sexta-feira, 11 de março de 2022

(TRIPLE FORCED ENTRY) Entrando à Força X3: O Original XXX de 1973 e o Remake ''Mainstream'', Frustrante e Politicamente Correto de 1976 com a Tanya Roberts e a Nancy Allen... E a Minha Caça ao Remake XXX de 2002 Produzido pelos Psicopatas da Extreme Associates










 

 

TITIO MARCIO ENTRANDO À FORÇA EM DOSE TRIPLA

FORCED ENTRY (1973, Shaun Costello)

Na sua autobiografia, o lendário astro pornô Harry Reems diz que, de todos os inúmeros porns em que esteve diante das câmeras, o Namsploitation (não confundir com nunsploitation) / home-invasion sexualmente explícito Forced Entry é o único que se arrepende de ter feito.

Reems interpreta aqui um veterano do Vietnã traumatizado com a guerra - sendo que, supostamente, Forced Entry foi o primeiro filme a lidar com o tema do Nam vet traumatizado. Não sabendo lidar com os tormentos made in Nam, decide stalkiar, estuprar e matar uma série de mulheres que tem a infelicidade de cruzar o seu caminho. O seu modus operandi é o seguinte: trabalhando como funcionário em um posto de gasolina, ele só aceita o pagamento em cartão de crédito para, a seguir, dar um jeito de conseguir os endereços de suas futuras vítimas. Aí será carnificina total.

Assim como outros títulos notórios como A Dirty Western (lançado em VHS no Brasil pela Elite VP - vacilei de deixar a fita em questão passar batida por míseros R$ 5 no ano de 2016) e The Taming of Rebecca (que tem a cara de pau de chupinhar a trilha sonora de Halloween!), Forced Entry também é um clássico roughie - nome dado a esses pornôs barra-pesada com doses cavalares de misoginia, psicose e violência realista.

E, apesar de um tanto repetitivo e mais longo do que deveria, Forced Entry faz por merecer o título de ''clássico roughie'': a abertura com os flashes - um ano antes da primeira estripulia do Leatherface - termina com o título do filme aparecendo dentro do crânio arrebentado de um personagem, e o filme ainda apresenta constantes flashbacks com cenas reais da guerra do Vietnã - intercalados com as cenas de estupro e assassinato. Tudo isso acompanhado por uma trilha sonora bastante creepy.

Inclusive, o filme de 1973 (que ainda pode ter influenciado O Maníaco, além das atrocidades da fase explícita da Boca do Lixo e também ''coisas'' como Baise Moi) tem mesmo mais chances de agradar os fãs de horror e cinema extremo do que o pornófilo padrão que só quer bater uma de boa. Mesmo porque seria muito difícil alguém conseguir se excitar vendo atrocidades como Forced Entry e o ainda mais grotesco The Taming of Rebecca...

ENTRANDO À FORÇA, A.K.A. FORCED ENTRY (1976, Jim Sotos)

... e foi justamente pensando mais no lado do horror do que no pornô que, três anos depois, o cineasta Jim Sotos (que, na década seguinte, faria o mediano slasher Doce Dezesseis Anos, AKA Sweet Sixteen - lançado no Brasil através da minha VHS alternativa adquirida no Dezembro passado) decidiu refilmar Forced Entry como um filme convencional, sem cenas de sexo explícito. Para as protagonistas, elencou duas atrizes que se tornariam conhecidas mais tarde: as gostosudas Tanya ''Armadilha para Turistas'' Roberts (que também viraria Pantera e Bondgirl - ao participar do deplorável 000 na Mira dos Assholes Suínos, que ainda possui aquela canção-tema horrorosa dos palhaços do Duran Duran) e Nancy ''Vestida para Matar'' Allen (que também faria a parceira do RoboCop naquela trilogia que começou bem e terminou da pior maneira imaginável). Já para o psycho rapist, foi escalado um tal Ron Max, mais canastrão do que os filhos do tripolar José Luiz Datena, AKA O Rei do Nepotismo.

