segunda-feira, 27 de setembro de 2021

Inusitado Garimpo Que Me Fez Recordar de Três Pornstars Brasileiras Injustamente Esquecidas pelo Tempo: Regininha Torres, Luana Martinelli e Ariane Manzolli (Sexta-Feira 24)






 

 

Após me meter em possíveis apuros na noite da Quinta passada (23), quando me deparei com uma assombração hedionda dentro do ''Our Sebow'' e tive que me preparar pro caso de ter que nocautear o arrombado em questão e o fazer despencar escada abaixo, rolando pelos degraus até chegar no térreo do recinto (e, do jeito que o Big VHS Brother Brasil é um meio tão nefasto e corrupto, é bem possível que esse sujeito aí esteja fazendo altas negociações de fitas internet afora, em leilões para lá de questionáveis e/ou outros cantos abomináveis da rede), acabei indo em algum lugar da cidade no dia seguinte (Sexta, 24), já que tive um compromisso lá naquele dia. Compromisso esse que aparentemente levaria um bom tempo, mas que foi resolvido rapidamente, para a minha total surpresa.

Aí, com o tempo livre, decidi dar uma fuçada na região, indo em um sebo que eu não frequentava fazia algum tempinho. Na realidade, chutaria que a minha última ida lá havia sido mesmo com o Don Dado. E foi nesse mesmíssimo sebo que adquiri duas preciosidades cabulosas e obviamente importadas por míseros 5 Bozos cada: Electric Pink (comprado em 2019), single da banda de emo 90 The Promise Ring, e Fur and Gold (comprado em 2020), o debut da cantora de dream pop Natasha Khan, AKA Bat for Lashes, que resultou em dois clipes incríveis - Prescilla e o absolutamente genial e assustador What's a Girl to Do, que disputa com Start All Over da Miley pelo título de clipe mais sensacional e elaborado já feito em uma só tomada.

Mas, dessa vez, acabei não pegando nenhum CD e fazendo um garimpo de VHS, DVD e revistas fap.

Uma vez lá dentro, fui vasculhando os DVDs todos do local (R$ 5 cada, qualquer um), entre pilhas, estandes e caixas, e acabei encontrando um do Judas Priest: Live Vengeance '82. Bem, apesar das minhas cinco favoritas do Priest não estarem aqui (Tyrant e Beyond the Realms of Death, que já existiam, e três que ainda seriam lançadas em discos posteriores: Night Crawler, Hell Patrol e a minha favorita da banda, The Sentinel), devo admitir que é sim um belo show, que fará companhia ao outro DVD que possuo do Priest ao vivo. Bem, uma coisa é certo: sempre irei preferir Priest do que a Donzela Ferrada. Enquanto a Donzela tem toda aquela pegada nerdística-afrescalhada, com letras cristãs disfarçadas misturadas com resumos caricatos de figuras históricas, além do vocal operático e em tom de paródia do Mr. Buça Dickinson, o Priest possui uma horda de canções sombrias e apocalípticas, com letras niilistas e malditas, além do vocal foderoso da nossa biba favorita. Diria que, antes da vinda do MCR, o Judas Priest foi a banda gay-bi mais agressiva e sensacional do rock, com letras de total repúdio à humanidade e um constante desejo pela aniquilação total do Planeta Terra. E, dentro do mundo do heavy metal, ao lado do Manowar dos anos 80 e 90, foi a grande banda do estilo até o fatídico momento em que o mestre Rob Halford foi substituído pelo competente porém deslocado Tim Owens. (Aí, tempos depois, o Halford voltou pra banda, mas, mesmo assim, o Judas não conseguiu mais lançar discos com uma qualidade comparável aos seus clássicos da fase pré-Owens. Mas é claro que qualquer disco do JP pós-Painkiller é bem mais agradável de ouvir do que pataquadas como Senjutsu ou aquelas duas tranqueiras com ''Death'' no nome.)

