Após me meter em possíveis apuros na noite da Quinta passada (23), quando me deparei com uma assombração hedionda dentro do ''Our Sebow'' e tive que me preparar pro caso de ter que nocautear o arrombado em questão e o fazer despencar escada abaixo, rolando pelos degraus até chegar no térreo do recinto (e, do jeito que o Big VHS Brother Brasil é um meio tão nefasto e corrupto, é bem possível que esse sujeito aí esteja fazendo altas negociações de fitas internet afora, em leilões para lá de questionáveis e/ou outros cantos abomináveis da rede), acabei indo em algum lugar da cidade no dia seguinte (Sexta, 24), já que tive um compromisso lá naquele dia. Compromisso esse que aparentemente levaria um bom tempo, mas que foi resolvido rapidamente, para a minha total surpresa.
Aí, com o tempo livre, decidi dar uma fuçada na região, indo em um sebo que eu não frequentava fazia algum tempinho. Na realidade, chutaria que a minha última ida lá havia sido mesmo com o Don Dado. E foi nesse mesmíssimo sebo que adquiri duas preciosidades cabulosas e obviamente importadas por míseros 5 Bozos cada: Electric Pink (comprado em 2019), single da banda de emo 90 The Promise Ring, e Fur and Gold (comprado em 2020), o debut da cantora de dream pop Natasha Khan, AKA Bat for Lashes, que resultou em dois clipes incríveis - Prescilla e o absolutamente genial e assustador What's a Girl to Do, que disputa com Start All Over da Miley pelo título de clipe mais sensacional e elaborado já feito em uma só tomada.
Mas, dessa vez, acabei não pegando nenhum CD e fazendo um garimpo de VHS, DVD e revistas fap.
Uma vez lá dentro, fui vasculhando os DVDs todos do local (R$ 5 cada, qualquer um), entre pilhas, estandes e caixas, e acabei encontrando um do Judas Priest: Live Vengeance '82. Bem, apesar das minhas cinco favoritas do Priest não estarem aqui (Tyrant e Beyond the Realms of Death, que já existiam, e três que ainda seriam lançadas em discos posteriores: Night Crawler, Hell Patrol e a minha favorita da banda, The Sentinel), devo admitir que é sim um belo show, que fará companhia ao outro DVD que possuo do Priest ao vivo. Bem, uma coisa é certo: sempre irei preferir Priest do que a Donzela Ferrada. Enquanto a Donzela tem toda aquela pegada nerdística-afrescalhada, com letras cristãs disfarçadas misturadas com resumos caricatos de figuras históricas, além do vocal operático e em tom de paródia do Mr. Buça Dickinson, o Priest possui uma horda de canções sombrias e apocalípticas, com letras niilistas e malditas, além do vocal foderoso da nossa biba favorita. Diria que, antes da vinda do MCR, o Judas Priest foi a banda gay-bi mais agressiva e sensacional do rock, com letras de total repúdio à humanidade e um constante desejo pela aniquilação total do Planeta Terra. E, dentro do mundo do heavy metal, ao lado do Manowar dos anos 80 e 90, foi a grande banda do estilo até o fatídico momento em que o mestre Rob Halford foi substituído pelo competente porém deslocado Tim Owens. (Aí, tempos depois, o Halford voltou pra banda, mas, mesmo assim, o Judas não conseguiu mais lançar discos com uma qualidade comparável aos seus clássicos da fase pré-Owens. Mas é claro que qualquer disco do JP pós-Painkiller é bem mais agradável de ouvir do que pataquadas como Senjutsu ou aquelas duas tranqueiras com ''Death'' no nome.)
''SWORN TO AVENGE. CONDEMNED TO HELL. TEMPT NOT THE BLADE, ALL FEAR THE SENTINEL.''