Ao contrário do XXX original (que parece ser inédito no mercado brasileiro - mas vai saber, já que nunca é possível cravar nada nessa porra), este remake de 1976 foi sim lançado no Brasil em VHS no luxuoso formato big box, pela querida Taipan, AKA Tupã. (Só nos resta imaginar se, em algum canto do nosso Brasilzão, tem alguém que possui essa edição com a capa de big box intacta... Aí está uma fita que eu pagaria até 50-60 reais, desde que estivesse com a capa big box intacta e em ótimo estado. Já com a capa recortada eu pagaria 30 reais estourando. Até pagaria preços maiores se fosse um bom filme, mas, nesse caso, esses valores seriam o meu limite.)

''Mas Tio Marcio, afinal de contas, esse Entrando à Força presta ou não?''

Então... Não exatamente. Enquanto o original de 1973 cumpre o seu papel como um roughie niilista e infernal, o filme de 1976 é bastante comportado e previsível, não tendo os culhões de trilhar os mesmos percursos psicóticos e mentalmente desequilibrados da obra de Shaun Costello. E é bem ridículo pensar que o Joe Nobody chamado Jim ''Sweet 16'' Sotos nem teve a coragem de tirar a roupa de uma Tanya Roberts desesperada e em início de carreira - que, apesar de uma longa sequência em que engatinha de quatro, não mostra porra nenhuma aqui. (Algo mais ou menos parecido aconteceu no Brasil recentemente, quando o Dennison Ramalho - conhecido pelos seus curtas pesados e transgressores - estreou na direção de longas de forma um tanto polida, e nem tendo coragem de tirar a roupa da Bianca Comparato - que mostrou tudo e mais um pouco na fodástica minissérie A Menina sem Qualidades. Incrível pensar que a MTV conseguiu ser mais ousada do que o cara que fez  Ninjas, Amor Só de Mãe e o segmento mais fodão do segundo ABC da Morte. Vai entender.)

Enfim, apesar de alguns poucos bons momentos (umas duas ou três cenas de algum destaque), Entrando à Força é um remake limpinho demais que passa vergonha perto do Forced Entry de 1973, o supra sumo da imundice e da desgraça.

Entrando à Força: um filme cuzão de um diretor que, a julgar por isso e pelo Doce Dezesseis Anos, é limitado pacaray e caiu de paraquedas no mundo do suspense-horror-exploitation.

OK. Já entre as imagens do post, os presenteio com a pequenina crítica que o saudoso (?) Rubens Ewald Filho escreveu para Entrando à Força na época do seu lançamento em VHS nacional, assim como a notinha que algum dublê de crítico fez para o filme no informativo porém mal humorado guia de vídeo da Nova Cultural. Foda-se que o filme é chato e irregular: todos os filmes, bons ou ruins, merecem uma análise cautelosa e justa. Chega a ser ofensivo pensar que esses caras eram pagos para escrever diversas asneiras para veículos old school de cinema e vídeo - enquanto o seu humilde narrador se esforça tanto para fazer postagens bastante caprichadas, informativas e completas e, em troca, nunca ganhou um mísero centavo para isso, além de ser alvo de acusações mentirosas e demais ataques variados net afora. (O que não chega a ser novidade alguma, já que passei a vida inteira recebendo ataques levianos nessa linha e em outras também.)

E, para fechar, é interessante notar a quantidade de títulos alternativos para Entrando à Força. Além de Forced Entry, também tem os seguintes:

The Last Entry

Last Rape

The Last Victim

Mr. Death

Next Victim

Rape in the Suburbs

PS: Existe ainda um remake pornô de 2002 dirigido pela Lizzy Borden e estrelado pelo Michael Stefano, com produção da Extreme Associates - sim, a mesma empresa que aparece naquele mockumentary débil mental chamado Confessions of a Porn Addict. Mas não consegui conferir essa versão desse milênio - ao menos não por enquanto - e portanto não terei agora como tecer pitacos sobre ela. E fica a dúvida se este remake de 2002 chegou ou não a ser lançado no Brasil em VHS e/ou DVD... De qualquer forma, o Forced Entry 2002 - que ainda é inspirado no serial-killer real Richard Ramirez - tem a reputação de ser bastante doentio e violento, além de trazer no elenco pornstars cultuadas como a também diretora Jewel De' Nyle e a ''Traci Lords canadense'' Alexandria Quinn, que começou na pornografia ainda menor de idade. Bem, só sei que estou extremamente curioso e desesperado para conferir essa versão também, que possui uma reputação tão ou mais infame que o filme original de 1973. Caso o Don Dado não me consiga ele via DadoTorrent, fuçarei todas as fontes pornográficas possíveis de Sampa Rock City atrás de um DVD ou DVD-R dessa porra.

