sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Revendo Poltergeist: O Fenômeno (1982)...

Ao revisitar esses dias o ''clássico'' (yeah, right...) do horror Poltergeist: O Fenômeno (1982), dirigido por Tobe ''Texas Chainsaw'' Hooper e produzido pelo rei mundial dos idiotas, Steven Spielberg, percebi que não, o seu humilde narrador não havia pegado pesado com o filme anteriormente. Reza a lenda de que Spielberg co-dirigiu o negócio (até dirigindo bem mais do que Hooper), e só não recebeu crédito de direção para não quebrar uma cláusula contratual que o impedia de dirigir outro filme durante a realização do também patético ET: O Extraterrestre.

Existem em Poltergeist momentos bons (poucos) e ruins (muitos), sendo que o que há de qualidade tem a cara de Hooper, então O CARA, vindo de preciosidades como O Massacre da Serra-Elétrica, Eaten Alive, Pague para Entrar, Reze para Sair e o televisivo Os Vampiros de Salém, uma das primeiras adaptações cinematográficas de uma obra de Stephen King. Quatro títulos de alta qualidade portanto. Já os momentos ruins, nonsense e demasiadamente sentimentaloides e ''família'' são, obviamente, a marca de IsPigBlerg.

Daria para pegar os raros bons momentos (o começo do filme antes do débil ataque da árvore, e todas as aparições do palhacinho from hell, mais a Jobeth Williams recebendo um ataque na linha ''O Enigma do Mal'', e precursor de uma sequência envolvendo a Tina no primeiro A Hora do Pesadelo) e transformar a chatice interminável num eficiente curta-metragem. Entre tantos casos de curtas empolgantes que dariam ótimos longas, Poltergeist é exatamente o inverso, e daria um fino filme curto de uns 15-20 minutos de duração.

Poltergeist só não é uma porcaria absoluta por dois motivos. Primeiro pela direção do então relevante Hooper (um cineasta de verdade, de garra; e não um dos fantoches sem talento de Spielberg, na linha George Lickass), que pouco depois (após Força Sinistra, Os Invasores de Marte e O Massacre da Serra-Elétrica 2) se perderia para sempre. Já o segundo motivo é acidental, sendo que é sempre curioso e interessante assistir filmes malditos / amaldiçoados / assombrados. É do conhecimento de todos que diversas tragédias e fatos estranhos atingem a trilogia Poltergeist, sendo as bizarras mortes de Heather O'Rourke e Dominique Dunne os principais eventos.

Outro dos maiores problemas de Poltergeist é a extravagância de efeitos especiais totalmente desnecessários, cortesia da Industrial Light & Faggot, do igualmente desnecessário George Lickass. Assim sendo, é certeza de encontrar pelo caminho trocentas referências ao universo geekuzão de Dork Viader, Chewbabacca e demais paspalhos.

O script da bagaça também não ajuda, e é bastante retardado: por que diabos a família não se muda duma vez, e por que diabos não se desfazem do palhacinho assustador duma vez por todas???

Ainda pior é (SPOILERS) perceber que a sequência envolvendo o rosto de um personagem sendo despedaçado foi uma alucinação, ou constatar que ABSOLUTAMENTE NINGUÉM VAI PRO SACO. PQP, Spielberg é mesmo um completo imbecil. E a cena em que Jobeth Williams comemora pela cadeira ter se movido sozinha está entra as coisas mais indescritivelmente babacas da história do cinema: ''UEBA, MINHA CASA ESTÁ TOMADA PELO CÃO.'' Novamente, fuck you Spielberg. (Poltergeist é mesmo um caso esquisito: as pessoas sobrevivem no filme, mas morrem - prematura e tragicamente - na vida real.)

Bem, talvez alguns encontrem diversão em Poltergeist através das participações dos sósias do protagonista de Troll 2 (uma tranqueira certamente muito mais divertida do que Poltergeist), do Eric Roberts, do Billy Dee Williams e, é claro, da versão feminina do Udo Kier como a investigadora paranormal.

Assim sendo, o remake continua sendo melhor. Ou, se preferir, menos pior.

Mas o melhor mesmo é preferir o filme que Poltergeist seria se fosse bom: o já mencionado e simplesmente imbatível O Enigma do Mal (The Entity, de Sidney Furie), feito um ano antes, mas também lançado em 1982.

