TOP 3 (VHS XXX 2019):
O Bordel
Debutantes do Sexo Anal 1
Eróticas Criaturas 2
Restantes do TOP 10 (VHS XXX 2019):
Amores de Regininha
O Diabo na Carne de Miss Jones 2
Festival do Sexo
Geração New Wave, Sexo New Wave
A Lenda da Floresta Anal!
As Meninas da Rússia
A Torre - O Orgasmo de um Maníaco
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OK, farei aqui breves observações sobre essas 10 melhores fitas VHS XXX que adquiri em 2019, por valores indo de R$ 2 a R$ 5.
Debutantes do Sexo Anal 1 é uma fita que eu procurava incansavelmente fazia algum tempo, desde que li uma resenha da coletânea na Big Man Internacional. O review dizia que a ''Guardiã da Cripta'' em questão, que se masturba enquanto assiste essas cenas compactadas todas (e protagoniza a última sequência da fita), é a cara da Jodie Foster. Isso foi o suficiente para me vender o filme. A adquiri lá nos meus últimos dias de colecionismo de VHS, exatamente no mesmo sebo em que acabei fazendo a minha despedida (temporária?) ao formato, em Novembro de 2019.
O Bordel e Eróticas Criaturas 2 são ambos dirigidos pelo excelente contador de histórias Valter José, um cara figuraça que ainda foi o meu colega de entrevista no Fora de Sintonia. Foi a primeira vez em que trombei VHS de filme dirigido por ele. Eróticas Criaturas 2 é apenas bom, mas O Bordel possui aquela que é, para mim, uma das melhores cenas pornôs que já assisti na vida inteira: a última sequência da fita, estrelada pela ''japanal'' Keiko Midori, da qual não conheço absolutamente nada além dessa cena. Caso eu volte a trombar o Valter por aí qualquer dia, certamente pedirei um autógrafo dele na capa dessa fita, além de informações sobre essa japinha incrível.
Por falar em Valter José, o mesmo já descreveu a pornstar Regininha Torres, a única presença feminina de Amores de Regininha, de ''absolutamente intragável e racista'', além de a considerar uma das piores pessoas com quem já trabalhou no pornô (em Eróticas Criaturas 3). Bem... Seja como for, ela certamente era muito gata, gostosa e competente no ramo da fodelança filmada. E esse pornô aqui é um clássico, adquirido no dia em que fiz as minhas últimas compras de VHS: 22 de Novembro de 2019.
O Diabo na Carne de Miss Jones 2 é uma cultuada sequência do clássico absoluto da década de 1970 - e que também possuo na coleção. Mas devo admitir que ainda não assisti essa fita e, assim sendo, não tenho como comentá-la. De qualquer forma, tenho uma boa intuição sobre ela, e a coloco sim nesse TOP 10. (Vou ver se a assisto esses dias agora, para dar uns pitacos sobre ela na área de comentários.)
Festival do Sexo é uma divertida compilação da Magma, na mesma linha europeia pervertida do Debutantes do Sexo Anal.
Geração New Wave, Sexo New Wave eu já possuía no lançamento big box, com a Traci Lords na capa. Agora também a tenho nesse relançamento, com a Ginger Lynn na capa, e sem a cena da Traci na edição. A dupla penetração da Ginger é, para mim, um dos grandes momentos da história do pornô mundial: ''So, boys, boys, boys... You wanna... Wanna fuck me in the ass?'' Hail Ginger.
A Lenda da Floresta Anal! eu adquiri pelo nome impagável, e sem saber nada do filme em si - que se revelou outra ótima produção da Private.
As Meninas da Rússia é outro filme recomendadíssimo da dupla Seventeen / Amsterdam. Com um título desses, uma capa dessas e esses dois selos por trás, seria muito difícil mesmo quebrar a cara.
