quarta-feira, 11 de agosto de 2021

Manifesto Live: Bastardz em 4 de Dezembro de 2020 (REACT / REVIEW)

 


 

Como hoje marca uma década desde a morte do grande Jani ''Down Boy'' Lane (Warrant), seria mesmo preciso fazer um post ligado ao mundo do hard / glam. (Mas ainda pretendo sim fazer um post especial do Warrant antes do fim do mês.)

Pois bem, ontem de noite eu tava fuçando o YouTubug atrás de material dos Bastardz na odiada fase screamo, a única época da banda com composições em português, que contava com o seu terceiro vocalista, o Junior Inc. - ''vindo diretamente da banda Cine'', como certa vez trollou o guitarrista Danny Poison. (Danny esse que também pode ser visto no clipe de Eu Vou pro Roquenroll das meninas do Lipstick, que também estava ''se vendendo pro sistema'' nesse mesmo período. Enquanto os Bastardz tentavam chamar a atenção dos fãs de bandas como Gloria, o Lipstick estava, claramente, tentando ser uma resposta feminina aos infames grupos coloridos nesse segundo LP do grupo, radicalmente diferente do debut.)

E daí, para a minha surpresa bastante tardia, acabei trombando esse vídeo dos Bastardz tocando numa live do Manifesto. Nem sabia disso. Foi o show de estreia do quarto vocalista do grupo, o Fabz - após as passagens do Criss Sexx, do Nat Reed e do já citado Junior Inc. pelos Bastardz. O lado triste da história é que, nessa ocasião, eles abriram pra um Def Leppard Cover aí. PQP, onde já se viu uma banda relativamente cultuada, e que está na cena desde o começo dos anos 2000, abrir pra uma porra de BANDA COVER... Mais bizarro do que isso só mesmo nos anos 80, quando as bandas underground nacionais abriam para SHOWS EM VHS de bandas gringas. Bem, como o show do tal Desert Dance (o nome desse Def Lep Cover aí) não está disponível no YT, não pude conferir a performance dos caras. Mas não duvido nada que o setlist deve ter sido bem decepcionante, tocando bastante coisa pós-1983, quando o Def Lep decidiu, a qualquer custo, virar a pior banda de rock do mundo, uma espécie de Toto ainda muito mais estragado.

OK, mas sobre o show dos Bastardz...

O vídeo dessa apresentação possui pouco mais de uma hora, e, desse setlist dos Bastardz, eu não conheci três faixas. Como não apareceu na tela o título de nenhuma música, eu nem sei dizer o nome desse trio aí. Mas uma delas ficava dizendo ''We Don't Celebrate Sundays'' no refrão, e suspeito se tratar dum cover. Pelo menos parecia isso. (É claro que eu poderia pesquisar ali o nome dessas três músicas. Mas quis deixar o post mais espontâneo e natural, e o publicar sem nenhum tipo de pesquisa prévia.)

De resto, tocaram o clássico EP No Ass, No Pass na íntegra. EP esse que eu comprei no lançamento, em 2005, e que marcou a minha última ida na Animal Records - já que, pra variar, fui muito mal tratado lá, e daí prometi nunca mais voltar na loja. (Se bem que, pelo menos, tenho que admitir que o maluquinho dessa loja faz sim ótimos vídeos pro YT. É bom ver que um dos queimados do Big Bandana Brother Brasil ao menos consegue criar vídeos de qualidade pra plataforma - ao contrário da galera do Big VHS Brother Brasil, que faz os vídeos movida pelo desleixo e pela preguiça, de qualquer forma mesmo e toca o foda-se.)

Eis o quinteto de canções desse EP: Wasted Generation, Grab Her by the Tail, Spider Sarah e as duas que viraram clipes, Alleycat Spoiled Brat e aquela que talvez seja a música mais famosa do grupo, Pills - cujo refrão possui lá suas semelhanças com Horse Pills dos Dandy Warhols...

