domingo, 29 de maio de 2022

Rolê-Garimpo com o Oswaldo Potenza (Quarta - 27 - Abril - 2022)








 

 

Peça desculpas públicas a todos em geral e ao Oswaldo em particular pelo atraso mór em publicar essa postagem. Sim, o Blogger me desanimou de fazer essa postagem antes, já que foi logo após o nosso rolê que eles mudaram o sistema geral de publicar comentários e posts. E, sim, eu vacilei em perder o rascunho em papel com as anotações daquele dia, o que também atrasou a postagem. (A farei tendo como base um roteirinho que fiz no bloco de notas e também a minha memória.)

Pois bem.

Primeiro fomos no Messias principal, onde o Oswaldo acabou levando um DVD do Michael Jackson por 5 Bozos. Já eu me interessei pelo DVD do mediano Pânico 2, pelo mesmo preço. Mas, quando olhei o estado do ''bicho'', desisti: tava bem riscado o bagulho. E também tinha lá um CD do Dance of Days, A História Não Tem Fim, que depois notei também estar em um estado parecido, com um riscão meio fugly (''fucking ugly'').

E o pior de tudo é essa política anti-devolução do Messias. Ou seja, se alguma coisa que você comprou lá estiver em mal estado, já era: perdeu, Playboy, e os fellas não farão a devolução do produto.

Inclusive, nesse dia que voltei lá com o Oswaldo, até tinha um advogado dentro da loja reclamando com os funcionários do Messias, falando que eles estavam errados com essa prática. Depois o Oswaldo até disse que deveria ter filmado essa parte do rolê secretamente, hahaha :) Seria interessante mesmo.

E, por falar em filmar, o Oswaldo até fez uma nova filmagem do nosso garimpo de VHS desse dia, em um vídeo de mais ou menos uns 25 minutos de duração. Mas, muito infelizmente, rolaram uns problemas técnicos no áudio e o vídeo ficou impublicável, com uns chiados trolladores esculhambando o áudio. Assim, vocês não terão como me ver (ouvir, na verdade - na linha daquele vídeo anterior que o Oswaldo fez nesse mesmo sebo) fazendo altas digressões, falando afobadamente e disparando comments variados sobre os filmes ali mostrados - e outros que possuem alguma ligação com eles - feito uma metralhadora giratória. Inclusive, essa primeira imagem aí do post seria, originalmente, a thumb desse vídeo que não chegou a ver a luz do dia.

Essas fitas aí da foto são algumas VHSs que trombamos lá. Dessas, peguei a Spartacus da CIC, dupla e em caixinha de papelão (e lacrada!), A Última Borboleta (drama de temática nazi vindo da República Tcheca, da New York Filmes - do mesmo diretor também possuo A Boa Luz, um dos primeiríssimos lançamentos da Europa Vídeo, ainda como Europa Filmes, e que originalmente saiu em formato big box), Miss Mary (drama político e erótico de cineasta argentina, da Jota) e Dixie Lanes (comédia débil com a Pamela ''Sleepaway 2 & 3'' Springsteen em sua única aparição pelada, em lançamento da Vic). Com a exceção de Cortina Rasgada, todas as outras fitas da imagem eu já tinha antes de trombá-las nesse sebão. Essa Hitch acaba sendo, portanto, a única dessas que não possuo, já que a deixei para trás - quem quiser, pode ir lá pegar, caso ainda esteja no sebo.

Saindo de lá, acabei tomando um picolé de morango sensacional e sem marca, por apenas um real. E vou te dizer: bem mais gostoso que o da Oggi, que custa 2 reais. CHUPA, OGGI!

Aí o Oswaldo teve a ideia de irmos nas galerias do centro, a do rock, a do reggae e a da Nova Barão. E eis que, numa loja numa dessas galerias, trombamos esse box importado do Freddy em Blu-ray, com os 7 primeiros filmes d'A Hora do Pesadelo em 4 BDs e 1 DVD de extras. Já os BDs contam com o primeiro filme isolado em um disco, mais combos incluindo as sequências - o 2 mais o 3 num disco, o 4 e o 5 em outro, e as horríveis partes 6 e 7 em outro.

