sexta-feira, 2 de abril de 2021

Berlin: Bands Reunited (2004, 42 minutos) + Berlin: Take My Breath Away (2013, 29 minutos) / Dobradinha de Ótimos Curtos Documentários Sobre os Mestres do New Wave


 

 

Berlin: Bands Reunited (***** / excelente)

Berlin: Take My Breath Away (**** / muito bom)

Para os interessados, no YouTube é possível assistir esses dois grandes docs da excelente banda ''one-hit wonder'' Berlin - só que não, já que, ao menos na década de 80, No More Words, The Metro e Sex (I'm a...) também foram hits.

Faço aqui algumas observações sobre os dois docs, ambos recomendadíssimos pelo blog que vocês amam odiar.

BERLIN: BANDS REUNITED (2004)

É interessante pensar que Berlin é daqueles grupos tipo Crashdiet: bandas que jamais tiveram um mísero integrante fixo que esteve presente em todas as fases da banda. O primeiro line-up do grupo - ainda como The Toys - contava com o fundador e líder John Crawford, o guitarrista Chris Ruiz-Velasco (o compositor da maravilhosa Masquerade, a melhor faixa da banda), o finado baterista Dan Van Patten e o vocalista homem Ty(son) Cobb. Com exceção de Cobb, já devidamente trocado pela Terri Nunn, foi essa formação que gravou o single e o videoclipe de A Matter of Time, em 1979.

Mas esse documentário da VH1 busca reformar um outro line-up do Berlin, que é a formação da era Pleasure Victim: Terri Nunn (vocal), John Crawford (baixo), Ric Olsen (guitarra), Rod Learned (bateria) e os tecladistas Dave Diamond (sem relação alguma com o ''Diamond Dave'' David Lee Roth) e Matt Reid. Será que a VH1 conseguirá cumprir essa ''Missão: Berlin''? Ou será que - pelo menos - um desses integrantes recusará voltar com a banda?

Vale lembrar que, nessa época, o Berlin atual contava com a Terri acompanhada de uns ''scabs'' paraquedistas, fazendo assim uma espécie da versão feminina dos Cunts N Posers. Além da Terri, tinha um cidadão chamado Chris Olivas (sem nenhuma relação com o quase homônimo Chris Oliva, maluquinho do Savatage - AKA Pior Nome de Banda Ever - que morreu tragicamente) e um carinha lá fazendo a linha ''goth metal rocker'', que poderia muito bem estar tocando no Nine Inch Nails ou Marilyn Manson.

É interessante notar que, além da Terri, o único outro integrante desses seis membros do Berlin clássico que continuava na música era mesmo o tecladista Matt Reid, que estava se virando com performances de covers em bares, festas e casamentos.

Ponto curioso do doc: a inclusão da canção We Used to Be Friends dos Dandy Warhols na trilha sonora.

Frase de destaque do doc:

''[As composições do John Crawford para o Berlin] não são restritas para garotos ou garotas. São para seres humanos se sentindo miseráveis.'' - Terri Nunn

Essa declaração realça uma certa faceta gótica da banda, que, de maneira alguma, era só mais um mero grupo new wave - e que possui muito, muito, muito mais a oferecer do que a xaropeta Take My Breath Away.

BERLIN: TAKE MY BREATH AWAY (2013)

Não se deixem broxar por causa do título desse documentário. O doc em questão é interessantíssimo até para as pessoas sensatas que odeiam Take My Breath Away - que, com a mais absoluta certeza, está sim no meu TOP 5 das piores canções do Berlin oitentista, ao lado de outras presepadas como Torture (que faz jus ao título), You Don't Know (inexplicavelmente também lançada como single e videoclipe), Pink and Velvet (também lançada como single) e a seriamente obscura e estranha French Reggae, que é a menos pior dessas 5 pataquadas.

O doc já abre com a seguinte declaração:

''Take My Breath Away. Todos nós já a ouvimos, querendo ou não. Mas... Berlin? Quem são eles? Pelo menos o nome soa europeu...''

E aí o doc começa uma jornada pelos primórdios do Berlin, a partir da entrada da cantora-atriz Terri Nunn na banda, e COMPLETAMENTE ignorando qualquer menção aos outros três vocalistas que passaram pelo grupo: Ty(son) Cobb (sim, no início, o Berlin - então chamado The Toys - contava com um HOMEM no vocal), Toni Childs e a sensacional Virginia Macolino (ex-Virginia Macolino and the Slims e futura frontwoman do Beast of Beast), com quem o Berlin gravou o subestimado e esquecido debut Information, de 1980, disponível apenas num raríssimo vinil. Bem, quem sabe um dia nós teremos um documentário intitulado BERLIN: THE COMPLETE HISTORY OF THE OTHER THREE SINGERS, né? É, vai sonhando...

Desse período underground, o doc mostra um trecho do clipe oficial (ou mera performance de TV - sim, existem controvérsias nessa questão) de A Matter of Time na versão com a Terri, o primeiro single do grupo. Mas rola um erro ali: a legenda diz ''1981'' quando, na verdade, o vídeo é de 1979.

E, por falar em vídeos obscuros, o doc revela uma excelente sacada ao mostrar um trecho do seriamente obscuro PRIMEIRO clipe de The Metro, de 1981. É um vídeo bem mais ousado do que a segunda versão (e a terceira, e a quarta...), apelando no sex appeal e no aspecto ''dark'' da parada, mostrando até um pouco de sangue e morte. Sensacional e, provavelmente, o meu clipe favorito entro todos do Berlin.

Após passar pelo período Pleasure Victim (1982), o primeiro disco com a Terri, o doc aborda a primeira relação do bobalhão Giorgio Moroder com o Berlin, através da sua participação como produtor no maior hit do Berlin pré-Top Scum: No More Words, o principal single do LP Love Life (1984), segundo álbum de estúdio com a Terri. É curioso reparar as semelhanças desse clipe - que mostra a banda como gangsters durante a Grande Depressão - com um outro clipe mainstream do mesmo período: Wanted Man, dos farofeiros adoráveis do Ratt. (Interessante isso do Ratt, já que o John Crawford está a cara do finado Robbin Crosby no clipe da Like Flames.)

