sexta-feira, 24 de junho de 2022

A GENTE CONHECE MANOWAR! (Inusitado Evento com Covers de Padre Judas, Mano de Guerra e Coveiro - e Curiosas Participações Especiais na Plateia)

 


... chegando lá, não demorou muito para que tivesse início a apresentação do Hangman, cover de Grave Digger. Digger é uma banda tão arrombada que os cornos fizeram, lá em 1996, um disco conceitual sobre as presepadas cometidas por William Wallass, retratado por Mel Cabaçon no filmeco Cuzão Valentão (Bullshit Heart). Aí você vê como os caras são levianos pra caralho: fizeram um resumo histórico caricatural a la Donzela Ferrada, tendo como base uma biografia que, de biográfica, é tão relevante quanto o The Dirt da Netfux ou o Bohemian Rhapsody com o Mr. Robot lá interpretando a bichona doida do Queen: ou seja, de biográfico não tem porra nenhuma.

Portanto, como não possuo um grande conhecimento de Grave Digger (ainda bem), não saberia direito dizer o setlist, exceto que tocaram algumas pataquadas desse já mencionado LP conceitual (como a balada xaropeta Ballad of Mary, a bobalhona Dark of the Sun, com um refrão claramente sem inspiração, e o '''''hit''''' Rebellion: The Clans Are Flopping, com um dos clipes mais débeis e hilários de todos os tempos), e também Heavy Metal Breakdown, Excalibur e The Round Table (Forever). Essas são as canções que reconheci. De resto, não faço a menor remota ideia do que tocaram.

No lado positivo (para quem curte isso daí), o vocal desse Hangman soa igualzinho o Chris Boltendahl. E, no lado curioso, três dos cinco integrantes desse Hangman também tocam no Metal Invaders, um cover muito competente de Helloween.

Enfim, lá pelas primeiras músicas, enquanto o seu humilde narrador sofria para aguentar essas canções clichês com letras zorra total, eis que acontece um completo imprevisto: o Alex Gouveia (Relíquias do Terror: VHS) aparece por lá!!! Foi muito da hora e imprevisível ele ter surgido lá para me salvar das xaropices medievais do Grave Digger, e, daí, nós saímos de perto do palco para ir lá pra casa do caralho, pra entrada do Fofinho, e poder conversar de boa, longe da sonoridade questionável desse show.

Aí, após rirmos para não chorar com algumas histórias bizarras dos BBBs VHS e Bandana, um casal mucho loco de tiozões passa do nosso lado falando algo do tipo ''não briguem, não discutam'', o que não faz sentido nenhum, já que a gente tava conversando de boa, e eu simplesmente estava dizendo que o primeiro disco do Dream Theater (com o vocalista original, antes do James LaBitch entrar na banda) talvez até seja mais ou menos escutável, já que tinha uma influência mais evidente do Queensryche.

Anyway, quando a apresentação do Kings of Steel, o cover de Manowar (que teve dois integrantes que, pasmem, acabaram indo pro Manowar real!), foi se aproximando, eu e o Alex aproveitamos para chegar perto do palco.

E aí tivemos uma surpresa: reparamos que o Ivanildo, ou simplesmente Nildo, o lendário criador do meme ''VOCÊ NÃO CONHECE MANOWAR'', estava lá na frente do palco! A princípio, ele estava interagindo com a mina que era, simplesmente, a mais gostosa presente naquele dia. O Alex até observou bem: ''Se esse cara estiver pegando essa mina, eu quero morrer.'' Mas, algum tempo depois, ele começou a pegar uma outra mina (!) e, assim, parou de interagir - até onde eu sei - com a mais gostosa de todas lá. Ou seja: graças ao vídeo do Regis Tadeu (vídeo esse que recebeu um react - de um canal chamado Tiago Carvalho - tão icônico e engraçado quanto), o Nildo ali deve ter pegado mulher pra caralho durante todos esses anos... (Aliás, acho chocante pra caralho ver mulher fã de Manowar. O Regis até foi super bonzinho e educado quando chamou Manowar de banda ''machista'' naquele vídeo. Manowar é muito mais do que machista ou sexista. Em certos casos, Manowar é uma banda EXTREMAMENTE misógina, que até possui algumas letras fazendo apologia ao estupro, como em Defender e também Hail and Kill. Ou seja, mulher que curte Manowar consegue ser uma anomalia muito, muito maior do que homem que curte Avril Lavigne, uma artista assumidamente feminazi.)

