segunda-feira, 28 de setembro de 2020

Preparando a Minha Primeira Caça em Plena Quarentena Pandêmica + 5 Anos de 7 Noites em Claro + 10 Meses sem Comprar VHS + 1000 Views na Minha Entrevista ao Fora de Sintonia (Marcio: Maníaco por VHS)


 

Não sei direito como organizarei esse post.

Bem, provavelmente será melhor dividi-lo em partes diversas, cada uma com um dos temas do título.

Vamos lá então, cambada.

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PARTE 1: Preparando a Minha Primeira Caça Colecionista em Plena Quarentena Pandêmica

Essa parte aqui, especificamente, foi escrita entre 7 e 21 de Setembro. Mais adiante explicarei o motivo de não tê-la atualizado depois disso, e a publico aqui sem adulteração alguma:

''Desde o início dessa quarentena toda, em Março, eu venho respeitando o isolamento social o máximo possível, e só saindo de casa quando realmente necessário. Teve apenas duas ocasiões em que fracassei ao percorrer uma distância maior do que o adequado, para tentar comprar um novo DVD player região livre - já que estou sem um no momento, e o meu Blu-ray player é travado e não roda centenas de DVDs gringos de outras regiões que possuo aqui.

Mas, como o meu neglicenciado, perseguido e censurado blog está completando cinco anos de existência nesse mês de Setembro, estou planejando aqui um retorno às caças colecionísticas ainda esse mês, para celebrar a data. Seria uma ida somente a certos pontos específicos em que, em algum momento, eu já consegui encontrar singles nipônicos oitentistas e noventistas - de quando o JPop ainda tinha qualidade, e não havia se transformado em algo demasiadamente plástico e artificial, além de cultuado pelos maiores mongóis do Planeta Terra.

Sim, é esse o critério que tive para decidir em quais lugares devo ir nesse meu retorno: eles precisam ser pontos ''sebísticos'' em que, em algum momento da minha vida, eu já localizei algum mísero single de JPop lançado entre meados dos anos 1980 e 1999.

É claro que o grande propósito dessa jornada será fazer uma nova busca pelo single Jeans (lado B: Private), da Ryoko Hirosue.

Comecei a colecionar singles japoneses em Dezembro de 2005. Aí, na metade de 2007, eu vi a Ryoko no filme Wasabi e, logo a seguir, descobri que ela havia tido uma breve carreira de cantora, que gerou sete singles. Aí eu vi o clipe da música Private e surtei: puta música legal do caralho.

E a verdade é que, depois disso, eu passei 12 anos e meio da minha vida achando que seria impossível trombar algum single da Ryoko...

Até que, em 15 de Janeiro desse ano, localizei e comprei dois singles dela no centro de São Paulo, por R$ 3 cada: Daisuki! (então o meu single # 1 de busca - não só japonês, mas mundialmente) e Wind Prism. Após conseguir Daisuki! (algo que, até hoje, meio que ainda não caiu a ficha - simplesmente achei que iria morrer sem jamais trombar esse single), Jeans virou, assim, o novo single # 1 de busca na minha vida. É dele que eu preciso, já que servirá como um passe para o meu retorno ao mundo do colecionismo de VHS - universo VHS esse com o qual possuo alguns assuntos inacabados, e que reserva aquela certa VHS que tanto procuro incessantemente faz quase sete anos e meio.

Bem, como já disse em outras ocasiões, adquirir a VHS Premonição é a minha grande obsessão de vida, o que mais quero no mundo. E, se você realmente quer algo nessa vida, você tem que ir atrás disso incansavelmente, até a morte se preciso for, por mais que o seu objetivo possa parecer inalcançável, até mesmo impossível de ser concretizado; por mais que possam te dizer que você nunca chegará lá, e por mais que você possa não fazer muita ideia de como atingir essa meta.

OK, chega dessa porra de discurso motivacional de livro vagabundo de autoajuda.

Mas uma coisa é certa: eu continuo vivo e, no presente momento, quero conseguir o OK terminal (ou seja, o CD single Jeans) para que eu possa, oficialmente, voltar a correr atrás da VHS Premonição. E aí será um PURE MASSACRE certeiro no rabo deles.

E aí fica a dúvida: será que encontrarei alguma coisa interessante nessa minha caçada colecionística em plena quarentena? E, além de singles japoneses (e, eventualmente, de outras partes do mundo também), será que eu deveria procurar alguma outra coisa? Talvez alguma coisinha de Blu-ray também? E, quem sabe, até mesmo tentar adquirir o meu primeiríssimo título em Blu-ray 4K? Ou será que qualquer outra coisa seria uma deturpação da proposta de arriscar a vida fazendo uma busca colecionística em plena era COVID-19?

Não sei. Veremos o que diabos irá acontecer.

PS: O segundo post das VHSs XXX de 2019 agora irá ao ar na primeira metade de Outubro, sem falta. Tive uns problemas técnicos com a atualização do Blogger, em que qualquer post com muitas fotos teria suas imagens publicadas na ordem inversa. O primeiro post InstaFap / Karen Dió é uma prova disso: as imagens daquele post sofreram algum tipo de bug, e foram todas publicadas ao contrário, começando com a última e terminando com a primeira. E, após fazer uns testes, vi que o das fitas pornôs em questão estava destinado a ter o mesmo tratamento. Resultado: consegui, bem recentemente, reverter tudo para a interface antiga do Blogger, com o seu antigo sistema de postagem. Veremos agora se tudo dará certo dessa forma. E, para contribuir na publicação, estou revendo algumas coisinhas daquelas fitas XXX e fazendo algumas novas anotações. Até lá, cambada.''

Há, quando eu escrevi o texto acima, ainda era possível reverter para a interface antiga do blogger...

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PARTE 2: 5 Anos de 7 Noites em Claro

É isso mesmo. No dia 21 de Setembro o meu blog 100% underground completou cinco anos de existência.

Tudo começou em Setembro de 2015, logo após adquirir a VHS A Casa do Cemitério dentro do Cemitério da Consolação.

''Titio Marcio, como diabos você adquiriu uma VHS dentro de um cemitério?''

Simples. Eu combinei de me encontrar com o Denis Durval Teixeira, famoso vendedor de filmes do Mercado Livre, lá dentro desse cemitério. Acontece que estava para rolar a edição de 2015 do evento Cinetério, em que os fellas exibem filmes de terror dentro do cemitério. Os filmes da vez eram os ótimos Amantes Eternos e Deixa Ela Entrar, mais o não tão bom assim Goodbye, Mommy - que mistura Os Olhos sem Rosto com A Inocente Face do Terror e as palhaçadas do nosso nada adorado Takashi Mickey Mouse.

Aí, assim sendo, nos encontramos lá dentro e fizemos a troca do DVD importado Rites of Passage (o único longa do mestre Victor Salva não lançado em home video no Brasil, que eu tinha em repeteco na época) pela VHS A Casa do Cemitério, o filme de conclusão da Trilogia da Morte, AKA Trilogia do Inferno, AKA ''Trilogia das Coisas Fodidas Acontecendo com a Catriona MacColl'' - cuja segunda parte, Terror nas Trevas, foi homenageada pelos farofeiros do Europe na canção 7 Doors Hotel.

E, após isso, a equipe do evento nos fez percorrer todo o cemitério para, mais adiante, nos informar que, dessa vez, o Cinetério ocorreria FORA do cemitério!!!

E foi o que aconteceu. Exibiram aqueles três filmes em questão atrás do Cemitério da Consolação, o que foi um tanto decepcionante, já que o ideal seria vê-los DENTRO do cemitério, cacilda!

Como eu e o Denis já havíamos visto os dois primeiros filmes daquela trinca, e estávamos mais interessados em revê-los dentro do cemitério mesmo, optamos por manter uma certa distância do cinema improvisado; e, ao invés de assistir os filmes do evento, ficar conversando sobre filmes em geral. Por alguma razão, passamos horas debatendo as estripulias do mestre David A. Prior, que havia acabado de morrer. Quando chegou a hora de discutir o simplesmente absurdo e inacreditável A Batalha Final, em que a guerra dos EUA com a União Soviética é levada às suas consequências mais indescritivelmente retardadas, a gente se empolgou tanto e passou a falar tão alto, mas tão alto, que o maluquinho da produção do evento veio lá da casa do caralho e surgiu na nossa frente do nada, para reclamar da gente:

''Vocês tão falando alto demais. Principalmente nesse último filme aí, que vocês se empolgaram e começaram a falar mais alto ainda.''

Enfim, aí vai uma curiosidade: foi dentro desse mesmo Cemitério da Consolação que eu fiquei bêbado pela primeira vez na vida, lá no começo de 2003, aos 17 anos de idade. Não lembro de muita coisa, mas lembro que, no rádio de pilha que estávamos ouvindo lá dentro, tocou uma canção nada óbvia de uma das melhores bandas one-hit wonder da história. Foi o Steppenwolf com a sua Faster Than the Speed of Light - provando que Born to Be Wild não é a única canção da carreira deles.

E, por falar em paradas musicais, tô escrevendo essa segunda parte desse post aqui ao som de faixas retiradas das trilhas sonoras dos games Silent Hill, já que, lá quando eu criei esse blog, eu tava escutando muito Silent Hill. Fica uma pegada revival, portanto.

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PARTE 3: 10 Meses sem Comprar VHS

Sim, no dia 23 de Setembro completei 10 meses afastado das compras de VHS. Para quem tiver interesse, fiz um relato dos 7 meses afastado do VHS no post 7 Months in Black: 7 Meses Completos Afastado do Colecionismo de VHS. (Já na seção de comentários daquele mesmo post, eu, o Mourão e o Alex debatemos as presepadas do Big VHS Brother Brasil e também do Big Bandana Brother Brasil, a versão hard rock do BBB. Nessa mesma área de comentários, também me expressei sobre os meus oito meses completos afastado do VHS e, mais adiante, sobre os nove meses sem comprar nada no formato.)

A grande questão agora é: será que conseguirei completar um ano inteirinho sem comprar absolutamente nada de VHS? Veremos.

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PARTE 4: 1000 Views na Minha Entrevista ao Fora de Sintonia (Marcio: Maníaco por VHS)

Recentemente, a minha vídeo-entrevista ao canal Fora de Sintonia, do YouTube, atingiu a marca de 1000 views. Foi muito legal isso. Com a exceção do RSC, quero agradecer a todo mundo que comentou no vídeo em questão.

Essa entrevista foi filmada em Novembro de 2017 e postada no YT em Março de 2019.

Tirando a parte em que eu digo que o VHS ''salvou a minha vida'', gosto bastante da edição que fizeram do vídeo. OK, me incomoda um pouquinho pensar que duas das minhas fitas ''alternativas'' mostradas ali na edição - Cemitério Maldito e Tudo por Amor - não foram creditadas a mim, mas beleza: a inclusão da parte do ''VHS salvou a minha vida'' é mesmo a única coisa que realmente não curto na edição. Tipo, eu sei que o VHS foi (e, possivelmente ou provavelmente, ainda é) importante na minha vida, mas falar que ele me salvou é um pouco demais. (Eu continuo em busca dessa salvação em questão, que ainda não me aconteceu.)

A verdade é que, se eu pudesse participar da edição do vídeo, teria retirado essa parte e, no lugar dela, incluído o trecho em que eu digo ''temos que curtir a nossa pornografia antes da Inquisição Evangélica nos queimar na fogueira''. Eu estava na torcida para que incluíssem essa parte.

De qualquer forma, gosto bastante da edição do vídeo. É interessante também como dividiram o vídeo em duas partes de 15 minutos cada. Na primeira, eu falo sobre VHS duma maneira geral. Já na segunda, eu mostro e comento 15 ou 16 fitas da minha coleção.

E, bem no fim do vídeo, falo sobre um dos meus vários sonhos estranhos e recorrentes sobre encontrar a VHS Premonição. Será que a acharei um dia?

Aliás, acabei de perceber que hoje mesmo está fazendo sete anos e meio que tive a premonição / visão de que precisaria conseguir essa fita de alguma forma. Só agorinha mesmo que me toquei disso.

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PARTE EXTRA: Ryoko, Fulci, Lenzi (Um Trio da Pesada)

Eis o ''plot twist'' fodedor de mentes, cortesia do brother Alex Gouveia, do ótimo canal Relíquias do Terror: VHS, do YT. (Aliás, o meu post react a live do canal está quase que totalmente completo. Com certeza irá ao ar agora na primeira metade de Outubro. Acabei de assistir essa live pela terceira vez, de fazer as últimas anotações que precisava fazer e de capturar as últimas imagens restantes para acompanhar essa futura postagem.)

Pois bem.

No dia 22 desse mês, Terça passada, um dia após o meu blog fazer cinco anos, e um dia antes de completar 10 meses temporariamente aposentado do VHS, eis que recebo um email do Alex...

Na mensagem em questão ele me diz que, em caças variadas net afora por edições japonesas em CD, acabou trombando um vendedor que tinha o single Jeans da Ryoko... E, daí, o Alex o comprou para mim.

CA-RA-LHO.

PUTA QUE PARIU.

Não pude acreditar no que o Alex estava me dizendo e, até agora, a ficha do negócio meio que não caiu.

O Alex até já me mandou as imagens do CD single. Sensacional e indescritível.

Dessa forma, estou agora autorizado a voltar para o colecionismo e as buscas de VHS. Algo que farei muito em breve.

Alex, não tenho palavras para agradecer o suficiente. Serei eternamente grato a você por isso. E é oficial: assim que eu voltar às caças por VHS, dentro dos próximos dias, caçarei também a VHS A Praia do Pesadelo. Caso eu a consiga, ela será imediatamente sua. Isso virou uma questão de honra agora.

E, por falar nisso, eis o meu TOP 9 100% atualizado e revisado das fitas que mais quero conseguir:

ALUCINAÇÕES DE UM GOZADOR (Frenesi)

COMANDO OUT (MPA - tenho a edição da AV Hits, como Fúria Terrorista)

DEADLY PREY - EXTERMINADOR DE MERCENÁRIOS / EXTERMÍNIO DE MERCENÁRIOS (Wera's)

DOCE VINGANÇA (Master Vision - tenho a edição da Look, como A Vingança de Jennifer)

MANHATTAN BABY (VideoCast - já tenho a da Vídeo Ban)

PORTA PARA O SILÊNCIO (Sato - preciso recuperar isso)

A PRAIA DO PESADELO (LK-Tel / 20-20 Vision)

PREMONIÇÃO (Grupo Poletel)

TERROR NAS TREVAS (Dado Group - também preciso recuperar essa, que, assim como a Porta para o Silêncio, também foi perdida para o Mijair Mesquinho Coronaro do VHS, AKA Albino Albertim)

E uma dúvida minha: quero perguntar pra galera se vocês tem ido em sebos e afins nesses tempos de quarentena? Não sei se o Guitardo Songs e o Ivan Ferrari vão querer se pronunciar a respeito, mas sei que eles tem feito buscas colecionistas em sebos mesmo nesses tempos de pandemia. Mais alguém?

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O EXTRA DO EXTRA: A Praia do Pesadelo (Pitacos Gerais)

SERIAL-BIKER SERIAL-KILLER :)

Muito recentemente assisti A Praia do Pesadelo (AKA Nightmare Beach, AKA Welcome to Spring Break) pela primeiríssima vez na vida, baixado do YT, aonde se encontra completão.

O slasher / giallo, ao que indica, foi mesmo dirigido por Umberto Lenzi, o veterano realizador de gialli, de policiais e o criador do subgênero dos canibais italianos. Em vida, Lenzi negou ter sido o diretor da bagaça, mas todos os indícios apontam mesmo para ele. Aí fica a dúvida: por que ele se sentiu envergonhado por essa divertida trasheira?

A Praia do Pesadelo começa com um motoqueiro chamado Diablo sendo executado na cadeira elétrica. Antes de morrer, ele jura que voltará para se vingar.

A seguir, as praias americanas são ameaçadas por um misterioso motoqueiro psicopata, que despacha suas vítimas através de eletrocussão - preparem-se, então, para uma série de mortes WTF.

Será que Diablo está mesmo de volta do além? Ou será que um outro doente mental é o culpado pelos assassinatos em série?

Misturando histórias paralelas (como a da garota de programa), mistério ''whodunit'' e jovens bobalhões se divertindo na praia (em momentos que até nos fazem esquecer de que estamos vendo um terror de matança), A Praia do Pesadelo agrada pela maluquice geral. (E, sobre essa questão ''whodunit'', vi uma galera na internet falando que a identidade do assassino é previsível demais. Portanto, eu devo ser muito lerdo mesmo, já que não consegui acertá-lo não.)

Claro que tem problemas variados, como, por exemplo, o personagem trollador que chega a encher o saco com suas pegadinhas. Ele me lembrou muito o Vermelho vivido pelo Paulinho Moska em O Mistério do Colégio Brasil, também de 1988.

No elenco, há a sempre ilustre presença dos finados John Saxon (da saga A Hora do Pesadelo e vários outros filmes icônicos de horror, como, inclusive, alguns precursores do giallo e do slasher) e Michael Parks (que fez um gambé serial-killer em Por Trás do Distintivo / The China Lake Murders). Já na trilha sonora, temos rockões variados como, entre outros, uma música do Animal (banda do Randy Piper, ex-WASP) e a faixa-tema Dancing on the Beach, onde o paulista Claudio Simonetti (Goblin) plagia descaradamente a canção Flash of the Blade, do Iron Maiden, presente na trilha sonora de Phenomena / Trepadeiras, clássico giallo dirigido por Dario Argento. (Canção essa já devidamente regravada pelos emos trevosos do ''Vingado Sete Vezes''. E, por falar em emos do mal, a clássica The Days of the Phoenix, do meu adorado AFI, ou A Fire Inside, também nos remete a Flash of the Blade.)

E, por falar em alusões a filmes italianos melhores feitos em 1985, a gangue dos motoqueiros malvados se chama Demons, e possui o mesmo logo do clássico gore homônimo comandado por Lamberto Bava. (Lembrando que, pouco depois disso, Lenzi faria o seu retardado Black Demons / Noite Maldita.)

No fim das contas, A Praia do Pesadelo é sim uma diversão agradável, uma tranqueira campy que funciona como um bom entretenimento. E, pelo menos, o piromaníaco aqui incendeia pessoas e não fitas VHS. Tá valendo então. (E terror mesmo são as praias brasileiras absolutamente lotadas em plena era COVID-19. Essas sim são as verdadeiras praias do pesadelo.)

Cotação: *** de ***** (guilty pleasure ''dos bão'')

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CONCLUSÃO

É isso, negada. Farei agora a minha primeira caça por VHS desde que me despedi oficialmente do formato, em 22 de Novembro do ano passado. Quem diria que eu iria conseguir os singles Daisuki! e Jeans / Private, me permitindo, assim, a voltar às buscas por VHS? Inacreditável.

