segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

O Breve Garimpo do Dia (1 Blu-ray, 2 CDs, 1 Revista)






 

Hoje fiz um breve garimpo por São Paulo, passando por dois sebos apenas, e pegando coisas que haviam ficado para trás em garimpos do passado recente. E, se o BUGGER (A.K.A. BL0GGER) não me derrubar de fuça no chão, farei aqui o relato dessa porra.

 

Falando em tomar cuidado para não ser derrubado, antes de chegar no primeiro dos dois pontos sebísticos, Tito Marcio teve que desviar dum sujeito bastante suspeito, um possível trombada, que passou do meu lado com uma camiseta do Capitonto América. Bem, caso ele tentasse me assaltar (como cogitei que tentaria), aí, caso não desse para desviar mesmo, eu teria que sair na porrada com esse filho da puta. Afinal, seria muito vergonhoso ser assaltado por um Zé Ruela com camiseta da Marvel ou Defective Cunts, a casa de crápulas como o Batmerda e o Super-Homo. Pior que camiseta de super-herói caricato, só mesmo se fosse camiseta de $tar War$, PQP, vai tomar no cu.


Mas enfim...


Logo que cheguei no primeiro sebo, trombei o Blu-ray gringo d'O Enigma de Outro Mundo, na edição antiga da Universal. Não é alguma edição posterior e muito superior via Scream (Shout) Factory, mas é sim uma edição muito digna, de qualquer forma.  Ou seja, a comprei sim por R$ 35. É isso aí: pau no cu da Versátil Hype Vídeo e dos seus BDs bagunçados e comprimidos com transfers duvidosas.


A seguir peguei o CD Life, do Simply Red, pra passar pro Gabriel ''Mr Dado'' Caroccia em troca de torrents variados. Já no sebo seguinte, também pro Caroccia, peguei o CD Everyone's Got One, da obscura banda noventista Fat Tuesday. Testei os dois e estão OK.


E, por falar em banda com nome de dia da semana, trombei o quinto álbum do Taking Back Sunday, auto-intitulado, mas o deixei passar. Afinal, ao pegar o registro anterior deles (New Again) no rolê anterior, e me decepcionar pra caralho (aquela porra soa como The Killers, vai se foder), quero reavaliar muito bem as coisas antes de decidir voltar a pegar coisa da mais bem sucedida banda emo com nome de dia da semana - afinal, TBS é bem mais famoso do que Tuesday (real emo 90), Missing Tuesday (revival recente de real emo 90), Thursday (screamo da virada do século), Friday Night Boys (fake emo 2000), That Sunday Feeling (fake emo 2000 também) e o maravilhoso, magnifíco e imbatível Hey Monday - que pode ser considerado fake fake emo, já que é uma banda do emo mainstream 2000 (o que caracteriza fake emo) e, se não fosse o suficiente, ainda é uma das bandas coloridas na versão americana (o que eu agora chamo de fake fake emo, já que irrita tanto os puristas que curtem o real emo dos anos 80 e 90 quanto a galera deprê que curte o emo 2000 antes da chegada da galera colorida de bem com a vinda).


Caralho, quanta digressão nessa caceta, puta que pariu.


Voltando ao Taking Back Sunday, a real é que, ao menos por enquanto, a única música deles que eu realmente, REALMENTE gosto é a antigona Cute without the E (Cut from the Team), uma das minhas canções emo favoritas em geral: ''And you will tell all your friends: you got your gun to my head.'' Genial. Inclusive, até recomendo vocês irem no Your Toba conferir esse clipe após lerem essa postagem na íntegra. E é interessante: tanto o segundo clipe do TBS (que, se não me engano, também é de 2002) quanto o segundo do My Chemical Romance fazem referências explícitas a filmes famosos de 1999 que possuem twists cabulosos. O de Cute homenageia o clássico O Clube da Luta, e o do MCR (Honey, This Mirror Isn't Big Enough for the Two of Us - já resenhado nesse blog) é um remake em formato de clipe ao incrivelmente entediante Audition.


Anyway...