E eis que, após algumas faixas do setlist, em meados da Kill with Power, o Alex comentou que precisava ir embora. Nos despedimos, mas combinamos de nos reencontrar alguns dias depois, para fazermos um garimpo colecionista pelo centro de SP.

Pouco depois disso, alguns presentes se empolgaram com a presença do Nildo e, em um intervalo do show, saíram gritando ''AÊ REGIS, VAI TOMAR NO CU. AÊ REGIS, VAI TOMAR NO CU.'' :)

Outro coro que mandaram foi ''Shell Shock! Shell Shock!''. Só que, muito infelizmente, não tocaram essa que é a melhor canção do Manowar nessa pegada ''(Viet)Nam Metal''; sendo que, futuramente, eles fariam aquela Violence and Bloodshed retardada, cuja letra reaça - fazendo apologia a uma nova Guerra do Vietnã - contradiz completamente o tom de crítica à Guerra do Vietnã em Shell Shock. Ou seja: seria Joey de Meia um sujeito bipolar?

Por falar nisso de canções que não rolaram, o setlist foi, para mim, um tanto frustrante, já que não tocaram nenhuma das minhas três favoritas do Manowar: March for Revenge (By the Soldiers of Death), Thor (The Powerhead) e The Oath. Aliás, chega a ser uma afronta tocarem aquela chatice do caralho chamada Kingdom Come, mas não tocarem a maravilhosa Thor.

Anyway, para quem se interessar, Titio Marcio anotou o setlist dos caras:

Army of Immortals
Battle Hymn
Black Wind, Fire and Steel (essa fechou o show, com eles fazendo um remake daquele fim de apresentação do Monsters of Rock de 1998, inclusive com o baixista arrebentando as cordas do baixo a la Joey de Mala)
Blood of My Enemies
Call to Arms (essa não entraria no meu setlist nem a pau)
Die for Metal (também não entraria)
Hail and Kill
House of Death (também jamais entraria no meu setlist)
Kingdom Come (ô treco chato do caray, que consegue ser um porre maior do que a banda homônima dos anos 80)
Kings of Metal
Manowar
Metal Daze
Sign of the Hammer
Warriors of the World United (também não entraria no meu setlist - aliás, precisava tocar QUATRO fucking músicas dos anos 2000, PQP???)

OK, vamos agora para o último show da noite, com o Priest Live, cover de Judas Priest que já recebeu um review aqui no blog dois meses atrás.

Antes do show começar, perguntei pro guitarrista se seria possível tocar The Sentinel, a minha canção favorita do Judas Priest desde os anos 90. Ele responde com ''está no set - se der tempo, a gente toca ela''.

Aí vai o spoiler: não tocaram The Sentinel porra nenhuma.

E, no fim da apresentação, porém antes do bis com Turbo Lover (chega a ser uma afronta tocarem TURBO LOVER e não tocarem The Sentinel), um bebum subiu no palco, pisou em cima do setlist e, acidentalmente, fez o papel com o set impresso voar pra pista. Aí o peguei e constatei que o guitarrista me trollou e mentiu para mim: The Sentinel N-Ã-O estava no setlist, como vocês podem ver na imagem abaixo. (E só faltava essa também: eu agora virei um colecionador acidental de setlists...)

E, para piorar, as minhas outras duas favoritas, Tyrant e Night Crawler, também não foram tocadas. É bem humilhante tocarem coisa de disco recente (Halls of Valhalla, cujo início até parece uma versão esculhambada e mal tocada da The Sentinel), mas não tocarem clássicos absolutos como Tyrant ou Night Crawler - ou Screaming for Vengeance.

E, para frustrar mais ainda, o setlist foi quase igual o de dois meses atrás, já comentado aqui no 7NEC.

Se bem que, pelo menos, tocaram as sensacionais Hell Patrol e Beyond the Realms of Death. Pelo menos isso.