Aí vamos para o maior hit do Berlin, a mega-melosa xaropice da trilha sonora daquele filme imbecil, que acabou de vez com a banda.

Nessa parte, o doc também mostra uma entrevista com a Martha Davis (The Motels), a primeira opção para cantar Take My Breath Away. Até mostram trechos do primeiro clipe de TMBA, nessa versão da cantora do The Motels. Não satisfeitos com a performance dela, ofereceram a canção para a Terri Nunn - cuja versão agradou a todos os presentes. Quer dizer, todos não, já que o resto do Berlin na época - o baixista e líder John Crawford e o baterista Rob Brill - odiaram a canção, já que ela não foi composta por ninguém da banda e não tinha nada a ver com a sonoridade do grupo.

''Foi aí que o Berlin perdeu o foco. (...) [TMBA] nos separou, basicamente.'' - John Crawford.

Os dois detestavam ter que tocar ela em todos os shows e, para piorar, a canção foi incluída no disco (Count Three and Pray, 1986) por pressão da Geffen. Graças a TMBA, fillers variados e apenas três grandes canções (Like Flames, Trash e Will I Ever Understand You?), posso dizer que, entre os quatro discos oitentistas do Berlin, C3&P é o único que não é uma obra-prima.

Mas, apesar de todos os pesares, a Terri, muito curiosamente, sempre foi uma grande defensora de TMBA. Vai entender. Eis o trecho de um depoimento dela no doc: ''Essa canção é uma dádiva. (...) Naquela época eu não tinha amor na minha vida e não transava fazia quatro anos. É por isso que eu cantei aquela música com tanta sinceridade e tristeza.''

No mais, um trecho engraçado do doc é quando a narração diz ''em 1986 até mesmo grupos de hard rock estavam fazendo uso dos sintetizadores'' e, daí, entra a cafonice master chamada The Final Countdown - faixa título de um álbum pavoroso - na trilha sonora :) (E é curioso pensar que, naquele ano, até mesmo a Donzela Ferrada se rendeu aos sintetizadores no LP Somewhore in Time - disco chato pacaray inspirado em um filme chato pacaray, Blade Bummer: O Caçador de Andróginos.)

(...)

Enfim, esse foi o meu primeiro post sobre Berlin, que se tornou a minha banda ocidental favorita dos anos 80.

Para finalizar, eis o meu TOP 10 Berlin:

(INFORMATION, 1980)

Information

Overload (na versão Virginia Macolino)

(PLEASURE VICTIM, 1982)

Masquerade

The Metro

(LOVE LIFE, 1984)

Dancing in Berlin (cover de Farenheit, projeto desenvolvido pelo John Crawford durante a fase Virginia Macolino - cujo clipe original, by Farenheit, é uma das coisas mais toscas, bizarras, engraçadas e sensacionais já postadas no Tubão)

Pictures of You

Touch

(COUNT THREE AND PRAY, 1986)

Like Flames

Trash

Will I Ever Understand You?

 


 

21 comentários:

  1. Desculpe a demora, só agora consegui vir comentar.

    Interessante saber que os documentários estão disponíveis no Youtube.
    E curioso isso da banda que mudou sempre de integrantes. Acho que a única banda que eu conheço que nunca saiu ninguém até a morte de um dos integrantes foi o Roupa Nova, eles tavam tanto tempo juntos que a Roupa já tava até ficando velha e desgastada [/piada ruim]

    Agora talvez você fique chateado pra caralho comigo , mas eu acho "Take My Breath Away" uma música muito boa, perfeitinha em termos de verso e refrão. Um pop que foi feito pra vender (já que foi feita por um produtor, o tal Giorgio Morider, que vivia de fazer trilhas eletrônicas, não só pra bandas como pra produções em geral). Acho a canção bem-feita e bem-arranjada. Desculpe. Até posto assim porque sei que diferente de cidadãos que enfiam uma biblioteca inteira de gibis no cus, você sabe conviver com o contraditório e expor sua opinião contrária também sem medo do que vão pensar. E é assim que tem que ser. Se bem que sobre "TMBA" eu acredito que isso vá de encontro à minha tendência de gostar de música pop. Tanto é que anos mais tarde por conta dessa tendência eu fui gostar de RBD e Lady Gaga embora com a última eu tenha muitas ressalvas pelo fato de eu não ser um grande fã de música eletrônica e preferir mais a música orgânica (feita com baixo, bateria acústica, violões, pianos, teclados, guitarras, etc). Mas a Gaga mesmo com esses arranjos que eu não sou fã, é na minha opinião uma grande compositora. E deve-se ao fato também de eu , diferente de você, não conhecer todo o resto doe repertório da banda. Talvez se conhecesse achasse essa música mais fraca também, mas nunca foi uma canção tão xarope a ponto (pra mim) de ter que trocar a música no toca-fitas do carro da família, por exemplo.

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    1. Hey Guitardo.

      É comum ver bandas mudarem de integrantes regularmente, mas casos como Berlin e Crashdiet, ou seja, de grupos circularem sem nenhum integrante da formação inicial / original, são bem surpreendentes mesmo. Atualmente, dos membros old school, o Berlin conta com o fundador John Crawford, a vocalista clássica - apesar de segunda ou terceira cantora do grupo - Terri Nunn e o tecladista David Diamond. (As infos sobre o Berlin da fase underground, pré-Pleasure Victim portanto, são um tanto obscuras, confusas e contraditórias. Portanto, eu não sei muito bem quem cantou no Berlin antes, se foi a Terri ou a Toni Childs. Essa parte é muito confusa mesmo. Inclusive, até agora não consegui encontrar nenhum registro online de qualquer demo ou bootleg - ou qualquer outra coisa - do Berlin com a Toni Childs ou o primeiro vocalista, o Tyson Cobb.)

