MENÇÃO DESONROSA
''Fa fa fa fa, run, run, run away...''
Um dos bê-a-bás mais insuportáveis que se tem notícia e que, de acordo com o Paulo Baron, é um daqueles casos de música que só fez sucesso no Brasil. Bem, meus pêsames a galera que toca na noite e tem que incluir essa desgraça no repertório. Fica a pergunta se o suicídio não seria uma opção melhor e mais digna...
10 Bad Karma (Miley Cyrus + Joan Jett)
Hoje em dia fica difícil de imaginar que, em algum momento da história, a Miley mandou extremamente bem. Aqui nessa canção absolutamente ridícula ela se juntou a Joan Jett (que morreu lá nos anos 80 mas esqueceram de enterrar) para, juntas, entregarem um resultado simplesmente medonho - em disco sem nenhuma canção que presta. Só sei que prefiro infinitamente mais a Bad Karma homônima inclusa na trilha sonora de Pinico 4. (E é curioso que o primeiro segundo da Bad Karma da Miley chega a soar como a intro de Metal Zone do The Vines. E essa nem é a primeira vez que a ''Mi'' soou como The Vines...)
9 How Does It Feel (Avril Lavigne)
A nossa feminazi favorita possui algumas das baladas mais sensacionais de todos os tempos: Wish You Were Here, My Happy Ending, Nobody's Home, I'm With You, Fall to Pieces, Innocence, Let Me Go e a indescritivelmente maravilhosa Things I'll Never Say, uma das minhas músicas favoritas da vida. Mas, em compensação, tem essa porra de How Does It Feel, um treco pavoroso. Essa atrocidade chata para um caralho e a mais ou menos tão horrível quanto Don't Tell Me são, inclusive, as únicas faixas que não curto no seu segundo álbum, Under My Skin.
8 Carrie (Europe)
''Não é a toa que esse álbum - The Final Countdown - tem uma música chamada Ninja. O CARA TEM QUE SER NINJA MESMO PRA CONSEGUIR OUVIR ESSA PORRA DE DISCO SEM METER UMA BALA NA PRÓPRIA CABEÇA.''
The Final Countdown é um lixo de disco, em que apenas a ótima Rock the Night se salva. De resto... E Carrie é tão ruim, mas tão ruim, que faz as demais porcarias do disco parecerem boas na comparação. São ''coisas'' assim que nos fazem agradecer a dupla Kurt Cobain e Eddie Vedder por terem exterminado de vez o metal farofa que, graças a coisas como Carrie, Is This Love, Always e outras aberrações sonoras, ia de mal a pior, cavando cada vez mais o fundo do fundo do poço das atrocidades musicais. Inclusive, se eu fosse mulher chamada Carrie, eu mudaria de nome para não me associarem a essa pataquada. (Por outro lado, Lorraine do Stage Dolls e Carrie Ann do Heartland servem meio como antídotos para o traumatismo craniano causado por Carrie.)
7 Love Bites (Def Leppard)
''... unbelievably cheesy yet beloved songs like Pour Some Sugar On Me and shitty ballads like Love Bites, the former being one of the most notoriously bad songs I’ve ever heard while the latter pretty much ruined the Judas Priest song of the same name... ''
A discografia do Def Leppard se divide em dois momentos. 1) Até 1983, DL foi uma das coisas mais maravilhosas da história da humanidade, sendo que, em todo aquele período, só existem duas canções ruins: a balada imbecil Too Late for Love e a xaropice intitulada Billy's Got a Gun, que já tinha aquela pegada fake e robótica que se tornaria a marca registrada da banda a partir do seu quarto álbum. 2) A partir de 1987, DL se tornou um dos maiores lixos da indústria fonográfica, uma banda extremamente pasteurizada e melosa, chata pra caralho e absolutamente insuportável. Tentar escutar esses discos é uma tarefa tão árdua quanto encarar uma sessão dos piores slasher-movies da história, tipo o segundo Terrifier ou o segundo Slumber Party Massacre. E, em todo esse período horroroso iniciado no deplorável álbum Hysteria (DL morreu no dia que esse disco foi lançado), Love Bites consegue ser a canção mais intragável de todas. Agradeço novamente ao grunge por ter colocado um fim nesse reinado de terror das coisas ruins do hair metal. (E convenhamos: o farofa metal estava mesmo com os dias contados e, se não fosse pelo grunge, certamente seria morto pelo industrial, ou pelo new metal, ou pelo pop punk, ou pelo gangsta rap...)