E, assim que terminar de fazer essa nova busca por Premonição e outras fitas, voltarei aqui para relatar a aventura - ou desventura, vai saber. O que será que vai acontecer no meu retorno ao VHS? Algo bom? Algo ruim? Nada? Veremos. Sinto que farei algo irresponsável ao quebrar a quarentena, mas, pelo menos, estarei arriscando a vida por um motivo nobre - a caçada por Premonição, por A Praia do Pesadelo e pelas outras fitas da minha wish list. (E uma coisa curiosa é que eu já trombei A Praia do Pesadelo sim, em uma finada unidade do Sebo do Messias, lá no comecinho dos anos 2000. Estava, tipo, 3 reais, mas eu fui burro demais e a deixei passar.)

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PS: Alex, finalmente assisti MoonStalker: Um Demônio Está Solto. Achei a primeira hora meio sem graça, com umas mortes fracas acontecendo offscreen... Mas daí, na meia-hora final, o negócio fica bem bacana, com uma série de acontecimentos cabulosos, como a fodástica sequência da balança. É sim um bom slasher no saldo final.











 

66 comentários:

  1. Parabéns pelos 5 anos de blog!
    Acho que 5 anos são Bodas de Papel!

    Lembro de você já ter mencionado a Ryoko outras vezes.
    Essa VHS do Premonição eu não fazia ideia que fosse tão rara de ser encontrada também.

    Realmente essa reformulação que fizeram no Blogger ficou uma bosta. Está intragável fazer um post lá na minha bio por conta disso.

    Caraca, essa do cemitério aí foi trash. Acho até um desrespeito com quem já se foi fazer exibição de filmes nesse tipo de ambiente. Mas quando eu fui no cemitério daqui, de onde gravei aquele vídeo ano passado fiquei mais horrorizado em ver como bêbados nas madrugadas vandalizavam obras de artes (algumas esculturas próximas de alguns túmulos) e que realmente o ser humano não respeita nada mesmo. Triste.

    Talvez fique chateado com o que vou dizer, mas achei essa decisão de transmitir o filme fora do cemitério a mais acertada, mesmo se tratando de filmes com a temática terror-trash.

    Vish, o cara da produção pelo jeito era meio mala. kkk Imagina se vcs mandam o cara tomar no c* , a cara que ele iria fazer hein? kkkk

    Ah, isso que vc falou do Silent Hill é interessante. Muita gente não sabia mas os cds de jogos de Saturn e de Playstation eram possíveis serem ouvidos também como cds de música pelas trilhas de áudio dos jogos.

    Parabéns pelas 1000 visualizações lá na sua entrevista até porque o canal Fora de Sintonia embora tenha um ótimo conteúdo ainda não agregou muitos inscritos. O que não deixa de ser estranho.
    Mas é curioso né , que mesmo um canal com 500 inscritos consiga gerar mais visualizações por vídeo do que canais derrubados por terceiros de virjões que mesmo com muitos inscritos só tinham 30 visualizações por vídeo. Triste demais ser fracassado como esses doentes, rs.

    Ah sim, é complicado quando se dá uma entrevista e depois ela é editada por terceiros ficamos a mercê daquilo que o dono do canal (ou da emissora de tv) acha que vai dar mais retorno com o público (sei lá).

    Porra, muito legal essa atitude do seu amigo Alex. Parabéns, vai ser uma bela aquisição!

    Eu cheguei a ir no sebo no mês de Setembro para pegar aquele cd do Lulu que eu já tinha em casa mas devo ter enfiado o encarte no rabo. Então me vi obrigado a comprar de novo um cd que eu já tiha só pra poder apresentá-lo completo quando for fazer o review do cd (ainda não sei quando irá ao ar) , e nessa pegada acabei encontrando também a trilha sonora de Quatro por Quatro que há anos eu queria ter por considerá-la (no geral) um bom repertório de músicas.

    Legal que encontrou a Praia do Pesadelo completo no Youtube, eu acho que não encontrava "O que é isso companheiro" por torrent e tive que baixar do Youtube mesmo o filme. Alguns filmes eróticos também como The adventures of Justine podem ser encontrados completos no YT e alguns da pornochanchada.

    Enfim, mais um excelente post, só peço desculpa se comentei alguns trechos que desagradaram, não foi propositalmente pra magoar ou pra encher o saco, juro.

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    1. Opa, valeu pelo feedback e pelos parabéns aos 5 anos do meu blog :)

      Ryoko é das grandes do JPop 80-90, de quando o gênero ainda prestava. Além disso, ela sempre foi super gatinha-gostosinha e ainda possui uma carreira como atriz muito interessante, que inclui até terror e WIP (Women in Prison).

      Premonição é mais rara do que é possível dizer. Ela vai além do termo ''raro'': está mais para lenda urbana mesmo.

      Inclusive, olha que curioso. De todas as empresas mundiais ali creditadas, na parte da Poletel o IMDB diz ''rumored'':

      https://www.imdb.com/title/tt0075614/companycredits?ref_=tt_ql_dt_4

      Só diz isso sobre a Poletel mesmo. Também é interessante que, ali, dizem que a VHS da Poletel é de 1986. Mas como vem o ''rumored'' depois, não dá para saber de nada ao certo.

      Já o péssimo e nada saudoso Rubens Ewald Filho ''resenhou'' Premonição em 1985, na VHS dublada pela Vídeo Mídia. (Digo ''resenhou'' porque é uma pesudo-crítica para lá de fuleira, como de praxe no padrão REF, sem nenhuma profundidade e ainda passando informação errada.) Algum tempo antes dele morrer, cheguei a vê-lo num evento cinematográfico. Se o REF fosse alguém minimamente simpático, eu teria chegado nele e perguntado sobre essa fita. Teria dito algo do tipo: ''Essa fita existe mesmo?'' ''Você a teve mesmo em mãos e a assistiu?''

      Diretamente do VHS Collector, eis um scan da Beta americana mais três scans de lançamentos em VHS dos EUA, de 1983, 1986 e 1992:

      https://vhscollector.com/movie/psychic-4

      https://vhscollector.com/movie/psychic-3

      https://vhscollector.com/movie/psychic-1

      https://vhscollector.com/movie/psychic-5

      Fico imaginando como diabos será a(s) capa(s) da(s) VHS brasileira(s)...

      Saudades da interface anterior do Blogger.

      Opa, pode discordar de mim sempre que achar correto. Sem problema nenhum.

      Olhando em retrospecto, toda essa ideia de Cinetério provavelmente era errada mesmo desde o início. Talvez algo de péssimo gosto, não sei - teria que pensar melhor à respeito para chegar numa decisão.

      Isso dos bêbados vandalizando o cemitério é deplorável. OK, lá na minha adolescência e tal, eu ia sim nos cemitérios encher a cara. Admito. Mas nunca os vandalizei não. Isso daí é coisa de Bozominions e afins.

      Sim, o cara queria ordem numa exibição de filme ao ar livre? Exibições desse tipo são sempre sinônimos de desordem geral, de qualquer forma. E, além do mais, nós estávamos suficientemente longe do cinema improvisado lá.

      As trilhas sonoras de Silent Hill são absolutamente icônicas, sejam as cantadas ou instrumentais. E são bem versáteis também, indo do new age ao heavy metal, passando por trip hop e outras paradas. Até hoje só ouvi uma única canção do Silent Hill que não curti, uma do Korn. (Apesar que até curto sim umas coisas do Korn, mas não essa faixa aí retirada de uma das trilhas de Silent Hill.)

      E os games Silent Hill também são de altíssimo nível. SH, Metal Gear Solid e Final Fantasy são raríssimos casos de games que eu, provavelmente, sempre curtirei.

      Eu tinha esse hábito de ouvir CDs de música no Play 1, lá entre 1998 e 2000, antes de perder o interesse nos games.

      Valeu sobre o vídeo do FDS :)

      Na realidade, a única coisa que não curto mesmo, na edição da minha entrevista, foi a inclusão desse trecho já citado no lugar da parte criticando o fanatismo crente que ajudou a eleger o Bozotário.

      Eu estava num momento iludido quando disse aquilo de que o VHS salvou a minha vida. Claro que foi e, ao que indica, ainda é importante para mim. Mas dizer que salvou a minha vida foi uma enorme viagem.

      Mas, por outro lado, acho muito legal a edição ter cortado todas as partes em que citei alguém do meio do VHS, já que tem umas 4 ou 5 pessoas que citei ali com quem eu não estou mais em bons termos. Então acho ótimo esse material ter sido retirado do corte final.

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    2. Continuando aqui por causa do problema de limite de caracteres...

      Quando eu puser as mãos no single da Jeans / Private, farei questão de guardá-la sempre juntinho da Daisuki! Hoje em dia eu entendo que era sempre para adquirir essa dobradinha (na ordem alfabética / cronológica, com Daisuki! antes de Jeans) para, somente depois, tentar conseguir a VHS Premonição. Precisei me afastar temporariamente das caças por VHS, em Novembro de 2019, daí conseguir Daisuki!, em Janeiro desse ano, e, agora em Setembro, receber esse presente do Alex, para perceber que era para ser essa ordem desde 2012 / 2013: primeiro Daisuki!, depois Jeans e, só então, Premonição.

      Aê Guitardo, faça um vídeo sobre essa sua ida ao sebo em plena quarentena! Ou, então, você pode abordar isso também nesse review do CD do Lulu Santos; entrando mais ou menos em detalhes sobre a visita ao sebo atrás desse CD.

      Revi O Que É Isso, Companheiro? na tela grande algum tempo atrás. Grande filme.

      Já vi dois softcore com Justine no nome, ambos dirigidos pelo Jesus Franco. Não sei se esse The Adventures é um dos AKAs dessa dupla.

      Triste pensar que, ao que indica, A Praia do Pesadelo original está em péssimas mãos. Aparentemente, só o AA (antes fossem os Alcoólicos Anônimos...) a tem - ele mesmo, o sujeito que posa todo pimpão com fitas diversas, muitas delas adquiridas através de ocasiões em que ele lesou os outros.

      Também é triste pensar que já a trombei e a deixei passar. Foi logo após a morte do George Harrison e, se me recordo direito, foi exatamente no mesmo dia em que peguei um autógrafo do Kid Vinil na Galeria do Rock. Aí fui numa extinta unidade do Sebo do Messias, e a vi lá por R$ 3, numa seção de 2 por R$ 5. E, se me recordo bem, foi quando eu comprei Hardware: O Destruidor do Futuro junto da Retrato de um Assassino. Além d'A Praia, lembro que outra que deixei para trás nessa ocasião foi a O Que Há para Jantar? / Parents, da mesma época d'A Praia, mas infinitamente menos rara.

      Até a próxima, Guitardo. E sinta-se sempre livre para discordar de qualquer coisa que eu diga.

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  2. E aí Marcio!

    Se quiser companhia no retorno à caça de VHS, estou à disposição! Como estou desempregado ainda, tenho bastante tempo livre à tarde.

    Lembrando que, se não fosse a minha indicação, você não teria conseguido Daisuki! Hehe.

    Sobre os sebos, só sei daquele Sebo do Messias que voltou a vender vhs. O Liberdade ainda deve ter, mas tem que falar diretamente com o dono, não pode pedir pra outro funcionário!

    Abraços

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    1. Verdade sobre Daisuki! Aquilo foi bem curioso. Fui com você até o seu ponto de despedida e, no caminho, avistei esse sebo; e daí você disse que foi ali que você havia conseguido aquela VHS de filme nacional.

      Foi surpreendente já que, quando você me falou dessa VHS, achei que você a tinha adquirido naquele outro Messias menor, onde as coisas custam de 1 a 3 reais - nunca mais do que isso.

      E é interessante que, muito tempo atrás, havia um outro Messias secundário nesse mesmo local do novo Messias (que também não existe mais agora - foi pro saco assim que começou a quarentena, em Março), onde, lá no finalzinho dos anos 90 (entre 97 e 98, por aí) eu adquiri alguns dos meus primeiríssimos CDs de metal: The Time of the Oath do Helloween, e o Freedom Call do Angra. (Freedom Call esse em que cheguei a pegar autógrafo do finado André Matos, lá em 1998. Depois me enjoei e troquei esse CD pelo And Justice for All do Metallica - que acabei vendendo em 2005.)

      Enfim...

      Imaginando aqui como será o nosso novo rolê de VHS agora, hehe... Será que encontraremos alguma preciosidade mór?

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  3. Aproveitando o gancho sobre o Gibi no Cu...

    PURE MASSACRE = Rodrigo Fonseca Ojeda (Hulkboy)

    Eis 4 novos fakes do Doentão de Veleiros, tiozão de 43 anos com mentalidade de 13 (se bem que existem muitos pré-adolescentes bem menos idiotas do que o GNC...), que sonha em dar o cu pro JCVD e em matar a Jacky Petkovic e o Central HQs.

    https://www.youtube.com/channel/UCcLJh4BsUGPRJ3vSiKN7mYg

    https://www.youtube.com/channel/UCcaavD1qp9zPoFHRD-FdwYg

    https://www.youtube.com/channel/UCpvyT-TZRddLdD0cDgFtIzw

    https://www.youtube.com/channel/UCEQmCKLkTpkVkR5Jl_DlzCA

    Enquanto isso não acontece, esse arrombado passa o dia na internet perseguindo todo mundo, bebendo mijo, enfiando gibis no cu e batendo a cabeça no teclado do computador.

    Projeta todas as frustrações pessoais nos outros (o lance antissocial e sociopata levado às últimas consequências, o fato de estar preso no passado e de ser um quarentão gordão que não sai de casa e passa o dia inteiro na internet perseguindo todo mundo e iniciando tretas gratuitas com quem cruzar o seu caminho, o hábito de ir nas redes sociais colher dados pessoais dos outros, etc), e usa a própria esquizoide como desculpa para ser um hater stalker mal caráter que nunca faz nada de produtivo, e que dedica todo o seu tempo para tentar prejudicar os outros da maneira que for possível.

    Afinal, como esse parasita mór é um inútil levando uma vida miserável, ele não suporta ver ninguém tentando fazer algo minimamente produtivo, e fará o caralho a quatro pra buscar transmitir esse caráter podre dele pros outros, tentando arruinar as vidas alheias do jeito que der. Ele acha um desaforo ver pessoas que não sejam doentes e xaropetas como ele, e quer, assim, transformar os outros nele próprio - ''Hulkboiolar'' o próximo. Um sujeito desprezível com certeza.

    Como ele é um covarde máximo que nunca, jamais sai de casa (independente de qualquer quarentena), ele se sente livre e no conforto de ficar xingando e ameaçando os outros pela internet. Afinal, ele nunca vai encontrar ninguém ao vivo mesmo, então se sente confortável para intimidar os outros através do mundo virtual.

    E como ele conseguiu escapar de ser preso (graças aos ataques que fez contra a Jacky e o filho dela - Jacky essa que ele persegue faz uma década), usando a esquizoide ao seu favor, ele agora se sente acima da lei, e acha que pode falar o que quiser de quem quiser, que só precisará dizer pro juiz que é mongol e, por isso, tem o direito de ser um cyber bully-stalker. Qualquer problema que tiver envolvendo a justiça, ele usará o seu advogado para, mais uma vez, alegar que ele tem problemas mentais e, por isso, pode xingar e perseguir quem quiser.

    A mentalidade dele é essa: já que ele não foi preso nem quando ameaçou de morte uma apresentadora de TV famosa, então não será uma horda de anônimos que o colocará atrás das grades - aonde ele já deveria estar faz tempo.

    E ele é tão retardado que conversa consigo mesmo através de fakes diferentes criados por ele no YT, com a ilusão de que está enganando alguém. Por falar em ilusão, o sujeito vive tanto na negação que achou seriamente que a Jacky e a Fabee Burckmann fossem dar pra ele. É um palhaço do caralho.

    E tem mais uma coisa: como ele não tem nenhum amigo, ele fica pescando infos online e tentando colocar uns contra os outros.

    Como outros já comentaram por aí:

    Hulkboy = o câncer da internet

    https://www.youtube.com/watch?v=7FNDI1UtW74&t=5s

    Malditas as vezes em que elogiei os extintos vídeos sobre VHS que esse canalha publicou no finado canal dele no YT - canal esse que, como o Guitardo bem observou ali, só recebia 30 views por vídeo, e que acabou sendo belamente derrubado por ser todo baseado em intimidações e ofensas gratuitas.

    E tu vê: são seres assim, a escória do Planeta, que elegeram o Bozo, um saudosista da ditadura militar sem nenhuma empatia por ninguém, que quer mais que o povo morra de COVID.

    PS: E mais uma coisa... Gibi no Cu, pode vir a hora que quiser, seu cuzão arrombado filho da puta, doente mental do caralho, stalker psicótico esquizofrênico.

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  4. Olá Marcio, esse (Hulkboy) é um baita de um idiota. Nem perca tempo com ele, não compensa gastar energia com pessoas que emitem energia negativa o tempo todo, certamente, é mais um daqueles que a mãe queria ter abortado, mas não conseguiu, e o cara nasceu. Pelo que ouço, deve ser a tristeza da família, doente terminal. Deste formato de gente, fugir é melhor, não de medo, mas para não se contaminar com o vírus mental que ataca seu cérebro, se é que ele possuiu.
    SM.

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    1. Valeu, Mourão.

      Só vi verdades aí no seu comentário. Muito bom.

      E eis uns links bacanas aí pra galera acessar:

      https://www.youtube.com/channel/UC-XP_yBKw30qQZY6InDHFvw/videos

      https://www.youtube.com/channel/UCXnukT0Ay8aEd0gsfF02iAw/videos

      https://www.youtube.com/channel/UCjvCPm2QOSIICJpeJICkggQ/videos

      https://www.youtube.com/channel/UCXDsC6Fm0n-6XhxMmnCAmjA/videos

      https://www.youtube.com/channel/UClTA5LYokDH1Nv1brwFylug/videos

      https://www.youtube.com/channel/UCB0aJJBpu9oSetmJ2iPRMXw/videos

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  5. Ia comentar no seu post, mas me deparei com isso aqui e como já tive uma irmã que sofreu nas mãos desse psicopata, a dica que eu posso te dar é que o endereço dele já ta divulgado no Youtube, só pesquisar lá.

    Vai que um dia você ou outras pessoas precisem tirar satisfações com o cara pessoalmente, lá ta tudo na mão. Valeu, um beijo.

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    1. Psicopatas internéticos são mesmo uma parada tenebrosa.

      https://www.youtube.com/watch?v=xKW7sJJ720M

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  6. PARTE I

    Texto escrito no dia 3 / 10...

    PREVIEW: 2 / 10 / 2020

    Escrevo o relato a seguir na tarde do dia seguinte, Sábado 3. Como deixei claro no título, essa visita ao centro não foi uma real caçada oficializada, e sim apenas um teste de como é fazer um rolê colecionista no centro em plena era COVID. Foi mais uma experiência para sentir o gosto do negócio, e ter uma noção de tudo, do que, realmente, de fazer uma puta caçada from hell logo de cara.