      Além do Roupa Nova, teve também alguns outros raros casos de bandas que tiveram sempre o mesmo line-up, ou, pelo menos, o mesmo line-up durante décadas afora. Mas, como são bandas das quais eu não sou fã e não manjo direito, não tenho como dizer se são mesmo esse caso. Mas, que eu saiba, o Rush e o U2, após terem um outro baterista bem no comecinho, mantiveram sempre a mesma formação a seguir. E tem o ZZ Top também, que eu acho que sempre teve os mesmos integrantes.

      Já bandas mais recentes - ou não tão velhas assim - tem os Manic Street Preachers, que, desde o sumiço do Richey em 1995, tem sido um trio com os mesmos caras. (Já bem no comecinho da banda, antes de gravar porra nenhuma, chegaram a ter um tal de Flicker no lugar do Richey.)

      O Green Day é outro caso que, até onde eu sei, permanece até hoje como um trio - com os mesmos caras - desde quase o início, só mudando o batera lá do comecinho.

      Tem também o Yeah Yeah Yeahs, que sempre foi a coreana doidona em parceria dos dois Zé Ruelas lá. E, ainda nesse território das bandas desse milênio, tem o Kaiser Chiefs, que só trocou mesmo o batera.

      E, por falar em trocas de bateras em bandas dos anos 2000, tem, é claro, o Bi Chemical Romance. Com exceção dos bateristas amaldiçoados (primeiro teve um junkie piromaníaco, daí um bully neonazista, daí um cleptomaníaco com aparência de skinhead - além do scab lá que continua até hoje, de um breve substituto na era The Black Parade e dum Joe Nobody lá que gravou o pavoroso Danger Days), sempre foram os mesmos quatro perturbados.

      PS: Ahh, e, se eu não estiver falando uma tremenda besteira aqui, é possível que o LA Guns também faz parte do mesmo universo do Berlin e Crashdiet. Se não me engano, chegaram a circular sem o fundador Tracii Guns - e sem mais nenhum membro original - numa certa época. Mas, sei lá, a história dessa banda é tão caótica e bizarra que nem sei mais. Inclusive, quem se aventurar a escrever a biografia desses caras um dia tá fodido, porque é uma banda que teve mais integrantes do que o Brasil tem de mortos por BOVID-17.

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    2. É esse caso do U2 e ZZ Top que vc citou são casos interessantes porque apesar de conhecer essa banda (não como fã, mas como todo mundo conhece, meio que por cima)não sabia que eles mantinham o mesmo elenco e no caso do ZZ Top é ainda mais surpreendentes porque os caras já são velhões, então devem ter 30 anos de estrada ou mais.

      Esse Yeah Yeah Yeahs , no Pink Rock Festival de 2008 que filmei na época (acho que era num bar chamado Hangar) tinha uma banda cantando cover deles, mas não lembro de qual música.

      E essa info do L.A Guns é interessante, aquele Tracii Guns toca pra caralho e mesmo assim consegue viver de música, pode ser que não no nível que os caras do Guns ganham hoje (com dinheiro saindo pelo c*) , mas já vi ele até em vídeos gringos e promocionais da Gibson (marca de guitarra) , então acho que lá fora o cara é considerado e reconhecido como um músico fudido, mas aqui ninguem sabe quem é o cara kkk, é foda.

      kkkk Sim, eu fiquei sabendo que esse L.A Guns também depois chegou a participar de um disco de tributo ao Guns onde eles tocavam músicas do Guns (tem no YT) , mas não eram só eles , outros membros (não lembro se do Guns ou ex-Guns na época) também participam em versões as vezes não muito memoráveis das músicas. kkk

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    3. Welcome back :)

      Cara, tive que olhar no Wikipedia agora. O ZZ Top está na ativa desde 1969 (!) e, logo no primeiro álbum, de 1971, já era esse line-up que permanece até hoje. Inacreditável. Como diabos os caras se aguentam sem um colocar fogo na barba do outro?

      Cheguei a ver tempos atrás esse vídeo que você gravou na íntegra, nesse festival aí, mas o cover de YYYs ficou mesmo de fora da filmagem - infelizmente. Venero muito a banda até o disco Show Your Bones. Depois disso deram uma caída e, para piorar, a Karen ficou parecendo um misto de travesti com defunto. (Bem, há quem diga que ela SEMPRE foi zoada pra caralho, de qualquer forma... Mas, como tenho péssimo gosto pra mulher, eu a achava sim bem gostosa antes dela completar 30 anos. Inclusive, até hoje tenho mais de 10 posters antigos dela guardados aqui comigo, sendo um deles realmente gigantesco.)

      E não ter visto show do YYYs na tour do Show Your Bones, em 2006, é um dos meus grandes arrependimentos da vida. Já adorava a banda naquela época e, para facilitar tudo, eu poderia pagar meia-entrada naquele tempo... Não consigo entender mesmo porque não fui nesse show. Não faz o menor sentido.

      Quando eu vi show do LA Guns no Festival Cultura Inglesa, em Maio de 2010, eles até tocaram a mais do que batida Knockin' on Heaven's Door. Achei um tanto decepcionante, já que queria ouvir mais coisas do próprio LA Guns mesmo.

      Aliás, acho LA Guns muito mais legal do que GNR: Electric Gypsy e One More Reason são dois dos maiores hinos do hard para mim, e The Ballad of Jayne provavelmente é a balada definitiva do gênero. E não podemos nos esquecer jamais de que o Nirvana plagiou o clipe Never Enough no vídeo mais famoso de In Bloom.

      Agora, um cover surpreendente daquele show foi Blackout in the Red Room, do Love / Hate. Bem, talvez não tão surpreendente assim, já que o vocal do grupo na época era o mesmo do Love / Hate, o Jizzy Pearl (ex-Ratt também). Há, lembro também que presenciei umas duas ou três brigas naquela edição da Virada Cultural. A galera estava totalmente mamada na plateia...