Além dessas, o setlist também contou com a fodástica Let It Fuckin' Roll, uma das melhores da banda, a também legal pra caralho Gasoline (do álbum completo Jungle Outlaws, que nunca consegui comprar e também nunca consegui escutar na íntegra, já que a maioria das faixas não está no YT), o cover Beat the Bullet do Vain (clássico) e também uma surpresa bastante agradável, quando, lá pelas tantas, o Fabz anunciou a participação especial de um dos vocalistas anteriores do grupo. Óbvio que imaginei se tratar do Nat, que é considerado o vocalista clássico da banda, já que foi ele que cantou no No Ass, No Pass e no Jungle Outlaws. Qual foi a minha surpresa quando foi revelado que o convidado especial era o Junior Inc., o emo trevoso que foi o frontman dos Bastardz na época em que eles foram considerados traidores do hard-glam. E, com o Junior no palco (chapando legal), eis que eles tocam a minha adorada Mal Estar (que a galera trollava na época, falando que o refrão diz ''EU SÓ VIM TRAZER UM ALL-STAR''). Podem dizer o que quiser: eu curto pacas essa época emo-screamo dos Bastardos. Se bem que eu sou bastante suspeito já que, se depender de mim, o emocore irá voltar ao mainstream das paradas mundiais qualquer hora dessas, duma forma ou de outra.

Já o line-up do show contou com os dois guitarristas que estiveram em todas as formações da banda, os fundadores Danny Poison e Thomas Butcher, mais o baixista e o baterista da formação clássica; respectivamente, o provocador Drannath Kate, que se orgulhava de ser odiado pelos fãs de black metal de São Paulo, e o ''guia oficial dos puteiros de SP'' Mr. Lady.

Bem, foi um show bem bacana, que até me fez desejar ter presenciado de perto. Mesmo porque os dois shows dos Bastardz que eu assisti na vida, ambos em 2005 (um na Woodstock Discos e o outro na frente da Galeria do Rock), foram com o Nat no vocal. E ali eu teria a chance de conferir a performance do Fabz mais a participação para lá de especial do Junior Inc., que representou o período mais subestimado e negligenciado do grupo.

E lá perto do fim foi dito que o Danny estava fazendo aniversário naquela data, 48 anos. Acho que esse número foi trollagem, já que, na minha mente, ele teria entre trinta e tantos e quarenta e poucos. Não acho nem a pau que ele tenha tudo isso, 48. Mas enfim.

E muito sem noção o Drannath falando no microfone ''quem quiser transar, eu tô aqui''. Sim, em pleno Dezembro de 2020, quanto nem vacina anti-CUVID nós tínhamos no Brasil.

No mais, será que um dia conseguirei comprar o CD Jungle Outlaws? Nunca trombei essa porra em lugar algum. Bem, seguirei na busca ao disquinho, anyway. E seria bacana ver uma compilação da banda com as faixas que nunca foram lançadas em CD, como as coisas da época do Criss Sexx (no YT até tem uns áudios dele cantando algumas canções do EP com o Nat), as músicas do Junior Inc. e as faixas dessa fase atual, com o Fabz.

Viva os Bastardz.

 







 

11 comentários:

  1. Legal. Consegui fazer o esquema de 2 abas.

    E de cara te confesso que eu não conheço a banda e nesse caso, essa nem pelo nome eu tinha ouvido falar antes.

    Caraca manolo, os caras já estão no quarto vocalista e não desistiram... é porque são guerreiros mesmo.. ainda mais no meio musical onde ter uma banda consiste em ter que manobrar conflitos diários de ideias e contradições dos próprios integrantes.

    Caraca, essa de abrir pra banda cover foi realmente inusitada e algo que te confesso, nunca ouvi falar na vida. E essa de banda abrindo pra show gravado gringo também foi de foder o cu do urubu.

    Essa galera do Big VHS Brasil parece mesmo ser um clube de velhos broxas, pior do que o famigerado e mal falado Canal 3.

    Interessante que trouxeram um vocalista inusitado pra participar do show. Talvez eles quiseram mostrar um lado ousado, não sei.

    Que bom que o show valeu a pena já que quando você os viu ao vivo a formação era com outro vocal.

    kkkk Caralho o maluco soltar essa no palco foi de f0d3r. Não sei se entre a mulherada isso gera um impacto positivo ou fica parecendo desespero. Como ele está numa posição de quem está fazendo algo que chama atenção, pode ser que tenha tido o efeito positivo, mas como vc disse, sem noção fazer essa proposta na época de uma doença fela da puta como Covid-ASS19.

    Melhor procurar esse disco no sebo do que ir procurar no ML.
    Onde vão colocar como "raro" por 300 reais (ou mais).

