sábado, 29 de fevereiro de 2020

Post Dois em Um: Filhotes de Iron Maiden (Tokyo Blade e Grim Reaper) Que São Melhores Que o Pai / Filhotas de Paramore (Hey Monday e City of the Weak) Que São Melhores Que a Mãe










Esse post contém: riffs na linha 2 Idiots to Midnight e gostosas aspirantes a Avril Lavigne. E também algumas lembrancinhas sem noção da minha adolescência vexaminosa.

''Can't understand? I'll slow it down for you.

Tell me, how can you sleep? How can you breathe? Baby, tell me how... How you love me now. WHA OW. WHA OW... I hate when you say how you love me now. WHA OW. WHA OHH OW.

Lights out. I found out my falling star.

Goodbye. The sun rises here.

THERE'S...

NO...

MORE...

YOU...

AND...

I.

WHA OW. WHA OHH OW. WHA OW. WHA OHH OW.''

(Como pode uma mera canção pop punk, emocore e colorida, e com temática adolescente ingênua, além de um videoclipe estilo Malhação, com alguns penteados 100% questionáveis, duma banda chamada ''Ei Segunda-Feira'' e com um integrante sósia de um dos carinhas do Restart, ser tão absurdamente... Hã... FODÁSTICA E ORGÁSMICA? Hey Monday tinha tudo para ser ruim, mas é animal.)

É interessante notar que, assim como na Inglaterra, Grim Reaper e Tokyo Blade conseguem empolgar bem mais do que Donzela Ferrada do The Bummer of the Bitch (1982) adiante, nos EUA, Hey Monday e City of the Weak conseguem ser muito mais explosivos do que Paramore - um grupo de muitos baixos e poucos altos. Isso tudo é bem inesperado, já que Reaper e Blade claramente tentaram ser novas versões do Iron Maidumb (banda que virou bastante afrescalhada, nerd e comportada assim que o vocalista original foi substituído), enquanto ''Ei Segunda-Feira'' e ''Cidade dos Fracos'', sem dúvida nenhuma, tentaram pegar carona no sucesso do Paramore (grupo com uma quantidade absurda de fillers, que consegue disfarçar suas falhas gerais através da gostosura de sua vocalista ruiva).

Mas, ao contrário de Dama Ferrada e Paramore, essas quatro bandas ''copycat'' não conseguiram conquistar o mainstream, limitando-se a figurar dentro dos nichos da NWOBHM (New Wave Of British Heavy Metal) e do pop punk feminino voltado ao emocore. Até daria para dizer que, mesmo juntando os quatro filhotes de Hayley Williams e Steve Herpes desse post, não há um mísero hit. Existe sim uma série de clássicos, porém nenhuma mísera canção de sucesso.

Mas não se enganem: apesar de chuparem as trupes de Steve Headless e ''Hay Will'', o quarteto aqui abordado não se trata de meros clones, e possui sim uma personalidade própria.

Chegou então a hora de analisá-los.

TOKYO BLADE

Na maior parte do tempo e em seus discos mais celebrados, o Tokyo Blade tentou ser um novo Iron Mental, por mais que aquele que talvez seja o seu vocalista mais lembrado, Vic Wright (que também cantou no Johnny Crash), fosse mais um daqueles tarados pelo David Lee Roth, buscando emular a sonoridade e o visual da época mais célebre do Van Halen. Apesar dessa característica hard N heavy, Tokyo Blade também chegou a fazer punk rock, na clássica School House Is Burning, e até mesmo um gótico a la ''Irmãs da Caridade'', em canções como Angel e Tears Are Not Enough. Bem... Para quem quiser ver o Tokyo Blade no seu auge artístico, recomendo assistir o show deles Live in London, da metade dos anos 80, completinho no Your Toba. Duas curiosidades oportunas: 1) Unleash the Beast tocava direto no Pânico na TV. 2) Conheci Tokyo Blade em 2002, com um tiozinho vendendo vinil da banda em plena rua do centro da cidade. Ele disse para mim e para o finado (?) Vinícius Manimal (talvez o maior fã de W.A.S.P. que já pisou no Planeta Terra) que ''a banda se chama Tokyo Blade por que o tio do cara é um samurai''. Eu juro que isso foi verdade. Assim como também foi verdade que o mesmo V. Manimal certa vez disse que Midnight Rendez-Vous significava ''Putaria da Meia-Noite''. E pior que eu acreditei e, durante anos, achei que Rendez-Vous realmente fosse putaria em francês - o que foi reforçado quando assisti um filme com esse nome (com uma jovem Juliette Binoche) que, realmente, é repleto de sacanagem até dizer chega.

GRIM REAPER

Por outro lado, o ''Ceifador de Almas'' não foi tão versátil assim. Tendo o impagável frontman Steve Grimmett (que também cantou no Onslaught e no Lionsheart - sem ligação com o nosso Lionheart farofa pacaray) comandando o show, o grupo lançou três álbuns clássicos do metal tradicional oitentista: See You in Hell, Fear No Evil e Rock You to Hell (o PV, da faixa-título desse último, é um vídeo Women in Prison com letra anti-PMRC e a participação do Belladonna, vocal do Anthrax - bem, sou mais a atriz pornô de mesmo nome), que renderam hilários clipes para suas canções homônimas - vídeos esses devidamente aloprados pela dupla Beavis & Butthead. (Além desse trio de vídeos, o Grim Reaper também possui um clipe de 2016: Walking in the Shadows.) Esses videoclipes todos só não são mais toscos e engraçados do que Rebellion (The Clans Are Marching), dos palhaços do Grave Digger... Uma coisa interessante de reparar nesse trio de discos é que, apesar de fazerem uma sonoridade totalmente na linha do Iron Meida da fase Buça Dickinson, o Reaper possui uma balada metálica, The Show Must Go On, que lembra muito o estilo da única época boa da Donzela (antes de virar Iron Merda), ainda com o Paul Di'Anno nos vocais - principalmente em Remember Tomorrow. Por fim, um ponto negativo do Grim Reaper é que as músicas são muito parecidas uma com a outra, algo cansativas, e costumam começar com Grimmett gritando o nome delas (como se as estivesse introduzindo ao vivo), acompanhado de um agudo ''MichaelKiskiano''. Mas, seja como for, é legal sim dentro do contexto do metal 80, e certamente mais agradável de ouvir do que Donzela Leva Ferro de 1982 adiante. E cara... Escutar Grim Reaper e Tokyo Blade pela primeira vez em anos está me trazendo várias memórias bizarras. Recordei agora de quando mostrei o clipe da See You in Hell (''SEE YOU IN HELL, MY FRIEND.'') para o já citado 'Vince' Manimal (cujo paradeiro é mais misterioso que o do Richey Manic), que estava com o cu cheio de cocaína naquela ocasião. Ao assistir o vídeo, ele olhou feio para o vocalista gordinho e retrucou com ''EU VEREI SUA MÃE NO INFERNO, BALOFO FILHO DA PUTA.'' É, não usem drogas, cambada. Já outra lembrança (essa mais de boa) que tive é o fato de que, lá na primeira metade dos anos 2000, quando eu ouvia bastante essas duas bandas da NWOBHM, as letras do Grim Reaper simplesmente NÃO estavam disponíveis na net. Nós tínhamos que tirar o máximo possível de cabeça mesmo.

