segunda-feira, 17 de outubro de 2022

(Especial Mês de Halloween) PARTIAL MASSACRE = A LÂMINA DE AÇO (KNIFE OF ICE, 1972), Giallo de Altos e Baixos Simplesmente Impossível de Respeitar, e Que É Mais uma Amostra do Estilo Atrapalhado de Umberto Lenzi


 

 

Retorno aqui para comentar o OUTRO giallo do Umberto Lenzi de 1972, levemente melhorzinho do que o filme do post anterior.

Bem, A Lâmina de Aço é uma fita muito requisitada dentro do infame Big VHS Brother Brasil por três motivos: por ser da Mac, por ser giallo e por ser do Umberto ''Cannibal Xerox'' Lenzi, um dos maiores picaretas do cinema carcamano. Como os BBBs do VHS não possuem interesse em assistir e debater filmes, e estão muito mais focados em ostentar fitas ''for the fuck of it'', o conteúdo em si d'A Lâmina acaba passando batido. E vou te falar: se o resultado final do filme em si pesasse na avaliação da sua VHS via Mac, aí o seu valor cairia drasticamente.

Afinal, vamos ser completamente e brutalmente sinceros aqui: como diabos respeitar um thriller de serial-killer em que os assassinatos ocorrem offscreen, sendo que a única morte onscreen é a - morte autêntica - do touro, logo na abertura, numa sequência de tourada real? Aliás, sequência essa que NÃO ADICIONA PORRA NENHUMA A TRAMA, e só está lá para reforçar o desprezo do Umberto Lazy com os animaizinhos. E, para piorar, ela ainda termina com uma frase do Edgar Allan Poe jogada aleatoriamente na tela, tentando dar um tom de profundidade ao filme. Sem contar que ainda tem um erro de grafia ali (''wich'' ao invés de ''which'' - como podem ver na imagem lá no final do post). É de fazer o Poe dar piruetas no túmulo, até morrer pela segunda vez...

Após essa abertura deplorável e ridícula (e convenhamos que a tourada é uma tradição totalmente detestável e que jamais deveria ter existido), somos apresentados a nossa protagonista que, após um evento traumático na infância, ficou muda. Ela é interpretada pela Carroll Baker, novamente, na sua quarta colaboração com o Lenzi. Após seus dias de glória e fama, Baker entrou na mais pura decadência, e a saída foi engolir o orgulho e firmar essa parceria desastrosa com o Lenzi.

Nossa heroína, numa vila espanhola, se une a alguns familiares, entre eles sua prima cantora, vivida por Evelyn Stewart, figura totalmente batida dos gialli, tendo aparecido em um zilhão de filmes do estilo - incluindo até mesmo um tal de Premonição (título de home video e TV de Sete Notas Fatais, talvez, talvez o melhor giallo de Lucio Fulci - digo talvez porque os outros dois da década de 70 também são incríveis).

O problema é que ela será assombrada por um serial-killer que ronda as proximidades, e também por simbolismos satânicos pintando aqui e ali. Satanismo esse que torna A Lâmina em um exemplar do ''giallo satanista'', subsubgênero que também inclui o risível Todas as Cores da Escuridão, do mesmo ano, em que o canastrão Sergio Martino tentou fazer uma versão giallo do clássico O Bebê de Rosemary (hahahaha - até parece que essa ideia daria certo pelas mãos do Martino) e, claro, tomou devidamente no cu, com um resultado que só não é mais embaraçoso do que o Bozotário falando que ''pintou um clima'' entre ele e a venezuelana de 14-15 anos.

Aí, para piorar tudo, nossa personagem principal terá uma overdose de flashbacks aleatórios e supostamente delirantes (em que, novamente, seremos ''presenteados'' com as imagens do pobre touro sendo torturado até a morte), até chegar no triplo ''plot twist'' do final (que o Lenzi tirou do cu dele para tentar surpreender o público), uma piada total que trata o espectador como otário. Para piorar, o primeiro acontecimento ali já havia ocorrido no primeiro giallo do Lenzi, o também mediano O Louco Desejo (Orgasmo, de 1968, também com a Baker), e voltaria a acontecer no último giallo do Lenzi, o ultra-hiper-mega-deplorável A Passageira (Hitcher in the Dark, de 1989). Já o segundo twist seria reprisado pelo Lenzi em outro giallo do cidadão, Spasmo, de 1974. E o terceiro twist é simplesmente um plágio de uma revelação de uma das obras-primas do mestre Jacques Rivette, o mais icônico mestre da nouvelle vague francesa. (Lembrando que Lenzi já havia chupado a NV francesa na última cena d'O Louco Desejo, que chupinhava a conclusão de um dos filmes mais lindos do Jean-Luc Godard.)