    Ontem, dia 2, fiz a minha primeira ida ao centro desde o início da quarentena, em Março. Foi também a minha primeira caça colecionista de algum tipo desde o início dessa época de isolamento social e os caralhos. (As minhas últimas aquisições em sebo haviam ocorrido em 16 de Março, um dia após o show do DRI [evento já relatado aqui], quando comprei algumas coisinhas de não muito destaque. Logo depois daquilo, teve início a quarentena.)

    Enfim, de volta ao pequeno rolê de ontem.

    Não consegui chegar no centro no horário adequado, que seria à tarde. Andei rápido e até dei uma corridinha aqui e ali (o que foi um tanto sufocante por causa da maldita máscara), mas só consegui chegar no Sebo do Messias principal às 18H em ponto...

    ... justamente o horário em que o Sebo estava fechando.

    Bem, na verdade mesmo, o que eu mais queria era ir primeiro no Messias do lado, onde eu consegui o single Daisuki!, em Janeiro desse ano. Mas, como ele já estava fechado, fui direto no Messias principal mesmo, que ainda não havia fechado completamente.

    Uma vez lá dentro, encontrei o atendente da unidade do Messias do lado, que me disse que o sebo ao lado não existe mais. Ele me disse que o sebo fechou em Março, logo que começou a quarentena. Que droga. Me disse também que não sabe qual foi ou será o destino de todas aquelas +/- 1000 fitas VHS que lá estavam. Mas me disse, também, que dá para encontrar alguns singles japas no outro Messias menor, que continua ativo. OK então.

    Como esse Messias principal ficou num ''fecha, não fecha'', passei esses últimos minutinhos lá dentro (cerca de 10-15 minutos antes que o fechassem completamente) olhando as seções de CDs em promoção. Bem desanimador. Para se ter uma ideia, os dois itens mais ''interessantes'' que encontrei lá foram esses dois singles brazucas:

    Caetano Veloso: Sozinho

    Família Lima: Não Vá (Família Lima não é do maluquinho que enraba a Sandy? Não sei. Não lembro mais.)

    Aí, enquanto eu continuava olhando lá os CDs, alguém da equipe do Messias cortou o meu barato: ''O rapaz dos CDs vai fechar a loja com a gente?''

    Tive que pular fora, mas, logo antes disso, encontrei lá nessa mesma seção de dois pilas um split em CD, do Nitrominds com o D-Sailors, sem encarte e nem contracapa. Me lembrei, então, do vexaminoso show que vi do NMs em Maio de 2004, em frente da Galeria do Rock, que teve a abertura do Cansei de Ser Sexy (LFVX gostosa demais nessa época, provocando todos os homens da plateia); CSS esse que, ironicamente, se tornaria muito maior do que NMs. Eles ficaram uma eternidade passando o som para, a seguir, fazer uma apresentação para lá de meia-boca. Me lembrei também da campanha de ódio que o NMs fez contra os emos, com aquela parada de usar a capa do debut do Metallica, Kill'em All, com os dizeres ''KILL EMO ALL''. Bem, estamos em 2020, com o emo tendo uma espécie de revival, enquanto o Nitrominds continua no seu habitat natural: o mais puro ostracismo. E parece mesmo que qualquer banda com ''Nitro'' no nome está fadada desde sempre a chupar bolas e falhar... (A galera do Big Bandana Brother Brasil sabe muito bem do que estou falando.)

    OK, chega de digressões monstruosas por aqui. Vamos botar ordem na bagaça.

    (O relato continua amanhã por volta do meio-dia, mais ou menos, antes de sair para o rolê VHS com o Gabriel Caroccia, AKA Mr. Dado Group. Já estou curioso-empolgado-ansioso para a caçada de amanhã. O que será que iremos encontrar?)

    ///

    Extra:

    Existem casos em que faz sentido sim colocar fogo em VHS:

    https://www.youtube.com/watch?v=mAdoxmHmz-o

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    1. PARTE II

      Após o Messias, já estava escurecendo e acabei indo em um outro sebo ali nos arredores.

      Chegando lá, me deparei com uma pilha de CDs variados. Para a minha surpresa, havia alguns CDs japas lá. Mas, para o meu desgosto, era só tranqueira da pior espécie, com vocal masculino: ''Fukuyama Masaharu'' (posso estar escrevendo o nome errado desse mala mór que, como ator, até que não manda mal), Zoo (se me recordo bem dos single rankings da TV japonesa, é uma boy band pavorosa - pleonasmo - que pode ter dado origem a outra boy band igualmente horrível, o Exile) e a dupla de bobalhões Chage & Aska. Esse Fukuyama aí já regravou música de banda ''Jap'' que eu adoro (obviamente com vocal feminino, já que não curto nenhum tipo de música oriental com vocal masculino) e o C&A já fez dueto com a Fumina Hisamatsu, de quem sou muito fã. Ainda assim, FM e C&A continuam sucking balls.

      Aí percebi que, ali perto dos CDs, haviam algumas fitas VHS. Perguntei o preço pro atendente e ele me disse que cada uma custa R$ 5, mas que, levando três, fica tudo por 10 mangos.

      A primeira fita da pilha era Bem-Vindos / Together, do meu idolatrado Lukas Moodysson, recentemente abordado aqui no post sobre Um Vazio no Coração. Tenho o debut do diretor, Amigas de Colégio / Fucking Amal, em VHS (Cult Filmes), mas Bem-Vindos não me interessa em nada no formato. (Aliás, ainda do Moodysson, Para Sempre Lilya, um dos melhores filmes já feitos, também saiu em VHS.) Afinal, Bem-Vindos é uma obra recente demais (2000) e que teve um lançamento simultâneo em DVD, e com a mesmíssima capa. Assim, é um dos raríssimos casos de algo que eu gostaria sim de pegar em DVD.

      Continuei olhando as fitas, e trombei uma edição dupla: Grand Prix, do John Frankenheimer, disponível no Brasil em Blu-ray. Outra VHS que não me diz nada: gastar grana nela só me faria perder espaço em casa.

      Continuei fuçando, portanto.

      Aí localizei um quarteto de fitas curiosas e interessantes, sendo duas comédias adolescentes oitentistas (Minha Vida É um Desastre / Better Off Dead, de 1985, e Namorada de Aluguel / Can't Buy Me Love, de 1987) e duas fitas americanas de horror, ambas ligadas a um dos filmes favoritos do Ivan Ferrari, A Bruxa de Blair (hehehe): Curse of the Blair Witch e Sticks & Stones: An Exploration of the Blair Witch Legend.

      Jamais assisti esses filmes, mas são sim quatro fitas que parecem interessantes o suficiente para justificar uma aquisição.

      Minha Vida É um Desastre entra pro rol das comédias amalucadas com títulos parecidos em português (Minha Vida É um Inferno e Minha Vida É uma Piada são outros dois casos), e ainda tem um atrativo extra: essa fita da LK-Tel é promocional e invendável, o que a deixa ainda mais sedutora.

      E, ao pesquisar por aí, vi que o filme teria saído em VHS alternativa. Pelo menos é o que diz um dos guias de vídeo da Video News.

      Desde que a achei, na Sexta passada, até hoje, Quarta 7, venho fazendo pesquisas variadas sobre ela. Dizem ser um filme bizarro e até algo surrealista. Vi também que o filme é cultuado pra caralho. No elenco, além de John Cusack (há quem diga que o filme pode ser visto como uma espécie de prequel de Alta Fidelidade), tem duas minas dos anos 80 que eu adoro: Diane Franklin (do engraçado Visão do Terror e do maravilhoso segundo Amityville - que me pergunto se, um dia, conseguiremos ver na versão 100% uncut, que é ainda muito mais transgressora e maldita) e Amanda Wyss (de Picardias Estudantis e A Hora do Pesadelo). Inclusive, vi que Better Off Dead possui uma referência ao Freddy Krueger numa cena em que a Amanda ''Tina'' Wyss aparece. Muito interessante, já que ela foi a primeira pessoa a morrer em algum filme da franquia do Freddy.

      Já outra coisa que vale dizer sobre Better Off Dead é que o filme tem a peculiaridade de fazer piada com o tema do suicídio. Parece bão.

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    2. PARTE III

      Já Namorada de Aluguel (uma tradução mais fiel ao nome inicial do filme, Boy Rents Girl, do que ao título pós-filmagens, Can't Buy Me Love - retirado da canção duma banda qualquer aí) é um filme que o Felipe Fonseca, do Blog do Jotacê, sempre enche a bola e reclama que nunca foi lançado em DVD. No campo das comédias teen dos anos 80, parece ser muito menos celebrado do que Minha Vida É um Desastre: Desastre tem mais do que o dobro de reviews no IMDB e até saiu em Blu-ray nos EUA, tanto numa edição padrão quanto numa edição em um belo SteelBook.

      Bem, Namorada de Aluguel é outra produção que parece sim ser interessante. Além de meio maldita também, já que a atriz que faz a namorada de aluguel em si, a Amanda Peterson, morreu de overdose aos 43 anos. Eu não quis fuçar muito sobre o filme para não trombar spoilers, mas vi que a família dela disse que ocorreu um trauma com ela (então com 15 anos) durante as filmagens de Namorada de Aluguel, que a perturbou emocionalmente e a transformou numa viciada em drogas.

      Já sobre as duas fitas ligadas ao A Bruxa de Blair, ambos casos de falsos documentários sobre um falso documentário (que, na época de lançamento, levou muitos a achar de que se tratava de algo real - eu mesmo pensei que A Bruxa de Blair fosse real lá em 1999), também cheguei a conclusão de que parecem bons, ao pesquisá-los net afora. O Sticks & Stones tem lá os seus detratores, mas, por outro lado, o Curse of the BW parece ser bastante idolatrado; e, inclusive, tem aqueles que o consideram superior ao próprio A Bruxa de Blair. E não, eu não coleciono fitas gringas. Mas essas duas aqui são suficientemente interessantes para justificarem uma aquisição dupla. E fariam companhia a minha VHS americana d'A Bruxa de Blair. Os três formariam, assim, uma espécie de ''snuff-teca'' do nosso adorado formato VHS.

      Conclusão: caso essas quatro fitas continuem lá hoje, as pegarei sim. Mas, caso elas já tenham sido compradas, sentirei uma mistura de frustração (já que são fitas boas) e alívio (já que ainda quero ver se consigo completar um ano inteiro sem comprar VHS - data essa que, caso eu não compre nenhuma fita até lá, será atingida no dia 23 do mês que vem). Se elas já foram compradas, só posso esperar, então, que tenham ido parar em mãos boas.

      Bem, verei daqui a pouquinho se elas continuam lá ou não.

      Saindo desse sebo, fui no Sebo da Liberdade pela primeira vez em 2020.

      Logo de cara, percebi que o poderoso chefão do recinto (que eu presenciei perder a paciência com o nosso ''adorado'' Sick Fuck em Janeiro de 2013) não se encontrava no local.

      Enquanto ele não aparecia, fui olhando o máximo possível de CDs do recinto, com a esperança de trombar alguma coisa apetitosa em CD single, seja ocidental ou asiático.

      Do Japão não encontrei nada de interessante. Só tralha mesmo. A verdade é que, após aquelas aquisições de Janeiro (Ryoko, Zard, My Little Lover), encontrar coisas boas de JPop tem sido uma tarefa tão ingrata quanto encontrar um Bozominion que não seja um completo imbecil - bem, isso daí é lenda urbana mesmo, do nível do Chupa Cabra e da Loira do Banheiro.

      O nível das paradas japonesas estava tão baixo, mas tão baixo, que acabei me deparando com um CD do Southern All Stars e também com mais um do horripilante Zoo. Cara, não adianta: eu odeio qualquer tipo de música oriental com homem no vocal. Antes a pior coisa de música japonesa com mulher no vocal do que a melhor com vocal masculino.

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    3. PARTE FINAL

      Mas, por outro lado, após passar por bizarrices como Tunico e Xaropinho (WTF?!) e um tal de Aleister C, encontrei uma dupla de singles ocidentais que me chamou a atenção: Pure Shores, das meninas noventistas do All Saints, e um single que está mofando lá no Sebo da Liba desde, pelo menos, a metade da década de 2000, que é You Talk Too Much, do Sultans of Ping FC (impagável nome tirando sarro do maior hit do Dire Straits - há, daqui a pouco o Guitardo aparece aqui para me corrigir, e dizer que o maior hit foi, na verdade, a Money for Nothing!). Pure Shores é um delicioso pop 90 com leves e breves ecos de new age, enquanto ''U Talk 2 Much'' (a grafia da capa é essa) é puro punk rock debochado e sem frescuras. Ou seja, talvez eu volte lá para pegar esses dois CDs-S.

      Ainda na área dos CDs, achei o 1989 da ''fap queen'' Taylor Swift, por R$ 24, com os ''dentinhos'' parcialmente fodidos. Até meados do ano passado ou retrasado, esse CD estava fora de catálogo e custando o olho do cu: no mínimo 80 reais em lojas físicas, além de pequenas fortunas no Mercado Escravo. Mas daí ele foi relançado, fazendo com que os scumbags do Mercenário Livre se fodessem gostoso. Essa edição da Liba é justamente essa que estava fora de catálogo, mas com um porém: não vem com a luvinha.

      Anyway.

      Após isso tudo, muito tempo depois, eis que o dono do sebo apareceu lá e conversou comigo. Aí ele concordou em trazer umas fitas VHS do depósito pessoal dele para que eu e o Gabriel Caroccia possamos dar uma olhada hoje.

      Portanto...

      O que será que encontraremos lá daqui a pouco? Algum tesouro VHSsiano... Ou porra nenhuma? E, já nos endereços restantes do centro, será que acharemos alguma coisa que valha a aquisição?

      Veremos.

      (A última VHS que peguei lá no Sebo da Liba foi no ano passado, a Geração New Wave, Sexo New Wave / New Wave Hookers, no relançamento, sem a imagem ou o nome da Traci Lords em qualquer parte da capa. Essa cópia supostamente não tem a sequência dela fazendo a Diaba aprontando os diabos no inferno. Supostamente. Mas, ao dar play no bicho, encontramos o filme dublado em francês - !!! - e totalmente intacto, com, inclusive, a cena da Traci nas terras do Capeta! E as legendas também não fazem sentido algum, e traduzem tudo porcamente. Sei disso porque tenho New Wave Hookers de várias formas diferentes, em VHS e DVD, e o assisto regularmente desde meados de 2005.)

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  7. Mais Um excelente POST!

    Primeiro: Parabéns pelos 5 anos de existência deste Blog, e pela sua dedicação em manter esse espaço que nos proporciona uma excelente fonte de troca de informações e aprendizado. Estarei comemorando aqui ao som de Princess Princess...VIDA LONGA AO 7 NOITES EM CLARO!!!

    É um prazer poder contribuir de forma direta para a sua volta ao mundo do colecionismo de VHS. Você tem muito pra contribuir e é uma peça que soma ao meio de colecionadores sérios. Estou muito feliz de ter encontrado o single da Ryoko. Acho que foi uma forma de poder agradecer essa grande parceria que tivemos neste ano! Jamais perderia essa oportunidade de poder proporcionar esse teu retorno ao BBB VHS BRASIL.

    Confesso que estou ansioso por detalhes da volta as caças de VHS, tenho a sensação que muita coisa aconteceu durante a quarentena e a engrenagem rodou. Notei que muitas fitas raras apareceram durante a quarentena, estou falando no caso dos grupos de face. Foi uma impressão que eu tive, de ver que a coisa voltou a rolar e muita gente querendo se desfazer de"tralhas". Boa sorte nessa volta!

    Outra grande descoberta desse ano foi sua indicação do Violet Soda, banda animal que eu não conhecia. Vi a entrevista da Karen no YT e fiquei super curioso sobre a banda de Hard que ela fez parte! E aquele quadro do Dangerous toys na parede?? E ela morou em Guarulhos tbm, que coincidência!

    Acho esse evento no cemitério bem legal cara! Acho que deve ser uma sensação estranha e medonha assistir um filme nessas condições. Se não me engano, eles ainda organizam esse evento. Lembro de ver a galera do canal Assombrado postando sobre algo do tipo. Gostaria de assistir Evil Dead ou the Changeling em um cemitério hehehe. Cara eu comprei muita coisa com o DDT, muita coisa boa e com preço justo!

    Não escutei ainda a trilha de Silent Hill, vou dar uma busca aqui pra ver qual é a pegada!

    Agora, a segunda celebração: Parabéns pelos 1000 views na sua entrevista! Alto nível total! Você expôes as idéias de forma clara e com muita confiança, o que faz com que a entrevista flua de forma muito legal. Pra ser sincero, achei a edição bacana, com uma ordem que fez sentido! Em breve estarei comentando por lá tbm.

    HAHAHAHA, rachei com esse trio da pesada, e imaginei uma reunião entre eles...Ryoko, Lenzi e Fulci, ou então um filme deles com trilha da Ryoko hahahah

    Estou ansioso para o post sobre a live. Foi um papo bem legal e acho que deu pra abordar de forma direta, vários assuntos importantes do meio do VHS, Mourão e Brunelli são exemplo para qualquer um que queira ser sério no colecionismo. Espero que você tenha curtido.

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    1. Hey Alex :) Tardei mas tô respondendo aqui...

      Opa, valeu! Pretendo continuar sempre com o blog sim. No próximo post estarei publicando os scans das fitas adquiridas no retorno ao colecionismo de VHS, e também postarei imagens de outras coisas eventualmente adquiridas nesses garimpos.

      Opa, vida longa à nossa parceria dentro do BBB VHS - que, acredito eu, está agora caminhando para um futuro promissor, com os malas sendo denunciados e afastados, e as pessoas sérias unindo as forças para compartilhar informações, conteúdos e, quando possível, fitas.

      Esse single da Jeans foi o máximo, cara :) Novamente, nem tenho como agradecer. Não faço a menor ideia de quando eu seria capaz de encontrar esse single - se é que eu seria capaz de encontrá-lo um dia...

      Sim, quem diria que, logo no primeiro dia da minha volta ao VHS, eu trombaria uma fita ''alternativa'' numa fonte física de SP? OK, não é terror, mas, ainda assim, foi bastante apetitosa, de qualquer forma. E, no campo aí das fitas gringas que você curte, consegui pegar aqueles dois docs fajutos sobre A Bruxa de Blair, para fazer companhia ao VHS americano do próprio ABDB. Falando nisso, ainda preciso fazer um novo post ''Infância Fodida'', e comentar sobre o quanto ABDB me aterrorizou na época, me fazendo pensar de que fosse real e que a Bruxa em si iria me matar.

      Violet Soda é animal mesmo, maravilhoso. Conheci tardiamente no ano passado, no exato instante em que lançaram o fodástico clipe da genial Charlie.

