quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Rasga Ânus: Uma Escória $tar War$

A FRAUDE ESTARÁ COM VOCÊS

Review precoce de Rogue One: Uma História Star Wars (título original: Rasga Ânus: Uma Escória $tar War$):

Eita franquia xaropeta do caray...

De boa, eu iria preferir DAR O CU do que ser fã de Starless Whores. (Yeah, como se tivesse alguma diferença entre as duas atividades...)

A criação de George ''Lickass'' Lucas chupa bolas faz quase quatro décadas. Falando nisso, George Lickass é o maior hipócrita em que se pode pensar: criticou o capitalismo e o consumismo no seu único trabalho tolerável, o THX 1138, para, alguns anos mais tarde, se revelar o maior capitalista possível, com uma saga deprimente e interminável que continua promovendo o consumismo exagerado e selvagem por todos os cantos do mundo. Por todo o lado que se olha, tem alguma tranqueira Retard Wars sendo vendida.

Ridículo: essa porra de franquia é pior do que KI$$. E, assim como KI$$, só agrada mesmo as vítimas da infância eterna.

E agora, após No Hope, The Empire Strokes Bad, The Return of the JerkDork, The Faggot Menace, The Clown Attack, The Revenge of Shit e O Despertar da Fraude, eis que surge o tal Rasga Ânus, porque a ruindade e a idiotice não podem parar. Ahh, teve também aquela atrocidade chamada Holiday Special, que, se não me engano, o George Lickass tentou destruir todas suas cópias e tal. ($tar Wars é uma franquia tão relevante que até seus fãs odeiam metade dela: os tão ou mais deploráveis episódios I-III e o Holiday Special.)

Enquanto o Star Worse anterior foi dirigido por J(erk) J(erk) Abrams, um Spielberg genérico (como se o original prestasse), Rasga Ânus é comandado por Fagareth Edwards, o imbecil responsável pelo lamentável remake recente de Godzilla. O único legado de JJ Ass será ter ajudado a restaurar, em 4K, o clássico do horror onírico Fantasma / Phantasm. De resto... CHUTA QUE É MACUMBA. Já Edwards... Duvido que fará qualquer coisa decente um dia.

Nem a gatinha Felicity Jones (que já havia se queimado nos dois últimos Emo-Aranha) e o competente Mads Mikkelsen (que já havia se queimado em 000: Cabaço Royale) conseguem trazer interesse para mais um capítulo de heroísmo previsível, vilões igualmente caricatos e sem valor (nunca vi graça em Dork Viader ou nos Estrumetroopers) e efeitos especiais infantis para tentar dar um ar de espetáculo a algo sem nenhuma relevância. Além de outras palhaçadas, como frases vexatórias e situações nonsense.

A fraude estará com vocês, infelizes que pagarem para assistir mais uma porcaria made in Hollywood. Essa cinessérie é uma mentira tão grande quanto as putas da São João / Largo da Concórdia (região central de São Paulo em geral). Só espero que, um dia, também se encontre tão decadente (comercialmente) quanto essas outras putas sem estrelas. Bem, pelo menos eu estou fazendo a minha parte, boicotando as duas desgraças.

Esses lixos da conexão Disney-Spielberg (fãs de $tar War$ reclamam que a franquia agora pertence a Disney, como se a dupla Lucas / Spielberg fosse algo radicalmente diferente) não refletem o mundo como ele é, e sim fantasiam, da forma mais infantil possível, sobre maneiras de recuperar e manter alguma espécie de eterna inocência. É por isso que eu gosto de filme de terror: mesmo os piores filmes de terror, mesmo os mais pessimamente feitos, tendem a retratar o mundo como ele é, de maneira tétrica e pessimista, sem concessões ou falsas esperanças.

Foda-se $tar War$. Morte a tudo que é lixão blockbuster da Disney e do Spielberg.

PS: Agora será um Starless Whores por ano? Fim do mundo que é bom, nada.

O Fim Absoluto do Mundo

EITA MUNDO BOM DE ACABAR

Abortar pode ser cruel, mas é um notório ato de bondade (e misericórdia) comparado a não abortar, e permitir que alguém venha viver nesse mundo do caralho.

Guerras, torturas, assassinatos, misérias, injustiças, todas as formas de corrupção em todas as épocas da história mundial, doenças, estupidez e o caralho a quatro. Me dê um motivo pelo qual o mundo não deva ir pro saco.

E eu tenho a esperança de que os Maias acertaram sim o dia e o mês pro fim do mundo, mas que, como a contagem dos anos pode muito bem estar errada, qualquer Dezembro desses (ou alguma outra época do ano - se bem que Dezembro seria muito melhor pro Apocalipse definitivo) tudo irá pro lugar onde pertence: o saco.

