sexta-feira, 30 de dezembro de 2016
quarta-feira, 14 de dezembro de 2016
Rasga Ânus: Uma Escória $tar War$
A
FRAUDE ESTARÁ COM VOCÊS
Review
precoce de Rogue One: Uma História Star Wars (título original: Rasga Ânus: Uma
Escória $tar War$):
Eita
franquia xaropeta do caray...
De
boa, eu iria preferir DAR O CU do que ser fã de Starless Whores. (Yeah, como se
tivesse alguma diferença entre as duas atividades...)
A
criação de George ''Lickass'' Lucas chupa bolas faz quase quatro décadas.
Falando nisso, George Lickass é o maior hipócrita em que se pode pensar:
criticou o capitalismo e o consumismo no seu único trabalho tolerável, o THX
1138, para, alguns anos mais tarde, se revelar o maior capitalista possível,
com uma saga deprimente e interminável que continua promovendo o consumismo
exagerado e selvagem por todos os cantos do mundo. Por todo o lado que se olha,
tem alguma tranqueira Retard Wars sendo vendida.
Ridículo:
essa porra de franquia é pior do que KI$$. E, assim como KI$$, só agrada mesmo
as vítimas da infância eterna.
E
agora, após No Hope, The Empire Strokes Bad, The Return of the JerkDork, The
Faggot Menace, The Clown Attack, The Revenge of Shit e O Despertar da Fraude,
eis que surge o tal Rasga Ânus, porque a ruindade e a idiotice não podem parar.
Ahh, teve também aquela atrocidade chamada Holiday Special, que, se não me engano,
o George Lickass tentou destruir todas suas cópias e tal. ($tar Wars é uma
franquia tão relevante que até seus fãs odeiam metade dela: os tão ou mais
deploráveis episódios I-III e o Holiday Special.)
Enquanto
o Star Worse anterior foi dirigido por J(erk) J(erk) Abrams, um Spielberg
genérico (como se o original prestasse), Rasga Ânus é comandado por Fagareth
Edwards, o imbecil responsável pelo lamentável remake recente de Godzilla. O
único legado de JJ Ass será ter ajudado a restaurar, em 4K, o clássico do
horror onírico Fantasma / Phantasm. De resto... CHUTA QUE É MACUMBA. Já
Edwards... Duvido que fará qualquer coisa decente um dia.
Nem
a gatinha Felicity Jones (que já havia se queimado nos dois últimos Emo-Aranha)
e o competente Mads Mikkelsen (que já havia se queimado em 000: Cabaço Royale)
conseguem trazer interesse para mais um capítulo de heroísmo previsível, vilões
igualmente caricatos e sem valor (nunca vi graça em Dork Viader ou nos
Estrumetroopers) e efeitos especiais infantis para tentar dar um ar de
espetáculo a algo sem nenhuma relevância. Além de outras palhaçadas, como
frases vexatórias e situações nonsense.
A
fraude estará com vocês, infelizes que pagarem para assistir mais uma porcaria
made in Hollywood. Essa cinessérie é uma mentira tão grande quanto as putas da
São João / Largo da Concórdia (região central de São Paulo em geral). Só espero
que, um dia, também se encontre tão decadente (comercialmente) quanto essas
outras putas sem estrelas. Bem, pelo menos eu estou fazendo a minha parte,
boicotando as duas desgraças.
Esses
lixos da conexão Disney-Spielberg (fãs de $tar War$ reclamam que a franquia
agora pertence a Disney, como se a dupla Lucas / Spielberg fosse algo
radicalmente diferente) não refletem o mundo como ele é, e sim fantasiam, da
forma mais infantil possível, sobre maneiras de recuperar e manter alguma
espécie de eterna inocência. É por isso que eu gosto de filme de terror: mesmo
os piores filmes de terror, mesmo os mais pessimamente feitos, tendem a
retratar o mundo como ele é, de maneira tétrica e pessimista, sem concessões ou
falsas esperanças.
Foda-se
$tar War$. Morte a tudo que é lixão blockbuster da Disney e do Spielberg.
O Fim Absoluto do Mundo
EITA
MUNDO BOM DE ACABAR
Abortar
pode ser cruel, mas é um notório ato de bondade (e misericórdia) comparado a
não abortar, e permitir que alguém venha viver nesse mundo do caralho.
Guerras,
torturas, assassinatos, misérias, injustiças, todas as formas de corrupção em
todas as épocas da história mundial, doenças, estupidez e o caralho a quatro.
