brian Deacon (isso deve ser interessante pacas, já que o Larraz sempre disse que esse maluco foi a única pessoa que NÃO gostou de fazer o filme), o maquiador Colin Arthur e o compositor James Clarke
      3. Reimagining Vampyres: uma nova entrevista com o amigo e colaborador do Larraz, Victor Matellano, diretor do remake de Vampyres (que você disse que chupa bolas de macaco)
      4. Trecho de entrevista de arquivo com o Larraz e a Marianne no Eurofest 1997
      5. Galeria de imagens
      6. Trailers

      E o box ainda vem com um encarte de 80 páginas (!), novas restaurações em 2K para os três filmes e novas artes de capa. Sem contar que os extras dos outros dois filmes também são sensacionais. Um excelente pack com certeza. Já aqui no Brasil a gente só toma no cu com Vampyres e Sintomas sendo lançados em brochantes combos de DVD, graças a nossa distribuidora de estimação... É muito difícil ter alguma vontade de adquirir DVDs da Versátil, Obras-Primas, Imovision ou qualquer outra distribuidora brasileira quando a gente vê as coisas que são lançadas lá fora em ''Rai-azul''. Por essas e outras eu não faço a menor questão de ter os DVDs (combos ou não) originais dessas firmas. Se tratando de DVD, me satisfaço plenamente com rips, que custam bem menos e ocupam muito menos espaço. A única coisa original que comprei da Versátil depois do Argento Essencial (no lançamento, em Maio de 2016) foi o DVD duplo do Cinemagia (aquele doc que você ''adora''), por 30 mangos no ano passado - naquela edição com apresentação muito similar a certos BDs gringos de Atividade Paranormal 3 e Stranger Fags.

      Pensando bem, como já tenho aquele DVD-R com o rip integral do Vampyres da Blue Underground, acho que só tentaria ter a edição em BD do filme pela Arrow. Em Blu-ray, o ideal é, ao menos para mim, não ter nunca mais de uma edição de um mesmo filme, por mais que o filme seja excelente. (Se bem que eu até teria o Blu-ray da Eureka de If...., mesmo já tendo o da Criterion. Esse é um caso parecido com o do Vampyres, já que se tratam de duas edições totalmente diferentes uma da outra. Assim eu abriria uma exceção nesse caso.)

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    4. PS: Você tem todas essas trinta edições de Spectreman? Custaram uma grana da porra? Ou até que não? Os heróis japas que eu curtia colecionar em HQ eram Jaspion e Heróis da TV, com Spielvan, Black Kamen Rider, Changeman e Cybercop. Inclusive, a Jaspion # 1 foi o primeiro item colecionístico que ganhei na vida, com quatro ou cinco anos de idade. Tenho essa porra até hoje, e, caso algum otaku esteja lendo isso, sou capaz de trocar essa HQ por alguma das três principais VHS do Fulci (Premonição, Porta para o Silêncio, The New York Ripper) ou pelo primeiro single do My Chemical Romance, Vampires Will Never Hurt You - com aquela imagem do terceiro filme Halloween na capa.

      PS extra: Você deveria criar um blog, ou canal no You Tube, ou conta em alguma rede social (apesar de rede social ser algo um tanto detestável), para contar seus relatos de busca por puta e perrengues relacionados! E/ou para falar de colecionismo, além de nostalgia - ou anti-nostalgia, sei lá. São histórias bem interessantes e curiosas de acompanhar, e que merecem um registro. Quando a gente se trombar de novo, seria legal você me atualizar com essas paradas todas - que certamente renderiam ótimos podcasts.

      (Fui obrigado a dividir a resposta em partes por causa do limite de caracteres.)

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  2. Mano, apesar de tudo... sempre friso o quanto te respeito e gosto de você. Tenho em ti um ícone máximo do colecionismo e paixão pelo gênero. Te vejo como uma referência. E, se em algum momento a fraternidade de sua parte para com a minha, morreu... saiba que não é recíproco. Ainda te considero meu velho amigo e parceiro de VHS. E obviamente: nunca tirarei sua razão pela mágoa, afinal: eu falhei sim com vc. Mas não por mau caratismo... mas pelo meus problemas sem fim.

