segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Relatos de Garimpos nos Últimos Dias de 2020: Terça 29 e Quinta 31 + O Jogo dos 7 Erros: Diferenças Sutis e Curiosas em Duas Edições Diferentes de Left of the Middle (1997, Debut da NaTorn Imbruglia)




 

Na Terça 29 fiz um garimpo solo em ''algum lugar'' de São Paulo, em busca de colecionáveis variados. E, apesar de quebrar a cara novamente numa questão ''sebística'' aí (Guitardo knows what I'm talking about), pude ir em outro sebo ali perto, da mesma franquia, e adquirir os 2 CDs mais batidos de todos, que sempre pintam em todos os sebos... Porém em edições importadas.


Claro que estou falando desses dois aqui:


Elton John - Something About the Way You Look Tonight & Candle in the Wind 1997 (cantor inglês em single importado do Canadá)


Natalie Imbruglia - Left of the Middle (cantora australiana em CD importado dos EUA)


Ambos saíram por R$ 5 cada. É o mesmo preço que eu paguei na edição brasileira do CD de ''Centro-Esquerda'' no primeiro garimpo de 2020. Aliás, aí está algo muito, muito, muito curioso: Left of the Middle foi o primeiro e o último CD que comprei em 2020 - primeiro na edição nacional, e depois nessa da gringolândia. Juro que não foi nada intencional.


Já no rolê-garimpo do último dia do ano, em parceria do Gio ''Sadymasoquista'' Mendes (na primeira ocasião que o trombei durante a quarentena pandêmica), não consegui pegar nenhuma fonte colecionista aberta.


Assim, as únicas aquisições do dia vieram, justamente, do Gio: um rip integral do DVD nacional de Rambo 4 (cortesia) e o DVD da trasheira brazuca Vadias do Sexo Sangrento, de Petter Baiestorf, numa edição especial. Esse último veio numa troca pelo DVD importado da canastrice Todo Mundo em Pânico (Scary Movie). E, para aproveitar a ocasião, passei também pro Gio um CD que estava devendo pra ele, e que não via a hora de me desfazer: a fanfarronice PowerSlave, terceiro álbum da Donzela Ferrada contando com o Buceta Dickinson e os seus vocais afeminados e afetados. Inclusive, esse disco tem uma das piores canções da história da humanidade, a indefensável até a medula Back in the Village, uma desgraça simplesmente inominável.


E aproveitei também para pagar o Gio por ter me comprado o box em Blu-ray do terror nacional Morto Não Fala, de Dennison Ramalho. Sei que esse último foi uma aquisição um tanto arriscada, afinal se trata duma pré-venda da Versátil Hype Vídeo - empresa essa que esculhambou, duma forma ou de outra, as transfers dos clássicos O Enigma de Outro Mundo e Cidade dos Sonhos. Mas a ideia de ver a musa mór Bianca Comparato (inesquecível em A Menina sem Qualidades) em alta definição falou mais alto do que a razão e o bom senso, hehehe. (Isso é, por mais que o Dennison não teve a coragem de tirar a roupa dela nesse filme, sendo que ela apareceu pelada diversas vezes na clássica minissérie da MTV AMSQ.)


Bem, como ainda não conferi Vadias do Sexo Sangrento, e o BD set de Morto Não Fala (um filme bem interessante sim, porém com alguns problemas, tipo os jumpscares a la Blumhou$e) só será lançado bem mais adiante, não tenho mais o que dizer aqui. Não nessa primeira parte do post, anyway.


