sábado, 5 de setembro de 2020

O Ponto Mais Atípico, Demente, Insano, Confuso, Lesado e Bizarro na Filmografia do Excelente Lukas Moodysson: Um Vazio no Coração / A Hole in My Heart (Suécia, 2004)


PORNÔ, DELÍRIOS E VIDEOTAPE

Do mesmo genial realizador dos excelentes Amigas de Colégio (Fucking Amal / Show Me Love, 1998), Para Sempre Lilya / Lilya 4-Ever (2002), Corações em Conflito / Mammoth (2009) e do anárquico Nós Somos as Melhores! / We Are the Best! (2013), vem Um Vazio em Meu Coração / Um Vazio no Coração / Um Vazio no Meu Coração (A Hole in My Heart, 2004), bizarrice terminal e experimental, que mescla o gênero do falso documentário com o surrealismo e o universo da pornografia moderna.

Situando um quarteto de personagens atormentados (três homens e uma mulher) numa trama sobre traumas, distúrbios, delírios e filmagens pornográficas, Um Vazio no Coração poderá surpreender quem conhece Moodysson pelos seus outros filmes, como os citados acima, que possuem uma vertente mais voltada ao realismo e ao linear, em películas, por assim dizer, mais sobriamente comprometidas - principalmente em Amigas e no ultra-devastador Lilya.

Já Um Vazio é quase que completamente diferente dos seus outros filmes. Tem uma pegada que lembra e muito aquela vibe questionável da dupla Larry Clark / Harmony Korine e também do Dogma 95, e me fez recordar várias vezes o regular Os Idiotas (Lars Von Hitler, 1998) - um dos primeiríssimos posts que fiz aqui nesse blog, aliás. Já o lance do ''mockumentary'' pode ser uma influência - consciente ou não - do extremamente bem-sucedido A Bruxa de Blair, fenômeno indie que havia estourado mundialmente cinco anos antes.

E, por falar n'A Bruxa de Blair, Um Vazio é o mais próximo que Moodysson já chegou do cinema de horror: essa produção sueca é, em momentos variados, um pesadelo caótico e barra pesada, com um gore sexual para lá de onírico (envolvendo bonequinhos GI Joe, bonecas infláveis e tripas), além de personagens totalmente fodidos que poderiam ter sido coadjuvantes do recente O Bar Luva Dourada (não confundir com O Bar Chuva Dourada, a cinebiografia do escrotíssimo Mijair Mesquinho Coronaro). É sério: o quarteto de personagens d'Um Vazio é bastante lesado da cuca, e formado por um jovem depressivo pra caralho e três pornógrafos; o seu pai, que dirige e atua nessas produções XXX caseiras, um truta que também atua nessas porras hardcore e, é claro, uma pornstar sempre disposta a ser humilhada nesses porns de orçamento nulo.

Além do aspecto sexual e com alguns momentos de um gore, digamos, totalmente incomum, Um Vazio também possui momentos escatológicos capazes de fazer o espectador passar mal: uma seriamente insana batalha de comida que põe no chinelo aquilo que nós vimos no slasher Sledgehammer (1983, de David A. Prior) e no exploitation cerebral Massacre no Colégio (1976, de Renee Daalder), além de uma deplorável sequência de vômito, que fazem companhia a algumas outras atrocidades.

Aí, lá pelas tantas, no meio de tanta desgraça onírica, além de indagações filosóficas e existencialistas, o tiozão da trama começa um discurso de que tentou ser um rockstar farofeiro lá na primeira metade da década de 1980. Ele comenta que os seus maiores momentos de glória aconteceram quando sua antiga banda conseguiu abrir pro Hanoi Rocks e pro Motley Crue. Esse trecho foi um dos momentos de referência hair metal mais inesperados que já vi numa produção de audiovisual, e me lembrou da cena daquele filme triste pra caralho, A Vida Secreta das Palavras, que, em um dado momento, alguns dos seus personagens de menor importância se empolgam ao lembrar do quanto Def Leppard já foi foda pra caralho um dia. (Caray, dois posts praticamente seguidos citando Def Lep. O que está acontecendo comigo?)

OK.