      No mais, acho LA Guns animal e muito subestimado.

      Tracii Guns >>>>> Asshole Rose

      PS: Ahh, esqueci de citar uma coisa. O Silverchair permaneceu com o mesmo line-up durante toda a sua existência, de 1992 a 2011. Nada mal para a banda que batizou a minha série de posts PURE MASSACRE.

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    4. Guitardo, uma banda que eu esqueci de citar foi o Ivy, um dos grandes nomes do dream pop mundial. Durante toda a sua existência (1994 - 2012), o grupo permaneceu com o mesmíssimo line-up de sempre, incluindo um maluquinho que morreu de COVID (AKA Gripezinha do Bozo) aos 52 anos e a fantasmagórica vocalista Dominique Durand. Fui muito fã de Ivy lá na minha adolescência (foi uma das coisas responsáveis por eu enxergar vida além do metal) e, ao revisitá-los agora, percebi que algumas canções continuam sim geniais dentro dessa linha dream pop - já algumas outras envelheceram bem mal e são as definições autênticas do termo ''filler''.

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    5. Há, fui obrigado a fazer mais um comentário adicional aqui :)

      É que eu assisti agora esse vídeo aqui do Panelaço / Clube do Risco, em que o João Gordo entrevistou um carinha do Gangrena Gasosa...

      https://www.youtube.com/watch?v=7gGd82ARwP0

      ... e descobri que tem mais três bandas que, assim como o Crashdiet (e também como o Berlin da época da Terri Nunn com os scabs góticos), não contam com mais absolutamente ninguém do line-up original:

      Gangrena Gasosa

      Chaos UK

      Napalm Death

      Já o Sepultura, após a saída dos irmãos Cavalera, se tornou quase a mesma coisa. Afinal, desde então, é só mesmo o Paulo Xisto / Paulo Jr. que permanece da formação original. De resto, só fucking scabs oportunistas, incluindo o ex-batera do André ''Endeusado Depois de Morto'' Matos e da banda screamo-metalcore Gloria - ''puta que pariu, colocaram um emo no Sepultado''.

      No mais, vídeo bem legal esse do Panelaço. Só é uma pena que não rolou uma explicação do misterioso motivo pelo qual o vídeo do Spaghetti (ex-baterista do Ratos de Porão) simplesmente desapareceu do canal sem porra nenhuma de explicação.

      No mais, se sobrevivermos o COVID-19 (AKA BOVID-17), eu certamente irei em show pra caralho. Hoje mesmo tive um sonho bizarro em que eu estava num show do The Used num zoológico (!) e havia uns jacarés atacando a galera, hahahaha.

      PS: Guitardo, amanhã, Quarta, te responderei lá no post do Turnê Assassina, beleza?

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  2. Essas outras músicas que vc citou eu nunca ouvi falar por exemplo, terei que dar uma corrida atrás, mesmo sendo merdas, segundo sua opinião, nem que seja pra dar risada dessas bostas, até porque já se passou muito tempo.

    Caralho, não sabia que a banda tinha tido outros TRÊS vocalistas antes dela. E esse negócio da cantora também ser atriz na banda,
    não costuma degenerar em coisa boa. Veja aquele caso da Banda Mais Bonita da Cidade. É exatamente esse caso e as músicas deles são horrorosas embora no caso deles a grande maioria das músicas que eles cantam seja de terceiros. Tosquíssimo.

    Agora concordo com vc sobre o filme. É conhecido, tem gente que admira , mas é fraco demais. E as cenas de avião são o pior porque quem é leigo sobre a tripulação de veículos militares não entende quem é quem nessas cenas. E o romance do filme é uma das coisas mais toscas que já vi na vida.

    E sim, essa da outra cantora ter cantado a música antes da Terri eu já sabia também. Eles gostaram mais da Terri porque ela propôs alongar umas sílabas numas frases específicas , mas essa outra versão com a outra cantora também tem no Youtube.

    E agora eu concordo de novo. Eu ficaria muito puto se estando numa banda há anos ela só se tornasse conhecida depois que lançasse a música de um terceiro que já enchia o c* de grana na época. É foda mesmo.

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    1. Tudo bem você curtir Take My Breath Away. Sem problema nenhum. Mas a acho bem melosa e xaropeta. Mas, muito infelizmente, não é a única canção que não curto na época áurea do Berlin. Além dela e dessas outras quatro que citei no post, tem também uma pisada na bola master chamada Sex Me, Talk Me, desse mesmo disco da TMBA. O Berlin tava mesmo meio que tentando virar uma banda de metal farofa nessa época, e essa SMTM é simplesmente vergonhosa.

      Também gosto de Lady Gaga e RBD - mais ainda da carreira solo da Dulce Maria, que tem umas coisas legais pra caralho.

      Então, a ordem cronológica dos vocalistas do Berlin é a seguinte:

      * Ty(son) Cobb foi o primeiro, o único cantor homem que a banda já teve, ainda na época que o Berlin se chamava The Toys. (Ele foi o único frontman da carreira da banda, mas é preciso dizer que, em alguns casos, o John Crawford tentou aparecer mais do que a Terri Nunn; assim, tem lá uma ou outra faixa em que ele canta bastante, tipo Sex, I'm a..., e até uma majoritariamente cantada por ele, a Rumor of Love. E, é claro, ele é o cantor da versão original da Dancing in Berlin, ainda nos tempos do projeto Farenheit, de 1980 a 1981.)

      * Daí as coisas ficam confusas, e não sei dizer ao certo se a segunda vocalista foi a Toni Childs ou a Terri Nunn. A Toni saiu da banda em definitivo para seguir uma bem-sucedida carreira solo, enquanto a Terri (que gravou o primeiro registro ever da banda, o single A Matter of Time, com Overload no lado B; essas duas faixas foram regravadas com a Virginia Macolino no vocal no ano seguinte, 1980) saiu temporariamente da banda para investir na carreira de atriz. Eu não sei ao certo se a Toni entrou no lugar do Ty Cobb, ou no lugar da Terri quando a mesma se afastou temporariamente, de meados de 1979 a meados de 1981. As infos online são simplesmente bagunçadas nessa questão, o que é realçado pelo fato de que, na maior parte do tempo, os outros três vocalistas do Berlin são tratados como se nunca tivessem existido. (Eis uma curiosidade da Terri dessa época dela como atriz: no YT tem o vídeo do teste dela para o papel da Princesa Lerda, ao lado do Harrishole Ford / Han Só no Loló, para o primeiro $tar War$.)