CronenBlu-ray







Como complemento da postagem, sugiro os seguintes vídeos sobre o assunto: o da própria Versátil, sobre os lançamentos de Julho desse ano; o do BJC, sobre o box azul em questão (Cronenberg Essencial) mais dois boxes em DVD (Giallo III e Poe II); e o do Cinema Ferox sobre o Blu-ray duplo.

Anyway...

Estou passando por um dilema absurdo, o mais forte desde que adquiri o meu primeiro filme em Rai-azul, em primeiro de Março de 2013 (sim, comecei bem tarde no mundo do Blu-ray): adquirir ou não adquirir o BD duplo Cronenberg Essencial, da Versátil.

A verdade é que, como forma de manter um foco e também de honrar a minha meta de ter a menor coleção de Blu-ray do mundo (só com o essencial do essencial), o desejo inicial (desde que comecei a colecionar Blurrei) era o de só ter duas fases de David Cronenberg no formato azul: os principais do período pré-Scanners (Sua Mente Pode Destruir / Sua Morte Pode Destruir), portanto Stereo, Crimes of the Future, Calafrios, Enraivecida: Na Fúria do Sexo, Os Filhos do Medo / Cromossomo 3 e a ovelha negra A Escuderia do Poder (disponível em um ótimo Blu pela Blue Underground, que inclui Stereo e Crimes of the Future em seus extras); e os recentes, do Marcas da Violência adiante - as fases Aragorn e Vampiremo, portanto.

Numa forma de acabar gastando o mínimo de grana possível, e também por causa do nosso ultra-deficiente mercado azul - afinal sou um semi-favelado vivendo no Brasil - essa era a minha meta de Março de 2013 até antes do Cronenberg Essencial ser lançado. (Agora, se eu vivesse nos EUA, aí sim poderia me dar ao luxo de colecionar toda a filmografia do cara em Blu-ray. Mas vivemos no Brasil e temos que ser realistas quanto aos limites do colecionismo 'deluxe', já que temos por aqui o que talvez seja o pior mercado de home video do mundo.)

Mas aí a Versátil lança o box do Cronenba que é, simplesmente, uma bagunça: como já disse em outros posts recentes, temos Videodrome (ou Videodromo): A Síndrome do Vídeo (1983) seguido por Os Filhos do Medo (1979) no disco I, e Mistérios e Paixões (de 1991, e que bem que poderia ter sido renomeado para Almoço Nu mesmo...) seguido por Calafrios (1975) no disco II.

Teria sido infinitamente melhor se fosse Calafrios (1975, disponível em Blu-ray lá fora pela Arrow) e Enraivecida (1976, Scream Factory / Shout Factory) no disco I, seguido por Os Filhos do Medo (1979, da toda-poderosa Criterion) e Fast Company: A Escuderia do Poder (1979, Blue Underground) no disco II.

Mas, já que não foi assim, e misturaram três décadas diferentes no negócio, bem que poderiam ao menos tê-lo feito de ordem cronológica: Calafrios e Filhos no primeiro disco, e Videodrome junto de Naked Lunch no segundo. Por que diabos fizeram a ordem toda bagunçada assim??? Alguém aí teria uma teoria plausível sobre isso???

Mas nem tudo merece ser criticado: a Versátil fez, com Cronenberg Essencial, um lançamento inusitado e de luxo no nosso deplorável mercado de Blu-ray, com uma apresentação e tanto, além de, se não me engano, cerca de quatro horas e meia de extras (incluindo o comentário em áudio do próprio Cronenberg).

Aí fica a dúvida: comprar ou não tal box?????

O problema também é que, adquirindo tal box, um precedente inesperado teria início, e eu teria que começar a também correr atrás dos filmes do diretor feitos entre Scanners e Spider: O Poder da Mente (incluindo outra ovelha negra: M. Butterfly...), o que, definitivamente, não estava entre os meus planos iniciais. Foi pensando nessa hipótese, inclusive, que coloquei o Blu de Scanners entre os que mais gostaria de ter na wish list inclusa na postagem sobre os BDs da Criterion.

