sábado, 19 de dezembro de 2020

Ratt N Roll: Titio Marcio Faz uma Revelação Surpreendente ao Revisitar Clássicos do Ratt


 

 

Recentemente adquiri a coletânea importada Ratt N Roll: 1981 - 1991, importada, por 20 Bozos, durante um garimpo colecionista em parceria do Mr. Dado Group, AKA Gabriel Caroccia. Apesar de deixar de lado alguns clássicos absolutos da banda, como Sweet Cheater e The Morning After, é sim um CD bastante apetitoso que cobre a época de ouro da banda, ainda com o finado guitarrista Robbin Crosby na formação.

 

Titio Marcio sempre curtiu muito Ratt, desde os tempos da adolescência.

 

Inclusive, lá na deplorável época do colegial, eu cheguei a usar uma camiseta bem justa do álbum Out of the Cellar, acompanhada de uma calça moletom bem colada (!), o que fez com que os xaropes locais ficassem confusos e me chamassem de emo (!!) - afinal, qualquer coisa estranha-andrógina-afeminada era taxada de emo lá em 2004-2005, o auge do emocore 2000 no mainstream. (Falando em camiseta da banda, em algum canto da internet é possível encontrar uma foto pré-histórica do Slash usando uma camiseta do Mickey Ratt, os primórdios do Ratt. Como não encontrei a foto em questão no Google, não tive como incluí-la nesse post aqui. Mas tenho certeza que se trata do Slash numa época totalmente underground, muito antes da existência dos Gays N Posers. Isso é certo.)


Mas devo admitir que fazia um bom tempo que eu não escutava uma série de canções do Ratt em seguida. Vamos a elas, portanto.


Como a compilação faz o seu registro de forma cronológica, o CD abre com Tell the World, que, para ser totalmente sincero, nunca foi das minhas favoritas e eu nem lembrava da sua existência. Aí vem a clássica You Think You're Tough, que possui clipe e tem aquele trecho cantado pelo baixista Juan Croucier - recém saído do Dokken. (O cara deixou de fazer ''Dokken Roll'' para fazer ''Ratt N Roll'', hehe.)


Aí vem o maior hit da banda, a fantástica Round and Round, que já tocou até em episódio de Stranger Fags. Inclusive, era bem curioso o rebelde lá da trama do seriado ser fã de Ratt e Motley Crue, mas também ser de Metallica - já que, nessa época, a galera do metal via essas hairbands como sendo as boy bands do rock... Enfim, Round and Round entra no meu TOP 5 do Ratt, junto de Body Talk, Dance, Lay It Down e a faixa que me causou a tal revelação-surpresa que cito no título do post: One Step Away...


A seguir temos outro clássico absoluto da banda, Back for More, cujo videoclipe tem as participações especiais dos scumbags terminais Nikki Sixx e Tommy Lee, do então ainda relevante Motley Crue, interpretando dois gambés.


You're in Love e I Want a Woman são duas faixas de grande destaque entre as restantes da seleção, mas, muito infelizmente, também temos coisas pouco inspiradas como os singles algo xaropetas Way Cool Junior, Lovin' You's a Dirty Job e Shame Shame Shame, além de uma rara balada, Givin' Yourself Away, e de Nobody Rides for Free - que, se me recordo bem, está na trilha sonora do xaroposo Caçadores de Emoção, ''clássico'' do cinema dirigido pela desprezível Kathryn Big Low.


Só que, dentro dessa época questionável do disco Detonator (!), de 1990, tem sim uma faixa incrível que, apesar de não ser single e não ter clipe, é sim o que há de melhor no Ratt pós-anos 80. É claro que estou falando da fodástica One Step Away, que eu sempre curti pra caralho, mas que, por alguma razão, não escutava fazia muito, muito tempo. Até arrisco dizer que não a ouvia desde, sei lá, meados dos anos 2000.


E, ao escutá-la agora, pela primeira vez em muito tempo, ela me soou familiar por motivos que eu não consegui explicar logo de cara. Enquanto ouvia os seus versos (''I waited for you, baby, on that hot summer night...''), me peguei pensando ''caralho, isso soa muito como alguma outra coisa, mas por que diabos não estou conseguindo lembrar o que é...''. E, realmente, não me toquei na hora do que aquilo se tratava.