Como o Oswaldo já possui essa edição em BD (só que a dele é britânica, e essa é americana), eu acabei pegando essa preciosidade para mim. E o preço foi inacreditável: apenas 50 reais por um produto fodástico desses e fora de catálogo desde mil novecentos e bolinha. Incrível, ainda mais se tratando duma loja geralmente bem careira. Não dá para entender. (E agora tenho toda a saga do Freddy em Rai-azul: já tinha o remake - com uma transfer realmente impressionante - e agora tenho também essa franquia original no formato.)

É, o Oswaldo é tão fã do Freddy que conseguiu trazer essa edição incrível do mundo dos sonhos para o mundo real - e com um preço dos sonhos ainda, hehe.

No mais, quando nós íamos em direção da Galeria do Rock, ele me contou uma história de quando esteve na Animal Records lá no finalzinho dos anos 90, e o maluco lá foi bem grosso com um cara que entrou na loja: ''O QUE QUE VOCÊ QUER?'' (...) ''NÃO TEM NÃO.'' Bem, foi por essas e outras que parei de ir lá em 2005, quando ele gritou gratuitamente comigo. O que não faltam são histórias de horror envolvendo aquela loja, como o Alex Relíquias do Hard AOR  já relatou também. (Aliás, o possivelmente finado Vinícius Manimal uma vez ligou lá - para tentar comprar material do WASP - e o cidadão deu um baita berro ao atender o telefone: ''ANIMAL!!!'')

É, aquela loja entra no meu TOP 3 de lojas da Galeria do Rock que eu não frequento nem a pau, juntamente da Music House e da Moshi-Moshi. (Sobre essa última, o cidadão lá uma vez me iludiu, falando que ia me conseguir uns materiais fodões de JPop feminino clássico... E nada. Sem contar a vez em que fui lá na infância, quando eu tinha 12 ou 13 anos, e ele me vendeu o The Bummer of Bitch piratão - um mero CD-R ripado do original - e me falando que era original. Como eu era pirralho, acreditei no conto dele, tipo criança que alugava as sequências de Kickboxer porque na capa falava que tinha o Van Damme na bagaça!)

OK, por hoje é tudo, pessoal. Espero que curtam a postagem e até a próxima. Irei agora encontrar o Gio ''Vizinho de Satanás'' Mendes para fuçar umas fontes colecionísticas aí. (Sim, Domingo também tem coisa acontecendo nessa questão.)

É issaê. Qualquer coisa, complemento a postagem através da seção de comentários - que é algo que eu sempre faço naturalmente mesmo :) (E, além dessas aquisições, fui presenteado pelo Oswaldo com esse simpático CD do Mixtape, bem embaçado de encontrar por aí. Valeu, OP!)

PS: Os próprios lojistas da Galeria do Rock também relatam problemas que tiveram (e também que seus clientes tiveram) ao ter algum tipo de contato com a Animal. Presenciei esses relatos pessoalmente e recentemente. Entra lá falando ''Hello, Satan's people'' (como ele comenta lá junto do ''Little Paul Heavy''), para ver se ele será gente fina com você...

domingo, 22 de maio de 2022

Sobre a Noite Hard-Glam no Fofinho (Covers de Motley Crue, Poison e Skid Row)


 

 

É oficial: sem mais demoras, o próximo post será o relato do rolê-garimpo que fiz com o Oswaldo Potenza pelo centro de São Paulo atrás de VHS, DVD, Blu-ray e CDs, no final de Abril. Essa postagem irá ao ar até a noite de Sábado 28. Depois dela, provavelmente farei o TOP 10 com 10 das VHSs mais superestimadas e hypadas do VHS BR.

OK, vamos ao post então, galera.

Dando uma pausa nos eventos de emo, pop punk e hardcore melódico (e screamo e afins), fui nesse evento hard aí do Fofinho, que contou com covers de Poison (Fallen Angel), Motley Crue (Wild Side - com os mesmos integrantes do Fallen Angel) e Skid Row (Psycho Lover) - essa foi a ordem exata de apresentação.

Cheguei lá às 23H (uma hora após o início, portanto) e, no momento exato que apareci lá, estava tocando a belíssima The Ballad of Jayne, do LA Guns (LA Guns >>>>> Cunts N Bozos). A seguir, rolaram Renegades e No Mercy, também do grande LA Guns. Aliás... (Show) No Mercy do LA Guns >>>>> Show No Mercy do IsLamer.

