segunda-feira, 20 de julho de 2020

7 MONTHS IN BLACK = 7 Meses Completos Afastado do Colecionismo de VHS



Não sei bem como farei esse post. Não faço ideia se ficará bem escrito, organizado, compreensível ou interessante.

Mas vamos lá.

No dia 22 de Novembro de 2019, uma Sexta-Feira, fiz a minha despedida oficial das aquisições de VHS. Para quem perdeu, ou quer reler, eis o post em que relatei a minha bizarra jornada de despedida ao formato:

https://7noites7.blogspot.com/2019/12/o-fim-absoluto-encerrando-as-cacas-de.html

(Portanto, na verdade, estou sim muito próximo de completar OITO meses afastado do colecionismo de VHS...)

Passei o dia seguinte, 23 (aniversário da Miley...), assistindo a Trilogia da Morte, AKA Trilogia do Inferno (Pavor na Cidade dos Zumbis, de 1980 + Terror Nas Trevas, AKA A Casa do Além, AKA As Sete Portas do Inferno, AKA Cidade do Horror?, de 1981 + A Casa dos Mortos-Vivos, AKA A Casa do Cemitério, também de 1981), e imaginando como diabos seria a minha vida agora, pós-VHS...

E, desde então, a única fita VHS que eu adquiri de alguma forma foi o presente gentilmente enviado pelo Mourão, em postagem recentemente reportada aqui no 7NEC (''Misteriosa Fita Enviada pelo General Mourão do VHS'').

Portanto, a minha última fita comprada mesmo por mim (por R$ 4) foi a pancadaria da PM (Pepin / Merhi) intitulada Aposta Mortal / Deadly Bet, estrelada por Charlene Tilton (que já filmou com o mestre David Awesome Prior) e Jeff Wincott, irmão do Michael Wincott - o vilão principal d'O Corvo. (Diria que, naquele dia de despedida, as três melhores fitas que comprei foram Aposta Mortal, o selvagem e alucinado Ozploitation oitentista Jogo Brutal / Fair Game, AKA ''I Spit on Your Last Canguru on the Left'' e a bagaceira gore e ''infantil'' [Tammy & the] T-Rex, estrelada pelos então iniciantes Denise Richards e Paul Walker. Curiosamente, Jogo Brutal foi lançado em Blu-ray lá fora, enquanto T-Rex recebeu uma edição em - pasmem - Blu-ray 4K, cortesia da Vinegar Syndrome. Inclusive, se eu me recordo bem, T-Rex foi o segundo filme de distribuidora indie a ser lançado mundialmente em 4K - sendo que o primeiro foi Suspiria, pela Synapse nos EUA e pela Umbrella na Austrália.)

Já a minha última fita adquirida de alguma forma foi mesmo o mix de horror, sci-fi, comédia e erotismo apresentado em Vampiro das Estrelas / Not of This Earth, fitinha VHS enviada como cortesia pelo General Mourão do VHS.

Ou seja, já faz algum tempo que eu ''pulei fora'' desse meio por tempo indeterminado - e, quem sabe, para sempre.

Mas existe sim uma coisa que poderá me trazer de volta à ''VHSmania'': a aquisição do single Jeans (com o lado B Private), da também atriz Ryoko Hirosue (mais famosa no Ocidente por Wasabi e o Oscarizado A Partida / Partidas). Acontece que, praticamente um ano antes da minha possível ''premonição sobre Premonição'' (em que tive uma visão - ou sei lá o que diabos foi aquela porra - de que a minha missão de vida é conseguir a VHS do clássico giallo de Lucio Fulci; que só através dessa aquisição eu conseguirei concretizar o meu maior desejo-sonho de vida), eu tive uma visão menor, porém também de grande intensidade: que eu precisava, de qualquer forma, conseguir os singles Daisuki! e Jeans / Private da Ryoko, clássicos absolutos do JPop 90. (E tenho que admitir: essas três são, para mim, as únicas grandes canções da Ryoko. Tirando essas três, as canções dela são apenas OK.)

A possível visão de Premonição aconteceu em 28 de Março de 2013, enquanto o ''lance'' da Ryoko ocorreu em 2 de Abril de 2012 - sendo que, de maneira muito menos obsessiva, eu já caçava a dupla Daisuki! / Jeans desde a metade de 2007; quando eu completava um ano e meio do meu colecionismo de JPop 80 e 90 em CDs, LDs e outros formatos, mas principalmente em singles.

E eis que, após muito tempo de caças constantes e incessantes (e achando que eu morreria sem adquirir nada disso), acabei trombando o single Daisuki! por míseros R$ 3, no dia 15 de Janeiro desse ano.

E foi ali que ficou um tanto claro de que, caso eu também consiga Jeans agora, aí poderei voltar a caçar a tão cobiçada VHS Premonição, AKA 7 Notas Fatais, fitinha da Poletel e/ou Vídeo Mídia (e/ou VideoCast, e/ou Look, e/ou ''alternativa'' / ''trepada''...). É só mesmo assim que eu serei capaz de voltar a comprar VHS. No momento, eu só estou autorizado a conseguir VHS através de trocas.

E, mesmo se eu voltar ao colecionismo de VHS um dia, a minha forma de colecionar o formato nunca mais será a mesma do passado: jamais voltarei a comprar VHS nas grandes quantidades de antes, e focarei somente mesmo em coisas um tanto específicas. Mesmo que eu volte ao colecionismo de VHS um dia, simplesmente não serei mais capaz de voltar a adquirir fitas apenas medianas, semi-OK ou apenas OK, só por estarem custando de 50 centavos a R$ 3.