''SWORN TO AVENGE. CONDEMNED TO HELL. TEMPT NOT THE BLADE, ALL FEAR THE SENTINEL.''

Padre Judas >>>>> Iron Maidumb

E, após escolher mais quatro DVDs convencionais que estavam ali por perto, acabei trombando um pornô lacrado da Ariane que, surpreendentemente, eu ainda não tinha. Sou um grande fã dela (listada no IAFD como Ariane Manzolli, mas creditada somente como Ariane nos mais ou menos 10 porns que tenho dela) e venho colecionando os filmes dela - seja em DVD-R ou principalmente em DVD original - faz muito tempo, desde o final dos anos 2000. E posso dizer que esse DVD aqui, Aperte o Play e Goze Comigo 2, definitivamente não está entre as melhores obras dela. Só para citar rapidamente dois motivos básicos por eu achar isso: 1) ao contrário do que promete na capa, o filme é apenas parcialmente POV e 2) o filme tem trechos que envolvem fetiche com comida, algo que eu não curto nem um pouco e sempre passo mal assistindo. (As únicas coisas legais nesse tema são aquelas fotos da Miley e da Sabrina Parlatore fazendo boquete em banana - por mais que essa segunda tenha ''feminizado'' legal e se arrependido desse ensaio pra afrescalhada VIP.)

Enfim, já é certamente o pior título da minha Ariane-teca, mas vale pela presença dela. Já o melhor filme da minha coleção da Ariane é um porn - não creditado no IAFD - chamado As Massagistas, provavelmente o único porn nacional que já vi até hoje que possui legendas tanto em português quanto em inglês. Não me lembro de nenhum outro caso assim. Anyway, a cena dela em As Massagistas com o Ygor Pikachu é absolutamente maravilinda e recomendada. E o filme ainda tem outras duas cenas: do psicótico master Alex Ferraz (sujeito freak mór que até mereceria um post próprio) barbarizando uma coitada, além duma tal Louise (de quem eu também tenho um outro porn) sendo ''ensandubada'' pela dupla Tony Tigrão-Dhones Portella. (Dhones esse que, muito, muito curiosamente, protagonizou a última cena do último filme do MESTRE SADY FUCKING BABY, o proibido e jamais lançado Tesão dos ''Krente''. E é ''Krente'' mesmo, com ''K'' e no singular.)

Aí eu perguntei pro maluquinho do sebo se tinha VHS lá. E ele respondeu que tinha sim algumas fitas lá no depósito do sebão, me levando lá a seguir.

Bem, infelizmente não tinha lá nenhuma fita de meu interesse. Só coisa bem banal, de meados dos anos 90 adiante, além daqueles lixos da Coleção Folha, que nem de graça possuem valor.

Mas aí olhei ao redor e vi que tinha sim coisas interessantes lá: uma pequena pilha de fitas e DVDs pornôs, além duma grande tonelada de revistas de ''muié'' pelada.

Assim, logo de cara trombei mais uma VHS da Regininha Torres pra minha coleção, Fashion Sluts 12. Acabou sendo a minha terceira dela, após O Tchan Que Veio do Sul e o clássico Amores de Regininha, onde ela contracena com o doente Rogê. E é interessante que, aqui nesse ''Vadias da Moda 12'', a cena dela já é pro mercado estrangeiro, mostrando que a Regininha tinha potencial para conquistar um mundo inteiro de pornófilos.