Me dê um motivo pelo qual o mundo não deva ir pro saco.
E
eu tenho a esperança de que os Maias acertaram sim o dia e o mês pro fim do
mundo, mas que, como a contagem dos anos pode muito bem estar errada, qualquer
Dezembro desses (ou alguma outra época do ano - se bem que Dezembro seria muito
melhor pro Apocalipse definitivo) tudo irá pro lugar onde pertence: o saco.
Sim,
eu admito que sou obcecado com o fim do mundo. Como estar no Planeta Terra e
não ser? Como? COMO? É impossível.
https://www.youtube.com/watch?v=oQs3dHzBDQw
Keel Kill Iron Maidumb
Curiosamente
o Keel já tinha três guitarristas trocentos anos antes do Iron Maiden.
E,
curiosamente, o Keel já tinha disco chamado The Final Frontier trocentos anos
antes do Iron Maiden.
Mas,
quando se trata de ruindade musical e letras ridículas, aí não dá pra falar que
o Keel antecedeu o ridículo grupo de Steve Headless e Buça Dick N Scum, já que
o Iron Maidumb já chupava bolas em 1982, no The Bummer of the Bitch.
Iron
Maidumb lembra Black Sabbath e Motley Crue numa coisa: são três bandas que
tiveram um vocalista substituto melhor (tecnicamente) que o original, mas são
casos de grupos que INEXISTEM sem o cantor da primeira formação. Aliás, com a
exceção do carismático John Corabi, esse trio de ''replacements'' (ou
''scabs'') é um desastre, já que Buça Dick N Scum e Ronnie Jackass Dildo são difíceis
de aturar.
Outra
coisa deprimente no Iron Maidull é a falta de coragem de se assumir como white
metal (ou metal cristão), já que inúmeras de suas canções deixam isso claro em
trechos de suas letras (que também é o caso de outra lamentável banda da New
Wave of Imbecil Heavy Metal, o Sax On). Eles sabem que, se assumissem essa
faceta religiosa, perderiam a maioria esmagadora de seus fãs, já que rédibenga
é tudo trevoso adorador do Cão. (Apesar da falta geral de transgressão.) Isso é
o mundo do metal: fazer todos os discos iguais, não assumir / colocar toques
pessoais nas músicas, e nunca encerrar as atividades. Tudo em nome do fan
service.
Do Além (2007)
''YOUR WORTHLESS GOD CAN KISS MY ASS.''
É,
Corrente do Mal não é tão original assim - se é que é algo original at all.
Depois
de tanto tempo, finalmente assisti From Within, um de, pelo menos, três filmes
chamados Do Além no Brasil. (Será que From Within tem outro título em português
na Netflix?)
No
elenco temos Thomas Dekker, especializado em interpretar o rebelde deslocado,
tendo vivido personagens parecidos na série O Exterminador do Futuro: As
Crônicas de Sarah Connor, e também na franquia slasher Laid to Rest. Além dele,
somos agraciados com o ótimo Jared Harris (Felicidade), Steven Culp (Desperate
Housewives) e Brittany Robertson (Pânico 4).
Ecos
pequenos de filmes anteriores podem surgir durante Do Além: Atração Mortal
(Heathers), O Clube do Suicídio / O Pacto (Suicide Club, que até recebe uma
referência), O Rei da Morte (Der Todesking), Sussurros da Morte (The
Whispering) e Assassino sem Sombra (The Detective). Mas são semelhanças bem
leves, principalmente se comparadas aos filmes posteriores que possuem algo em
comum com Do Além: Arraste-me para o Inferno (há uma trollagem muito parecida
nos dois) e Corrente do Mal; que praticamente chupa, e muito, Do Além. (E que
também rouba bastante de Calafrios e Enraivecida: Na Fúria do Sexo, ambos de
David Cronenberg.)
Algumas Sequências Mais Que Deploráveis
Alien 4
Alien Vs. Predador
Army of Disgraceness / Army of Dorkness
Halloween
5
Pânico
2 & 3
Psicose
4
Rambo
2 & 3
Sexta-Feira
13 Partes 5 & 10
Sleepaway Camp 4 & 5
Starless Whores Episódios 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7...
Sobre a ''Trilogia'' Amityville em Blu-ray (Scream Factory)
Tem
um detalhe curioso na ''trilogia'' Amityville lançada em Blu-ray pela Scream
Factory.