      Para quem quiser ler ou reler, eis as minhas impressões do sensacional show que vi do Violet em Março, logo antes de começar a quarentena:

      https://7noites7.blogspot.com/2020/03/review-de-show-violet-soda-em-8-de.html

      A banda estava prestes a embarcar numa tour pelo Brasil afora, para promover o debut deles, mas daí veio a pandemia...

      Pena que não deu pra assistir algum filme dentro do cemitério em si, no fim das contas...

      O DDT chegou a ver filme dentro do cemitério mesmo, numa edição anterior do evento. Só não lembro que filme foi.

      Falou em A Troca e já lembrei, imediatamente, do lance lá do xarope que colocou fogo na VHS dela e outros filmes clássicos-cultuados de terror. Acho que fiquei mesmo meio traumatizado com aquela porra :)

      Opa, no próximo comment, aqui embaixo, te passarei a relação de todas as músicas de Silent Hill que tenho aqui no PC. Recomendo 100%. E o interessante é que tem algumas poucas faixas que seguem aquela curiosa mistura de new age com metal, algo que o finado André Matos já havia feito em 1993, no debut do Angra, na incrível Stand Away. Mistura essa que, entre o Angra e as trilhas de Silent Hill, também foi experimentada em algumas canções do Blind Guardian e do Helloween.

      Opa, valeu novamente :) Um comment seu por lá seria muito bem-vindo com certeza.

      A Ryoko fez lá umas paradas de terror e afins (até um filme dela com uma certa influência de giallo, que é o Zero Focus), mas uma trilha dela entrando em um filme do Fulci e/ou Lenzi seria mesmo impagável, hahahaha.

      Sim, curti muito aquela live. Não a toa, a assisti 3X :)

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    2. OK, eis as músicas de Silent Hill que tenho salvas aqui no PC. Lembrando que existem (muitas) outras de alto nível que não tenho aqui. Na realidade, as trilhas de SH estão entre as minhas coisas favoritas da música em geral. Vamos lá então: vou colar os nomes dos arquivos um por um aqui.

      (OST) SILENT HILL 1 (TEMA)

      (OST) SILENT HILL 2 - REVELAÇÃO (SILENT SCREAM) (PS: Essa faixa é exclusiva do segundo filme SH. Que eu lembre, não está em nenhum game da saga.)

      (OST) SILENT HILL 2 (THEME OF LAURA)

      (OST) SILENT HILL 3 (I WANT LOVE)

      (OST) SILENT HILL 3 (LETTER - FROM THE LOST DAYS)

      (OST) SILENT HILL 3 (LOST CAROL) (PS: Essa é a intro oficial da faixa abaixo. As duas até entram nos créditos finais do primeiro filme SH.)

      (OST) SILENT HILL 3 (YOU'RE NOT HERE)

      (OST) SILENT HILL 4 - THE ROOM (ROOM OF ANGEL)

      (OST) SILENT HILL 4 - THE ROOM (TENDER SUGAR) (PS: Trip hop de qualidade com letra falando sobre vício em cocaína.)

      (OST) SILENT HILL 4 - THE ROOM (WAITING FOR YOU) (AO VIVO)

      (OST) SILENT HILL 4 - THE ROOM (YOUR RAIN) (PS: A minha favorita.)

      (OST) SILENT HILL - HOMECOMING (ONE MORE SOUL TO THE CALL)

      (OST) SILENT HILL - SHATTERED MEMORIES (ALWAYS ON MY MIND)

      (OST) SILENT HILL - SHATTERED MEMORIES (HELL FROZEN RAIN)

      (OST) SILENT HILL - SHATTERED MEMORIES (WHEN YOU'RE GONE)

      Bem, espero então que você tire um bom proveito dessa relação aí. E, apesar de ter abandonado os games 20 anos atrás, acho que sempre curtirei os games dessa franquia forever. Caso você não conheça, recomendo fortemente o game intitulado P.T. (Playable Teaser), que, na realidade, é o Silent Hills. Garanto que é a coisa mais aterradora de todos os tempos. A sensação que dá é a de ter morrido e ido pro inferno. Inclusive, acho que já te recomendei o curta-metragem brasileiro que é uma homenagem explícita a esse game específico, que é o O.M. (Only Me), um dos melhores curtas de terror que já vi. E, por falar em cinema, o primeiro filme Silent Hill é a melhor adaptação de game que já assisti. Mas eu sou suspeito, já que curto até o segundo filme SH - que tem aquela frase clássica, com a qual eu concordo plenamente: ''FUCK FACEBOOK.'' :) Não adianta: sou totalmente vidrado em tudo envolvendo SH - seja games, filmes, trilhas sonoras ou o que for...

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  8. Foi um acontecimento histórico. Lembro de ter lido sobre a ryoko aqui e de ter pesquisado sobre o single antes mas nunca tinha encontrado. Ele não está nem listado no discog, na discografia oficial dela. E buscando alguns cds de edição japa, me deparo com ele!! Não pensei duas vezes. Estou ainda no aguardo da chegada por aqui, acho que ainda leva um tempo pois os serviços postais do Japão foram comprometidos pelo maldito covid. Muito feliz por poder ajudar!!!

    A praia do pesadelo, junto com Turnê assassina são as minhas maiores prioridades no meio do VHS. Agradeço muito por vc me ajudar a achar, seria um sonho!

    A Poletel é um verdadeiro mistério no mundo VHS, tem algumas coisas bem obscuras. Já tentei contato com a mulher do Dono da empresa(O dono infelizmente faleceu), que eu encontrei no face após uma pesquisa, mas ela nunca me deu retorno. Queria saber pelo menos detalhes das distribuições e catalogos.

    O filme é bem isso mesmo! O que me deixa mais atraido, é o fato de se passar na Flórida, me faz querer ainda mais o vhs. Já possuo a versão americana e tenho o blu ray, que devo mencionar, é sensacional. Tbm não entendo essa vergonha do Lenzi sobre o filme, será uma parada tipo a Karen com o hard rock?hahahah...Eu tbm não acertei o assassino de primeira, só pra constar. Esses personagens típicos são muito enfatizados pelos italianos nos Giallos, parecem que todos seguiam o mesmo manual de casting, mas que de certa forma funcionava, e tenho confiança total em dizer que em alguns filmes os Italianos foram melhores do que os próprios americanos em mostrar e retratar o dia a dia na America dos anos 80!

    Cara, preciso me retratar aqui! O WASP com certeza está no meu top 10 de bandas e como você mencionou o Randy Piper, não podia deixar de mencionar essa injustiçã que cometi. Last Command é um clássico do heavy hard e Blind in texas uma das músicas mais incríveis que já existiu.

    Moonstalker está, eu diria, no meu top 3. Eu gosto muito da atmosfera do filme, me remete muito ao tempo que em que morei em Michigan. A construção da personalidade do assassino foi muito criativa e a cena do balanço me marcou muito. Concordo que ele é meio lento no começo, mas depois ele flui de uma maneira bacana!

    Quanto ao retardado E creepy guy, um demente total! Realmente, como o Mourão mencionou, não se pode perder tempo com esse tipo de gente, estou denunciando aquele blog escroto dele.

    Enfim, parabéns pelos 5 anos novamente e aguardo pelas novidades da volta as caçadas!!

    Um grande abraço

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    1. A sua compra do single Jeans / Private foi um dos grandes acontecimentos do ano, sem dúvidas.

      Você falou em Discogs e eu me lembrei do ''animal da Animal'' (AKA Embaixador Oficial do Big Bandana Brother Brasil) falando que é contra o Discogs num vídeo. Não entendi até agora o que ele quis dizer com isso. O Discogs não é relevante por todas as informações que trás? Confusa essa declaração do cara.

      Tô, agora, sempre de olho por aí, pra ver se trombo A Praia do Pesadelo em algum lugar.

      Turnê Assassina foi exibido na mostra Rock-Terror, em 2017, aqui em SP. Vou ver se escaneio o review dele no catálogo, para postar aqui no 7NEC.

      Sim, e aí está outra lacuna do frustrante doc CineMagia: A Escória das Videolocadoras de São Paulo. A galera do doc preferiu ficar debatendo LIXOS TERMINAIS como Indianal Jones e ET: O Extra-Cretino (além de entrevistar vários malas no negócio...) do que trazer uma mínima abordagem sobre um selo tão importante e old school como a Poletel. CineMagia sucks.

      Esse Blu-ray d'A Praia do Pesadelo parece ser fodão mesmo, pelas pesquisas que fiz aí. E ainda tem capa dupla, foda demais.

      Esse filme é mó barato - aquele destino que o personagem do John Saxon sofre, hahahaha.

      Sim, WASP é da hora demais mesmo. Mas fico aqui imaginando qual banda do seu TOP 10 você retiraria pra colocar o grupo do ''Neguinho Fora da Lei''. Ahh, e você que também adora Running Wild, já reparou que as intros de Wild Child e When Time Runs Out são parecidíssimas? Mas, também, o Rock N Rolf é um baita fã de WASP, então não surpreende :)

      MoonStalker ainda merece um lançamento digno em BD, e não aquela porcaria que saiu aí na gringolândia.

      Valeu novamente e, qualquer hora dessas, terá um novo relato VHS aqui - seja em forma de post ou duma série de comentários; seja um garimpo solo ou em alguma parceria.

      Valeu e falou.

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  9. Alex, muito obrigado pelo apoio e pelos comentários! Até Sábado agora te responderei tudo direitinho :)

    P2 ruleia.

    Já eu estou teclando aqui ao som screamo / metalcore do maravilhoso Scary Kids Scaring Kids, a terceira melhor coisa da ''emolândia'' mundial (depois da dobradinha imbatível formada por Hey Monday / My Chemical Romance) e um prato cheio para quem venera Thursday, The Used e Funeral for a Friend. SKSK esse que, quando o vocalista morreu de overdose de heroína aos 29 anos, não recebeu 0,001% da atenção que a morte do Eddie Van Halen está causando...

    PS: Pode crer. A banda de hard rock da Karen é um dos maiores mistérios do Big Bandana Brother Brasil em particular e da história da humanidade em geral. Já pensei em fazer post sobre isso, inclusive. Existem, pelo menos, dois vídeos dela citando esse misterioso passado farofa dela: naquele vídeo de cerca de meia-hora em que ela, se me recordo bem, está usando camiseta do Menores Atos, e também na excelente participação dela no RiffCast, do Canal Riff. No Riff ela só fala sobre isso porque o Gustavo Chagas a pergunta sobre o assunto. Tirando essas duas ocasiões, nunca a vejo citar NENHUMA banda de hard rock, muito menos mostrar algum tipo de apreciação pelo estilo; pelo contrário até, já que ela está na linha de frente do revival do grunge! Aí ficam várias dúvidas no ar: será que era uma banda de visual glam mesmo? Será que fazia som próprio também, e não apenas covers? E que tipo de hard rock seria: AOR, sleaze, hard N heavy ou o quê? E quando será que isso aconteceu? Atualmente ela está com 30 anos, mas começou a cantar e tocar guitarra em bandas de rock aos 13; em que parte da carreira musical dela teria acontecido esse grupo de hair metal? E simplesmente levei um choque quando vi o quadro do Dangerous Toys naquelas duas fotos. E ela deve gostar mesmo de DT, já que, nas performances recentes que ela gravou na casa dela, eu pude reparar que o quadro do DT continua lá. O que é totalmente curioso e inusitado, já que DT é um grupo nada óbvio dentro do hard - muito menos óbvio ainda para alguém que está de fora do hard.

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  10. Sábado aqui, dia 10, eu sem falta irei...

    * Responder o comentário duplo do Alex aqui nesse post, detalhe a detalhe.

    * Responder o comentário do Guitardo no post sobre a segunda e última edição da Psico Vídeo.

    Já o relato completo da caça de ontem (o ''Rolê COVID'', featuring Mr. Dado Group), que durou das 14H até as 18H, na região central de São Paulo, poderá ir ao ar ainda hoje. Se não for hoje (por eu achar que ainda não terá ficado completo e minucioso o suficiente), a série de comentários irá, então, ser postada somente no Sábado 10.

    E sim, como decidi que deverei passar um tempo sem fazer uma nova postagem, tudo que for relato novo será abordado aqui mesmo na seção de comentários desse último post do 7NEC.

    Ahh, e um pequeno aperitivo do negócio...

    Gabriel Caroccia, acredita que, após você ir embora, eu voltei no Messias principal e encontrei uma VHS ''alternativa'' por lá?

    Ela estava perdida em meio a um monte de tranqueiras, inclusive dois filmes nada a ver chamados Premonição - o Final Destination e aquele com o Casper Van Dien. (É, só faltou o In Dreams do Neil Jordan...)

    Mas já adianto que não é uma grande fita. Na verdade, para ser bem sincero mesmo, é uma fita que, se fosse selada, não teria valor algum - nem colecionista e nem monetário.

    Ela só impressionou mesmo pelo preço (R$ 2.50), pela capinha meio WHAT THE FUCK (WTF até para os padrões de fitas piratas - se bem que existe sim uma selada, Retrato de um Assassino, que também colocou uma foto totalmente WTF do seu diretor na capa frontal) e pelo fato de ser uma fitinha ''paralela'' do final dos anos 80. (Se bem que, pelo menos, o filme possui sim o seu lado de cinema fantástico...)

    E, voltando a frente da capa dessa fita ser um tanto bizarra: além de terem usado essa foto do realizador, os bootleggers responsáveis pela edição tiveram a audácia de mudar o título original do filme. Sim, eu confirmei: acabei de olhar na página do filme no IMDB, e verifiquei que esse título original da capa da fita JAMAIS foi utilizado em parte alguma do mundo. Caraca, isso é inédito para mim: eu já havia visto muitas fitas ''trepadas'' mudarem o título brasileiro dos filmes, mas NUNCA o original!

    É, o mundo do VHS nunca deixa de nos impressionar, mesmo em plena época de Halloween de 2020.

    PS: E é claro que um certo guerreiro de teclado aí, que disse que iria, pessoalmente, me humilhar e me destruir, não apareceu para ''trocar uma ideia'' comigo em momento algum. Cheguei antes do Gabriel na entrada do Sebo do Messias principal, e fiquei olhando pros lados pra ver se o via em algum lugar... Mas nada. Das 4 horas que fiquei no centro da cidade, em momento algum o sujeito deu as caras. Ele certamente estava ocupado demais xingando e ameaçando os outros net afora - tirando pequenas pausas apenas para encher o cu de comida e bater punheta pro Mijair Mesquinho Coronaro.

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  11. kkkkkkkkkk aproveitando o gancho, o que é que se pode esperar de quem é indiciado pela justiça num processo de "AM.CONT.MULHER" (Ameaças contra Mulher) ?
    O cara é tão frustrado com o fracasso da própria vida amorosa que acaba assediando e ameaçando mulheres que não tem nada a ver com os problemas mentais que ele tem.

    Esse cara, pessoalmente, não é de nada, amigo.
    Na Internet pode aloprar e o cacete , é o mundo à parte desse cara, mas na vida real o cara não tem coragem nem de sair de casa. A mãe dele tem que fazer TUDO pra ele, sair pra comprar os gibizinhos, mercado, comida, padaria, etc. Depois desse processo com a apresentadora famosa ele sabe que é reconhecido facilmente por qualquer um na rua e pra própria segurança se resguarda em casa.

    Talvez você não o tenha visto , mas vai que ele tava "atrás do poste" kkkkkkkkkkkkkkk te observando de longe como fazia com certa apresentadora depois dela sair da rádio? kkkkkkkkk
    Zoeiras a parte, é como vc falou, guerreiro de teclado, baita covardão.

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  12. PARTE 1 / 7

    Será esse o retorno oficial do Titio Marcio ao bom e velho VHS?

    Rolê COVID Featuring Gabriel Caroccia (Quarta, 7 de Outubro de 2020)

    Antes de mais nada, preparem-se para ler quase 20.000 caracteres (!!!) abordando o garimpo da última Quarta-Feira, em parceria do Mr. Dado Group.

    Da forma que o meu rolê solo da Sexta 2 foi apenas um preview do meu retorno aos rolês colecionistas (e, mais especificamente, da minha volta às buscas por VHS), diria que esse garimpo em parceria do Caroccia foi um preview algo mais ambicioso: um teste visando voos mais altos.

    Nos encontramos na entrada do Sebo do Messias principal e, de lá, fomos para ''outras freguesias'' - como diz a combe que vende sorvete aqui perto de casa.

    Primeiro fomos no Messias menor sobrevivente (porque diabos não fecharam essa unidade no lugar da outra menor, que era MUITO superior?). Não encontramos porra nenhuma lá. Tinha praticamente nada de VHS ou material de JPop: só algumas míseras unidades de produtos tranqueira.

    Aí rumamos para o Nova Floresta, onde eu veria se aquelas quatro VHS citadas anteriormente (Minha Vida É um Desastre, Namorada de Aluguel e os dois docs d'A Bruxa de Blair em fitas americanas) continuavam disponíveis. Não só continuavam lá, como estavam exatamente da maneira que as deixei na Sexta 2. As comprei no ato.

    Dessa forma, a fita promocional e invendável (sem absolutamente nenhum tipo de trailer, anúncio, vinheta ou qualquer outra coisa antes do filme começar - e com cronometragem na tela) da bizarra comédia adolescente Minha Vida É um Desastre / Better Off Dead... (1985), dirigido por Savage Steve Holland e estrelado por John Cusack, Amanda Wyss e Diane Franklin, foi a minha primeiríssima VHS adquirida no meu retorno ao colecionismo do formato. De 0 a 5 estrelas eu daria 3.5 para ela.

    Nessa mesma escala de cotações, eu daria para cada uma das outras três fitas dessa leva.

    Saindo de lá, fomos para alguns outros sebinhos da região, como o Alencar. Uma vez lá dentro, trombamos apenas uma única VHS (uma fita americana do Metallica pré-chupação de bolas), além de alguns CDs totalmente fracos de JPop.

    Pulamos fora dessa parte da cidade e fomos para mais perto da Galeria do Rock.

    Meio que sem planejar, entramos no ''Sebo do Parkour'', da onde eu havia feito a minha despedida ao VHS em 22 de Novembro de 2019 da forma mais dramática, cabulosa e surreal possível.

    Falando nesse sebo, ainda preciso voltar lá para trocar o box em Blu-ray importado dos EUA da primeira temporada de American Horror Story, que se mostrou defeituoso no último disco. O comprei pouco antes do COVID-19 chegar ao Brasil, na vez que fui lá antes dessa da última Quarta. Custou 30 reais e, quando eu voltar lá agora, o trocarei por coisas de meu interesse.