Até que, somente ontem à noite, ao voltar de metrô para casa, eu voltei a pensar na One Step Away e a reproduzir na minha mente.


E, finalmente, as coisas começaram a mudar. Ao relembrar os versos da canção, versos bastante similares, porém com uma letra diferente, surgiram na minha mente a seguir:


''BUT DON'T CALL ME A LOLITA, 'CUZ I DON'T LET'EM THROUGH.''


PUTA QUE PARIU. Tudo ficou perfeitamente claro agora: One Step Away, agora em pleno 2020, me soou extremamente familiar porque os versos são muito parecidos com a minha música favorita da Miley: Permanent Fuckin' December, do melhor disco dela, Can't Be Tamed (2010)!!!


Caralho, quer dizer então que, talvez, a Miley e os dois co-compositores de Permanent December podem ter plagiado essa canção do Ratt (composição da banda junto do hitmaker Desmond Child) que veio duas décadas antes, PQP...


Inacreditável. E não faço ideia como só fui me tocar disso agora em Dezembro de 2020. Porra, e justo a primeira música da Miley que eu já gostei na vida, numa época que eu nem fazia ideia de quem a cantava...


Anyway...


A única coisa que envelheceu mal ao escutar 19 canções em seguida do Ratt agora, tanto tempo depois do auge das minhas aventuras e desventuras dentro do Big Bandana Brother Brasil (nos anos 2000), são as letras extremamente fracas da banda, que desfilam um machismo barato e vazio. Se ao menos fosse aquele sexismo misógino, agressivo e delicioso de bandas como Motley Crue, WASP e LA Guns em início de carreira, aí seria legal; mas as letras do Ratt são simplesmente fraquíssimas, sinto dizer. Isso é triste demais, já que eles possuem sim algumas canções que, desconsiderando a letra, são fodásticas até a medula.


De qualquer forma, mesmo com letras nulas e uma notável queda de qualidade de 1988 adiante, Ratt é uma banda obrigatória para qualquer ser do Planeta Terra que diz ''eu sou fã de hard rock''. (E, sobre a Miley, não sei se ela é fã de Ratt, mas, como ela adora Poison - o primeiro show da vida dela - e Def Leppard, talvez ela tenha tido contato sim com One Step Away... Bem, vai saber.)

 




 

10 comentários:

  1. Sempre ouço falar muito nesse grupo, mas agora eu tenho que correr atrás.

    E o Blogger ta com um esquema que não posso mais abrir 2 abas para ler o seu blog e comentar na outra. Esse Blogger só mandando pra puta que pariu, mesmo.

    Que pesada essa fase do colegial.
    Complicado. A galera sempre aproveita pra se reunir e fazer zoeiras indesejadas.

    Que pena que não encontrou essa foto do Slash com a t-shirt do Ratt. Fiquei curioso. Lembro que no show que eles tão drogadaços em Tóquio o Slash ta usando uma camisa de um gambá lá da Looney Tunes (esqueci o nome do personagem).

    Legal a menção à canção da Miley, eu desconhecia! Muito bom.

    Ha, interessante esse lance do machismo nas letras do L.A Guns. Eu tava por fora dessa!
    Eu sei que aquele Tracii Guns toca pra caralho e ainda hoje ta na ativa.

    Opa vou atrás do grupo sim, amigo, ainda mais agora que ficou mais claro que se trata de hard-rock. Se fosse da área do metal eu nã oteria muito interesse, mas no hard já muda de figura a coisa.

    Pode ser que a Miley goste da banda tendo em vista até que ela mesma com a banda dela já fez algumas performances de rocks e covers.

    Valeu, mais um excelente post.

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    1. Hello again, Guitardo :)

      Você está certo, aparentemente: tentei abrir duas abas aqui e também não deu certo. Incrível como o Blogger sempre piora em cada uma das suas ''atualizações'', PQP.

      Sim, a escola em que eu estava na época, Antônio Firmino (cujo logo, se não me engano, era muito parecido com o da Armarinhos Fernando - quem plagiou quem?) era a Central Paulista dos Scumbags do Brasil.