Sim, eu admito que sou obcecado com o fim do mundo. Como estar no Planeta Terra e não ser? Como? COMO? É impossível.

Venha logo, Fim. Eu te imploro. A humanidade nunca deveria ter existido. Qualquer imbecil pode ver isso.

 https://www.youtube.com/watch?v=oQs3dHzBDQw

Keel Kill Iron Maidumb

Curiosamente o Keel já tinha três guitarristas trocentos anos antes do Iron Maiden.

E, curiosamente, o Keel já tinha disco chamado The Final Frontier trocentos anos antes do Iron Maiden.

Mas, quando se trata de ruindade musical e letras ridículas, aí não dá pra falar que o Keel antecedeu o ridículo grupo de Steve Headless e Buça Dick N Scum, já que o Iron Maidumb já chupava bolas em 1982, no The Bummer of the Bitch.

Iron Maidumb lembra Black Sabbath e Motley Crue numa coisa: são três bandas que tiveram um vocalista substituto melhor (tecnicamente) que o original, mas são casos de grupos que INEXISTEM sem o cantor da primeira formação. Aliás, com a exceção do carismático John Corabi, esse trio de ''replacements'' (ou ''scabs'') é um desastre, já que Buça Dick N Scum e Ronnie Jackass Dildo são difíceis de aturar.

Outra coisa deprimente no Iron Maidull é a falta de coragem de se assumir como white metal (ou metal cristão), já que inúmeras de suas canções deixam isso claro em trechos de suas letras (que também é o caso de outra lamentável banda da New Wave of Imbecil Heavy Metal, o Sax On). Eles sabem que, se assumissem essa faceta religiosa, perderiam a maioria esmagadora de seus fãs, já que rédibenga é tudo trevoso adorador do Cão. (Apesar da falta geral de transgressão.) Isso é o mundo do metal: fazer todos os discos iguais, não assumir / colocar toques pessoais nas músicas, e nunca encerrar as atividades. Tudo em nome do fan service.

Bem, uma banda que retirou seu nome de um instrumento de tortura (se lembram do início do Black Sunday, do Mario Bava?) não tinha mesmo como prestar.

Do Além (2007)

''YOUR WORTHLESS GOD CAN KISS MY ASS.''

É, Corrente do Mal não é tão original assim - se é que é algo original at all.

Depois de tanto tempo, finalmente assisti From Within, um de, pelo menos, três filmes chamados Do Além no Brasil. (Será que From Within tem outro título em português na Netflix?)

No elenco temos Thomas Dekker, especializado em interpretar o rebelde deslocado, tendo vivido personagens parecidos na série O Exterminador do Futuro: As Crônicas de Sarah Connor, e também na franquia slasher Laid to Rest. Além dele, somos agraciados com o ótimo Jared Harris (Felicidade), Steven Culp (Desperate Housewives) e Brittany Robertson (Pânico 4).

Ecos pequenos de filmes anteriores podem surgir durante Do Além: Atração Mortal (Heathers), O Clube do Suicídio / O Pacto (Suicide Club, que até recebe uma referência), O Rei da Morte (Der Todesking), Sussurros da Morte (The Whispering) e Assassino sem Sombra (The Detective). Mas são semelhanças bem leves, principalmente se comparadas aos filmes posteriores que possuem algo em comum com Do Além: Arraste-me para o Inferno (há uma trollagem muito parecida nos dois) e Corrente do Mal; que praticamente chupa, e muito, Do Além. (E que também rouba bastante de Calafrios e Enraivecida: Na Fúria do Sexo, ambos de David Cronenberg.)

Filme provocador e interessante. E também é bem-vinda toda a esculhambação geral do fanatismo religioso.

Algumas Sequências Mais Que Deploráveis

Alien 4
Alien Vs. Predador
Army of Disgraceness / Army of Dorkness
Halloween 5
Pânico 2 & 3
Psicose 4
Rambo 2 & 3
Sexta-Feira 13 Partes 5 & 10
Sleepaway Camp 4 & 5

Starless Whores Episódios 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7...

Sobre a ''Trilogia'' Amityville em Blu-ray (Scream Factory)

Tem um detalhe curioso na ''trilogia'' Amityville lançada em Blu-ray pela Scream Factory.

O primeiro filme, que é apenas bom, recebeu uma edição apenas boa: transfer boa e extras bons.

O segundo filme, que é excelente, recebeu uma baita edição: transfer foda, e extras muito deliciosos.

Já o terceiro, que chupa bolas, recebeu uma edição ruim pacas: transfer ruim e extras quase que inexistentes.


Foi intencional isso?