    E muito legal a capa desse cd "No Ass, No Pass".
    Mas a capa remete mais a "No tits, no fuck fists"
    nossa que bosta de rima, nem fez sentido, mas ta valendo. É o que tem pra hoje.

    Excelente review do show.

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  2. Hey.

    Cara, não terei como responder direitinho agora, mas, assim que eu retornar de verdade a internet (provavelmente entre Sábado e Domingo), aí eu respondo tudo corretamente, beleza :)

    Cara, dizer o que do BBB VHS, né... Um meio que tem o Albino - medalha de bronze nas olimpíadas dos piores e mais queimados do meio - como uma espécie de mascote da porra toda não tem jamais como ser algo positivo.

    E toda essa parada de adquirir fitas online é puro nonsense. É algo tipo, ao invés de escalar uma montanha na raça mesmo, pagar um helicóptero para te levar lá encima, saca? Não é uma conquista. É uma fraude do caralho.

    Sim, (I)ML é o lixo dos lixos mesmo. Antes não conseguir nunca um item do que adquiri-lo através desse site estapafúrdio, que nem ao menos possui um sistema digno de busca.

    Valeu e, assim que eu retornar a net, responderei aqui as partes sobre os Bastardz! Até mais.

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    1. Continuando aqui então...

      É, já são duas décadas ou quase que os Bastardz vem levantando a bandeira do hard-glam no Brasil. E faltou comentar ali no post que outra música que reconheci no show foi A Little Dose, dessa fase do Fabz e que até possui clipe. E pesquisei no Google e vi que a tal We Don't Celebrate Sundays é cover do Hardcore Superstar. É, jamais iria adivinhar de qualquer forma, mesmo porque ouvi muito pouco de HCSS na vida - tinha uma música lá deles cujo refrão lembrava I Want Out do Helloween, mas nem lembro o nome também...

      É, antes da vinda da internet e da MTV Brasil, era tão difícil conseguir material das bandas gringas que assistir um show duma banda gringa em VHS era um evento e tanto. E isso me faz refletir e pensar que, antes do YT, eu nunca tinha visto vídeo nenhum de algumas bandas: Stage Dolls, por exemplo. Também nunca tinha visto vídeo de entrevista com o Richey Manic.

      Não sei o que é esse Canal 3 que você citou :) Canal 3 pra mim é um selo de VHS dos anos 80 que fazia parceria com a tal Kassio's, hahaha.

      Cara, tenho que admitir que esse show dos Bastardz passou toda uma sensação de irresponsabilidade e falta de noção, por mais que tenha sido bem divertido de assistir no YT: ninguém usando máscara (exceto a fotógrafa), a galera enchendo o pote sem dó e, lá pelas tantas, o baixista mucho loco ainda vem com essa de chamar as eventuais groupies ''pro pau''. Muito louco isso. Bem, como esse cara é totalmente provocador e os caralhos (é o cidadão mais glam ali das fotos - o sem camisa e com as penas) e, lá no auge do grupo (era No Ass, No Pass), tinha a fama de ser o cara da banda que mais pegava mulher (teve uma vez que o cara saiu de um show pra comer uma mina no banheiro!), então talvez ele tenha pegado alguém nesse show do Manifesto de Dezembro de 2020. Mas sei lá.

      Só sei que, não sei quanto a você, mas eu só deverei voltar a ir em shows em meados de 2022.

      Isso que você disse me lembrou aquela música chamada Fist Fuck do Buckcherry: ''This ain't a dream. It's a FIST FUCK.''

      Opa, valeu e até!

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    2. Ah sim, absurdo mesmo esses preços arrombados praticados no ML.
      Nem com muita boa vontade.

      Sim, na época de VHS era mais trevoso conseguir shows mesmo... era uma fase complicada. Depois com o DVD , show jorrava que nem porra do pau, mas antes era algo bem mais contido.

      Canal 3 é um grupo de colecionadores de videogames antigos cujos membros passaram já dos 50 ou tão na casa do 45 por aí. Meio que como esses tiozões do VHS Brasil, mesma faixa de idade ou até mais, e aí eles se reunem lá numa especie de clubinho e ficam exibindo suas raridades, e deve ser desse povo que só falta vender um rim se encontrar algum Atari não lançado no Brasil ou coisa que o valha.

      É acho que vc tem razão, se o cara da banda já tem essa fama, não deve ser de graça, deve ter alguma razão.

      Provavelmente pegou alguém.