      * Daí entrou na banda a Virginia Macolino, com quem o Berlin gravou o primeiro álbum, o Information.

      * Mas daí a Terri voltou pra banda, e eles gravaram o bem-sucedido Pleasure Victim.

      (Quando eu terminar de assistir absolutamente todas as entrevistas com integrantes e ex-integrantes do Berlin no YT, aí talvez eu saiba ao certo quem foi a primeira mulher a cantar na banda, Terri ou Toni.)

      OK, sobre o resto agora.

      Lembro de você falar da tal Banda Mais Bonita da Cidade (que nome horrível, hahahaha - só não perde pra Savatage, Foster the People, Portugal the Man, Vampire Weekend e Imagine Dragons) em um vídeo seu. Parece que você até conheceu alguém dessa porra, né?

      Há, vamos ver como será o novo filme Top Scum, hahahaha. Lembro que a atriz lá do filme original - Kelly McGillis - já estava ''dead & buried'' uma década atrás, no filme de terror Hotel da Morte / The Innkeepers. De tão acabada, ela estava mais assustadora do que as assombrações do filme. Só o pó da rabiola.

      Berlin, Warrant e Miley são os primeiros casos que me vem a mente de bandas / artistas que são muito mal representados pelo maior hit.

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    2. Agora essa info surpreendeu de novo, quem diria o Berlin tentando ir pro caminho do metal uma época. É que se for na época dos anos 80 tava muito em alta , não só esse metal farofa , mas aqueles guitarristas ultra-virtuosos tipo Eddie Van Hallen que tavam meio que dando uma cara "moderna" pro instrumento, embora outros músicos que viriam a se tornar mais conhecidos nos anos 90 já usassem aquelas técnicas posteriormente e sem tanto alarde ou sucesso comercial.

      Agora essa da dança das cadeiras dos vocalistas realmente foi algo surpreendente, ainda bem, apesar de terem lançado umas músicas merdolinas como você bem mencionou ao longo do post, eles não desistiram da banda após tantas trocas né ,e chegaram a experimentar o mainstream, mesmo que ao custo de "se vender' pegando a música do maluco lá e estampando a trilha sonora do filme tosco.

      Sim.Exato. Quando eu fazia faculdade cheguei a estudar com o baterista da Banda Mais bonita da Cidade e apesar de não estar na mesma turma que a minha (Educação Musical) o tecladista também estudava no mesmo campus só que na turma de Produção Sonora. Então esses dois integrantes (que se eu nao me engano se mantém até lá até hoje) eu conheci nos meus tempos de estudante universi(o)tário. Mas nessa época aí essa banda nem existia.

      Então, o que acontece: a vocalista dessa banda horrorosa também é atriz e acho que ela tinha o contato do Rafinha Bastos e desconfio que foi ele que fez essa porra bombar. Porque logo depois ele gravou videozinho fazendo paródia e os caralhos (mesmo a música tendo bombado antes)

      [/Vou ter que fazer uma continuação pra esse comentário]

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    3. Então, por que é que pra mim (mesmo eles tendo estourado antes da paródia do Rafinha Bostas) ficou uma desconfiança dele estar metido nesse sucesso repentino deles ?

      Bom, como eu falei a vocalista (esqueci o nome dela) ela também é atriz e talz. E aí ela participava (descobri na cagada isso na época por ser ratão do Youtube e ver quase de tudo) de um canal de esquetes do Youtube chamado "Ocomicozinho" que seria uma tentativa curitibana de versão algo estilo "Porta dos Fundos" só que com pouca verba (tanto é que o canal está parado há uns 3 anos se eu não me engano) e nesse canal essa vocalista d'A Banda participou de umas 8 ou 10 esquetes e em 2 delas ou em 1 o Rafinha Bostas faz participação especial com a atuação chulé dele.

      E também numa entrevista o tecladista falou que a música estourou de forma muito estranha pros padrões de vídeos virais do Youtube. Falou que deixou upando o vídeo e foi trabalhar (ou algo assim) e quando voltou pela tarde o vídeo já tinha 200.000 visualizações.

      Tudo bem, eu reconheço que a técnica usada pra gravar esse vídeo pra época foi legal pra caralho , usaram até tecnicas de cinema tipo o "plano sequência" e fica a impressão que aquilo tá acontecendo em tempo real e ao vivo (e aí estaria a única possibilidade disso que ele falou das visualizações serem verdadeiras, pois tecnicamente na época o vídeo me impressionou) e a música como repete sempre a mesma coisa tem um efeito chiclete. Mas MESMO ASSIM eu li aquele relato do tecladista e fiquei meio : "sei lá, não tem cara de que isso iria ser um viral só porque o vídeo é bem feito".

      [/Vou ter que continuar esse ainda mais uma]

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    4. Então sei lá, o Rafinha óbvio nunca foi a público comentar isso , e vc vê que curioso, ele chama uma galera pra entrevistar no canal dele há anos, mas nunca convidou a vocalista dessa banda pra uma entrevista. Seria por medo de eles se perderem e ele acabar revelando que ele que ajudou a viralizar essa porra de música ? Não sei, tenho minhas desconfianças fortes que sim. Até porque esses vídeos de "Ocomicozinho" são anteriores à banda estourar com essa música, ou seja, ela já conhecia o Bostas antes deles lançarem esse "viral".