Um Vazio no Coração (que o ótimo podcast Podtrash já disse ser mais ou menos na linha das estripulias cometidas pelo nosso genial Sady Baby - e o mais incrível é que essa observação até tem lá o seu fundo de verdade) é uma produção que, durante e após a sua exibição, nos faz questionar o seu verdadeiro propósito. Acontece que, nos outros filmes do Moodysson, os seus conflitos e denúncias aparecem muito claramente, mas, aqui, tudo fica um tanto confuso. Estaria Moodysson tentando entender o estado psicológico de seus personagens tão mentalmente fodidos? Ou será que, logo após o altamente controverso Lilya (já abordado em um ótimo vídeo do canal do Getro, na sua série Os Filmes Mais Perturbadores do Mundo - onde o YouTuber comenta que, nessa época, Moodysson havia se tornado o homem mais odiado da Suécia), o cineasta queria, mais uma vez, chocar e incomodar o espectador? Ou será que, talvez, Um Vazio no Coração seja uma análise do quanto o mundo atual da pornografia é comandado por bissexuais psicóticos que perderam de vez a noção de tudo, e buscam fazer vídeos XXX cada vez mais desprovidos de limite e ética?

Seja como for, não consigo decidir se Um Vazio no Coração é genial, péssimo ou, de alguma forma inexplicável, as duas coisas ao mesmo tempo. De qualquer forma, o recomendo uma conferida para cinéfilos de estômago forte.

E nem sonhe em assistir isso daqui comendo. Para se ter uma ideia, logo nos primeiros minutinhos de filme já vemos um personagem bebendo água da privada.

Observação adicional: A minha coleção do Moodysson em mídia física segue com 5 títulos. Tenho Amigas de Colégio na VHS da Cult Filmes (guardadas as devidas proporções, podemos considerá-lo o Azul É a Cor Mais Quente da década de 90 - tão bom quanto), Para Sempre Lilya, que é um dos meus 5 filmes favoritos, no DVD nacional (uma improvável parceria entre a tosca California e a metida a besta Imovision) e também em um DVD espanhol, Corações em Conflito novamente no DVD da California e, por fim, o filme aqui abordado no DVD local, que também é da California. Califa just loves Moodysson... Já Bem-Vindos / Together (2000, estrelado pelo finado protagonista da Trilogia Millennium) é um DVD da Imagem que só trombei uma única vez na vida, em 2014, e custando um tanto caro: R$ 30. Portanto o deixei para trás, e é o único desse sexteto de filmes aqui citados que nunca conferi. Já Nós Somos as Melhores! eu assisti no cinema, ainda no circuito comercial, mas não o possuo de maneira alguma.

BÔNUS

A resenha acima foi escrita sem pesquisar nada sobre o filme net afora. Já agora, após fazer altas pesquisas pela rede, decidi fazer novas observações nessa postagem, justamente me baseando nessas pesquisas pós-review.

Na seção de trivia do IMDB, descobri que o ator Thorsten Flinck (que faz o pai da trama, o diretor do pornozão) usou drogas durante as filmagens, para poder lidar com a temática pesada do filme.

Nessa mesma seção de trivia, tem a info de que a Christina Aguilera era a primeira opção para o papel da pornstar, enquanto o Sylvester Stallone seria abordado para interpretar o pai pornógrafo. Caralho, será que a Christina toparia um papel from hell desses? E será que o Sly aceitaria fazer um retorno às suas raízes sexploitation, que nós presenciamos n'O Garanhão Italiano?

Já nas páginas do Brasil, também encontrei umas coisas curiosas e interessantes.

A própria sinopse do Adoro Cinema é bem intrigante, e faria qualquer Zé Mané se interessar pelo filme:

''O adolescente Eric vive num pequeno apartamento com Rickard, seu pai. Eric passa boa parte do tempo ouvindo música em seu quarto, enquanto Rickard, que é um cineasta amador especializado em filmes pornôs, está filmando uma destas fitas dentro do seu apartamento juntamente com um amigo, Geko, que é emocionalmente perturbado, e uma jovem, Tess. Os três estão "estrelando" o vídeo. Durante as filmagens, que já duram alguns dias, Rickard e seu "elenco" vão perdendo o controle dos fatos e o pornô vai se tornando cada vez mais violento.''