Já sobre as bandas das gostosíssimas Cassadee Pope e Stef with an F...

HEY MONDAY

Hey Monday é, junto de My Chemical Romance, as únicas duas bandas realmente geniais entre absolutamente tudo existente na ''emolândia'' para mim. A vocal Cassie destrói tudo, e, logo que ouvi o primeiro segundo de How You Love Me Now, eu já estava totalmente apaixonado por essa cantora e essa banda. Sim, foi literalmente só assistir o primeiro segundo do clipe de HYLMN e ver a minazinha lá pulando e cantando ''WHA OW. WHA OHH OW.'' que eu já estava alucinado em HM. Antes de retornar no final de 2019, Hey Monday esteve em atividade durante menos de 4 anos, já que eles surgiram um tanto tarde (2008, quando o emo estava prestes a sair de moda) e foram simplesmente rotulados como clones de Paramore. (Até tem um vídeo no YT, em que dois irmãos retardados - um menino e uma menina - ficam brigando enquanto debatem qual banda é melhor, HM ou Paramore. Esse vídeo é tão vergonhoso que ainda não consegui apagá-lo da minha cabeça. Como bem diz o Régis Tadeu: ''Fã de qualquer coisa é um idiota por natureza.'') Mas, de qualquer forma, HM esteve na ativa o tempo suficiente para lançar uma série de canções incríveis que, além do pop punk ''emonóide'', também possui alguma atmosfera de bandas guilty pleasure do metal farofa, como Poison, Wrathchild (que teve um clipe, [Na Na] Nukklear Rokket, com a direção e participação - no papel autobiográfico de uma velha mimizenta - de ninguém menos do que Sir. Buça Dickinson!), Tigertailz (cujo batera, para o desespero dos true rédibengas from hell, passou pelo Tokyo Blade e pelo Angel Witch - cadê o radicalismo agora?), Danger Danger e Pretty Boy Floyd, e também alguma coisinha dos bons momentos do Def Lepra e do patético cidadão chamado Jon Blow Jobi. (Bem, há quem diga que os glam rockers oitentistas foram os verdadeiros precursores do emo. Como bem disse o poeta: ''Fã de Europe não tem moral alguma pra falar mal de Fall Out Boy. Europe e Whitesnake foram os emos dos anos 80.'') Enfim... Se você adora Paramore, Avril Lavigne, Kelly Osbourne, Miley pré-Can't Be Tamed, Demi pré-Unbroken e Katy Perry da fase Katheryn Perry, Hey Monday é a banda perfeita para você. Te garanto isso. Ahh, e as canções Obvious e Josey NÃO são covers de Blink-182 - por mais que Blink tenha sido uma gigantesca influência para Cassie e seus colegas de banda. Não a toa ela usou uma camiseta do Blink no show de retorno do HM. (Uma curiosidade: How You Love Me Now teve sua intro plagiada pelo ex-relevante Cine em Garota Radical. Afinal de contas, Hey Monday foi uma espécie de banda colorida da gringolândia, ao lado de coisas realmente horripilantes, desgraçadas e deploráveis como os indefensáveis Cash Cash, Forever the Sickest Kids e All Time Low - cujo batera foi casado com a Cassie. Diria eu que HM e Cine antigo - Without Shoes - são as únicas coisas que prestam dentre as bandas coloridas da fase derradeira do emocore.)

CITY OF THE WEAK

City of the Weak, apesar da provocação e do forte apelo sexual da vocalista Stef W/ an F (nome na mesma linha da feminazi Karol Conká), é uma banda tão ''low profile'' que nem mesmo possui página na Wikipedia e, assim como o Hey Monday, também foi condenada ao nicho das bandas ''Paramorianas''. Uma injustiça, já que é uma banda bem legal, na linha das canções mais pesadinhas do Paramore - como a metálica Ignorance - e, inclusive, até possui algumas pitadas de metalcore e hard rock na parte instrumental. Para quem quiser dar uma chance a City of the Weak, recomendo assistir ao clipe da excelente e ultra-hiper-mega-viciante canção White Fire Alarm. Clipe esse que chega a lembrar Breakin' the Chainz, dos neo-farofeiros do Crashdiet (a performance da Stef, no clipe em questão, até chega a lembrar o saudoso Dave Leppard), e também 24.900 Miles Per Hour, das nazis de saias do 7 Year Bitch - outros dois clássicos absolutos dos clipes anti-trampo. Se você adorou Hey Monday, está viciado na banda e quer experimentar mais coisas nessa linha, o City of the Weak é uma ótima pedida. Isso é, desde que você evite as horrorosas canções Pardon Me e In a World of Bottles & Bedshores... (E qual será a vocalista mais incrivelmente gostosa das três: Hayley, Cass ou Stef? Bem, se eu tivesse que escolher uma das três, então ficaria com a Cassie. Afinal de contas, musicalmente, gosto bem mais dela do que das outras duas. E, no fundo, também a acho mais gata e deliciosa do que as outras duas. A real é que, por mais que a Hayley e a Stef sejam um tesão, a Cassie é imbatível. É só assistir o clipe da I Don't Wanna Dance para confirmar isso.)

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CANÇÕES DE MAIOR DESTAQUE:

(NOTA: No caso do Iron Maiden com Paul Di'Anno, Grim Reaper, Tokyo Blade e City of the Weak, listo aqui as músicas que se destacam entre suas composições. Mas não são necessariamente todas canções geniais - apenas faixas de maior destaque, com alguns casos de obras-primas. Já no caso do Iron Maiden pós-Di'Anno, Paramore e Hey Monday, realmente estou creditando as canções que considero geniais. Aliás, vale ressaltar que HM possui apenas três músicas ruins entre tudo que fez na carreira: as horrorosas 6 Months, Oh, Holy Night e o cover In My Head, originalmente gravado por um tal Jason Derulo - e que possui um trecho que é Cranberries puro, e tão ruim quanto. De resto, recomendo todas as outras músicas da banda.)

GRIM REAPER

Fear No Evil (clássico puro)

Final Scream (com aquela intro ''satânica'' clichêzona do metal oitentista, na linha do Iron Maiden, Demon, Motley Crue, Thor e vários outros)

Lord of Darkness (Your Living Hell)

Night of the Vampire (é sim uma canção bem bacana, apesar de não entrar naquela relação de grandes canções com ''Vampire'' no nome, como Vampires Will Never Hurt You e Nos Braços do Vampira)

The Reaper (raro registro da banda com o seu vocalista original, Paul DeMercado - The Reaper, mais tarde, se transformou na The Final Scream citada acima)

Rock You to Hell

See You in Hell (clássico puro também - no caso do GR, as duas músicas mais famosas, Evil e Hell, são mesmo as duas melhores)

The Show Must Go On

TOKYO BLADE

Break the Chains

Highway Passion

If Heaven Is Hell

Love Struck

Mean Streak

Midnight Rendez-Vous (uma banda da NWOBHM fazendo um hard farofa de altíssima qualidade)

Power Game

School House Is Burning (clássico absoluto das canções anti-escola)

Sunrise in Tokyo

Unleash the Beast (a primeira música que escutei da ''Lâmina de Tóquio'' na vida, lá em 2002, e incomparavelmente superior a canção homônima do um tanto xaropeta Saxon)

HEY MONDAY

Arizona

Candles

Homecoming (a segunda melhor do grupo)

How You Love Me Now (a melhor de todas, e uma das minhas favoritas ever - simplesmente a perfeição em estado puro)

Hurricane Streets

I Don't Wanna Dance (a Cassie está indescritivelmente, absurdamente gostosa nesse clipe - só mesmo sendo viado para não sentir tesão por ela aqui)

Run, Don't Walk

Where Is My Head?