O
primeiro filme, que é apenas bom, recebeu uma edição apenas boa: transfer boa e
extras bons.
O
segundo filme, que é excelente, recebeu uma baita edição: transfer foda, e
extras muito deliciosos.
Já
o terceiro, que chupa bolas, recebeu uma edição ruim pacas: transfer ruim e
extras quase que inexistentes.
Foi
intencional isso?
Batman é o Escambau: Coringa X 3 (Jack Nicholson, Heath Ledger, Jared Leto)
Cotações:
BOMBA!
/ PÉSSIMO
*
= fraco
**
= regular
***
= bom
****
= muito bom
*****
= excelente
Fagman
(1989, Tim Burton) *
Ao
perceber que o personagem de Jack Nicholson também se chama Jack (Napier), e
que começa relativamente são - para surtar legal mais adiante - temos uma
esperança de que veremos algo que será, pelo menos, minimamente parecido com o
seu Jack Torrance d'O Iluminado; uma forte influência para a criação do palhaço
aqui. Infelizmente, assim que Jack Napier se torna o Coringa, tudo vai pela
ladeira abaixo, com um resultado muito - mas muito mesmo - aquém do que
Nicholson é capaz de entregar. Outro ator fodão chamado Jack, que também é
desperdiçado no filme, é o nosso querido Palance, numa participação bastante
pequena. Para piorar, a trilha sonora do recém-falecido Prince NÃO FAZ O MENOR
SENTIDO no filme, ficando totalmente deslocada e quebrando qualquer
possibilidade de clima soturno. Somos então brindados com sequências
cartunescas que, simplesmente, arruínam qualquer tentativa de atmosfera dark. E
ainda tem os diálogos nonsense, que só encontrariam uma rivalidade tão vexaminosa
quanto em Fagman Bi-Gays (2005): ''O mundo não é um lugar perfeito.'' ''Mas não
precisa ser.'' Perfeito? O mundo teria que MELHORAR MUITO para ser ruim. ACORDA,
HOMO-MORCEGO. Uma tralha cinematográfica que só terá algum respeito se for
comparada a um Fagman & Robiba (1997) da vida. Tim Burton superestimado pra caray.
The Dork Knight, AKA Batemãe: The Dork Knight, AKA
Batemana: The Dork Knight (2008, Christopher Nolan) **
The
Dork Knight não é a obra-prima que costumam dizer, mas também não é necessariamente ruim. Tem
um elenco muito foda (com exceção da insossa Maggie Gyllenhall, substituindo a
também chatinha Katie Holmes), e sequências OK de ação, mas tem toda uma
afetação nos movimentos de câmera e um roteiro não tão eficiente, além da longa
duração (pouco mais de duas horas e meia). Aí você me diz ''mas porra, você tá
falando que meros movimentos equivocados de câmera prejudicam o filme''. Sim,
entendo o quer dizer. Mas, quando você tem travelings desnecessários e
aborrecedores que NÃO POSSUEM NENHUM MOTIVO PARA ESTAR LÁ acontecendo volta e
meia, daí a paciência do espectador começa a se esgotar. É claro que o Coringa
de Heath Ledger (que faleceu logo após as filmagens) é bastante impressionante,
tornando TODOS os outros Coringa do cinema em encarnações patéticas. (Yes, any
other Joker is a joke.) Pena que a obra como um todo não reflita essa
qualidade, se mostrando um tanto convencional. Ainda assim, é muito superior
aos fracos Fagman Bi-Gays e The Dork Knight Rises. Uma curiosidade foi o
Christian Bale ter batido na mãe e na irmã na época em que o filme foi lançado,
provando que o heroísmo de Bruce Lame (''Batemãe'' / ''Batemana'') só existe na
ficção e, eventualmente, na mente iludida dos nerds que cultuam essas
tranqueiras - todos tomados pela covardia, estupidez e ilusão de grandeza na
vida real.
Suicide
Scum (2016, David Ayer) BOMBA!
sexta-feira, 9 de dezembro de 2016
Filmes Brasileiros Que PRECISAM Ser Lançados em Blu-ray
Não
custa nada sonhar / viajar.