Batman é o Escambau: Coringa X 3 (Jack Nicholson, Heath Ledger, Jared Leto)




Cotações:

BOMBA! / PÉSSIMO
* = fraco
** = regular
*** = bom
**** = muito bom
***** = excelente

Fagman (1989, Tim Burton) *

Ao perceber que o personagem de Jack Nicholson também se chama Jack (Napier), e que começa relativamente são - para surtar legal mais adiante - temos uma esperança de que veremos algo que será, pelo menos, minimamente parecido com o seu Jack Torrance d'O Iluminado; uma forte influência para a criação do palhaço aqui. Infelizmente, assim que Jack Napier se torna o Coringa, tudo vai pela ladeira abaixo, com um resultado muito - mas muito mesmo - aquém do que Nicholson é capaz de entregar. Outro ator fodão chamado Jack, que também é desperdiçado no filme, é o nosso querido Palance, numa participação bastante pequena. Para piorar, a trilha sonora do recém-falecido Prince NÃO FAZ O MENOR SENTIDO no filme, ficando totalmente deslocada e quebrando qualquer possibilidade de clima soturno. Somos então brindados com sequências cartunescas que, simplesmente, arruínam qualquer tentativa de atmosfera dark. E ainda tem os diálogos nonsense, que só encontrariam uma rivalidade tão vexaminosa quanto em Fagman Bi-Gays (2005): ''O mundo não é um lugar perfeito.'' ''Mas não precisa ser.'' Perfeito? O mundo teria que MELHORAR MUITO para ser ruim. ACORDA, HOMO-MORCEGO. Uma tralha cinematográfica que só terá algum respeito se for comparada a um Fagman & Robiba (1997) da vida. Tim Burton superestimado pra caray.

The Dork Knight, AKA Batemãe: The Dork Knight, AKA Batemana: The Dork Knight (2008, Christopher Nolan) **

The Dork Knight não é a obra-prima que costumam dizer, mas também não é necessariamente ruim. Tem um elenco muito foda (com exceção da insossa Maggie Gyllenhall, substituindo a também chatinha Katie Holmes), e sequências OK de ação, mas tem toda uma afetação nos movimentos de câmera e um roteiro não tão eficiente, além da longa duração (pouco mais de duas horas e meia). Aí você me diz ''mas porra, você tá falando que meros movimentos equivocados de câmera prejudicam o filme''. Sim, entendo o quer dizer. Mas, quando você tem travelings desnecessários e aborrecedores que NÃO POSSUEM NENHUM MOTIVO PARA ESTAR LÁ acontecendo volta e meia, daí a paciência do espectador começa a se esgotar. É claro que o Coringa de Heath Ledger (que faleceu logo após as filmagens) é bastante impressionante, tornando TODOS os outros Coringa do cinema em encarnações patéticas. (Yes, any other Joker is a joke.) Pena que a obra como um todo não reflita essa qualidade, se mostrando um tanto convencional. Ainda assim, é muito superior aos fracos Fagman Bi-Gays e The Dork Knight Rises. Uma curiosidade foi o Christian Bale ter batido na mãe e na irmã na época em que o filme foi lançado, provando que o heroísmo de Bruce Lame (''Batemãe'' / ''Batemana'') só existe na ficção e, eventualmente, na mente iludida dos nerds que cultuam essas tranqueiras - todos tomados pela covardia, estupidez e ilusão de grandeza na vida real.

Suicide Scum (2016, David Ayer) BOMBA!