      Sim, faz tempo que não vou em shows, agora só vou voltar quando realmente sentir que tá tudo okay, e acho que a vacina do covid, pelo menos até a ameaça de fato se dissipar terá de ser anual viu. Daí pra daqui a 5 anos só a gente ficar mais tranquilo...

      Opa, valeu, até mais.

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    3. A última vez que cogitei comprar algo ligado ao ML foi alguns anos atrás, um single do primeiro disco do The Vines. Como o vendedor também era de SP, sugeri a gente fazer a negociação fora do ML, com a gente se encontrando numa catraca de metrô do interesse dele. Mas, como ele recusou, deixei quieto e caí fora. No mais, como citei antes, já faz mais de uma década completa que não compro absolutamente nada no ML.

      Não lembro quem foi que comentou do choque de ver um vídeo do Led Zeppelin pela primeira vez, numa VHS durante os anos 80, já que nunca tinha visto os caras se mexer, e só conhecia a banda por fotos e discos.

      Há, você podia fazer um P&R analisando esses xaropetaços do tal Canal 3. É só torcer pra eles não tentarem derrubar o seu vídeo, hahahaha. Por falar nisso, atualmente não tenho mais videogame nenhum; só mesmo um cartucho de Super Nintendo (Final Fight: Guy) e alguns CDs piratas de Play 1, que são tudo que me restou nesse universo dos games.

      Fica a dúvida sobre o que é mais arriscado: um cara duma banda transar com uma groupie ou a galera putanheira ir no puteiro, e arriscar a vida através da roleta russa que é fazer programa com GP em plena época de CUVID-19. E pior que, mesmo antes da vacinação começar, tinha puteiro aqui em SP que costumava ficar lotado.

      Meus dois últimos shows foram em Março de 2020, logo antes de começar a quarentena: Violet Soda (8 de Março), com abertura de 3 bandas (entre elas aquela feminatrix lá chata pacaray...), e D.R.I. (15 de Março, 2 dias antes do início da quarentena), com 5 bandas de abertura. Esse festival com o D.R.I. foi curioso porque as bandas ficavam mandando o COVID tomar no cu :) E, também naquele mês de Março, eu pretendia ir no show do Crashdiet (sem nenhum integrante original, e já contando com o quarto vocalista), mas daí veio a quarentena, adiando esse show por tempo indeterminado.

      Cara, eu tava pensando esses dias: e se a CUVID for algo tipo a AIDS, e veio pra ficar... Tipo, vai saber se essa porra será eliminada em definitivo em algum momento.

      Opa, 'té + :)

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  3. Ah sim, comprar no ML já tem que tomar cuidado e se o vendedor ainda fica de frescura no rabo, tem que mandar tomar no cu mesmo.

    Sim, eu mesmo só fui ver algum vídeo de show do Led Zeppelin em 2004, e por DVD, antes era difícil , a não ser que fosse algo na MTV , que tinha acervo que eles jogavam na grade deles. De resto era complicado.

    É, videogames eu ainda tenho o XOne , uns clones do AliExpress de Mega Drive e SNES, uns Mega Drives originais e uma TV Box (que é tipo uma caixa com um Android dentro, com vários emuladores), esse eu comprei pra poder jogar emulador na TV e não no pc.

    Sim, a galera não tem bom senso, eu acho que infelizmente só devo retornar "às atividades" depois que tudo isso passar. E infelizmente já tem uma notícia que em SP em Setembro a variante delta deve gerar muitas mortes. Espero que os cornos que foram protestar a favor e contra o presidente nesses últimos meses estejam felizes com essa notícia já que eles têm responsabilidade disso estar acontecendo. Óbvio que a Cornociata do Mito aos fins de semana também contribuiu longamente , embora esse filho da puta já esteja dando sua contribuição de várias formas pra muita gente morrer e a Cornociata é só mais uma dessas , pra deixar o gado feliz e buzinando como se tivessem apertando as tetas da própria mãe no cio.

    É foda mesmo , eu acho que o último show que eu vi foi no underground numa casa de shows onde estava tendo Iron e Guns cover.

    Eu acho que infelizmente sumir essa porra não vai não, vamos ter que continuar nos vacinando. Acho que vai ser algo tipo a dengue , com o tempo, vão abrir a data de vacinação , mas o que nos fode é um bando de negacionistas do caralho que não vão tomar essa vacina e vão contribuir pra essa porra ficar mais tempo entre nós.