Uma
relação de ALGUNS filmes brasileiros que precisam, urgentemente, receber um
tratamento azul (cacetada, três filmes com o Caio Blat na lista!):
Assassino
da Noite / O Estripador de Mulheres
As
Aventuras de Sergio Mallandro
Batismo
de Sangue
Cama
de Gato
Cara
de Fogo
Compilação
de Curtas de Toninho do Diabo
Coração
Iluminado
Diabo
de Vila Velha
Experiências
Sexuais de um Cavalo
Filme
Demência
Fuk-Fuk
à Brasileira
Irina
Joelma:
23o Andar
A
Menina sem Qualidades
O
Mistério no Colégio Brasil
O
Ônibus da Suruba
O
Ônibus da Suruba 2: O Ônibus do Sexo
As
Sete Vampiras
Shock:
Diversão Diabólica
O
Signo do Escorpião / A Ilha dos Devassos
''Trilogia''
Carla Camurati:
O
Olho Mágico do Amor
Onda
Nova
Estrela
Nua
Trilogia
Zé do Caixão:
À
Meia Noite Levarei Sua Alma
Esta
Noite Encarnarei no Teu Cadáver
Encarnação
do Demônio (disponível em BD lá fora)
Enquanto
isso, os únicos filmes brasileiros que possuo em Blu-ray são o bom Como
Esquecer (que seria uma obra-prima não fosse um ou outro equívoco na direção) e
o excelente O Som ao Redor (numa edição dupla). Como Esquecer (com a Bianca
Comparato, d'A Menina sem Qualidades e do muito comentado 3%, além de Somos Tão
Jovens) eu queria tanto, mas tanto, que até quebrei a minha regra de não ter
NADA em Rai-azul com a maldita classificação etária na capinha. Nesse caso eu
não tive escolha. Ainda sim devo dizer que não me sinto exatamente bem, já que
olho sua capa e vejo o horroroso ''14'' lá... Quando é que as distribuidoras
vão se tocar que home video é um mercado de nicho do nicho, sustentado pelos
colecionadores, e que colecionador NÃO gosta de ver essas porras de indicações
etárias nas capas dos BDs????? ACORDA MERCADO BRASILEIRO DE BLU-RAY E CORRIJA
ESSA PORRA, CARALHO.
(...)
COMING
SOON ON 7 NOITES EM CLARO:
Review
exclusivo de Rasga Ânus: Uma Escória $tar War$. Tal post será acompanhado de
uma publicação apocalíptica, e de uma declaração de desgosto a uma certa banda
de metal cristão disfarçado. Aguardem e verão.
Spektro Vídeo: Colégios de Massacres e Mistérios
Em
meados de Setembro fui presenteado pelo Spektroman (hehe) com dois apetitosos
DVD-R (bem mais relevantes do que as coisas lançadas oficialmente em DVD no
Brasil), um com a ripagem da VHS que foi a mais cara de toda a minha coleção, O
Mistério no Colégio Brasil, e, o outro, com a ripagem de TV do Massacre no
Colégio, erroneamente chamado de ''Massacre no Colegial'' na minha postagem
sobre o filme (Cine Spektro # 1). Mistério saiu por aqui em VHS (pela
Manchete), enquanto Massacre nunca foi lançado por essas terras.
Graças
a cópia em DVD-R d'O Mistério no Colégio Brasil, agora posso entender a letra
da Escola de Crime na sua íntegra (já que o som não estava tão nítido assim na
VHS), que toca no finalzinho do filme. Momento bem WHAT THE FUCK?!, diga-se de
passagem. (Se bem que o filme inteiro é WTF, né?)
Daniele
Daumerie (RIP) - Escola de Crime
Eu
finjo que eu aprendo
Eu
fiz medicina
Odiava
tudo numa Escola de Crime
Tortura,
morte e devassidão
Eu
aprendi nos campos do colégio
Anos
inúteis e divagação
Numa
aula de crime e cinismo
Tô
tanto tempo nessa prisão
Só
aprendi o que não estava escrito
Fale
comigo com a sua voz
Dizendo besteiras no meu
ouvidoEnigma Indeed
Spektro,
complementando a resposta sobre o Enigma do Pesadelo...
Faz
um bom tempo que não compro nenhum DVD da Cult Classic: os últimos foram o
Armadilha para Turistas todo fodido, que estragou o meu DVD player da também
algo fodida Mondial, e o Calígula & Messalina, que simplesmente não rodava
nem fodendo - o troquei pelo Blu-ray d'Os Jovens Pistoleiros.
Mas,
Spektroman, será que o Spectreman deles tá com a qualidade OK?
