quarta-feira, 24 de outubro de 2018

O Tronco (João Batista de Andrade) em Cópia ''Pobremática'' (Bastidores)


Segunda agora rolou no Olido uma exibição problemática do filme O Tronco, de João Batista de Andrade. Sessão essa na qual esteve presente o seu não tão humilde narrador.

Ao chegar lá, não levou muito tempo até trombar o Felipe Martinelli, uma figura bastante ativa no You Tube. O Felipe pode ser encontrado em dois canais: no coletivo Fora de Sintonia e também no seu projeto solo DeBandaLarga.

Entramos na sala de cinema e vimos o idealizador do negócio - e também cineasta - Clery Cunha trazer para a discussão Batista e Rolando Boldrin; que são - respectivamente - diretor e ator d'O Tronco. Outro presente na sessão foi o pseudo-crítico Rubens Ewald Filho, que eu fiz questão de não aplaudir. Com a exceção daqueles guias de vídeo da Video News, que valem pelas informações sobre as distribuidoras (ou a falta delas...) nos lançamentos de VHS, Rubinho nunca fez nada de positivo na vida - bem pelo contrário, na verdade. (Outro presente na plateia foi o Marinho - Mário Vaz Filho - que, dessa vez, se comportou até demais e não detonou ninguém, hahaha.)

Foi quando parei para me tocar de que deveria ter levado as capinhas das VHS d'O Outro Lado do Crime (de Cunha) e d'O País dos Tenentes (de Batista - sendo que também tenho a VHS d'A Próxima Vítima) para seus realizadores autografarem.

Sessão iniciada, somos prejudicados por um mala master que levantou e saiu da sala literalmente umas dez vezes, passando na frente de mim e do Felipe. O Felipe ficou indignado com esse infeliz do caray, hahahaha.

Mas esse não foi o único problema...

Num ato irresponsável, antiprofissional e indefensável, O Tronco apresentou vários problemas técnicos. Ao ponto de eu não ter como comentar o filme em si, e só os problemas técnicos o envolvendo.

O filme não estava com uma boa qualidade de imagem, principalmente se considerarmos que se trata de uma obra relativamente recente. Às vezes a imagem até paralisava.

E tem mais.

Pouco após o seu início, eis que o áudio do negócio desaparece durante uns dois minutos. Chegamos a pensar que seria definitivo.

Mas aí o áudio retorna... FORA DE SINCRONIA!!! E permanece assim durante a maior parte do filme, infelizmente. Tenho algum tipo de TOC que me impede totalmente de me envolver com uma obra áudio-visual que esteja com o áudio fora de sincronia.

Comentei esse vacilo master com o Felipe após o término da sessão, e a resposta dele foi icônica:

''O pessoal da Boca está acostumado em assistir filme em cópia zoada e fora de sincronia, então, para eles está tudo OK.''

Hehehe.

2 comentários:

  1. Hahahahaha...
    Esse nosso Márcio não perdoa!
    Obrigado pela menção e crédito 😃

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  2. boa tarde !!! gostaria de entrar em contato por e-mail, tenho filmes em VHS para troca. obrigada

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