    Valeeeu

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  4. Minha única possível forma de negociar com alguém do ML é por fora do ML. Se tratando de VHS, comigo é só ao vivo e à cores mesmo. Mas, se tratando de algumas outras coisas (Blu-rays, por exemplo), poderia até rolar negociação pela net / correio com um vendedor do ML... desde que a negociação acontecesse por fora do ML. ''Better dead than 'êmiéli'.'' :)

    Os meus primeiros grandes impactos na MTV Brasil foram vendo os clipes de Born to Be Wild e Falling in Love (Is Hard on the Knees), ambos em 1997. Afinal, eram músicas que eu adorava e ali eu vi esses vídeos pela primeira vez. Foi algo mágico na época, e eu tinha 11 ou 12 anos. Hoje em dia é tudo muito fácil pra essas novas gerações, e, como resultado, elas ficam mimadas pra caralho.

    Aliás, é por essas e outras que eu não tenho, nunca tive e jamais terei Spatify. Afinal, tem que ter uma certa dificuldade, senão fica tudo muito banal e sem graça.

    Se eu curtisse games, seria legal ter um aparelho que também rodasse Blu-ray, já que a LG fez o desserviço de me deixar sem ter como rodar filmes em BD. ''Valeu'', LG!

    Que droga que eu não salvei aqueles belos vídeos do Cigano Black falando sobre as GPs em época de CUVID. Aliás... Você bem que poderia fazer um POLÊMICAS & REFLEXÕES sobre isso em algum momento, hehehe: ''Os Puteiros e a Pandemia'' :)

    O foda é que os negacionistas não aprendem nem quando algum negacionista morre de COVID. Major Olímpio, por exemplo. Poderiam ter aprendido ali que a COVID é perigosa sim e mata sim, mas, não, preferem continuar levando o negócio na piada. Só aprendem quando é tarde e irreversível demais... E, é claro, ainda colocam as vidas alheias em risco. Cambada de filhos da puta.

    E são justamente esses cornos que irão dificultar e muito o retorno dos shows no Brasil.

    Lembro sim desse seu vídeo cobrindo esses covers de IM + GNR!

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  5. Sim, já aconteceu tb de começar a negociar no ML e depois acabar indo pro email particular e encontrei o cara na rua, porque era da minha cidade até pra não pagar fretes e os caralhos.

    kkk Putz, talvez vc fique puto comigo, mas eu odeio Aerosmith, e essa fase então desse disco , Nine Lives, que era da minha adolescência inclusive, com aquele hit, xaropético "Rola Na Minha Sopa" (Hole in My Soul) com aquele clipe do nerdão só tomando no cu e fabricando uma namorada lá eu acho insuportável pra caralho kkkk malz aí,já essa do "You're so bad, You're so bad" , não lembro se é isso que eles começam cantando na intro da música, mas é algo semelhante, até que já é mais suportável, mesmo assim, Aerosmith nunca fui fã. Já o Oswaldo gosta pra caralho.

    O maior problema do Spotify, Deezer e afins é a falta de qualidade. Um mp3 já tem uma qualidade zoada e sem um monte de detalhes por ser um arquivo 10 vezes menor do que o arquivo em tamanho original de áudio dentro do cd. Então imagina a qualidade desses Spotify da vida... só serve mesmo pra essa geração nova que não conheceu CD, Vinil, etc.

    E serve também pros artistas pra se divulgarem de forma democrática. Mas como ouvinte é lastimável mesmo.

    Essa da LG foi de espatifar o cu na parede mesmo, meus pêsames.

    Vou ver se no futuro volto a esse tema. Boa sugestão!

    Exatamente , fora todo o desserviço para a nação como o imbecilóide Sergio Gado Reis falando que ia parar ônibus de viagem na BR pq não tinham aprovado voto impresso e que iam invadir o congresso e outras baboseiras pra boi dormir.

    Então é foda mesmo, essa gente só um tiro de fuzil no cu, ou multas nas casas dos milhões para aprenderem a deixar de ser otárias.