É isso: comprar ou não comprar o Cronenberg Essencial?

Uma coisa é certa: mesmo se fosse para comprá-lo, seria só com o preço dele baixando para, no máximo do máximo, 70 reais estourando - já que 90 pilas é um valor XXX-rated demais. Por mim, se for mesmo pegar o box, poderia ser a segunda tiragem. (Uma pequena informação: o Kubrick Essencial e o Argento Essencial subiram de 90 para 100 reais na Livraria Cultura. Inacreditável. São os ''precinhos camaradas'' da Versátil em parceria com a Cultura.)

Mais uma vez: pegar ou não pegar o Cronenba Essencial?

Talvez o melhor seja mesmo desistir dessa ideia duma vez por todas, e também desistir do pensamento de adquirir Cronen de 2005 adiante no formato, assim como rejeitar radicalmente a hipótese de pegar os filmes realizados entre 1980 e 2001... E só considerar adquirir os BDs gringos de Calafrios, Enraivecida, Filhos do Medo e Escuderia do Poder. É, soa como uma boa ideia: só os quatro principais Cronenba até 1979 - e, de quebra, Stereo e Crimes of the Future.

(Ahh, e também não sei se essa obsessão da Versátil de colocar dois filmes no mesmo disco é uma decisão tão acertada assim. Pode ver lá na gringolândia: você não vê uma Criterion, Artificial Eye, Eureka, Redemption, Grindhouse e afins fazendo esses combos; é bem mais fácil ver dois discos pro mesmo filme, do que dois filmes no mesmo disco. (...) É por isso que o Argento Essencial é tão bom: dois filmes, dois discos; direto ao ponto e, nesse caso, verdadeiramente essencial. Poderia ser sempre assim.)

A Ameaça Pokémon





LAVENDER TOWN PARTE II: LAVENDER WORLD

As capturas / imagens foram retiradas do vídeo do AmbuPlay, sobre os acontecimentos bizarros envolvendo os jogadores de Pokémon Go to Hell no Brasil.

Pois bem.

Ataques de epilepsia e canção suicida no passado; desastres gerais e espionagem da vida alheia no presente: é a ameaça Pokémon sempre presente nas vidas de todos nós.

A parte sobre o pastor ali acaba sendo, assim como tudo que envolve religião, pura palhaçada nonsense.

Mas as teorias da conspiração envolvendo a CIA fazem todo o sentido, e são bastante convincentes.

Só sei que ainda não entendi a graça de sair por aí caçando Pokémons. Prefiro caçar VHS, já que os Pokémons são incapazes de causar a destruição do Planeta Terra. (Isso é, pelo menos não de forma adequada.)

PS: ''Zezinho Perna Zuada'' e ''Cascão Maconheiro'', PQP. Isso é Pokeyourmom ou Gang do Lixo / Loucomania?

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Mad Max (1979)

MERDA MAX

Isso que dá rever clássicos (?) da horrorosa Sessão da Tarde: geralmente quebraremos a cara, percebendo que tais ''obras-primas'' só funcionam na infância e, na melhor das hipóteses, na pré-adolescência.

A tranqueira da vez é Mad Max, ''maravilha'' dirigida por George Miller (que também cometeu as sequências, incluindo o recente e insuportável A Estrada da Fúria, videoclipe / videogame disfarçado de cinema feito sob medida para causar dor de cabeça no espectador).

O roteiro é falho e nonsense: o paspalho Max insiste (em plena ameça do mundo pós-apocalíptico) em continuar deixando sua mulher e filho sozinhos, à mercê dos scumbags comandados pelo patético Night Rider. Parece que está pedindo para alguma desgraça acontecer - daí, só assim, terá a motivação para ir atrás dos fucking assholes pós-apocalípticos.

Além do roteiro com problemas dignos dos piores slashers, tem também outra frustração na linha ''slasher de quinta categoria'': as mortes e crueldades da trama acontecem todas em OFF, WHAT THE FUCK?! Por um instante jurei estar assistindo uma cópia cortada, mas, após a sessão de horror, fui pesquisar a respeito e vi que não! A tosquíssima bagaça foi filmada assim mesmo, unbel-Uwe-Boll!