Por falar em MCR, ganhei de brinde uma revista gringa de música (de Fevereiro de 2004) com uma notinha pequenina sobre a banda. Isso é bem interessante, já que o MCR na época era totalmente underground e ainda contava com o line-up original: Gerard, Frank, Ray (o único cara hétero da banda, hahahahaha), Mikey e o batera junkie piromaníaco mucho loco, o Matt ''Incendiador de Vãs'' Pelissier - que ainda não havia sido substituído pelo bully neonazista Bob Bryar, que, por sua vez, foi trocado pelo cleptomaníaco irrecuperável Mike Pedicone. (Incrível como o MCR só teve batera problemático e zicado, CARALHO.)


Não é a primeira revista gringa que possuo falando de MCR pré-fama (também tenho uma NME assim, que até resenhou um show deles da tour do primeiro álbum), mas é sempre curioso e inusitado ver alguém comentando o MCR da época em que eles eram meros Joe Nobodies. Interessante.


E essa mesma revista também traz uma notinha sobre o The Vines, prestes a lançar o segundo álbum (''... o disco ter uma canção chamada Fuck the World é a prova de que eles ainda não ficaram frescos...'') e matérias sobre o The Hives (''... negar a qualidade do The Hives é a mesma coisa que negar o Holocausto...'') e sobre o The Distillers, daquela gostosa mór chamada Brody Dalle.


Enfim, é isso. Tomara que eu consiga publicar esse humilde relato aqui.

 

PS: Ahh, quase esqueci. A Q cometeu uma gafe ali na nota sobre o MCR. Eles falaram que o Gerard tinha 21 anos na época, sendo que ele estava perto de completar 27. Caralho, a banda era tão desconhecida que os módafócas nem se preocuparam em pesquisar a parada direito. Cacetada, até parece o Régis Tadeu fazendo pesquisas vagabundas pra poder aloprar a Miley.






sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

A HORA DO REACT: Régis Tadeu Massacrando a Miley e o Álbum Plastic Hearts


 

 

https://www.youtube.com/watch?v=YQ_iYZi3-0I&t=2s

O vídeo em si é engraçado e tal, mas, ao me indignar com uma série de comentários infelizes que o mesmo recebeu no YouTubug, deixei esse comment aqui por lá:

''A minha época favorita da Miley vai do Meet MC (2007) ao Can't Be Tamed (2010), mas existem sim grandes momentos nos discos que vieram depois. Karen, Don't Be Sad (do Dead Petz), por exemplo, é uma belíssima e hipnotizante canção anti-bullying que está entre as melhores faixas desse tema.

E sei que tem uma quantidade absurda de gente aí nos comments descendo a lenha nela sem ao menos ter realmente dado uma chance aos discos dela. Discos esses que não seguem a linha ''ouviu uma, ouviu todas'' do Iron Maiden e do AC/DC, e realmente possuem uma versatilidade e ousadia que não se encontram em outras cantoras pop contemporâneas. O fato dela ter seguido o extremamente bem-sucedido Bangerz com um suicídio comercial (Dead Petz) é a prova disso.

No mais, a única coisa pior do que o fã de alguma banda ou cantor-cantora é o fã hardcore do RT - que, ao invés de experimentar as coisas e surgir com uma opinião própria, tem que servir de papagaio dele.''

OK, farei aqui e agora o meu react detalhado ao vídeo do RT em questão.

Logo no começo, ele já esculhamba a Miley, falando algo que o Nikki Sixx (o baixista bobalhão e mitômano do Motley Crue) já havia dito próximo de 15 anos atrás: que a Miley não tem nada de rock. Mas, se pensarmos que a MC possui a ousadia (ou bipolaridade, não sei) de fazer experimentos musicais arriscados que possam ferrar com a imagem dela (e, eventualmente, ferram mesmo, alienando a fanbase dela), ao invés de seguir a linha conformada dos já citados Donzela Ferrada e Antes da Coca / Depois da Coca (AKA All Cunts / Disguised Cunts), que nunca arriscam porra nenhuma e sempre regravam o mesmo disco over and over again desde mil novecentos e bolinha, então a MC possui sim uma atitude rock N roll maior do que a desses tiranossauros do rock / metal. (Igualmente horroroso ao caminho musical do Iron Maidumb e do Abre o Cu / Dá o Cu é o que bandas como Metallica fazem, que mudam o estilo somente para se encaixar naquilo que é popular no momento. Aliás, é algo que o próprio Motley também fez, porém de forma comercialmente fracassada, em discos como o auto-intitulado e o Generation Swine, em que os ex-reis do metal farofa tentaram - desesperadamente - se integrar no som do momento.)