Já nos DVDs pornôs acabei pegando dois combos com uma mesma mina no elenco, uma tal de Raíssa, uma oriental de cabelo relativamente curto, que eu não conhecia mas que simpatizei com as imagens nas capinhas. Nas duas cenas ela contracena com o ''simpaticíssimo'' Rogê, um autêntico gentleman - só que não. E o mais interessante: de acordo com o IAFD, essas duas cenas dela (dos filmes Selecionando Atrizes 3 e Mulher Procura Corno pra Casar - !!!) são as ÚNICAS cenas da curta carreira dela!

https://www.iafd.com/person.rme/perfid=raissa_br/gender=f/raissa.htm

Bem, vai ver ela ficou traumatizada de ter contracenado com o Rogê e, por causa disso, decidiu pular fora dessa ''indústria do caralho'' - literalmente. (Inclusive, já teve gente do meio pornô que me disse em off que teve mesmo atriz pornô que desistiu do ramo por causa de tipos como o Rogê e o Alex Ferraz. Existem rumores que esses dois já mandaram colegas de cena pro hospital - algo nem um pouco difícil de imaginar ao conferir as brutais cenas desses dois adeptos de Max Hardcore e Rocco Siffredi.)

Já nas revistas eróticas-pornôs haviam muitas Playboys antigas. Inclusive três exemplares de 1987... Mas nem sinal da edição daquele ano da Luciana Vendramini, que eu venho caçando sem sucesso faz quase DUAS FUCKING DÉCADAS.

Mas, para compensar, consegui uma Big Man Internacional com uma entrevista com a Aretuza Lemos e, melhor ainda, finalmente adquiri a Buttman com o ensaio da Luana Martinelli, que virou uma das minhas pornstars BR favoritas. Aliás, é engraçado pensar que eu conheci o trabalho da Luana através duma publicação americana: a Hustler Barely Legal, a melhor revista que já vi até hoje de mulher pelada, com ensaios absolutamente gráficos, sem deixar nada pra imaginação. Hail Larry Flynt. É, e foi numa H: BL que li um review dum porn da Luana e, a seguir, fui assistir as pouquíssimas cenas dela disponíveis no Xavier Vídeos. A mina debulhava legal, além de ser lindíssima. E, de acordo com comments net afora, ela também fazia programa nessa época de pornstar. (Se bem que, sei lá, fazer programa com atriz pornô é meio que pedir pra tomar no cu e levar prejuízo rabo adentro...)

Mas, por outro lado, continuo sem ter nada dela em VHS ou DVD. Mas continuarei fuçando por aí.

Saindo do depósito e voltando pra área comum do sebo, reparo uma pequena pilha de VHSs encima do balcão. Fitas essas que não estavam lá antes. Aí o carinha lá me diz: ''Olha, acabaram de chegar essas fitas aqui.'' Mas dei uma olhada e foi só coisa broxante: fitas musicais do Pink Flop, do Antes da Coca / Depois da Coca e dos Cranborings. Foi quase que uma ''Seção dos Vocalistas Mortos''. (Bem, sou mais Wish You Were Here do Hey Monday do que a homônima do PF. Assim como também prefiro Fly on the Wall da Miley do que a homônima do All Cunts / Disguised Cunts. E, se tratando de músicas esculhambando a morte do John Lennon, sempre irei preferir Motown Junk dos Manics - ''I LAUGHED WHEN LENNON GOT SHOT'' - do que I Shot John Lennon dos Cranbores; por mais que essa última seja, ao lado de Dreams e Animal Instinct, uma das poucas faixas legais da chatérrima banda da Dolores.)

E, enquanto eu terminava de olhar as coisas lá, chegou um curioso casal gay no sebo, procurando material do ALEISTER CROWLEY. Inacreditável. O que será que eles queriam com material do Crowley? Fazer um ritual ocultista de adoração ao Deus Capiroca, para que, assim, todos os homens do Planeta Terra virassem viados? Se bem que, na mente deturpada e xarope deles, todos os homens já são gays ou bis mesmo, então nem precisaria de ritual nenhum...

Enfim, é isso, cambada. E as minhas aquisições saíram R$ 50 no total, com a VHS vindo de brinde. Assim, os 8 DVDs e as 2 revistas custaram R$ 5 cada. Imagina os preços dessas porras nos Mercenários Livres da vida...

Falows.