David Ayer (o roteirista de Dia de Treinamento) estreou na direção com uma obra-prima, no ano de 2005: Tempos de Violência, estrelado pelo então Bruce Lame, Christian Bale. Após isso, foi caindo e caindo, mais e mais, com cada filme seu sendo inferior ao antecessor: fez Os Reis da Rua (com o eterno canastrão Keanu Reeves), que, apesar de bem interessante, não ousa tanto quanto poderia / deveria e é, claramente, menor do que Tempos de Violência. Já Marcados para Morrer (com Jake Gyllenhall) é muito bom... Até certo ponto, culminando numa sequência final que chama o espectador de imbecil. Aí veio o pouco visto Sabotagem, simplesmente um dos piores filmes da DÉCADA. Se trata de uma espécie de slasher estrelado por Arnold Schwarzenegger e Josh Holloway (o Sawyer de Lost), e não funciona em nenhuma cena. Daí Ayer fez, em seguida (acredito até que no mesmo ano, ou seja, 2014), um filme de guerra que eu não assisti, Corações de Ferro, com Brad Pitt e Shia LaBitch. Pois é, acabei não conferindo esse, portanto, por mais que dê vontade de falar mal dele, vou ficar devendo... Mas, enfim, depois de algo horroroso como Sabotagem, como baixar mais ainda o nível? Fazendo adaptação de HQ da Defective Cunts, é claro! Suicide Scum é embaraçoso do começo ao fim, sem nenhum ponto de relevância, e com um elenco que disputa pra ver quem é o mais canastrão. Nada se salva aqui. É o típico ''filme de efeitos especiais'', em que tudo acontece freneticamente, pois o espectador não pode ter tempo de pensar - porque, se fizer isso, mandará Suicide Scum tomar no olho do rabo, e abandonará a sala de cinema. O Coringa de Jared Leto então nem se fala. Leto conseguiu transformar o ícone da insanidade num patético cosplay emocore. Esperar o que de um sujeito que é uma atrocidade tanto como ator (?) quanto como ''cantor''? Lamentável; como tudo no filme. Como atrativo (ou tentativa de compensação), só mesmo a Margot Robbie (do também equivocado O Lobo de Wall Street; RIP Martin Scorsese, saudade dos seus tempos de cineasta) como a Arlequina, a gostosa do ano. Felizmente não gastei um mísero centavo para assistir isso, já que fui presenteado com um DVD-R dessa desgraça. ''Esquadrão Suicida'' é a legião de bocós que deram audiência para essa abominável aberração. Não sou mais criança e nem mesmo adolescente, portanto podem ter certeza duma coisa, queridos leitores: no dia que eu der dinheiro para adaptação Hollywoodiana de HQ, podem me internar no hospício mais próximo. FODA-SE A MARVEL / DEFECTIVE CUNTS, E QUE EVENTOS COMO A COMIC CON SE EXPLODAM.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Filmes Brasileiros Que PRECISAM Ser Lançados em Blu-ray











Não custa nada sonhar / viajar.

Uma relação de ALGUNS filmes brasileiros que precisam, urgentemente, receber um tratamento azul (cacetada, três filmes com o Caio Blat na lista!):

Assassino da Noite / O Estripador de Mulheres

As Aventuras de Sergio Mallandro

Batismo de Sangue

Cama de Gato

Cara de Fogo

Compilação de Curtas de Toninho do Diabo

Coração Iluminado

Diabo de Vila Velha

Experiências Sexuais de um Cavalo

Filme Demência

Fuk-Fuk à Brasileira

Irina

Joelma: 23o Andar

A Menina sem Qualidades

O Mistério no Colégio Brasil

O Ônibus da Suruba
O Ônibus da Suruba 2: O Ônibus do Sexo

As Sete Vampiras

Shock: Diversão Diabólica

O Signo do Escorpião / A Ilha dos Devassos

''Trilogia'' Carla Camurati:
O Olho Mágico do Amor
Onda Nova
Estrela Nua

Trilogia Zé do Caixão:
À Meia Noite Levarei Sua Alma
Esta Noite Encarnarei no Teu Cadáver
Encarnação do Demônio (disponível em BD lá fora)

Enquanto isso, os únicos filmes brasileiros que possuo em Blu-ray são o bom Como Esquecer (que seria uma obra-prima não fosse um ou outro equívoco na direção) e o excelente O Som ao Redor (numa edição dupla). Como Esquecer (com a Bianca Comparato, d'A Menina sem Qualidades e do muito comentado 3%, além de Somos Tão Jovens) eu queria tanto, mas tanto, que até quebrei a minha regra de não ter NADA em Rai-azul com a maldita classificação etária na capinha. Nesse caso eu não tive escolha. Ainda sim devo dizer que não me sinto exatamente bem, já que olho sua capa e vejo o horroroso ''14'' lá... Quando é que as distribuidoras vão se tocar que home video é um mercado de nicho do nicho, sustentado pelos colecionadores, e que colecionador NÃO gosta de ver essas porras de indicações etárias nas capas dos BDs????? ACORDA MERCADO BRASILEIRO DE BLU-RAY E CORRIJA ESSA PORRA, CARALHO.

(...)

COMING SOON ON 7 NOITES EM CLARO:


Review exclusivo de Rasga Ânus: Uma Escória $tar War$. Tal post será acompanhado de uma publicação apocalíptica, e de uma declaração de desgosto a uma certa banda de metal cristão disfarçado. Aguardem e verão.

Spektro Vídeo: Colégios de Massacres e Mistérios

Em meados de Setembro fui presenteado pelo Spektroman (hehe) com dois apetitosos DVD-R (bem mais relevantes do que as coisas lançadas oficialmente em DVD no Brasil), um com a ripagem da VHS que foi a mais cara de toda a minha coleção, O Mistério no Colégio Brasil, e, o outro, com a ripagem de TV do Massacre no Colégio, erroneamente chamado de ''Massacre no Colegial'' na minha postagem sobre o filme (Cine Spektro # 1). Mistério saiu por aqui em VHS (pela Manchete), enquanto Massacre nunca foi lançado por essas terras.