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    1. PARTE 2 / 7

      Uma vez lá dentro, na seção de VHS, acabamos trombando uma preciosidade do formato que interessou o Caroccia: o pornô old school A Boutique do Prazer, com a Cicciolina, a eterna estrela da primeira fita já lançada pela Dado Group. Essa Boutique que o Caroccia acabou levando é da Machine, mas, de acordo com o meu VideoBook aqui (de 1998), o filme também saiu pela Gap e pela Best. Além da Cicciolina, o XXX também tem a Vanessa Del Rio no elenco. Já sobre o diretor, as coisas ficam meio nebulosas. Quando trombamos a fita, a minha suspeita era a de que o diretor fosse o cultuado Renato Polselli (há quem diga que ele foi o verdadeiro precursor do giallo no cinema, antes mesmo do Mario Bava...), sob o pseudônimo Hard Sacc. Afinal, eu me lembrava claramente de que o VB apontava a direção do pornô para esse pseudônimo aí - sob o qual Polselli dirigiu Boca Branca, Boca Negra, protagonizado pelo travecão Ajita Wilson (de Luca: O Contrabandista). Mas não sei mais, já que o IMDB não se mostrou muito claro sobre o assunto no momento que o Caroccia deu uma bisbilhotada na página através do celular dele. Pode ser que o diretor tenha sido, na verdade, o mesmo Riccardo Schicchi d'A Sensualíssima Cicciolina, que, se não me engano, foi o marido dela naquela época. (Lembrem-se: eu escrevo os meus posts todos offline, para poder me focar exclusivamente neles, sem me perder com as distrações do mundo online. Dessa forma, não tenho como checar info alguma na internet no momento.)

      Além dessa Cicciolina, também tinha lá uma animação da Video Network e um documentário sobre efeitos especiais pela United. (Que engraçado: tanto Machine quanto United são nomes de músicas; do Yeah Yeah Yeahs e do Judas Priest, respectivamente.)

      Já outra parada curiosíssima que encontramos nesse sebo, porém não compramos, foi O Homem Que Sabia Demais, que veio duma locadora chamada ÓVNI VÍDEO!!!!! Inacreditável. Tipo, se eu tivesse espaço disponível, eu gostaria muito de ter tudo do mestre Hitch em VHS lançado aqui. Mas, como estou muito, muito longe de ter espaço o suficiente para isso, tenho que focar só nas principais mesmo dele. E, por essa razão, tive que deixar essa fitinha animal para trás, dessa videolocadora com um dos melhores nomes de todos os tempos. Puta que pariu, imagina entrar numa locadora de VHS chamada ÓVNI VÍDEO?! Caralho, foda demais.

      Ao sair desse sebo, demos um pulo na Neco principal, ali perto (descobrimos nesse mesmo rolê que a outra Neco já era). Antes de entrar lá, tomamos um belíssimo suco natural do outro lado da rua. Isso sim é suco de verdade, e não aquela porcaria do Dia, que a embalagem diz ter ''50% de suco'', mas, ao beber o negócio, você não sente o gosto de 1% de suco. (PURE MASSACRE = Dia Parte II!!!)

      OK. Fomos então na Neco, aonde só ficamos alguns míseros minutinhos. Afinal, garimpo de Blu-ray e DVD é algo que se tornou chato pra caralho e extremamente broxante. Principalmente agora que estou de volta ao VHS. Aliás, nem sei porque diabos eu quis dar uma olhada na Neco...

      Depois disso, passamos por duas lojas pornôs das redondezas que costumavam ter VHS. Uma delas mostrou que ainda tem, mas só tralha mesmo. Desanimador.

      Saímos de lá e fomos, então, pro Sebo da Liberdade, já que o dono de lá disse que traria umas fitas do depósito pessoal dele para que eu e o Caroccia déssemos uma fuçada.

      Estávamos pensando ''o que será que ele trouxe pra gente ver, alguma preciosidade talvez?''

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    2. PARTE 3 / 7

      Chegamos lá e o cara nos diz que, simplesmente, esqueceu completamente de trazer as fitas. Puta que pariu.

      Mas, por outro lado, disse que tem umas fitas novas sim ali na escada do sebo, junto das pornôs. É para lá que fomos então.

      Passando por fitas pornôs em apresentações variadas (estojo comum do Brasil, papelão e big box), inclusive por aquela As Orientais que eu cito na minha entrevista ao Fora de Sintonia (uma parceria da Melrose com uma tal Galvão ou Gavião, algo assim), conseguimos adquirir uma fita interessante para cada um de nós.

      Para o Caroccia, ele pegou a Lola da VideoCast - que também saiu pela Poletel.

      E, para mim, eu peguei O Inocente pela Poletel com a participação especial da Brenno Rossi. É a terceira edição que tenho desse filme agora, já que, no passado, eu comprei os lançamentos da Vídeo Mídia em parceria da VideoCast (com a capa-estojo de papelão na íntegra), no Messias principal, e também a versão da Look, na ''finada'' Connection - finada para mim.

      Será que trombar O Inocente nessa edição, que eu ainda não tinha, foi alguma espécie de bom sinal para mim? Afinal, é o filme que a Jennifer O'Neill fez logo antes de fazer Premonição / Sete Notas Fatais. E as ligações com Premonição não param por aí. Além da O'Neill, o Marc Porel também está nos dois filmes. Por falar nisso, Porel já havia trabalhado com o Lucio Fulci em O Segredo do Bosque dos Sonhos, o giallo que Fulci fez antes de Premonição. Inclusive, a primeira morte de Premonição é uma referência explícita a última morte d'O Segredo...

      E tem outra coisa: de acordo com um guia de vídeo da Video News de 1985, Premonição e O Inocente foram inicialmente lançados em VHS nacional na mesmíssima época, possivelmente até no mesmo mês.

      Será que ainda conseguirei trombar Premonição um dia, seja dublado pela Vídeo Mídia (com capa-estojo de papelão) e/ou legendado pela Poletel (no formato padrão do Brasil)? E, se isso acontecer, quanto tempo será que levarei para chegar lá?

      Além dessas, eis outras fitas que valem uma menção entre as que encontramos lá nesse sebo: Danton: O Processo da Revolução e Marco Polo: Viagens e Descobertas - essa última em duas fitas. Tinha também umas tranqueiras turísticas da Manchete Vídeo - nem para ter um repeteco d'O Mistério no Colégio Brasil na bagaça...

      Já de pornô eu destacaria duas fitas estreladas por mulheres mortas. Não peguei o nome dos filmes, mas uma era em big box e com a suicida Megan Leigh; enquanto a outra, já no nosso formato padrão, era uma produção protagonizada pela Brooke Ashley, morta por AIDS.

      Após as nossas aquisições no Sebo da Liba, chegou a hora do Caroccia pegar o metrô e ir embora.

      Portanto, fui sozinho para o Sebo do Messias principal.

      É interessante que, no nosso rolê anterior, após o Caroccia ir embora, eu havia ido no Messias novo (que não existe mais) e, lá dentro, acabei encontrando o meu single # 1 de busca da vida: Daisuki!, da Ryoko Hirosue.

      Será que, dessa vez, eu também consegui encontrar algum tesouro em uma unidade do Messias após o Caroccia ir embora?

      Vejamos.

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    3. PARTE 4 / 6

      Entrei lá e fui fuçando seções variadas de CDs. Antes mesmo disso, olhei a vitrine e reparei dois itens curiosos: o vinil Mosquito, do Yeah Yeah Yeahs, que, apesar de ser o pior álbum da banda, tem sim a melhor música que eles já gravaram: Despair; e a edição Platinum da obra-prima Breakout, o segundo álbum completo da Miley (com as maravilhosas e raramente citadas Full Circle e These Four Walls), nessa edição CD + DVD. Ambas edições estavam custando os olhos da cara: R$ 100 no caso da Miley (sem contar que o box não estava lá em bom estado...) e, se me recordo bem, R$ 260 no YYYs.

      Ao olhar os CDs de ''world music'' (seja lá o que isso signifique), avistei três singles japoneses por lá. Porém, os três eram horrorosos. Mas, ainda assim, os peguei e fui lá no atendente daquela área, para perguntar se o sebo tinha outros singles japoneses em algum lugar. Ele disse que não mais, mas que, logo que o Messias reabriu após o início da quarentena, havia aparecido uma boa quantidade de singles japas por lá. Aí me pergunto: será que essa informação é verídica mesmo? Ou será que esses singles japas todos aí, que ele citou, já não eram aqueles que já estavam lá antes mesmo do início da quarentena? Mesmo porque, em seguida, ele disse: ''daqueles todos só sobrou mesmo esses três''. Só que tem um porém: esses três aí já estavam mofando lá no sebo MUITO ANTES do começo da quarentena. (E merecem mofar mesmo: boy bands ocidentais já são horrorosas por natureza, e as orientais são mais ou menos tão horripilantes quanto.)

      Bem, após essas buscas nipônicas e fonográficas por lá, eu percebi uma coisa interessante. Olhei lá pro fundo, e vi que a salinha pornô voltou a ter VHS!!! Beleza, se tem VHS é para lá que eu irei.

      Entrei lá e trombei algumas dezenas de fitas XXX. A maioria delas eu não havia encontrado no Messias antes. Nenhuma me interessou o suficiente para justificar uma aquisição, mas teve três que valem ao menos uma citação. Uma por ser um porn recente demais para a VHSlândia, de 2005, e ainda ter um nome engraçadíssimo: Aqui Tudo Acaba em Foda :) Pelo ano, deve ter sido um dos últimos filmes pornográficos a serem lançados aqui em VHS. Já as outras duas eram fitas de pornôs igualmente nacionais, porém dos anos 90 e com capinhas de papelão intactas. Não peguei os nomes, mas uma das fitas era estrelada pela grande Vanessa Rossi, um raro caso de pornstar brasileira dos anos 90 que, realmente, mandava muito bem em todos os sentidos. Mas, como estou tentando comprar o mínimo possível nesse meu retorno ao colecionismo de VHS, acabei deixando essa fita para trás. (Mas tenho que admitir: de todas as fitas pornôs que encontrei nesse rolê, essa da Vanessa Rossi foi a mais apetitosa. Na verdade, por pouco não a levei comigo pra casa. Aliás, ela entra até no meu TOP 5 das pornstar brazucas dos anos 90, junto de Malu Marques, Maggy Villela, Fabrízia Magalhães e Regininha Torres. E, desse quinteto, eu só tenho fita da Regininha mesmo - duas delas.)

      Saí da salinha dos punheteiros e voltei para as seções de CDs.

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    4. PARTE 5 / 6

      Na parte de rock internacional, trombei o frustrante Take Off Your Pants and Jacket do Blink-182. Para mim, foi aí que o Blink realmente começou a ficar desinteressante, tentando copiar a fórmula engraçadinha que os levou ao estrelato consagrado do disco anterior, e prestes a cair descaradamente de cabeça no universo do emo mainstream que eles mesmos influenciaram - através do fraquíssimo disco auto-intitulado, que possui uma das piores músicas dos anos 2000, a deprimente I Miss You. Bem, desse TOYPAJ eu só destacaria duas músicas que, surpreendentemente, não saíram como singles: as divertidas Shut Up e Reckless Abandon. De resto, o álbum fica muito aquém da era Scott Raynor. É isso aí: Travis Barker pode sim ser, tecnicamente, muito melhor baterista do que o Scott... Mas convenhamos: a banda era muito mais legal, natural e deliciosamente debochada nos dois primeiros álbuns. E, para falar a verdade, nesse território das bandas que viraram emo genuíno por oportunismo, o AFI e até mesmo o Green Day mandaram muito melhor do que o Blink para mim. E, para piorar tudo muito mais, hoje em dia a banda só possui um integrante da formação original, o Mark Hoppus, e ainda colocaram um neonazista (Matt Skiba, do Alkaline Trio) no lugar do carismático ufólogo Tom DeLonge.

      RIP Blink-182. Só faço questão mesmo de ter os seus dois primeiros CDs na minha discoteca. Prefiro passar o resto da vida escutando Wasting Time, Zulu e a maravilhosa Dammit: Growing Up (incrível como existem tantas músicas incríveis com ''Growing Up'' no nome...), uma das minhas músicas favoritas em geral e que ainda tem um clipe sensacional, do que dar novas chances aos álbuns que vocês gravaram com o Travis na bateria.

      Sei lá, o Blink tinha uma atmosfera tão genuína e especial na época do Scott na bateria. Eles realmente passavam aquilo de serem losers adoráveis com os quais nós conseguíamos nos identificar. Mas, assim que o Travis substituiu o Scott, esse clima todo foi se diluindo cada vez mais. No terceiro LP até ainda tinha alguma coisa dessa relevância toda na música deles. Mas no quarto álbum já tava um ar quase que totalmente fake - algo levado às últimas consequências no quinto disco.

      OK, esse foi o meu PURE MASSACRE = Blink-182 pós-Scott Raynor.

      Saindo dessa seção de rock internacional, fui para a categoria intitulada ''edições especiais'', onde trombei um EP do OUTRO grupo da ''emolândia'' com Romance no nome, o Matchbook Romance. Ainda no universo emotivo, também achei lá um CD do Taking Back Sunday. São sim bandas interessantes, porém não interessantes o suficiente para justificaram as aquisições desses CDs.

      Após terminar de olhar os CDs dessa parte, notei que, atrás dela, havia algumas dezenas de fitas VHS. Isso foi, novamente, inusitado. Afinal, o carinha do Messias menor havia dito naquele mesmo dia que o Messias principal não tinha mais nada de VHS.

      Antes de prosseguir o olhar as VHS, perguntei lá no balcão sobre elas. O carinha lá me disse, então, que essas fitas aí são as que vieram do Messias que fechou. Curioso.

      Enfim, seja lá da onde elas vieram, é ÓBVIO que eu tinha que dar uma olhada em todas elas - duas vezes ou mais em cada uma, cautelosamente e minuciosamente.

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    5. PARTE 6 / 7

      Logo ali entre as primeiras, encontrei a edição da CIC com a capinha de papelão do famoso Em Algum Lugar do Passado / Somewhere in Time, que é estrelado pelo saudoso (yeah, right) Christopher ''Super-Homo'' Reesível, e que possui a curiosidade do seu nome original ter batizado aquele disco de 1986 da Donzela Ferrada já com o meu ''adorado'' Buça Dickinson no vocal.

      Bem, como eu já possuo a primeira edição da CIC desse filme em VHS, mais a capinha do segundo lançamento, e ainda estou tentando comprar o mínimo possível de coisas, é claro que a deixei passar.

      Aí fui passando pelo restante dessas fitas, que se mostravam uma pior do que a outra.

      Até que, lá no finalzinho delas, eis que trombo uma fita pirata-oficial!

      A alternativa da vez foi Quero Ser Grande / Big, com o Tom Hanks. O curioso é que a capa aqui ainda mostra uma foto da diretora Penny Marshall e ainda muda o título original do filme: Big virou BIG SHOT. Caraca, que bizarro isso.

      (Há, já nas seções de DVDs do Sebo do Messias, bati o olho e notei o mesmo Lola que o Caroccia havia acabado de comprar na VHS do ''Grupo Poletel''. Estava o mesmo preço da VHS em questão: R$ 15, e a distribuição do DVD é da New Line - selo da época do VHS, aliás.)

      OK então: é isso, folks. E esse foi o meu retorno oficial ao mundo do VHS, após passar exatamente 10 meses e 2 semanas completas sem comprar absolutamente nada de VHS.

      Eu e o Caroccia já estamos, inclusive, planejando uma nova caçada por VHS. Aí fica a dúvida: o que será que encontraremos da próxima vez?

      Espero que tenham gostado.

      NÓS VAMOS AO ENCONTRO DAS FITAS MAIS FORTES.

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  13. PARTE 7 / 7

    O SALDO DO GARIMPO: A LISTA DE AQUISIÇÕES (na ordem em que foram adquiridas)

    Do Gabriel:

    VHS A Boutique do Prazer (Machine) por R$ 15
    VHS Lola (VideoCast) por R$ 15

    Minhas:

    VHS:

    Minha Vida É um Desastre / Better Off Dead... (1985) por R$ 4 (LK-Tel: promocional e invendável)

    Sticks & Stones: An Exploration of the Blair Witch Legend (1999) por R$ 3 (VHS americana)

    Curse of the Blair Witch (1999) por R$ 3 (VHS americana)

    Namorada de Aluguel / Can't Buy Me Love (1987) por R$ 3 (Abril)

    O Inocente / The Innocent (1976) por R$ 4 (Poletel + Brenno Rossi)

    Quero Ser Grande / Big ou Big Shot (1988) por R$ 2.50 (alternativa)

    CD single:

    Sultans of Ping FC: U Talk 2 Much / You Talk Too Much (importado da Escócia) por R$ 6

    CD full-length:

    Every Little Thing: Everlasting (importado do Japão) por R$ 7

    ///

    Bônus: Cicciolina

    OK, olhei agora o IMDB para tentar descobrir que filme da Cicciolina é esse A Boutique do Prazer. Não consegui localizá-lo por lá, mesmo fuçando filme por filme na filmografia dela.

    Mas, daí, olhei o IAFD e achei o filme:

    https://www.iafd.com/title.rme/title=bottega+del+piacere/year=1988/bottega-del-piacere.htm

    O diretor se chama Arduino Sacco e, curiosamente, usa o mesmo pseudônimo Hard Sacc que também foi usado pelo Renato Polselli. Daí a minha confusão.

    No elenco temos Amber Lynn, Moana Pozzi, Vanessa del Rio e o já citado travecão Ajita Wilson, além de cenas de zoofilia. Caralho, travestis e bichos juntos - parece Boca do Lixo essa porra.

    Enfim.

    Ainda sobre a Cicciolina, tava olhando a filmografia dele no cinema convencional, antes de cair de cabeça no pornô, e descobri umas coisas interessantes que eu não sabia. Olha só alguns dos diretores para quem ela atuou na fase pré-pornô:

    Bitto Albertini

    Carlo Lizzani

    Luigi Montefiore (George Eastman)

    Michele Massimo Tarantini

    Miklós Jancsó

    Romolo Guerrieri

    Sergio Sollima

    Stelvio Massi

    E até mesmo o Lucio Fulci (WTF?!) em O Jovem Drácula, com o Lando Buzzanca.

    Outra parada curiosa pra caralho é que ela atuou na novela Xica da Silva. Caralho, vocês sabiam dessa? PQP.

    Falando em curiosidades bizarras, vi ali que tem um filme dela sobre Copa do Mundo em que o escrotão Ron Jeremy interpreta o Diego Maradona, hahahahaha. Putz, dessa eu não sabia. Impagável.

    ///

    PS: Alex, sou incrivelmente grato por você ter me conseguido o single da Jeans. Inclusive, além d'A Praia do Pesadelo, também quero te conseguir Turnê Assassina e O Mistério no Colégio Brasil. Aliás, Turnê Assassina eu cheguei perto de comprar (por algo entre 30 e 45 reais), lá em Abril de 2015, através do pavoroso Roqueiro Anônimo - que tinha a fita. (Foi, by the way, a única vez na vida que vi essa fita na minha frente.) Tomara que eu consiga te arranjar pelo menos uma dessas três.