Padre Judas >>>>> Iron Maidumb
E, após escolher mais quatro DVDs convencionais que estavam ali por perto, acabei trombando um pornô lacrado da Ariane que, surpreendentemente, eu ainda não tinha. Sou um grande fã dela (listada no IAFD como Ariane Manzolli, mas creditada somente como Ariane nos mais ou menos 10 porns que tenho dela) e venho colecionando os filmes dela - seja em DVD-R ou principalmente em DVD original - faz muito tempo, desde o final dos anos 2000. E posso dizer que esse DVD aqui, Aperte o Play e Goze Comigo 2, definitivamente não está entre as melhores obras dela. Só para citar rapidamente dois motivos básicos por eu achar isso: 1) ao contrário do que promete na capa, o filme é apenas parcialmente POV e 2) o filme tem trechos que envolvem fetiche com comida, algo que eu não curto nem um pouco e sempre passo mal assistindo. (As únicas coisas legais nesse tema são aquelas fotos da Miley e da Sabrina Parlatore fazendo boquete em banana - por mais que essa segunda tenha ''feminizado'' legal e se arrependido desse ensaio pra afrescalhada VIP.)
Enfim, já é certamente o pior título da minha Ariane-teca, mas vale pela presença dela. Já o melhor filme da minha coleção da Ariane é um porn - não creditado no IAFD - chamado As Massagistas, provavelmente o único porn nacional que já vi até hoje que possui legendas tanto em português quanto em inglês. Não me lembro de nenhum outro caso assim. Anyway, a cena dela em As Massagistas com o Ygor Pikachu é absolutamente maravilinda e recomendada. E o filme ainda tem outras duas cenas: do psicótico master Alex Ferraz (sujeito freak mór que até mereceria um post próprio) barbarizando uma coitada, além duma tal Louise (de quem eu também tenho um outro porn) sendo ''ensandubada'' pela dupla Tony Tigrão-Dhones Portella. (Dhones esse que, muito, muito curiosamente, protagonizou a última cena do último filme do MESTRE SADY FUCKING BABY, o proibido e jamais lançado Tesão dos ''Krente''. E é ''Krente'' mesmo, com ''K'' e no singular.)
Aí eu perguntei pro maluquinho do sebo se tinha VHS lá. E ele respondeu que tinha sim algumas fitas lá no depósito do sebão, me levando lá a seguir.
Bem, infelizmente não tinha lá nenhuma fita de meu interesse. Só coisa bem banal, de meados dos anos 90 adiante, além daqueles lixos da Coleção Folha, que nem de graça possuem valor.
Mas aí olhei ao redor e vi que tinha sim coisas interessantes lá: uma pequena pilha de fitas e DVDs pornôs, além duma grande tonelada de revistas de ''muié'' pelada.
Assim, logo de cara trombei mais uma VHS da Regininha Torres pra minha coleção, Fashion Sluts 12. Acabou sendo a minha terceira dela, após O Tchan Que Veio do Sul e o clássico Amores de Regininha, onde ela contracena com o doente Rogê. E é interessante que, aqui nesse ''Vadias da Moda 12'', a cena dela já é pro mercado estrangeiro, mostrando que a Regininha tinha potencial para conquistar um mundo inteiro de pornófilos.
Já nos DVDs pornôs acabei pegando dois combos com uma mesma mina no elenco, uma tal de Raíssa, uma oriental de cabelo relativamente curto, que eu não conhecia mas que simpatizei com as imagens nas capinhas. Nas duas cenas ela contracena com o ''simpaticíssimo'' Rogê, um autêntico gentleman - só que não. E o mais interessante: de acordo com o IAFD, essas duas cenas dela (dos filmes Selecionando Atrizes 3 e Mulher Procura Corno pra Casar - !!!) são as ÚNICAS cenas da curta carreira dela!
https://www.iafd.com/person.rme/perfid=raissa_br/gender=f/raissa.htm
Bem, vai ver ela ficou traumatizada de ter contracenado com o Rogê e, por causa disso, decidiu pular fora dessa ''indústria do caralho'' - literalmente. (Inclusive, já teve gente do meio pornô que me disse em off que teve mesmo atriz pornô que desistiu do ramo por causa de tipos como o Rogê e o Alex Ferraz. Existem rumores que esses dois já mandaram colegas de cena pro hospital - algo nem um pouco difícil de imaginar ao conferir as brutais cenas desses dois adeptos de Max Hardcore e Rocco Siffredi.)