''If you're a fan of rape movies, or a card carrying misogynist, you're probably going to really like this movie. If you're the senstive type, bring a barf bag with you. If you're a store owner, retain legal representation before stocking Forced Entry 2002.''

Parece bão.

PS OFF-TOPIC: Tomara que o show do MCR Cover dessa noite mande bem e, dessa vez, toque coisa do Bullets - ao invés de presepadas insuportáveis do tipo The Ghost of You (chatice intragável cujo clipe foi feito por um Zé Ruela que depois viraria diretor de lixos cinematográficos da Marvel - pleonasmo) e Mama (MCR chupando Queen e alcançando um resultado simplesmente pavoroso, cheio de finais falsos e a vexaminosa participação da moribunda Liza Minelli). Aliás, The Ghost of You e Mama (e também a sonolenta Sleep, que faz jus ao nome) são provas concretas de que o Bullets é mesmo o ÚNICO álbum do Bi Chemical Romance que não possui nenhuma faixa ruim. Bem, vamos ver se esse show será bacana e, dessa vez, sem pataquadas problemáticas. Dependendo da minha empolgação (positiva ou negativa), voltarei aqui para escrever sobre ele e sobre aquela Emo Party anterior (Novembro de 2021), cujo review ainda estou devendo pra galera.

 







 

11 comentários:

  1. HA!! Pegando a gente de surpresa com um post novo, quando menos esperávamos!

    Depois conte como foi o show que vc irira hoje (Sexta , 11/03).

    Bom, primeiro já é muito CURIOSO que 3 anos depois se faça remake de uma obra.
    Remakes geralmente ocorrem 10 anos depois do lançamento de uma obra. Mas interessante!

    Nuns me lembra a palavra Nurse, do inglês "Enfermeira".
    Então. Que coisa ESTAPAFÚRDIA!!!
    Não entendi o porquê dele se arrepender da obra!!
    Porque tipo assim, é sabido que todos que participaram ativamente na linha de frente de uma guerra (do norte-americano defendendo o lado X da segunda guerra, a Hitler, ninguém saiu MENTALMENTE ILESO)

    E sim, eu sei que não tem nada a ver com o blog , até porque você já mencionou claramente que há anos abandonou os consoles, mas o excelente jogo L.A NOIRE, da TEAM BOUNDY, de quem acabei por referências inúmeras com a realidade e a vida descobrindo a desgraça que foi o caso DÁLIA NEGRA, mostra que sim, as pessoas voltam da guerra com a cabeça totalmente fodida e deturpada, porque acabam vendo na guerra tudo de pior!) Então ele NÃO DEVIA SE ARREPENDER NUNCA DE UM FILME que mesmo que pornô reflita as debilidades mentais de um assassino ou de algum desajustado social!

    ALIÁÁÁÁÁS! MIL DESCULPAS JÁ DE PRIMEIRA, mas vou dizer algo extremamente polêmico!
    Tipo ... no YT tem um documentário sobre HITLER e é bom demais!

    (Agora vem a parte polêmica), mas Hitler foi um cara inteligente pra caralho:
    PS: Dizer que ele foi inteligente pra caralho é diferente de passar pano para as atrocidades do NAZISMO e de como ele agiu como um FILHO DA PUTA DESGRAÇADO na segunda guerra.

    Mas existe uma razão pra eu dizer isso:

    HITLER na sociedade alemã não era NINGUÉM!!!
    O cara era UM BOSTA!!
    Assim, ele pintava quadros e tentava vender... não sei se vc , ou se em SP tem isso, mas sabe aqueles artistas que ficam pintando rosto de pessoas e vendem o retrato por r$ 20,00 ou algo assim ?
    Então Hitler era um paisagista!

    Pintava cenários, etc, e outras obras relacionadas . E todo mundo RIDICULARIZAVA O CARA, pelo fato de acharem a sua (a dele) obra uma bosta! Mas assim, achavam uma BOSTARRA!!!

    Quem é mais ACADÊMICO DAS ARTES vai dizer que ele não passava de um bom estudante, mas pra população em geral, ele era UM LIXO DO CARALHO NAS ARTES!!