Pouco depois rolou um trio de canções do Faster Pussycat, e daí eu percebi que a discotecagem, volta e meia, tava seguindo essa vertente de três músicas da mesma banda. E, enquanto rolava o FP, veio um cara perguntar para mim se eu queria pedir uma música. Imaginei, portanto, que ele era o DJ ou tinha algum tipo de contato com o DJ. Aí eu disse que queria sim, e fiquei pensativo, imaginando qual música eu deveria pedir. Aí ele me mostrou a tela do celular dele, sugerindo uma canção do Audioslave, ao que respondi: ''Não, Audioslave não. Tem que ser uma de hard.'' Aí eu pedi Down Boys, do Warrant, para mim a canção de hard rock mais sensacional de todos os tempos, e que eu devo ter escutado somente um bilhão de vezes da minha adolescência até agora.

Mas tomei no cu, porque (SPOILER ALERT) não rolou Down Boys em momento nenhum do evento :) Quer dizer, pelo menos não do momento em que cheguei até o fim da festa, às 5 da manhã.

E eis que, lá pela meia-noite e meia, teve início o show do Poison Cover, já abrindo com a fodástica ''Oh my God, Look What the Cat Dragged In. Living my life, sin after sin.''. Bem, essa é provavelmente a canção mais pesada do Poison.

A seguir, tocaram quase todos os singles dos três primeiros discos da banda, que são os álbuns clássicos do grupo de Bret Michaels e CC DeVille. Tocaram até o cover da Miley, hahaha, Every Rose Has Its Thorn :) Aliás, reza a lenda que o Bret pegou tanto a Miley (ainda ''dimenó'' - ou seja, ele teria dado uma de Loser Mano) e também a Tish Cyrus, a mama dela. Vai saber se isso é rumor ou verdade verídica.

Enfim, os únicos singles que não rolaram desses três primeiros discos foram I Won't Forget You (ainda bem, já que é uma balada um tanto xarope), Life Goes On (que também não é tão legal) e a cover de Your Mama Don't Dance. No final da apresentação, até anunciaram um cover que o Poison fez, e daí pensei que seria Mama Don't Dance... Mas aí os fellas me mandam Rock N Roll All Night, um dos bê-á-bás mais batidos e insuportáveis da história - só não é pior do que I Love Rock N Roll (a única música legal com esse nome é a do The Jesus & Mary Chain - que, acreditem, é canção própria deles) e, é claro, a absolutamente intragável Wasting Love da Donzela Ferrada.

Anyway, senti falta de Love on the Rocks e da extremamente subestimada Valley of Lost Souls, mas, de qualquer forma, foi um show bem divertido, com hinos como Cry Tough e Fallen Angel. E, para mim, o grande momento desse show foi Talk Dirty to Me.

No intervalo entre os covers de Poison e Motley Crue, rolou até Bang Bang do Danger Danger na discotecagem, curtida somente pelos mais posers e farofeiros presentes no recinto - tipo eu - e, para o deleite de quem estava lá, um trio de clássicos do WASP, com I Wanna Be Somebody, Animal (Fuck Like a Beast) e LOVE Machine (que não, não é cover de Morning Musume...). Foda demais. Digo até que, se eu não fosse tão tímido e envergonhado, até faria umas mechas brancas no cabelo a la Blackie Lawless das antigas...

Eis que, então, o Motley Crue Cover assumiu o palco. Bati olho rapidamente no setlist e vi apenas uma coisa: TAKE ME TO THE FUCKING TOP. Pronto: eu já estava realizado, pois notei que eles tocariam ali a segunda canção de hard rock mais maravilhosa de todos os tempos - só perde para a já citada Down Boys, do maravilindo primeiro disco do Warrant, um registro que só possui clássico após clássico e absolutamente nenhuma faixa minimamente fraca.