Para piorar tudo ainda mais, os personagens são todos idiotas e detestáveis, ficando impossível se identificar ou se importar com alguém.

Tralha total.

Stranger Things



MONKEY MASSACRE >>> BAD ROBOT

Retrospectiva Completa Caverna do Dragão Especial: Stranger Things (2016...)

BELIEVE THE HYPE?

Stranger Things: hypado ou não?

No ano de 1983, uma cidadezinha dos EUA é tomada por uma série de eventos sinistros (as ''coisas mais estranhas'' do título), começando pelo desaparecimento de Will Byers, um garotinho nerdmaster fã de Dungeons & Dragons. A mãe de Will (interpretada por Winona ''HEATHERS'' Ryder; Matthew ''FULL METAL JACKET'' Modine é outro ator oitentista ressuscitado pela série da Netflix) e seus amigos freaks, nerds igualmente irrecuperáveis, sairão em busca de seu paradeiro. Teremos então uma espécie de versão positivista do já resenhado por aqui Labirintos e Monstros (Mazes & Monsters, de 1982), protagonizado por um então fucking nobody Tom Hanks. Ao contrário daquele filme deprê, é perfeitamente saudável ser um freakazóide oitentista em Stranger Things. (Aliás, bem que uma Scream Factory / Shout Factory poderia lançar M&M em Blu-ray, né?) Seja como for, uma coisa é certa: voltamos ao território do RPG que, de uma forma ou de outra, vira realidade.

Spielbergiano sem ser imbecil (exceto em um ou outro momento onde essa influência fica mais acentuada), revival sem apelar pra nostalgia fácil, e sem a mínima preocupação em ser original (já que rouba / homenageia coisas do passado e do presente da chamada cultura pop - o que o faz o tempo todo), Stranger Things é o que Super 8 seria se fosse bom. (Mas é óbvio que Super 8 não é bom. Esperar o que de qualquer coisa comandada por Jerk Jerk Abrams, o rei dos idiotas? E que o último Starless Treko, ''Trankeira'' sem Fronteiras, se exploda. Morte longa e próspera aos fãs dessa porra.) E é bom mesmo não termos o dedo de Spielberg ou alguém de sua trupe aqui, senão tudo desmoronaria para palhaçadas sentimentaloides e intoleráveis, além de previsíveis.

Além de ''coisas'' dirigidas e produzidas por Spielberg nos anos 70 e 80, há também referências a clássicos do horror, como Fantasma / Phantasm, A Morte do Demônio e O Enigma de Outro Mundo. E também a ícones épicos / fantasiosos / medievais como Caverna do Dragão e O Senhor dos Anéis - então pré-Peter Jackson, e pós-Ralph Bakshi. D&D e a dupla O Senhor dos Anéis / O Hobbit são, certamente, criações infinitamente mais relevantes do que a turminha de paspalhos formada por nada mestre Yoda, Luke Scumwalker, Han Sucks, Princesa Lerda e cia. limitada - que, infelizmente, também são mencionados em Stranger Things (o que virou de praxe em toda produção de cunho nerd, principalmente nesses tempos de The Big Bang Theory).

D&D, MOTHERFUCKER. FUCK STARLESS WHORES.

(Curiosamente, em Labirintos & Monstros, os geeks from hell também eram vidrados em Tolkien. Felizmente sem trazer o George Lickass pra seleção.)

E claro que as HQs não poderiam ficar de fora, sendo que a principal influência acaba sendo ''os weirdos do X-Men''. É, o foco aqui é na Marvel, esquecendo de vez a existência da Detective Cunts.

Mas, como já foi citado aqui, Stranger Things não fica só se masturbando com o passado.

''O Mundo Invertido'' (''The Upside Down'') remete imediatamente aos Insidious, de James Wan (sujeito que, muito tristemente, está virando uma espécie de Steven Spielberg do terror; possivelmente por culpa das más companhias dos incompetentes senhores Jason Blum e Leigh Whannel) e, quando situa a Eleven (ou simplesmente El) na escuridão, lembra e muito o não tão comentado Sob a Pele, de Jonathan Glazer, com a Scarlett Johansson vivendo uma alienígena na Escócia. Já a trilha com os sintetizadores recorda um pouco a música do também saudosista Drive, de Nicolas Winding Refn. Quando foge dos sintetizadores hipnóticos, a trilha é preenchida por Joy Division, The Clash, Modern English e outras bandas cult do período 70-80.