Sim, apesar de achar que o que há de melhor na Miley ficou no passado, na época em que ela ainda era adolescente, e me decepcionar duma forma ou de outra com tudo que ela fez após o Can't Be Tamed, eu continuo a respeitando por ser tão inquieta e imprevisível. Pode até ser falta de foco e direcionamento, bipolaridade, esquizofrenia ou o caralho a quatro, mas, pelo menos, ela está se reinventando de alguma forma e correndo riscos. E isso é infinitamente mais respeitável do que, novamente, o que o AC/DC tem feito após a morte do Bon Scott e do que as coisas que a dupla Steve Headless / Buça Dick N Scum vem fazendo desde o The Bummer of the Bitch em 1982.

OK, vamos continuar analisando o que o Régis disse no vídeo em questão.

Cada um é cada um, mas Meet MC, Breakout e Can't Be Tamed estão longe de serem seleções de pop mequetrefe. Faixas como See You Again, Start All Over, Good and Broken, Full Circle, These Four Walls, Simple Song, Liberty Walk, My Heart Beats for Love e várias outras são clássicos absolutos do período. Mas beleza: o Régis tem o direito de achá-las ruins. Isso é, se é que ele realmente não gosta delas - nada garante que tenha muito de personagem nele. (Não podemos nos esquecer do Nickelback, que ele diz SEMPRE ter odiado ao extremo, mas chegou a elogiar na virada de 2001 para 2002.) E, é claro, isso se ele realmente ouviu esses três primeiros discos dela mesmo e não está fazendo um julgamento leviano...

Mas enfim, vamos adiante.

Sem medo da própria nudez na era Bangerz (2013)???

Régis, é melhor você pesquisar melhor as coisas futuramente. A Miley já não tinha medo da própria nudez cinco anos antes, na era Breakout.

Hands in the Air (uma das faixas bônus do Bangerz) é, para mim, uma grande faixa da Miley nessa vertente voltada pro hip hop. E não, também não foi na era Bangerz que ela teve suas primeiras experimentações com o hip hop. Por acaso você ouviu Hoedown Throwdown (2009) e Liberty Walk (2010), Régis?

O grande problema da era Bangerz (e, na verdade, da Miley em geral) é que o maior hit dela é uma canção para lá de fraca, e com um refrão vergonhoso: aquela porra de Wrecking Ball, puta que pariu. Isso faz com que uma legião de incautos tenham a impressão de que a MC seja uma piada ou algo do tipo. Bem, a falha é deles.

Falar que o Younger Now foi um ''fracasso retumbante'' não faz tanto sentido assim. Afinal, Malibu foi um hit significativo, no fim das contas - por mais que a faixa-título e os singles promocionais tenham passado despercebidos mesmo.

E falar que é certeza que o Billy Ray Cyrus sente vergonha do disco também é um tanto nonsense. Tipo, Régis, o pai dela sente vergonha do Younger Now porque você, pessoalmente, acha o disco horrível? WTF?

''Ela vai mudando conforme a maré.''

Mais uma vez, se isso fosse realmente verdade, ela não teria seguido um disco tão bem-sucedido como o Bangerz com o suicídio comercial Dead Petz. Desafio qualquer ser do Planeta Terra a me dar um único exemplo de outra cantora pop contemporânea que seguiu um álbum tão comercialmente popular com um notório ''career killer''. Como bem disse a vocalista do Bikini Kill, é só mesmo a Miley que possui a coragem de se auto-destruir através de um registro como o Dead Petz.