A Torre: O Orgasmo de um Maníaco tem uma certa pegada thriller / giallo / slasher, além de mulheres gostosíssimas e totalmente cadelas. Da hora. E é o primeiro de uma trilogia, que também possui A Torre 2 e A Torre 3: A Revelação Anal! Eis a sinopse d'A Torre 1 no VideoBook: ''A devassa Cynthia decide ocupar o apartamento parisiense de sua amiga Martine, morta em circunstâncias misteriosas, com ar de prazer no rosto. Sem saber ela entra no rol das vítimas do maníaco de luvas negras, que mata as mulheres de prazer.'' Intrigante, não? Nunca assisti as partes 2 e 3, que também parecem boas. Inclusive, pelo que li no VB, é só no terceiro filme que descobrimos a identidade do serial-killer da trama.
Bem, os vejo na parte dois agora, em que abordarei as demais fitas pornôs compradas por mim em 2019. Obviamente não serão fitas tão boas quanto essas, e até terá pelo menos duas porcarias no meio.
Até lá, cambada de depravados do caralho :)
Ótimos valores conseguidos nas películas mencionadas!
ResponderExcluirAchei bacana o detalhe da capa de um vídeo "Gravado em Betacam",
sou um pouco leigo nesse ramo das filmadoras profissionais usadas em cinema e etc, mas creio que era a filmadora compatível com o formato Betamax que tinha uma qualidade de imagem melhor que o VHS mas que não foi escolhido pelo mercado de vídeo por nao aceitar pornô, segundo a lenda.
Bombásticas essas revelações de antipatia e racismo por parte da atriz, do consagrado Valter José.
Mas nesse meio deve ter infelizmente muito disso. Justo a atriz que a gente as vezes sonha em comer fazendo um programa mais caro é aquela que não vai liberar o bucetão.
Pelos nomes e capaz infelizmente não cheguei a conhecer pessoalmente nenhuma dessas obras e olha que tinha uma época , na era dos DVDS que eu não podia nem ver a parede da sessao porno e escolher nada pois já tinha visto praticamente tudo.
Excelente post e imagens. Valeu!!
Opa, Guitardo, sim, diversas dessas fitas XXX de 2019 custaram apenas R$ 2. A maioria delas foi mesmo apenas dois Bozos.
ExcluirNaquele filme Trovão Tropical rola uma piada sobre isso do pornô não ter sido apoiado pelo Betamax. Mas...
Cara, eu tenho sim uma capa de Beta pornô. Olha aqui nesse post de Betamax:
https://7noites7.blogspot.com/2017/05/2-betamax-o-ultimo-reduto.html
Mas, dentro do estojo em si, veio a VHS mesmo.
Regininha Torres voltará na segunda parte desse post (que terá, se me recordo bem, 24 fitas XXX), em uma fita inferior a essa daqui - mas ainda boa, tentando lucrar em cima da febre É o Tchan da época. Ela pode ser escrota como pessoa, mas é gostosa pra caralho. Uma vez vi uma cena incrível dela morena, numa sala de aula.
Sobre isso de fazer programa com atriz pornô, pode ser bem arriscado. Existem relatos de gente que gastou uma grana do caralho pra comer uma Márcia Ferro ou Mônica Mattos, e se depararam com experiências frustrantes. Acho que é melhor ir nas ''primas'' de 20 e 30 mangos mesmo, do que desembolsar 200 ou 300 pilas para ''passar o rodo'' numa pornstar.
Já comprei muito DVD pornô. Curiosamente, inclusive, tenho mais DVD pornô do que VHS pornô. Já Blu-ray pornô só tenho 9 ou 10 - todos importados.
Valeu, e até a próxima. O post react ao seu canal está entre os próximos para ir ao ar aqui, junto da parte 2 desse de VHS XXX e um de DVD ''alternativo''.
Vc poderia fazer um outro blog focado só em VHS pornô, acho que seria algo inédito aqui no Brasil. Tem poucas informações desse gênero aqui no nosso país.