6 Pressure (Paramore)
Paramore é naquelas: algumas grandes canções (hail Anklebiters) e um tsunami de músicas insuportáveis. Mas a galera pega leve com a banda por causa da gostosura da vocalista... E Pressure, além de ser chata pacaray, possui um refrão que é dos piores ever. Na verdade, a única coisa que salva esse debut é a sua faixa-título, All We Know (Is Falling).
5 The Doctor Is Calling (Megadeth)
Lembro do Vitão Bonesso (do programa de rádio Backstage), lá em 1999, anunciando: ''Esse é o novo disco do Megadeth. E preparem-se para jogar sua coleção da banda no lixão.'' O estrago causado pelo Risk na época foi tão grande que me fez perder interesse nessa que foi a banda responsável por me trazer ao mundo do rock em 1997, com o excelente e subestimado disco Cryptic Writings. Mas, revisitando o Risk 24 anos depois, percebo que o disco não é tão ruim assim: tem lá algumas faixas interessantes como Insomnia, Prince of Darkness e a ótima Breadline. Mas, em compensação, tem essa The Doctor Is Calling (''I hear the doctor calling, I hear the doctor calling...''), um troço indescritivelmente lastimável e a única faixa de toda a discografia do Megadeth que posso dizer que realmente odeio. O refrão é inacreditável (no mal sentido), com o ''tio'' Dave repetindo a exaustão que está ouvindo o doutor chamando por ele. Só se for no hospício, já que a obsessão do Mr. Mustaine em tentar competir comercialmente com o Metallica, junto de todo o seu histórico de abuso de drogas, claramente o havia levado a loucura nesse momento de sua vida.
4 Fall In (Cloud Nothings)
Um certo dia, lá em 2013, estava eu assistindo a finada MTV Brasil de madrugada, quando surgiu o clipe ''disso'' na minha frente, me deixando em estado de choque: não podia acreditar na ruindade dessa porra - que ainda possui um link com o primeiro colocado dessa relação. Lembro também que, certa vez, até trombei o CD do Cloud Nothings com essa canção numa unidade da Bozomania, aqui em SP. Nem se fosse de graça.
3 The Ghost of You (MCR)
Em 2005 eu odiava The Ghost of You. Estamos em 2023 e eu continuo odiando The Ghost of You. Isso daqui é a Carrie ou Love Bites do emo, contando com uma performance vocal simplesmente melosa e insuportável por parte do ''Gerardinho''. Bem, o clipe disso (dirigido pelo otário do Marc Webb, que só acertou mesmo no revolucionário clipe de Start All Over, da Miley na época boa) homenageia O Resgate do Sapatão Ryan, do namorado do George Lickass, então esperar o que, né... Novamente, a única coisa legal da The Ghost of You é a arte do seu single, que parece capa de VHS do David Prior.
2 Down (Blink)
Blink nunca foi uma grande banda. Longe disso. Mas reconheço que, nos 4 primeiros discos, até tinha algumas poucas grandes canções, como as maravilhas Carousel, M&Ms, Wasting Time, Dammit e até mesmo Aliens Exist. Mas, a partir do disco auto-intitulado, Blink passou a disputar com Def Leppard do Hysteria adiante pelo título de pior banda de rock da história. E Down é algo inacreditavelmente hediondo, um lixo absolutamente insuportável de um dos piores discos de todos os tempos - onde apenas a intro Feeling This se salva.
1 Fall In (CANTORA IGNORADA)
OK, é o seguinte: todas as canções acima são OBRAS-PRIMAS em comparação a essa primeira colocada. Acabei descobrindo isso em meados de 2015, ao procurar pela quarta colocada dessa lista, já que queria verificar se aquela canção do Cloud Nothings era mesmo tão ruim quanto lembrava... Aí trombei essa aberração homônima que mais parece os Cranborings no seu pior momento, cortesia de cantora de dream pop que até prefiro não citar o nome, para não trazer azar. Quando bem feito, dream pop é algo magistral, transcendental; o que, DEFINITIVAMENTE, não é o caso aqui. E essa música não é apenas horrorosa, mas ainda me traz lembranças horripilantes da época em que eu ainda bebia, como numa ocasião em que um notório sociopata, manipulador e expert em gaslighting, para me irritar, colocou essa desgraça no repeat. Não escuto essa Fall In desde 2017 e espero nunca mais a escutar na vida, de longe a música que mais profundamente odeio em todos os tempos. (Se bem que a justiça foi feita aqui, já que, como essa cantora é tão obscura, ela nem possui uma página própria no Wikipedia. Menos mal.)