''... cover daquela música horrorosa dos Cranberries chamada Zombie...''

Há, essa parte foi correta :) E a MC já havia demonstrado fortes influências Cranberrianas em Maybe You're Right e em Malibu.

Já sobre o Plastic Hearts, OK, o disco é um tanto decepcionante mesmo. Nessa parte até dá pra dizer que eu concordo - eu acho, sei lá...


VEREDITO:


Com tudo isso dito, ainda provavelmente é melhor ver o Régis massacrando ela durante 15 minutos seguidos do que ver os fãs bitolados dela (os ''Smilers'' - PQP), que a defendem em tudo, e sempre a idolatram sem tecer qualquer tipo de questionamento. Por falar em fãs, o grande problema aqui nem é o Régis, que ao menos pode - talvez - ter escutado os discos dela na íntegra antes de fazer esse vídeo, e sim os seguidores desmiolados dele, que o enxergam como um guru ou algo do tipo, e saem repetindo qualquer porra que ele diz.

PS: Ainda deverei fazer aqui um review faixa-a-faixa do não tão bom assim Plastic Hearts. Aí sim eu me aprofundarei nesse tema - não tão agradável, diga-se de passagem.

 


 

sábado, 19 de dezembro de 2020

Ratt N Roll: Titio Marcio Faz uma Revelação Surpreendente ao Revisitar Clássicos do Ratt


 

 

Recentemente adquiri a coletânea importada Ratt N Roll: 1981 - 1991, importada, por 20 Bozos, durante um garimpo colecionista em parceria do Mr. Dado Group, AKA Gabriel Caroccia. Apesar de deixar de lado alguns clássicos absolutos da banda, como Sweet Cheater e The Morning After, é sim um CD bastante apetitoso que cobre a época de ouro da banda, ainda com o finado guitarrista Robbin Crosby na formação.

 

Titio Marcio sempre curtiu muito Ratt, desde os tempos da adolescência.

 

Inclusive, lá na deplorável época do colegial, eu cheguei a usar uma camiseta bem justa do álbum Out of the Cellar, acompanhada de uma calça moletom bem colada (!), o que fez com que os xaropes locais ficassem confusos e me chamassem de emo (!!) - afinal, qualquer coisa estranha-andrógina-afeminada era taxada de emo lá em 2004-2005, o auge do emocore 2000 no mainstream. (Falando em camiseta da banda, em algum canto da internet é possível encontrar uma foto pré-histórica do Slash usando uma camiseta do Mickey Ratt, os primórdios do Ratt. Como não encontrei a foto em questão no Google, não tive como incluí-la nesse post aqui. Mas tenho certeza que se trata do Slash numa época totalmente underground, muito antes da existência dos Gays N Posers. Isso é certo.)


Mas devo admitir que fazia um bom tempo que eu não escutava uma série de canções do Ratt em seguida. Vamos a elas, portanto.


Como a compilação faz o seu registro de forma cronológica, o CD abre com Tell the World, que, para ser totalmente sincero, nunca foi das minhas favoritas e eu nem lembrava da sua existência. Aí vem a clássica You Think You're Tough, que possui clipe e tem aquele trecho cantado pelo baixista Juan Croucier - recém saído do Dokken. (O cara deixou de fazer ''Dokken Roll'' para fazer ''Ratt N Roll'', hehe.)


Aí vem o maior hit da banda, a fantástica Round and Round, que já tocou até em episódio de Stranger Fags. Inclusive, era bem curioso o rebelde lá da trama do seriado ser fã de Ratt e Motley Crue, mas também ser de Metallica - já que, nessa época, a galera do metal via essas hairbands como sendo as boy bands do rock... Enfim, Round and Round entra no meu TOP 5 do Ratt, junto de Body Talk, Dance, Lay It Down e a faixa que me causou a tal revelação-surpresa que cito no título do post: One Step Away...