      Exatamente, a mulher , essa do Top Suck my Gun , está mais acabada do que feminista do suvaco peludo e aí vem afirmar que não é chamada pra trabalhos porque ela "assume" a idade que tem, como se o fato do protagonista lá, Tom Cruise não ter virado um maracujá de gaveta fosse supostamente porque ele não assume a velhice (e não porque tem grana pra caralho e acesso a um monte de procedimento estético rejuvenescedor), tipo quis dar uma lacrada.

      Porra, óbvio que não iriam chamar ela. Não ia poder voltar como casal, se vissem aquilo iam pensar que o Tom Cruise tava dando uns amassos na vó dele. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

      Pois é , isso que vc falou é interessante. Mas o maior hit da Miley é Wrecking Bolas ? Não sabia disso. Interessante. E pergunto porque hoje ela já tem uma carreira com muitos discos lançados ...

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    5. Rolou uma confusão aqui, e o meu comment sobre a Banda Mais Bonita da Cidade foi lá pro final, como resposta pro seu último comment lá...

      Bem, comentarei aqui, então, o restante dos seus comments. Eles também estavam junto da minha longa resposta que foi pro beleléu.

      Então, no quarto disco do Berlin, eles mandaram muito bem nessa linha mais hard rock nas faixas Trash e Will I Ever Understand You? Mas, em compensação, nessa mesma vertente mais metal farofa, tem a When Love Goes to War, que é apenas OK, e a vergonhosa e extremamente genérica Sex Me, Talk Me. Para reforçar essa sonoridade algo hair metal desse quarto álbum, o disco conta com pontas de gente como Kane Roberts - guitarrista bombadão que tocou na banda do Alice Cooper - e até mesmo o infame Ted Nojento.

      Já nos três discos anteriores, a única canção que eu acho fraca mesmo é Torture, a faixa de encerramento do Pleasure Victim. Já a outra canção reprovada da época, French Reggae, é um B-side bastante obscuro da fase Virginia Macolino.

      E, além das citadas no meu TOP 10 ali do post, tem várias outras faixas incríveis do Berlin pré-C3&P: Modern World, A Matter of Time, Tell Me Why, World of Smiles, When We Make Love, No More Words, Now It's My Turn, Lost in the Crowd e Rumor of Love. Acho que não esqueci de nenhuma.

      E, sim, Wrecking Ball é o maior hit da carreira da Miley, seguido mais ou menos de perto por We Can't Stop e Party in the Usa; e, em menor escala, por Can't Be Tamed, Malibu, 23... Eu era tão ingênuo na era Bangerz que achava que não tinha como a Miley descer mais o nível depois de WB, mas daí veio os discos Dead Petz e Plastic Hearts para me mostrar que ela podia cair muito mais ainda. Bem, quem sabe qualquer hora dessas eu venha aqui com um PURE MASSACRE elencando as 10 ou 20 (ou 30...) piores canções da ''muié''...

      E, sobre a velhota do Top Scum, o argumento dela não é muito válido não, como você mesmo apontou. Afinal existem sim MILFs e GILFs por aí que contradizem essa fala dela.

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    6. Interessante essas informações sobre o quarto disco do Berlin, não sabia que tinham chegado a flertar com o Hard Rock. Sem dúvida algo inusitado, ainda mais porque muita gente só pensa mesmo em TMBA e isso deve destoar totoalmente do disco que pega outras influências bem diferentes pelo que vc está contando.

      Putz, que bola nas costas, apesar da canção e do clipe de WB da Milley Cyrus não me incomodarem, é foda mesmo que essa seja o maior hit porque , como falei, apesar de não me incomodar, soa como uma música que qq uma poderia estar cantando, não é uma música que eu acho que tem uma cara de "signature". Aquela música que fulano ouve e diz : "ah essa música é estilo fulano de tal". Nesse sentido ela é bem generica e acho que eu indo na contra mão de muita gente, acho justamente que o que salva a canção é o clipe, espetacular. Ela podia ter feito algo genérico no clipe também e quis ser mais ousada. Pagou com o rage dos puritanos de merda uqe acham que se uma música tem uma temática romântico/depressiva, tem que mostrar casais fazendo piqueniques insonsos no bosque e outras pataquadas que leram em livros pra boi dormir.

      Exatamente, ela quis virar tiazona porque quis e aí quer se vitimizar (a mina do Top Sucks). Bem a tendência das atuais feminazis que só faltam dar o c* pro politicamente correto ao mesmo tempo que demonstram serem autoritárias pra cacete.

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    7. E esse foi outro motivo pelo qual o Berlin quebrou a cara nesse equivocado quarto álbum. Trash e Will I Ever... poderiam até agradar os fãs de hard, mas, como não foram lançadas como singles (e, das quatro faixas do disco que saíram como singles, a única que tem algo de hard é a Like Flames - cujo clipe, inclusive, meio que lembra a pataquada Cherokee, de outra ''banda com nome de cidade, estado, país ou continente'', os poodles humanos do Europe), os farofeiros de plantão passaram batidos pelo álbum.

      É engraçado que, por ter a TMBA no LP, esse deveria ser o disco mais bem sucedido do Berlin... Mas, na realidade, vendeu menos do que os anteriores com a TN, Pleasure Victim e Love Life. Count Three and Pray foi um forte equívoco artístico, comercial e mercadológico. Uma aula preciosa do que não deve ser feito com um álbum de estúdio.

      O Bangerz, na versão especial, possui 16 faixas e, dessas 16, só as pavorosas 4X4 e Love Money Party conseguem ser PIORES do que Wrecking My Balls. Sem contar que, nessa mesma fase Bangerz, a Miley tem ainda outras faixas muito melhores do que WB que não estão no álbum, como o single isolado 23 e a não-lançada Nightmare - que deveria sim ter sido inclusa no disco, já que é sensacional.