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  14. Garimpo VHS com Gabriel Caroccia (Sexta-Feira: 16 de Outubro de 2020) + Bônus

    OK, vamos lá.

    Na Sexta da semana passada me encontrei novamente com o Caroccia, para fazermos o nosso segundo rolê VHS de Outubro desse ano.

    Antes de qualquer outro lugar, pulamos no Sebo do Messias principal, onde reparei que aquela VHS XXX da Vanessa Rossi não estava mais disponível. Será que alguém leu sobre a fita em questão nesse humilde e obscuro blog aqui, aí foi lá e a comprou? Provavelmente jamais saberei. De qualquer forma, a culpa foi minha por não ter adquirido uma fita apetitosa o suficiente (e com a capa-estojo de papelão na íntegra, e barata...) quando tive a chance. Sem contar que, mesmo internet afora, não é comum encontrar material da VR - uma das poucas pornstars brazucas dos anos 90 que eu adoro.

    Saindo do Messias, pisamos em alguns sebos locais de menor impressão. E eis que, em um deles, consegui comprar duas compilações da Ann Lewis, intituladas Womanism 1 & 2, cobrindo o período 1974-1991. Apesar do nome, se trata duma japa que percorreu do pop ao hard rock, e fez lá umas coisas interessantes. Ambos CDs vieram com OBI, e saíram por míseros R$ 7.50 cada. Legal: eis a minha ''japateca'' aumentando, hehehe.

    Aí rumamos a Discomania da Martins Fontes, apenas para descobrir que, aparentemente, o recinto não existe mais. ''Já se foi o disco voador'', como diria o Chaves e a legenda de Deadly Prey via Wera's Vídeo.

    Assim, caminhamos até o ''Sebo do Malabarismo'' a seguir, para ver se pintou alguma novidade VHSsiana por lá.

    Uma vez lá dentro, precisamos desbravar as pilhas claustrofóbicas de VHS que se encontravam na nossa fuça.

    Desviando das fitas tranqueiras e inúteis que estavam lá (que equivalem a cerca de 95% de tudo que tem de VHS nesse sebo), eis que o Caroccia achou uma fita de interesse para ele: Confusões à Italiana, da AB Vídeo, com o Totó.

    Já eu encontrei o slasher oitentista do Charles Bronson, Dez Minutos para Morrer (Globo Vídeo), onde o talentoso Gene Davis (o travecão informante da polícia no clássico Parceiros da Noite / Cruising) interpreta um brutal serial-killer de mulheres que sempre as mata pelado. Não é interessante pensar que vários astros da ação (Bronson, Chuck Norris, Steven Seagal, Arnold Schwarzenegger, Sylvester Stallone, Cunt Eastwood) já protagonizaram filme slasher? Inclusive, no formato Blu-ray, Dez Minutos para Morrer (Ten to Midnight, 1983, de J. Lee Thompson, parceiro frequente de Bronson que já havia feito um slasher pouco antes, o frustrante Feliz Aniversário para Mim) foi lançado na Inglaterra pela 88 Films dentro da série Slasher Classics.

    Ou seja, a VHS de Dez Minutos para Morrer (que ainda possui uma capinha muito linda) é compra certa, não? Bem, seria sim, mas tem um porém: eu sempre tive a regra particular de jamais pegar filme do Bronson em VHS, já que, no passado, eu o colecionei em DVD de maneira um tanto recorrente. É a mesma regra que sempre tive com Seagal e com o Clint És Twat. Desse trio aí eu sempre me permiti apenas adquirir VHS alternativa, e sempre ignorei tudo que era fita selada.

    Mas, com tudo isso dito, decidi abrir uma exceção e comprar a VHS de Dez Minutos para Morrer. É uma fita interessante demais para ser esnobada, e, além disso, custou apenas R$ 4.

    Junto dela, também peguei uma curiosa fita didática intitulada Kung Fu: Shaolin do Norte (com capinha de papelão na íntegra), onde um mestre da arte marcial dá umas lições sobre o tema. Eu já havia encontrado essa fitinha e a deixado passar em Abril do ano passado (naquele rolê com o Ivan Ferrari), mas agora a levei por R$ 3. O mais interessante dela é mesmo ser uma VHS do obscuro selo Dragon Vídeo - ''parente'' das também obscuras Dragão Vídeo e Dragon Films.

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    1. Além dessa trinca de fitas que compramos, eis algumas outras fitas lá encontradas que valem a citação: duas fitas master de videoclipes do Supla (!), uma coisa qualquer chamada O Filho do Kickboxer e também Honra, Poder e Máfia, filme da primeira metade da década de 90 estrelado por Eric Roberts e Ben Gazarra, dois veteranos de filmes do estilo.

      Após isso, chegou a hora do Caroccia ''pular fora''. Assim sendo, continuei solo no rolê colecionista, mas, antes de qualquer outra coisa, fui resolver uns perrengues numa lan house local. (Momento digressão: da onde diabos tiraram esse nome ''lan house''? Que eu saiba, no resto do mundo esses lugares são chamados de ''internet café'' ou algo assim. Bem... WHATEVER.)

      Aí, a seguir, voltei no mesmo sebo do qual havíamos acabado de sair, já que eu estava com o crédito de 30 reais por causa do box defeituoso da primeira temporada de American Horror Story no seu Blu-ray americano - ingênuo é quem pensa que o BD é uma mídia ultra infalível e totalmente protegida de riscos...

      E, daí, tive acesso a algumas VHS que não estavam entre aquelas pilhas catastróficas e difíceis de manusear que eu e o Caroccia havíamos acabado de conferir. E, nesse meio, acabei achando uma VHS portuguesa. Se tratava da fita promocional e invendável de Farewell, My Lovely, thriller policial setentista com nomes como Robert Mitchum, Joe ''Maníaco'' Spinell e Stallone (logo antes de estourar com o primeiríssimo Rocky). No Brasil, foi exibido nos cinemas como O Último dos Valentões e, em VHS, foi lançado como Adeus, Querida! Mas, nessa fita portuguesa, o filme recebeu o nome de O Último dos Duros - que soa como nome de filme pornô. O preço em si estava meio salgado para os padrões desse sebo: R$ 30. Ainda assim, fiquei interessado nessa fita, e fui pra casa fazer altas pesquisas sobre o filme, para ver se eu me animava a comprá-lo. (Uma última info sobre esse filme em VHS: o lançamento brasileiro dele é da Abril, mas essa fita ''portuga'' é duma tal PubliVídeo.)

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  15. BÔNUS:

    (Segunda-Feira: 19 de Outubro de 2020)

    Voltei nesse mesmo sebo nessa Segunda, encarando uma forte chuva no caminho.

    Bem, eu já enfrentei uma chuva totalmente brutal no dia 28 de Março de 2019 para fazer um garimpo VHS, e, em outra ocasião, anos antes (2015 se me recordo bem), até encarei uma ENCHENTE (com a água da chuva chegando até os joelhos) para pegar umas fitas no centro da cidade. Portanto, não é uma chuva que me fará desistir duma caça VHS.

    E, assim que cheguei lá, já vi de cara que O Último dos Duros continuava lá. Foi bem intrigante encontrar essa fita na Sexta, já que, horas antes, eu e o Caroccia estávamos debatendo as fitas portuguesas.

    Fui trocando ideia com o dono do lugar e, assim, consegui levar a fita em questão por R$ 20. Já os demais R$ 10 do meu crédito foram para o CD single The Business, do Brian May, homenageando o finado baterista Cozy Powell (Jeff Beck, Black Sabbath, Rainbow e trocentas outras bandas).

    E, como eu estava lá nesse sebo, decidi dar uma olhada nas pilhas desastrosas e acumuladoras de VHS por lá. Só olhar mesmo, sem a intenção de tocar em nada. E, bem na primeira pilha frontal, bem no topo dela, eis que fui surpreendido pela capa avulsa de uma VHS ''alternativa'', com o adesivo de R$ 10 na sua capa. Perguntei então pro dono do sebo se ele fazia ideia da onde estava a fita em si, e ele me respondeu que não sabia. Assim, comprei essa capa avulsa pela metade do preço, cinco reais. Qualquer hora dessas voltarei lá para tentar localizar a fita em questão, e a adquirir pelos cinco merréis restantes. (E, assim que acabar o mês, postarei aqui no blog os scans de todas as fitas que adquiri em Outubro - e, junto delas, postarei o scan dessa pirata-oficial com capa isolada.)

    PS: Na última Segunda também fui numa lojinha aqui de SP para tentar reencontrar um player de Betamax que vi lá algum tempo antes da quarentena começar. Havia prometido ver isso por Mourão, mas, muito infelizmente, o player em questão já era: não está mais lá. E, a julgar pelos preços cabulosos dos players de VHS e DVD nessa loja, esse aparelho de Beta devia estar beeem caro, viu...

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    1. BÔNUS EXTRA:

      (Quarta-Feira, 21 de Outubro de 2020)

      Pulei hoje rapidamente no Messias principal, 20 minutos antes de fechar, para ver se encontrava algo de interessante por lá. E encontrei sim uma fitinha interessante o suficiente para justificar sua aquisição: Queridas Amigas (1992), um drama húngaro dirigido por István Szabó (que já teve fita lançada nos primórdios da nossa amada Pole Vídeo) que, a julgar pela sinopse, parece ser na linha do maravilhoso e traumatizante Para Sempre Lilya. É a fita de # 1 da Top Tape no seu selo Top Tape: Filmes da Estação, ou Top Tape Estação. Valeu a compra por R$ 2.50.

      Os funcionários de lá já estavam me chutando a essa altura do campeonato, então não tive como olhar porra nenhuma de CDs. Assim, apenas olhei para algumas sessões de CDs sem tocar em nada. Percebi que, na parte de rock internacional, tinha o Enema of the State, o álbum que levou o Blink-182 ao estrelato. Não me interesso em ter esse disco um tanto frustrante (apesar dele ter a única canção genial da banda na fase Travis Barker: Adam's Song), mas fiquei ali imaginando se o Messias não possui agora - em algum lugar - o álbum que veio antes dele, Dude Ranch, que é sim um CD que ainda quero adquirir; lembrando que só me interesso por itens físicos do Blink com o seu baterista original, o simpático alcoólatra Scott Raynor.

      Saindo do Messias, fui em algumas lojas XXX da região e, numa delas, acabei levando seis Blu-rays pornôs importados dos EUA, todos estrelados por safadas gostosíssimas:

      Cumcocktion (Joanna Angel)

      Relentless (Kagney Lynn Karter)

      Icon (Hillary Scott)

      Bad Girls 5 em um box BD + DVD com luvinha (Stoya)

      Big Wet Asses 16 (Tori Black)

      Lust (Bobbi Starr)

      Os 5 primeiros saíram por R$ 25 e o sexto por R$ 20. Diria que valeu sim a pena, mas só saberei ao certo quando dar play neles. E, agora, já tenho 15 ou 16 BDs XXX - obviamente todos gringos.

      É, acho que não faltou dizer nada nesse relato. Espero que vocês tenham tirado algum proveito dele. E espero também que o novo rolê que farei com o Caroccia (onde iremos em alguns sebos nos quais eu JAMAIS estive - e estou bastante curioso e empolgado à respeito) nos traga frutos relevantes.

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  16. Interessante essa Desventura no Messias principal.
    E para mim é inédito esse drama húngaro. Depois pesquisarei melhor a respeito.

    E vc pegou um valor realmente bom na aquisição.
    Interessante também o episódio envolvendo o Blink-182, pena que vc nesse caso não tinha interesse no álbum em si, daí acabou meio que não compensando por esse lado.

    Que legal que em SP ainda tem uma cena para filmes XXX, aqui em CUritiba nesse sentido é morto. Eu acho que até as livrarias como Saraiva e afins abandonaram até mesmos os Blu-Rays não pornôs.

    Vai dar o play nos dois sentidos hein, amigo? kkkkkkkkkkkkkk
    Sei como é.
    Excelente relato.

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    1. Hey Guitardo! Valeu pelo novo comment =)

      Tô vendo aqui que a formação do comentário no blog está bem menos lenta do que o email - provavelmente conseguirei postar esse comment, portanto.

      O Blink que realmente me interessa é o dos dois primeiros álbuns. Tinha uma atmosfera muito foda e natural naqueles dois discos, com músicas maravilhosas como Wasting Time e Dammit (Growing Up).

      Já nesse terceiro álbum ocorreu a troca de baterista, e, sei lá, eles viraram muito ''nhê-nhê-nhê'' e comerciais, além de metidos a engraçadinhos e os caralhos. Nos discos que vieram depois, então, aí o negócio caiu ladeira abaixo mais ainda, com eles tentando, a qualquer custo, repetir a fórmula do êxito comercial desse terceiro LP - que os estabeleceu no circuito mainstream.

      E, para piorar tudo mais ainda, eles ainda pegaram uma carona descarada no emo mainstream dos anos 2000, com algumas canções realmente pavorosas como I Miss You.

      Os caras se perderam totalmente após os dois ótimos primeiros álbuns, ficando cada vez mais fake. Lembro que, quando vi o clipe da All the Small Things no lançamento, pouquinho mais de 20 anos atrás, a minha impressão foi ''caralho, eles querem tirar sarro dos Backstreet Boys, mas conseguem ser ainda piores''.

      A real é que, após a saída do Scott Raynor, o Blink virou uma espécie de boy band do pop punk e, logo depois, uma boy band do emo mainstream 2000. Já hoje em dia são uma boy band de idosos.

      Uma queda triste para uma banda que foi legal pra caralho no ''disco do gato'' e no Dude Ranch, dois registros com toda uma ingenuidade especial e um clima muito, muito foda - além de 3 clipes muito legais também (M&Ms, Dammit e Josie - essa última tinha a Alyssa Milano gostosa pacaray no vídeo, e ainda inspirou o nome da Josey do Hey Monday.)

      E, para se dar um tiro no céu da boca de uma vez por todas, hoje em dia o Blink só conta com um integrante original (acompanhado do batera scab e do neonazista que substituiu o Tom). E, como bem observou o Frank Iero do MCR, é bastante deprimente ver esses caras de 40 e tantos anos do Blink (o Mark, então, tá com 48) ainda pagando de adolescentes engraçadinhos a essa altura do campeonato. (Se bem que o Frank não tem muita moral para opinar sobre as bandas alheias não, já que o MCR morreu em 2010, com o Danger Days, o disco que não deveria existir. Há, e, curiosamente, as duas bandas saíram juntas em tour naquela época. Foi a tour dos emos decadentes e mortos, HAHAHAHAHAHA.)

      OK, esse foi o meu PURE MASSACRE = Blink-182 Pós-Scott Raynor Parte II =)

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    2. Também nunca tinha ouvido falar do filme húngaro, apesar do diretor ser bem cultuado (mesmo assim, jamais vi nenhum filme dele também...). Na verdade, o que me deixou interessado mesmo foi a sinopse da contracapa, que me lembrou Para Sempre Lilya, um dos meus cinco filmes favoritos de todos os tempos. E como se trata - também - de jovens mulheres europeias caindo no mundo da prostituição, esse tal Queridas Amigas promete mesmo, hehehe =)

      Fiz um ''test drive'' em todos esses BDs pornôs. Alguns deles são da Digital Playground, que é um tanto incompetente e não sabe filmar o negócio direito, mostrando closes demasiados de penetração e de homens - dois erros graves, principalmente no segundo caso. Ainda assim, a beleza e a competência de estrelas como Stoya (uma das mais lindas brunettes pornstars junto da Sasha Grey) e as cadelas terminais Joanna Angel e Bobbi Starr conseguem compensar as falhas desses três títulos da DP (Bad Girls 5, Cumcocktion e Lust).

      Já os outros três pornôs ali são bem melhores filmados, e também contam com cadelas irresistíveis como Ava Rose e Hillary Scott.

      O mais legal de pegar esses BDs de porn é o fato de que jamais lançaram pornografia em BD no Brasil. Nem mesmo Azul É a Cor Mais Quente eles foram capazes de lançar por aqui no formato.

      E, sim, apesar de muitos points XXX já terem fechado aqui em SP, ainda tem algumas lojas do tipo resistindo e oferecendo títulos adultos em mídia física. A lamentar somente a falta de VHS nelas...

      Valeu e até a próxima. Amanhã deverá ter um novo relato de garimpo colecionista aqui nesse ''fórum'' do 7NEC =)

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  17. 1

    Continuo aqui fazendo esse experimento de - tentar - transformar a seção de comentários desse último post aqui numa espécie de fórum, onde venho relatando todos os meus testes de garimpos experimentais em plena era COVID - sejam eles em parceria do Gabriel ''Mr. Dado Group'' Caroccia ou solo.

    Assim, publico aqui os relatos que estavam pendentes: dos dias 23 (com o Caroccia), 26 (solo) e 28 (com o Caroccia novamente), onde andamos pacaray e adquirimos algumas coisinhas.

    Vamos lá então.

    * SEXTA 23 (FEATURING G.C.)

    Na Sexta da semana passada nós decidimos usar o metrô, o trem e o ônibus para nos deslocarmos para lugares inusitados - lugares esses, inclusive, em que o seu sofrido narrador jamais havia pisado na vida.

    Após usarmos o metrô e o trem e nos encontrarmos lá onde o Judas perdeu as botas, fomos andando para o primeiro sebo da ocasião.

    Sebo # 1 (porra nenhuma de VHS)

    Não demorou muito para descobrirmos a triste verdade de que, nesse sebo, não encontraríamos porra nenhuma de VHS. Dessa forma, a saída foi fuçar outras paradas, como CDs, Blu-rays e revistas diversas.

    E, assim, o Gabriel encontrou o CD Pornograffitti, do Extreme, importado, por R$ 40. Foi a primeira aquisição dele no dia em questão. Sobre a banda em si, admito que nunca fui muito chegado, mas devo reconhecer que, tirando as duas baladas chatas pra caralho pelas quais o grupo é mais lembrado (More Than Words e Hole Hearted), eles tem sim músicas bem bacanas como Get the Funk Out (outro dos cinco - ! - singles desse disco), It's a Monster (presente na trilha sonora do já parcialmente massacrado por aqui Sonâmbulos) e Mutha (Don't Wanna Go to School Today), do primeiro álbum deles - e que, se eu não estiver falando besteira, já rolava nos shows deles da época underground em que o Extreme nem tinha disco lançado. (E foi interessante ver que, além de fazer parte do BBB VHS, o Gabriel também é um participante do Big Bandana Brother Brasil...)

    Já eu acabei pegando nesse sebo - por R$ 20 - o Blu-ray americano do excelente road-movie de vingança Aqui É o Meu Lugar / This Must Be the Place, em que Sean Penn faz um rockstar decadente que busca vingança contra o carrasco nazista que matou o seu pai. Lembro que adorei esse filme quando o vi lá na época - no começo da década passada.