Para tentar ilustrar isso, posso dizer que, das fitas VHS que eu simplesmente trombei por aí nesse ano de 2020 (não que eu estivesse procurando por elas...), só teve duas que eu pegaria se ainda estivesse colecionando as fitinhas: o drama existencialista Padre Nuestro (cujo elenco possui os ''Friedkinianos'' Francisco Rabal e Fernando Rey, além da gostosa Diana ''Fome Animal'' Peñalver), da Mondial, e também Justiceiro a Domicílio / Guilty as Charged, trama de vigilantismo reaça protagonizada por Rod Steiger e lançada aqui pela Europa Carat. Afinal, são duas fitas intrigantes o suficiente, de filmes aparentemente interessantes.

OK.

O que mais posso comentar aqui? Veremos.

Ao mesmo tempo que me sinto bastante aliviado por ter me aposentado do colecionismo de VHS, tem uma parte de mim que, de vez em quanto (ou de vez em nunca...), sente uma certa saudade de ir em lugares físicos atrás de preciosidades de VHS. Dá até para dizer que, se por um lado, eu abandonei o VHS, o VHS em si não me abandonou.

E, caso eu adquira o single Jeans em algum momento da minha vida (como eu consegui Daisuki! em Janeiro desse ano, não me parece mais impossível a ideia de - também - trombar Jeans por aí algum dia), aí sim será a minha hora certa para voltar a colecionar VHS em geral (mesmo que de forma extremamente rígida e minimalista) e a Premonição em particular.

E, caso a Premonição seja mesmo a fita milagrosa que eu espero que seja, a busca por ela se revelará mesmo a coisa mais importante que existe. Mais importante do que ter qualquer tipo de experiência e/ou do que conseguir assistir qualquer show que eu adoraria ver mas que nunca vi. (Mesmo porque, convenhamos, os setlists da Miley sempre foram um tanto fracos - piorando muito mais a partir do Bangerz, e ainda mais na deplorável tour que veio depois. E temos que admitir também que os retornos do My Chemical Romance e do Hey Monday possuem um sabor geral de decadência, e não tem mais aquele frescor de quando eles eram os reis da ''emolândia'' - de quando estavam no auge da criatividade e ainda não haviam lançado atrocidades indefensáveis como, respectivamente, ''Dias de Perigo'' e ''EP de Natal''. E The Vines, por mais que nunca tenha ficado ruim, está longe de ser tão bom quanto foi nos três primeiros discos - que são as obras-primas da banda. (...) Com tudo isso dito, mesmo que eu pudesse ver show desse quarteto com os setlists escolhidos pessoalmente por mim, a concretização da minha visão de Premonição continua sendo algo muito mais essencial na minha vida. Nem mesmo ver todos esses shows, tocando competentemente os meus setlists pessoais, seguidos de noites de sexo alucinante com a Miley e a Cassie do HM, podem sonhar em se comparar com a visão da VHS Premonição que eu tive em 28 de Março de 2013.)

A verdade é que, se a visão que eu tive mais de sete anos atrás com Premonição for real, eu estou 100% disposto a deixar todos os meus outros interesses/desejos/sonhos para trás, para poder concretizar a ''premonição da Premonição'' e, através dela, conseguir alcançar o que eu mais quero no mundo. Será sim algo pelo qual vale a pena viver e até morrer.

Mas, antes, preciso procurar pelo single Jeans em todos os cantos possíveis e impossíveis, esperados e obscuros. Where the hell are you, Ryoko?

''Suddenly I could see into the future.

And saw my victory.

(...)

But was that vision really for real?''

PS: Recentemente descobri que um cidadão aí, um tal de ''Mundo do VHS'' (na realidade, o nosso velho conhecido Rafael ''Cinéfilos e Coleções'' Jader), está usando - obviamente sem autorização - o scan da minha VHS Grunt: Confronto Mortal, para anunciar no Mercado Livre um produto que, ao que tudo indica, é um DVD-R: https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-984045577-grunt-confronto-mortal-allan-holzman-_JM Puta que pariu, a picaretagem do Jader desconhece limites. E pensar que ainda tem gente desse nicho que apoia esse sujeito, tipo aquela porra de Cinemagia: A Escória das Videolocadoras de São Paulo, que o agradece nos créditos finais. (Caralho, isso é o equivalente de um documentário sobre Segunda Guerra Mundial agradecendo os japonazis filhos da puta da Unidade 731, ou um doc de música emo agradecendo o pedófilo scumbag do LostProphets.) Bem, uma coisa é certíssima: Rafael Jader e Albino ''Estelionatário Rei'' Albertim merecem 100% de boicote nesse meio do VHS. Vergonha total daqueles que apoiam essa dupla do mal, que só estraga o nefasto Big VHS Brother Brasil. (Se bem que, em comparação ao Albino mal caráter master, o Jader até que não é tão ruim assim. Nem mesmo viados assediadores ou doentes stalkers de apresentadoras de TV conseguem competir em escrotidão com o Albino.)







12 comentários:

  1. Post apimentado. Mas essa questão de deixar o mundo do vhs é bem real, já pensei em deixar várias vezes, devido às picaretagens que acontece no meio, muito triste, pessoas se vendendo por fitas, inventando perfis para poderem praticar todo tipo de imundícia, escondendo seus rostos reais para tirar proveito de algum modo. Tudo isso gera motivação para muitos desejarem se afastar, por outro lado, caso isso acontecesse comigo, seria a vitória da insensatez, portanto, ainda estou em pé.