      Com isso dito, sim, o clipe da WB é foda. É legal que ele meio que engana o espectador: começa como um aparente plágio lá do único hit da Skinhead O' Connor (que nem dela é, e sim do Prince...) e também de Maps do YYYs. Mas, daí, rola um twist e o clipe se transforma em um dos mais icônicos da década passada. Pena que a Miley se fodeu ao tentar recriar essa pegada sexy-andrógina-controversa de WB no clipe seguinte, Adore You (em que ela aparece se masturbando, mas está tomboy demais para ser atraente), que meio que flopou legal - apesar de, musicalmente, ser muito melhor do que WB.

      O grande problema da WB, no fim das contas, é aquele refrão intragável. O resto da canção é OK, mas o refrão não dá. Totalmente horrível. Ainda assim, WB é melhor do que quase todas as faixas do interminável Dead Petz (menos as 5 canções boas do disco), do que as 4 faixas ruins de Younger Now e do que, simplesmente, TODAS as faixas do lastimável Plastic Hearts.

      Você havia comentado que, entre os motivos de você não gostar do Toba Gun, está a falta de química entre o Tom Cruise e a xaropeta aí. E eis que, ao ler a seção de trivia do IMDB do filme, fiquei sabendo que os dois atores também não se deram bem durante as filmagens.

      E essa Kelly McGillis, pelo pouco que sei, sempre pareceu ser meio feminazi e chatona mesmo. O ponto mais alto dela - antes dela ficar acabadaça - provavelmente foi mesmo no Sedução / Cat Chaser; por mais que aquele seja um dos filmes menos bons do geralmente fodão Abel Ferrara.

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  3. Essa Geffen foi interessante você mencionar: é a mesma gravadora do Guns n Roses.

    E quando falou que a música apareceu no disco eu já imaginei que era pressão da gravadora. Isso acontecia muito nessa época. Mas por outro lado também era mais fácil um artista estourar por ter também o suporte da gravadora. O pessoal que lança música hoje e não é sertanejo ou funk tem que cortar um dobrado porque as "labels" que restaram hoje querem que o artista já tenha sua base de fã e os caralhos. É um porre também.

    kkk A declaração é engraçada , porque ela podia ter ocultado essa parte de não estar transando havia quatro anos já que ninguém tinha perguntado, bastava dizer que tava infeliz com a vida amorosa e todo mundo entenderia. kkkkk. Artista tem dessas de querer aparecer mesmo quando não ta no palco fazendo arte. É foda.

    Pra ela como entrou depois de vários vocalistas acho que é por isso que valoriza, acho que na mente dela na verdade ela pensa que não fosse essa música ninguém lembraria dela hoje (eu acho).

    E pra finalizar, legal essa lista, vou correr atrás pra conhecer as músicas e depois ter um veredito melhor.
    Valeuuuu, mais um excelente post!

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    1. O Berlin quebrou a cara no quarto disco: a sonoridade do álbum não tinha nada a ver com a dos anteriores, decepcionando os fãs de Pleasure Victim e Love Life; por outro lado, os fãs de Take My Breath Away também não curtiram o disco, já que as outras faixas do álbum não tinham nada a ver com o estilo da TMBA; estragaram tudo incluindo no álbum fillers como Sex Me, Talk Me e a dobradinha xaropeta de singles (!!) You Don't Know e a demasiadamente longa Pink and Velvet, de 7 minutos; e ainda pisaram feio na bola por não lançarem as sensacionais Trash e Will I Ever Understand You? como singles / clipes. (E sem contar que também não mandaram bem ao mutilar a Like Flames na versão para clipe.)

      Para piorar, as tretas internas foram elevadas à enésima potência graças ao fato de que dois terços da banda simplesmente odiavam TMBA. Daí o motivo do fim do grupo em 1987.

      ''... ela podia ter ocultado essa parte de não estar transando havia quatro anos já que ninguém tinha perguntado...''

      A Terri Nunn tem uma parada um tanto estranha com assuntos sexuais. Pode reparar que, em várias entrevistas dela, ela, do nada, vai e fala de coisas ligadas a sexualidade. Antes eu tinha a impressão dela ser ninfomaníaca, mas, como ela disse ter passado quatro anos sem sexo nessa época aí, eu fico sem saber mesmo. Não faço ideia.

      Opa, valeu e até a próxima. Vou lá comentar no seu último vídeo agora, sobre a treta do Edgard Scandurra e o nazi-fascista do Um Trouxa a Rigor.

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    2. Eu tenho que dar uma conferida nesse quarto álbum deles para ouvir porque só vendo pelos nomes das músicas e singles citados fica tudo na minha imaginação.

      kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Sim, exatamente. Talvez ela seja ninfomaníaca mas ao mesmo tempo não queria recorrer a expedientes tipo "Clube das Mulheres". Se bem que esse argumento meu não fez muito sentido já que na verdade a mulher tem o sexo na hora que ela quer, diferente do homem. Mas não sei se por ser uma figura pública tb ela não ficou com medo de ficar dando pra todo mundo e ficar mal falada e achou que isso faria sua carreira musical decair e ela parar de ganhar grana com a música. São muitos fatores atrelados e aqui, pra mim, só resta mesmo esse tipo de especulação.

      Mas como eu falei, a mulher tem sexo quando quiser e casa quando pode. Já homem é o inverso pode casar qd bem entender, mas socar a piroca em 50 bucetas diferentes é quase ganhar na loteria, ou o cara tem que ser famoso pra ter admiração de groupies e os caralhos. É foda.

      Valeu amigo, e desculpe a demora do meu feedback.

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    3. Escrevi uma longa resposta aqui nessa parte, mas tive um problema técnico que me fez perder o texto inteiro. Vou reescrever o barato agora então.

      Revi agora o seu vídeo lá da tal Banda Mais Bonita da Cidade (não adianta, não consigo pensar em nenhuma outra banda BR com um nome tão horrível quanto esse, hahahaha):

      https://www.youtube.com/watch?v=oVFHixE7S5k

      Teoria interessante essa sua. Não manjo nada dessa banda, mas, a julgar lá pela thumb do seu vídeo (em que você fica parecendo um integrante do grupo, hehehe), a minazinha aí até parece da hora, e até me lembrou a Hayley do Paramore nessa foto em questão. Vai saber o Rafinha Bostas não ''passou o rodo'' nessa tal Uyara Torrente em troca de exposição midiática? Vai saber, né... (Ou talvez seja só a minha mente suja falando mais alto. Não sei. Mas que essa história toda é estranha mesmo, não há dúvidas.)