Uma série bem empolgante, mas que não apresenta nada inovador - não é essa a proposta. Fica a cargo do espectador decidir se o hype é justificado ou não. Este que vos fala ficou e continua na dúvida. Um detalhe frustrante foi, novamente, o seriado recusar retratar as retaliações absurdas que os jogadores de D&D (então vistos como satanistas de altíssima ordem) recebiam em plena primeira metade da década de 1980. Malditas influências Spielbergianas.

Mas que a série empolga e vicia, aí não resta dúvida. Veremos o que a segunda temporada nos aguarda. Por enquanto temos que nos contentar com os oito episódios da primeira.

Stranger Things: 4 / 5 (muito bom)

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

BITTAR PRODUÇÕES ARTÍSTICAS


Espero que você leia essa postagem, brother...

''Fabs'' Bittar, valeu novamente :) Na verdade eu nem tenho como agradecer, já que sou um zé mané que mal sabe mexer na Internet quando o assunto é caçar cópias de filmes pelo mundo online. (Demais cidadãos do mundo que foram expulsos do Cinemageddon, bem-vindos ao clube.)

Agradeço dessa vez por novas gravações apetitosas em DVD-R, que recebi na madrugada de Segunda 29 para Terça 30. De todos os filmes gravados só havia assistido All Night Long 1 e 2 (em ripagens feitas em VHS), Noroi (em um arquivo algo vagabundo, o RMVB - é esse mesmo o nome do arquivo?), Morrer ou Viver 3 (no mesmo arquivo duvidoso do caso anterior) e os dois Red Room (em cópias bem abatidas em VHS adquiridas na primeira metade da década passada - gravadas em EP e sem legendas).

Red Room e All Night Long são duas franquias que são um forte ''guilty pleasure'' pessoal. Só não assisti o sexto (!) ANL e, dos anteriores, só não gosto do quinto, que nem parece filme da cinessérie, já que não tem adolescentes; e sim adultos envolvidos em situações de sadomasoquismo. Já as partes 2 (Atrocity) e 4 (que sempre confundo se é o R ou o Initial Zero - da mesma forma que confundo algumas sequências de Eko Eko Azarak...) são obras-primas da psicopatia anti-social, com ''twists'' verdadeiramente ''twisted''. Na verdade, o negócio é meio que dividido em duas trilogias - nesse caso, tipo Putas sem Estrelas.

E agora assisti finalmente os únicos dois longas do Todd Solondz que me restavam conferir (Palindromes e Dark Horse), assim como Yakuza Apocalypse (muito diferente do que esperava que fosse) Made in Serbia (doc bem curioso) e Vida e Morte de uma Gangue Pornô (puro revival do Sady Baby dos dois O Ônibus da Suruba - que a Versátil, muito infelizmente, ainda não lançou dentro do extremamente aguardado box azul SADY ESSENCIAL): as únicas cinco gravações dos discos que assisti até o momento.

E, além de Yakuza Apocalypse, finalmente poderei conferir alguns outros trabalhos recentes do Takashi Miike, que fiquei curioso para assistir após os comentários do Leandro Cesar Caraça (Viver e Morrer no Cinema) meses atrás - que elogiou alguns e criticou outros. Daquela relação do Caraça só vi mesmo dois que ele não gostou: Escudo de Palha, que (meio que) curti reconhecendo suas limitações, e o inominavelmente bizarro As the Gods Will, que não faço a menor ideia do que achar a respeito.

Ainda sobre Miike, fecho apenas agora a trilogia Morrer ou Viver (Dead or Alive), já que nunca se importaram em lançar o terceiro por aqui. O primeiro até saiu duas vezes (foi relançado por outro selo como Hanzaisha: Vivo ou Morto), o segundo saiu uma vez, e o terceiro só chegou a ser anunciado pela Europa - que, logo após isso, se afastou do mercado por uns tempos na época. Como complemento, deve ser dito que o primeiro DOA possui um dos finais mais WHAT THE FUCK?! e sem noção já filmados pelo homem: só vendo para crer.