    Não vou me estender mas, só gostaria de deixar aqui registrado algo que já disse antes:
    - Venha para o Rio qualquer dia, velho! Eu pago suas passagens; ida e volta. Só quero que você venha conversar e ver minha realidade. Além de, acertarmos essa minha dívida contigo. E digo, materialmente falando. Você me passou os VHS's (dentre eles o PORTA PARA O SILENCIO) em troca de filmes que vc me pediu, listados, para eu baixar e gravar em DVD-r. Minha incapacidade nunca permitiu concluir essa parte do rolé. E talvez hoje em dia eu nem consiga...ainda. Mas tenho coisas aqui que separei ao longo dos anos para você, em fita mesmo original para servir de moeda de troca no lugar destes dvd-r.

    Por isso gostaria de sentar contigo, pessoalmente, e ver o que te interessaria para quitarmos essa divida historica.
    Se a partir dai nossa amizade puder ser recobrada, será outra historia. Mas pelo menos eu preenchi a página do vacilo com meu amigo. Entende?

    grande abraço.

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    1. Não sei bem o que dizer. Uma coisa é certa: parei em definitivo de acreditar nas coisas que você diz lá em meados de 2015. Se você está ou não bem-intencionado agora, não saberei, porque não me arriscarei.

      Mas não tenho nenhum motivo para ser otimista nesse caso. Mesmo porque já são seis anos desde que terminei de te passar aquelas fitas. Portanto, é absurdo constatar que, até hoje, você não me passou essas paradas aí que citou. Assim sendo, sigo te denunciando volta e meia. Mesmo porque, se tivessem te denunciado assim na época, eu não teria tomado prejuízo. Se isso que você faz não é mau caratismo, então ainda não criaram um nome pra isso.

      Enfim, só sei que preferiria ter quebrado a VHS de Porta para o Silêncio, numa luta contra dois scumbags terminais trombados no mesmo dia que consegui aquela fita, ou jogado a fita no Rio Tietê, do que tê-la perdido pra você. Às vezes me pergunto se todos os meus rituais de vingança, via buscas por VHS, já não estão condenados desde o início; já que passei a VHS do último Fulci pra você lá na primeira metade de Abril de 2013, ou seja, após a premonição (?) sobre Premonição. É possível que comprometi toda a operação ao cometer esse erro irreversível, que me assombra faz seis anos.

      (...)

      Mas OK, uma coisa é certa: perto do Rod Zero, o guitarrista original do meu projeto fracassado de banda de glam metal (RZ é o sexto pior de todos), do Shakra (o quinto pior de todos) e dos Calados (Léo, o quarto pior, é o mau caráter master, e mais desonesto do que todos os queimados do VHS juntos; e o seu irmão é simplesmente o terceiro ser que mais me sinto péssimo por ter conhecido na vida - duvido que ele faça ideia do quanto me magoou e me machucou), você até que não é uma pessoa má. Antes a morte ou a solidão eterna do que retomar contato com essa galera maldita e sem esperança. Mesmo porque parte de mim está mesmo morta, e, por outro lado, estou acostumado desde sempre a solidão. Nunca, jamais voltar a confiar nos socialmente habilidosos. FUCK THEM ALL. (Sou mais me entrosar com caras do tipo Speks: por mais que nós tenhamos nossas divergências políticas, ao menos somos dois freaks vivendo a margem da sociedade. Não somos sabichões espertalhões que sabem dizer as coisas certas na hora certa, que ''metem o louco'' e se dão bem. Somos adeptos de contracultura, obcecados diariamente com o Armagedom Alienígena e o fim do Planeta Terra. Isso sim.)

      Já a menção desonrosa vai para o Fabiano Bittar Archetti, AKA Fabiano Bizzar, AKA Fabiano Vittar. A grande decepção de 2018 foi retomar contato com esse xarope lesado das ideias. Para fechar esse assunto em definitivo, ainda precisarei publicar o post O Enigma Bizzar. Lembro claramente que minhas últimas palavras para ele foram ''você merece ficar sozinho''. Nada mais do que a pura verdade. O Bittar acha que, por ser problemático, pode foder com o psicológico de todos ao seu redor. O que ele não entende é que, em maior ou menor escala, nós somos todos problemáticos. Isso não dá para alguém o direito de ser um fucking asshole nível hard com os outros, e fazer os outros de trouxa. Por que o Bittar tem que ser assim? Dos outros caras eu já meio que esperava a podridão, mas o Bittar é diferente - ele é um freakmaster como eu e o Speks, e não um ''normie''. Então por que ele tem que ser mala assim?