Graças a cópia em DVD-R d'O Mistério no Colégio Brasil, agora posso entender a letra da Escola de Crime na sua íntegra (já que o som não estava tão nítido assim na VHS), que toca no finalzinho do filme. Momento bem WHAT THE FUCK?!, diga-se de passagem. (Se bem que o filme inteiro é WTF, né?)

Daniele Daumerie (RIP) - Escola de Crime

Eu finjo que eu aprendo
Eu fiz medicina
Odiava tudo numa Escola de Crime

Tortura, morte e devassidão
Eu aprendi nos campos do colégio

Anos inúteis e divagação
Numa aula de crime e cinismo

Tô tanto tempo nessa prisão
Só aprendi o que não estava escrito

Fale comigo com a sua voz
Dizendo besteiras no meu ouvido

Enigma Indeed

Spektro, complementando a resposta sobre o Enigma do Pesadelo...

Faz um bom tempo que não compro nenhum DVD da Cult Classic: os últimos foram o Armadilha para Turistas todo fodido, que estragou o meu DVD player da também algo fodida Mondial, e o Calígula & Messalina, que simplesmente não rodava nem fodendo - o troquei pelo Blu-ray d'Os Jovens Pistoleiros.

Mas, Spektroman, será que o Spectreman deles tá com a qualidade OK?

O que deprime na Obras-Primas do Cinema é que eles lançam um puta produto foda, com tratamento foda pra caralho... Em DVD. É triste, já que o tratamento e o preço deles são melhores que da Versátil; e mais baratos também. Sem contar que a única vez (até onde sei) que eles pisaram na bola colocando dois filmes no mesmo disco, foi naquele box Serial-Killers. Por curiosidade: quais filmes você comprou deles recentemente?

Acho que, até hoje, a OP só lançou um único Blu-ray, ainda na época em que eles estavam engatinhando e tinham umas capas estilo Continental. Foi O Testamento do Dr. Mabuse, do Fritz Lang. É o único BD deles que conheço, não sei se tem outros.

Sabe o que não consigo entender nem fodendo? A Versátil e a OP dizem que é quase impossível lançar Blu-ray no Brasil, mas daí a gente vê California, PlayArte, FlashStar, Paris, Europa e outras pequenas / nanicas lançar BD a rodo. O que acontece então? Porra, a Focus já lançou em BD filme americano que não existe em Blu-ray nos EUA!!!

Lembro que, um dia, vi no BJC que a California estava lançando SEIS edições em Blu-ray num mesmo mês! É mais do que a Versátil lançou em 2016 inteiro, e isso com parceria de loja em todos os lançamentos! Por favor, alguém me explique o que acontece, porque eu morro de curiosidade pra entender essa porra!!!

Tá certo que os BDs da California, PlayArte, FlashStar, Imagem e congêneres são bem ruins, mas não se trata disso. Se trata dessas empresas conseguirem lançar BD constantemente sem ir a falência, enquanto Versátil, Imovision e OP terem uma dificuldade (ou desinteresse mesmo) gigantesca pra isso.

Por mim o trio Versátil / OP / Imovision poderia parar de lançar DVD. Chegamos num ponto em que é melhor não lançar mais nada do que só lançar DVD. Mesmo porque mês que vem já é 2017, e o Blu-ray está aí desde metade de 2006.

A grande realidade é que o DVD não possui a qualidade técnica e afins do Blu-ray (sem contar que BD também ocupa menos espaço na prateleira - outro ponto pro BD), e nem o poder de nostalmagia do VHS. Daí não vejo mais nenhum sentido ou ânimo em continuar colecionando DVD, muito menos em pagar os preços altos da Versátil por filmes que existem em BD lá fora, e que só teriam o seu upgrade ideal em Rai-azul mesmo. (Sem contar que, além de priorizar totalmente o DVD, a Versátil ainda tem essa predileção frustrante pelos combos no formato. Aí tem que caprichar na apresentação, já que o conteúdo, com certeza, será decepcionante.)

Se bem que acho mais fácil pararem de lançar BD no Brasil do que pararem de lançar DVD. Tem inclusive muitos lugares que só possuem DVD e nenhum BD, além de lojas que só vendem DVD player, sem nem sinal de BD player.

E o cúmulo da não popularidade do Blu-ray no Brasil é uma das Armarinhos Fernando de São Paulo, em que, na seção de Blu-ray, diz ''DVDs EM BLU-RAY'' e também ''DVDs DE ALTA DEFINIÇÃO''!!!