Extra: O Jogo dos 7 Erros (NaTorn Imbruglia - Left of the Middle X2)


Left of the Middle é um pequeno clássico da década de 90. Dos 5 (!) singles retirados do disco, que renderam 8 (!) clipes diferentes, devo admitir que o grande hit da carreira dela, Torn, é, simplesmente, a PIOR das cinco faixas! Torn é sim uma simpática canção, a versão mais bem sucedida dessa música que já havia sido gravada três vezes antes. Mas os outros 4 singles são bem melhores: Big Mistake (bem na linha do melhor da Alanis Morissette, e também a canção que me fez enxergar a qualidade da ''Nat''), Wishing I Was There (a segunda melhor do disco, depois de Big Mistake), Smoke (mostrando o lado dream pop da NI) e Identify (continuando a pegada mais introspectiva e viajada de Smoke), que está disponível na trilha sonora de Stigmata e na versão de Taiwan do LOTM.


Outra canção bem legal e recomendável do disco é One More Addiction. Sem contar Impressed, que poderá agradar quem gosta de Curve.


Mas nem tudo aqui é positivo. Após ouvir os cinco discos de estúdio da Natalie na íntegra, mais tudo da era Left of the Middle que não entrou no álbum, algo ficou muito claro para mim: Leave Me Alone é a PIOR canção da carreira da cantora australiana. Isso daí é um Portishead de décima categoria, uma tranqueira inominável com um refrão simplesmente horroroso. Essa canção só não é mais ridícula do que se os nada saudosos Bobalhão Kane (criador do Batmerda, AKA Bruce Lame) e Stan Leexo (da nada ''Marvelous'' Marvel) tivessem criado algum super-herói em parceria.(Afinal, esses dois criaram um tsunami de bobagens separados e é melhor nem tentar imaginar as atrocidades indizíveis que eles poderiam ter inventado em parceria.)


Enfim, nas imagens abaixo mostro as duas edições que possuo do debut da minha cantora favorita da década de 90. À esquerda está a edição nacional, e, à direita, o CD importado. Já na penúltima e antepenúltima, coloquei o nacional encima e o importado embaixo. Além dessas diferenças expostas nas imagens (diferenças essas bem sutis às vezes, como as alternâncias dos fios do cabelo dela), existem outras coisas também: os encartes possuem tipos diferentes de papel e, já no play em si, a canção City tem a cronometragem de 9:32 na edição gringa - por mais que ela acabe bem antes. (Já na versão nacional ela tem a cronometragem correta de 4:33. Não faço a menor remota ideia do motivo por trás desses 5 minutos de nada no CD gringo. Talvez tenha alguma mensagem subliminar ali, sei lá.)










8 comentários:

  1. Legal as aquisições ,os cds da Nat, e também o single, creio eu né , do Elto Jhon em Memória à passagem da Lady Di né, inclusive tem uma curiosidade desse lance da morte dela, que era madrugada no Brasil e eu tava vendo Cine Privé com o bilau na mão quando deram um "Break News" falando da morte dela no túnel. Fiquei chocado, mesmo não sendo ovo de galinha e broxei na hora.

    E a primeira coisa que me chamou a atenção nesse single da Imbruglia foi exatamente o nome. Realmente um nome curioso.

    E sobre o filme, bem, a tradução dele em Português me passa a impressão de ser um filme sobre passar o peru nas moças no dia de menstruação. Aliás o bosta do Gustavo Lima deu uma declaração nojenta que o "homem tem que sujar sua espada, não pode ser covarde". Claro, o cara curte um bagulho trash no sexo e quer cagar essa regra pra todo mundo, tem que ser coisa de sertanejo imbecil mesmo.

    É, sobre Torn é isso mesmo que eu ia dizer, a versão original era de uma banda chamda Ednaswap.
    A grande diferença de Nat Imbruglia pra Alannis pra mim é que a Nat até hoje é uma mulher bastante atraente enquanto a Alannis desde os anos 90 é um bagulhão do caralho, aquelas mina com cara de nerd retardada . kkkkk Quer dizer, minha opinião né, não sou dono da verdade.

    Eu vou correr atrás dessa "Leave Me Alone" por CUriosidade.
    Legais as curiosidades de diferenças entre as versões do disco da Imbruglia. Talvez os cinco minutos ela seja uma faixa interativa que vc pode ouvir no som e se colocar no pc tem o clipe (o primeiro disco da Pitty é assim, tem o clipe de Máscara embutido junto das faixas musicais).