PS: Post escrito ao som de faixas variadas do trio Fake Number, Hey Monday e City of the Weak - três ''clones'' de Paramore que são infinitamente melhores do que a banda mais superestimada da emolândia mundial. (Melhor música do F#: Segredos Que Guardei. A mais subestimada da banda: Conto de Farsas, que a Elektra e o Pinguim fizeram pra homenagear o BBB VHS. Melhor música do HM: How You Love Me Now, possivelmente a música mais viciante já composta por ALGUÉM em todos os tempos, e que, assim como seu clipe, foi porcamente plagiada pelo Cine em Garota Radical - ''WO-OW WO-OHH-OW''. A mais subestimada da banda: Hurricane Streets, que possui um dos refrãos mais absurdamente cabulosos da história da humanidade. Melhor música do COTW: White Fire Alarm. A mais subestimada da banda: Amateur Night VIP, que poderia ter virado clipe no lugar daquela In a World of Bottles and Bedsores chata pra cachorro.)

 




 

domingo, 19 de setembro de 2021

PURE FUCKING EXTREME MERCILESS BRUTAL MASSACRE FROM FUCKING HELL = Rua do Medo I: 1994 / Fear Street I: 1994 (Lixão da Netflix Que Certamente É um dos Piores Slashers Que Já Assisti na Vida Inteira)






Nem saberei por onde começar essa postagem ou como a organizarei, e simplesmente sairei me expressando, com a certeza renovada de que, graças a coisas assim, eu jamais assinarei essa desgraça chamada Netfux - que, além de prejudicar a situação da mídia física no mundo inteiro, ainda nos bombardeia com uma série de abominações em formato de filmes e seriados.

É: assisti ontem essa aberração da Netfux, empresa que vem se esforçando para desbancar a Marvel e a Deturpados Cornos (DC, a casa do casal Fagman-Robiba e do Clark Kunt / Supermeh) quando se trata da realização de obras audiovisuais desprovidas de qualquer tipo de qualidade ou conteúdo. Vou além: se tratando de Netfux, Marvel, DC e franquias tipo 000 (James Bunda) e $tar Whore$, boicotá-las chega até a ser um ato político e de resistência. Afinal, são obras mentirosas, hipócritas e infestadas de CGI e poluição visual gratuita, que, se dependesse dessas empresas filhas da puta e suas táticas de um capitalismo dos mais selvagens, dominariam os cinemas - e os streamings - do mundo inteiro em definitivo, não sobrando nenhum tipo de espaço para qualquer tipo de manifestação artística e autoral dentro da Sétima Arte. Eu vejo dessa forma: se tiver que assistir alguma dessas porras, baixe ou pegue pirata. Mas, se você tiver que ter algum título desses cornos em DVD ou Blu-ray original, então compre de sebo ou alguma outra forma que não dê o seu dinheiro para eles. Fuck those fucking motherfuckers.

Caralho, mal comecei a porra do post e já entrei numa digressão absurda... Bem, absurda porém necessária.

OK, vamos lá então: Fool Street 1994. Tenho tanta coisa pra malhar nessa porra que nem sei por onde começar.

Por ser da Netfux, dirigido por uma mulher que já havia feito o ridículo seriado Scream e por ter um trailer bastante broxante, eu já fui esperando que FS fosse ruim mesmo. Eu já estava preparado. Mas pensei ''pelo menos terá a Maya Hawke para dar uma compensada na ruindade do negócio''. Pois bem: na verdade, a Maya só aparece nos primeiros 7 minutos dessa porra. E FS não é ruim. É inacreditavelmente péssimo, um mix de Stranger Fags com It remake com ecos dos piores slashers de todos os tempos: A Sétima Alma, Pânico 2 e 3 (não dá para respeitar uma franquia slasher que os realizadores cuzões não tem coragem de matar os três protagonistas malas), o telefilme do seriado Scream, Return to Sleepaway Camp, O Anjo das Trevas (The Stay Awake), o quinto Halloween, o remake de Antropophagus (feito pelo bobalhão lá cujo sonho de vida é fazer a cinebiografia do Manowar - é sério), entre outras atrocidades.