O
que deprime na Obras-Primas do Cinema é que eles lançam um puta produto foda,
com tratamento foda pra caralho... Em DVD. É triste, já que o tratamento e o
preço deles são melhores que da Versátil; e mais baratos também. Sem contar que
a única vez (até onde sei) que eles pisaram na bola colocando dois filmes no
mesmo disco, foi naquele box Serial-Killers. Por curiosidade: quais filmes você
comprou deles recentemente?
Acho
que, até hoje, a OP só lançou um único Blu-ray, ainda na época em que eles
estavam engatinhando e tinham umas capas estilo Continental. Foi O Testamento
do Dr. Mabuse, do Fritz Lang. É o único BD deles que conheço, não sei se tem
outros.
Sabe
o que não consigo entender nem fodendo? A Versátil e a OP dizem que é quase
impossível lançar Blu-ray no Brasil, mas daí a gente vê California, PlayArte,
FlashStar, Paris, Europa e outras pequenas / nanicas lançar BD a rodo. O que
acontece então? Porra, a Focus já lançou em BD filme americano que não existe
em Blu-ray nos EUA!!!
Lembro
que, um dia, vi no BJC que a California estava lançando SEIS edições em Blu-ray
num mesmo mês! É mais do que a Versátil lançou em 2016 inteiro, e isso com parceria
de loja em todos os lançamentos! Por favor, alguém me explique o que acontece,
porque eu morro de curiosidade pra entender essa porra!!!
Tá
certo que os BDs da California, PlayArte, FlashStar, Imagem e congêneres são
bem ruins, mas não se trata disso. Se trata dessas empresas conseguirem lançar
BD constantemente sem ir a falência, enquanto Versátil, Imovision e OP terem
uma dificuldade (ou desinteresse mesmo) gigantesca pra isso.
Por
mim o trio Versátil / OP / Imovision poderia parar de lançar DVD. Chegamos num
ponto em que é melhor não lançar mais nada do que só lançar DVD. Mesmo porque
mês que vem já é 2017, e o Blu-ray está aí desde metade de 2006.
A
grande realidade é que o DVD não possui a qualidade técnica e afins do Blu-ray
(sem contar que BD também ocupa menos espaço na prateleira - outro ponto pro
BD), e nem o poder de nostalmagia do VHS. Daí não vejo mais nenhum sentido ou
ânimo em continuar colecionando DVD, muito menos em pagar os preços altos da
Versátil por filmes que existem em BD lá fora, e que só teriam o seu upgrade
ideal em Rai-azul mesmo. (Sem contar que, além de priorizar totalmente o DVD, a
Versátil ainda tem essa predileção frustrante pelos combos no formato. Aí tem
que caprichar na apresentação, já que o conteúdo, com certeza, será
decepcionante.)
Se
bem que acho mais fácil pararem de lançar BD no Brasil do que pararem de lançar
DVD. Tem inclusive muitos lugares que só possuem DVD e nenhum BD, além de lojas
que só vendem DVD player, sem nem sinal de BD player.
E
o cúmulo da não popularidade do Blu-ray no Brasil é uma das Armarinhos Fernando
de São Paulo, em que, na seção de Blu-ray, diz ''DVDs EM BLU-RAY'' e também
''DVDs DE ALTA DEFINIÇÃO''!!!
Sinceramente
acho que o Blu-ray NUNCA irá pegar no Brasil, e que o DVD nunca deixará de ser
popular aqui. É o meu palpite sobre a nossa infeliz realidade de mercado.
Can't Be Blamed. Can't Be Changed. Can't Be Tamed.
Como não amar um disco que traz em seu setlist as
maravilhosas Liberty Walk, Who Owns My Heart?, Can't Be Tamed, Two More Lonely
People, Permanent December e Robot?
As restantes Every Rose Has its Thorn (cover de
Poison), Forgiveness and Love, Stay, Scars, Take Me Along e My Heart Beats for
Love também são bem legais.
Can't
Be Tamed (2010) é, inclusive, o único álbum da Miley sem absolutamente nenhuma
canção fraca. Devo admitir que Meet Miley Cyrus (2007), Breakout (2008), The
Time of Our Lives (2009), Bangerz (2013) e, principalmente, Miley Cyrus and Her
Dead Petz (2015) e as trilhas sonoras de Hannah Montana possuem lá algumas
coisinhas que eu não curto. (A verdade é que eu odiei o Dead Petz na primeira
ouvida... Mas hoje aprendi a gostar dele, principalmente de Dooo It!, Milky
Milky Milk, 1 Sun, Bang Me Box e, é claro, Karen, Don't Be Sad.)