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    1. Escrevo meu comentário ao som do primeiro álbum da Sinead O'Connor, The Lion and the Cobra (1987), inspirado pela curiosidade que esse papo todo de Sinead - impulsionado pelo seu vídeo - geriu pra mim. E vou dizer que tive uma surpresa, já que o disco é LEGAL PRA CARALHO. Só é difícil assistir os clipes e vídeos ao vivo do período porque mulher careca não dá. De cabelo curto, mesmo tomboy, dependendo do caso, fica legal (Miley no clipe da 23, por exemplo, em que ela tá gata e gostosa pra caralho). Mas careca é foda de encarar: o cara tem que ser muito desesperado ou ter acabado de sair da prisão pra topar uma parada dessas.

      Enfim, vamos lá.

      Isso de driblar as taxas, regulamentos e afins do lixo supremo ML é sempre bacana mesmo. Não dá pra respeitar um site que, por exemplo, ao denunciar algum estelionatário da plataforma, você corre o risco de perder sua conta. Foda-se o Mercado Livre. Uma coisa é certa: Maio de 2011 (DVD Caçador de Assassinos, da Aurora) foi a minha última vez ever comprando coisa lá. Jamais voltarei a pegar coisa lá, seja o que for pelo preço que for. Fuck'em.

      Não entendo o apelo do Aerosmith nem mesmo na época supostamente boa deles, que é a década de 70 - e, em menor escala, a de 80. Pra ser totalmente sincero, as únicas duas faixas que realmente curto da banda são Dream On (70s) e Falling in Love... (90s). De resto... CHUTA QUE É MACUMBA.

      Aerosmith = simplesmente uma das bandas mais superestimadas da história do rock, junto de outras ''coisas'' sem apelo ou de apelo mínimo como Red Hot Chili Posers e Fool Fighters (a pior das piores).

      Opa, valeu por essa info dos serviços de áudio em streaming. Tava por fora, totalmente. Até achava, na minha ignorância, que o áudio fosse de alta qualidade nessas porras de plataformas. Bem, uma coisa é certa: eu tenho 0% de interesse em ter conta num Spatify ou Jizzer. Sou das antigas e curto o lance físico e também a busca árdua pelas coisas - afinal, mesmo nos tempos atuais, tem coisas que CONTINUAM difíceis ou relativamente difíceis de adquirir (bandas totalmente obscuras de hard-glam 80, por exemplo, tipo um Gutz ou Monroe da vida).

      Sim, LG sucks. E o pior é que, com a falta de concorrência, nem tem um outro player de BD no mercado BR como opção de compra. E, obviamente, depois da dor de cabeça que esses cornos me deram, nem fodendo que eu comprarei outro player da LG. A gente só toma no cu mesmo no Brasil: é complicado demais viver na Bozolândia, em todos os assuntos.

      Sergio Reis é um filho da puta fascistóide que devia ser preso pelas atrocidades que diz, como pedir a volta da ditadura militar. PQP, que retrocesso do caralho. Imagina a galera lá em 1985 testemunhando o fim oficial da ditadura, e alguém dizendo pra eles que, algumas décadas adiante, teria um revival do período em que os militares mandaram no país. NINGUÉM teria acreditado nessa porra, mas olha aí o nosso estado atual. E, caralho, já foi provado historicamente e mundialmente que militar no poder NUNCA é algo bom - só o contrário mesmo. Como pode ter gente que deseja viver sob repressão...

      Bozo e os Bozominions chupam bolas e são um caso perdido. E os '''''arrependidos''''' votarão num Dória da vida, igualmente escroto, mal-intencionado e biba reprimido.

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  6. Fala Marcio!

    Postando ao som de Jungle Outlawz!

    Sim! Muito merecida a homenagem ao Jeni Lane! Gone too soon

    Eu não conheço tanto a banda e estou me aprofundando melhor agora. Infelizmente não peguei o timing do Bastardz e não fui em nenhum show. Vacilo total! Curti bastante o JO, álbum bem encorpado e sujo.

    Que brisa isso de bandas autorais abrirem para bandas cover, meio non sense. Rachei aqui com essa parada da galera ir pra um evento assistir um VHS de show de banda hahahaha imaginei um crossover BBB VHS/Bandana.

    O material deles deve ser bem chato de encontrar, aqui na gringa o JO está saindo em média por 35 doletas. O EP não está nem disponível no Youtube.

    Concordo com vc em relação ao Animal. Temos que admitir que ele manja muito e o canal dele tem sim videos bem legais. Infelizmente o ego é maior e ele não tem controle sobre as ações, queimando qualquer boa intenção que ele tenha com a cena. Kip Wiger que o diga hahahahahah. A última vez que eu pisei lá foi em 2018, e comprei o Dacin with danger, do Pleasure Maker.