    ResponderExcluir
  2. ...Entendo seu desejo de não retornar, mas ao final, essa "coisa" está dentro do colecionador, e vencer isso é sempre relativo. Não considero um vício, mas uma forma de vida, uma motivação de nossa própria existência. Com relação à dupla mencionada no post, é a lei da semeadura e o mundo gira sob interesses, mas cada um colhe o que planta. Só gostaria que um dia, eles procurassem se defender do prejuizo causado ao longo destes anos a quem quer que seja, todavia, o silêncio para responder alguma coisa neste sentido...
    Infelizmente, nesse meio do colecionismo tem muita coisa ruim em todos os setores, assim como no meio dos dubladinhos existe coisa ainda pior, inclusive com ameaça de morte. Histórias mais parecidas com filmes de espionagem do que colecionismo. Criação de perfis para atacar pessoas, compras realizadas em mercado livre para repasse de link para baixar e logo após baixar entram com reclamação e ganham a causa. Em caso de trocas alguns pedem pra voce enviar e depois não enviam. Outros que compram filmes raros e difíceis de achar e jogam de graça na internet só para ferrar quem lhe vendeu....e promessas de roubar acervo; envio de spayware para detonar seu PC onde contem filmes raros. Ou seja, todo ramos de colecionismo tem os seus lixos. Isso acontece com vinil, cd´s, gibis etc...Não tem jeito, como disse o Migliaccio em sua célebre carta de despedida:"...A humanidade não deu certo..." Lamentável.

    ResponderExcluir
  3. PARTE I

    Valeu pelo comment, Mourão, e desculpa o grande atraso em te responder. Os seus comentários foram um tanto desafiadores, e levei um certo tempo para voltar aqui com as respostas :) Esses seus relatos nesse post, mais o seu depoimento lá na postagem do videoclipe maldito, estão entre os comentários mais instigantes que recebi aqui nos últimos tempos - o que é muito bem-vindo. Inclusive, em dias diversos, eu tive bloqueios mentais variados enquanto tentava criar um feedback a altura aqui...

    Bem, agora já são 8 Months in Black para mim: oito meses completos sem comprar uma mísera fita VHS. E mais uma coisa: o único dia que eu vasculhei fitas VHS nesse período todo, de alguma forma, foi no dia que eu adquiri Daisuki! - algo que me fez fuçar todas as fitas do sebo em questão, a seguir.

    Os fracassos certeiros e constantes nas minhas caças ritualísticas pelo formato, juntamente da minha absoluta falta de espaço (mesmo se eu me livrasse de muita coisa, continuaria sem espaço algum), foram os dois principais fatores para eu atingir um nível muito elevado de frustração, e me afastar do colecionismo de VHS por tempo indeterminado.

    Isso que nem estou falando dos canalhas habitantes do BBB VHS (já devidamente expostos naquele PURE APOCALYPTICAL MASSACRE sobre o tema), uma galera capaz de enlouquecer e broxar qualquer VHSmaníaco brazuca ever.

    Aliás, nessa questão, eu me sinto uma espécie de Graham Bonnet do meio do VHS. Da mesma forma que, pro mundo do rock / metal, o vocalista Bonnet teve a infelicidade de trabalhar com os guitarristas mais fucking assholes possíveis (Ritchie Bosta Mór, Yngay Jerk Malamaster, Steve Vaia e Michael Schenker - não consegui pensar num ''trocadalho do carilho'' esculhambando esse último), eu devo ser o único infeliz do meio do VHS que teve a grande honra (?) de conhecer tanto o Albino ''Câncer do VHS'' Albertim quanto o Rafael ''Sick Fuck'' Jader ao vivo e a cores, além de ''sair no rolê'' com os dois - indiscutivelmente a dupla mais maldita do Big VHS Brother Brasil. O primeiro - o pior do meio - é um sociopata de péssimo caráter, que já enganou dezenas e mais dezenas de colecionadores de filmes (não só de VHS - de filmes em geral), enquanto o segundo - o segundo pior do meio - é um fugitivo do hospício que assombra faz tempo aquela porcaria de Mercado Lixo, anunciando uma série de produtos estelionatários.

    A verdade é que nada justifica jogar o seu caráter no lixo em troca da aquisição de fitas raras - a especialidade desses dois aí.

    Esse meio do VHS é embaçado... Malas de todos os tipos por todos os cantos, além de gays-bis assediadores fucking boring, e vários outros tipos de problemas. É complicado. (Seria lindo se os gays-bis se afastassem de mim para sempre. Essa galera incomoda demais, PQP. Tipo, nada contra o cara gay-bi que fica na dele e não incomoda os outros. Mas tudo contra esses reprimidos que assediam e fazem joguinhos nonsense deploráveis.)

    Mas sobre outras coisas agora...

    Assim que for possível voltar a fuçar de verdade sebos e afins, quero voltar as ruas, para, como eu disse no post acima, ir em tudo que é canto possível atrás do single Jeans. Por enquanto tenho dois singles da Ryoko, Daisuki! e Wind Prism, mais dois singles de canções que foram temas de doramas que ela estrelou no início de carreira: La La La Love Song e Forever. (Esse último é um dueto dum japa canastrão aí com o bobalhão do Ritchie Sambora, ex-guitarrista do Blow Jobi. Ambas Love Song e Forever são horríveis, mas, por terem esse link com a Ryoko, e terem custado uma mixaria, eu adquiri os singles em questão assim que tive a chance, lá na segunda metade dos anos 2000.)