    E, enquanto continuávamos fuçando aqui e ali dentro desse recinto sebístico, eis que trombamos uma Video News de 1983. E, logo na primeira página dela (após a capa), nos deparamos com um anúncio daquele ano da Vídeo Mídia toda orgulhosa, informando que eles já estavam, orgulhosamente, lançando fitas seladas naquele momento. O Gabriel até tirou uma foto desse anúncio - foto essa que postarei aqui quando fizer o post especial dedicado às caças de Outubro, com todas as suas devidas imagens. (Ou seja, essa info surpreendente demonstra mais uma lacuna daquele documentário fuleiro de chapa branca intitulado CineMagia: A Escória das Videolocadoras de São Paulo.)

    Já outras coisinhas que encontramos nesse sebo e deixamos para trás: CD bootleg esquisitão Maximum Blink-182 (já na fase que não me agrada muito, com o batera scab Travis Barker - line-up esse que transformou o Blink numa espécie de boy band do pop punk emonóide), Nicki French: Stop in the Name of Love (single interessante porém algo caro de pop feminino noventista), Goo Goo Dolls - Iris (single chato pacaray - e caro pacaray - dessa banda sem vergonha que, assim como o Blink e trocentas mil outras, também foi estragada pelo mainstream), Doctor Death: Seeker of Souls (DVD americano da Scorpion Releasing, a empresa responsável por lançar em Blu-ray um filme aí dos anos 70 chamado Premonição) e Silverchair: Diorama (registro já da época derradeira - the mainstream destroys everything it touches - do SC, cujo item que mais sonho em encontrar é, obviamente, o single da canção PURE MASSACRE), além de um BD gringo da fap queen Shakira.

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    1. 2

      Sebo # 2 (alguma coisa de VHS)

      Ao sair do sebo 1, fomos andando pro segundo sebo. E, após desviarmos vez ou outra de sermos atropelados, chegamos lá nesse sebo que, ao invés do anterior, tinha sim algumas fitinhas VHS empilhadas na escada. As mais interessantes que encontramos lá foram Christine da FJ Lucas (não é o filme do carro assassino, e sim um drama de época ou alguma porra do tipo) e o thriller erótico Ponto da Sedução da Canyon (o terceiro filme da franquia de gosto duvidoso Body Chemistry, com direção do talentosíssimo - hehehe - Jim Wynorski). Pois é: além dos preços das fitas nesse sebo não serem muito convidativos (entre 10 e 20 Bozos), só tinha fita broxante na bagaça.

      Até tentei ter alguma sorte em outras áreas, fuçando as seções de CDs do recinto, mas também tomei no cu. Até tinha lá um CD de música coreana e um de música chinesa, mas porra nenhuma daquelas japas oitentistas e noventistas que tanto curto.

      Mas o Gabriel até que conseguiu encontrar um CD de interesse para ele, o álbum Rapture da Anita Baker, importado (a contracapa diz ''made in Japan'', mas o CD em si diz que a edição é americana - ou será que era o contrário...), que ele levou por 20 mangos.

      (...)

      Aí pegamos o ônibus para chegarmos no terceiro sebo da ocasião. E, em algum momento desse trajeto, o Gabriel me disse que ali perto era o antigo endereço da gloriosa Wera's Vídeo. Há, talvez até seria uma boa ideia ir lá perturbar o atual morador do lugar, perguntando se ele/ela não teria alguma dita do David A. Prior para nos vender, hehehe...

      Mas, enfim, chegamos então no sebo de número 3 desse rolê... Só para quebrarmos a cara e encontrarmos o lugar fechado. Se bem que, mesmo se ele estivesse aberto naquele horário, não iriamos conseguir entrar no bagulho, já que havia lá um aviso dizendo que o sebo só está aberto para entregas, e que nenhum cliente pode entrar lá. E, de qualquer forma, ficamos bisbilhotando do lado de fora e não conseguimos reparar nenhuma mísera fita VHS lá dentro - mas vai saber, né?

      Aí pegamos outro ônibus, para irmos no quarto e último sebo da caça. Tivemos a sorte de não pagar outra passagem (chupa, casal gay João ''Ração Humana'' Dória e Bruno ''Forca, Fuck e Fezes'' Covas), e, dessa forma, chegamos no sebo seguinte.

      Quer dizer, não exatamente.

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    2. 3

      PURE MASSACRE = Sebo Maldito na Casa do Caralho

      Era 17:30 ao chegar nessa porra de sebo do caralho.

      A porta estava fechada, com um aviso dizendo ''aberto de Segunda a Sexta até 19:30'' - lembrando que era Sexta 23. Tocamos a campainha do negócio várias vezes, não obtendo resposta alguma.

      Daí o GC teve que ir embora, e fui com ele até a estação de metrô - que não direi qual é, já que não quero fazer nenhuma propaganda desse sebo ou dar qualquer tipo de dica de como chegar lá, nem mesmo de maneira misteriosa.

      Admito que eu estava em dúvida se deveria ou não ir embora também, mas, como eu já estava naquela região mesmo, decidi voltar na porra daquele sebo maldito sozinho mesmo.

      Só que fui burro pra cacete e acabei pegando o caminho errado pra voltar lá (lembrem-se: é uma região na qual eu jamais havia pisado na vida), e o que deveria durar 15 minutos levou 45.

      Eu já estava cansado e me sentindo algo frustrado, mas, em nome das buscas VHSsianas, andei sim até lá, passando por cantos isolados e obscuros, e com a escuridão da noite se aproximando. Estava na torcida para que todo o meu esforço fosse recompensado de alguma forma.

      Era 18:35 quando consegui voltar lá.

      A porta estava, novamente, fechada.

      Em frente desse sebo deplorável, estavam duas velhinhas sentadas. Enquanto eu tocava a campainha, elas me falaram que o motherfucker já tinha fechado o sebo. Ignorei o aviso e continuei apertando a fucking campainha. Enquanto isso, reparava a bandeira do Brasil que tinha lá perto da porta, com o nome do cara escrito lá (que é o mesmíssimo sobrenome de um dos mais famosos torturadores da ditadura militar - seria ele parente do crápula arrombado?), e me perguntei se o sujeito em questão era ou não um Bozominion. Só que, debaixo da porta, tinha uma frase do Martin Luther King. Aí pensei que, assim, não teria como o sujeito ser um Bozominion, certo? Se bem que convenhamos: Bozominions são tão mongoloides e ignorantes por natureza que é bem possível que, sim, o velho ali se tratava de mais um chupador do cu do Bozo (o sujeito que só pensa em piroca - e fala desse assunto mais do que a Billie Eilish); e que, talvez, nem soubesse que MLK era negro.

      Sim, como eu tocava a campainha desgramada e nada acontecia, tive tempo de sobra para ficar imaginando se o dono do sebo era ou não um Bozominion.

      E eis que, falando no Diabo, um velho xaropeta pra caralho, com certificado de grupo de risco, aparece na janela da bagaça. Resmungando pacas, o imbecil me pergunta o que eu queria. Disse que fui lá vasculhar o sebo. O filho da puta responde falando que já tinha fechado o negócio. Aí eu falo que ali na placa diz que o negócio vai até as 19:30, e que, assim, eu deveria ainda ter 45 minutos pra fuçar o recinto. Ele simplesmente ignora o que eu disse, e volta a falar que já tinha fechado o sebo. Aí eu disse também que tinha ido lá às 17:30 com um amigo, mas que tocamos a campainha e não deu em nada. Aí o velhaco fucking asshole, scumbag mór, comentou que deveria ter saído pra guardar o carro nesse horário. Ele até teve a cara de pau de dizer: ''Eu espero cliente o dia inteiro, e daí só vem no fim do dia.'' Puta que pariu, que velho mala. E daí ele me perguntou o que eu tava procurando. Respondi com ''você tem fitas VHS?''. Aí ele disse ''quase nada'' e, pouco depois, ''não''. Daí ele disse ''volta aí amanhã''. Eu simplesmente peguei e saí andando, com a certeza de que jamais voltarei nessa porra desse sebo do caralho, e quero mais que esse velho e esse sebo se fodam big fucking time. (Detalhe: toda a conversa com o véio ocorreu através de gritos, já que tínhamos que gritar para que um escutasse o outro. Sim, bizarrice total.)

      Aí, na volta, consegui acertar e pegar o caminho mais curto (de 15 minutos) para voltar a estação de metrô. No caminho de volta para casa, fiquei refletindo sobre toda essa minha dedicação kamikaze em caçar tesouros VHS. Bem, é nisso que eu acredito, e estou disposto até a morrer em nome das buscas pelo formato.

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  18. 4

    * SEGUNDA 26 (SOLO)

    Na última Segunda dei um pulo no centro de SP somente para olhar CDs e Blu-rays, deixando as caças solo por VHS todas para o Halloween.

    No primeiro sebo que fui, não encontrei nada no setor de BDs, mas, se tratando de CDs, achei sim um inusitado single duma cantora pop contemporânea totalmente desconhecida, da qual eu jamais havia ouvido falar. O sobrenome dela não é muito habitual e é o mesmo de um integrante duma banda de metal muito conhecida que será citada em outra parte desses relatos. Só não revelo o nome dela agora porque, agora que a ouvi, quero voltar lá e ainda pegar esse CD-S.

    Saindo dali e indo em um sebo próximo, trombei e comprei por R$ 15 o BD americano do filme O Garoto de Liverpool / Nowhere Boy, em que Aaron ''Kick-Ass'' Johnson interpreta um jovem John Lennon - pré-Beatle aqui, ou seja, muito antes dele ser despachado para outra dimensão. (Entre ser assassinado e se relacionar com aquela coisa horrorosa chamada Yoko Ono, é difícil escolher a pior opção. É tipo se tivermos que escolher entre o viadão enrustido Bruno Covas e o ex-pornógrafo Celso Russomanno. Isso tudo me lembra muito a frase de cartaz da atrocidade Alien Vs. Predador: ''Não importa quem ganhar. Nós perdemos.'')

    É, nada mais para relatar sobre a última Segunda. Foi mesmo apenas um pulo relâmpago e despretensioso no centro durante a noitinha.

    * QUARTA 28 (FEATURING G.C.)

    Nos encontramos dessa vez no metrô Moóca e, a seguir, fomos explorar os sebos da região e arredores - ou algo assim.

    Sebo # 1 (porra nenhuma de VHS)

    Fomos primeiro no Sebo São Paulo, no qual eu comprei por R$ 15 (em Abril ou Maio do ano passado) aquele que é um dos DVDs brasileiros mais indescritivelmente raros de todos os tempos, o Tell Me What Rockers to Swallow, do Yeah Yeah Yeahs. (Bem, só assim mesmo, nesses casos muito específicos, para eu poder comprar algum DVD...) E, uma vez dentro desse sebo, não encontramos nadinha de nada de VHS. E também não encontramos nada de qualquer outra coisa. Na trilha do recinto, a rádio tocava Armageddon It, uma das últimas canções bacanas gravadas pelo Def Leppard. E, pouco depois da execução dela, caímos fora desse sebo...

    Sebo # 2 (algumas poucas VHS)

    ... para irmos no Super Sebo, AKA Hoarderlândia Suprema, situado ali perto. Havia pouquíssima coisa de VHS, quase tudo formado por aquelas ultra broxantes fitas das coleções Folha e Caras - fitas que não seriam bem-vindas nem de graça, já que só ocupariam espaço mesmo. Para se ter uma ideia da desesperança geral, a fita mais ''legal'' que encontramos nesse sebo foi aquela VHS da Rádio 89 com aquele show de 1997 ou 1998 com apresentações de Whitesnake, Megadeth, Queensryche e os suicidas do Charlie Brown Jr. - que haviam acabado de lançar o primeiríssimo álbum.

    Assim, pulamos fora de lá.

    Sebo # 3 (porra nenhuma de VHS)

    Apesar de não ter nada de VHS, esse terceiro sebo da região até que foi mais interessante para nós, por ter alguns CDs que ao menos valeram uma fuçada e merecem uma citação. Inclusive, o Gabriel até comprou lá o God Shuffled His Feet (acho que é esse o nome...), do Crash Test Dummies, importado, por R$ 25. (Há, vi ali que até tem uma faixa chamada The Psychic nesse disco...) Eu não comprei nada, mas fiquei intrigado com um CD japa que encontrei lá: Silent duma tal Kahoru Kobiruinaki - mas que, dentro do estojo, tinha um outro CD, o Best duma Akina Nakamori. Nunca vi essas duas mais gordas, mesmo sendo adepto do JPop 80 e 90. Bem, estamos sempre descobrindo novas coisas, I guess.

    Sebo # 4 (algumas poucas VHS)

    Após pularmos no Dia local (onde encontramos um produto qualquer lá custando R$ 6,66 - o Gabriel até tirou uma foto disso, que será publicada aqui agora em Novembro) e descobrirmos que uma fonte próxima ali de VHS não existe mais, fomos até o Museu do Disco...

    ... onde a VHS mais ''interessante'' que achamos foi um show bootleg da Donzela Ferrada na fase Blaze Balé. Na lombada do negócio tinha uma foto do Steve Headless sorrindo. Que animador.

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    1. 5

      Sebo # 5 (algumas poucas VHS)

      No Sebo Continental até tinha algumas VHS também, porém só coisa pavorosa que nem merece atenção ou menção.

      E também não encontramos nada do nosso interesse em outras seções desse sebo.

      Sebo # 6 (porra nenhuma de VHS)

      Foi nesse Super Sebo 2 (ex-Pixote 1) que, em meados do final do ano passado, eu consegui comprar - por míseros 5 Bozos - o fantástico single Electric Pink, da banda real emo The Promise Ring. E, nessa nova ida lá, eis que o Gabriel encontrou um curioso CD chamado Fur and Gold, duma tal Bat for Lashes (Natasha Khan). Nunca, jamais havia ouvido falar dessa cantora, mas, após o Gabriel dar uma olhada na página dela no Wikipedia (através do cel dele), vi que lá dizia que o gênero dela passeia pelo mesmo dream pop de coisas adoráveis como Ivy (que teve um integrante morto pelo COVID-19 - a gripezinha idolatrada pelo Capitão Coronaro), Curve, Lush e as canções que se salvam da Lana Dá o Rego. Para me animar mais ainda, esse debut importado dela estava apenas R$ 5. Assim, acabei comprando o CD em questão - que se mostrou uma surpresa muito grata. Essa Natasha Khan, visualmente e sonoramente, é uma espécie de mistura de Chan Marshall (Cat Power) com Lily Allen. (OK, de Lily tem bem pouco aqui no Bat, e só mesmo das paradas mais experimentais e contemplativas da Lily, tipo o disco No Shame.) Além das mulheres aqui citadas, também tem algo de Bjork no som da Natasha / Bat.

      Uma ótima aquisição com certeza, e fazia muito tempo que eu não comprava um CD full-length no escuro, sem nunca ter escutado o/a artista em questão.

      Bat for Lashes >>>>> Batman

      Enfim.

      É isso aí: na última Quarta passamos quatro horas e meia andando sem parar, debaixo de um forte sol, e sem tirar pausas para qualquer coisa que não fosse ir em sebos. É o tipo de coisa que só os VHS-maníacos totalmente hardcore - e com uns ou vários parafusos a menos - estão dispostos a fazer.

      E, amanhã, Dia das Bruxas, farei uma caça VHS solo. O que será que encontrarei? Seja lá o que for, voltarei aqui para contar tudo para vocês.

      (Série de comentários escrita ao som de A Day to Remember, AFI, American Hi-Fi, Avenged Sevenfold, Blink-182 da era Scott Raynor, City of the Weak, Fall Out Boy, Hey Monday, The Promise Ring, Scary Kids Scaring Kids e The Used. Só choradeira emo, portanto. Como bem disse o poeta: ''emo na veia, funk na cadeia.'')

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  19. 6

    Eis o material bônus para os ''7NEC-MANIACS''...

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    Pitacos do Primeiro Contato com Bat for Lashes (AKA Natasha Khan): Reagindo aos Dois Primeiros Clipes da Cantora

    PV 1: PRESCILLA

    Estranhíssimo clipe fantasioso e fantasmagórico, com ecos de obras-primas do cinema lisérgico da década de 1970, como Céline & Julie, Hausu e Fantasma. Canção e clipe recomendadíssimos.

    PV 2: WHAT'S A GIRL TO DO

    O PV (promo video) de Prescilla já havia me surpreendido, mas What's a Girl to Do (segundo e último clipe do debut Fur and Gold) é ainda muito mais animal. Segue a mesma linha de apenas uma tomada do revolucionário clipe Start All Over (também de 2007), da Miley, e até consegue disputar com aquele clipe em termos de genialidade. E é ainda mais bizarro e assustador do que o vídeo de Prescilla, com ecos do clássico moderno do cinema de horror Donnie Darko. Já a parte musical é um mix de dois clássicos tétricos e depressivos dos anos 90 (e que também possuem clipes macabros): Little Trouble Girl, do Sonic Youth, e a altamente controversa Child Psychology, do Black Box Recorder. Música e videoclipe extremamente recomendados.

    É, acho que estou ficando viciado nessa tal Natasha Khan - que, aliás, já se apresentou no Brasil. (Além das bandas que citei antes, Bat for Lashes também tem semelhanças com outro grupo que recomendo bastante: The Howling Bells.)

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    Sonho Mucho, Mucho Loco de Hoje (Véspera de Halloween)

    Nesse sonho com uma forte pegada realista eu e o Gabriel Caroccia estávamos fazendo um novo garimpo VHS, dessa vez no meio duma floresta a la A Bruxa de Blair. E, lá pelas tantas, avistamos uma assombração: um ''finado'' participante do Big VHS Brother Brasil que me recuso a dizer quem é aqui. Ele estava junto de um bando de outros caras - que eu não conhecia. (Seria um deles o enigmático ''Hirdeu Calixto''?)

    Após despistarmos essa galerinha do mal, eu e o GC acabamos achando uma videolocadora que, no seu porão, tinha algumas dezenas de fitas VHS - todas de alto nível.

    Após olharmos um pouco, achei lá a Crocodilo: A Fera Assassina, uma parceria da Poletel com seus ''comparsas'' Vídeo Mídia e VideoCast. Deixei o GC a levar, mas disse pra ele:

    ''Se você achar a minha fita top de busca, deixa eu levar ela, OK?''

    E daí, olhando aqui e ali, eis que...

    Numa outra pilha de fitas, encontrei a Premonição do mestre Lucio Fulci. Parecia tão real que eu nem conseguia deduzir que estava sonhando. Não pude acreditar nisso e, ao olhar muito bem a capinha e a própria fita, tive a certeza de que se tratava de uma fita alternativa - e não a fita selada do clã Poletel.