ResponderExcluirHey Oswaldo. Opa, ótima sugestão sim. Pode crer. Valeu por ela! Mesmo porque, com um blog todo focado nisso, eu poderia postar esses scans todos na íntegra, sem medo de exibir as partes explícitas. Pensarei bem a respeito.
ExcluirNão perca tempo e assista logo ao filme DMJ II. A sequência é tão maravilhosa quanto o filme original e a cena de abertura é hilária. Concordo com o colega acima: escreva mais sobre as fitas VHS pornô lançadas em território tupiniquim.
ResponderExcluirHá, legal o seu debut nos comentários aqui :) Quem é essa mina aí na sua foto? Alguma atriz pornô, aposto :) (OK, vi agora que diz ''Lana'' na foto. Lana Starck, portanto?)
ExcluirEu vi o DMJ 2 logo após fazer esse post aqui, tipo um dia depois. Assisti a fita na íntegra e fiz várias anotações num pedaço de papel. Transformarei, então, essas anotações numa resenha que postarei aqui via comment nessa mesma postagem.
Mas, logo de cara, passarei uma info curiosa: na capa diz ''O Diabo na Carne de Miss Jones 2'', enquanto que na etiqueta da fita em si diz ''O Diabo no Corpo de Miss Jones 2''. Mas não para por aí: ao dar play na VHS, o título que aparece no letreiro é ''As Depravações de Miss Jones'' - sem o número 2 mesmo.
E é curioso ver o finado R. Bolla (Robert Kerman) ali no elenco, o protagonista de Cannibal Holocaust. Já aqui no Miss Jones 2 ele faz o advogado do diabo.
E, sim, pretendo seguir fazendo posts sobre fitas pornôs das décadas de 70, 80 e 90, além de algumas coisinhas do começo dos anos 2000. E aqui vai um spoiler: na parte 2 desse post aqui terão algumas fitas de filmes dirigidos pelo seu truta Rubão, AKA Rubens Badaró, AKA Rubes Larápio, dos tempos de Home Grown dele. Essa segunda parte irá ao ar qualquer hora dessas, antes do mês acabar :)
THE DEVIL IN MISS JONES II / 1982 (Pitacos Gerais)
ResponderExcluirTítulos no Brasil:
As Depravações de Miss Jones
O Diabo na Carne de Miss Jones 2
O Diabo no Corpo de Miss Jones 2
A VHS em questão é da Free Love, mas, de acordo com guias de vídeo variados, o filme também saiu no formato pela Elite VP.
Nessa edição da Free Love, nós vemos trailers antes e após a exibição do filme. Eles são dos seguintes filmes: Canal do Prazer, La Femme Objet, Maneaters, Piggys: A Casa dos Espetáculos Sexuais e Taboo ao Estilo Americano 1-4. Tenho as quatro fitas Taboo (afinal, adoro a Taija Rae), mas não possuo as outras - das quais Piggys parece ser o filme mais divertido, por mais que Maneaters seja o mais famoso desse improvável quarteto.
OK, avante ao filme então, Miss Jones 2.
A história do cinema pornô pode ser dividida em três fases:
1) A era de ouro do gênero, as décadas de 70 e 80. (Uma coisa que eu não gosto dos pornôs desse período é que eles mostram muito close de homem.)
2) A fase intermediária, a década de 90, que se situa entre a classe, a arte e o ''pornô com história'' das duas décadas anteriores e o festival de perversões cada vez mais explícitas, radicais e pesadas dos anos 2000 adiante. De qualquer forma, continuo vendo o pornô da década de 90 como ainda sendo clássico-vintage. (A década de 90 provavelmente é a minha favorita pro pornô, já que é uma espécie de melhor dos dois mundos: unindo a boa direção, as situações e as atmosferas das duas décadas anteriores com uma abordagem mais hard, que o aproxima desse século.)
3) O pornô moderno, feito nesse século, com um festival de ''atrocidades'' cada vez mais hardcore, com performers cada vez mais mecânicos: mulheres ultra-hiper-mega-vagabundas e homens bombadões.