    ResponderExcluir
  4. PARTE II

    E, assim que eu adquirir o single da Jeans, pode ter certeza que voltarei imediatamente ao mundo do VHS, me jogando de cabeça nesse universo duma maneira até muito mais obsessiva, desenfreada e extrema do que antes. Dedicarei a minha vida a conseguir a VHS Premonição, e focarei totalmente nesse objetivo, vasculhando todo canto que tenha a possibilidade de conter algum mísero vestígio de VHS. Será algo tão hardcore que fará as minhas buscas do passado parecerem algo plenamente soft em comparação. Será algo tipo o personagem do Jake Gyllenhaal em Zodíaco: obsessão total, foco total e massacre puro; 100% de dedicação. Só preciso mesmo do single Jeans para me dar esse sinal verde, e, a seguir, retomar a caçada pela Premonição - que espero, um dia, se tornar mesmo a minha vingança pessoal contra todas as injustiças-covardias estúpidas que já me causaram.

    Portanto...

    WHERE THE FUCK ARE YOU, RYOKO?????? FUCKING HELP ME OUT HERE, GODDAMNIT.

    (...)

    Aliás, assim que for possível voltar aos campos físicos, até levarei algum single japa inferior da minha coleção (alguma porcaria tipo B'zzzzz ou Eggs Japan - lixos que eu comprei lá nos primórdios dos meus dias de ''JPopper'' [WTF?!], quando adquiri umas porcarias por ingenuidade, por custarem extremamente pouco ou pela esperança de conseguir trocar essas desgraças com alguém), para usar de referência nos lugares físicos. (É claro que só andarei por aí com singles ruins-péssimos, que estão queimando o filme da minha coleção. Jamais circularei de canto a canto com os tesouros da minha coleção de singles japs, os colocando em risco.) Aí perguntarei para os atendentes locais ''será que vocês tem alguma coisa de CDs ou singles japoneses, como esse(s) daqui?'', mostrando esses itens aí, só para ilustrar o tipo de coisa que eu procuro - já que os singles japoneses são coisas bem particulares. (Só não vou dizer que são coisas exclusivas do mercado japonês porque, no finalzinho de 2019, eu descobri que a Alemanha também já lançou, em algum momento, CDs single no exato mesmo formato do Japão. Enfim, acho que tô digredindo pra caralho aqui nessas paradas nipônicas nerdísticas de JPop antigo.)

    OK, voltando ao VHS agora.

    Sei lá, é possível até que todas as coisas que já me aconteceram até hoje servirão de aquecimento-preparação para o momento em que eu adquirir Jeans. Esse será o momento para revisitar qualquer lugar que possua alguma mísera coisa de VHS para, então, olhar fita por fita, duas, três ou mais vezes, na esperança de encontrar alguma coisa que ascenda a chama da busca pelo giallo médium de 1977. E é claro que, caso eu adquira essa VHS um dia e, mesmo assim, nada de especial acontecer a seguir, então, aí sim, me aposentarei em definitivamente do VHS para sempre. (Mas, caso dê certo mesmo, e a minha visão se mostre verdadeira, terei o maior prazer do mundo em seguir colecionando VHS até a morte.)

    Caso eu consiga mesmo Jeans, terei que bolar uma forma de criar um novo sistema de buscas de VHS, ainda mais from hell do que de antes. Uma coisa que eu adoraria fazer é viajar o Brasil inteiro 100% na íntegra, cidade por cidade por cidade, indo em todos os cantos imagináveis tentando encontrar essa fita. Mas eu só conseguiria fazer uma coisa dessas se uma Netflix da vida, sei lá, me patrocinasse e apoiasse uma ideia dessas, com filmagens cobrindo essas minhas viagens. (Em Abril do ano passado eu fiz um pequenino experimento nessa área, indo para Três Corações, São Tomé das Letras e, por fim, Varginha, AKA Terra da AV Hits, onde desviei de maconheiros e ufólogos - e também de um fã de black metal que me olhou feio por estar com camiseta do MCR - e foquei nas caças colecionísticas. Shame on me por nunca ter feito o relato dessa viagem através de um post aqui no 7NEC.)

    ResponderExcluir
  5. ''... No meio dos dubladinhos existe coisa ainda pior, inclusive com ameaça de morte. Histórias mais parecidas com filmes de espionagem do que colecionismo. Criação de perfis para atacar pessoas... Promessas de roubar acervo...''

    Caralho, sinistro isso daí que você disse do macabro meio dos dubladinhos. Puta que pariu. Envolvendo, inclusive, o grande antro das picaretagens, o Mercenário Livre - ou, como você já chamou, o Mercado Escravo. (Mercado Lerdo / Mercado Loser esse que conta com sacanagens terminais e indescritíveis tipo essa daqui: https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-1545694218-vhs-deadly-prey-_JM#position=1&type=item&tracking_id=2b820d9b-de5c-417a-9400-89c5307cc924 UN-FUCKING-BELIEVABLE. A cara de pau de certos habitantes do BBB VHS não tem limites. Eu quase caí da cadeira quando me enviaram esse link aqui. Simplesmente inacreditável.)

    Talvez todos os meios de colecionismo possuem mesmo histórias infernais. Isso que você contou do nicho de dublagem me lembrou duma bizarrice que eu li uma vez, na Revista Herói, sobre o ramo das HQs. Tinha o relato lá dum cara que, segundo ele, conheceu um policial colecionador hardcore de quadrinhos, que teria feito uma proposta para um outro colecionador doente desse meio: na troca por uma HQ raríssima, esse policial se propôs a MATAR um desafeto desse outro HQ-maníaco. Olha a ideia do cara, PU-TA QUE PA-RIU.

    Pior que isso só mesmo essa horda de doentes mentais filhos da puta do caralho, cambada de verme escroto terminal, tentando derrubar o meu blog. Vai tomar no cu essa galera aí, vai se foder essa gentalha. Parasitas fucking scumbags da porra.

    Anyway...