Curiosamente,
Can't Be Tamed é também o disco que menos vendeu em sua carreira. O registro
marca sua fase intermediária (onde ela completou 18 anos), após a fase ''menor
ingênua'', e antes dos dias atuais, onde ela (conscientemente ou não) rouba o
visual da Hayden Panettiere em Pânico 4, e faz um som mais voltado ao pop e ao
hip hop (em Bangerz) e para os experimentalismos auxiliados por sintetizadores
que lembram a trilha de Drive, além das letras bizarras e, muitas vezes,
enigmáticas (em Dead Petz).
Can't
Be Tamed já abre da melhor forma possível, com a sensacional Liberty Walk (já
comentada aqui), que pode ser vista, também, como uma canção anti-bullying
(tema mais ou menos recorrente em sua discografia, que retorna na bela Karen,
Don't Be Sad). Seguem-se os dois singles: Who Owns My Heart? e a canção título,
um forte revival do metal farofa oitentista, assim como a única faixa do disco
que ainda toca em seus shows. (Ela e Party in the USA são as únicas músicas
pré-Bangerz que são presença garantida nos seus shows. Can't Be Tamed por ser
uma homenagem ao Floyd, seu finado e adorado cachorro, e Party in the USA por
ser sua homenagem a Britney Spears, que a MC idolatra até a morte.) Na verdade,
Who Owns My Heart? (o único clipe que realmente gosto da Miley, junto da antiga
See You Again em sua versão remix) só saiu como single nos EUA; mundialmente, a
faixa título é a única ''canção de trabalho'' do álbum. O que é um vexame, já
que Liberty Walk, Two More Lonely People, Robot e a mais que injustiçada
Permanent December (que tocou muito no Pânico na TV das antigas, quando eu não
fazia a menor ideia de que era música da MC; pra falar a verdade, eu não
prestava atenção nela na época) tem toda uma cara de single.
segunda-feira, 5 de dezembro de 2016
sexta-feira, 2 de dezembro de 2016
Wish List Azul: Top 10 (EUA)
Os 10 BDs americanos que eu mais gostaria de ter:
10. Carnaval de Almas
Um dos filmes mais aterrorizantes já feitos, que possui a
curiosidade do seu diretor Herk Harvey também viver o vilão da trama, e ter ido
em eventos promocionais com os trajes e a maquiagem do personagem - dois anos
antes do nosso José Mojica Marins / Zé do Caixão fazer a mesma coisa. A edição
da Criterion é, novamente, de cair o queixo. No Brasil existe somente num combo
em DVD, pela Versátil, cujo único extra é o trailer do filme.
9. A Volta dos Mortos-Vivos
O clássico terrir oitentista com zumbis. Excelente tratamento pela
Scream Factory num Blu-ray duplo muito, muito apetitoso para os fãs do filme.
No Brasil existe em edições diversas em VHS (que traz o áudio / trilha sonora
original, nunca devidamente disponível em DVD / Blu-ray) e frustrantes DVDs
(pela Continental, pela FlashStar, e num combo pela Versátil), um mais
decepcionante que o outro. Dos dez filmes na minha relação, A Volta dos
Mortos-Vivos se destaca por ser um filme de apelo popular garantido (muitas
vezes venerado até por quem não é fã de horror), e que poderia, muito bem, ser
lançado aqui em BD. Não lançam por pura má vontade e / ou falta de visão de
mercado.
8. Caçador de Assassinos
O primeiro e melhor momento de Hannibal Lecter no cinema, com
direção do mestre Michael Mann. A edição da Scream Factory é um belo BD duplo
com excelente conteúdo extra. No Brasil saiu em VHS ''alternativa'' como
Caçador de Assassinos, em VHS selada (pela VTI) como Dragão Vermelho e duas
vezes em DVD, ambos pelados: como Caçador de Assassinos, pela Aurora, e como
Dragão Vermelho, pela Studio Canal.