Wish You Were Here

Wondergirl

CITY OF THE WEAK

The Blame Game

Censor This

Just Another Eulogy (a segunda melhor, e o clipe é simplesmente do caralho, com a Stef surtando e agindo na melhor linha Sebastian Bach dos bons tempos)

Ungrateful

White Fire Alarm (a melhor de todas, e é outro clipe magnífico)

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IRON MAIDEN

* Com Paul Di'Anno:

Absolutamente todas, com Prowler sendo o maior destaque de todos. IM com Di'Anno está entre as melhores coisas da história do mundo, e não possui nenhuma faixa fraca. Nenhuma mesmo. (Já as canções dessa época sendo cantadas pelo Buça figuram entre os piores crimes já cometidos contra a humanidade.) Eu usaria camiseta desses caras o tempo inteiro se a banda tivesse acabado após o Killers. (Mais triste ainda é pensar que se trata de outra banda que segue existindo pela ganância, já que Buça e Steve Headless se odeiam.) E sim, o que eu disse nesse post é que GR e TB são sim melhores do que IM pós-Di'Anno; mas, sempre preferirei IM dos dois primeiros do que aquelas duas bandas.

* Com Buça Dick N Scum, AKA Bruce Dickinson:

Be Quick or Be Dead, a única que se salva com o Buceta Dickinson no vocal.

* Com Blaze Balé, AKA Blaze Bayley:

Man on the Edge, a única que se salva com o Blaze Baleia / Blaze Balofo (Wolfsbanha) no vocal.

PARAMORE

Anklebiters (de longe, a melhor canção da banda da ''Hay'')

CrushCrushCrush

Hello Cold World

Ignorance

That's What You Get

''You only wanted a war, but I've seen your side before. WHA OHH OHH OW. WHA OHH OHH OW. Your faith in nothing is still believing in something. WHA OHH OHH OW. WHA OHH OHH OW.''

PS: Talvez esse post mereça uma segunda parte, com grupos do tipo Warlord, Viper e Helloween (que foi interessante e nostálgico do EP Helloween até o álbum The Dark Ride), representando a mescla do metal tradicional com o power metal, e Flyleaf, Icon for Hire e The Nearly Deads (que não deve ser confundido com The Newly Deads), representando o pop punk com vocal feminino.

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Material Bônus: Setlist do Único Show do Tokyo Blade no Brasil (2016)

1 - Death on Main Street

Uma canção interessante do período mais clássico do Tokyo Blade. Não está entre as minhas favoritas do grupo, mas é OK.

2 - Someone to Love

Bem bacana, e mais voltada ao hard rock. É bem vinda sim.

3 - Break the Chains

O primeiro grande clássico executado nesse show. ''LADYKILLA!!! A LOST CAUSE.''

4 - Dead of the Night

Serei sincero: nem me lembrava da existência dessa daqui. Não está entre o melhor da banda para mim.

5 - Lightning Strikes (Straight Through the Heart)

Um mini-clássico da fase dourada da banda.

6 - Mean Streak

Uma das primeiríssimas canções que ouvi do Tokyo Blade. Uma das melhores também.

7 - Love Struck

Outra das primeiras que escutei da banda, e a curto bastante desde então.

8 - Night of the Blade

NWOBHM em seu momento mais cliché, porém divertidão: ''Night of the Blade / there's no escape / Night of the Blade / run for your life.'' Nesse show em questão, em meados de Night of the Blade iniciou-se uma treta na plateia, que durou até algum momento da canção seguinte.

9 - If Heaven Is Hell

''Se o paraíso for o inferno, você nunca irá me derrubar.'' Talvez o maior clássico da história da banda. Está lá ao lado de Rod of Iron (Lizzy Borden), March for Revenge by the Soldiers of Death (Manowar), Lucifer's Hammer (Warlord) e Living for the Night (Viper) na relação dos grandes hinos épicos do metal 80. Isso daqui é infinitamente melhor do que qualquer coisa que o IM fez do The Bummer of the Bitch adiante. Emocionante, e obrigatória para qualquer pessoa remotamente interessada em heavy metal.

10 - Long Live Rock 'n' Roll (Cover do Rainbow)

PQP, eis o momento PURE MASSACRE do post. Com tanta música foda (como as sensacionais e essenciais Unleash the Beast, Highway Passion e Midnight Rendez-Vous), os caras vão tocar justamente um cover? E de Bronha Jackass Dildo ainda? Aí não, né... Poderiam ter encerrado o show após If Heaven Is Hell então. (Bem, para quem se interessar, o show está completinho da vida no Your Toba.)

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Será que mais alguém já viu os VIDEOCLIPES OFICIAIS que o Paul Di'Anno fez, pós-Iron Maiden, para as clássicas Remember Tomorrow e Wrathchild? Sim, Wrathchild em clipe conceitual mesmo, e não aquele clipe ao vivo da sua época do Iron Maiden. Eu tive - e talvez ainda tenha - os dois clipes gravados em VHS do Fúria / Fúria Metal, da MTV, lá entre finalzinho dos anos 90 e comecinho dos anos 2000. Na ocasião em questão, eles foram exibidos em seguida. Esses dois vídeos (provavelmente do Killers ou do Battlezone - que, aliás, também contava com um integrante do Tokyo Blade) são tão obscuros que nunca consigo encontrá-los net afora. Será que chegaram a receber algum lançamento em home video ao redor do mundo? E será que a carreira do Di'Anno possui mais clipes obscuros desse naipe? Que eu lembre, esses dois aqui tem umas imagens de florestas pegando fogo ou algo do tipo, além de mostrar imagens do Di'Anno ao vivo em épocas diferentes. RIP MTV Brasil.

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Muito curiosamente, a Cassadee ''Cassie'' Pope, em carreira solo, regravou uma música absolutamente nada óbvia do Motley Crue, a fraquíssima The Animal in Me. Em parceria do veterano Robin Zander (Cheap Trick), os dois melhoraram essa faixa devidamente esquecida do frustrante S.O.L.A. (Saints Of Los Angeles). No You Tube até tem um vídeo da dupla Nikki Suxx / Vince Meal comentando sobre o cover, e deixando bem claro que eles estão loucos de vontade de ''passar o rodo'' na Cass. Bem, aí é compreensível. Cassie é tudo de bom em todos os sentidos.







 

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

Inusitado Anúncio da VHS Premonição pela Poletel (Cortesia de Gabriel Caroccia)





REVENGE FROM THE GRAVE

Uma postagem sobre fitas VHS em geral, uma certa VHS em particular, aqueles singles da Ryoko Hirosue e mais alguma(s) coisinha(s) além.