Sinceramente acho que o Blu-ray NUNCA irá pegar no Brasil, e que o DVD nunca deixará de ser popular aqui. É o meu palpite sobre a nossa infeliz realidade de mercado.

Descanse em paz, mercado brasileiro de home video. Que você encontre, no Além, a decência que não teve em vida.

Can't Be Blamed. Can't Be Changed. Can't Be Tamed.

Como não amar um disco que traz em seu setlist as maravilhosas Liberty Walk, Who Owns My Heart?, Can't Be Tamed, Two More Lonely People, Permanent December e Robot?

As restantes Every Rose Has its Thorn (cover de Poison), Forgiveness and Love, Stay, Scars, Take Me Along e My Heart Beats for Love também são bem legais.

Can't Be Tamed (2010) é, inclusive, o único álbum da Miley sem absolutamente nenhuma canção fraca. Devo admitir que Meet Miley Cyrus (2007), Breakout (2008), The Time of Our Lives (2009), Bangerz (2013) e, principalmente, Miley Cyrus and Her Dead Petz (2015) e as trilhas sonoras de Hannah Montana possuem lá algumas coisinhas que eu não curto. (A verdade é que eu odiei o Dead Petz na primeira ouvida... Mas hoje aprendi a gostar dele, principalmente de Dooo It!, Milky Milky Milk, 1 Sun, Bang Me Box e, é claro, Karen, Don't Be Sad.)

Curiosamente, Can't Be Tamed é também o disco que menos vendeu em sua carreira. O registro marca sua fase intermediária (onde ela completou 18 anos), após a fase ''menor ingênua'', e antes dos dias atuais, onde ela (conscientemente ou não) rouba o visual da Hayden Panettiere em Pânico 4, e faz um som mais voltado ao pop e ao hip hop (em Bangerz) e para os experimentalismos auxiliados por sintetizadores que lembram a trilha de Drive, além das letras bizarras e, muitas vezes, enigmáticas (em Dead Petz).

Can't Be Tamed já abre da melhor forma possível, com a sensacional Liberty Walk (já comentada aqui), que pode ser vista, também, como uma canção anti-bullying (tema mais ou menos recorrente em sua discografia, que retorna na bela Karen, Don't Be Sad). Seguem-se os dois singles: Who Owns My Heart? e a canção título, um forte revival do metal farofa oitentista, assim como a única faixa do disco que ainda toca em seus shows. (Ela e Party in the USA são as únicas músicas pré-Bangerz que são presença garantida nos seus shows. Can't Be Tamed por ser uma homenagem ao Floyd, seu finado e adorado cachorro, e Party in the USA por ser sua homenagem a Britney Spears, que a MC idolatra até a morte.) Na verdade, Who Owns My Heart? (o único clipe que realmente gosto da Miley, junto da antiga See You Again em sua versão remix) só saiu como single nos EUA; mundialmente, a faixa título é a única ''canção de trabalho'' do álbum. O que é um vexame, já que Liberty Walk, Two More Lonely People, Robot e a mais que injustiçada Permanent December (que tocou muito no Pânico na TV das antigas, quando eu não fazia a menor ideia de que era música da MC; pra falar a verdade, eu não prestava atenção nela na época) tem toda uma cara de single.

O fracasso comercial de Can't Be Tamed obrigou a Miley a fazer um intervalo, para retornar três anos mais tarde com Bangerz, que traz suas duas músicas mais famosas: Wrecking Ball (que eu, curiosamente, não gosto) e We Can't Stop (best Miley song ever).

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Wish List Azul: Top 10 (EUA)










Os 10 BDs americanos que eu mais gostaria de ter:

10. Carnaval de Almas

Um dos filmes mais aterrorizantes já feitos, que possui a curiosidade do seu diretor Herk Harvey também viver o vilão da trama, e ter ido em eventos promocionais com os trajes e a maquiagem do personagem - dois anos antes do nosso José Mojica Marins / Zé do Caixão fazer a mesma coisa. A edição da Criterion é, novamente, de cair o queixo. No Brasil existe somente num combo em DVD, pela Versátil, cujo único extra é o trailer do filme.

9. A Volta dos Mortos-Vivos

O clássico terrir oitentista com zumbis. Excelente tratamento pela Scream Factory num Blu-ray duplo muito, muito apetitoso para os fãs do filme. No Brasil existe em edições diversas em VHS (que traz o áudio / trilha sonora original, nunca devidamente disponível em DVD / Blu-ray) e frustrantes DVDs (pela Continental, pela FlashStar, e num combo pela Versátil), um mais decepcionante que o outro. Dos dez filmes na minha relação, A Volta dos Mortos-Vivos se destaca por ser um filme de apelo popular garantido (muitas vezes venerado até por quem não é fã de horror), e que poderia, muito bem, ser lançado aqui em BD. Não lançam por pura má vontade e / ou falta de visão de mercado.