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  3. MCR:

    THE BLACK METAL PARADE

    https://www.youtube.com/watch?v=gp8T1f_xex4

    https://www.youtube.com/watch?v=ee-KXn81UMA

    My Chemical Romance, uma banda seriamente maravilhosa que, por causa de três escolhas infelizes de singles (a tolerável I Don't Love You, a mediana Helena e a horrorosa The Ghost of You - simplesmente a pior música da banda) e dos deprimentes videoclipes que o Marc ''O Espetacular Homo-Aranha'' Webb dirigiu para tal trio de canções, passou a ser mundialmente vista como uma banda emo.

    Quando, na verdade, eles não eram bem emo.

    Na real mesmo, eles não eram nada emo.

    Essas três músicas infelizes - e seus clipes - podem até ser, mas, de maneira geral, MCR não era emo nem fodendo.

    Estaria mais para anti-emo, já que o grande Gerard Way (hoje em dia mais conhecido como autor de HQs - WHAT THE FUCK?!) dava declarações do tipo ''emo is fucking garbage'', e a sua banda não tinha muito interesse em fazer canção sobre relacionamentos. E, quando o fez, o fez de forma doentia e estranha, com o envolvimento de ingredientes não-convencionais, tipo mortos-vivos e esquizofrenia.

    Qualquer indivíduo que pegar qualquer um dos seus quatro discos para ouvir (as obras-primas Bullets e Parade, o muito bom Revenge e o frustrante Danger Days), verá que a pegada é outra: um mix de screamo com rock alternativo, punk rock, gótico, ópera rock - em The Black Parade - e até mesmo heavy metal. Uma coisa eu garanto: MCR não tinha porra nenhuma a ver com coisas pavorosas como Fall Out Boy, Simple Plan, Panic at the Disco e os representantes brasileiros do (sub)gênero emocore. MCR estava mais para uma versão americana dos Manic Street Richeys, mas com letras que traçam um paralelo com as bandas de black metal.

    O meu TOP 10 MCR atual:

    Dead!

    Drowning Lessons

    Famous Last Words *

    Fuck This Whole Wide World

    Give'em Hell, Kid

    Kill All Your Friends

    Na Na Na *

    Our Lady of Sorrows

    Welcome to the Black Parade *

    You Know What They Do to Guys like Us in Prison

    * = Lançadas como single

    MARÇO DE 2019:

    Dia 13: 23 anos sem Fulci

    Dia 22: 6 anos sem MyChem

    Dia 28: 6 anos da premonição (?) sobre Premonição

    Ou seja, no dia 28 inaugurarei a minha camiseta da The Black Parade e sairei numa busca de VHS em que também terei que honrar o legado do MCR; que se tornou uma paixão pessoal tão forte quanto a Miley. (Eu achava que não era humanamente possível gostar de alguma coisa tanto quanto de Miley. E eu devo ser meio schizo, já que nunca ouvi falar de mais alguém que seja fã tanto de MC quanto de MCR. Adoraria conhecer um outro alguém fã dessas duas coisas - de preferência, fã hardcore como eu.)

    No dia em questão, assistirei todos os clipes do MCR em ordem cronológica, e também a videocasts distintos sobre VHS. O MCR gravou pelo menos 21 clipes (o Wikipedia só lista 16), dos quais eu só não possuo a terceira versão de Teenagers, censurada, que a MTV exibia regularmente no longínquo ano de 2007. Verei os 20 demais portanto, num percurso que começará com os vampiros incendiadores de igrejas (Vampires Will Never Hurt You, clipe de 2002) e terminará no clipe póstumo Fake Your Death, de 2014. E verei também todos os clipes de Gerard Way e Frank Iero em carreira solo.

    Miley Chemical Romance até a morte.

    ''WE'LL LAUGH... AS WE DIE.

    AND WE'LL CELEBRATE... THE END OF THINGS.''

    - Drowning Lessons

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