      O tratamento que os emos - e qualquer pessoa com suspeita de ser emo - recebiam na época era algo similar com o dos judeus na Alemanha Nazista durante a Segunda Guerra Mundial; quando Israel ainda não havia virado a sucessora do nazismo, como bem observou o bipolar José Padilha no interessante Sete Dias em Entebbe.

      E até eu, que era totalmente indiferente ao emo mainstream 2000, fui taxado de emo pelo meu visual andrógino-crossdresser retardado da época. A única coisa verdadeiramente emo no meu visual era uma munhequeira rosa (!) que eu havia comprado na Galeria do Rock em 2004. (Durante todo o auge do emo no mainstream, as únicas duas bandas que me chamaram ALGUMA atenção foram algumas coisinhas do MCR, no disco The Black Parade, e do Paramore, nos discos Riot e Brand New Eyes. De resto, era como se o gênero nem existisse. O que é uma gigantesca ironia hoje em dia, já que, nos tempos atuais, eu sou muito mais interessado em todos os tipos de emocore, de todas as épocas, do que em hard rock farofento. É mesmo o destino trollando tudo.)

      Mas, enfim, esses bullies precursores dos Bozominions em questão, até onde eu sei, só foram escrotos mesmo naquela época. E nem dá para culpá-los muito porque, afinal, os adolescentes em geral são bobalhões por natureza. O grande problema mesmo são aqueles que permanecem cuzões covardes e imbecis até os dias atuais, como uma dupla de fucking assholes terminais e desmiolados que tive a infelicidade de conhecer naquela época. Esses eternos aborrecentes infantis e casos perdidos são a escória do Planeta Terra e, quando penso a respeito, eu me toco de que não estou na torcida por uma vacina anti-COVID-19, e sim pela vinda de um meteoro letal que irá dizimar o Planeta Terra em definitivo.

      ... mesmo porque, de qualquer forma, qualquer pessoa minimamente sã e consciente sabe que não há salvação para um país que elege Mijair Mesquinho Coronaro para presidente.

      Bem, até mais. Ainda farei uma segunda resposta aqui, cobrindo o que ficou de fora (mesmo porque eu nem debati o tema principal da postagem aqui nesse comentário, e só tive digressões no barato), e também te mandarei um novo email para debatermos paradas gerais afins. Valeu e falows por enquanto.

      PS: Fica de recomendação o último vídeo do Guitardo, falando sobre uma controvérsia envolvendo o Slash.

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    2. Continuando então...

      Tava pensando aqui:

      Uma alternativa para esse lance das 2 abas é usar a home do blog pra ver o post em questão, e usar uma aba à parte pra comentar o post. Fica sendo como se fossem duas abas, mas é só a home e uma aba ao lado.

      Bem, a parte da escola eu já comentei bastante no comment anterior: bullies Bozominions numa época em que ninguém conhecia o Capitão Corona (mas que, aparentemente, deixaram de ser intolerantes daquela forma após o colegial), casal gay de eternos aborrecentes cuzões sem cérebro, e certos professores insuportáveis e metidos a donos da verdade. Escolas e faculdades fucking suck.

      Sobre o resto agora...

      A foto do Slash com camiseta do Mickey Ratt está mesmo ''missing in action'' pelo visto. Não achei a foto nem mesmo no Exposed que o Metal Sludge fez do GNR:

      http://metalsludge.tv/classic/?p=29669

      Caralho, olhando ali eu descobri que o Robin Finck, muito antes de entrar no NIN e no GNR, tocou numa banda glam chamada BAT YOUR LASHES, WHAT THE FUCK!!! Só me resta imaginar se a Natasha Khan (nome artístico: Bat for Lashes) teve contato com essa porra antes de criar o seu pseudônimo...

      LA Guns tem o clássico dos clássicos se tratando das canções machistas-sexistas-misóginas: Never Enough, cuja letra parece ter sido escrita pelo Cigano Black :) Sem contar que o clipe dessa canção genial seria plagiado pelo Nirvana em In Bloom.