    É, o colecionismo é mesmo uma doença do caralho. Bem que poderia surgir um documentário sobre esse tema, abordando somente colecionadores totalmente pancada, para lá de xaropetas e sem noção. Um doc assim poderia render bastante. (Bem, vai saber se um doc do tipo já não existe, né?)

    Por fim...

    Diria que, no fim das contas, nos dias atuais, você, o Ivan Ferrari e o Alex Gouveia são os únicos caras desse meio com quem eu ainda tenho uma boa relação. (Agora que pensei numa parada curiosa: existiu aquele diretor pornô nacional dos anos 90 cujo pseudônimo foi Alex Ferrari, que teve uma série de filmes lançados em VHS no Brasil, pelo selo Delírio Tropical - e, possivelmente, por outras distribuidoras também. Interessante isso do cara usar um nome artístico que é uma junção de dois caras do colecionismo hardcore de VHS, para, assim, dirigir pornôs igualmente hardcore.)

    ResponderExcluir
  6. Estou listando aqui absolutamente TODOS (todos mesmo) cantos físicos possíveis de SP capital - que continuam na ativa - em que já encontrei alguma mísera coisinha de JPop, para poder voltar a vasculhar tais lugares assim que for possível. No exato momento em que o COVID-19 permitir, voltarei as ruas para fuçar cada mísero canto físico em busca de Jeans / Private.

    Talvez até viaje (quando possível, é claro) para outros cantos do Brasil em busca desse single. (Apesar que, na verdade, eu nunca consegui um mísero single ''jap'' em alguma cidade além de SP. A facilidade aumenta em SP por causa da grande comunidade nipônica aqui existente.)

    Caralho, não vejo a hora de retomar as caças por esse single. Hoje vejo com clareza que é só mesmo após a aquisição de Jeans / Private que poderei retornar a caçada por The Psychic / 7 Notes in Black.

    E aí fica a dúvida: será que, um dia, eu ou algum outro colecionador irá deparar a Premonição? Se for para outro colecionador trombar a fita, então é preferível mesmo que nobody at all jamais a encontre.

    ResponderExcluir
  7. 9 MONTHS IN BLACK PARTE I

    Bem, além de 9 meses completos afastado do colecionismo de VHS especificamente (quem diria que isso é humanamente possível...), agora também são - um pouquinho mais de - três meses e meio afastado das compras de QUALQUER COISA do universo colecionístico.

    A real é que estou passando por um momento de repensar todo o ato colecionista, além de ter que reorganizar todas as minhas coisas. Preciso me livrar de uma série de VHSs (de 100 a 200 fitas desnecessárias), DVDs (uma boa quantidade) e até mesmo Blu-rays (tem algumas dezenas de edições que eu não deveria ter comprado, e só adquiri por vacilo puro - o que influencia, e muito, o meu desânimo cada vez maior para seguir colecionando BDs).

    ///

    Adquirir ou morrer tentando 1:
    JEANS / PRIVATE (CD SINGLE - RYOKO HIROSUE)

    Adquirir ou morrer tentando 2:
    PREMONIÇÃO (VHS - POLETEL E/OU VÍDEO MÍDIA)

    BABYLON A.D. / S-T (PURE DESTRUCTION)

    B.C.R.S.

    (...)

    C.W.

    A.T.A.

    ///

    7NIB = suceder nisso e falhar em todas as outras coisas, OK.

    7NIB = suceder em todas as outras coisas e falhar nisso, not OK.

    ///

    Uma curiosidade: no dia 19 da semana passada, Quarta, tive um sonho estranho. Sonhei que, durante um momento totalmente apocalíptico dessa pandemia (com cadáveres nas ruas e tretas diversas acontecendo por todos os cantos), eu entrei num sebo e, fuçando aqui e ali, encontrei cinco singles da Ryoko que não possuo. Porém nenhum deles era Jeans. O que não faria nenhum sentido na vida real, já que, agora, eu já tenho dois dos sete singles dela (Daisuki! e Wind Prism). Portanto, me restam Jeans e outros quatro. Ou seja, tirando os dois que possuo e Jeans, não existem cinco singles dela - e sim quatro.

    Ou será que o meu sonho estava me passando uma informação inédita, e que ainda não consigo compreender? O que diabos foi aquilo? Bem... Vai saber se os sonhos significam ou não alguma coisa no fim das contas.

    Mas só sei que preciso conseguir essa porra de Jeans de alguma forma. É só assim que poderei voltar às buscas por VHS, e tentar, de uma vez por todas, conseguir a maldita Premonição. Até lá, venho assistindo uma caralhada de vídeos diversos ligados a VHS no YT, de vários canais diferentes, como tentativa de conseguir alguma inspiração extra - para quando/se for o caso de voltar às caças pelo formato.

    ///

    Mês que vem o 7NEC completará 5 anos de existência. Para celebrar essa data, tirarei um dia para fazer uma vasculhada em alguns sebos de SP atrás do single Jeans.

    Falando em datas cheias sendo completadas, em Dezembro de 2020 farei QUINZE FUCKING ANOS colecionando singles japoneses. E, durante todo esse tempo, até agora, só encontrei mesmo DOIS singles da Ryoko: os já citados Daisuki! e Wind Prism, ambos adquiridos em 15 de Janeiro desse ano.

    É, como a Ryoko foi boicotada e ''cancelada'' cerca de duas décadas atrás, deve ser difícil encontrar os singles dela até mesmo no Japão. São Paulo então nem se fala.

    Mas, de qualquer forma, caçarei Jeans até a morte se preciso for.