PS OFF-TOPIC = RIP Julian Sands. Sands era tão canastrão que acabava sendo engraçado e divertido. O destaco em Siesta (''Marcas de uma Paixão'', o debut da Mary Lambert, antes dela fazer o cult de gosto duvidoso Cemitério Maldito e aqueles dois clipes do Motley Crue em que ela, muito misteriosamente, usou pseudônimo), em que ele rouba o filme em todas as cenas que aparece, com seu jeitão caricato e exagerado. Siesta seria super fuckin' boring se não fosse o Sands nos matando de rir com seus exageros. Descanse em paz, Warlock.
PS OFF-TOPIC = Muito em breve será lançado o primeiro livro do brother Guitardo Songs, Crime no Colégio Luterano, um mistério whodunit que promete. Já estou bem curioso para ler a obra.
Fala, amigo! Desculpe a demora, esses últimos meses têm sido meio loucos esse ano.
ResponderExcluirEssa música da Miley foi lançada no último disco que ela lançou né ? Que o pessoal comentou na época, não lembro se lançado ano passado ou retrasado, confesso que desconheço a canção. Terei de ir atrás dela p tecer alguma opinião formada.
E essa da Avril idem, terei de ir atrás, pois, por enquanto, ainda não a ouvi para ter uma ideia de como soa.
Também confesso que do Europe, conheço só a musiquinha tecladística ou saxofonista, não sei direito The Final Count e essa Is this Love mencionadas. Terei que ir atrás dessa aberração de Carrie, com o risco de voltar surdo, hehe
Def Leppard eu tenho que ouvir mais , mas não é essa banda que tem o baterista que só tem um braço ou algo assim? Lembro que um membro era mutilado.
E a banda seguinte, tb tenho que conhecer melhor, pois li Pressure e lembrei de Under Pressure do Queen com o Bowie.
Essa do Megadeth tb estava por fora, confesso.
No final das contas ao ler todo o post, apercebi-me ignorante de todas essas canções ou esboços de canções, já que , pelo menos, vendo pela sua ótica são piece of shit em forma de música.
Mas confesso que a cantora de Dream Pop me deixou curioso, depois por email me conte se puder quem é. kk
E que amigo filho da puta esse, só enfiando um coquetel molotov no cu de um cara desses e o fazendo ir pelos ares, para compensar tal transtorno.
Obrigado pela menção ao livro. Ontem paguei 3 boletos, um referente ao registro autoral da obra, outro sobre o registro isbn e um outro da página catalográfica. De manhã fiquei sabendo que o registro autoral já foi liberado. Agora falta o isbn e a ficha catalográfica, que creio levar em torno de 3 a 5 dias para liberar. E aí quando tudo for liberado vou poder liberar já a versão digital na Amazon.
Valeeeeeu!
Mano, não tem pelo que se desculpar não. Eu que peço desculpa pelo atraso em te responder aqui.
ExcluirBad Karma está no que agora é o penúltimo álbum da Miley. Não curto nada desse disco. Miley pra mim vai do debut Meet MC até o Bangerz. Depois disso é ladeira abaixo, apesar de ter sim uma canção sensacional no Dead Petz (Karen, Don't Be Sad) e alguns grandes momentos no Younger Now.
Felizmente How Does It Feel é uma música tão obscura da Avril que nunca, jamais tem o perigo de rolar em algum evento emo ou show cover. (Mas infelizmente sempre rolam ''coisas'' como Sk8er Boi, Don't Tell Me e as recentes Bite Me e Love It When You Hate Me.)
Sobre Europe, acho extremamente bizarro pensar que o primeiríssimo single da banda responsável por Carrie e The Final Countdown é uma canção chamada 7 Doors Hotel, cuja letra inteira homenageia The Beyond do Fulci. Aliás, não é muito comum ver bandas de fora do metal fazendo referência ao Fulci. Só me vem na cabeça agora o Europe pré-queimação de filme, o Gorillaz e o The Used.