I

Como estou prestes a completar três meses 100% afastado do colecionismo de VHS, e estive fazendo posts sobre outros temas desde então, chega a ser um tanto estranho vir aqui falar de obsessões passadas que, durante muitos anos, foram o meu motivo de (sobre)viver.

Mas, como diriam certos clássicos do Faith No More e do Motley Crue:

''It's a dirty job, but someone's gotta do it.''

E, por mais que eu tenha muitas críticas ao colecionismo de VHS, uma coisa é certa. Uma vez que você é infectado pelo culto ao VHS, você, no fundo, provavelmente será um VHS-maníaco até o fim da vida. Tem algo indescritível e inexplicável nisso. E sem precedentes também, já que, por mais que sejam tecnicamente muito melhores, o DVD e o Blu-ray não podem nem sonhar em ter esse tipo de nostalmagia.

Por mais que eu não colecione mais VHS, isso tudo ainda é evidente para mim. Afinal, posso não ser mais um colecionador, mas ainda sou um entusiasta do formato.

E, geralmente, quando eu penso nos colecionadores de VHS do Brasil, tenho a tendência de ficar indignado com aqueles que prejudicam e arruínam o Big VHS Brother Brasil. Mas, neste exato instante, sinto que os BONS colecionadores, negociadores e entusiastas de VHS do nosso país formam sim uma espécie de resistência anti-sistema, em um mundo cada vez mais pós-apocalíptico.

Introdução feita, vamos lá então.

Em meados do ano passado, o Gabriel ''Reduto do VHS'' Caroccia me enviou esse anúncio do scan acima. Não faço ideia de como diabos ele adquiriu tal imagem, e da onde ela vem: talvez da Jornal do Vídeo, talvez da Video News, talvez da Video Business ou talvez de alguma outra. Mas, seja como for, é sim uma foto bastante interessante de apreciar.

Como o lançamento, em VHS nacional, do giallo setentista de Lucio Fulci (que, além de Premonição, também se chamou 7 Notas Fatais no Brasil) teria saído dublado pela Vídeo Mídia em 1985 (pelo menos é o que diz no guia da Video News editado pelo finado Rubens Ewald Filho), e, a partir de 1990, o guia de vídeo da Nova Cultural já credita sua cópia legendada como sendo da Poletel (e não mais da Vídeo Mídia e/ou da Nacional), fica a dúvida: de quando seria o anúncio das imagens? Ali diz ''lançamentos para Junho''. Junho de que ano? Descarto 1985 e 1990 pelos motivos citados acima. Assim, se trata de um anúncio de, provavelmente, algum momento entre 1986 e 1989.

Interessante perceber que é um anúncio da Nacional Vídeo em que a Poletel (ou ''Pole-Tel'') também aparece. Teria isso a ver com aquela vez, pela Nova Cultural em 1989, em que a VHS Premonição foi creditada a Nacional? Ou teria Premonição realmente também sido lançada pela Nacional?

Tudo isso é confuso demais. O mercado brasileiro de VHS simplesmente dá um nó na cabeça de qualquer ser insano o suficiente para tentar estudá-lo. Uma pena nada disso ter sido abordado no documentário de altos e baixos Cinemagia: A História das Videolocadoras de São Paulo - que preferiu abordar baboseiras mainstream do tipo ET: O Extra Cretino e Indianal Jones, ambos dirigidos por Steven Is Pig, o sujeito que estragou o cinema junto do igualmente inútil George ''Scum Whores'' Lickass. (É, é isso que acontece quando um doc de VHS é realizado por hipsters fãs de Stranger Fags, e não por entusiastas do formato.)

E outra coisa curiosa ali é ver que a Screen-Time já era daquela época. Assim como a sua habitual parceira de crime Reserva Especial, nós costumamos associar a ST a década de 90. Mas, pelo visto, ela já estava na ativa em pleno anos 80.

E, assim, nós voltamos a questão da Nacional Vídeo. Afinal de contas, os títulos ali da tal 'Seleção Screen-Time' são todos de fitas que eu só conhecia via Nacional, e nem fazia ideia da associação com a Screen-Time. Será que alguém aí já trombou alguma daquelas fitas com o selo da Screen-Time e não da Nacional? Seja como for, nas capinhas ali do scan só consigo notar o logo da Nacional nessas fitas da Seleção Screen-Time.

No fundo mesmo, tudo sempre parece voltar a Poletel. Puta que pariu, o mercado brasileiro de VHS é mais misterioso do que o Triângulo das Bermudas ou o desaparecimento do Richey Manic.

Quando é que criaremos vergonha na cara para parar de investigá-lo?

Ou será que investigá-lo é a coisa mais essencial de todas?

Será que saberemos um dia?

É, só tem doido varrido nesse meio. Doidos varridos e sociopatas birutas que dão golpes.

PS: Post escrito ao som de todas as canções existentes do Violet Soda, que já é, para mim, a melhor banda brasileira de todos os tempos. Tanto a parte instrumental quanto o vocal da gatíssima Karen Dió (ou Diox, que passou por várias e várias bandas e projetos diferentes até chegar ao VS) são magníficos para qualquer ser humano adepto de The Vines, L7, Veruca Salt, Nirvana, Redd Kross, The Hole e The Distillers. Destaques absolutos: o trio C-C-C (formado pelas fodásticas até a medula Candyman, Charlie e Coffee - sendo que muitos concordam que Charlie é a melhor música da banda: ''ARE YOU HIDING FROM ME? 'CUZ I DON'T FEAR YOU AT ALL.''), Self-Esteem (hino anti-Facebook que NÃO é cover de The Offspring), Don't Like This Song (I do like this song, a lot - a intro dessa, assim como a da Candyman, chega a lembrar Ride do The Vines), Scars (que devo admitir ser bem melhor do que a canção homônima da Miley; o estilo dessa Scars do VS me lembrou uma banda feminina australiana chamada Skulker), Take Me (L7 puro), Tangerine (nada a ver com Led Zep) e Friends; sendo que o clipe dessa última é tipo Mean da Taylor Swift: é praticamente impossível não chorar assistindo.

PS X-tra: Além de VS, também escutei a clássica Video Killed the Radio Star (''OW WHA-OW'') e o magnífico podcast A Gente em 86, com a edição VHS: Ascensão e Quebra:

https://archive.org/details/AgenteEm86

///

II

Já sobre as fitas do anúncio que possuo na minha coleção...

Os Caçadores da Serpente Dourada tenho na fita da Look. É original, mas a capa é um xerox colorido.

O Vingador Anônimo tenho somente na edição da Poletel.

Django tenho pela Poletel também.

Confissões de um Comissário de Polícia tenho pela Vídeo Mídia.

A Árvore das Folhas Rosas tenho pela Look.

Os Quatro do Apocalipse (o único outro Fulci do anúncio) tenho pela Look também.

Já 984: Prisioneiro do Futuro eu tenho nessa mesma edição da Nacional.

///

III

Leves observações sobre algumas outras fitas ali...

Qual Vingança Implacável é esse? Algum western-spaguetti? Ou será que o filme policial do Stelvio Massi, além de sair pela Tevelândia (em VHS e também em Beta), também saiu pela Poletel? Ou será que, bem no fundo, de alguma forma maluca, a Poletel e a dobradinha Dado Group / Tevelândia estavam todas ligadas também?