      No mesmo disco da Miley que tem Permanent December, também tem o cover de Every Rose Has Its Thorn, originalmente do Poison. Falando nisso, a Miley também fez dueto com o vocal do Poison, Bret Michaels, numa canção chamada Nothing to Lose. Sem contar que, reza a lenda, o Michaels teria tido um ''momento Loser Mano'' e dado uns pegas tanto na Miley - ainda menor de idade - e também na mãe dela, a Tish Cyrus.

      E, sobre o Ratt, te recomendo sim dar uma checada na banda. Acho difícil alguém vidrado em hard rock não gostar dela. Aliás, até o ranzinza mór Régis Tadeu - que odeia várias hairbands - já declarou ser fã de Ratt.

      Valeu então e até a próxima.

      PS: A época de ouro da Miley (2007-2010) é repleta de canções a la hair metal. São vários destaques, como Start All Over (um dos clipes mais geniais da história - ironicamente dirigido pelo mesmo cara que fez os piores clipes do MCR), Rock Star, Let's Get Crazy, o sensacional cover de Kicking and Screaming (originalmente da Ashlee Simpson), I Got Nerve, Breakout e outras.

      ATUALIZAÇÃO:

      Finalmente achei o link com a foto do Slash (então numa banda chamada Black Sheep) com camiseta do Ratt old school, então Mickey Ratt. O problema é que as fotos do link não estão aparecendo no meu laptop... Bem, vê aí se você consegue abrir essas imagens:

      http://metalsludge.tv/classic/?p=29931

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  2. Fala Marcio, blz??

    Para este comentário, fiz questão de criar um ambiente pra entrar na vibe e sentir aquela atmosfera sleazy. Fui na minha estante de cds e puxei o meu cd favorito do Ratt, o underated ''Dancing Undercover'', meti no player e assim seguirei! Post muito legal cara

    Minha história com o Ratt começou quando em um rolê na galeria, vi em uma vitrine o Invasion of your privacy, provavelmente na loja do querido lider do BBB Bandana Brasil, em meados de 2002/2003. Por algum motivo aquela capa sempre me chamou a atenção, que até hoje ligo com a vibe da banda, uma parada meio erótica, misteriosa, madruga urbana (sei lá se isso faz sentido hahaha). Desde então me considerando um grande fã da banda. Preciso dizer que eu acho o Ratt uma das bandas mais sleazy daquela cena, talvez dividindo com Motley e Faster Pussycat, bandas sujas, totalmente bad boys, encrenqueiros, diferente de Poison, warrant e outras que tem uma linha mais "Good boys enjoying their lives", e pra mim, o que mais marcava isso, era a guitarra do Robin Crosby, uma caracteristica unica na banda, que contava tbm com o excelente Bobby Blotzer na Batera, que eu tenho a impressão de ser um verdadeiro cuzão hahahaha, e a voz singular do Stephen Pearcy e obvio Demartini e Croucier, mas o Robin era foda demais, além da pegada artistica do cara.
    Aliás, não sei se você já leu, mas teve um cara que relatou os últimos dois anos de vida do Crosby até a morte dele, tipo, o cara conviveu com ele e foi uma das únicas pessoas que ele confiava. O cara postou isso em 2002, eu acho, mas eu só li por volta de 2007. Ele tinha um site mas acho que já saiu do ar, mas algumas pessoas salvaram o texto todo, aqui vai um link que eu achei agora: https://www.thetonerooms.com/threads/robbin-crosby-f-bird.2315/
    Vale a pena a leitura, é meio angústiante e confesso que me deu uma bad na época, mas foi muito interessante ter essa parte documentada e ver a triste decadência de um cara que deve ter extrapolado todos os limites possíveis na vida, fica como uma lição de vida, talvez...

    Acredita que eu não tenho o Detonator na coleção? preciso urgente desse álbum hahah, acho um disco bem foda tbm, principalmente as faixas "Giving yourself away" e a mencionda " One step away", que após dar uma conferida na música da Miley realmente podemos concluir que deve ter rolado uma referência na construção da melodia e no desenvolvimento do refrão...dahora saber que estes artistas atuais buscam referências daquela cena.

    Como falei antes, o Dancing Undercover é o meu disco favorito, muito gente desce o pau nele, mas eu acho ele bem consistente e tem faixas excelentes, como "Drive me Crazy" e "Slip of the Lip". Um disco que marcou muito as minhas madrugadas lendo Hqs de terror, até por isso criei essa relação com o álbum, algo que me traz lembranças legais, além de achar a capa foda tbm hahaa.