    Desculpe as maíusculas, estou um pouco bêbado e empolgado depois da quinta Budweiser, mas estou tentando ainda assim manter a lógica do meu discurso e óbvio que perdendo tanto tempo assim pra falar de Hitler, infelizmente terei que dividir meu comentário em 2 partes.

    Mas só pra finalizar sobre Hitler:
    Um cara que sai do zero numa sociedade europeia e vira o cargo mais importante de uma nação, ou foi subestimado/desacreditado ou era um gênio do mal (no que nesse caso a segunda opção parece corresponder mais corretamente ao caráter do cidadão em questão)

    [Continuo no próximo...]

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    1. Hey Guitardo. Há, mó barato seus comments aqui ''under the influence'' :) Da hora demais. E, pelo visto, você curtiu mesmo seu níver, né, hehehe. Tá certo mesmo.

      Respondendo os comments aqui e também agilizando as coisas a seguir por email ao som dos três primeiros discos da Avril Lavigne. (Não manjo porra nenhuma dela do quarto álbum adiante.) Bem, é uma pena que, das músicas que mais curto dela, aquelas que eu acho muito foda mesmo (Everything Back But You na versão sem censura, Take Me Away, Together, Runaway e Losing Grip seriam meu TOP 5), só mesmo Losing Grip rolou no show cover da Emo Party...

      Sim, curioso eles terem já emendado um remake tão rapidamente e, mais do que isso, terem feito um remake convencional de um dos roughies mais doentios do período. Não sei de outro caso assim (de remake convencional de roughie), mas, anyway, não sou nem de longe um grande conhecedor de roughies.

      Teria também ''Nunnsploitation'', que seria quando a Terri Nunn, pré-Berlin, posou nua aos 15 (!) anos de idade. Engraçado ela se chamar ''freira'' mas ser mó safada, hahaha. E os incautos de plantão pensam que a Madonna foi a cantora mais ousada daquele período, tsc tsc.

      Acho que o Harry Reems se arrependeu pelo fato do filme ser todo doentio e imundo, com cenas bem extremas de estupro e assassinato. Como horror funciona muito bem, mas como pornô... Bem, o cara teria que ser meio xarope das ideias para conseguir se excitar com isso. Só a galera da Deep Web mesmo para achar o Forced Entry original excitante.

      Já o remake lançado em VHS no Brasil não funciona nem como erótico ou horror - ou qualquer outra coisa. Tem lá três cenas de algum impacto e só.

      Já ouvi e li algo a respeito desse LA Noire. Se não me engano até tem referência ao meu filme policial favorito, o ultra-hiper-mega-fodástico Viver e Morrer em Los Angeles (1985).

      Opa, depois diz aí o nome desse doc do Hitler. Quem sabe eu dou uma conferida nele, pra gente poder comentá-lo depois. Mas é incrível mesmo que um sujeito tão Zé Ruela tenha conseguido causar o estrago que causou. Algo parecido - guardadas as devidas proporções - foi com o Bozo e seu rebanho aqui no território BR. Se bem que, no caso do Bozo, não daria jamais para chamá-lo de inteligente. É o público dele que é inacreditavelmente burrão mesmo.

      Sobre temas do tipo, recentemente assisti aquele Tolerância Zero, com o Ryan ''Drive'' Gosling fazendo um judeu nazista. E o mais incrível: o filme foi baseado numa história real.

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  2. PARTE 2.

    Eu vou correr atrás da obra, por mais doentio que quem ler esse comentário possa achar a esse respeito.

    Mas seu relato me fez DE FATO ter curiosidade suficiente sobre a obra e o porquê do seu visceralismo!

    É curioso que alguém tenha filmado um estupro real. Já começa a entrar para categoria do DOENTIO. Maas curioso mesmo assim.

    A Boca do Lixo tem muita coisa reprovável, mas no meu estudo a respeito de Pornochanchada descobri que esse gênero só se tornou altamente popular justamente porque a audiência na época da ditadura militar pedia e clamava por isso e esses filmes lucravam pra caralho!

    Então era o pão de circo brasileiro:
    Esqueça que milhões estão morrendo inocentemente já que , por outro lado , paradoxalmente, tá comendo solto na pornochanchada, uma comédia e putaria pra entreter e alienar o povão!

    Mas é bom também que o seu post deixa claro que a pornografia é mais pano de fundo de um filme de horror do que pornografia na concepção "aceitável" (na verdade muitas ASPAS aqui) da coisa.