    ResponderExcluir
  8. 9 MONTHS IN BLACK PARTE II

    Por falar em sonhos pirados, eis o sonho maluco e VHSsiano que tive ontem mesmo:

    Estava eu na mansão de um colecionador de VHS bastante excêntrico que estava se desfazendo de sua coleção, e me convidou para dar uma olhada no seu acervo, para ver se algo me interessava. O cara parecia o David Hess, e sua residência era cheia de passagens secretas e armadilhas estilo Jigsaw. Para localizar as fitas, era preciso abrir passagens secretas nas paredes.

    Aí, lá pelas tantas, o cidadão simplesmente saca uma arma e dá um tiro na própria cabeça. WTF?!

    Fiquei sozinho no recinto, tendo que fuçar as fitas por conta própria. Até que, em algum momento, verificando um compartimento secreto após o outro, eis que trombo a Premonição. A fita possuía uma capa-estojo de papelão estilo América Vídeo das antigas, mas não tinha nenhum selo identificado em parte alguma da capinha. Capa essa, aliás, que era toda minimalista: só a arte clássica da caveira com o nome ''Premonição'' por cima e ''The Psychic'' por baixo. Não tinha mais absolutamente nada escrito, e o preto da arte predominava por todos os seus cantos.

    Tirei então a fita de dentro dessa capa um tanto arregaçada, e a coloquei dentro de um VCR que tinha por perto.

    E daí veio a grande decepção: algum corno arrombado havia gravado vários trailers diversos por cima da fita, apagando completamente o seu conteúdo original. Não havia mais nenhum vestígio do filme em si por lá.

    E, para piorar, o fantasma do sósia do David Hess apareceu para ficar me trollando.

    ///

    É, não adianta, só tenho sonhos amalucados mesmo. Outro dia desses sonhei que o Blink-182 havia feito uma reunião, com o Tom DeLonge de volta, substituindo o scumbag mór Matt Skiba. Aí fui no show dos caras e só tinha metaleiro na plateia, falando que o meu gosto musical é o pior possível e ameaçando me matar. Ao final do show, o próprio Blink veio me encher o saco: primeiro o Mark Hoppus junto do Tom, me xingando e os caralhos. Daí veio o Travis Barker, que me xingava e não saía som nenhum. Daí mandei um ''fuck you'' pra ele, dizendo que ele nem é o batera original e nem estava na banda quando ela gravou sua melhor canção ever (Dammit: Growing Up). (A real é que a verdadeira queda sonora do Blink começou pouco depois do Travis entrar na banda, através do frustrante e repetitivo quarto álbum deles. Aí, tudo piorou ainda mais quando o carismático ufólogo Tom foi substituído pelo neonazi Skiba, outro desses fascistas bobalhões da ''emolândia'', a la Bob Bryar.)

    Já outro dia desses eu sonhei que estava sendo perseguido por satanistas estilo De Olhos Bem Fechados e, mais adiante, por uma gordona macabra acompanhada do próprio Cão.

    Não adianta: desde sempre eu só sonho atrocidade. Mas nada disso me incomoda, já que a realidade é sempre pior do que qualquer pesadelo ou filme de horror. É por isso que eu preciso de Jeans e, a seguir, Premonição: para tentar mudar essa realidade, e finalmente encontrar alguma paz na minha vida.

    ResponderExcluir
  9. Já queria comentar esse post há muito tempo, também fiquei guardando idéias para poder chegar no nível da conversa. Que leitura prazerosa!

    Já passei por várias fases nesse colecionismo, fases que larguei mão quase completamente de tudo e por isso, entendo a sua frustração. Esse meio é toxico, e infelizmente não é exclusividade do VHS, colecionismo de cd e vinil consegue ser ainda pior, especialmente com uns Albinos russos, que fazem cópias quase perfeitas de cds raros e vendem a rodo online. Confesso que o maluco incendiário me fez pensar muito nisso e me fez reafirmar que este tipo de pessoas tem que ser totalmente excluida de um convivio social por se tratarem de doentes mentais sem tratamento. Porém, como falado pelo Mourão, tento sempre me manter firme para não desanimar de vez, afinal, a paixao pelo vhs nunca morrerá dentro de nós e não é uma coisa passageira. Espero ansioso pelo seu retorno, pq vc tem um conhecimento e dedicação que são raros de encontrar no meio do VHS, além, é claro, de não ter medo de falar a real!

    Essa parada dos sonhos é muito sinistra cara, já tinha falado a minha história com a premonição de encontrar a VHS do Slaughterhouse Rock, onde eu sonhei que encontraria e no dia seguinte achei em uma banca de jornal no meio do nada que estava vendendo coisas usadas...Eu acho que a gente acaba atraindo as coisas de tanto canalizar essa energia. Com certeza não é somente coincidência.
    Gostaria muito de saber em detalhes como vc começou a se interessar por J pop, falo isso pq eu tbm sou fissurado em cultura japonesa, estudei por 8 anos o idioma(hj não falo por falta de continuidade nos estudos e desleixo kkkk) e inclusive tive a honra de conhecer o imperador e imperatriz ao vivo, na vinda deles ao Brasil em 1998 (talvez 99?). Recomendo que vc tente uma busca em Guarulhos, cidade que morei a vida toda, por ser um grande polo de imigrantes japoneses (se não me engano, o maior do Brasil), tente o sebo Caverna do disco de vinil, geralmente ele tem coisas muito boas e raras, consegui mta coisa legal por lá. Quem sabe você não consiga o single da Ryoko e se depare com uma das lendas de Guarulhos, a Puta Marduk, uma puta que teve a manha de tatuar uma corpse paint e sai rodando a bolsinha assustando geral(caso real)rsrsrs.