Mas devo reconhecer: nem tudo está perdido em A Lâmina de Aço. E é justamente por isso que fico ainda mais frustrado com o filme, já que ele dá um jeito de estragar suas qualidades.

Afinal, A Lâmina definitivamente tem o seu potencial, algo evidenciado em algumas boas cenas de isolamento e tensão em meio a névoa e as belas paisagens espanholas. Sem contar que tem um detalhe curioso: a presença da casa central perto do cemitério, quase uma década antes lá do clássico do Fulci - e primeiro post da história desse blog.

Uma pena então que esses momentos dignos de suspense e atmosfera são minoria, com a maior parte da duração sendo preenchida por situações genéricas e mal conduzidas, que em nada se parecem com as já citadas partes de qualidade. E uma coisa é certa: em A Lâmina de Aço, quanto mais personagens nós temos em cena, pior o filme fica.

É isso. E, entre as imagens abaixo, os pitacos do saudoso - só que não - Rubinho Ewald Filho sobre o filme lá em meados de 1987 ou 1988, quando o mesmo foi lançado em VHS pela Mac.

 




 

segunda-feira, 10 de outubro de 2022

(Especial Mês de Halloween) PARTIAL MASSACRE = SETE ORQUÍDEAS MANCHADAS DE SANGUE (SEVEN BLOOD-STAINED ORCHIDS, 1972), Giallo um Tanto Fuckin' Boring e Certamente Fuckin' Dull, do Picareta Fuckin' Asshole Umberto Lenzi, Que Ainda Conta com um Final Que Só Não É Mais Vergonha Alheia do Que a Galera Que Usa Camiseta do The Hellfire Club


 

 

A notoriedade que Umberto Lenzi (um sujeito que tinha sérios problemas de ilusões de grandeza, e se achava um gênio a la Kubrick ou Hitchcock, mesmo sem nunca ter dirigido uma única obra-prima na carreira) recebeu dentro do giallo (que os noobies dizem ser o pai do slasher, mesmo vindo bem depois de Psicose, de 1960, e O Vingador Invisível, de 1945 - vai entender) pode ter mais a ver com o fato dele pertencer ao grupo de cineastas que fez uma grande quantidade de obras dentro do subgênero, do que com a qualidade frequentemente duvidosa dos seus 10 (!) exemplares do estilo. E só para constar: esse grupo de diretores que se dedicaram um pouco demais ao giallo também inclui Dario Argento, Sergio Martino, Lucio Fulci e, é claro, Bava Pai e Bava Filho. (E, se vocês considerarem aquelas duas variações - ou homenagens - que Aldo Lado fez de Aniversário Macabro como sendo gialli, ''giallish'' ou ''giallescos'', então Lado fez 6 gialli no total e também pode ser incluído nesse grupo de carcamanos que ''giallogaram'' com esse tipo de cinema ''way too many times.'')

O problema é que, de todos esses caras, Lenzi apresentou os piores resultados. Até mesmo Martino, um canastrão por natureza que dirigiu um monte de tranqueira (algumas que até figuram entre os piores filmes da história do cinema, como o já massacrado por aqui Crocodilo: A Fera Assassina e 2019: Após a Queda de Nova York - duas desgraças nível extreme que eu tento esquecer DIARIAMENTE que já assisti) conseguiu realizar uma obra-prima como seu debut no thriller made in Italy, O Estranho Vício da Sra. Wardh.