    Bom, vou fazer uma terceira parte desse comentário pois seria uma falta de respeito contigo perder um tempo enorme falando de Hitler no primeiro comentário e me dedicando a comentar a obra de 1973 no segundo e não ter um comentário dedicado especificamente a obra de 1976 né ?

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    1. O Forced Entry de 1973 é sim um bom filme. Ao contrário do filme de 1976, recomendo sim uma conferida no de 73. Já um roughie que eu JAMAIS recomendaria a alguém é o The Taming of Rebecca, uma atrocidade total feita por e para psicopatas terminais. Aliás, aquilo lá até mereceria uma análise detalhada aqui no 7NEC: várias desgraças acontecendo em frente das câmeras e a música do Halloween tocando, hahahahaha. Pior que isso só aquele pornô russo de zoofilia, o Horny Russian Pet (lançado em VHS aqui como, acredite se quiser, KACHORROVISK PHODOVISK!!! - até tem post sobre isso aqui no 7NEC), que, durante as cenas dos dogs ''passando o rodo'' nas minas lá, a trilha sonora dispara uma sucessão de hits do U2 :)

      Mas voltando ao The Taming of ''Becky'': só não fiz post sobre ele ainda porque, muito infelizmente, não consegui assistir o documentário sobre o diretor, The Prince of Porn, que daria uma complementada no post. A vida do cara - Phil Prince - foi muito insana, até mais insana do que os filmes dele. O fella se envolveu com as drogas, com o crime e até já foi em cana. Ahh, e até tenho uma VHS dele - porém sem capa - lançada aqui pela Poletel: The Stimulators. Infelizmente não lembro o título em português (acho que era algo do tipo ''Fantasias Íntimas de Jennifer'' - uma porra assim), mas lembro que tem o bobalhão do Ron Jeremy no elenco.

      Voltando agora ao Forced Entry 1973...

      Os estupros dele são simulados, porém para lá de pesados.

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      A primeira vítima é obrigada a fazer um boquete no cara com uma arma no pescoço dela e, após o cara gozar na cara dela e na câmera, ele corta o pescoço dela. Tanto nessa cena quanto na seguinte, até dá a impressão de estarmos assistindo um snuff.

      Já a segunda vítima é obrigada a fazer um boquete nele enquanto ele aponta uma arma pra cabeça dela. A seguir ele a estupra analmente. Daí ele a esfaqueia algumas vezes até a morte.

      Depois disso tem mais duas vítimas, um casal de lesbo-hippies drogadas. E detalhe: as duas atrizes estavam drogadas de verdade durante as filmagens, dando mais um tom de realismo ao filme.

      E ainda mais incômodo e nauseante são as imagens da guerra do Vietnã intercaladas com essa desgraçaiada toda. Puta filme lesado do caralho.

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      Aqui no Brasil até tentaram fazer uma cena roughie com a ex-gostosa Babaleia, AKA Babalofa. Não lembro o nome do filme, mas eram uns caras atacando ela num motel, munidos com facões. Lá pelas tantas ela machucava de verdade o pau do cara, e o ator até mostrava o corte e o sangue pra câmera.

      Falando em Boca do Lixo, o outro roughie que citei no post, A Dirty Western, até foi refilmado no Brasil durante o período explícito da Boca.

      Uma coisa que acho curiosa na Boca é eles terem feito sucesso mesmo misturando zoofilia e homossexualismo nos porns deles. Mas pode ter a ver com a vontade geral da população de esculhambar tudo, da maneira mais livre possível, após 21 anos de ditadura militar oprimindo a população.

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    2. ''... A primeira vítima é obrigada a fazer um boquete no cara com uma arma no pescoço dela...''

      Auto-correção: na primeira vítima, ele aponta uma faca nela e não uma arma de fogo. O revolver é só na segunda mesmo.

      E isso de revolver apontado pra mina durante o boquete foi reutilizado no thriller pornô Crimes of the Cunt (não lembro o título em português). É na cena do Manuel Ferrara com a Leah Jaye. Mas o resultado ficou bem tosco e fake.

      https://www.iafd.com/title.rme/title=crimes+of+the+cunt/year=2007/crimes-of-the-cunt.htm

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  3. Comentário pra falar do Remake de 1976.