É isso por enquanto. E, em um post futuro, comentarei em detalhes o rolê-garimpo da última Terça, também em parceria com o Alex. (Post escrito ao som de Sinergy e Stage Dolls, as minhas duas bandas favoritas da Escandinávia. Aliás, adianto que estou preparando aqui um post para relembrar a única vez na vida em que trombei um item original do Stage Dolls, lá no longínquo ano de 2003, literalmente apenas algumas semanas após eu ter tido o meu primeiro contato com o grupo através da canção-título do debut Soldier's Gun - disco esse que é uma das coisas mais maravilhosas da história da humanidade.)






9 comentários:

  1. Opa! Naquele esquema , e to vendo como o seu blog abre diferente num outro computador. O layout do blog até mudou com relação à forma como via os posts, margens e linhas.

    Nossa, se tem uma coisa que me irrita no cinema é isso que vc falou. Querem fazer biografias romanceadas ou que fogem à realidade. E esse caso do Bohemian é um belo caso disso também. Pra tomar no brioco.

    Caraca, essa do Alex Gouveia foi um plot twist total na narrativa. Que bom que pelo menos isso salvou de ter que aturar patetices bandísticas.

    kkk Esse Ivanildo fez história, e agora pelo jeito está levando a glória, como diz o poeta.

    Opa, já vou pesquisar o canal desse Thiago Carvalho, que agora fiquei CUrioso sobre o react kkk

    Pior que mulher ouvinte de Manowar só mulher eleitora de Bolsonaro. Essas não têm mais salvação, o capeta já levou a alma pro além. E se bobear até o corpinho já tá no hospício , no pinel.

    kkkkkkkk Caralho, galera é foda também, fica puxando coro de um bagulho acontecido há muitos anos atrás só pra exaltar as bolas do cara . Provavelmente porque nesse caso acabou indiretamente até defendendo ou representando a fanbase da banda.

    Caraca, pode ser que até eles pisaram bastante na bola no setlist mas tocaram muitas músicas, quando geralmente, às vezes, nesses eventos muitas bandas mal chegam a tocar 10 músicas.

    kkk que frustrante essa do guitarrista prometer a música e não tocá-la , foda.

    PUTA QUE PARIU!!!
    Esse plot twist do bebum fazendo o setlist voar no palco eu não esperava . Mané esse guitarrista. Podia simplesmente dizer que não tocavam, deu uma de cuzão nessa.

    Mais um excelente post , brow #tmj

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    1. Hey Guitardo. Quanto tempo, hehe. Desculpa aí o meu atraso master pra te responder.

      Sim, o Regis até comentou recentemente numa live que, de maneira geral, odeia cinebios - citando também a do Elvis, que até recebeu um vídeo a la PURE MASSACRE dele. Cinebiografias são foda, PQP, e tendem mesmo a ficar mudando a porra toda. O próprio Mel Gibson, inclusive, durante as filmagens do Cabação Veemente, sabia que estava mudando radicalmente as presepadas do William Wallass nessa versão Hollywoodiana. Porra, se for pra mudar a bagaça toda, então faça igual fizeram no filme Rockstar: assuma de vez que não se trata mais duma cinebio, e sim duma ficção assumida. Vai se foder essas porras de Bull$hit Heart, The Dirt e Bohemian Rhapsody deturpando tudo e ainda pagando de cinebiografias.

      Cara, e sabe o que é foda: nesse evento do Grave Digger Cover mais os covers de Manowar e Judas, tive a surpresa de trombar o Alex lá e, na última vez que fui no Fofinho, em Agosto, em outro evento com esse mesmo cover de Digger (mais covers de Savatage e Helloween), acabei trombando o Eric Manowarrior, um amigo meu dos tempos de colegial que eu não via nem tinha nenhum tipo de contato desde a metade de 2009 :) Inacreditável!

      Esse Nildo é figuraça. E tem ainda aquele vídeo do Regis na Galeria do Rock falando que, naquele dia específico (aliás, o Eric citado ali acima estava naquele exato show do Manowar!!!), ele poderia até ter apanhado da galera toda lá, mas teria dado um jeito de mandar o Nildo pro hospital, hahahahaha. ''Numa situação daquelas, você escolhe um cara específico e mata aquele cara. Você pode apanhar de todos os outros, mas aquele cara você espanca até a morte.'' É... Por alguma razão, nunca canso de assistir os vídeos do Regis.