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    1. Hey Alex :)

      Cara, muito legal você ter criado os seus dois belos comments ao som do Dancing Undercover. Não saberia dizer qual é o meu álbum favorito da banda, mas certamente considero o período Out of the Cellar + Invasion of Your Privacy + Dancing Undercover como sendo a época de ouro da banda mesmo. (Incrível como tudo que eu curto na música tem os três primeiros discos como sendo o que há de melhor na discografia...)

      Como disse por email, nós conhecemos Ratt na mesma época então, por volta de 2002-2003. Já o meu primeiro contato com os ''Ratts de Porão'' foi através do rádio, ou pelo Ricardo Batalha da Roadie Crew, ou pelo Edu Falaschi, então vocalista do Angra. É que, bem na mesma época, eu escutei os dois enchendo a bola da banda e pedindo uma música para ser executada. O Batalha pediu Body Talk e o Falaschi pediu Lay It Down. Ou foi o contrário? Enfim, a primeira canção que ouvi do Ratt foi uma dessas duas, e daí já fiquei vidrado de cara na banda. Tempos depois, em Março de 2005, comprei uma VHS ''autorada'' do grupo na loja do ''Animal da Animal''.

      Falando no ''Embaixador Oficial do Big Bandana Brother Brasil'', outro dia mesmo ele chamou o Pretty Boy Floyd de ''pais do sleaze'', o que não faz muito sentido (na verdade não faz sentido algum), pois, como você mesmo observou, já tinha toda uma galera fazendo esse tipo de som + letra anos antes. Sem contar bandas como WASP e Lizzy Borden, que, além da sonoridade, tinham também todo o lado teatral da parada. Assim, como diabos PBF será o pai do sleaze? O cara viajou.

      A capa do Invasion é foda mesmo, com a mesma loira gostosa que aparece no bizarro clipe da Lay It Down.

      Acho que o Bobby ''Bostzer'' (hehehe) é mesmo o integrante do Ratt menos querido por todos que curtem a banda. Se bem que, mesmo assim, já vi vídeo duma japínha retardada (outra) beijando esse imbecil na boca, em plena TV japa (a casa do Diabo) dos anos 80.

      Esse relato do fã que conviveu com o Robbin eu li uns 15-16 anos atrás, após conseguir aquela edição da Roadie Crew que traduziu pro português a última entrevista dele, e daí ficar fuçando a net atrás de mais notícias. Tanto o relato do fã quanto a última entrevista do Robbin são extremamente emocionantes, leituras obrigatórias até para quem nem curte esse tipo de som. Como você disse, lições de vida mesmo. Chega a ser totalmente barra-pesada aquele doc do Ratt em que o Robbin diz ''desistir da heroína é como desistir de respirar''. PUTA QUE PARIU.

      Sim, apesar do bobalhão do Nikki Sixx já ter declarado que a Miley não tem nada de rock n roll, ela parece sim ter uma queda pelo hard rock e pelo rock em geral - pro desgosto absoluto do Régis Tadeu, que acabou de fazer um vídeo massacrando ela. (Vídeo esse que talvez receba um react aqui no 7NEC.) E, sim, os versos de One Step Away e Permanent December (a canção mais subestimada da Miley) são bastante similares.

      Há, legal isso de ouvir hard-glam durante leitura de HQ de terror :)

      PS: Lembro de um relato na net dizendo que, no enterro do Crosby, os 4 integrantes sobreviventes do Ratt não se falaram e nem se olharam. Mas não lembro se essa declaração está no relato desse fã que conviveu com o Robbin, ou em algum outro lugar.

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  3. Parte 2

    Depois de toda a treta na banda, com o mencionado asshole Booby "Bostzer", outro que caberia perfeitamente no BB Bandana Brasil, meio que dei uma afastada de acompanhar o que tá rolando com eles, mas acompanho a carreira solo do Pearcy, que álias, é exclente cara, considerando a clara perda na qualidade da voz, algo totalmente natural.

    Recomendo o álbum "Smash", com a faixa foda "Ten Miles Wide". Ele vai lançar outro álbum solo em 2021.