Enfim, segue a lista dos 25 filmes gravados pelo Bittar em 6 discos. Sei que é ''anti-ético'', mas inventei títulos em português para Kill List, os dois Red Room, Strange Circus, United Red Army e Noroi.

All Night Long 1
All Night Long 2
Corrida para a Liberdade
Dark Horse
Estórias Mirins / Histórias Insólitas
Found
Headless
Kill List [Relação de Assassinatos]
A Lenda Negra
Made in Serbia
Noroi: The Curse [Noroi: A Maldição]
Palindromes
Pistol Opera
Poderes Malignos
Red Room 1 [Sala Vermelha 1]
Red Room 2 [Sala Vermelha 2]
Strange Circus [Circo Estranho]
The Taint
United Red Army [Exército Vermelho Unido]
Vida e Morte de uma Gangue Pornô

Takashi Miike OD:
For Love's Sake
The Mole Song
Morrer ou Viver 3
Over Your Dead Body
Yakuza Apocalypse

De todos os 25, nenhum deles (até onde sei) está disponível em DVD no Brasil - exceto, talvez, A Lenda Negra. Já Corrida para a Liberdade (com trilha sonora de Stelvio Cipriani) e Poderes Malignos saíram em VHS (pela Paulinas e pela Lamy, respectivamente). Essa última eu nunca consegui encontrar a fitinha (inclusive, acho que este filme nem está creditado no IMDB).

Falando nisso, agora poderei fazer a ''trilogia'' Small Towns em seguida, e em ordem cronológica:

Small Town Massacre (Massacre Brutal)
Small Town Murder Songs (que não sei se possui título em português, apesar de ter passado na Mostra de SP)
Small Towns Are Murder (Poderes Malignos)

E uma última observação: Bittar, quando você comentou sobre uma antologia com o Brad Pitt sobre histórias que flertam com o fantástico, fiquei imaginando se não seria o Estranhas Relações - que, por acaso, consegui a VHS esses dias. A verdade é que eu nunca havia ouvido falar da tal Two-Fisted Tales (Estórias Mirins / Histórias Insólitas). Assim sendo, dá até pra fazer uma maratona de filmes de gênero com o Brad Pitt nessa fase Zé Ninguém, também incluindo Assassinato no Colegial. Aliás, ele não chegou a aparecer em um episódio do seriado do Freddy?

Anyway...


No mais, é isso aí: a Bittar Filmes mais uma vez arrasa com a concorrência. Chupa, brochante mercado brasileiro de home video.



AVENTURAS RIVETTIANAS




Continuo meio desnorteado e sem rumo com um acontecimento do comecinho do mês passado, cujos efeitos colaterais continuam ecoando na minha cabeça. Após pegar em mãos o Giallo 3 (com Premonição), algo aconteceu comigo e, agora, a meta é realmente pegar o mínimo do mínimo possível em DVD. E, de preferência, com preços camaradas. (Como foi o caso dos únicos DVDs que comprei após Premonição sair por aqui no formato: Diabolik, Sexta-Feira 13 Parte 4: Capítulo Final, Entrevista com o Vampiro, O Portal da Ressurreição e A Máscara do Terror, em sua edição especial dos EUA. Saíram por 5 reais cada. Aí sim.)

Podemos quase dizer que declarei uma espécie de guerra pessoal contra os DVDs caros. E...

Desisti de vez de ser completista de Jacques Rivette em DVD no Brasil.

Desencanei de adquirir os boxes da Versátil Nouvelle Vague e A Arte de Jacques Rivette (que, por não incluir Divertimento, fica algo incompleto - e, além do mais, pretendo ter Um Passeio por Paris no Blu-ray da Eureka), assim como os eternamente careiros DVDs da Imovision (ô galera que odeia Blu-ray), que são Coleção Primeiros Filmes e Godard, Truffaut e a Nouvelle Vague, e também o disquinho As Praias de Agnes, da ainda mais esfaqueadora IMS (que também sofre de ''Rai-azul-fobia''). A verdade é que a Imovision e a IMS foderam pra valer as minhas tentativas de ter tudo do Rivette (ou relacionado a ele) lançado em DVD no Brasil, já que suas tiragens são minúsculas e seus preços tão surrealistas quanto os próprios filmes do Rivette. E, pra piorar, seus produtos nunca, jamais entram em qualquer tipo de promoção.

