Cotação: ***1/2 (muito bom)
''Antes, quando éramos jovens, nós fumávamos maconha e arrombávamos carros. Pois é... PELO MENOS A GENTE SAÍA DE CASA.''
Seguindo a linha intrigante e ácida de outros bons filmes recentes como Ch@t: A Sala Negra (Ch@troom - Imogen Poots na cabeça), Amizade Desfeita (Unfriended) e Nerve: Um Jogo sem Regras (Nerve - Emma Roberts na cabeça), o slasher #Morte na Internet (#FollowFriday) é ainda mais apurado em retratar ansiedades, fobias e horrores (hehe) induzidos pelo não necessariamente saudável universo das redes antissociais. Alienação, bullying, cyberbullying, desentendimentos gerais, mais bullying, mais cyberbullying e assassinatos em série são os ingredientes do suspense focado no supérfluo mundo do Twitter, onde um maníaco misterioso se diverte trollando e despachando universotários manés viciados na Internet 24/7.
Assim sendo, uma garota deslocada - e odiada por quase todo mundo - se juntará a um hacker nerd-freak para tentar impedir que a matança siga ocorrendo.
O ''double twist'' que nos aguarda nos instantes finais pode agradar uns e frustrar outros. Particularmente, achei a revelação da identidade do serial-killer, seguida por uma ótima sacada (literalmente o último acontecimento do filme), bastante competentes.
#Morte na Internet, por fim, é uma descrição precisa e realista do quanto a socialização Internética pode ser hostil e infernal para qualquer pessoa tentando manter algum nível de sanidade mental. O vício pelas redes sociais, aqui aliado a um outro elemento detestável, a faculdade (AKA Maior Piada de Todos os Tempos), se revela extremamente prejudicial à existência no Planeta Terra.
Só digo o seguinte: apesar de um certo amadorismo na direção, e do roteiro às vezes risível, não acho que seja humanamente possível desgostar de um filme que já começa mostrando uma personagem jogando seu celular no rio, e cuja primeira frase é ''odeio a escola'' - no caso, a ''facú'', a escola pós-escola (e ainda mais deplorável e detestável).
Assim como My Chemical Romance é, claramente, a banda mais anti-bullying que já existiu, #Morte na Internet é o filme mais anti-Internet que já assisti.
Definitivamente recomendado.
PS: Alguém pode explicar como diabos uma produção da Asylum conseguiu distribuição pela Sony???
''Antes, quando éramos jovens, nós fumávamos maconha e arrombávamos carros. Pois é... PELO MENOS A GENTE SAÍA DE CASA.''
Seguindo a linha intrigante e ácida de outros bons filmes recentes como Ch@t: A Sala Negra (Ch@troom - Imogen Poots na cabeça), Amizade Desfeita (Unfriended) e Nerve: Um Jogo sem Regras (Nerve - Emma Roberts na cabeça), o slasher #Morte na Internet (#FollowFriday) é ainda mais apurado em retratar ansiedades, fobias e horrores (hehe) induzidos pelo não necessariamente saudável universo das redes antissociais. Alienação, bullying, cyberbullying, desentendimentos gerais, mais bullying, mais cyberbullying e assassinatos em série são os ingredientes do suspense focado no supérfluo mundo do Twitter, onde um maníaco misterioso se diverte trollando e despachando universotários manés viciados na Internet 24/7.
Assim sendo, uma garota deslocada - e odiada por quase todo mundo - se juntará a um hacker nerd-freak para tentar impedir que a matança siga ocorrendo.
O ''double twist'' que nos aguarda nos instantes finais pode agradar uns e frustrar outros. Particularmente, achei a revelação da identidade do serial-killer, seguida por uma ótima sacada (literalmente o último acontecimento do filme), bastante competentes.
#Morte na Internet, por fim, é uma descrição precisa e realista do quanto a socialização Internética pode ser hostil e infernal para qualquer pessoa tentando manter algum nível de sanidade mental. O vício pelas redes sociais, aqui aliado a um outro elemento detestável, a faculdade (AKA Maior Piada de Todos os Tempos), se revela extremamente prejudicial à existência no Planeta Terra.
Só digo o seguinte: apesar de um certo amadorismo na direção, e do roteiro às vezes risível, não acho que seja humanamente possível desgostar de um filme que já começa mostrando uma personagem jogando seu celular no rio, e cuja primeira frase é ''odeio a escola'' - no caso, a ''facú'', a escola pós-escola (e ainda mais deplorável e detestável).
Assim como My Chemical Romance é, claramente, a banda mais anti-bullying que já existiu, #Morte na Internet é o filme mais anti-Internet que já assisti.
Definitivamente recomendado.
PS: Alguém pode explicar como diabos uma produção da Asylum conseguiu distribuição pela Sony???
Nenhum comentário:
Postar um comentário