    Os clipes do Ratt sempre foram dahora, o do "Lay it down" sempre achei meio creepy, mas sendo uma das minhas músicas preferidas da banda, acabei curtindo depois de um tempo. Esse clipe, por algum motivo, foi removido do Youtube e não se encontra em nenhum lugar.

    Tentei abrir a foto do Slash aqui, mas tbm não consegui...deve ser dahora mano, no minimo interessante!

    Essa coletânea tbm não tenho na coleção, mas vou atrás tbm cara, uma seleção foda...cara, eu curto Way cool jr, mas confesso que tbm demorou pra empacar na minha cabeça, ela realmente parece que não encaixa no perfl da banda...depois acabei passando a gostar, vai entender hahaha.

    Enfim, Rattzão é foda é carrega o verdadeiro espirito Sleaze/Glam. Uma banda que com certeza tem o seu lugar no pódio daquela cena e deve ser sempre prestigiada. E claro, é sempre um prazer achar uma relíquia dessas num garimpo!

    Valeu Marcio!!Grande abraço

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    1. Alex, dei uma fuçada geral net afora e achei esse link aqui. Supostamente é o clipe oficial da Lay It Down, mas, ao tentar abrir o vídeo, aparece ''Vídeo indisponível: Este vídeo apresenta conteúdo de WMG e foi bloqueado por esse proprietário no seu país com base nos direitos autorais.''. Bem, vê aí se você consegue assistir o vídeo nos EUA:

      https://www.youtube.com/watch?v=AXXrT7j7VW8&list=RDUV1dLJl0hBc&index=17

      E, talvez, dê pra baixar o clipe daqui:

      http://www.clip-vip.com/Ratt-Lay-It-Down-music-video-clip-107480.vob.html

      Bem, ainda bem que eu ainda tenho essa porra gravada em VHS, hahaha. E, caralho, eu nem lembrava que tem até palhaço freakazóide nessa porra de vídeo - certamente bem mais assutador do que o Pennywise daquele remake lixo de It! Realmente, clipe muito estranho, que tem a cara dos inconsequentes anos 80.

      E, para quem tiver interesse, aqui tem uma longa descrição (em inglês) do clipe nos mínimos detalhes, seguida por um review desse enigmático vídeo que, agora, terei que rever na VHS - já que não o assisto faz muito, muito tempo.

      https://www.headbangersvault.com/2005/05/ratt-lay-it-down.html

      No mais...

      Admito não conhecer direito a carreira do Stephen Pearcy fora do Ratt, mas tenho sim aquele primeiro álbum do Arcade, lançado em plena era grunge. É um disco bacana sim, e até o acho mais legal que o Reach for the Sky e o Detonator. (Já aqueles dois registros do Ratt pós-Detonator eu conheço muito mal. O auto-intitulado de 1999 eu cheguei a baixar algumas músicas lá na época em que eu estava dando os meus primeiros passos no BBB Bandana, e o Infestation eu cheguei a escutar na íntegra por acidente, e duma maneira muito inesperada: dentro da Libido's, em 2014, a loja XXX do Ricardo, simplesmente um dos caras mais queimados do BBB VHS.)

      É, pelo visto teremos que ir na Deep Web resgatar essa foto do Slash com camiseta do Ratt... Hahahaha.

      Way Cool Junior tem uma pegada diferente mesmo, mais bluesy, que não me agradou. Aliás, ela, a Slip of the Lip, a Lovin' You's a Dirty Job, a Shame Shame Shame e a Heads I Win, Tails You Lose (''I may not be a surgeon but I'll cut your throat'' - WTF) são as faixas da compilação que eu não curto e até considero xaropetas - mas admito que WCJ é sim a menos pior delas. De resto, a compilação tem as dignas Tell the World, Lack of Communication, Givin' Yourself Away (Ratt arriscando uma balada...) e Nobody Rides for Free; já as demais faixas são todas clássicas: entre elas, a minha favorita seria, provavelmente, Lay It down mesmo, com aquele trabalho magnífico de guitarra por parte dos senhores DeMartini e Crosby.

      E, cara, acredita que foi a primeira vez na vida que trombei um CD do Ratt em sebo? Foi mesmo uma bela aquisição.