Eis que, após o fim da apresentação, o papel com o setlist caiu no chão, fora do palco, e daí, como ninguém se preocupou em pegá-lo, eu fui lá e o peguei para mim, como recordação. Além de Take Me..., outras duas faixas algo inusitadas foram Ten Seconds to Love (serei sincero: não a escutava desde 2013) e All in the Name of... Sendo que, essa última, possui uma das letras mais cabulosas do hard farofa e, hoje em dia, com certeza total seria cancelada e até poderia colocar os integrantes do Motley atrás das grades. Saca só o drama:

''She's only 15 (!): she's the reason, the reason that I can't sleep. You say illegal... I say legal's never been my scene (!!). (...) For sex and sex I'd sell my soul. All in the name of rock. All in the name of Rock N Roll.''

Será que eu entendi direito? Pelo que entendi, o cara tá dizendo que venderia a alma ao Cão para passar a vida transando com meninas de 15 anos de idade. Os anos 80 foram mesmo muito retardados...

E, além de Take Me, 10 Seconds e All in the Name of, graças aos meus pedidos, eles tocaram um clássico absoluto que NÃO estava no setlist: a fodástica Bastard. O Regis Tadeu já disse que a letra dela é ridícula, mas vou ter que discordar. Uma letra que possui um trecho que diz ''YOU'RE THE KING OF SLEAZE, BUT DON'T TRY TO RAPE ME'' não tem como ser ruim. Hail Motley dos três primeiros discos.

E, em Girls Girls Girls, por mais que ache aquela música genérica e um tanto mala, acabou sendo bem divertida nessa apresentação, já que uma mina subiu no palco e ficou distribuindo shots de goró na boca da galera. Mesmo eu estando sóbrio faz quatro anos e meio, foi algo divertido de presenciar, ainda mais que eu estava ali na cara do palco.

Enfim, Live Wire, Shout at the Devil e Kickstart My Heart foram alguns dos grandes destaques do show, mas o destaque absoluto vai mesmo para a imbatível TAKE ME TO THE TOP.

E quase me esqueci: nos intervalos entre as canções do Motley, o vocalista mandava umas patifarias, tipo cantar trechos de canções dos Backstreet Boys (!), de pagode e de samba :)

Foi um show muito, muito divertido, apesar de alguns erros do vocal, tipo erras algumas letras e cantar errado trechos diversos de algumas canções. E claro que fico sonhando em ouvir coisas ''lado B'' tipo Toast of the Town, preciosidades ignoradas do Theater of Pain (principalmente Tonight We Need a Lover), Generation Swine (diga o que quiser do disco, mas a faixa-título é animal) e Face Down in the Dirt. Mas eu já sabia de antemão que seria quase impossível rolar alguma dessas... (Isso é, com a exceção de Louder Than Hell, que até pode rolar em alguns setlists.)

Aí, após um pequeno intervalo após o Motley Cover, teve início a performance do Skid Row Cover, logo com Slave to the Grind. E o show seguiu com um repertório misturando petardos pesados como Piece of Me e Monkey Business, e baladas como a muito boa 18 & Life, a digna I Remember You e as meio xaropetas Wasted Time e In a Darkened Room. Até pedi Beat Yourself Blind (minha canção favorita do Skid Row em todos os tempos) pro vocalista, mas ele disse que, por mais que goste dela e da My Enemy (ambas do terceiro e último disco da banda com o Sebastian Bach, o Subhuman Race), esses dois clássicos não iriam rolar nesse show.

E, daí, aconteceu algo um pouco estranho, mostrando que as bizarrices não estão limitadas somente aos eventos emo que tenho presenciado. Lá pelas tantas, no intervalo entre a 18 & Life e a I Remember You, uma menina chegou perto de mim e disse algo no meu ouvido. Mas simplesmente não consegui entender o que era, e daí pedi para ela repetir. Como ela era bonitinha-gostosinha, fiquei na esperança de que fosse algo do tipo ''quero que você me coma'' ou ''posso te bater uma punheta?'', coisas desse naipe.

Mas daí veio a decepção: ela me viu falando com o vocal da banda, quando pedi Beat Yourself Blind, e sugeriu que eu pedisse Breakin' Down para ele.

PUTA QUE PARIU.

Caralho, justamente a música mais horrorosa de toda a discografia e carreira do Skid Row, incluindo B-sides, demos e qualquer porra que a banda já tenha gravado com qualquer um dos seus pelo menos seis (!) vocalistas.