Mas Lenzi, por sua vez, dentro ou fora do giallo, nunca conseguiu ultrapassar a barreira do ''bem bacana'', mesmo em seus melhores momentos. (Até chegar na sua última película do tipo, A Passageira, revisitado recentemente por esse que vos fala. Inclusive, A Passageira é uma VHS muito caçada - sem nenhum motivo fora o hype de ''fita rara'' - pelos Zé Fitas de plantão. E é  curioso que eu me lembrava daquele filme sendo bem fraquinho, mas, cara, admito sim que me enganei quanto a isso, e o filme não é fraco não. Ele teria que MELHORAR MUITO para ser fraco, isso sim. A Passageira é uma das maiores bobagens já feitas se tratando de variações do giallo, e tem uma cena de luta que figura entre as maiores atrocidades já filmadas desde a invenção da câmera de vídeo. É uma sequência que poderia facilmente levar o ''Troféu Harrishole Ford de Abominação Cinematográfica''. Bem, um dia ainda deverei falar detalhadamente dele em um muito merecido PURE MASSACRE. E não é a toa que, depois d'A Passageira, o Lenzi nem se atreveu mais a pagar de diretor de giallo ou qualquer coisa do naipe.)

Enfim, Sete Orquídeas Manchadas de Sangue foi um dos seus gialli iniciais, feito em 1972, o mesmo ano em que Lenzi também rodou A Lâmina de Aço (cuja VHS da Mac é considerada uma baita raridade, mesmo tendo pelo menos uma meia dúzia de donos - VHS essa que poderá aparecer à venda em um desses leilões mercenários e bloodsuckers net afora, custando algo entre R$ 100 e R$ 1500).

Eis a sinopse de 7 Orquídeas na contracapa de um daqueles DVD-boxes bagunçados da Versátil (que também, ao invés de se concentrar em extras substanciais, ficam atirando uma porrada de desnecessários trailers nas nossas fuças - e, mesmo assim, só recebem comentários e reviews chapa branca em tudo que é canto da internet):

''Um misterioso assassino está matando jovens mulheres com violência, deixando sempre um adorno em formato de meia-lua junto aos cadáveres. Um exemplo clássico de giallo de um importante diretor do gênero.''

Clássico? Hum, não exatamente, para dizer o mínimo. Diretor importante? Em quantidade pode ser, mas qual é o grande giallo do Lenzi? Pois é.

OK, vamos lá.

7 Orquídeas tem sim algumas mortes interessantes, bem filmadas e com uma certa atmosfera. Mas também tem alguns problemas nesses momentos de maior intensidade, principalmente mais pro final - com uma resolução bem embaraçosa, e que, inclusive, é parecida com o ''plot twist'' de OUTRO giallo do próprio Lenzi! ''Umberto Lazy'', hehehe.

A trilha sonora de Riz Ortolani - parte reciclada de outro giallo do Lenzi... - é boa, mas não está tão presente quanto deveria. Dá até para dizer que, nos momentos em que ela surge, ela meio que salva um filme com um ritmo quase morto.

A história poderia ser boa se fosse bem trabalhada, mas os personagens - com atuações apenas toleráveis - são super fuckin' boring, assim como também é a investigação de 7 Orquídeas.

E, mesmo com 1H33Ms, o filme é bem mais longo do que deveria ser. Chega uma hora que não dá mais para aguentar, e a gente já está implorando para que a porra do filme termine logo.

Ou seja, tirando a trilha musical e alguns bons momentos de ataque do maníaco, 7 Orquídeas meio que não tem nada a oferecer, além de queimar bastante o filme em alguns momentos.

OK, acho que é tudo por hoje. Ainda pretendo voltar aqui para analisar TODOS os outros gialli do Lenzi - incluindo até mesmo A Praia do Pesadelo, já resenhado uma vez aqui. E, quando chegar a hora d'A Passageira, tentarei ficar o mais calmo possível para não fazer o PURE MASSACRE mais extremo da história do 7 Noites em Claro, já que aquilo lá é uma aberração sem precedentes na história do cinema mundial - mais uma abominação cinematográfica que terei que batalhar e muito para tentar apagar da minha memória.

sexta-feira, 7 de outubro de 2022

(Especial Mês de Halloween) Uma Deliciosa Descoberta Vinda Diretamente das Profundezas do Inferno: O FILHO DE SATÃ (CLASS REUNION MASSACRE, A.K.A. THE REDEEMER: SON OF SATAN, 1978), Memorável Slasher Misterioso, Ocultista e Surrealista Que Talvez Seja o Mais Bizarro Exemplar do Gênero

 





''Tenho muito medo desse filme. (...) Sempre fico com um estranho mal estar ao ver esse filme, como se ele carregasse algo muito ruim com ele.''