Falando em The Used, na época em que eles e o MCR ainda prestavam, as duas bandas lançaram em single um dueto coverizando a Under Pressure que você citou ali. Foi uma das últimas coisas do The Used com o line-up verdadeiramente original, antes deles chutarem o batera por ser o único integrante sóbrio da banda... (Na net tem um podcast maravilhoso de quase 3 horas de duração em que o batera e o guitarrista originais contam todos os podres da banda em detalhes. É história cabulosa atrás de história cabulosa, e acaba de vez com a imagem de cara legal que o Bert tenta construir de si mesmo. Bem, é como bem disse o poeta: ''NEVER TRUST A JUNKIE.'')
Def Leppard dos 3 primeiros discos é tão essencial quanto boicotar os filmecos da Marvel e da Defective Cunts. Já o Hysteria (odeio esse disco, e a música Women me faz sentir vergonha por ser hétero; simplesmente abomino DL de 1987 adiante) e os demais álbuns são desgraça total. E sim, o batera só tem um braço. O cara já não tocava muito bem mesmo quando tinha os dois braços; depois do acidente então... Aliás, até tem uma música lá do Bloodhound Gang que fica falando ''THE DRUMMER FROM DEF LEPPARD'S ONLY GOT ONE ARM.''
Sobre o indivíduo lá, sim, ele sabia que eu odiava essa música (Fall In da cantora ignorada que a Rolling Stone tomou no cu ao apostar que seria uma grande revelação - algo que ela não virou nem entre os familiares dela) e, ainda assim, a deixou no repeat nessa ocasião para me aborrecer. Muito infelizmente ele tem essa vibe sádica e sociopath de trollar os sentimentos dos outros. Diria até que sempre teve, e isso daí nem figura entre as piores coisas dele da época em que eu ainda bebia.
Opa, boa sorte aí no seu livro e até a próxima.
PS: Essa semana consegui minha primeira edição em Blu-ray do Tinto Brass, Salon Kitty da Blue Underground. Contando aí porque sei que você também gosta do diretor. E, falando em Tinto, sigo na torcida para que alguém lance em BD uma bela edição do giallo mais bizarro já cometido pelo ser humano em todos os tempos, em toda a história do cinema mundial: ELIMINAÇÃO - ácido total que talvez seja meu giallo favorito antes do Dario Argento popularizar de vez o subgênero em 1970. Hail tio Tinto.
Ahh, então a Miley lançou outro depois desse né ? Vou ter de conferir então, pois estava por fora dessa.
ResponderExcluirPutz, essa do sk8er,é de estourar os pentelhos da bunda mesmo. Agora que vc falou, até lembrei!
AHHH, interessante esse lance do cover. Era algo que eu não estava esperando.
Vou procurar esse podcast. É da hora quando rola de colocar em público essas tretas das grossas e outras bizarrices dos bastidores do mundo artístico, que é cheio de gente falsa e filha da puta.
Putz, que merda. Isso do baterista sem braço me fez lembrar uma vez que eu tava na Wikipeido e descobri que aquela banda , cujo nome esqueci, mas era uma banda de nome bem longo dos anos 70 se reconstituiu mesmo com uma caralhada de membros morrendo num acidente de avião. Lynyrd Skynyrd, segundo o chatgpt me lembrou agora. Caralho. Morreram 3 malucos lá e reformularam a banda, um dos malucos que morreu era o vocalista. Acidente foi em 1977, a música mais famosa deles acho que é uma balada lá , sei lá que merda Bird o nome.
Um cara desses tem mais é que tomar no cu mesmo.
E sobre o meu livro descobri uma forma de também publicá-lo de forma física e consegui vender algumas cópias digitais do mesmo nessa primeira semana também.
AEEE, parabéns pela aquisição do Tinto Sopro (se eu não me engano em inglês Brass é a classe dos instrumentos de sopro, mas eu posso estar errado) Sim, esse diretor tem obras mais excitantes do que muito pornô explícito mal feito. Tem um lá que é com uma loira que tem uma cena lesbo, que eu sempre fico bengaludo quando vejo. É foda!
Valeu, amigo!
Respondendo aqui no dia que eu deveria voltar na LG...
ExcluirOK, vamos lá.
Hey again Guitardo. Da hora sobre a descoberta de como publicar seu livro de forma física. Ainda quero resenhá-lo por aqui alguma hora.