Sinopse do mal, hehe.

Outra coisa intrigante é que, durante as coberturas da época de lançamento do filme, podemos encontrar A Hole in My Heart com dois títulos brasileiros levemente diferentes, e nenhum dos dois é o usado pelo DVD da California (Um Vazio no Coração): Um Vazio em Meu Coração e Um Vazio no Meu Coração.

E, entre essas abordagens, encontrei a crítica do Luís Carlos Oliveira Jr., que, aliás, odiou o filme. Eis alguns trechos da análise dele:

''Um Vazio em Meu Coração é tanto seu filme mais agressivo quanto uma das piores coisas já feitas.''

''Um Vazio em Meu Coração é o que pode haver de pior no cinema contemporâneo.''

''... progressão de nojeiras que no fundo só querem testar a resistência do espectador (do tipo "vamos ver até onde vocês agüentam"). E por aí vai. Tudo temperado, é claro, por freudismo de botequim e existencialismo de fim de noite em festa ruim.''

''... mostra o quão atrasado e superficial Moodysson se acha em seus questionamentos. Um Vazio em Meu Coração às vezes soa como um Jackass psicológico, mas só não passa como piada porque: 1) não tem graça e 2) impõe ao espectador um estado de asco que obstrui a passagem de qualquer comicidade.''

Mario Abbade também escreveu sobre o filme:

''Você assistiria a um filme sobre sexo, violência, vômito e filosofia? E se essas imagens não se pretendessem gratuitas? Bem, se você não está disposto a romper certos limites, fique longe de Um Vazio no Meu Coração.''

E, voltando ao IMDB, posso destacar alguns trechos de reviews por lá:

''Now for the worst things about this whole experiment. There wasn't a real script to begin with (one page of the script, according to Moodysson, had only written the word "exorcism" on it). Moodysson clearly had no clue what the hell he was doing while shooting this ''movie''. Neither had his long-time director's assistant, the crew nor the actors. Moodysson only gave vague directions like: ''Don't act, be yourself'', or ''It's a documentary, not a [fiction] movie''. He sure might have had a lot of ideas, but it was clear to me that in no way Moodysson was able to communicate them to his actors. At one point Moodysson even shut down and left the set, leaving the actors to continue spewing out their confused thoughts on this project. (Source: Published interview, "Discussion on Set" featurette.) True thing might be that a lot of metaphors and statements are to be found in this movie, but, as a viewer, you just have no clue what to look for. So if anyone says to you: "This movie is about this or that", or "This is what Moodysson is trying to say", then be careful and take it with a big grain of salt. Because you will never be sure until you've asked the director himself (and I even doubt he can give you a straight answer himself).''

''It's about very sad people and their very sad lives, about broken relationships, lack of communication, the desire to escape from all of the madness through sex, alcohol and violence.''

''This might be hard to see. Not really because of the gore scenes, but because of the mood of total despair and humiliation without any hope.''

''Moodysson said on a TV-show just the day before I saw the movie ''I wouldn't want my daughter to grow up in a society where this movie exists''.''

''Lukas has really let me down on this one. It's the worst film I've ever seen. The saddest thing is that he considers this to be his best work yet. I'm sorry Lukas, but filming a bunch of mediocre actors completely naked with a hand-held camera is NOT original NOR is it brilliant. At what point after you made Lilya 4-Ever did you go insane? Don't see this film if you like other films by Lukas Moodysson. You will regret it.''

''This movie seems mostly to want to make the audience feel bad.''

''It also seems to want to make the audience never want to see a pornographic movie again.''

''Lilya 4-Ever. I watched it and was impressed. That film is about a 16 year old girl in a former Soviet area that needed to prostitute herself to survive. That film was very bleak and realistic. It was unflinching and tough to sit through but it was compelling and even poignant. I was so impressed that I wanted to see other films by this director.

A Hole in My Heart caused a completely different reaction in me. It was one of the most unpleasant, incoherent, dull films I have ever seen. It is about 4 people in an apartment that make porno movies. A woman and 2 guys in the porno, and the 4th is the son of one of them; he wears black and ruminates about how life sucks. That's it. The film is supposed to be very realistic and, I guess, wants to comment on how these people are somehow broken, and porn is their way of expressing their pain. Very deep. Gimme a break.''