The Devil in Miss Jones 2 pertence a primeira vertente, de quando o pornô ainda era pura arte cinematográfica, e não apenas ''material fap''. Aliás, Miss Jones 2 é tão, por assim dizer, cinematográfico e focado em contar uma história, que nem o vejo como realmente sendo um filme de masturbação: sim, ele pode ser bastante decepcionante para as plateias atuais que quiserem vê-lo somente para ''bater uma''. Diria até que certos filmes atuais feitos na França (supostamente convencionais, porém com sexo gráfico/explícito), como os geniais Q, Azul É a Cor Mais Quente e Love, são muito mais pornográficos - no sentido de querer excitar o público - do que Miss Jones 2; que pode muito, muito bem ser visto do começo ao fim numa boa, sem ''tocar uma'' durante sua exibição.
Com a substituição de Gerard Damiano (que dirigiu o Miss Jones original, de 1973) por Henri Pachard (dos já citados Taboo ao Estilo Americano 1-4), Miss Jones 2 já começa lá nas terras do Capeta, e deixando claro que o filme pegará mais pesado no humor anárquico e no surrealismo do que em um sexo ''hardcorezão'', detalhista e minimamente longo. Pois é: logo lá nos primeiros minutinhos de filme, já temos o ''prazer'' de testemunhar o balofão escroto Ron Jeremy tentando chupar o próprio bilau, mais de uma década antes do shock rocker Marilyn Manson ter a mesma brilhante (?) ideia. Quem diabos vai se excitar com uma porra dessas? Nesse sentido grotesco e insano, Miss Jones 2 me lembrou as produções esdrúxulas e engraçadas da nossa saudosa Boca do Lixo. E cuidado com o Diabo gozando fogo!
E, após aprontar o inferno no próprio inferno, Miss Jones é obrigada a vagar pela terra, em uma série de situações oníricas e bizarras. Em uma dessas desventuras, tromba um Zé Ruela que gosta de se vestir de Diabo - o que irrita o verdadeiro Diabo, assistindo tudo diretamente da terra do Cão. E, em outra dessas experiências, Miss Jones encontra um maluco que gosta de foder bonecas infláveis. Cenas assim mostram que DMJ 2 tem a mesma pegada daquele pornô assumidamente surrealista intitulado Corrupção (Pole Vídeo na cabeça), com direção do mesmo fugitivo do hospício responsável pelo cult classic Last House on Dead-End Street.
Complementando... (maldito limite de caracteres)
ResponderExcluirE outra coisa bastante original desse DMJ 2 é o aviso pré-orgasmo que aparece nas cenas do tipo. Isso me lembrou muito certas coisas que vemos nos filmes atuais (2000s e 2010s) do Gaspar Noé e do Lars Von Hitler.
VEREDITO FINAL:
Com rápidas aparições de gente do pornô que brilhou no cinema exploitation de horror (Sharon Mitchell, a enfermeira d'O Maníaco, e o diretor FJ Lincoln, que, como ator de ''filmes comuns'', fez o trutão do Krug em Aniversário Macabro), DMJ 2 é obrigatório para quem curte ''the golden era of porn''. Um clássico do ''non-fap porn''.
A cinessérie XXX seguiu com O Diabo na Carne de Miss Jones 3 e 4 (ambos de 1986, e também lançados em VHS, só que pela Onyx) e, já na década de 1990, tiveram as partes 5 (1995) e 6 (1999). E também rolaram coisas como Devil's Agenda: Miss Jones (1991), New Devil in Miss Jones (2005) e Devil in Miss Jones: The Resurrection (2010).
Já o título da franquia é um trocadilho com a clássica comédia The Devil and Miss Jones / O Diabo É a Mulher, de 1941.
E, na parte 2 das fitas VHS XXX adquiridas em 2019, abordarei uma produção cujo título original faz alusão a essa série aqui: The Devil in Mr. Holmes (no Brasil, Os 38 Centímetros de Mr. Holmes).