    Cara, por falar em loja de CD, em um dos grupos do qual eu faço parte sobre colecionismo da mídia, Alguém levantou um post sobre o escroto do Carlos, da Animal records, o post teve quase 100 comentários da galera metendo o pau no atendimento dele, lembrei de vc na hora, não somos os únicos hahahah, inclusive relataram que ele tretou com o Régis Tadeu (outro lunático) por futebol e quase sairam na mão. Parece que depois do post, o babaca foi tirar satisfação com o adm do grupo e o mesmo mandou ele se f.....

    Outro post que eu gostaria de ler aqui, seria sobre esse interessante rolê em MG, estado que eu acho que deve existir várias VHS raras espalhadas. Não existem muitos colecionadores da região e o estado tinha uma distribuição legal, alavancada pelo eixo RIO-SP.

    Uma pergunta: O show do Warrant com Jeni Lane + Bobbie Brown faria vc mudar de idéia sobre encontrar Premonição?

    Grande Abraço


    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Alex, começarei pela parte do animal da Animal, que provavelmente tomará todo o primeiro comentário :)

      Para início de conversa, não dá para esperar algo muito positivo vindo duma loja que retira o seu nome do Edmundo. Sim, ao contrário do que eu e muitos outros achávamos, o nome Animal não foi tirado das músicas do WASP e do Def Lep (e muito menos da canção do Pearl Jam, hahaha), e é, na verdade, uma homenagem a esse jogador de futebol scumbag nível hard.

      Pois bem, relatarei aqui a minha última ida a Animal na vida, lá pela metade de 2005. (Antes disso, eu só havia comprado uma única coisa lá, uma VHS pirata com - supostamente - todos os clipes do Ratt [só faltando Givin' Yourself Away, feito exclusivamente para o mercado japonês] junto de performances de TV, vídeos ao vivo e entrevistas com a banda. Essa fita em questão custou 25 reais e, como não existia YouTube na época, achei que até valeu a pena. A VHS foi adquirida através daquele funcionário da loja, acho que conhecido como Blackmore, que eu sempre via na finada [?] Led Slay todo pimpão, fazendo altas performances de air guitar.)

      Como eu estava curtindo bastante Bastardz na época, acabei voltando na Animal para comprar o EP deles (No Ass, No Pass), que, de acordo com a banda, custava 5 reais em qualquer canto que o estivesse vendendo. Era o preço oficial do negócio.

      Vale dizer que eu só tinha mesmo 5 reais na carteira, e estava preparado para voltar a pé para a casa após a compra do CD.

      Portanto, cheguei lá e perguntei pelo CD. Fui atendido pelo próprio Carlos Animal, que me disse que tinha sim o CD a venda... Pelo preço de 7 reais!

      Aí eu disse ''mas os próprios caras do Bastardz falaram que o preço oficial do CD é 5 reais em qualquer lugar''. Eu disse isso tirando os meus 5 reais da carteira, mostrando que só tinha isso mesmo.

      Daí esse maluco surta e dá um grito pra loja inteira ouvir:

      ''VAI, LEVA ESSA PORRA POR 5. NÃO GANHO PORRA NENHUMA COM ISSO MESMO.''

      Levei o CD com a promessa de nunca mais voltar lá. Hoje em dia eu nem teria comprado o negócio, já que não é correto negociar com malas assim.

      Nesse mesmo período, um amigo meu da época (Vinícius Manimal - caralho, um é Animal e o outro é Manimal...), já citado no post ''Filhotes de Iron Maiden e Filhotas de Paramore'', me disse que um dia ligou lá na Animal Records e o animal lá atendeu o telefone gritando ''ANIMAL! O QUE VOCÊ QUER?''

      Lembro também que, nesse mesmo período, eu cheguei a fazer um post no finado Orkut, numa comunidade de hard rock, para debater o mal atendimento dessa loja. Teve uma caralhada de comentários o denunciando. Lembro de um que dizia algo assim: ''Esse cara (Carlos Animal) se acha o embaixador do hard rock no Brasil, se acha melhor do que todo mundo e se sente no direito de tratar os clientes muito mal. Ele só trata bem alguns jornalistas e os músicos que admira.''

      Também me recordo dum cara falando que a Animal vendia rips integrais em CD. Um cara disse que levou o debut do Tuff pirata pro vocalista da banda autografar, na própria Animal, e que se o cantor se indignasse de alguma forma com isso, esse fã iria dizer ''mas eu comprei o CD aqui nessa mesma loja, ué''.

      Por falar em autógrafos, lembro duma galera falando que o Sr. Animal destratou algumas pessoas na fila de autógrafos do Crashdiet, naquela primeira tour da banda pelo Brasil. O motivo? A maioria esmagadora das pessoas na fila não tinha produtos originais da banda para que os integrantes autografassem, já que nada do Crashdiet havia sido lançado no Brasil. Aí o Carlos ficou puto por ver gente levar coisas tipo carta de baralho para os músicos autografar.

      E é interessante isso daí envolvendo o Régis. O Carlos enchia a bola do Régis nos antigos vídeos do Lokaos, mas, quando vi os dois no mesmo recinto em 2018, no show do Masmorra, ficou cada um no seu canto mesmo. Acho que eles já estavam brigados nessa época então. Vai ver o Carlos ficou revoltado pelo Régis não conhecer Manowar, sei lá.

      Excluir
    2. Valeu pelo apoio geral (inclusive por aquela parada que falamos por email) e por me animar a cogitar um retorno ao VHS.

      Por mais que o meio do VHS esteja cercado de gente mal caráter, eu diria que não foi isso que pesou na minha decisão de me afastar por tempo indeterminado das caças pelo formato. Tomei essa decisão, principalmente, pela absoluta falta de espaço e por sentir fortemente que essas buscas simplesmente não estavam funcionando, e até estavam me fazendo mal.