- Marcelo Carrard / Cinema Ferox (o Carrard mandou tão bem ao falar d'O Filho de Satã, que eu nem pegarei pesado com ele por ter colocado - em um vídeo intitulado ''Os Melhores Filmes de Terror de 1978'' - O Olho do Cu de Laura Mars, aquele remake disfarçado e xaropeta de Premonição, escrito pelo suposto mestre John Carpenter e dirigido pelo mesmo Zé Ruela responsável por O Império Corno Ataca)

Escrever posts pode ser tão complicado... Tenho que juntar todas as minhas anotações sobre o filme em questão e, a partir daí, descobrir uma forma de organizá-las na postagem. E eu simplesmente nunca sei como diabos a publicação ficará até o momento em que ela é postada. Na verdade, eu nunca nem sei qual post virá a seguir aqui no blog... (Esse daqui mesmo foi decidido só agora. Acontece que acabei de assisti-lo, e quero que todo mundo tenha contato com esse filme. Seria muito depressivo alguém morrer sem o assistir ao menos uma vez.)

Anyway, muito recentemente eu, finalmente, tirei o atraso e assisti O Filho de Satã (Class Reunion Massacre / The Redeemer: Son of Satan, 1978, de Constantine S. Gochis, que só dirigiu esse filme - Gochis esse que, segundo um relato do ator que faz o personagem título, curtia ''encher o pote'' durante as filmagens), macabro e atmosférico slasher, que de convencional não tem nada. Uma ótima pedida para quem está de saco cheio das fórmulas batidas do subgênero e de franquias babacas e hypadas tipo Pânico (do genial - só que não - Wes Craven), O Filho de Satã não parece um mero filme, e sim um pesadelo disfarçado de cinema. Após assisti-lo, parecia que eu havia acabado de acordar de um pesadelo dos mais cabulosos e enigmáticos. E ainda estou tentando entender o que diabos foi isso.

E sim: já está entre os meus favoritos do estilo, junto do imbatível Acampamento Sinistro original e das partes 1, 2 e 7 (H20) de Halloween. Se você - que estiver lendo isso - é fã de slashers, e ainda não assistiu O Filho de Satã, sugiro correr atrás dele imediatamente. Você poderá até não gostar do filme, mas uma coisa é certa: isso daqui é uma espécie de Céline & Julie ou Comando Out dos slashers: um filme completamente radical, incomum, imprevisível, experimental, enigmático e inclassificável que não se parece em nada com outros exemplares do gênero. OK, sei que existem outros slashers certamente bizarros e fora da curva, como Sledgehammer (do tio Dave), Procura-se uma Babá, Noite das Bruxas Macabra e, se você o considerar slasher, A Morte em Jogo (Skullduggery), um dos filmes mais bizarrões dos anos 80. Mas O Filho de Satã está acima de todos esses no fator WHAT THE FUCK.

A trama pode ser vista como precursora tanto de Massacre no Colégio (Slaughter High - nada a ver com Massacre at Central High, que é anterior e recebeu o mesmo título BR) e Se7en: Os Sete Crimes Capitais. Se trata de seis sujeitos comemorando o décimo aniversário de graduação da hell school mas, daí, sendo caçados por um serial-killer com um visual a la O Ceifador e parecendo o ''masacote'' (como diria o Chaves) dos Misfits. Tal psycho enxerga cada um deles como representante de um dos pecados capitais. Sim, é verdade que, seguindo essa lógica, então faltaria um personagem entre as potenciais vítimas. Mas, assim como o filme como um todo, esse é apenas um dos vários detalhes confusos de sua trama. E acredite: se tratando d'O Filho de Satã, com uma atmosfera a la Sonhos Alucinantes (Let's Scare Jessica to Death) e Fantasma, AKA Noite Macabra (Phantasm), toda essa confusão funciona a favor do seu clima delirante, opressivo e desgraçado.