7. Viver e Morrer em Los Angeles
O meu filme policial favorito de todos os tempos. O BD duplo da
Shout Select (disponível pela Arrow na Inglaterra, com uma capinha muito
superior; se bem que ambas edições trazem o poster original como capa interna,
para purista nenhum botar defeito) traz todo o conteúdo disponível previamente,
mais uma hora e meia de novos extras: entrevistas exclusivas com William
''Richard Chance'' Petersen (que voltaria a atuar para William Friedkin em CSI
e no remake de 12 Homens e uma Sentença), Dwier Brown (que protagonizou A
Árvore da Maldição, também de Friedkin), Debra Feuer, o dublê Buddy Joe Hooker
e as bichonas do Wang Chung (admito que levei séculos para me acostumar com a
trilha sonora do filme). No Brasil saiu em VHS pirata-oficial, e em dois DVDs
praticamente idênticos (só muda a intensidade da colorização da capa, e o lay
out da contra-capa; os discos trazem exatamente o mesmo conteúdo), que traz os
extras da primeira edição especial americana; isso é, com exceção do melhor
extra: o comentário em áudio de William Friedkin. Recomendo o vídeo sobre o
Blu-ray da Arrow, disponível no You Tube, que mostra todos os detalhes da
qualidade presente no lançamento. Ahh, e todos os extras também estão em HD.
Absolutamente imperdível.
6. Night of the Demons
Um dos mais divertidos filmes de terror dos anos 80. É outra ótima
edição azul da Scream Factory. No Brasil permanece inédito, mas existem rumores
de uma VHS pirata com o título de A Noite dos Demônios.
5. Sleepaway Camp
O meu slasher favorito ever. Scream
Factory / Shout Factory novamente. Até onde sei é inédito no
Brasil.
4. Hausu
Um dos principais ''drug-movies'' da história. Excelente Blu-ray
da Criterion que mostra, mais uma vez, o poder da distribuidora (infelizmente
não temos nada remotamente parecido com a Criterion no Brasil). Por aqui só
existe num combo em DVD, pela Versátil, empresa que continuará priorizando o
formato em 2030.
3. Zombie: A Volta dos Mortos
O principal filme italiano de zumbis, e muito superior aos
mortos-vivos algo entediantes de George Romero. Se trata duma edição dupla da
Blue Underground. No Brasil saiu em edições ''diferentes'' em DVD, e num
Blu-ray pavoroso pela Brook.
2. Uma Lagartixa num Corpo de Mulher
Clássico giallo lisérgico e não-convencional. O Blu-ray da Mondo
Macabro é simplesmente sensacional. No Brasil está disponível num combo em DVD
pelos DVD-maníacos da Versátil.
1. Out 1
A História dos 13 com 13 horas e em 13 discos. Um dos filmes mais
enigmáticos e únicos da história do cinema (que chega a aterrizar no campo do
horror surrealista lá na sua hora final), com direção do mago Jacques Rivette.
Pode ser visto como um precursor do ''drug-movie'' definitivo: Comando Out, AKA
Desvio Mortal, AKA Fúria Terrorista (Out; Out 1 (1971) e Out (1982), sacou?),
que também faz citação a um misterioso ''Homem Velho''. (Bem que uma Scream
Factory poderia lançar o filme de Eli Hollander em BD, já que lançaram o tão ou
mais obscuro Sonny Boy, outra bizarrice oitentista americana.) Quem são os 13?
Uma alusão aos primórdios dos Illuminati? Guerrilheiros refletindo o imediato
pós-Maio de 68? Artistas incompreendidos? Ou meros mavericks vivendo a margem
da sociedade? São poucos filmes de Rivette disponíveis em Rai-azul (já no
Brasil provavelmente nunca teremos nada no formato), mas esses poucos BDs são
de altíssima qualidade. Out 1 é um MA-RA-VI-LHO-SO box com 13 discos (6 BDs, 7 DVDs)
pela Carlotta, acompanhado de um enorme encarte. O filme permanece inédito no
Brasil em todos os formatos.
Material Extra:
A relação de TODO o material extra de To Live and Die in L.A.:
·
Taking
a Chance: An Interview with William Petersen (1080p; 20:41) is a good interview with
the actor, in a far reaching set of anecdotes that gets into things like
casting and the shoot. Petersen kind of weirdly states that Gene Hackman was
unknown when he made The French Connection.
·
Wrong
Way: The Stunts of To Live and Die in
L.A.: An Interview with Stunt Coordinator Buddy Joe Hooker (1080p; 35:38) is a fun conversation with
Hooker, who talks about what folks in his line of work do as well as what his
duties were on this shoot. There are a few snippets from the film as well as a
few archival stills sprinkled into the mix.