''It certainly is a haunting movie that will make you wonder why it was made in the first place. Personally, I don't know what to make of it.''

''The most relentlessly nihilistic, intentionally disturbing wannabe art-house vomit ever made. So totally devoid of humanity it should be erased from history.''

''Perhaps an essay on how we are now using technology (the video camera, for example) to interact with our fellow humans? Or maybe an essay on the attraction of pornography? Alienation? Loss of humanity?''

''I honestly can't say what the point of this film is, other than maybe to show how people can be around other people but still live a life of vast and overpowering loneliness - or the film could have no meaning whatsoever.''

''It seems that all of these ''characters'' are caught up in their own self-pity and self-hatred so much that they can't break free from one another...''

OK.

Agora estou para assistir o filme que Lukas Moodysson fez após Um Vazio no Coração, Container (2006), que, supostamente, é mais ou menos tão experimental quanto A Hole in My Heart. Veremos.

8 comentários:

  1. Fiquei olhando a capa do DVD e o nome do diretor pois acabei ficando em dúvida se era brasileiro.

    Putz, citou Las Von Trier e eu já lembro daquela bosta abominável chamada "Ninfomaníaca" vol. 1 e 2. O primeiro volume, apesar de um filme tosco pra caralho ainda da pra encarar. Já o segundo com aquela tiazona horrível e o enredo de enfiar um tridente no cu por 5 semanas seguidas , é realmente de foder.

    Foi uma péssima experiência ter visto esse filme dele. Não sei se pode-se julgar um diretor só por uma obra, mas essa é de vomitar o saco pelo joelho, amigo.

    Falando em Bozotário, o Frejat (antigo vocalista do Barão antes dessa atrocidade chamada Suricato assumir) deu uma entrevista no Alta Fidelidade dizendo que ele se assustou como a extrema direita trata os humanos em geral como um lixo. Interessante esse trecho da entrevista dele.

    Pelo que to vendo da análise, no meu caso, o que estragou foi o gore, se tivesse uma putaria da pesada eu já estaria dando 5000 likes lá no Filmow sem sequer ter visto a obra. Hahaha, sou desses!

    (vou terminar esse primeiro comentário por aqui porque não tem coisa mais frustrante que limite de caracteres)

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    1. Há, eu curti bastante Ninfomaníaca 2 na época :) Ele e Melancolia são os únicos filmes que já realmente curti na vida se tratando desse diretor trollador, bobalhão e metido a besta que é o Lars Von Hitler. (Ainda assim, reconheço que não são obras-primas.) De resto, esse cara é muito problemático. Ele, inclusive, dirigiu O Elemento do Crime / Elemento de um Crime / Elementos de um Crime, talvez o filme mais seriamente CHATO e INSUPORTÁVEL já cometido pelo ser humano em toda a história da humanidade.

      ''Não sei se pode-se julgar um diretor só por uma obra, mas essa é de vomitar o saco pelo joelho, amigo.''

      Vi quase tudo do Trier (tirando O Reino 2 e aquele doc lá, ''As Cinco Obstruções'', algo assim), e não considero nenhum filme dele como sendo genial. Novamente, curti bastante Melancolia e Ninfomaníaca 2, mas não os vejo como sendo obras-primas. E também não sei se esses filmes continuariam funcionando comigo hoje em dia: só os vi na estreia mesmo.

      Nessa linha de filmes convencionais com trechos explícitos, recomendo fortemente esse daqui, que possui uma das melhores cenas de lesbianismo EVER:

      https://www.imdb.com/title/tt1879030/?ref_=nv_sr_srsg_6

      Se chama simplesmente Q, e talvez ainda esteja completão no XVideos, seja com legendas em inglês ou até mesmo português. As duas atrizes são muito gatas e gostosas.

      Acredita que, até hoje, nunca vi nada do Alta Fidelidade? Só assisti mesmo o filme e a peça de teatro com esse nome :)

      Mas o Frejat está certíssimo. O exemplo máximo disso é o Bozo genocida, que contribui como pode para que o povo morra de COVID-19. E ainda tem gente - Bozominions arrependidos do tipo AndreAss Kisser - que diz que não existe diferença entre o Bozo e os presidentes progressistas que tivemos anteriormente... Bem, eis a arte de viver na negação e na ignorância. Bozominions (mesmo que arrependidos) são mesmo sem esperança e, futuramente, votarão em coisas ainda piores que o Bozo, como o Sergio Mala e o Juão Ditadória.