8. Caçador de Assassinos

O primeiro e melhor momento de Hannibal Lecter no cinema, com direção do mestre Michael Mann. A edição da Scream Factory é um belo BD duplo com excelente conteúdo extra. No Brasil saiu em VHS ''alternativa'' como Caçador de Assassinos, em VHS selada (pela VTI) como Dragão Vermelho e duas vezes em DVD, ambos pelados: como Caçador de Assassinos, pela Aurora, e como Dragão Vermelho, pela Studio Canal.

7. Viver e Morrer em Los Angeles

O meu filme policial favorito de todos os tempos. O BD duplo da Shout Select (disponível pela Arrow na Inglaterra, com uma capinha muito superior; se bem que ambas edições trazem o poster original como capa interna, para purista nenhum botar defeito) traz todo o conteúdo disponível previamente, mais uma hora e meia de novos extras: entrevistas exclusivas com William ''Richard Chance'' Petersen (que voltaria a atuar para William Friedkin em CSI e no remake de 12 Homens e uma Sentença), Dwier Brown (que protagonizou A Árvore da Maldição, também de Friedkin), Debra Feuer, o dublê Buddy Joe Hooker e as bichonas do Wang Chung (admito que levei séculos para me acostumar com a trilha sonora do filme). No Brasil saiu em VHS pirata-oficial, e em dois DVDs praticamente idênticos (só muda a intensidade da colorização da capa, e o lay out da contra-capa; os discos trazem exatamente o mesmo conteúdo), que traz os extras da primeira edição especial americana; isso é, com exceção do melhor extra: o comentário em áudio de William Friedkin. Recomendo o vídeo sobre o Blu-ray da Arrow, disponível no You Tube, que mostra todos os detalhes da qualidade presente no lançamento. Ahh, e todos os extras também estão em HD. Absolutamente imperdível.

6. Night of the Demons

Um dos mais divertidos filmes de terror dos anos 80. É outra ótima edição azul da Scream Factory. No Brasil permanece inédito, mas existem rumores de uma VHS pirata com o título de A Noite dos Demônios.

5. Sleepaway Camp

O meu slasher favorito ever. Scream Factory / Shout Factory novamente. Até onde sei é inédito no Brasil.

4. Hausu

Um dos principais ''drug-movies'' da história. Excelente Blu-ray da Criterion que mostra, mais uma vez, o poder da distribuidora (infelizmente não temos nada remotamente parecido com a Criterion no Brasil). Por aqui só existe num combo em DVD, pela Versátil, empresa que continuará priorizando o formato em 2030.

3. Zombie: A Volta dos Mortos

O principal filme italiano de zumbis, e muito superior aos mortos-vivos algo entediantes de George Romero. Se trata duma edição dupla da Blue Underground. No Brasil saiu em edições ''diferentes'' em DVD, e num Blu-ray pavoroso pela Brook.

2. Uma Lagartixa num Corpo de Mulher

Clássico giallo lisérgico e não-convencional. O Blu-ray da Mondo Macabro é simplesmente sensacional. No Brasil está disponível num combo em DVD pelos DVD-maníacos da Versátil.

1. Out 1

A História dos 13 com 13 horas e em 13 discos. Um dos filmes mais enigmáticos e únicos da história do cinema (que chega a aterrizar no campo do horror surrealista lá na sua hora final), com direção do mago Jacques Rivette. Pode ser visto como um precursor do ''drug-movie'' definitivo: Comando Out, AKA Desvio Mortal, AKA Fúria Terrorista (Out; Out 1 (1971) e Out (1982), sacou?), que também faz citação a um misterioso ''Homem Velho''. (Bem que uma Scream Factory poderia lançar o filme de Eli Hollander em BD, já que lançaram o tão ou mais obscuro Sonny Boy, outra bizarrice oitentista americana.) Quem são os 13? Uma alusão aos primórdios dos Illuminati? Guerrilheiros refletindo o imediato pós-Maio de 68? Artistas incompreendidos? Ou meros mavericks vivendo a margem da sociedade? São poucos filmes de Rivette disponíveis em Rai-azul (já no Brasil provavelmente nunca teremos nada no formato), mas esses poucos BDs são de altíssima qualidade. Out 1 é um MA-RA-VI-LHO-SO box com 13 discos (6 BDs, 7 DVDs) pela Carlotta, acompanhado de um enorme encarte. O filme permanece inédito no Brasil em todos os formatos.

Material Extra:

A relação de TODO o material extra de To Live and Die in L.A.:

·                     Taking a Chance: An Interview with William Petersen (1080p; 20:41) is a good interview with the actor, in a far reaching set of anecdotes that gets into things like casting and the shoot. Petersen kind of weirdly states that Gene Hackman was unknown when he made The French Connection.