      Há, e é interessante que comentaram lá no seu vídeo que essa mina em questão até posou pra Trip. Tô dando uma fuçada no material agora mesmo via Google Imagens. ''Rangável'' mesmo essa minazinha.

      Isso da ruindade na atuação do Rafinha eu tive a infelicidade de presenciar através da PAVOROSA cinebiografia do José Aldo, um dos piores filmes nacionais dos últimos anos. Só não é pior do que Loucas pra Casar (o terceiro pior filme BR já feito, e usando um twist - bem batido - similar ao do Zé Aldo), Rota Comando (o segundo pior, falhando miseravelmente ao tentar pegar carona no sucesso do primeiro Tropa de Elite) e o pior de todos: Porta dos Fundos: Contrato Vitalício.

      E, PQP, que porra de nome é esse, né, ''Ocomicozinho'', PQP... Sem noção essa galera.

      No mais, esse seu vídeo ficou muito legal mesmo, e você poderia até fazer novos vídeos nessa linha, com teorias musicais - ou teorias de algum outro assunto também.

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    4. Não recomendo escutar o quarto disco inteiro, só mesmo o trio de preciosidades: Like Flames, Trash e Will I Ever Understand You? Com isso dito, admito que, volta e meia, o escuto na íntegra sim - vai entender. Quer dizer, na íntegra não, já que sempre evito a Take My Breath Away. Me incomoda pensar que uma banda tão incrível seja - de maneira geral - lembrada apenas por uma de suas faixas mais fracas.

      Essa sua teoria aí provavelmente é o que aconteceu mesmo: dela decidir não sair dando por aí pra não ser taxada de vagaba local.

      E é isso mesmo: mulher consegue sexo facilmente. E nem precisa necessariamente ser gata-gostosa pra conseguir. Me lembrei agora do que o Neymar disse pro CQC uma vez, de que, às vezes, ele e os trutas famosos dele faziam ''caridade'' e até pegavam as groupies gordinhas-feinhas. Ou seja, mesmo mulheres não atraentes podem acabar ''fucking around'' com caras famosos. Já o oposto disso, de um cara anônimo (mesmo que não seja feio) traçar uma Miley, Maya Hawke, Chloe Moretz, Emma Watson, ou qualquer outra mina assim, é algo que possui chance ZERO de acontecer. As mulheres são bem mais privilegiadas nessa questão, já que um cara precisa se tornar rico e/ou famoso pra conseguir pegar uma mina famosa-pública, e elas não precisam de nenhuma grana ou fama - e às vezes nem serem muito atraentes - para traçar um Justin Bieber, Harry Styles ou qualquer outro popstar do interesse delas.

      No mais, sobre casamentos, é naquelas: até a morte é melhor. BETTER DEAD THAN WED :) Só existem dois possíveis destinos para o casamento: a banalidade / decadência ou o divórcio - em que a mulher toma suas coisas todas e você toma gostoso no olho do cu. É foda. (Há, acho que me deixei empolgar pela música que tô ouvindo agora, Never Enough do LA Guns, simplesmente a canção mais anti-feminazi já composta em toda a história da humanidade.)

      Opa, demora nenhuma. Você é o cara mais ágil e veloz nos feedbacks que eu conheço. Valeu e até mais.

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    5. Opa, sim, eu desconfio disso sim. Acho que ele usou seu "Pênis Drive" e botou pra "Torrent" na Uyara com perdão do trocadilho geek/nerd tosco pa carai que me veio na mente.

      Apesar dos pesares, do canal se chamar "Ocomicozinho", acho que inclusive o dono do canal é um humorista chamado Fábio Lins, eles tiveram um vídeo que eu achei mais engraçado do que muitos vídeos padrões do Porta dos Fundos e que me fez conhecer uma atriz chamada Bella Marcatti que eu achei uma das mais engraçadas dessas atrizes de "nova geração", o que é difícil pra caralho tendo em vista que os holofotes ficam na Dani "Não quero a Calabresa do Marcius Mellem" e Tatá Bosteck, que tem a graça de uma pedra fixada no chão.

      Aliás se tiver curiosidade, deixo aqui o link da atuação da atriz em questão:

      https://www.youtube.com/watch?v=UhX7yNRwE8s

      Ela atuou nuns comerciais também.
      E sim, essa da Torrent eu tenho as fotos também baixadas no PC mas faz tempo que não presto uma bela homenagem porque ela ta longe, pro meu gosto, de ser a das mais desejasda, apesar de como você disse, da pra passar o peru legal!

      Sim casamento é pra imbecis. Namorar acho okay, mas a partir do momento que vai morar na mesma casa, fodeu.

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    6. Se bem que, como o Rafinha é judeu, pode ser também que a galera aí da tal Banda... pode ter molhado a mão do motherfucker em troca de apoio na carreira. Afinal, essa galera judia gosta mais de $$$ do que de buceta. Bem... Vai saber.

      Cara, você citou duas minas aí absolutamente intragáveis: Dani Calabresa e Tatá Werneck. Essa segunda consegue ser ainda pior, e, no já citado Loucas pra Casar, protagoniza uma das cenas mais ridículas que já vi num filme - se bem que o filme inteiro é uma compilação de momentos ridículos mesmo.

      Sim, a mina aí, Uyara Torrente, é OK mas não chega a ser deslumbrante.

      Sobre casamento, bem, isso daí empata com faculdade no topo da lista das maiores farsas da história da humanidade. Não consigo entender porque diabos alguém se casaria. Como diabos você vai continuar gostando duma mina tendo que aguentar ela o tempo inteiro??? É bem naquelas mesmo: ''casamento é a forma mais cara de se conseguir sexo de graça.''

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