Os Poderes da Máfia eu cheguei a trombar em Janeiro de 2013, mas deixei passar.

Que porra é ''Midnite Spares''? De todas essas Screen-Time / Nacional Vídeo listadas ali, é a única fita da qual eu nunca tinha ouvido falar. E também não a encontrei aqui nos meus guias de cabeceira ao alcance.

Curioso que O Corpo aparece ali como ''O Corpo (Emmanuelle Black)''. O filme também foi lançado por ao menos dois dos outros selos diretamente ligados a Poletel: Look e Vídeo Mídia. Que máfia do caralho...

Velocidade: Caminho da Morte também saiu pela Poletel? A Nova Cultural diz que é da Nacional. É um policial dirigido pelo Luciano Ercoli (autor de alguns gialli bem cultuados), que conta com a curiosa participação especial do Emerson Fittipaldi - não sei se escrevi direito o nome dele, já que não manjo porra nenhuma de Fórmula 1.

Massacre na Floresta Negra eu cheguei a trombar na primeira metade da década passada.

Hold-Up supostamente também saiu pela Vídeo Mídia. É estrelado pelo Marcel Bozzuffi, de Imagens (em que contracenou com um inusitado sósia do Mijair Bozoasno), Operação França e do único poliziesco do Fulci: Luca - O Contrabandista.

///

IV

... é algo tipo a conversa do Herbert West com o maluquinho lá no começo do Re-Animator (''A Hora dos Mortos-Vivos''):

''Você o matou.''

''Não. Eu dei vida para ele.''

Os cuzões filhos da puta de merda, crianças trintonas munidas da covardia, da mitomania e da esquizoide (absolutamente nada a ver com RFO / HB dessa vez) pensaram que, com seus ataques ridículos e estúpidos, me matariam. Mas, ao invés disso, me deram um motivo para viver.

Eu sei o que presenciei naquele dia, quase sete anos atrás. A visão que irá se concretizar, caso eu adquire mesmo a VHS de Premonição um dia, é o que eu mais quero no mundo inteiro. Isso é mais importante do que qualquer coisa, qualquer coisa mesmo. Mais importante do que ver Miley Chemical Romance, Hey Monday ou The Vines ao vivo. Ou qualquer outra coisa. Mais importante até do que descobrir uma forma de causar a extinção do Planeta Terra de uma vez por todas.

Mas, primeiro, eu preciso conseguir o single Jeans, da Ryoko Hirosue, para fechar todo esse drama envolvendo os dois singles seminais da Ryoko. Já que consegui Daisuki! em Janeiro (outro post 'colab' com o Caroccia), diria que é sim humanamente possível conseguir Jeans + Private agora; por mais difícil que isso seja.

E, assim que adquirir Jeans, aí sim eu terei a permissão de sair na busca por Premonição novamente, indo em todos os cantos possíveis de São Paulo - e eventuais outros lugares do Brasil - atrás da lendária VHS da Poletel e/ou Vídeo Mídia. Seja ela real ou uma lenda urbana.

(É claro que, se eu conseguir essa fita um dia, e, mesmo assim, absolutamente nada acontecer, eu terei que colocar fogo nela.)

///

V

THE FIVE-YEAR PLAN

I lose, you win
I lose, you win
I lose, you win...

I lose again

I lose, you win
I lose, you win
I lose, you win...

I lose again

But you're on my Five-Year Plan

Your time will come

When you least expect it...

Expect it

The Five-Year Plan

You fucked me over

You did me wrong

You know why I wrote this post

The Five-Year Plan

Until then I'll just pretend you are still my friend

But in the end your time will come

When you least expect it...

Expect it

The Five-Year Plan

I don't forget so easily

No

I'm not so quick to forget

The Five-Year Plan

I hold a grudge

I live for revenge

The Five-Year Plan

I win, you lose
I win, you lose
I win, you lose
I win, you lose
I win, you lose
I win, you lose
I win, you lose
I win, you lose

I win
I win
I win
I win
I win
I win
I win

I win


 

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

José Mojica Marins (Zé do Caixão / Coffin Joe): 1936 - 2020

Morre hoje, aos 83 anos, o eterno Zé do Caixão, ícone da Boca do Lixo paulista, do horror brasileiro e do cinema como um todo. Mais do que isso, Mojica e seu personagem mais famoso já haviam virado parte da cultura pop.

E, agora que as minors estão se movimentando e lançando algo de Blu-ray no Brasil (menos a Versátil Hype Vídeo, é claro, que continua no seu habitual mimimi), bem que alguma delas poderia lançar a trilogia do personagem (formada por À Meia-Noite Levarei Sua Alma, 1964, Esta Noite Encarnarei no Teu Cadáver, 1967, e Encarnação do Demônio, 2008) no formato por aqui. Lembrando que a terceira parte existe em BD lá fora.

Descanse em paz, Mestre.


 

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

Post Dois em Um: Cobertura da Feira do Disco de 2020 (Domingo, 9 de Fevereiro) + Recordações da Feira do Disco de 2018 (Sexta, 7 de Setembro)





Compareci durante duas horas e meia na edição de Fevereiro de 2020 da tradicional Feira do Disco. Apesar de ter mais expositores do que em 2018, posso dizer que, surpreendentemente, a Feira se mostrou mais apetitosa naquele ano de 2018.

Como eu não coleciono absolutamente NADA em vinil, olhei apenas os CDs, DVDs e Blu-rays da feira. Posso te garantir que verifiquei tudo ali disponível nesses três formatos.

Logo que cheguei lá, acabei encontrando o single Frozen, da Madonna, um dos cinco CDs-S daquele que provavelmente é o seu melhor álbum: Ray of Light (1998). Como já tenho o último single daquele disco, Nothing Really Matters, gostaria sim de ter os outros quatro também. Mesmo porque um deles, The Power of Good-Bye, é a minha música favorita da Madonna. Mas, como Frozen estava custando salgados 50 reais, nem cogitei a ideia de comprá-lo - obviamente. Afinal, eu só pagaria R$ 50 em algum single MUITO foda para mim. (E mais alguém aí também acha que a Madonna deveria ter encerrado sua carreira após Ray of Light? Seria um fim perfeitamente digno. A real é que essa mulher perdeu a noção de tudo depois daquele disco delicioso.)

Nas várias pilhas de CDs em promoção que vi a seguir, localizei o Ixnay on the Hombre e o Neon Ballroom, álbuns muito bem-sucedidos de duas das principais bandas do rock mainstream da década de 90: The Offspring e Silverchair, respectivamente. (E é interessante notar a camiseta do Offspring na fotinha do SC ali encima...) Apesar de ainda não ter esses dois álbuns, eles são sim bem fáceis de encontrar, e provavelmente os encontrarei por menos de 10 reais em algum sebo da cidade. Portanto os deixei passar nessa ocasião.

Um que não deixei passar nem a pau, também em promoção (10 reais), foi o debut do Blink-182, o divertidão Cheshire Cat. Com duas canções que viraram singles (M&Ms e Wasting Time - sendo que M&Ms ganhou clipe, e Wasting Time é a minha favorita do álbum, além de uma das melhores do B182 para mim em geral), ''o disco do gato'' possui a curiosidade de ter sido inicialmente lançado quando a banda se chamava apenas Blink. Aí uma banda homônima irlandesa (de música eletrônica) os obrigou a mudar a situação; adicionaram assim o ''182'' ao nome. Imagino que essas cópias iniciais do disco devem ser raras pra caralho.