    Pô, pena que o remake de 1976 de Jim Sotos vá dara mais ênfase à uma leitura de horror do que pornô do filme de 1973.

    Quer dizer, uma pena pra mim, que sou , declaradamente, mais fã de pornô.

    Porra!

    Desculpe, de fato estou bêbado devido as comemorações do meu aniversário e mesmo assim tento manter a parte léxica/lógica comandando meus pensamentos, mas se você ver mais empolgação no meu comentário dessa vez do que nas outras que comentei mais sobriamente, sim, é culpa da bebida eu estar empolgadão aqui. Já deixou minhas desculpas por isso!

    Curioso que até ao fazer remake tenha mudado o nome da obra, o que por si, ja deixa meio claro que o cara tinha uma outra visão para o que queria realizar (na minha opinião claro, que estou longe de ser dono da verdade).

    PUTA QUE PARIU! Sem cenas de sexo o filme deve ter perdido muito do seu apelo. BROXEI!!

    Vou pesquisar essa Tanya Roerts, que só pelo nome não estou recordando da pessoa.

    Essa Nancy não tem nada a ver com Elm Street né ?

    Que merda, to tão bêbado e sem noção que ´ja to confundindo nome de personagem com nome de atriz da vida real. Me perdoe por isso.

    Todo mundo fala que Robocop 3 é uma atrocidade, mesmo esse filme tendo virado uma centena de jogos de videogame nos anos 90.

    Eu te confesso que só lembro de me falarem de Robocop nos anos 80.
    Eu nunca mais vi!!
    E por mais que possa tudo ser uma BOSTARRA eu tenho que ver, porque você há de convir comigo, em todos esses anos de sua experiência, que não há nada de pior na crítica de cinema ou crítica a qualquer item da Cultura Pop do que aquele BABACA , tipo o FILHO DA PUTA do MARCELO HESSEL do OMELETE.

    OMELETE que , pelo que vi, de tanto POSTAR BOSTA (as maísuculas é porque estou empolgado de bêbado) tiveram que tirar do ar a análise que fizeram em 2015 de JURASSIC WORLD porque uma pau no cu de uma Natália Bridgie, não lembro se é esse o nick exatamente ,falou merda sobre sexismo em um filme que sequer aborda essas questões e esse MARCELO HESSEL é altamente rechaçado pelos fãs de JW por ter feito ali uma contracapa falando merda do MICHAEL CHRICTON (escritor do primeiro Jurassic Park).

    Curiososo o lançcamento em Big Box.

    Que broxante a má utilização da iniciante Tanya Roberts aqui.

    Tenho que ir atrás também de AMSQ que vc ja mencionou diversas vezes.

    Que bosta isso de remake limpinho até a medula. Fico triste.

    Sim, é foda quando alguém ´[e pago pra falar merda de filme seja ele bom ou ruim, por isso que a orelha que Hessel escreve para a reedição de Jurassic Park para a editora Aleph é uma atrocidade. Mostra que ele não leu nada do Chricton nunca e julga sem saber, o que é pavoroso. Falou um pá de clichê militante e uma pá de merda ao mesmo tempo. Lamentável!

    E lamentável os tiozões do Viagra que te acusam sem mais nem menos.

    Interessante que o filme tenha recebido tantas renomeações!!

    Vou correr atrás do Remake de 2002.

    Opa, tomara que o MCR cover arregace o cu da negada, no bom sentido, claro.

    E é isso aí Emo Party na veia!!!

    Valeeeeu

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    1. Os três Forced Entry são mais voltados ao horror e ao sexploitation mesmo. E é engraçado que os dois sexualmente explícitos - o de 73 e o de 2002 - conseguem ser mais terror que o Entrando à Força de 76 - que, teoricamente, seria o filme assumidamente de terror da trinca. E o de 2002 é daquele nicho de filmes misóginos dirigidos por mulheres, tipo Discípulos do Caos (Slipping into Darkness) e Golpe Final (The Hard Truth). Aliás, gostaria muito mesmo de saber se o filme de 2002 saiu no Brasil de alguma forma. Até tenho uma VHS dessa produtora dele, a Extreme Associates: Acid Sex, um filminho retardado que mistura cenas blasfemas com putaria no cemitério e termina com a Jasmin St. Claire sendo gangbangeada por uns palhaços demoníacos - é, faltou esse daí no livro Medo de Palhaço... (Aliás, também faltou outro pornô de palhaço, aquele lá da nossa idolatrada Kaitlyn Ashley na orgia com os Palhaços Assassinos do Espaço Sideral, hahahaha. Aliás, gostaria de aproveitar a deixa novamente para dizer que a Kaitlyn é maravilhosa, talvez a grande pornstar de toda a década de 90 - se bem que também gosto muito da ucraniana Barbara Stoickowa, AKA Barbara Rose, provavelmente a pornstar favorita do Arthur do Mal, AKA Mamãe, Falhei.)