      O pior é que, naquele show em questão, da treta do Regis com o Nildo, o setlist do Manowar foi ridículo, todo focado nas músicas dos anos 2000, e não tocando absolutamente nada dos anos 80 e 90.

      Sim, o guitarrista cabeludo do Priest Live deu mó mancada do caralho. Poderia simplesmente dizer que não tocaria The Sentinel, como você comentou aí. Poderia ter feito igual o baixista do Last Hope, cover de Paramore, que, antes de um show, me disse que não dava pra tocar Anklebiters (a minha favorita do Paramore), já que o setlist estava todo armado e eles iriam tocá-lo da maneira como aparecia ali. Foi sincero e não me deixou iludido. Ao contrário do maluquinho ali do Priest Live, me deixando todo iludido e tal.

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  2. Fala Marcio!

    Ainda bem que eu consegui colar no show, mesmo que bem de última hora, consegui curtir o show e o ambiente dahora! Foi muito dahora a parceria e espero poder fazer isso novamente em breve. Realmente a piada do tiozão foi muito sem noção hahahahaha.
    O Nildo estar por lá foi um extra e com certeza ele aproveita esses rolês pra aproveitar a "fama".

    Ansioso aqui para o post sobre o garimpo, que também foi muito dahora!

    Ahhh, eu fui no show do Poison/Motley/Def Leppard/Joan Jett, foi foda! Depois te dou mais detalhes.

    Grande abraço

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    1. Hey Alex. Desculpa a demora mór aí pra te responder e, até Sexta agora, irei responder você e mais todo mundo pra quem devo feedback por email (Guitardo, Mr. Dado Group, Vizinho do Capiroto e outros). Sei que dei mancada com geral nessa questão. (Aliás, com o meu afastamento geral da net, lembro também que até demorei bastante pra ver e aceitar esse seu comment.)

      Ahh, e olha só: consegui, finalmente, o seu livro Christine da coleção Mestres do Horror e da Fantasia. Tá guardado aqui pra você, pra te entregar na próxima vez que a gente se trombar. Foi muito curioso e engraçado, já que eu não encontrava esse livro nem a pau, mesmo procurando direto. E daí, um belo dia, passei despretensiosamente com o Gio na frente de um sebo e, ali mesmo na vitrine, reparei que tinha essa versão do Christine! UnbelUweBoll mesmo. Vou te mandar uma foto do livro por email.

      Que legal que você curtiu esse evento do Motley com as aberturas do Def Lep, Poison e Joan Jett. Vi um comentário bizarro desse festival, falando que tem um limite que cada pessoa pode comprar de cerveja nele - um negócio do qual nunca tinha ouvido falar :) No mais, ouvi uns comentários positivos net afora sobre os shows da JJ, do Poison e do Leppard, apesar desse último ter recebido umas críticas ligadas ao seu setlist, forçando umas canções novas pra cima da galera, hahahaha. Já o nosso camarada (?) Vince Neil segue trollando geral com as pataquadas habituais dele, né, hehehe! Mas, por ser uma banda tão absurdamente lendária assim, e com um setlist na linha ''jogo ganho'' (mas que eu, obviamente, mudaria radicalmente, adicionando maravilhas esquecidas-obscuras do tipo Toast of the Town e Tonight We Need a Lover), deve mesmo ser muito divertido estar presente num show do Motley, independente de qualquer falha técnica, eventual playback ou qualquer outra coisa.

      Ahh, e bem bacana o seu último vídeo, mostrando parte das fitas que você trouxe do Brasil, que, na minha opinião, poderia até ter sido mais longo :) Deixando o link aí pra galera:

      https://www.youtube.com/watch?v=pkVUBK1OC1o

      Da hora também que, dessa vez, o ''Maníaco do Manequim'' não surgiu para atazanar o rolê. Mas, por outro lado, se você tivesse chegado no Messias aquele dia literalmente alguns míseros minutinhos antes, você teria tido o azar de conhecer o Roqueiro Anônimo em pessoa, algo que poderia te traumatizar forevermore.

      Até mais e, em breve, tentarei, finalmente, postar o relato tardio do nosso rolê. Falows.