Aí, como não sei mentir, disse para ela: ''olha, eu odeio essa música, que é a única do Skid Row que eu realmente não gosto''. Daí ela: ''mas pede mesmo assim''. WTF. Daí eu: ''pelo que eu entendi, eles não vão tocar nenhuma música desse disco''. (Sim, Breakin' Down também é do Subhuman Race. E, realmente, não tocaram porra nenhuma desse disco ali naquele show.) Daí ela: ''mas tenta lá''. Aí pensei ''de boa, essa mina é xarope e lesada da cabeça'', e, por mais que ela fosse OK visualmente e tivesse puxado algum tipo de conversa comigo (o que é meio surpreendente, já que, antes desses eventos underground de rock, era só cara gay, bi, crossdresser, traveco e coisas do tipo que vinham falar comigo - parece que as coisas estão melhorando então...), tive que sair de perto e me afastar dela. E a mina em questão era uma autêntica ''cute but psycho'': de tempos em tempos, durante o show, olhava rapidamente para ela e percebia que ela NÃO estava curtindo o show, e parecia só querer ouvir Breakin' Down mesmo. A mina era muito, muito estranha, PQP. Diria até que, desde o meu primeiro evento de rock após o início da quarentena, ela é a pessoa mais estranha e esquisita que já trombei nesses eventos todos, passando na frente até mesmo do Zé Pentelho (Guitardo knows what I'm talking about, hehehehe) e do stalker que estava perseguindo minha amiga numa Emo Party anterior. (E, caray, como diabos alguém consegue gostar de Breakin' Down... Qualquer outra faixa do Subhuman é infinitamente superior a essa desgraça. Prefiro ouvir até mesmo aquela Eileen, uma tentativa do Skid Row de soar moderno e gótico ao mesmo tempo, do que Breakin' Down, uma das baladas mais pavorosas de todos os tempos.)

Mas OK.

Com um setlist que também incluiu as não-óbvias Forever e Midnight / Tornado, diria eu que o momento mais impactante da apresentação foi Piece of Me. (Talk Dirty to ME, Take ME to the Top, Piece of ME, hehehehe...)

E, lá na fase final da discotecagem, eis que rolaram até mesmo uma do Hardcore Superstar (Let's Call to Alcohol) e um trio Vixen, incluindo Edge of a Broken Heart, Love Is a Killer e, para a minha surpresa e alegria, a minha favorita da banda: Streets in Paradise. Discotecagem essa muito interessante, sem nada realmente óbvio - sem GNR, sem Whitesnake (aliás, até tinha um bebum pedindo música do WS pro Skid Row Cover, hahahaha) e só com uma do Bon Jovi, que nem foi muito óbvia (In and Out of Love).

É isso aê. Espero que tenham curtido o relato. Já semana que vem estarei em um evento emo que contará com um cover de Paramore e, se tratando de Paramore, quero aproveitar a deixa para linkar dois dos meus vídeos mais favoritos já postados na história do YT:

https://www.youtube.com/watch?v=NJAuzkpZGzI

https://www.youtube.com/watch?v=M4oBmuGXSfY

O problema é que, nesse mesmo evento, terá também um cover de Bullet for My Valentine, uma daquelas bandas de ''metal de playboy'', assim como Bring Me the Horizon, Avenged Sevenfold, Escape the Fate, Asking Alexandria (um dos piores nomes de banda ever - se bem que Savatage continua sendo pior...) e Black Veil Brides, entre outras. (Aliás, até teve um colecionador de VHS do Brasil que jogou coisa no vocalista do BVB naquela vez em que eles foram vaiados em um festival, fazendo, assim, um curioso embate BBB VHS-Miguxo, hehe.)

PS: Uma vez, lá em 2005, trombei um cara que se chamava Sebastian, era fã de Skid Row e morava no Brás. Eis o apelido do cara: Sebastian Brás :) Ele até tinha também uma banda cover que tocava Skid Row, com um vocalista completamente alcoólatra e porra-louca.

 


 

quarta-feira, 11 de maio de 2022

(Postagem-Teste para Experimentar o Novo Sistema Geral do Blogger) Além da Friendzone (2018, AKA A Friend's Obsession, AKA Friend Zone, AKA Lethal Admirer), Estereotipada Tranqueira Pseudo-Slasher da Lifetime


 

 

''I don't have those kind of feelings for you.