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    1. Há, mó comédia - e mórbida - essa sua história do falecimento da Lady Died!

      Sim, a mídia cometeu um BIG MISTAKE ao esnobar completamente toda a carreira musical da Natalie fora o single Torn. Posso dizer - sem medo de errar - de que jamais vi um único outro clipe dela na MTV, e também nunca ouvi uma outra música dela na rádio. Ela é tratada como se toda a carreira musical dela se limitasse a existência de um único single - e um single sem B-sides. (Mas, aparentemente, ela teve sim alguns sucessos menores no Reino Unido e na Austrália natal dela: Wishing I Was There, Shiver, The Wrong Impression e a própria Big Mistake. Parece que, na Austrália e UK, essas 4 foram hits menores.)

      Cara, o filme Vadias do Sexo Sangrento é nacional mesmo. Inclusive, o assisti logo após a publicação desse post - e, em breve, deverei dar uns pitacos sobre ele aqui mesmo na seção de comments dessa postagem.

      Esse Gustavo Lima é deplorável. E esse palhaço ainda é Bozominion, pra piorar tudo de vez.

      Cara, a versão do Ednaswap também não é a original! Ela é a segunda versão de Torn, e a da Natalie é a quarta. A primeiríssima versão de Torn é essa daqui, em dinamarquês:

      https://www.youtube.com/watch?v=jyuGaU4rXjA

      É mesmo incrível isso: passei a vida inteira achando que Torn fosse da NI, até que, através daquele seu vídeo de 2019, descobri que é cover... E agora, pouquíssimo tempo atrás, descobri isso daí de que nem a versão do Ednaswap é a original.

      Sim, verdade. Enquanto a ''Nat'' sempre foi gata-gostosa (ao contrário da irmã caçula dela, a feminazi feiosa e chatona Laura Imbruglia), a Alanis sempre foi um treco bem horrendo mesmo. Vai ver é por isso que ela é toda frustrada e ''man hater'', sei lá...

      Mas, musicalmente, ela tem umas coisas legais naquele Jagged Little Pill.

      Leave Me Alone é horrível, um trip hop de péssima qualidade.

      Pode ser que seja isso mesmo aí. Inclusive, ali na contracapa do CD gringo diz alguma coisa sofre faixa interativa para ser acessada no PC - ou algo assim.

      PS: Divulguei seu vídeo-react ao Régis Vs. Miley no meu post sobre o tema e também no próprio vídeo do RT. E você tá bem na fita: pesquisei ''Régis Tadeu Miley Cyrus'' na barra do YT e o seu vídeo foi o terceiro da busca! Veio logo após o vídeo recente do Régis e aquele antigo do RT no Raul Gil, em que ele esculhambou uma menina que cantou Miley lá.

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    2. Caraca, essa de não ser da Ednaswap me surpreendeu, eu realmente não sabia. Ah sim esse Bostavo Lima é o cara que pede divórcio da esposa assim que acorda, aí já da pra ter noção desse palhaço.

      Pois é vc já tinha comentado sobre essa irmã da Nat e eu esqueci de dar um conferes, tenho que ver a Laura Embrulhada pelas Feminazis pra ver kkkkk. Ah, legal isso do filme nacional.

      Ah, valeu pela divulgação. Esse do Regis Tadeu esculhambando uma caloura por cantar Torn eu perdi. Tenho que dar uma busca, mesmo eu não sendo da polícia federal. kkk

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    3. Sim, além do babacão ser sertanejo, o féla da puta ainda é Bozominion. Para ficar ainda pior, só se esse sujeito ainda se revelar fã de Marvel / DC... (Ou da galera que enfia sabre de luz cu adentro.)

      Como outros já comentaram, a Laura Imbruglia não herdou nada da beleza e do talento da irmã mais velha. Até hoje tento esquecer do clipe dela que assisti em 2019. E ela é tão Maria Ninguém que já a vi rebater críticas dos haters no canal oficial dela no YT!