·                     Wrong Way: The Stunts of To Live and Die in L.A.: An Interview with Stunt Coordinator Buddy Joe Hooker (1080p; 35:38) is a fun conversation with Hooker, who talks about what folks in his line of work do as well as what his duties were on this shoot. There are a few snippets from the film as well as a few archival stills sprinkled into the mix.

·                     So in Phase: Scoring To Live and Die in L.A. (1080p; 12:43) is an interesting conversation with Wang Chung's Jack Hues and Nick Feldman, who talk about how Friedkin had used their song Wait as part of his temp track, leading to them being hired to score the film.

·                     Doctor for a Day: An Interview with Actor Dwier Brown (1080p; 8:52) talks about being cast in his first major feature film.

·                     Renaissance Woman in L.A.: An Interview with Actress Debra Feuer (1080p; 14:55) is another good retrospective, with Feuer reminiscing about Friedkin and Dafoe catching her in a play, leading to her role in the film.

·                     Deleted Scene and Alternate Ending (1080p; 13:06) also include interviews with various people, including Friedkin, Petersen and editor Bud Smith.

·                     Counterfeit World: The Making of To Live and Die in L.A. (1080p; 29:51) is an archival featurette with some good interviews.

·                     Still Gallery (1080p; 5:27)

·                     Theatrical Trailer (1080p; 2:06)

·                     Radio Spot (1:04)

·                     Audio Commentary with Director William Friedkin

Enquanto isso no Brasil... Senta e chora.

Top DVDs ''Alternativos''

Em terceiro lugar:

Cativeiro da Morte (2009)

Título original: The Cabin in the Woods

Título oficial no Brasil: O Segredo da Cabana

O divertido porém superestimado terror recente que, assim como Corrente do Mal, foi incorretamente taxado de ''originalíssimo'' quando, na verdade, o japa Death Train (adaptação de Hideshi Hino) veio antes e é, francamente, anos-luz mais impactante na vertente dos ''drug-movies'' com zumbis. O aspecto mais surpreendente de Cativeiro da Morte acaba, no fim das contas, sendo mesmo o uso de uma canção esquecida do ex-relevante Nine Inch Nails em sua trilha... Bem, mas seja como for, Cativeiro é legal de qualquer forma.

Em segundo lugar:

A Última Casa da Esquerda (2008)

Título original: The Last House on the Left

Título oficial no Brasil: A Última Casa

A mais que competente refilmagem de filme que já era uma refilmagem que havia sido refilmada! A Última Casa (da Esquerda) é remake de Aniversário Macabro (1972, de Wes Craven), variação livre d'A Fonte da Donzela (dirigido por Ingmar Bergman em 1959 ou 1960 - há controvérsias). Pouco antes d'A Última Casa, Aniversário Macabro já havia sido refeito como Chaos (com a presença do finado Sage Stallone no elenco).

Em primeiro lugar:

Halloween / A Noite da Injúria (2012)

Título original: Mischief Night

Título oficial no Brasil: Noite das Bruxas Macabra

Não é por nada não, mas o tal Noite das Bruxas Macabra / A Noite da Injúria / Halloween (Mischief Night, de Travis Baker) é o slasher mais WTF que já assisti. Nesse sentido, daria uma ótima sessão tripla com outros dois slashers nada convencionais: Sledgehammer (1983) e Procura-se Babá / Procura-se uma Babá (2008).

Mischief Night é um mix bizarro de slasher de babá sendo stalkeada com gêneros distantes: o chamado ''gótico feminista'' (de Repulsa ao Sexo a afins), as histórias de amor, e também o extremo Em Minha Pele / Na Minha Pele.

No elenco, o sempre genial Malcolm McDowell como uma espécie de variação do seu Dr. Samuel Loomis, que viveu nos dois Halloween de Rob Zombie. Logo no começo do filme, o misterioso personagem de McDowell alerta a nossa protagonista, uma babá, sobre os perigos rondando a vizinhança em que Mischief Night se passa.

É óbvio que não demorará para nossa heroína (?) ser perseguida por um psycho. Quem será o psicopata? O vizinho pelo qual ela tem uma queda? McDowell? Uma das crianças bullies-arruaceiras? Algum outro ser?

Ou será que a personagem principal sofre de delírios e não está vendo as coisas como elas realmente são?

Mischief Night, um recomendadíssimo slasher feito para quem acha que já viu de tudo no gênero.

As duas menções honrosas de bootlegs em DVD vão para A Noite dos Demônios 2 (dublado!) e a refilmagem d'A Morte do Demônio.