Comprando esse CD (gravado em 1994 e lançado em Fevereiro de 1995), agora me resta adquirir o Dude Ranch (1997, com a maravilhosa Dammit, a melhor da banda para mim) e o famosão Enema of the State (1999, com as duas músicas mais conhecidas do grupo, All the Small Things e What's My Age Again?), para eu ter os três primeiros e melhores discos do Blink. Eu também teria os singles desse período, iniciando com M&Ms e terminando com a fantástica Adam's Song. Já os registros full-length e singles lançados após Enema / Adam não me interessam adquirir, uma vez que o Blink já não foi mais tão empolgante a partir do mais ou menos chato quarto LP. Ou seja, é mais uma das zilhões de bandas que tiveram sua qualidade reduzida após atingirem o pleno mainstream. E mais uma vítima d''A Maldição do Quarto Disco''.

E, pouco após adquirir o debut do Blink, acabei trombando um expositor que, para a minha total surpresa, estava com uma seção só de singles, dividida em duas pilhas.

Custando entre 25 e 35 reais, passei por vários CDzinhos do imbecil do Moby (se ao menos tivessem o single dele em parceria com a Miley - aliás, como diabos a Miley se rebaixou ao ponto de fazer colaboração com esse bobalhão mór???), do Suede e alguma coisinha do Nine Inch Nails pós-The Downward Spiral - desinteressante, portanto. Como não sou tão chegado assim em Suede (admito que até teria um ou outro single do grupo por 10 reais no máximo, como a nostálgica Filmstar - que até tinha ali), e acho Moby intragável em todos os sentidos (e pensar que esse palhaço coverizou Roots Bloody Roots - deve ser a única música do Sepultura que esse paspalho conhece), não achei nada que me interessasse nessa primeira pilha de singles.

Mas a segunda foi um outro caso.

Passei por todos os singles da segunda pilha duas vezes, para ter a certeza total de que havia visto tudo, e selecionei cinco singles interessantes / curiosos:

Silverchair: Freak

Avril Lavigne: Complicated

Avril Lavigne: Sk8r Boi (Skater Boy)

The Offspring: All I Want

Blink-182: I Miss You

Todos custavam 30 reais cada, exceto I Miss You, custando 25. Fiz um experimento e perguntei se, pagando em dinheiro, eu teria um bom desconto neles todos. E me falaram lá que daria pra fazer R$ 120 neles, com o I Miss You saindo de brinde. Eu estava sem dormir direito naquele dia, portanto estava meio mal-humorado (só havia dormido mais ou menos duas horas - quis ficar acordado para poder ir bem cedo na Feira do Disco, logo na sua abertura), e repliquei dizendo que o preço continuava caro; e que, se custassem 10 reais cada, eu levaria todos eles. Assim sendo, os deixei para trás, e saí daquele expositor.

A verdade é que, como I Miss You faz parte de uma época do Blink que já não me encanta muito (e que mostra que, assim como o Green Day e o A Fire Inside / A.F.I., o Blink também havia aderido de vez ao emo mainstream dos anos 2000 - que eles mesmos ajudaram a criar, mesmo que acidentalmente), eu não teria esse single nem a pau. Para piorar, se trata duma canção meio xaropeta, que não representa o melhor deles nem de longe. Só estou citando o single aqui por um simples motivo: foi a primeira vez na vida que trombei um single do Blink. Sendo assim, vale a menção.

Já sobre os outros quatro singles ali...

All I Want é muito legal e saudosista, mas PERDE FEIO para a canção homônima - e também pop punk - do A Day to Remember; aquela sim uma das melhores músicas da história, com um clipe também 100% fodástico. No single do ADTR eu pagaria 30 reais sem olhar para trás, e sem pensar duas vezes. Nesse do Offspring eu pagaria 10 reais no máximo.

Sobre Complicated e Skater Boi, se eu não estivesse tão impaciente naquela ocasião, teria tentado comprá-los por 15 reais cada. Provavelmente não daria certo, mas eu teria tentado. O debut da Avril, Let Go, possui 4 singles comerciais mais 2 promocionais, e essa dobradinha Complicated / Sk8r são os dois primeiríssimos singles da carreira da cantora canadense. Por um lado, não estão entre as melhores músicas dela nem fodendo. Mas, por outro, são sim faixas simpáticas e nostálgicas. E, além do mais, as duas canções mais fodásticas ever da Avril - Everything Back But You (''BITCH. SLUT. PSYCHO BABE. I HATE YOU. WHY ARE GUYS SO LAME?'') e Runaway - jamais foram lançadas no formato single de qualquer forma... Portanto, eu pagaria sim até 15 reais em cada um desses dois primeiros singles da extremamente influente cantora de pop punk ''emonóide''.

Já Freak do Silverchair eu deveria ter tentado comprar por 20 reais. SC dessa época (pré-Neon Ballroom) é legal pra caralho, e, como não possuo single deles, essa seria sim uma boa adição a single-teca do Titio Marcio. Antes de ir embora da feira, até cogitei a ideia de voltar lá e tentar comprá-lo por 20 mangos - mas acabei deixando quieto.

OK, continuando o relato então.

A seguir, fui num expositor com alguns Blu-rays. Na parte dos filmes, peguei o altamente questionável Final Fantasy: The Spirits Within, por 10 reais, já que coleciono filmes e animações de FF em home video. E, na seção de BDs de música, peguei Stop Making Sense (Talking Heads), do Jonathan Demme (Totalmente Selvagem, O Silêncio dos Inocentes), importado e lacrado, por 20 mangos. Com esses dois BDs, a minha coleção azul chegou agora aos 155 títulos. (Uma coisa curiosa, sobre esse BD Stop Making Sense, é que ele possui o trailer do Dig, aquele documentário MARAVILHOSO - que eu vi no cinema em 2005 - sobre o clima de amizade e rivalidade entre The Dandy Warhols e Brian Jonestown Massacre. Digo curioso por um simples fato: essa porra NUNCA saiu em Blu-ray nos EUA, mas esse trailer aí passa a impressão de que o doc estava prestes a receber um lançamento azul nos States.)

Tinha um BD (nacional e lacrado) do Velvet Revolver lá, também por R$ 20, que talvez eu até deveria ter comprado junto - sei lá. Também por R$ 20, também BD nacional e lacrado, e também com o finado Scott Weiland no vocal, havia no mesmo lugar um Stone Temple Pilots. Algo me diz que foi um vacilo deixar esses dois Blu-rays para trás...

Antes de pular fora, encontrei ainda um último CD - importado - que vale a menção: Cock Rock, o debut do Diesel Boy. Ouvi poucas músicas do Diesel Boy na vida, mas posso dizer que sempre adorei a canção Cock Rock, que homenageia / parodia as bandas de metal e metal farofa dos anos 80. Lembro que, lá nos meus anos de colegial, eu mostrava essa música para os fãs de metal e hard rock, e eles se sentiam OFENDIDOS por ela. (Como se hard rock e metal fossem coisas para serem levadas com o máximo de seriedade, né?) Com isso dito, foi estranho notar que o CD Cock Rock NÃO tem a música Cock Rock!!!