      Um Vazio no Coração tem lá suas putarias, porém não é um filme que dá pra ''fapar'' assistindo. O cara que quiser ''bater uma'' assistindo isso daqui quebrará a cara fodidamente, na pior linha Sady Baby.

      Deixo aqui os dois links que faltaram no post...

      Getro falando sobre Para Sempre Lilya no quadro Os Filmes Mais Perturbadores do Planeta:

      https://www.youtube.com/watch?v=CLD0MuRaSoc

      Podtrash falando sobre O Ônibus da Suruba 2, do Sady, e citando Um Vazio no Coração brevemente lá pelas tantas:

      http://td1p.com/podtrash-435-onibus-da-suruba-2/

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  2. Legal que o filme tem essa parte de fazer menções musicais porque são raros os filmes ou biografia focados em bandas e etc.

    Porra, essa de beber água na privada logo no primeiro take foi de foder. Realmente vou evitar. Lembrou um filme com a Selma Hayek que o companheiro Cícero Durães mandou bem em detonar, que é uma bosta, que eu fui ver só porque achei que podia ter uma cena que fosse aparecer o par de tetas dela gratuitamente e não rolou, bosta de filme, mas enfim, o filme é bosta por outras razões fora essa também. O filme é tão escroto que até fugiu o nome dessa merda. Mas falou de água da privada lembrei desse filme com ela que também começa no banheiro.

    Puuuta que pariu, nessa época, 2004 a Cristina Aguilera era um tesão, pena que não rolou ser ela (hoje ela tá toda fodida e cheia de botox), já o Stallone acho que não aceitaria o papel por causa de seu "status hollywoodiano".

    Bom, se é como o crítico está dizendo lá , que bom que não vi. Odiava Jackass, sempre achei programa de débil mental
    (segunda parte encerrando aqui)

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    1. Salma Hayek já foi gostosa pra caralho lá em meados dos anos 90. Na minha adolescência eu tinha um poster dela em Um Drink no Inferno colado na parede do meu quarto. Mas não sei que filme é esse daí que você citou... Se o Cícero Durães comentou no canal dele, darei lá uma olhada então no vídeo-review. Mas, ao que indica, nunca vi mesmo tal filme.

      Sim, a Christina Aguilera era GOSTOSA PRA CARALHO lá no finalzinho dos anos 90 até algum momento dos anos 2000. Considero o clipe da Dirrty como sendo o vídeo musical mais picante de todos os tempos, rivalizado somente pelo clipe da Shut Up and Drive, da Rihanna. Até diria que a música pop evoluiu com o surgimento da Christina: mina gata-gostosa pra caralho, e com algumas canções muito deliciosas. Mas OK, digressões a parte, teria sido muito interessante vê-la num filme dos diabos como Um Vazio no Coração.

      Concordo que o eterno Rambo provavelmente teria recusado o papel. O cara tá tão preso no sistema Hollywoodiano que jamais se envolveria num suicídio comercial feito por um diretor escandinavo com vários parafusos a menos.

      Sim, Jackass chupa bolas de macaco. Programa totalmente imbecil, sem graça e gratuito.

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  3. E isso me leva a lembrar o que fizeram com aquele "O Albergue" ??
    O filme começa bem pra caralho com a rapaziada socando o peru em altas gostosas e de repente o filme degenera em mutilação, cenas pesadas, porra, não da nem pro companheiro "bronhar" se quiser, pois essas cenas já tiram o tesão da película.

    E sobre a pergunta do outro crítico, se o filme fosse sobre "sexo & filosofia" somente , eu tava dentro (no bom sentido, claro)

    Ótimo post, amigo.

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    1. Eli Roth é mesmo um diretor muito ruim. O Albergue é uma trilogia que vai piorando: o primeiro já chupava muitas bolas, o dois é ainda muito pior e o terceiro (esse, de outro diretor) beira o totalmente intragável. Com tudo isso dito, o Bata Antes de Entrar (Knock Knock) dele tem bons momentos fap, principalmente com a gostosíssima Ana de Armas.