Sobre a Miley, se você quiser mesmo ouvi-la pra valer, recomendo escutar os dois discos realmente geniais, o Breakout e o Can't Be Tamed. Esse último parece o Cryptic Writings do Megadeth: ambos tem 12 faixas, sendo 4 dignas e 8 obras-primas. Já a discografia dela depois de 2017 eu gostaria de esquecer que escutei - pelo menos os discos de 2015 e 2017, por mais que sejam frustrantes, tem lá seus momentos de glória.
Para fazer esse post aqui eu reescutei todas as canções aqui malhadas exceto a primeira posição, que pretendo jamais voltar a ouvir na vida. E, de todas essas faixas, a única que reparei possuir alguns momentos interessantes é a How Does It Feel da Avril. Diria que ela é tipo 75 % ruim e 25 % boa. Poderia ter sido melhor trabalhada, isso sim... Sobre Sk8er Boi, das 5 faixas do debut que viraram clipe, ela é a única que não curto.
Lynyrd Skynyrd, inclusive, hoje em dia, é mais um daqueles casos de banda que não possui mais NENHUM mísero integrante original - mesmo caso daquelas picaretagens que chamam de Pantera e Sepultura, dois casos em que nem o baixista é original; apesar de alguns veículos equivocados dizer que os baixistas nessas duas falcatruas são os únicos membros fundadores, quando, na real, nem eles são originais e entraram um pouquinho depois do início.
Esse podcast do The Used (com um monte de info que não dá pra encontrar pelo Google) foi mó foda de localizar na época. Se fizer questão de escutá-lo, te mando o link por email. Tá lá num site sobre podcasts de Utah ou alguma porra do tipo. Uma pena que não consegui baixá-lo, aí tem que ouvir no site mesmo. Diria que é extremamente interessante até pra quem não dá a mínima pra The Used, emo ou screamo.
Do Tinto, também já trombei o Blu-ray gringo lotado de extras do Calígula, mas, como custava 200 reais, deixei passar. Já Salon Kitty me custou inacreditáveis R$ 17.50 num sebo em que passei de relance e jamais poderia imaginar trombar isso. Pelo mesmo preço, na mesma ocasião, também peguei o BD gringo e também edição especial do The Getaway, com o Steve McCuntQueer.
Falando em tomar no cu, no último evento emo que fui tinha um viado mala tentando esbarrar em mim durante a horrorosa trinca formada por The Ghost of You, Sleep e The Foundations of Decay no set do MCR Cover. Como se ter que escutar essas desgraças já não fosse algo ruim o suficiente...
Falows.
Cara , interessante, pode passar o link sim por email. E sim, apesar de eu ser fã de Tinto Sopro, esse Calígula é a obra mais fraca dele, principalmente em termos eróticos, porque tem um monte de "loucurada" que a galera pode não curtir, tipo o protagonista enfiando a mão em punho dentro do c* de outro cara. Embora eu acho que isso seja coreografado e não o ato real, mas é meio tosco e vomitante de se ver.
ExcluirDe todas as obras do Brass, com certeza essa é a menos interessante, apesar de em termos históricos ela ter verosimilhanças com o que realmente aconteceu com o Calígula em sua trajetória de vida e sua relação conturbada com seu tio. Mas a parte erótica é mehhh ... tem coisas muito melhores do Brass e muito mais satisfatórias, não tenha dúvidas.
Guitardo, desculpa a demora.
ExcluirVocê é mais fã do Tinto mais voltado pro cinema erótico, enquanto eu sou mais fã dele com uma pegada mais exploitation mesmo.
Entre os filmes dele que assisti, o meu ranking fica assim:
6. Todas as Mulheres Fazem
5. Monella: A Travessa
4. Paprika
3. Calígula
2. Salon Kitty
1. Elimination
Tenho Miranda (cujo protagonista masculino é o The NY Ripper em pessoa) em VHS, mas quando adquiri a fita eu já não tinha mais como rodar fitas (mais um dos diversos motivos por eu estar um tanto desencan(t)ado-indiferente com o formato nos últimos tempos), aí não o assisti ainda.
E ainda pretendo pegar o DVD nacional do Nerosubianco, outro que não conferi.
Valeu, falou e vou te mandar finalmente o email com o link desse podcast do The Used.
...