A seguir temos outro clássico absoluto da banda, Back for More, cujo videoclipe tem as participações especiais dos scumbags terminais Nikki Sixx e Tommy Lee, do então ainda relevante Motley Crue, interpretando dois gambés.


You're in Love e I Want a Woman são duas faixas de grande destaque entre as restantes da seleção, mas, muito infelizmente, também temos coisas pouco inspiradas como os singles algo xaropetas Way Cool Junior, Lovin' You's a Dirty Job e Shame Shame Shame, além de uma rara balada, Givin' Yourself Away, e de Nobody Rides for Free - que, se me recordo bem, está na trilha sonora do xaroposo Caçadores de Emoção, ''clássico'' do cinema dirigido pela desprezível Kathryn Big Low.


Só que, dentro dessa época questionável do disco Detonator (!), de 1990, tem sim uma faixa incrível que, apesar de não ser single e não ter clipe, é sim o que há de melhor no Ratt pós-anos 80. É claro que estou falando da fodástica One Step Away, que eu sempre curti pra caralho, mas que, por alguma razão, não escutava fazia muito, muito tempo. Até arrisco dizer que não a ouvia desde, sei lá, meados dos anos 2000.


E, ao escutá-la agora, pela primeira vez em muito tempo, ela me soou familiar por motivos que eu não consegui explicar logo de cara. Enquanto ouvia os seus versos (''I waited for you, baby, on that hot summer night...''), me peguei pensando ''caralho, isso soa muito como alguma outra coisa, mas por que diabos não estou conseguindo lembrar o que é...''. E, realmente, não me toquei na hora do que aquilo se tratava.


Até que, somente ontem à noite, ao voltar de metrô para casa, eu voltei a pensar na One Step Away e a reproduzir na minha mente.


E, finalmente, as coisas começaram a mudar. Ao relembrar os versos da canção, versos bastante similares, porém com uma letra diferente, surgiram na minha mente a seguir:


''BUT DON'T CALL ME A LOLITA, 'CUZ I DON'T LET'EM THROUGH.''


PUTA QUE PARIU. Tudo ficou perfeitamente claro agora: One Step Away, agora em pleno 2020, me soou extremamente familiar porque os versos são muito parecidos com a minha música favorita da Miley: Permanent Fuckin' December, do melhor disco dela, Can't Be Tamed (2010)!!!


Caralho, quer dizer então que, talvez, a Miley e os dois co-compositores de Permanent December podem ter plagiado essa canção do Ratt (composição da banda junto do hitmaker Desmond Child) que veio duas décadas antes, PQP...


Inacreditável. E não faço ideia como só fui me tocar disso agora em Dezembro de 2020. Porra, e justo a primeira música da Miley que eu já gostei na vida, numa época que eu nem fazia ideia de quem a cantava...


Anyway...


A única coisa que envelheceu mal ao escutar 19 canções em seguida do Ratt agora, tanto tempo depois do auge das minhas aventuras e desventuras dentro do Big Bandana Brother Brasil (nos anos 2000), são as letras extremamente fracas da banda, que desfilam um machismo barato e vazio. Se ao menos fosse aquele sexismo misógino, agressivo e delicioso de bandas como Motley Crue, WASP e LA Guns em início de carreira, aí seria legal; mas as letras do Ratt são simplesmente fraquíssimas, sinto dizer. Isso é triste demais, já que eles possuem sim algumas canções que, desconsiderando a letra, são fodásticas até a medula.


De qualquer forma, mesmo com letras nulas e uma notável queda de qualidade de 1988 adiante, Ratt é uma banda obrigatória para qualquer ser do Planeta Terra que diz ''eu sou fã de hard rock''. (E, sobre a Miley, não sei se ela é fã de Ratt, mas, como ela adora Poison - o primeiro show da vida dela - e Def Leppard, talvez ela tenha tido contato sim com One Step Away... Bem, vai saber.)

 




 

quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

Garimpo Solo do Dia: DVDs Alternativos de Terror, Thriller, XXX e Afins (Quarta-Feira, 16 de Dezembro de 2020)

 


 

Pelo visto, os relatos de garimpos colecionistas de Novembro e Dezembro ficarão todos fora de ordem, transformando as suas linhas temporais em algo próximo do surrealismo - ou algo assim.