E, por falar nessa intro com a gostosíssima porém péssima atriz Maya Hawke, fica bem evidente que a incompetente diretora tentou fazer uma homenagem a abertura do primeiro Pânico, porém sem nenhuma boa sacada ou suspense. Bola fora total. Só se salva nessa cena a gostosura da irresistível Maya e a clássica Closer, do Nine Inch Nails, na trilha sonora, cuja letra revela o que a gente queria fazer com a própria Maya: ''... let me penetrate you. I wanna fuck you like an animal.''

Aliás, a trilha sonora é outro problema dessa desgraça. Fica tocando uma porrada de coisa o tempo inteiro, totalmente sem contexto, duma forma puramente nonsense. Toca até coisas pós-1994, contradizendo o período em que a trama se passa. E outra: é só bê-á-bá após bê-á-bá, sem nenhuma faixa ou artista minimamente desconhecido. É só canção óbvia na trilha. Ridículo. E você vê que os caras são posers pra caralho ao tocar a versão de estúdio da Farofa Dork da Donzela Ferrada, sendo que até eu, que não curto a banda, sei que a versão de estúdio dessa música é muito inferior a versão ao vivo do clipe. E, PQP, vai se foder Fool Street: se for pra tocar uma música da Donzela desse disco, então toque a única grande canção deles na fase Buceta Dickinson: BE QUICK OR BE DEAD, CARALHO.

Vai tomar no cu esse Fool Street. Enfia o streaming no cu, Netfux. Porra, parece mesmo que a Netfux faz um estudo minucioso de como estragar seus produtos em todos os mínimos detalhes possíveis. Inacreditável.

Caralho, tô tendo que me controlar aqui pra não fazer um ritual de magia negra pra destruir a Netfux duma vez por todas. Eita treco ruim esse Fool Street. E tem outra: pelo pouco que li dos livrinhos Rua do Medo, todo o climão da obra literária foi deturpado aqui, com essa vexatória pegada ''Goonies dos anos 2020'' substituindo o clima de ''cidade pequena = casa do Diabo'' da sua origem.

E a porra do filme fica tentando ser surpreendente, com supostas reviravoltas e momentos pretensamente chocantes e tal, mas tudo acontece duma forma tão desconexa e whatever, que nem dá pra se importar com nada do que rola ali. Tá mais para um mix d'O Segredo da Cabana (The Cabin in the Woods) com palhaçadas tipo Super-8 e Jogador Número 1 (o pior filme que tive a infelicidade de assistir na década passada inteira, mostrando que o otário do Steven Is Pig conseguiu se ''superar'' em grande estilo) e lixos já citados como Stranger Fags (cuja horrorosa terceira temporada também teve a Maya trabalhando num shopping center) e as duas deploráveis partes do It remake - não que o original preste, mas esse remake vai muito além do intolerável, principalmente a parte 2.

E isso que, até agora, nem citei os personagens chatos pra caralho, sem nenhum carisma, do tipo que a gente tá pouco se fodendo se irão viver ou tomar no cu. E, é claro, como se trata da Netfux, tinha que ter o casal lesbo habitual pra fazer sua inclusão social básica. Caralho, e eu todo iludido achando que a Maya seria a protagonista, PQP...

Esse tipo de filme a gente não assiste. A gente sobrevive. Sem clima, sem intensidade e sem nada que nos prenda, com um monte de acontecimento nada a ver aliado a diálogos fucking boring. Desastre total de 1H47Ms, duração tenebrosa para um slasher, ainda mais um slasher de péssima qualidade como esse.

É melhor eu parar agora, antes que eu comece a bater a cabeça na parede em decorrência da ruindade de Fool Street 1994. Como diabos podem existir filmes tão ruins quanto esse?

Numa cotação de 0 a 10, dou 0.5 para Fool Street. Só não leva 0 pelos sete minutinhos da Maya no começo.