      Talvez você encontre alguns momentos fap de qualidades em outros filmes do Lukas Moodysson, como Amigas de Colégio e Para Sempre Lilya, que ainda possuem lindas atrizes europeias.

      Valeu e até a próxima. Comentarei lá no seu novo Bastidores da Canção (O Último Adeus) qualquer hora dessas.

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  4. Olá, amigo.
    Sim, eu queria deixar também claro que o Lars não é o que mais odeio, não gostei dessas películas que vi (Ninfo 1 e 2) e foram as únicas dele que vi até hoje.
    Mas o primeiro ainda a atriz novinha lá que faz as pataquadas da pra encarar , já essa segunda atriz tiazona que também parece-me que fez aquele "O Anticristo" , realmente não me apetece.

    Mas dos diretores grandes acho que para mim o mais intragável é o Tarantino porque ele abusa e usa do gore e eu nunca fui fã de gore.
    Apesar disso , devo dizer que me bateu uma curiosidade em ver aquele Era Uma Vez Em Hollywood e toda a polêmica em volta do Bruce Lee.

    Sobre a Christina Aguilera vale salientar que na época, acho que foi a primeira rival de peso que a Britney teve, antes da própria Britney ficar loucona e dar uma sumida. Nessa época que vc citou aí do fim dos 90 e começo dos 2000 era de ter sonhos eróticos essa cantora.

    Ah você citou bem! Esse clipe Shut Up And Drive é muito legal e a música tb, até riff de guitarra tem, mas eu acho que a música mais chiclete da Rihanna é uma de 2010 que ela tocou no Rock in Rio , (em 2011 se não me falhe a memória) "Only Girl".

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    1. Entre Lars Von Hitler e o Queixudo Imbecil, fica difícil dizer qual dos dois é o mais intragável como pessoa. Já como cineastas, eu prefiro o Tarantino ao Trier. Afinal, os dois filmes que eu realmente gosto do Tarantino (Cães de Aluguel e Pulp ''Fic'') são muito melhores que os dois que eu realmente gosto do nazi escandinavo (Melancolia e Ninfomaníaca 2). Sem contar que já revi Cães e Pulp trocentas vezes, enquanto os dois melhores do LVT são filmes que só assisti nas estreias e jamais revi.

      A tiazona do Anticristo (certamente prefiro o terror italiano homônimo do que esse filminho chatão, metido a besta e bem mais ou menos) estava bem comestível no filme Lemming (se me recordo bem, teve o subtítulo ''Instinto Animal'' no Brasil). Também não é para menos: aquele filme veio uns 10 anos, mais ou menos, antes dos dois Ninfomaníaca; o que obviamente a deixa mais ''rangável'' no Lemming.

      Era uma Vez em Hollywood eu achei bem esquecível. E, para piorar, a minha adorada Maya Hawke aparece no filme durante apenas alguns minutos. E o Taranta é tão viado que nem mostrou ela sem roupa ou, pelo menos, semi-nua ou algo assim.

      Ahh, e sim, a cena do Bruce Lee é simplesmente ridícula. Ridícula mesma, de rivalizar com o John Connor sendo morto no começo do Feminator: Destino Só no Brioco.

      Lá no auge das duas (Britney e Christina) eu achava a Britney mais gostosa. Mas, hoje em dia, olho para trás e vejo a Christina como sendo mais gostosa naquela época. O clipe da Dirrty é algo simplesmente absurdo, com o ''X'' marcado no rabo dela. Sensacional.

      Only Girl in the World é bacana e Shut Up and Drive é legal pra caralho, mas a melhor música da Rihanna, para mim, é ''BAM BAM BIRAM BAM BAM BIRAM BAM, BAM BAM BIRAM BAM BAM BIRAM BAM, BAM BAM BIRAM BAM BAM BIRAM BAM''. Disturbia na cabeça, uma das melhores canções da história da humanidade. E, para melhorar ainda mais as coisas, o clipe ainda possui ótimas referências, fazendo alusão a Silent Hill e a Madonna da era Ray of Light.

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