    Grande Abraço!

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    1. Cara, esqueci de comentar antes, mas, pelo menos em Fevereiro, aquele sebo de Guarulhos, o Sebolândia, tinha o EP No Ass, No Pass dos Bastardz no acervo da loja física. Faltou comentar isso tanto no post de relato quanto nas nossas conversas, seja Net ou ao vivo. Mas não reparei no preço - na realidade, nem lembro se tinha preço marcado nele. Já em SP capital, esse EP desapareceu completamente de tudo que é lugar faz muito tempo, mais de uma década.

      Já o Jungle Outlaws eu só trombei na época de lançamento, na vitrine da Animal, mas, como eu não entro nessa loja nem fodendo, preferi ficar sem.

      Nos meus tempos de Orkut, cheguei a conversar brevemente com dois integrantes dos Bastardz, o guitarrista Danny (que curte filmes de terror) e o então vocalista Nat. Os dois foram muito gente fina. Uma pena que essa banda nunca recebeu o reconhecimento merecido. (Aliás, além do No Ass, No Pass, tenho também o CD do Baby Doll cantado em espanhol, que conta com integrantes dos Bastardz da fase screamo.)

      Não sei o quanto isso de banda nacional abrir pra show de banda gringa em VHS foi comum nos anos 80, mas sei que rolou disso na Woodstock Discos aqui de Sampa. Por falar nisso, nas duas vezes que vi o Bastardz ao vivo, uma delas foi justamente na Woodstock: na ocasião, eles tocaram juntos duma banda chamada Betty alguma coisa, que tinha uma música bacana chamada Mulheres no Espelho (ou Garotas no Espelho) e as duas bandas até fizeram um dueto no cover da Anarchy in the UK. Já no show dos Bastardz que vi em frente da Galeria do Rock, o cover foi da Too Fast for Love. Lembro do Nat anunciar dessa forma: ''alguém aí gosta de Motley Crue?'' Daí um sujeito chapadaço do público respondeu com ''sim, Motorhead é muito foda''. Falando em bêbados, até teve um mendigo me enchendo o saco durante o show, parando na minha frente e pedindo coisa. E, também em 2005, eu quase assisti um terceiro show da banda, num lugar chamado Pulgueiro (ou algo do tipo), mas cheguei tarde e perdi a apresentação. Me falaram que tava quase que totalmente vazio o show deles. Aí a saída foi ficar vendo filmes de terror no mesmo evento - entre eles o Zombie do Fulci, que assisti pela primeira vez nessa ocasião.

      Depois de '05 não vi nenhum show mais deles, mas, em Março de 2020, eu tava cogitando fortemente assistir eles junto do Crashdiet, mas daí, alguns dias antes do show (acho que pouco mais de uma semana antes), começou a quarentena de SP, fazendo com que o show fosse adiado por tempo indeterminado. E é interessante que esse show marcaria a volta do Nat à banda, mas daí, mais tarde também em 2020, ele saiu pela terceira vez (!), dando lugar ao Fabz.

      O Animal poderia mandar e desmandar no BBB Bandana se fosse um cara legal, mas, com um tratamento daqueles, é impossível ter vontade de contactar esse cara. O cara é tipo um Quentin Tarantino da vida: trata os ídolos bem pra caralho, mas trata as pessoas comuns da pior forma possível.

      Ahh, e quase me esqueci: teve uma live recente do Regis com o Baron, não lembro de qual assunto (são tantas lives que assisto dele que nem sei mais - inclusive, devo ter visto quase todos os vídeos do canal do Regis, pelo menos uns 90%), em que, lá pelas tantas (se me recordo bem, na altura de 1H30 do vídeo), ao comentar sobre canais de música do YT, o Regis disse que o Ricardo Batalha fez bem em cair fora do RMH. Só não explicou o motivo.

      No mais, essa é a impressão que eu tenho das coisas:

      Regis = cara legal se esforçando pra parecer um fucking asshole

      Animal = cara fucking asshole se esforçando pra parecer um cara legal

      Uma pena mesmo o sr. RMH ser assim, já que tem um ótimo canal no YT e possui um conhecimento absurdo do assunto. Poderia ser a referência máxima do hard rock no Brasil, mas prefere esculhambar todo mundo.

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