E, a cada cena em que uma vítima é confrontada, temos uma situação diferente, desnorteando o espectador cada vez mais, mostrando que, além de trazer mortes criativas, o filme também quer te surpreender de outras formas... Até que surge em cena aquele que talvez seja o palhaço mais sinistro e assustador já visto no cinema. Essa cena é simplesmente inacreditável, e a forma como o ataque é filmado me lembrou o Sady Baby invadindo o puteiro munido de uma motosserra em Emoções Sexuais de um Jegue. Ou seja, é de se imaginar se a atriz estava segura durante as filmagens dessa sequência infernal, porque me deu a impressão de que ela estava prestes a se machucar de verdade - se é que isso não ocorreu. Bem, uma coisa é garantida: quem tem fobia de palhaço irá tremer nas bases. Pennywise é o caralho. Isso daqui é a coisa real. (Aliás, O Filho de Satã é mais uma das lacunas do livro Medo de Palhaço...)

Nem sei direito o que mais posso dizer sem entregar spoilers (já que o blog 7 Noites em Claro é radicalmente contra spoilers). Mas posso encerrar o meu texto aqui dizendo que, com um uso provocador de magia negra (ao que indica, parece que, durante as filmagens, o filme foi ficando mais e mais ''satanista'' para tentar lucrar encima do sucesso d'A Profecia), e uma série de mortes não apenas memoráveis mas também sem nenhuma preocupação em seguir qualquer tipo de clichê, O Filho de Satã é o antídoto perfeito para quem não aguenta mais slashers genéricos, previsíveis e sem motivo de existir.

A minha cotação é 5 de 5. Foi uma das minhas grandes descobertas cinematográficas dos últimos tempos. Diria até que o filme é vanguardista e revolucionário e que, após O Filho de Satã, serei mais rígido com os slashers que assistirei. (Portanto, é melhor o Halloween Ends se comportar se não quiser levar PURE MASSACRE up the ass.)

E adoraria saber se o filme recebeu algum tipo de lançamento - oficial ou extra-oficial - no Brasil, fora as exibições no Sistema Bozo de Televisão.

(...)

(Post escrito ao som do disco gravado mas não lançado da Katy Perry, supostamente de 2004. Hail KP da época underground. As informações sobre esse disco são tão misteriosas quanto a trama d'O Filho de Satã, mas o álbum é sim geralmente conhecido como ''(A) Katy Perry''. Título esse que não faz o menor sentido. Afinal, ''A'' poderia indicar algo como o passo inicial, o início de tudo. Mas ela já tinha lançado aquele disco gospel - fraquíssimo por sinal - com o nome Katy Hudson. E o outro motivo por esse título não fazer sentido é que, na época em que ele foi gravado, ela estava usando o nome Katheryn Perry, e ainda não havia oficialmente se lançado como Katy Perry. Enfim, seja como for, adoro esse álbum, um dos meus discos favoritos de todos os tempos, com clássicos absolutos como o hino emo Long Shot, Wish You the Worst e Simple - o '''''hit''''' desse período. E uma curiosidade pouco comentada é que a Breakout da Miley é, na verdade, cover duma demo dessa época da KP, que, de tão obscura, nem está nesse disco - assim como a Speed Dialin' também não está, mesmo sendo dessa época. (Sim, isso pode ser um choque para alguns, mas Breakout não é da Miley, e sim da Katy Perry.) Uma pena que a KP se perdeu assim que virou mainstream. Inclusive, entre absolutamente tudo que ela lançou a partir do One of the Boys, só existe uma única mísera canção que tem a cara dessa época Katheryn Perry, que é a sensacional e sempre negligenciada Self-Inflicted. De resto... É triste pensar que o mainstream destrói tudo. RIP Katheryn Perry.)

PS OFF-TOPIC = Bom saber que o Alex está bem, apesar do furacão scumbag lá. Agradeço ao Dado (AKA Gabriel Caroccia) pela info que não consegui adquirir de outra forma.