Bem, vamos ver agora se as sequências prestam ou se também chupam bolas de macaco... (E já vi que no segundo tem aquela Max idiota das horrendas temporadas 2 e 3 de It's Tranny Things.)

PS: No anexo, o meu DVD bootleg do Fool Street (intitulado ''Rua do Medo: 1'' nessa cópia ''paralela''), lançado aqui pelo ''selo'' Tiozinho da Esquina Home Video em parceria do não menos suspeito Vagalume Bob (WTF). Me custou R$ 2.50. E é mó barato a contracapa, com a Maya sendo ''estrupada'' pela assombração ali, hahahaha.

 


 

quarta-feira, 15 de setembro de 2021

Cinco Discos com Capas Absolutamente Icônicas: Brand New, Nervosa, Lápide, Megadeth, Miley








Indo do pop feminino feito por uma adolescente ao black metal cabuloso feito pelo Capeta...

BRAND NEW: THE DEVIL AND GOD ARE RAGING INSIDE ME

O terceiro álbum do Brand New (grupo da emolândia que foi liderado por um maluquinho que esteve na formação original do Taking Back Sunday - TBS >>> BTS) possui essa capa simplesmente arrepiante e macabra, que é uma das coisas mais fenomenais que já vi. Já o som em si possui uma certa influência daquele emo indie e deprê dos anos 90, que alguns  - muitos - incautos costumam chamar erroneamente de ''real emo'', o que não faz sentido algum, já que modifica completamente o emo barulhento e roots dos anos 80. Mas, seja como for, The Devil and God... é um disco bem interessante, com muita angústia e o escambau, onde a faixa Sowing Season (Yeah) acaba sendo o destaque mais fodástico da parada.

NERVOSA: VICTIM OF YOURSELF

Falarei a verdade: não sou fã de Nervosa nem a pau. OK, a demo que tem Masked Betrayer e ainda contava com a Fernanda Terra no line-up (que, até hoje, não entendi direito porque saiu da banda... - talvez o Guitardo saiba melhor, já que é amigo dela), é sim bem legal, além do clipe da MB ser animal. Mas, depois disso, a banda seguiu muito fortemente com essa pegada do thrash germânico de coisas como Kreator e Destruction - bandas que, definitivamente, não me agradam. Pessoalmente, gosto bem mais daquele thrash mais técnico, trabalhado, swingado e cheio de mudanças como o feito pelo Megadeth, pelo Annihilator, pelo D.R.I. e pelo Sepultura dos bons tempos, antes do AndreAss Ki$$er (Bozominion supostamente arrependido que se queimou mais ainda se envolvendo com o segundo pior filme brasileiro já feito, Rota Comando) estragar a banda em definitivo, mudando o nome para Sepultado. E, nesse debut do Nervosa, Victim of Yourself, após escutar o disco na íntegra, tive a fortíssima sensação de que escutei a mesma canção durante várias vezes, e absolutamente nada aqui me marcou. Mas que bom que temos uma banda brazuca atual se destacando mundialmente, por mais que eu não a curta. Mas, enfim, a capa desse disco é fodástica e totalmente badass, e dá vontade de usar essa camiseta mesmo sem eu curtir o álbum ou a banda.

LÁPIDE: MORTE AO MUNDO

Existe um outro Lápide nacional, de thrash. Mas esse é o Lápide BR de black metal, que conheci por acaso, ao procurar material da banda Falsa Luz, também de black metal nacional. Bem, além da capa do caralho, como não gostar dum disco com canções chamadas Morte ao Mundo, Falsa Luz, Salmos do Anticristo e Ódio Além Túmulo... Capiroto na cabeça. Cristianismo = tédio, alienação, fanatismo e opressão, com uma horda de xaropetas que elegem fascistas psicopatas para governar países falidos, enquanto posam de bem intencionados e gente fina. Religion sucks.