      Ao divulgar o seu vídeo lá no post Régis Vs. Miley, aproveitei para dar novas alfinetadas no Régis nesse comment em questão. É que lembrei de algo extremamente hipócrita dele: o RT condena os fãs fanáticos de algum artista / banda, mas diz que quem não gosta de AC / DC nem merece ser cumprimentado, assim como já declarou que não dá para respeitar quem não possui algum disco dos Beatles na coleção. Típicas declarações de um fanático idólatra.

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  2. E aí!

    Garimpar é foda demais! Sempre a gente tromba esses itens nos nossos rolês. Mas todos de procedência nacional e com preços acima dos 5ão.
    Aí você encontra as versões importadas por 5ão cada. Demais.

    Pena que o último dia do ano não houve um rolê 100%, mas valeu. Hehe!

    Abraços!

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    1. Hey!

      Sim, garimpar ruleia, e estou agora ''Counting Down the Days'' (pra fazer uma referência a rainha do pop na ''Cangurulândia'' - Kylie Minogue é o escambau) pro nosso primeiro rolê em parceria de 2021. O que será que iremos encontrar?

      'té mais :)

      PS: Quero agora pegar os 4 restantes da Imbruglia em CD.

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  3. Fala Marcio!!

    Natalie Imbruglia tbm foi uma das minhas cantoras favoritas dos anos 2000, junto com Alanis e Sheryl Crow (esta já com uma carreira consolidada desde os anos 90) escutei muito esse álbum e considero um excelente disco e tenho aqui na coleção tbm, apesar de ser o único dela que eu tenho (preciso rever a discografia dela tbm, já que tem muita coisa que eu não conheço). A minha faixa favorita também é “Big Mistake”, acho foda demais a pegada dessa música. E que legal, terminar um ano e começar outro comprando mesmo item em versões diferentes, animal!

    Acho uma puta injustiça a Natalie não ter sido mais reconhecida e ter ficado na história como artista de uma música só...rídiculo

    Vou esperar pra ver sua resenha do Vadias do Sexo Sangrento!

    Abraço!

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    1. Hey Alex :)

      Cara, que da hora que você já curtia NI lá atrás. Eu admito que foi só mesmo em 2019, após trombar o single Big Mistake, que dei uma chance a ela e fui descobrindo outras músicas além de Torn. E também acho Big Mistake a grande canção da carreira dela - um dos grandes orgulhos da minha coleção de singles com certeza.

      Da Alanis eu certamente teria o Jagged Little Pill na coleção. Esse CD tem umas coisas muito legais. A lamentar somente o batera bobalhão lá que depois foi pro Foo Fighters e já falou mal de The Vines na mídia - o corno tava com inveja do grupo australiano fazer um pós-grunge infinitamente superior ao FF.

      Já Sheryl Crow eu nunca dei bola, apesar dela já ter feito dueto com a Miley. Na verdade, acho que lembro mais da SC como uma das vítimas no drama de serial-killer Minus Man - filme cujo título brazuca eu não lembro.

      Tem uma entrevista bem interessante da Natalie na internet, em que ela fala que não se considera one-hit wonder não. O interessante dessa entrevista é que ela diz adorar Torn, e adorar cantá-la até hoje. Antes de conferir essa entrevista, eu imaginava que ela odiasse Torn até a morte...

      É estranho mesmo isso: a mídia não dá a mínima pra NENHUMA outra música da Natalie, mas fica repetindo Torn a exaustão até hoje. Inclusive, agora no penúltimo dia de 2020, quando fiz aquela viagem à Osasco, tava tocando Torn numa rádio aí assim que eu cheguei na cidade.

      Comecei a escrever o post de Vadias do Sexo Sangrento hoje mesmo. Sim, ele será um post agora. Quero fazer um 2 em 1 dele com o Mate-me por Favor - outro mezzo slasher brazuca desse século.

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