·
So in
Phase: Scoring To Live and Die in L.A. (1080p; 12:43) is an interesting
conversation with Wang Chung's Jack Hues and Nick Feldman, who talk about how
Friedkin had used their song Wait as part of his temp track, leading to them
being hired to score the film.
·
Doctor
for a Day: An Interview with Actor Dwier Brown (1080p; 8:52) talks about being cast in
his first major feature film.
·
Renaissance
Woman in L.A.: An Interview with Actress Debra Feuer (1080p; 14:55) is another good retrospective,
with Feuer reminiscing about Friedkin and Dafoe catching her in a play, leading
to her role in the film.
·
Deleted
Scene and Alternate Ending (1080p; 13:06) also include interviews with various
people, including Friedkin, Petersen and editor Bud Smith.
·
Counterfeit
World: The Making of To Live and Die
in L.A. (1080p;
29:51) is an archival featurette with some good interviews.
·
Still Gallery (1080p; 5:27)
·
Theatrical Trailer (1080p; 2:06)
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Radio Spot (1:04)
·
Audio Commentary with Director William Friedkin
Enquanto isso no Brasil... Senta e chora.
Top DVDs ''Alternativos''
Em
terceiro lugar:
Cativeiro
da Morte (2009)
Título
original: The Cabin in the Woods
Título
oficial no Brasil: O Segredo da Cabana
O
divertido porém superestimado terror recente que, assim como
Corrente do Mal, foi incorretamente taxado de ''originalíssimo''
quando, na verdade, o japa Death Train (adaptação de Hideshi Hino)
veio antes e é, francamente, anos-luz mais impactante na vertente
dos ''drug-movies'' com zumbis. O aspecto mais surpreendente de
Cativeiro da Morte acaba, no fim das contas, sendo mesmo o uso de uma
canção esquecida do ex-relevante Nine Inch Nails em sua trilha...
Bem, mas seja como for, Cativeiro é legal de qualquer forma.
Em
segundo lugar:
A
Última Casa da Esquerda (2008)
Título
original: The Last House on the Left
Título
oficial no Brasil: A Última Casa
A
mais que competente refilmagem de filme que já era uma refilmagem
que havia sido refilmada! A Última Casa (da Esquerda) é remake de
Aniversário Macabro (1972, de Wes Craven), variação livre d'A
Fonte da Donzela (dirigido por Ingmar Bergman em 1959 ou 1960 - há
controvérsias). Pouco antes d'A Última Casa, Aniversário Macabro
já havia sido refeito como Chaos (com a presença do finado Sage
Stallone no elenco).
Em
primeiro lugar:
Halloween
/ A Noite da Injúria (2012)
Título
original: Mischief Night
Título
oficial no Brasil: Noite das Bruxas Macabra
Não
é por nada não, mas o tal Noite das Bruxas Macabra / A Noite da
Injúria / Halloween (Mischief Night, de Travis Baker) é o slasher
mais WTF que já assisti. Nesse sentido, daria uma ótima sessão
tripla com outros dois slashers nada convencionais: Sledgehammer
(1983) e Procura-se Babá / Procura-se uma Babá (2008).
Mischief
Night é um mix bizarro de slasher de babá sendo stalkeada com
gêneros distantes: o chamado ''gótico feminista'' (de Repulsa ao
Sexo a afins), as histórias de amor, e também o extremo Em Minha
Pele / Na Minha Pele.
No
elenco, o sempre genial Malcolm McDowell como uma espécie de
variação do seu Dr. Samuel Loomis, que viveu nos dois Halloween de
Rob Zombie. Logo no começo do filme, o misterioso personagem de
McDowell alerta a nossa protagonista, uma babá, sobre os perigos
rondando a vizinhança em que Mischief Night se passa.
É
óbvio que não demorará para nossa heroína (?) ser perseguida por
um psycho. Quem será o psicopata? O vizinho pelo qual ela tem uma
queda? McDowell? Uma das crianças bullies-arruaceiras? Algum outro
ser?
Ou
será que a personagem principal sofre de delírios e não está
vendo as coisas como elas realmente são?
Mischief
Night, um recomendadíssimo slasher feito para quem acha que já viu
de tudo no gênero.
As
duas menções honrosas de bootlegs em DVD vão para A Noite dos
Demônios 2 (dublado!) e a refilmagem d'A Morte do Demônio.
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