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    2. Ahh, só complementando aqui...

      Alex, nesse papo de metal farofa e tal, caralho, na próxima vez que você vier ao Brasil, se possível, te recomendaria ver um show do WASP Cover Brasil. Cara, é foda e fiel pra caralho, e até dá a ilusão de estarmos diante do Blackie Lawless em início de carreira, inclusive com direito a cuspir sangue falso e cantar de maneira bastante fidedigna ao que se escuta nos discos da banda. E o setlist é foda também, indo do debut até o Crimson Idol. Aliás, até tocaram as minhas duas favoritas: The Idol e The Torture Never Stops, que possui um trecho com uma das melhores letras da história (''you cry/die but no one hears... OR CARES'') e até aparece na trilha daquele slasher retardado e bagaceiro Violent Shit.

      OK, fiz esse comment extra só porque tinha me esquecido de comentar essa parada com você :) Muito foda esse WASP Cover. A minha única crítica é que senti falta de material do Still Not Black Enough no set deles. É o último disco do WASP com o qual me importei, ignorando as coisas que vieram depois.

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  3. Olá a todos que poderão ler isso.

    Então, farei aqui - ou tentarei fazer - algumas explicações sobre esses dois meses meses e meio em que meio que permaneci clinicamente morto, ou algo assim. Farei esse comment adicional antes de responder os senhores Guitardo e Alex acima. (Guitardo e Alex esses a quem também devo respostas via email - assim como o Mr. Dado, o Gio ''Vizinho de Satã'' Mendes e o Ratinho, um amigo de infância com quem retomei contato esse ano.)

    Enfim, por onde começar...

    Logo após publicar esse post aqui sobre esse evento metal no Fofinho (lugar com um dos banheiros mais imundos que se tem notícia, hehehe), o cabo da fonte do meu laptop foi pro saco, me impedindo de seguir acessando a net. Aí, enquanto me programava para ir numa certa área específica do centro de SP para resolver essa situação e adquirir um novo cabo, os nóias da cracolândia (cracolândia essa que os cornos arrombados do PSDB - Pilantras Sanguessugas que Dão a Bunda - fizeram o desfavor de espalhar por todo o centro da cidade, enquanto metem o louco e dizem ter acabado com essa mesma cracolândia; bem, PSDB fuckin' sucks mesmo desde sempre) foram dominando mais e mais essa região específica, chegando ao cúmulo de fazer um arrastão naquela área, fechando as lojas do local por um certo período de tempo.

    Anyway, para encurtar a história, é o seguinte: a princípio o problema era apenas resolver essa questão do cabo para voltar a acessar a internet de boa e tal, mas, daí, foram acontecendo outras coisas e eu fui me desanimando de maneira geral, chegando ao ponto de, pela primeira vez em 7 anos (sim, o 7 Noites em Claro está completando 7 anos de existência agora em Setembro de 2022 - ''7 Years After'', igual o nome daquele clássico daquela banda feminina japa...), eu cogitar fortemente a ideia de desistir de vez do blog. E, como me afastei completamente dele (e não só dele - meio que dos contatos via net em geral) durante dois meses e meio, acho que dá para dizer que, nesse período de tempo, eu desisti sim do 7NEC.

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    1. Estive mais perdido do que o habitual, e num desânimo muito forte, e, assim, fui me tornando um recluso maior do que de costume. Dessa forma, não apareci aqui para atualizar o blog e relatar o rolê com o Alex pelo centro de SP (onde o Alex me presenteou com o meu segundo CD do Berlin e a minha segunda edição em 4K, além de outros itens, além do mesmo Alex ficar horrorizado com os já citados ''crackolanders'' dominando a porra toda mais do que o esperado), as visitas que fiz junto do Gio a um camarada dele que possui um acervo absurdo de publicações de cinema (o que me permitiu fazer várias anotações cabulosas sobre o mercado nacional de VHS - tipo descobrir que The Burning saiu em fita pirata como O QUEIMADO - e também colher dados sobre exibições obscuras no circuito comercial BR), entre outras paradas, tipo ir num show de um cover de Nightwish com um setlist quase que totalmente voltado pro suicídio comercial - não incluindo clássicos óbvios da banda como Wish I Had an Angel, Wishmaster e Sleeping Sun, mas tocando a minha favorita ever da banda, a bastante obscura e fora da curva The Riddler, provavelmente uma das canções mais maravilhosas de todos os tempos.