Já nas revistas eróticas-pornôs haviam muitas Playboys antigas. Inclusive três exemplares de 1987... Mas nem sinal da edição daquele ano da Luciana Vendramini, que eu venho caçando sem sucesso faz quase DUAS FUCKING DÉCADAS.
Mas, para compensar, consegui uma Big Man Internacional com uma entrevista com a Aretuza Lemos e, melhor ainda, finalmente adquiri a Buttman com o ensaio da Luana Martinelli, que virou uma das minhas pornstars BR favoritas. Aliás, é engraçado pensar que eu conheci o trabalho da Luana através duma publicação americana: a Hustler Barely Legal, a melhor revista que já vi até hoje de mulher pelada, com ensaios absolutamente gráficos, sem deixar nada pra imaginação. Hail Larry Flynt. É, e foi numa H: BL que li um review dum porn da Luana e, a seguir, fui assistir as pouquíssimas cenas dela disponíveis no Xavier Vídeos. A mina debulhava legal, além de ser lindíssima. E, de acordo com comments net afora, ela também fazia programa nessa época de pornstar. (Se bem que, sei lá, fazer programa com atriz pornô é meio que pedir pra tomar no cu e levar prejuízo rabo adentro...)
Mas, por outro lado, continuo sem ter nada dela em VHS ou DVD. Mas continuarei fuçando por aí.
Saindo do depósito e voltando pra área comum do sebo, reparo uma pequena pilha de VHSs encima do balcão. Fitas essas que não estavam lá antes. Aí o carinha lá me diz: ''Olha, acabaram de chegar essas fitas aqui.'' Mas dei uma olhada e foi só coisa broxante: fitas musicais do Pink Flop, do Antes da Coca / Depois da Coca e dos Cranborings. Foi quase que uma ''Seção dos Vocalistas Mortos''. (Bem, sou mais Wish You Were Here do Hey Monday do que a homônima do PF. Assim como também prefiro Fly on the Wall da Miley do que a homônima do All Cunts / Disguised Cunts. E, se tratando de músicas esculhambando a morte do John Lennon, sempre irei preferir Motown Junk dos Manics - ''I LAUGHED WHEN LENNON GOT SHOT'' - do que I Shot John Lennon dos Cranbores; por mais que essa última seja, ao lado de Dreams e Animal Instinct, uma das poucas faixas legais da chatérrima banda da Dolores.)
E, enquanto eu terminava de olhar as coisas lá, chegou um curioso casal gay no sebo, procurando material do ALEISTER CROWLEY. Inacreditável. O que será que eles queriam com material do Crowley? Fazer um ritual ocultista de adoração ao Deus Capiroca, para que, assim, todos os homens do Planeta Terra virassem viados? Se bem que, na mente deturpada e xarope deles, todos os homens já são gays ou bis mesmo, então nem precisaria de ritual nenhum...
Enfim, é isso, cambada. E as minhas aquisições saíram R$ 50 no total, com a VHS vindo de brinde. Assim, os 8 DVDs e as 2 revistas custaram R$ 5 cada. Imagina os preços dessas porras nos Mercenários Livres da vida...
Falows.
PS: Post escrito ao som de faixas variadas do trio Fake Number, Hey Monday e City of the Weak - três ''clones'' de Paramore que são infinitamente melhores do que a banda mais superestimada da emolândia mundial. (Melhor música do F#: Segredos Que Guardei. A mais subestimada da banda: Conto de Farsas, que a Elektra e o Pinguim fizeram pra homenagear o BBB VHS. Melhor música do HM: How You Love Me Now, possivelmente a música mais viciante já composta por ALGUÉM em todos os tempos, e que, assim como seu clipe, foi porcamente plagiada pelo Cine em Garota Radical - ''WO-OW WO-OHH-OW''. A mais subestimada da banda: Hurricane Streets, que possui um dos refrãos mais absurdamente cabulosos da história da humanidade. Melhor música do COTW: White Fire Alarm. A mais subestimada da banda: Amateur Night VIP, que poderia ter virado clipe no lugar daquela In a World of Bottles and Bedsores chata pra cachorro.)