      Odeio Omelete. Representam tudo que eu odeio: um apoio desmedido aos blockbusters made in USA. E, como te disse antes, tempos atrás tive a infelicidade de ver um debate que contava com o Marcelo Hessel entre os palestrantes. Bem... A única qualidade dele é repudiar a filmografia do péssimo Christopher ''Trilogia Bagaceiro das Merdas'' Nolan.

      E muito estranho terem aceitada a intro dele para essa edição do livro Jurassic Park.

      Tanya Roberts era linda e gostosa demais. E mostrou em alguns filmes posteriores que não tinha problema nenhum em ficar pelada e participar de cenas variadas de putaria. Como bem disse a Fangoria no começo dos anos 90: ''A julgar por alguns filmes recentes, Tanya Roberts está a um passo do cinema pornográfico.'' E aí está outro motivo para reprovar o Entrando à Força, que não teve coragem de tirar um bom proveito do sex appeal dela.

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    2. Acho que sou o maior fã que existe de AMsQ versão MTV. E, novamente, acho a minissérie da MTV muito superior ao livro alemão que a deu origem e também muito melhor do que o filme alemão - que, inclusive, é bem comportadinho e tem toda uma pinta de telefilme genérico.

      Bianca Comparato ruleia. Admito até que fiquei meio hipnotizado e ''starstruck'' quando a vi pessoalmente na estreia do Morto Não Fala, em 2019. Mas não fui falar com ela porque evito ter contato com as pessoas públicas ou famosas que eu admiro, por medo delas não serem muito legais e também por medo de eu agir de maneira meio vergonhosa em frente delas.

      O MCR Cover mandou muito bem, melhor que da vez anterior (com um setlist com mais do que o dobro de tamanho da Emo Party anterior - foram 9 músicas no show de Novembro e 19 nesse), e até tocaram uma música do meu adorado Bullets, de longe o disco mais fodástico da banda do casal Gerard-Frank (''Frerard''). Claro que rolaram umas presepadas (quatro faixas fracas, sendo uma do segundo álbum, uma do terceiro e duas do vergonhoso quarto), mas, de resto, foram 15 músicas foda. E rolou até discurso contra os metaleiros radicais que xingaram o evento na internet (incrível como os caras continuam odiando emocore em pleno 2022), além do clássico momento ''EI BOZO, VAI TOMAR NO CU'' - similar a um trecho do show da Lily Allen no Festival Cultura Inglesa em 2019, logo nos primeiros meses do desgoverno do Capitão Corona.

      Bem, para ter um show ainda mais fodástico do MCR Cover, só se eles aceitarem minha sugestão de fazerem um show totalmente nichado só com músicas sensacionais que NÃO foram hits nem de longe: tocar o Bullets na íntegra junto de algumas coisas que não estão em nenhum disco de estúdio (B-sides, coisa de EP underground, material não lançado oficialmente, etc). Eu teria o maior prazer de montar um setlist foda desses, só para os fãs hardcore mesmo - só os bitolados doentes tipo eu e outros fanáticos sem salvação.

      Opa, valeu mesmo pelos comments, brother. Té +.

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  4. Cara, pode crer: feliz aniversário atrasado aí pra você, bro! Pelo visto você curtiu bastante seu níver com altas brejas, hahaha.

    E, Guitardo, mano, caralho, PQP: acabei de voltar agora mesmo da Emo Party. Como sabemos que o Blogger - ao menos no meu caso - posta as publicações creditando o horário como sendo 5 horas antes, me sinto no dever de relatar que o horário atual é 7H20Ms. (Será mais tarde quando eu terminar de escrever esse comentário.)