PS: Eis o pequeno comentário adicional do Guitardo que desapareceu '''''misteriosamente''''' (desculpa pelo transtorno aí, GS):
''E QUE PORre esses viados enchendo o saco toda hora , achando que a gente é da turma que curte agasalhar um croquete com a bunda.''
Verdade. Seria bom se eles ficassem entre a turma deles e não viessem mais nos incomodar. De tempos em tempos, nessa mesma casa de show e em outras também, acontecem umas situações desagradáveis assim. E daí, se você diz algo, te chamam de homofóbico e o escambau.
Nada contra o cara que é gay e não incomoda os outros.
Pois é! Foi interessante isso que você disse. Fui digitar no chatgpt minha dúvida sobre a fase do Tinto Sopro antes dele se dedicar ao cinema erótico. Mas , como eu já esperava, ele é impreciso pra caralho. Em algumas coisas, o Bard, da Google é superior a ele. Principalmente quando digito alguma dúvida sobre História e sobre Língua Portuguesa. O chatgpt erra questões de português e erra outras coisas, apesar de ser bom em outras partes. De forma que , não conheço as obras não-eróticas do Tinto Sopro. Esse do Calígula, apesar de ter cenas consideradas eróticas, não o vejo como um filme excitante.
ResponderExcluirJá Paprika para mim é muito bom, e sempre gozo vendo aquela cena do tio dela com ela. Sei lá por que , para mim, é a cena mais interessante do filme, embora este tenha várias cenas gozantes.
Esse da Monella A Travessa foi o primeiro dele que conheci, e é muito legal, mas eu ainda acho um que o nome é "Atrevida" ou "Pervertida" melhor, pois tem uma cena lesbo que acho que é meu ranking de gozada com obra do Tinto Sopro. Essa com certeza é a obra para qual mais ordenhei com gosto.
E a protagonista é um tesão, nesse filme o próprio Tinto faz uma pequena ponta. Eu acho essas obras do Brass muito mais excitantes do que muito pornô explícito que eu já vi e já esqueci. Pra vc ver!
Esse Miranda eu tenho que ir atrás, só lembro dele na lista da wikipedia. Mas hoje, com o Torrent, devo encontrá-lo fácil, em sites como pirate bay e semelhantes. Me veio um trocadilho podre na cabeça, mas combina bem com meu histórico com o cineasta italiano: Tinto Brass para mim é Tinto Bronha. Huahauaha.
Resolvi comentar numa segunda parte, pois achei que não caberia tudo num comentário só!
ResponderExcluirEsse "Neurosubianco" vou pesquisar, pois estou deveras por fora.
Sim, daqui a pouco se vc não aceitar dar a bunda para esses caras vai correr o risco de ser preso. É um chute no saco. E tem uns que são ousados, ficam encarando que nem uma puta no cio. Vá tomar no c*. É foda!
Valeu!
Paprika é o único Tinto que vi na tela grande.
ResponderExcluirNunca utilizei ChatGPT e afins, e nem pretendo, mas teve um dia que, numa live do Regis + Baron, o tal do Rodrigo Barth lá usou o ChatGPT pra perguntar sobre projetos paralelos que foram mais bem sucedidos do que bandas principais. Aí o ChatGPT respondeu ''Queens of the Stone Age'', o que não faz sentido, já que, quando eles começaram (como Gamma Ray - aí tiveram que mudar pra QOTSA por causa da banda alemã homônima de metal espadinha), o Kyuss já havia acabado. Pra ver a relevância dessa porra de ChatGPT...
Sim, gays nos rolês só atrapalham a experiência desde sempre. Daria pra, literalmente, escrever um livro só sobre essas experiências horripilantes. Só recentemente teve esse xarope aí no show do MCR Cover, um bebum que tentou agarrar o meu cabelo enquanto o Kings of Steel (Manowar Cover) tocava Thor: The Powerhead (minha segunda canção favorita da banda) e um mala no show do Wildside (Motley Crue Cover - fico imaginando se eles sabem que existe-existiu uma banda de hard autoral chamada Wildside...) elogiando meu cabelo e insistindo pra eu beber da birita dele - e me xingando após eu recusar. Em todas essas situações tive que ignorar e sair de perto pra evitar encrenca - e felizmente não foram atrás de mim. E a real é que - infelizmente tenho que reconhecer - os governos de esquerda dão muita força pra essa galera, permitindo que eles sejam folgados pra caralho; e permitindo também que caiam matando em quem reclamar dessas patuscadas.