      Opa, valeu e até a próxima!

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  4. Só conheço o Ratt de nome. Não ouvi nenhuma música dos caras. Recentemente adquiri um CD do War Babies (auto-intitulado e único álbum da banda). Talvez o estilo seja o mesmo, hehe!

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    1. Você e o Guitardo precisam dar uma escutada no Ratt :) Recomendo começar com Lay It Down ou Body Talk, como eu comecei, que não tem erro. Sonzeira foda demais.

      Nunca escutei War Babies, mas, quando a gente tava pesquisando a banda naquele dia, antes de você comprar o CD, lembro que diziam algo sobre uma ligação deles com o TKO - banda que escutei de relance lá no meu auge dentro do Big Bandana Brother Brasil.

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  5. Complementos adicionais...

    Assisti 2 clipes oficiais do War Babies no Tubão Bugadão:

    Hang Me Up
    https://www.youtube.com/watch?v=EdgBI6hiiec

    Blue Tomorrow
    https://www.youtube.com/watch?v=SAK5_kVmzfU

    E também escutei algumas outras faixas desse único disco deles. É bem bacana sim, principalmente a Hang Me Up, e certamente foi uma bela aquisição por meros 15 bastardos. E temos que respeitar essa galera que arriscou fazer hard numa época que o grunge dominava totalmente as paradas mundiais.

    E mais uma coisa. Essas são mesmo as melhores bandas-artistas para colecionar em CD: os de discografias minúsculas.

    Mas o TKO, com o mesmo cara (o mesmo vocal), é mais legal ainda na minha opinião. Tinha me esquecido completamente da existência dessa banda, mas havia sim escutado alguma coisa deles lá no pico das minhas atividades dentro do suspeito Big Bandana Brother Brasil, entre 2002 e 2005.

    Esse é o clipe da Give Into the Night do TKO, bem legal mesmo:

    https://www.youtube.com/watch?v=zmMK1U1u8p4

    E outro clipe do TKO aqui, Let It Roll:

    https://www.youtube.com/watch?v=YzcTjTkDxaU

    E mais um, de qualidade técnica tosquíssima, I Wanna Fight:

    https://www.youtube.com/watch?v=dQZdjIxYoGo

    Há, TKO é da hora demais :)

    Agora, mais algumas coisinhas que eu queria dizer sobre o Ratt.

    Para quem não tá ligado, no filme O Lutador / The Wrestler tem uma bela cena do Mickey Rourke e a Marisa Tomei ouvindo Round and Round e relembrando toda a cena glam dos anos 80, além de malhar o grunge e os anos 90. Termina com o Rourke dizendo algo assim: ''I fucking hate the 90s.''

    E me arrependo de, além de não ter feito um back-up adequado da foto do Slash com camiseta do Ratt, também não ter salvo uma imagem que postaram no fórum do Metal Sludge uma vez. Era um fã de Ratt mostrando a belíssima coleção dele de singles japoneses da banda, algo simplesmente fenomenal. Fui muito burro de não ter salvo isso a tempo. E, que eu lembre, Skid Row foi a única banda ocidental de hard que já trombei em singlezinho japa até hoje em lugar físico...

    E, sobre isso que eu disse do Ratt ter letras fracas, talvez não seja um argumento muito válido dependendo da proposta musical do grupo. Por exemplo, Hey Monday também tem umas letras bem fraquinhas. Violet Soda então nem se fala. Dá pra contar nos dedos de uma mão as letras da banda que se salvam. Que eu lembre agora, só Friends e Charlie possuem letras que significam ALGUMA COISA. De resto, existem pataquadas supremas como You Don't Know Me (que ainda é meio feminazi, pra piorar tudo de vez) e Don't Like This Song, que, apesar de ser musicalmente foda e ter um nome da hora, tem uma letra simplesmente vergonhosa até a medula. É, tenho que admitir que as letras do VS são geralmente fracas pacaray.

    PS: Blue Tomorrow seria um belo nome de banda também. Se eu fosse ter banda hoje em dia, certamente cogitaria esse nome. Se bem que, provavelmente, eu acabaria preferindo um nome que faça alusão ao fim do mundo e a alienígenas, hehehe.

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