      Enfim, irei agora responder o Guitardo e o Alex acima, e, nos próximos dias, tentarei voltar de vez com os posts aqui no 7NEC, incluindo esse feat com o Alex, as pesquisas de VHS e cinema que fiz na goma do truta do Gio (sujeito esse que consegue ser ainda muito mais recluso do que eu, e não possui absolutamente nenhum perfil em nenhuma rede social, além de ter pedido para não ser identificado, para não correr o risco de ser incomodado por alguém que poderá ver a postagem - postagem essa em que deverei revelar muitas infos jamais publicadas antes na internet, como essa infozinha ali da VHS O Queimado), e outras paradas, tipo, talvez, iniciar uma série de reviews dedicados a certos diretores bagaceiros que raramente ou até mesmo nunca acertam uma - mas que nem por isso não merecem uma discussão sobre suas tranqueiras.

      Bem, vamos ver se, agora, eu conseguirei voltar pra valer ao 7NEC especificamente e ao email em geral também.

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  4. ... tentando fazer aqui uma prévia muito resumida sobre um dos próximos posts, um relato dos dois micro-rolês que fiz esse mês até o momento.

    1

    Adquiri 9 DVDs numa tacada só, sendo que 3 custaram R$ 4 cada, e os 6 demais R$ 3 cada. Os grandes destaques da leva foram os 3 de 4 mangos: Cidade dos Sonhos (com aquele cartaz homenageado no poster de Mártires, e o jumpscare mais cabuloso e genial da história do cinema), e a dobradinha Dick Maas formada por O Elevador da Morte (com uma bela capinha lenticular - Naomi também, e remake d'O Elevador Assassino, do mesmo diretor) e Tiros na Escuridão (slasher-giallo que retoma o estilo de Caçada no Canal da Morte, também do mesmo diretor).

    E, a seguir, peguei um BD gringo estrelado pelo Liam Neeson, por R$ 10. Esse BD havia sumido desse sebo, mas daí reapareceu numa seção inesperada.

    2

    Primeiro adquiri o quinto álbum de estúdio de uma das bandas que mais escutei na vida, junto de... Hum... Um game (!) da Hannah Montana. Miley até a morte.

    Aí, em um sebo não tão perto desse, peguei - tudo por R$ 2.50 cada - 6 DVDs (sendo 3 convencionais sem muita expressão + 3 pornôs old school da Silvia Saint; aliás, Silvia Saint >>>>> Sílvio Bozominion Santos), mais um CD lacrado - e aparentemente de hard rock - duma banda nacional da qual nunca ouvi falar antes...

    E também uma VHS bastante estranha da China Vídeo, a única fita de destaque que tinha nesse sebo. Aliás, frequento esse sebo desde, pelo menos, 2008, e essa foi a primeira VHS que comprei lá na vida inteira.

    É um mix 1990s de guerra e trama de máfia, uma co-produção entre China e Reino Unido, e que possivelmente até possui algo de terror. Talvez até seja um CAT III. Mas não dá para afirmar nada porque:

    1) Eu nunca tinha ouvido falar dessa porra de filme até trombar essa porra de fita - fita essa que não está creditada no VideoBook e, aparentemente, não possui mesmo nenhuma mísera citação em parte alguma da net. Aliás, também não vi nenhuma citação online ao título brasileiro do filme (''Vingança de Guerra'').

    2) Como o meu único VCR não está nada bem, não tenho como assistir ao filme para ver qual é a dele.

    No mais, ele parece uma resposta ''actioner'' aos danos psicológicos mostrados em Alucinações do Passado (e também em Guerrilheiros Noturnos do nosso chapinha TIO DAVE), feito pouco antes. Mas é difícil saber ao certo, já que, na internet inteira, só encontrei um mísero review dele, que está no IMDB. E, no YT, localizei somente um vídeo dele, uma compilação com todas as mortes da película - 29 no total, que mostram que, ao que indica, o ''bicho'' é bem violentão, alucinado e apelativo.

