Decapitando
o Todo-Poderoso.
''VAMBORA.
VAMBORA. VOODOO. MAGIA NEGRA TÁ TENDO AÍ.''
Continuo
compensando pela falta da presença de filmes brasileiros no blog durante 2015.
Dessa vez, farei comentários relâmpagos sobre o trabalho mais famoso de uma
figura bastante conhecida por suas participações em programas toscos da TV
aberta.
Se
a gringolândia tem A Caçadora de Almas (Lady Terminator ou Nasty Hunter, da
Indonésia, feito em 1989) e O Ladrão de Almas (Soultaker, dos EUA, do mesmo
período), nós temos, com orgulho, o slasher satanista Caçador de Almas: The
King of Hell, dirigido, roteirizado e estrelado em meados dos anos 1990 por
Antonio Aparecido Firmino, mais conhecido como Toninho do Diabo (Devil Tony na
gringa), o mais famoso dos discípulos de Zé do Caixão / Coffin Joe (José Mojica
Marins). Toninho ainda se encarregou do figurino e maquiagem do curta.
Caçador
de Almas é um curta-metragem de míseros 15 minutos, que acompanha Toninho
(ainda com cabelo) em meio a rituais satânicos, sacrifícios de incautos e
sádica matança na floresta, onde ele se mostrará um bruxo experiente capaz de
se teletransportar, e se transformar em qualquer coisa que desejar.
Com
possíveis ligações com o cinema de Kenneth Anger (Invocation of My Demon
Brother), Caçador é uma grata diversão que até possui uma atmosfera bacana
(usufruindo, através da criatividade, o máximo possível do orçamento
miserável). Mas todos os esforços são prejudicados por risadinhas estilo
sitcom, que, muito infelizmente, se encontram presentes na cópia VHS-RIP do You
Tube; obviamente não me refiro as gargalhadas from hell que são mesmo do filme,
e sim das risadinhas da platéia. Será que o filme existe sem essas risadas
quebradoras de clima? Se elas realmente fizerem parte do filme, aí fica
complicado.
Com
as risadas, Caçador de Almas merece 3 estrelas (de 5). Sem elas, mereceria 3.5
ou mais. Bão demais.
Veremos
agora se será possível incluir algo do também divertido Boni Coveiro no 7
Noites em Claro...
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