Not repressed.

Not undiscovered.

Not subconsciously.

Not at all.''

Fazendo aqui um post mais simples e menos ambicioso, mais como forma de testar o novo, frustrante e piorado sistema do Blogger (AKA Bugger) de criar comentários e publicações. Sistema esse que tem me dado dores de cabeça diversas desde que surgiu: afinal, o Blogger só muda pra pior mesmo.

Pouco tempo atrás, após uma situação um tanto nonsense na Praça da Liberdade (que ainda pretendo narrar aqui numa postagem sobre rolês / garimpos mais ou menos furados), acabei indo lá perto e adquirindo uma certa quantidade de DVDs ''alternativos''. (Sendo que, dessa leva, o vexatório novo filme do Homo-Morcego deve ser o único com lançamento físico oficial garantido no Brasil. O resto é só coisa obscura e recente de suspense-horror.)

E, entre esses sete DVDs ''paralelos'', está o tal Além da Friendzone (mais uma distribuição da ''lendária'' Vagalume Bob, sempre presente nos camelôs e demais pontos de venda de DVD ''extra-oficial'' do Brasil inteiro), que me custou a bagatela de dois mangos e cinquenta cents.

Produção vagabunda - como todas as outras - da infame Lifetime (sem relação com a cultuada e influente banda emo de mesmo nome), Friendzone acompanha um camarada que é um grande 'role model' para todos os integrantes do sexo masculino (só que não): friendzoner, simp, incel, stalker e psicopata, extremamente iludido e envolvido numa situação completamente platônica, além de possuir uma relação a la família Bates com sua mãe igualmente xaropeta.

Assim, o doidão vai desenvolvendo um sentimento cada vez mais doentio com uma colega de trabalho. Colega essa que só o enxerga como um amigo nerd e bobalhão.

Com direção convencional e genérica, além de atuações canastronas (nem tanto a do psycho - mas o resto do elenco chupa bolas aqui), Friendzone ainda oferece uma quantidade pífia de mortes, sendo que uma delas acontece fora do nosso campo de visão (quando um infeliz é ''offscreened to death'') e a outra é um gigantesco clichê que eu jamais gostaria de ver novamente em algum filme de matança, ainda mais em uma produção tão recente quanto essa porra aqui. O filme certamente mandaria muito melhor com assassinatos mais constantes e extremos, e com uma dose geral mais intensa de psicopatia. Mas, novamente, não dá para esperar nada disso em um telefilme da pavorosa Lifetime, o lixo dos lixos.

Aí, para entreter o espectador de maneira picareta e curiosa, temos alguns pseudo-sósias de atores mais famosos entre o elenco de Zé Ruelas. A protagonista chega a lembrar a Emily VanCamp, daquele seriado bobão Revenge; a irmã dela na trama é uma Rebecca ''O Presente'' Hall dos pobres; e ainda tem um cidadão que possui uma aparência meio Hugh Jackman.

Mas, apesar de todos os evidentes problemas, Friendzone ao menos serve como diversão leve e, além disso, acaba tendo uma inesperada função educacional: ao nos espantarmos com a insanidade nível extra hard do personagem friendzoner, só podemos nos policiar para não virarmos sujeitos minimamente similares - ou seja, psicóticos ora simp, ora ''mizosógenos'' e adeptos do stalking nível extra hard. Afinal, existe sim a possibilidade de que todos nós homens carregamos conosco certas tendências a cair nesse universo psicótico.

E, ao assistir Além da Friendzone, nosso repúdio ao vilão Lloyd é tão forte que só nos resta focar em nunca termos atitudes remotamente parecidas, e jamais nos tornarmos daquela forma.

OK, a seguir farei aqui o relato tardio do rolê-garimpo com o Oswaldo Potenza no final de Abril, e também o post sobre o Motley Crue Cover que assisti recentemente.

Té +, cambada.

PS: Tenho que reconhecer uma qualidade de Além da Friendzone. O filme não tem nenhuma pressa em revelar - para a protagonista - o fato de que Lloyd é um louco irrecuperável. Nesse sentido, até que o filmeco consegue ser um pouquinho eficiente.