Diesel Boy, assim como o Nerf Herder, foi outra versão mal-sucedida do Blink. Esses três, mais Green Day, Bowling for Soup e outros, foram os reais precursores de bandas como Simple Plan e Fall Out Boy. E quer saber? Podem me xingar a vontade se acharem o correto, mas acho Blink, Diesel, Herder, Bowling e GD muito mais emo do que um My Chemical Romance - uma banda que, muito ironicamente, ao contrário dessas cinco aí, é oficialmente vista como emo. A real é que, enquanto aqueles grupos engraçadinhos estavam cantando sobre situações adolescentes e relacionamentos, MCR fazia letras sobre assassinatos de bullies, vingança contra a humanidade e destruição do Planeta Terra. Vocês podem achar o meu ponto de vista deturpado, mas, na questão das letras, acho que MCR está mais para os artistas de metal extremo do que para o pop punk de qualquer época.

OK, chega de digressão.

Não comprei o debut do divertido Diesel Boy, mas achei que seria interessante citá-lo da mesma forma.

É isso então.

Eis a contabilidade da minha visita a Feira do Disco de Fevereiro de 2020:

R$ 10 = Blink-182: Cheshire Cat (CD nacional)
R$ 10 = Final Fantasy: Spirits Within (Blu-ray nacional)
R$ 20 = Stop Making Sense (Blu-ray americano lacrado)

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RELEMBRANDO A FEIRA DO DISCO DE 2018:

Na edição de 2018 eu cheguei no evento faltando apenas uma hora para acabar.

Lembro que, logo em uma das primeiras pilhas de CDs lá, encontrei uma compilação gringa com uma canção dos Manic Street Preachers na fase Richey. É estranho: não me lembro agora que música era. Mas sei que era um disco tipo ''We Are the World'' ou ''USA for Africa'', e obviamente importado. Bem, por mais que eu adore os Manics da fase Richey, eu sou apenas um colecionador de singles, e não me interessei em pegar esse CD aí - custando 10 reais.

Já em uma outra pilha de CDs em promoção, eu localizei - por R$ 10 - o segundo disco do The Vines, o maravilhoso Winning Days, com clássicos absolutos como Fuck the World, Ride e a faixa-título, além de TV Pro e Animal Machine. Foi um verdadeiro ''fuck you'' para uma arrogante vendedora de CDs da Augusta, que tentou me vender a edição japonesa desse CD por R$ 30. Como os três primeiros CDs do The Nirvines foram lançados no Brasil, até prefiro mesmo priorizar as edições locais deles. Já do quarto ao sétimo não tem jeito, e temos mesmo que recorrer às edições importadas. (Nota: Winning Days, na edição japonesa, possui algumas diferenças primordiais na apresentação, quando comparado ao CD brasileiro. As imagens na capa são adesivos - WTF - e, ao contrário das letras legíveis - romanizadas - e das fotos dos integrantes, ambas presentes na edição do Brasil, o encarte do CD japonês tem as letras somente em kanji, além de informações adicionais sobre cada uma das canções do álbum - tudo em kanji, infelizmente. Já fora da apresentação, tem um detalhe bastante apetitoso: a inclusão da obscura Drown the Baptists como faixa bônus. Tenho essa canção, mais a igualmente desconhecida Don't Go, como B-sides do meu single promocional da Fuck the World.)

Ainda dentro do pós-grunge feito na Austrália, acabei pegando, na mesma pilha, dois CDs de outro grupo perito em chupar a sonoridade do Nirvana: Silverchair. Estou falando de Freak Show, o segundo do grupo, e também uma raridade: o bootleg Teenage Runaway, de 1997, repleto de clássicos absolutos da banda, como a sensacional Pure Massacre - aí a origem do nome da seção do 7 Noites em Claro dedicada aos rants.

E, no mesmo amontoado, encontrei um interessante DVD do Morrissey: Who Put the M in Manchester?

Falando em DVDs, ali perto encontrei Amor Livre, da Imovision, ao lado de um item incrível: o Blu-ray Chronicle of a Summer, da Criterion, com um grosso encarte (40 páginas, se não me engano), por apenas 10 reais. Com ele, agora tenho no total três BDs da Criterion - os outros dois são Black Moon (Louis Malle) e If.... (Lindsay Anderson).

Continuando essa visita a Feira do Disco de 2018, peguei o debut auto-intitulado do Elastica, gringão, por meros 10 bastardos. Esse disco é incrível, foda pra caralho, e até tem uma faixa (Connection) que toca naquele SuperPop do Sady Baby tretando com o padre :) Já a indescritivelmente maravilhosa Stutter - que possui QUATRO clipes diferentes - passou bastante na MTV Brasil. Uma pena que essas minas do Elastica se drogavam tanto, mas tanto, que não conseguiram gravar outra obra-prima além desse debut da metade dos anos 90. Só lançaram um outro álbum, bem inferior, e duraram pouquíssimo tempo. Seja como for, o debut do Elastica é uma das minhas coisas favoritas na música em geral. Eu amo esse álbum.

E, para fechar aquele dia, comprei uma raridade absoluta do universo dos singles: um singlezinho do Detonator (AKA Bruno Sutter, vocalista do Massacration), em parceria com um tal de Xakol, intitulado Metal for Demons. Me custou apenas 5 reais.

Portanto, a minha primeira visita a Feira do Disco, em 2018, foi bem mais produtiva que a minha segunda, do último Domingo. Afinal, em 2018, eu peguei, por ótimos preços, dois dos meus CDs favoritos (Winning Days e Elastica auto-intitulado), um bootleg do Silverchair no auge, um single do Detonator e um BD da Criterion.

Eis o saldo geral:

CD Elastica: Elastica (importado) / R$ 10
CD Silverchair: Freak Show / R$ 7.50
CD The Vines: Winning Days (Are Gone) / R$ 10

CD bootleg Silverchair: Teenage Runaway (importado) / R$ 7.50

CD single Detonator & Xakol: Metal for Demons / R$ 5

Blu-ray americano Chronicle of a Summer (importado - Criterion) / R$ 10

DVD Amor Livre (Imovision) / R$ 10

DVD Morrissey: Who Put the M in Manchester? (R$ 5)

PS: Mais alguém aí já adquiriu preciosidades em alguma feira de discos desse naipe?

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OSCAR 2020

Mais tarde no último Domingo, acabei conferindo o Oscar 2020 na íntegra, desde o início da cobertura no tapete vermelho, até o término total. E foi bem bacana ver a consagração total de Parasita, a vitória e o discurso de Joaquin ''Coringa'' Phoenix (foi só não ter o Batmerda / Homo-Morcego por perto, que o filme ficou bão), as performances de Billie Eilish e Eminem, e a total derrota do indescritivelmente horroroso e simplesmente intragável $tar War$ 9 - o pior filme em uma franquia que só possui piores filmes.













 

sábado, 8 de fevereiro de 2020

Post # 300: REACT TIME + PURE MASSACRE = Carol Capel Enganadora (por Guitardo Songs) + Caixas da Deep Web (por Você Sabia)




DO NOT FUCK WITH THE UNKNOWN.