Enfim, faço aqui um micro relato do rolê nanico que fiz hoje, dando um pulo na sede local do selo Tiozinho da Esquina Home Video, que tem a curiosidade de lançar muitas coisas relativamente desconhecidas ou simplesmente obscuras que não chegam aqui por vias oficiais.


Dessa forma, adquiri lá 9 DVDs ''paralelos'' dessa última vez, sendo os 4 primeiros trocas por disquinhos defeituosos previamente adquiridos, e os outros 5 comprados por dois merréis cada.


São eles:


JUMANJI 2: PRÓXIMA FASE


Tenho o anterior (uma tranqueira provavelmente mais divertida que o original da década de 90) em ''Rai-azul'', e decidi, finalmente, dar uma chance a essa sequência que, novamente, conta com a gostosa mór Karen Gillan no elenco. Inclusive, eu acabei de revê-la no Blu-ray de Oculus (O Espelho)...


TERROR NA FLORESTA


Telefilme provavelmente inexistente no nosso mercado de home video. Ao ler a sinopse, fica muito claro de que o terrror é baseado no Slender Man, a mais famosa das creepypastas. Pretendo assisti-lo essa noite, para ver se o ''bicho'' presta, mas já aposto de antemão que é melhor do que o fraquíssimo filme oficial do Slender Man, exibido nos nossos cinemas uns dois ou três anos atrás.

 

SEDUÇÃO PERIGOSA

 

Parece ser um suspense genérico, sobre um homem de meia-idade (Dylan McDermott de Hardware: O Destruidor do Futuro, e dos seriados Stalker e American Horror Story) se envolvendo com uma mulher psycho.

 

NAOMI SUGAWARA

 

Pornô ''Jap'', infelizmente com a censura habitual dos japas.


ASSASSINOS ANÔNIMOS


A curiosa sinopse aborda um grupo estilo AA, mas de assassinos. Tem o Gary Oldman e a Jessica Alba no elenco.


A SOMBRA DO INIMIGO


Lembro de ver o trailer desse filme anos atrás. Do mesmo calhorda que dirigiu o Velozes e Furiosos original, a trama aborda um detetive negro caçando um serial-killer - vivido por Matthew Fox, o protagonista do seriado Lost que, se não me engano, hoje está encrencado com o derradeiro movimento Me Too.


CRIME SEM SAÍDA


A sinopse é parecida com a do filme acima: detetive negro (o recém finado Chadwick Boseman, do não tão bom assim Pantera Negra - sou infinitamente mais o filme homônimo dos anos 70, do psicopata britânico também conhecido como Pantera Negra) sai na busca por um matador em série.


CAPITU


Pornô das Panteras com a Marcella Boccelli no elenco, e também conhecido como Capitu de Corpo e Alma. Para quem não sabe, a Marcella foi a protagonista do interessante Corpo Amante, dirigido pelo figuraça Valter José.


FANTASIAS ERÓTICAS


Outro pornô das Panteras, mas, como o IAFD diz que existe uma longa cine-série das Panteras com esse nome, e a capa do DVD ''trepado'' não oferece o nome de ninguém e nenhuma informação real a não ser esse título que não vem acompanhado de número algum, eu só saberei ao certo que filme realmente é esse aqui ao dar play na bagaça.


Bem, é isso, folks. Me desculpem pelas informações superficiais que eu trouxe aqui. É que, como ainda não assisti nenhum desses filmes e nem dei play em porra nenhuma, não tenho muito o que comentar sobre eles. Mas adianto que, amanhã mesmo, antes do novo rolê com o Gabriel ''Mr. Dado Group'' Caroccia, tentarei fazer uma dobradinha de Terror na Floresta com A Sombra do Inimigo, para ver qual é a deles. Irei também testar legal todos os outros sete DVDs ''extra-oficiais''.