MEGADETH: YOUTHANASIA

Um dos meus primeiros CDs já adquiridos, por R$ 9, lá em meados do final dos anos 90 (provavelmente 1998), numa finada unidade do Messias. Eu já adorava a banda, a minha favorita no período, e essa capa é uma coisa simplesmente impressionante. Aliás, capa essa que é reproduzida no clipe da Train of Consequences, estrelado por Christopher Rydell, ator que havia acabado de protagonizar o giallo Trauma do outrora genial Dario Argento. Melhores faixas do disco: as seis primeiras e a última, Victory, que fica citando várias músicas da carreira do Megadeth, algo parecido com o que o Manowar fez em Blood of the Kings.

MILEY CYRUS CAN'T BE TAMED

Deixei o melhor pro final. Bem, dizer o que de Can't Be Tamed... O melhor disco da Miley, assim como sua melhor fase, sua melhor tour (com ela mandando bem melhor do que nas duas tours anteriores ou nas seguintes), e também a melhor capa de disco da sua carreira. E é também o ÚNICO disco de toda a carreira da Miley sem nenhuma música ruim: das 12 faixas, quatro (Stay, Scars, Take Me Along, Forgiveness and Love) são apenas OK, enquanto as outras 8 são todas obras-primas - entre elas a minha favorita da ''muié'', PERMANENT DECEMBER. Bons tempos da Miley quando ela ainda era a rainha suprema do pop. Tempos esses que foram pro vinagre com a vinda do suicídio comercial Dead Petz, o não tão bom Younger Now, aquelas pataquadas feminazi de 2019 e o absolutamente horroroso e indefensável Plastic Hearts, disco que não possui NENHUMA música legal.

RIP Miley (1992 - 2015)

segunda-feira, 6 de setembro de 2021

Desperdício de Juventude / Wasted on the Young: Digno Filme Australiano Que Desperdiçou a Chance de Ser uma Obra-Prima




 

 

WASTED GENERATION, USELESS GENERATION

Wasted on the Young (2010, Ben C. Lucas - há, um Lucas certamente muito mais talentoso do que o atrapalhado e incompetente amante do Spielberg) é um drama-suspense ''Aussie'' que mantém acesa a chama do cinema Ozploitation de cults violentos e transgressores como os oitentistas Jogo Brutal (Fair Game) e Vicious, AKA To Make a Killing - dois títulos da ''Cangurulândia'' influenciados por obras como Aniversário Macabro e demais clássicos do cinema grotesco.

Foi só agora mesmo, em 2021, que assisti Wasted, mais precisamente na semana passada, graças a uma cópia me passada pelo Don Dado - cacetada, ele fica parecendo mafioso dessa forma... Mas o conhecia desde 2014, quando o trombei em DVD gringo por uns 10 reais, mas vacilei e o deixei passar. Mas, com o avançar do tempo, desenvolvi um interesse crescente em assisti-lo, parte por causa da trama que aborda o bullying do colegial duma forma anárquica que poderá lembrar clássicos como Massacre no Colégio (Massacre at Central High) e Atração Mortal (Heathers), ambos já devidamente analisados nesse blog que vocês adoram odiar / denunciar / censurar, e parte por causa da protagonista feminina, a Adelaide Clemens, AKA Michelle Williams Australiana, que pode ser vista em filmes notórios como Silent Hill: Revelação (''FUCK FACEBOOK''), Ninguém Sobrevive (um dos slashers mais inventivos dos anos 2000 para cá) e Sem Destino (que não é o clássico Easy Rider, e sim o ''arthouse'' esquisitão Generation Um... - em que a Adelaide até aparece com tudo à mostra, se é que me entendem, pra pervertido nenhum botar defeito). Afinal, tenho uma certa queda por essa loirinha gata demais, ainda mais nesse Wasted, já que a personagem dela (Xandrie) é fascinante. E preciso dizer também que a melhor atuação do filme é dela.