Se você for lidar com o oculto, com o sobrenatural, é melhor então você ter alguma base prévia de conhecimento sobre o tema. Na pior das hipóteses, é necessário trazer na bagagem uma pesquisa minimamente razoável sobre o assunto.

Se você acredita ou não no além, isso meio que não importa. O que importa é ter a consciência de que você não deve brincar com o desconhecido. Ainda pior é mexer com o outro lado por motivos sórdidos: por fama, por grana, por views, likes e inscritos.

Toda essa ganância desenfreada e deplorável é abordada nos dois ótimos vídeos comentados nessa postagem do 7 Noites em Claro, o blog mais maldito do Brasil - e, quem sabe, do mundo.

Em ''Carol Capel Engana os Seus Inscritos'', o Guitardo denuncia os vídeos sobrenaturais picaretas da Carol Capel.

Com um canal de altos e baixos (ela manda bem ao esculhambar a Disney, mas manda mal quando paga de expert em temas ocultos), ''Carolzinha'' acaba fazendo um desserviço de proporções criminosas, já que boa parte de seu público é formada por crianças - seres facilmente impressionáveis, que estão sendo enganados por uma mina que claramente só faz as coisas visando $$$. Cadê os pais dessa pirralhada???

O vídeo que o Guitardo cita em seu depoimento, da Floresta da Neve, é simplesmente inacreditável. Nele Capel tenta recriar A Bruxa de Blair na vida real, por conta própria, fingindo detectar fantasmas no local em questão, com efeitos minimalistas que simulam aparições fantasmagóricas.

Até admito que a farsante mór possui culhões de ir sozinha num lugar desses. Mas esse misto de coragem e cara de pau não traz relevância alguma para nenhum desses vídeos, com ela buscando passar a falsa imagem de que está sendo assombrada por espíritos zombeteiros. É um princípio básico da vida: não é boa ideia arrumar confusão com algo que você desconhece.

Essa pilantragem dela é uma pena, já que ela possui sim alguns vídeos bem recomendáveis no seu canal, como ''Miley Cyrus: Fantoche da Disney'' e aquele da Bella Thorne. Seria lindo se ela focasse apenas em desmascarar e massacrar a Disney, sobriamente, sem brincar com forças - possivelmente perigosas - que desconhece.

O recado - ou conselho - que o Guitardo passa para ela no final do vídeo é essencial, de que ela deveria parar de enganar as crianças, assim como parar de mexer com o além.

Já em ''As Misteriosas Caixas da Deep Web'', a dupla Lucas e Daniel, do Você Sabia, analisa uma série de vídeos unboxing, de caixas da Deep Web, por YouTubers manés - desesperados pelo tentador trio formado por views, likes e inscritos.

Puta que pariu, chegar ao cúmulo de ficar brincando com material vindo da nefasta Deep Web, um lugar onde a crueldade e as péssimas intenções reinam, para atrair fama e dinheiro no You Tube...

Lamentável.

Tipo, se um Ambuplay da vida, um canal dedicado a pesquisar o oculto, faz um unboxing de uma caixa assim, então OK para mim. Afinal, é algo natural e verdadeiro, já que, nesse caso, a especialidade da casa é mesmo explorar o horror e tudo de deplorável que existe no mundo. Portanto, numa situação dessas, é compreensível, já que um canal desses possui também um forte caráter investigativo.

Mas, PQP, vendo ali pelo vídeo do Você Sabia, fica bem claro de que ao menos alguns daqueles canais abordados são posers pra caralho. Caralho, um bando de moderninhos metidos a cool brincando com o caldeirão de maldades que é a Deep Web em busca de notoriedade. PUTA QUE PARIU, VÃO TOMAR NO CU SEUS FILHOS DA PUTA.

Caralho...

Não se deve contactar o mundo do ocultismo à toa. É melhor você ter certeza de que é isso que você quer, que você quer mesmo ultrapassar a barreira desse mundo para o outro. E, ao fazer isso, é melhor você ter motivos genuínos nas suas intenções. Como por exemplo: desejo por justiça, interesse em sabedorias elevadas e alienígenas, além de, é claro, descobrir uma forma de causar a extinção imediata da raça humana e do Planeta Terra.

Tenha um motivo nobre, um motivo de verdade para isso. E pense muito, muito bem, antes de cruzar essa linha. E pesquise o máximo possível antes de se colocar numa situação dessas. Vai tomar no cu quem faz isso para se tornar YouTuber grande.

Nem sei se tenho mais alguma coisa para dizer.

Mas a mensagem aqui é clara:

NÃO FODA COM O DESCONHECIDO. MESMO SE VOCÊ NÃO ACREDITA NELE.

Eis os links:

Carol Capel Engana os Seus Inscritos

https://www.youtube.com/watch?v=oiCwrCbFSEc&t=10s

As Misteriosas Caixas da Deep Web

https://www.youtube.com/watch?v=lPV_wnni_JI&t=4s



 

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

WHAT THE FUCK?! = Kanye West É Fã de Richey Manic???!!! (25 Anos sem Richey)



KANYE STREET PREACHERS :)

Antes disso, o momento Richey mais inusitado que eu já havia presenciado havia sido no clipe Gimme Some Love, da ultra-hiper-mega-obscura banda de metal farofa Drugdealer Cheerleader (Líder de Torcida Traficante de Drogas, hahahahaha), quando, em um rápido instante, aparece alguém com essa mesma camiseta '4 Real' do Richey. Aquilo lá mostrou que, apesar de ter sido um porta-voz anti-metal farofa (Richey só gostava de Guns N Roses, Hanoi Rocks, Def Leppard e alguma coisinha de Motley Crue antigo), Richey possui sim algum prestígio dentro dos farofeiros saudosistas dos anos 80. Mesmo porque, no País de Gales do final dos anos 80 e começo dos 90s, Manic Street Preachers e Tigertailz eram as duas bandas ''glammed out'' mais interessantes do pedaço.

Mas, através de artistas como My Chemical Romance, Fall Out Boy e Kanye West, a Richeymania atinge todo um patamar mainstream mundial. (E é interessante: os Manics se inspiraram nos rappers, e agora um rapper se inspira nos Manics das antigas.)

E, já aqui no Brasil, bandas como Skank, Biquini Cavadão e Legião Urbana possuem integrantes fãs de MSP. Inclusive, numa certa edição da Bizz, o Marcelo Bonfá (baterista do Legião) chegou a massacrar várias bandas de metal farofa dos anos 80 para, mais adiante, se declarar fã de MSP.

E, ainda no Brasil, tenho a forte sensação de que o Restart se inspirou nos Manic Street Richeys em um dos seus principais videoclipes...

É, esse foi o meu breve e singelo post no aniversário de 25 anos do desaparecimento ou suicídio do Richey.

10 MÚSICAS ESSENCIAIS DOS MANIC STREET RICHEYS:

Condemned to Rock N Roll

Faster

From Despair to Where?

Life Becoming a Landslide

Little Baby Nothing (dueto com Traci Lords - ela mesma)

Motorcycle Emptiness

Motown Junk

Stay Beautiful (sem relação com Taylor Swift, LOL)

Teenage 20-20

Tennessee