See ya, motherfuckers. Stay fugly :)


 

sábado, 5 de dezembro de 2020

Garimpos Colecionistas de Novembro de 2020: Parte 1 / Introdução (Cel Pix by G.C.)

 







Muito curioso ver esses títulos nacionais que os clássicos Henry: Portrait of a Serial-Killer e Men Behind the Sun receberam na Mostra de 1990. Dessa forma, o filme sobre as atrocidades cometidas pelos japonazis da Unidade 731 teve, pelo menos, três títulos diferentes no Brasil... Ainda nessa mostra, teve também uma homenagem a Troma, exibindo atrocidades inomináveis como o indescritivelmente péssimo Troma's War e outros. A dúvida que fica é se, nas exibições em si, essas tranqueiras ''Tromatizantes'' recebiam títulos brasileiros nos letreiros...









 

quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

PURE FUCKING EXTREME MERCILESS BRUTAL MASSACRE FROM HELL = A Morte do Dork Viader (A FOSSA ESTÁ COM VOCÊS)


 

 

''Lukunt Scumwanker, eu sou o seu pai.''

Com esse post aqui, dou continuação à série ''TODO MUNDO TE AMA QUANDO VOCÊ ESTÁ MORTO.''

Morreu o ''ator'' David Prowse, o Zé Ruéla Joe Nobody conhecido por ''interpretar'' o patético e caricatural vilão Dork Viader (A.K.A. Darth Vader), o suposto ícone da cultura pop presente na horrenda saga Guerras nas Suas Tetas (A.K.A. Guerras nas Estrelas / Star Wars). Prowse, cuja canastrice para atuar era comparável a do William ''Orangotango Branco'' Robônner para apresentar telejornal vagabundo da TV, ainda teve uma participação inexpressiva em Laranja Mecânica, representando o ponto mais baixo daquele filme - e da filmografia do fucking asshole Stanley Kubrick em geral. O módafóca ainda apareceu também em filme da Hammer, provando que os jumpscares gratuitos d'A Mulher de Preto não são a coisa mais vergonhosa que já aconteceu na história da produtora inglesa de horror.

E, para piorar tudo ainda muito, muito mais, o início da vexaminosa carreira de Prowse no cinema se deu com o Casino Royale original, da década de 60. Ou seja, o corno simplesmente esteve nas duas PIORES franquias da história mundial dos filmes. PUTA QUE PARIU, VAI CHUPAR BOLAS ASSIM NA CASA DO CARALHO.

É claro que, com essa morte, todos os cuzões desmiolados, covardes mitômanos, malditos sem cérebro do Planeta Terra ficarão de luto por tempo indeterminado. Essa galera é tão patética e só não pode ser chamada de virgens por um simples motivo: eles perderam a virgindade anal muito tempo atrás, enfiando modelos diferentes de sabres de luz cu adentro. $tar War$ é o lado mais negro da comunidade LGBTWhatever+.

Pau no cu do imbecil do Dork Viader e do arrombado do George Lickass (o eterno namorado do Steven Is Pig - dupla essa que conseguiu estragar em definitivo a Nova Hollywood dos anos 70, que era sim algo de valor antes dos dois babacas surgirem). E que se foda esse lixo de Starless Whores e as mentes mortas e condenadas que cultuam esses lixos. Sim, fã de qualquer coisa tende a ser um idiota, mas os fãs disso estão galáxias adiante no quesito estupidez. A farsa sempre estará do lado desses retardados do caralho.

Estrume Wars é anti-cinema e será sempre massacrado por aqui. É isso aí.

PS: Faço aqui um agradecimento especial ao brother Guitardo Songs, que me criou a sensacional imagem que ilustra esse post - imagem essa que superou e muito as minhas expectativas, e ficou simplesmente fodástica até a medula. Inclusive, lembrei aqui que o Guitardo já fez sim um PURE MASSACRE da maneira dele a algo ligado ao universo dos cavaleiros Jedumb / Jerk-Dork. Eis o link do vídeo em questão: https://www.youtube.com/watch?v=cywb8Y3OGvM&t=669s