    Anyway, explico tudo melhor (se é que, até lá, terei conseguido mais alguma info dessa produção - ou, melhor ainda, se tiver conseguido assistir o filme até lá) quando o post for ao ar. É foda porque já tô devendo mais posts do que o Bozo deve de explicações sobre suas canalhices.

    Até mais, galerinha. E caso alguém, por acaso, também tiver essa fita, e/ou já assistiu esse possível CAT 3, pode - se quiser - comentar de boa aí, que certamente seria uma informação bem-vinda.

    E gostaria também de lembrar a galera de que, no próximo dia 21, esse humilde blog completará exatos 7 anos de existência (comment duplo escrito ao som de 14 faixas escolhidas a dedo entre a discografia da ''NaTorn'' Imbruglia - Nat ruleia, a minha coisa favorita da Austrália depois de The ''NirVines'', e quem só conhece o único hit dela está vacilando feio)...

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  5. Repostando meu comentário ''misteriosamente'' desaparecido daqui:

    ...

    Opa, continuando aqui, e abrindo um outro comentário para responder uma outra parada aí do seu comment.

    Sobre isso de mulher curtir Manowar, gostaria de fazer uns comments adicionais aqui.

    Eu posso ter sido radical e ter pegado pesado no meu comment sobre esse tema, ali no post acima. Sei lá. Pode sim ser possível uma mulher curtir Manowar e simplesmente ignorar ou relevar esses trechos ''mizosógínos'' (parafraseando o delegado Olim), focando em outras coisas do som deles. Não sei.

    Mas, pessoalmente, hoje em dia, por mais que Manowar dos anos 80 e 90 seja a minha banda favorita de metal (ficando na frente até mesmo do Judas Priest, do Megadeth e das melhores coisas de grupos como Sinergy, Annihilator e Warlord), me sinto sim incomodado com a parte do ''rape their women as they cry'' da Hail and Kill, ou da ''take their women and children'' presente no refrão da March for Revenge deles. São trechos simplesmente grotescos dessas letras que, antes, eu relevava, mas que, atualmente, me incomodam.

    Mas, por outro lado, talvez eu não tenha nenhuma moral para comentar esse assunto. Afinal, eu sou um homem trintão que ouve Avril Lavigne (também trintona e, curiosamente, até mais velha do que eu), uma artista que passou a carreira inteira fazendo música falando sobre o quanto os homens não prestam e tem mais que se foder. Às vezes até me pego pensando se, por curtir Avril (mais do que isso: a Miley é, hoje em dia, a única cantora que curto mais do que a Avril), deve ter algo terrivelmente errado comigo. Inclusive, é bem possível que, quando eu vou nesses shows cover de Avril, eu seja o único cara hétero ali na plateia - de resto, tem um monte de mulher e alguns caras gays. A verdade é que eu me sinto um completo freak por ser homem, não ser gay e, ainda assim, ouvir Avril Lavigne.

    Já sobre o Bozo... Bem, eu normalmente JAMAIS votaria no Lula tendo o Alckmin como vice (os caras são burros pra caralho e não aprenderam porra nenhuma com a rasteira que sofreram do Temer, assim como devem ter esquecido que foi o PSDBista Aécio Never que deu o pontapé inicial no Golpe de 2016), mas, como precisamos tirar o Bozo de qualquer forma (totalmente ridículo aquele coro de ''inbrochável'' que ele vomitou hoje), serei obrigado a votar na dupla Lula + Alckmin, um treco abominável - e pra lá de bizarro - que jamais imaginamos que veríamos um dia.

    PS: Cometi um erro no post ao dizer que Defender é uma das canções misóginas e pró-estupro do Manowar. A confundi com Dark Avenger, que, assim como Defender, também teve a incompreensível colaboração de Orson ''Cidadão Kane'' Welles. Defender não tem porra nenhuma de misoginia, ao contrário de Dark Avenger (que até acabou batizando uma banda brasileira de metal tradicional), que possui aquele trecho doentio do ''BURNING, DEATH, DESTRUCTION: RAPING THE DAUGHTERS AND WIVES''. Muito sinistra essa fixação do Manowar com o sequestro e o estupro de mulheres. Joey De Mayo tem vários parafusos a menos.

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