      Mas, por outro lado, consigo sim entender que os colecionadores de VHS que fazem negociações via net e correio tendem a se revoltar e a se indignar mais com os queimados desse meio - já que tem um contato maior com esses crápulas.

      Já eu sempre sinto a necessidade de denunciá-los, mas volto a dizer que, uma vez que eles são claramente expostos, dá sim pra gente fazer nossos percursos nesse meio sem prestar mais atenção na escória do BBB VHS.

      Mas que eles dão dor de cabeça de uma forma ou de outra, disso não há dúvida.

      No mais...

      Esse cara piromaníaco é realmente indefensável, e deveria ser boicotado por todos depois dessa presepada da queima de fitas. (Deu um novo significado a expressão ''queima de estoque''.) Nada justifica o que ele fez. Palhaçada total.

      E o mais legal dessa parada da Demônios de Alcatraz é que, se me recordo bem, o filme também explora essa parada dos sonhos. São coisas assim que demonstram o grande barato de colecionar VHS, e não sujeitos surtados e xaropetas que dão chilique e só prejudicam esse meio.

      Cara, que incrível isso de você ter estudado japonês durante oito anos! Incrível. Lá em 2007 eu até tentei aprender japonês por conta própria (!), para poder entender algumas letras obscuras de JPop que não se encontravam romanizadas por aí... Mas não demorei para desistir de aprender a língua :)

      O meu interesse por JPop começou em Dezembro de 2005, quando eu comprei uns singles japoneses por 1 real cada, na finada unidade do Sebo Nova Floresta, junto de alguns singles ocidentais, que também estavam custando 1 real cada um. Eu nem manjava nada de música japonesa, exceto algumas coisas que eu tinha escutado de relance em trilhas de animes e tal. Mas aqueles singles ali causaram um forte impacto em mim, e, daí, eu passei a cultuar e colecionar fortemente o estilo.

      E eu falo ''JPop'', mas, na verdade, pode incluir ali coisas de pop rock, rock, hard rock e até metal - sempre com vocal feminino, e sempre das décadas de 80 e 90. Acho que prefiro sempre falar ''JPop'' mesmo porque, nesse universo da música japonesa, quando se fala ''JRock'' e ''JMetal'', já vem umas paradas tenebrosas de Visual Kei e outras atrocidades de vocal masculino a cabeça; e eu tento sempre manter o máximo de distância possível dessa galera horrorosa aí. (Apesar que devo admitir possuir algumas coisinhas de vocal masculino na minha coleção, já que, no meu início nesse meio, eu não tinha muito foco e cometi alguns erros. E também porque cheguei a comprar algumas coisas com a esperança de conseguir trocá-las.)

      Eu cheguei a trampar em Guarulhos, na detestável Proguaru (falei mais sobre isso no react ao videocast do Guitardo com a Aline, postado no começo desse mês), mas nunca fiz muitas buscas pelos sebos da cidade. Até seria uma boa ideia voltar nos sebos de lá para uma caçada cautelosa, assim que o COVID deixar. Valeu pela dica.

      Que curiosa essa Puta Marduk aí. Será que ela é fã de black metal, hahahaha... Bem, ela certamente não está entre as putas que conheci na cidade.

      Preciso tomar vergonha na cara e agilizar o post do rolê em MG ano passado.

      Opa, Warrant com o grande e saudoso Jani Lane é sempre uma boa opção. E, além do clipe da Cherry Pie, a Bobbie Brown também apareceu em um clipe do chatérrimo Hurricane, daquela ''Na Na Na... I'm Onto You''. (Sou bem mais a Na Na Na do MCR ou do Lipstick.)

      Até mais, Alex.

      Excluir
  10. Complementando algumas paradas aqui...

    Ainda sobre o BBBB (Big Bandana Brother Brasil), gostaria de dizer que nunca foi maltratado pelo tal Blackmore - se é que é esse mesmo o nome pelo qual ele é conhecido. Tem gente que também tem histórias de terror sobre ele, mas, felizmente, não tive experiências negativas ao ser atendido por ele. Antes dessa infelicidade aí ao tentar comprar o EP do Bastardz, era sempre esse Blackmore que me atendia lá. Foi só mesmo nessa vez que tive a infelicidade de trombar o ''animal da Animal'' na loja.

    (...)

    Uma parada interessante é que, pouco depois de adquirir o single Daisuki!, voltei nesse mesmo sebo em questão, e encontrei lá o single da primeira canção japa que lembro de ter escutado na vida, lá em 1994 ou 1995: Something There, do Chage & Aska, canção-tema do filme tosco do Street Fighter, com o JCVD. Mas, como é uma canção fraca duma dupla de xaropes (como disse, não curto nenhum tipo de música oriental com vocal masculino), deixei passar - mesmo custando apenas 3 reais.

    E uma coisa que eu gostaria de adicionar: esse finado sebo em que iniciei a minha coleção de música japonesa foi o mesmo sebo em que adquiri uma das fitas que mais me arrependo de ter perdido: Terror nas Trevas, da Dado Group, por meros dois reais e cinquenta centavos. Outra fita interessante que comprei nesse sebo foi Sanctimony: Crimes Diabólicos, ótimo filme de serial-killer do Uwe Boll. Peguei isso um ano antes do ''tio Uwe'' se tornar mundialmente odiado por causa da adaptação dele para o game House of the Dead.

    E, nesse show que eu fui do Masmorra, em um intervalo do show, um dos caras da banda disse no microfone:

    ''O Régis Tadeu tá aqui na plateia. Quando o show terminar, ele vai na internet falar mal da gente.''

    :)

    ResponderExcluir