Decidi também não pegar mais os back-ups de Céline & Julie Vão de Barco (título completo: Cenas da Vida Paralela Parte I: Céline & Julie Vão de Barco: Phantom Ladies Over Paris) e A Religiosa / A Religiosa Suzanne Simonin. Estou satisfeito com ''apenas'' um DVD de cada um dos dois. (A Religiosa duplicado seria para usar a arte interna como capa exterior, e C&J para guardar lacrado - em caso de alguma tragédia acontecer com o meu DVD do filme; adquirido assim que foi lançado, em Fevereiro de 2011.) Inclusive, eu tinha até uma pequena intenção de também obter back-ups dos dois filmes dos anos 2000 lançados por aqui em DVD: Quem Sabe?, da bisonha parceria entre California e Imovision, e A Duquesa de Langeais / Não Toque no Machado, DVD book da aliança entra a Versátil e a Folha. Planos passados devidamente anulados. (Uma pequena curiosidade: o meu DVD de Langeais, ao contrário de C&J, não foi adquirido no lançamento. E sim UM DIA ANTES, numa banca 24 horas de São Paulo. Fanatismo pouco é bobagem.)

Continuarei desejando o Blu-ray inglês de Um Passeio por Paris (da Eureka), o BD americano de Paris Nos Pertence (da Criterion; cujo único fator negativo é a capa meio frustrante - a Criterion simplesmente não manda bem em capas com imagens diversas, sendo que o minimalismo absoluto é o seu forte), além do MARAVILHOSO box Blu-ray + DVD com as duas versões de Out 1 (Noli Me Tangere, de 13 horas - sim, você não leu errado, são 13 horas de duração - e Spectre, de 4 horas e meia), da Carlotta, em sua edição dos EUA. Tal box só não atinge a perfeição absoluta por não trazer o média-metragem sobre o Nostradamus, que é estrelado por Michael (Michel) Lonsdale, e complementa o fantástico universo Out 1, algo diferente de tudo que já foi feito no cinema. ''O Santo Graal do Cinema Francês Moderno'', como diz na capa do box. Coleção que, numa classificação de 0 a 10, merece muito facilmente 9 1/2. Fico na torcida da Carlotta soltar a Tetralogia Cenas da Vida Paralela (C&J, Duelle (Uma Quarentena) / O Duelo, Noroeste e A História de Marie & Julien) em um box similar.

E também continuarei caçando VHS brasileira do mestre. Isso é, se é que existe alguma coisa do Rivette lançada por aqui no formato. O mais próximo que cheguei no assunto foi adquirir Monjas Pecadoras, versão de Joe D'Amato para A Religiosa, e uma fitinha importada do próprio A Religiosa. Ahh, e teve também a vez em que trombei a VHS ''alternativa'' de Céline & Julie (na cópia integral, de 3 horas e 13 minutos). Mas então tive a infelicidade de acordar.

HAIL RIVETTE, O MAIOR DOS MAIORES APÓS O MESTRE SUPREMO LUCIO FULCI.

''Pare de me olhar assim.''

''Estou te olhando de forma normal.''

''Pare de me olhar assim.''

''Estou te olhando de forma normal.''

PS: Pensando bem, acho que pegaria sim A Arte de Jacques Rivette por, no máximo, R$ 29.90 - e nem um centavo a mais.

GOLPEACHMENT

GOLPEACHMENT

''Não somos golpistas. Somos elegantes.''

Vergonha alheia total.

É, na Quarta passada o Golpeachment se oficializou aqui no Brasil, a absurdolândia. E são tão covardes que nem transmitiram o discurso da Dilma ao vivo, na tarde daquele dia.

O PMDB e o PSDB, golpistas com total apoio da mídia e dos empresários, se tivessem um mínimo de vergonha na cara, nunca mais mencionariam a palavra ''democracia'' desse momento adiante - já que a destruíram em absoluto.

E, dependendo de mim, é boicote eterno aos lixos conhecidos como Rede Golpe de Televisão, Veja e Jovem Golpan, além de Jair Boçalnazi, Marco Infeliciano e demais crápulas.