    Então: fui literalmente o PRIMEIRO a chegar lá (21H40) e literalmente o ÚLTIMO a sair de lá (beirando as 6 da matina)! Fui e voltei a pé nessa bagaça, e encarei chuva durante todo o trajeto na volta - sem guarda-chuva, já que não levo nada de mochila ou algo assim em show.

    E, cara, vou te falar que essas Emo Parties tem sido umas aventuras e tanto. Acredita que, nessa minha segunda Emo Party, teve DUAS ocasiões em que eu pensei SERIAMENTE que seria agredido pra valer?

    Primeiro foi na ida, quando um cachorro mucho loco me viu lá da casa do caralho, aí veio correndo latindo bem bravo pra mim, chegando perto de mim. Até me recordo daquela cena absurda do Trevas, do Dario Argento, ao lembrar disso agora. Pensei se deveria correr, mas aí lembrei daquilo que dizem que, numa situação dessas, você tem que se manter o mais frio e indiferente possível. E foi o que eu fiz, o que felizmente funcionou, já que o dog from hell desistiu de continuar me seguindo - apesar de ter continuado latindo pra mim.

    E isso nem foi o mais absurdo.

    Cara, caso eu faça relato dessas Emo Parties, poderei incluir essa parte do cão do Cão de boa, mas terei que omitir o que irei citar agora.

    Caralho, por um instante, lá dentro da Emo Party mesmo, achei que um maluco lá fosse me agredir com um murro ou algo do tipo. Ele pode ter tido a sensação de que eu tava tentando pegar a mina dele, sendo que não foi algo simples assim. Foi um bagulho meio surreal e terei que contar essa porra somente por email.

    Enfim, ainda estou tentando processar aqui na minha mente o acontecimento todo. Eu já estava vendo como diabos iria reagir caso o maluco lá me atacasse. Foi algo que me lembrou o dia em que o Maníaco do Manequim me ameaçou na goma dele, e também naquela ocasião da assombração que surgiu lá no sebo das VHS no andar de cima - evento esse citado no relato do post anterior, com a aparição de um cidadão bastante desagradável do qual eu não tinha nenhuma notícia desde a metade de 2015.

    Anyway, vou te mandar lá o email contando essa parada aí ainda hoje. Aí você vai entender também porque não posso relatar isso em detalhes nem aqui nesse comment e nem em um eventual post da(s) Emo Party (Parties). E é foda: essas minhas duas idas nesse evento são relatos com tantos detalhes para informar que até fico com uma certa preguiça de fazer os posts - admito. Nesses casos eu teria mais ânimo pra fazer em vídeo mesmo.

    PS: Depois respondo as paradas pendentes aqui nesse post e também nos anteriores que você comentou. A grande realidade é que tenho entrado muito pouco mesmo na net desde final da semana passada. Mas cuidarei disso e também darei uma nova zoiada lá no seu canal do YT.

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  5. Guitardo, finalmente tomei vergonha na cara e estou respondendo agora seus feedbacks restantes nos seguintes posts:

    Rolê com Oswaldo

    Teatro de Sangue

    Sussurros da Morte

    Censor

    Freddy Alterna X2

    E, caso eu consiga assistir o Forced Entry 2002 algum dia, seja num futuro próximo ou não, voltarei aqui para falar detalhadamente dele e também dos cortes diferentes do Entrando à Força de 1976.

    Ahhh, e olha que curioso. Pouco tempo atrás falávamos sobre filmes do Pé-Grande e tal, e vi ali que o Ron Max, um ano antes de fazer o psycho-rapist do Entrando à Força, esteve em um filminho obscuraço de Sasquatch, um tal SASQUA (!) - obra tão desgraçadamente desconhecida que foi considerada perdida durante décadas:

    https://www.imdb.com/title/tt0877502/

    PS: Eis o link do post que citei ali atrás, do inacreditável Kachorrovisk Phodovisk:

    https://7noites7.blogspot.com/2020/04/simplesmente-maior-atrocidade-da-minha.html

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  6. ... agora que estou de volta, finalmente farei a minha muito antecipada - ao menos por mim - busca pelo Forced Entry de 2002 por tudo que é canto XXX de São Paulo, tanto no centro quanto em outras áreas da cidade...

    E aproveitarei a queda do dólar para ir nas galerias do centro ver se os preços dos CDs importados abaixou - e, se assim for, conferir se eles tem alguns itens meus de procura.

    É issaê. Os garimpos não podem parar.

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