A trama, que não mostra personagens adultos em cena alguma (possível influência de Massacre no Colégio, em que os adultos só aparecem numa mísera cena, e sem nenhuma relevância na trama), acompanha uma festa em que o protagonista masculino (Darren, um cara um tanto introspectivo e gamemaníaco) poderá ou não ficar com a tímida Xandrie, já que os dois outcasts são meio que um a fim do outro. Mas, com os bullies locais no caminho (três equivalentes masculinos às Heathers de Atração Mortal), essa festa poderá terminar com todo mundo tomando de vez no cu e se fodendo terrivelmente. Dizer mais do que isso seria entregar spoilers, algo que eu simplesmente não farei.

Bem, já adianto que a minha nota para Wasted é 3 de 5. Poderia ser uma obra-prima, mas os momentos daydreaming imbecis e ''pega-trouxa'' a la Netfux (a maior criadora de bostas do Planeta depois da DC e da Marvel) ou Darren Aronofsky (aí me pergunto: será que o protagonista se chama Darren para homenagear o otário que dirigiu o catastrófico Réquiem para um Sonho e o indescritivelmente péssimo Mãe?), aliado a uma afetação geral que, volta e meia, faz Wasted parecer um genérico videoclipe (de techno, industrial ou então new metal), desesperado demais em parecer cool, impede que Wasted atinja voos maiores. ''Wasted'' com certeza, e são trechos que só não são mais vexatórios do que as desventuras do BBB VHS, a discografia das bandas de white metal ou a idolatria em torno do tal Senjutsu da Donzela Ferrada, um disco totalmente whatever duma banda que deveria ter acabado em 1981 / 1982, após o Killers.

Uma pena mesmo, já que Wasted possui uma história muito interessante, com alguns ótimos diálogos e umas sacadas fodásticas, além duma mensagem que parece ser a seguinte: faça o que tiver que fazer e sacrifique o que for preciso, mas, custe o que custar, o importante é encontrar uma forma de acabar com os bullies e o bullying. Ao menos foi dessa forma que entendi, e eu não via um filme bater tão radicalmente nessa tecla desde o sensacional Enigma do Pesadelo (Aenigma, 1987, Lucio Fulci), terror italiano que é muito mais do que uma mera variação de Carrie.

Bem, apesar dos problemas irritantes, Wasted on the Young é um competente primo de Massacre no Colégio e Atração Mortal que merece ser assistido. E, se já não existisse um filme chamado Mártires, ''Desperdiçado nos Jovens'' poderia muito bem ter usado aquele nome. Aliás, se eu tivesse um selo de home video, eu certamente meteria o louco e o lançaria no Brasil com o título de Mártires.

E, qualquer hora dessas, irei sim rever Wasted on the Young. O filme me deixou refletindo pacas, e talvez eu passe a apreciá-lo mais numa revisão. E agora estou com uma queda ainda maior pela atriz que venero desde 2013, a Adelaide - curiosamente o nome duma banda nacional de AOR :) (Caraca, nem eu consigo entender direito essa minha tara por australianas: Adelaide, Natalie Imbruglia, Brody Dalle, Mia Wasikowska, Naomi Watts, Radha Mitchell, Margot Robbie, etc. Sem contar o sotaque australiano, que é mó barato.)

OK, por enquanto é isso. Se o Bozo e os Bozominions não acabarem - ainda mais - com o país amanhã (''em nome de Deus e da família''), eu voltarei aqui depois.

E fica a sugestão pra Versátil lançar os Ozploitations citados nesse post numa futura caixa daquela coleção...

PS: Post escrito ao som do debut do NX Zero, Diálogo, da época em que eles ainda não haviam sofrido aquela estragada básica pelas mãos do ''gênio'' Rick Bonadio. Destaque absoluto para a fodástica ao extremo Ilegítima Defesa, faixa ousada, criativa e pesada, e uma das minhas músicas favoritas do rock choroso em geral.