    Mas aí, um dos amigos do sujeito que mencionei ali atrás, que também não vou dizer quem é (mas que era, na verdade, uma mistura de dois sujeitos queimados do BBB VHS), tentou arrancar a fita de mim. E não para que ele a pudesse ter, e sim para poder DESTRUÍ-LA - já que ele se dizia traumatizado com o filme Premonição / The Psychic / 7 Notes in Black.

    Resisti bravamente e acabei usando a própria Premonição para nocautear o infeliz, através de várias ''VHSsadas'' na fuça do arrombado.

    Mas, daí, vieram os trutas do módafóca, que me seguraram e passaram a me espancar. Ainda assim eu segurava a fita com todas as minhas forças. Mas aí deles mutilou as minhas mãos com um facão, o que me forçou a segurar a fita com o que havia restado dos meus braços. Em seguida, levei várias e várias facadas, mas daí veio uma surpresa.

    A VHS Premonição havia me dado imortalidade e, assim, eles não tiveram como me matar.

    E, além da imortalidade, eu também ganhei a habilidade de voar.

    Aí as minhas mãos nasceram de volta, eu peguei a Premonição e voei para longe dali, deixando todos os presentes com uma reação ''WHAT THE FUCK?!''

    O que será que esse sonho quis dizer? Só sei que, mais do que nunca, sinto que a minha missão de vida é conseguir essa fita de alguma forma. Ou morrer tentando.

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  20. É legal esses rolês onde as vezes se anda muito mas consegue-se no final adquirir muita coisa, mostra que o rolê não foi em vão.

    É foda isso, chegou num ponto que aqui os sebos também não tem VHS , e é mais fácil encontrar VHS comendo um alho na casa do caralho kkkk zoeira, só pra fazer um trocadilho e fazer stalker imbecil perdendo tempo lendo merda, já que esse é o passatempo favorito desse demente.

    Mas aqui só se encontra VHS mesmo naqueles "mercado-das-pulgas" cheio de quinquilharias das antigas, sabe ?

    Pois é, como o CD é uma mídia em decadência hoje em dia muito por conta de streaming e outrs paradas, por mais que o CD seja importado achei salgado o preço. Não sei se eu teria essa coragem dele. kkk

    Já vc pagou um bom preço pelo BD mas eu te confesso que desconheço a obra, mas pelo menos pegou um valor legal e isso já vale a pena.

    Ahhh, falando nisso de imagens das caçadas de Outubro, vou te dar uma dica já que sua meta é angariar cada vez mais leitores no blog: A leitura se torna mais agradável quando essas imagens aparecem intercalando o post e não todas lá no final do post, pois como o post é longo, leitura se torna menos "cansativa" se tiver imagens no meio da própria postagem e no final do post mais algumas. Mas sei lá, só uma dica.

    Pois é ! SilverChair tinha um amigo meu na adolescência , que lá por 1997 , 1998 , ouvia demais a banda. O cara gostava pra caralho e eles estavam estouradaços na MTV na época, eu confesso que ainda tenho que correr atrás pra conhecer melhor o material da banda!

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    1. E aí Guitardo!

      Então, todos os CD's que comprei em sebos até hoje são, em maioria, importados e com preços relativamente baixos, apesar da sua opinião em achar os preços salgados. Só pra ter uma ideia, no Mercenário Livre os preços estão 3-4 vezes mais caros. Os meus CDs saíram entre 20 e 40 reais. Teve uma vez que achei um CD do Simple Minds (Once Upon a Time) em Curitiba por apenas 5-ão (importado - USA). E esse do Bat for Lashes também por 5-ão, que o Marcio comprou.

      Ouça Anita Baker, soul music de qualidade!

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    2. Hey Guitardo.

      As 4 horas e meia de andança do último rolê colab foram compensadas e muito com a compra - e por R$ 5 ainda - do CD da Bat for Lashes, uma surpresa extremamente grata, que ainda rendeu o clipe What's a Girl to Do, um dos vídeos musicais mais geniais que já assisti na vida.

      Fico imaginando se daria pra encontrar alguma VHS minimamente interessante aí nos mercados de pulga de Curitiba. Na última vez que fui aí, acabei comprando umas edições bacanas da revista Video Business (por 4 mangos cada), que deram uma compensada OK pelo fato de que não consegui localizar nenhuma fitinha maneira pela cidade. E, sim, apesar de não ter conseguido nenhuma VHS nessa ocasião, diria que a minha última ida para Curitiba (em Janeiro de 2014) foi muito agradável = altos rolês, comida muito boa e altas lidas de revistas e guias de vídeo no albergue em que fiquei.

      E, assim que o COVID permitir, quero voltar em Curitiba pra gente dar um rolê pelos sebos daí, aonde caçarei VHS, singles, guias de vídeo e outras paradas legais.

      Realmente nunca fui de pagar um preço muito em CDs, mesmo que importados. Os mais caros que comprei até hoje custaram 35 reais cada = um ao vivo do Hanoi Rocks (All Those Wasted Years), um combo incluindo os 2 primeiros álbuns de estúdio do Grim Reaper em um CD só (postei a capa dele naquele post ''Filhotes de Iron Maiden e Paramore'') e uma compilação de JPop 80-90 que possui umas coisas bem obscuras e, para melhorar tudo, tem a reprodução de todas as capinhas dos singles no encarte. Já no território dos singles, o meu mais cara foi, curiosamente, de uma banda que eu não sou muito chegado (Good Charlotte), que eu adquiri mais pra aumentar a coleção dos singles da ''emolândia''.

      Revi This Must Be the Place agora que peguei no BD. Filmaço mesmo, e tem um detalhe extremamente interessante ao menos para mim = o filme é produzido por um ator que já filmou com o mestre Fulci pelo menos duas vezes. Inclusive, ele é o próprio The New York Ripper no filme deste nome.

      E, na mesma linha desse This Must Be the Place (drama + road-movie + busca por vingança contra carrasco nazista) e, talvez, até melhor, tem um filme magistral chamado Memórias Secretas (Remember), que possui um dos finais mais cabulosos que já vi. Esse daí está com certeza no meu TOP 10 filmes dos anos 2010.

      Alguns posts antigos meus seguem essa linha que você sugeriu, mas, sempre que eu tentei fazer isso, o Blogger me deu algum tipo de dor de cabeça - mudando o estilo da letra ou tamanho da fonte, e até mesmo diminuindo bastante o tamanho da imagem.

      Dessa forma, eu prefiro fazer mesmo desse meu jeito habitual, colocando alguma coisa de imagem no começo de post, como uma forma de introdução, e liberando todas as imagens restantes no final da postagem. Assim, vou exercitando a mente do leitor para, no fim, revelar como são as imagens da publicação.

      Sobre o Silverchair, estava refletindo esses dias e cheguei a conclusão de que, possivelmente, o CD Freakshow foi a primeira coisa que comprei num sebo na vida inteira, por R$ 7, em 1997, no finadíssimo Sebo João Mendes.

      (Ao som aqui do Paulo Baron entrevistando o Edu Falaschi pro canal do ''simpaticíssimo'' Régis Tadeu.)

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    3. E aí Gabriel.

      Esses preços são bem baixos comparados com os valores que são praticados na Galeria do Rock. Sem dúvida disso. Mas devo dizer também que, hoje em dia, eu só pagaria R$ 30 para cima em coisas que sejam bem especiais para mim e não lançadas no Brasil, tipo os álbuns do The Vines que não saíram aqui, o debut do MCR, coisas do Hey Monday e Scary Kids Scaring Kids, singles de um destaque maior e outras paradas desse naipe.

      Mas beleza, cada um, cada um.

      Admito que, até hoje, continuo confundindo Simple Minds com Simply Red. Por exemplo, neste exato instante eu não saberia dizer qual das duas fez a canção-tema do filme ''O Clube do Café da Manhã'' (hehehe). Chutaria no Simple Minds, mas não tenho certeza disso.

      Darei uma conferida no som da Anita Baker e te darei o meu parecer no nosso próximo rolê. Se bem que acho que já a escutei de relance sim.

      E o CD da Bat for Lashes / Natasha Khan foi uma das minhas grandes aquisições musicais ocidentais de 2020, ao lado de outros pesos pesados como The Art of Losing (single da melhor canção do American Hi-Fi, banda meio emo e meio pós-grunge, que tem a curiosidade de contar com dois integrantes da banda da Miley).

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  21. Ainda bem que no segundo sebo tinha VHS né ?
    kkkk fALOU em Christine eu nem lembrei do filme do carro assassino, mas sim daquele polêmico Christine F. drogada e prostituída no qual parece que anos atrás a atriz ou a própria Christine F. tinha revelado que tinha voltado a ser putanga. Bizarro!

    Te confesso que eu boio e não sei quem é Anitta Bakker.
    Putz, brinquei na minha primeira resposta mas realmente chegou um ponto de seus posts que foram literalmente parar na Casa do Caralho, podia ser pior, podiam ter enfiado gibi no cu pra caralho como certos debeis mentais e parasitas da nossa sociedade contemporânea, embora peço desculpas pois soou pouco elegante essa minha afirmação, ainda mais com amigos que não tem tendências de esquizoide no rabo.

    Putz que bad esse sebo fechado que vc teve que voltar e como eu imaginei, estava fechado de novo .

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    1. Cara, admito que, até hoje, nunca assisti o tal Christiane F. (''13 Anos - Drogada e Prostituída''). Mas, se não me engano, até tenho um DVD-R dele que precisará ser conferido qualquer hora.

      Há, e, inclusive, tem um pornô da Marcia Ferro cujo título parodia o Christiane F. =

      Eu, Marcia F. - 23 Anos, Louca e Desvairada

      Olha a sinopse dessa porra no VideoBook =

      ''Marcia é sequestrada por bandidos. Como seu pai não quer pagar o resgate, ela ajuda os sequestradores a tirarem o atraso sexual e, insaciável, ainda entrega-se a um equino.''

      Hahaha, que foda. Seria da hora ter essa fita da Hot Sexy.

      E sim, o sebo lá da casa do caralho foi uma experiência bem frustrante. Mas faz parte quebrar a cara vez ou outra nesses rolês VHS from hell.

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  22. Opa, e aí Gabriel!

    Você falou bem. Infelizmente no ML até CD de trilha de novela os caras tem coragem de botar por 180 ou 150 reais.
    E as vezes, é como vc falou, o que tão metendo a faca no rabo do povo com esses preços exorbitantes se consegue num preço bem melhor no sebo.

    Ah , obrigado pela indicação vou correr atrás do som dela.

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  23. Ah sim, não sei onde vc comeu aqui em Curitiba quando veio nessa última vez , mas posso te dizer que Santa Felicidade é a melhor culinária gastronômica daqui, só que as vezes lá o rolê, dependendo de qual restaurante for pode não ser muito barato, mas fora de lá também tem altas opções.

    Vc falou bem, há uns anos atrás eu ouvia falar muito de Good Charlot , mas hoje em dia eu não sei se eles estão na ativa, pra vc ter uma ideia.


    Ahhh é verdade, infelizmente esses parâmetros de edição do blogger são uma bosta e a cada dia que passa quando eles querem "modernizar" o bagulho conseguem piorar cada vez mais. Lembro que uma vez coloquei um "contador de visitas" no meu canal lá no YT e cada vez que tinha uma visita nova no blog abria um spam na cara de alguém. Era de futricar o c* mesmo.

    Pois é, Regis Tadeu acerta as vezes e as vezes erra. Mas pelo menos ele , pelo que parece, come buc3t4, diferente de certos favelados que moram em Veleiros. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Que tem que ficar a base de remédio pra não surtarem e baterem a cabeça no vaso sanitário. kkkkkkkk

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  24. Eu também nunca vi esse "Drogada da Prostituída" por achar que deve ser um dramalhão do cacete com pouca fodelança topzeira que compense ver a fita.

    Mas sei da polêmica em torno. Inclusive uma vez passou na madrugada da Globo um filme que eu já esqueci o nome, porém marquei entre os assistidos no Filmow, de 2 adolescentes que supostamente iriam aprontar pra caralho e descobrir as durezas da vida , mas chego lá o filme é moh chato , nem as supostas cenas de putança das protagonistas chega a dar uma empolgada no espectador e que merda, esqueci o nome do filme mesom, mas é um que a protagonista fica antagonizando cenas ridículas com a própria mãe.

    kkkkkkkkkk Vou procurar esse pornô da Marcia Ferro, só o fato de ser paródia indica que tem a chance de ser bom. Putz, é , agora que li a sinopse e vi que tem zoofilia já não vou mais querer ver kkkkkkkkkk, é foda.

    Sim, tem que ir tentando ir nas quebradas mesmo , as vezes tem um sebo que pode surpreender , ou outros como esse , do dono ser um velho ranzinza chato pra caralho.

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  25. Hello again, Guitardo.

    Dei umas escutadas na Anita Baker no YT e gostei principalmente da faixa No One in the World. Diria que o som dela me soou como uma versão feminina do Marvin Gaye, mas, como não manjo dessa áreas, posso estar falando uma gigantesca bobagem aqui.

    Cara, não lembro o nome do lugar aonde comi aí em Curitiba, seis anos atrás, mas era um restaurante bom pra caralho com uma sobremesa maravilhosa.

    O single do Good Charlotte que comprei em Dezembro do ano passado é da canção Predictable. Me custou R$ 28 (algo salgado para uma banda da qual nunca fui fã), mas, pelo menos, é importado, promocional e invendável... E o conteúdo desse CD-S é bacana sim. E, além do mais, com ele eu tenho agora cerca de 10 singles de coisas ''emonóides''. (E uma curiosidade = o Ratos de Porão tem uma música aloprando os emos, que tem um trecho que diz ''Good Charlotte é uma bosta. Simple Plan é uma bosta.'' Hahahaha.)

    O sistema do Blogger já era ruim, e conseguiu piorar mais ainda esse ano, com a atualização que eles fizeram da interface deles.

    Será que esse filme que você citou é o Kids? Ou o Gummo (esqueci o subtítulo desse agora - ''Vidas sem Rumo'', ou algo assim)? Fiquei curioso agora. Me fala aí se você descobrir o nome dele, beleza?

    Admito que não sou muito chegado na Marcia Ferro. Acho as pornstars brazucas dos anos 2000 (principalmente Morgana Dark) muito mais incríveis que as das décadas anteriores.

    E amanhã terei que encontrar uma inspiração extra para fazer uma jornada VHS solo para honrar os três anos completos que farei afastado do álcool e afins. (Sim, foi às 16H00 do dia 4 de Novembro de 2017 que fiz a decisão de me afastar totalmente do goró e afiliados, assim como de certas más companhias que eu mantinha naquela época.)

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  26. Interessante essa do som da Anita Baker, vou dar uma corrida atrás em breve, quando rolar um tempo.

    kkkk Nem manjava dessa do Ratos, mas sei de uma história que o João G. tava no palco e algum fã falou alguma groselha e aí queria partir pra porrada com o João , tinham até me indicado esse vídeo um tempo atrás, não era um vídeo muito antigo não, no máximo devia ter 5 anos e tal.

    Tem outro rolê meio engraçado do tipo que quando foram chamar o ator Fratescchi para cantar no Legião com o Dado e o Bonfã um fã ficou mostrando o dedo do meio pro Dado e chamando ele de filho da puta e aí o cara se emputeceu e foi no microfone e falou : "sobe aqui se tu é homem seu #$@$" kkkkkkkkkkkk é foda porque era pra ser um especial inclusive a MTV na época (acho que foi em 2012 essa porra) tava cobrindo esse evento (ou era o MUltishow sei lá) e tem no YT , se procurar lá Legião com Fratescchi tem o momento do DAdo xingando pra caralho.

    Não, esse filme não é o Kids, é bem diferente a temática. É uma adolescente de uns 14 ou 15 anos e sua amiga lá tendo desventuras supostamente "rebeldes" mas achei o filme forçadaço e não vi rebeldia nem putaria nenhuma . E as cenas da protagonista com a mãe são de cagar e depois sentar em cima de tão ruins.

    É , esse negócio de Vidas sem Rumo vou pesquisar que filme é esse pois parecia que o título era algo parecido , mas não lembro ao certo.

    Eu tinha uma época que gostava da Monica Mattos, mas aí ela se mostrou arrogante pra caralho e já achei um nojo. Tinha uma tal de Babalu das Brasileirinhas da época que o Kid Bengala socava tudo que era buraco, mas depois essa mina parece que deu uma "engordecida" feia.

    Pois é, parabéns pelos 3 anos de sobriedade!

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    1. Sim, já rolaram altas tretas em shows do Ratos. (Falando em Ratos, acabei de assistir o Panelaço recente com o Mao dos Garotos Podres. Foda demais.)

      Boa também essa história aí do Legião desfalcado, hahahaha.

      Mas a melhor história dessas é aquela lá do Pê Lanza mandando um ''LAMBE MEU CU, ARROMBADO'' pro fã mirim que mexeu no carro dele, KKKKKKKKK.

      Ahh, beleza. Eu havia me confundido e achado que esse filme aí, que você citou, seria com dois protagonistas adolescentes homens e não mulheres.

      Tenho um palpite sobre que filme seria esse. Será que é esse daqui, Aos Treze...

      https://www.imdb.com/title/tt0328538/?ref_=nv_sr_srsg_3

      O filme em questão é uma baboseira do caralho que bate com a sua descrição. A diretora dessa atrocidade é a mesma de Crepúsculo, inclusive.

      Peguei uma forte antipatia da Monica Mattos quando a vi naquele MTV sem Vergonha, apresentado pelo chupador de piroca Didi e pela lacradora feminazi Titi. A pornstar se mostrou bastante metida e até insuportável, na ocasião. E a pior parte foi mesmo quando ela se mostrou bastante fresca fora do pornô, deixando claro que a vida dela como performer é um mundo à parte.

      A Babalu era cachorra pra caralho, hahahaha. Ela era OK quando começou, mas depois virou uma baleia do caralho, como você observou.

      Opa, valeu! Já são 3 anos completos sem porra nenhuma de qualquer tipo de álcool ou droga. Outra coisa boa foi ter conseguido me afastar de certos tipos com quem eu andava naquela época. Acho que, para quem decide ficar sóbrio, é importante também se afastar de certas companhias e lugares - e não ''apenas'' do álcool e afiliados.

      Ahh, e, dessa vez, terei que fazer aqui o back-up do comment que fiz pro seu último vídeo lá no seu canal principal do YT (já que o YT e o meu emaill me deram uma trollada e não me deixaram salvar o comentário por lá)...

      ''Além do Neto e do Castanhari, recomendo também o vídeo recente que o AmbuPlay (que tem canal com quase dois milhões e meio de inscritos) fez, ''Se Você Gosta do Ambu, Veja Esse Vídeo'' (algo assim o nome), que é um vídeo sensacional também.

      E, além do que você e esses YouTubers de milhões de seguidores já falaram, é preciso apontar também que esse sininho aí é uma piada. Afinal, ao se inscrever no canal, a pessoa já deveria receber automaticamente as notificações do canal - sem precisar ativar p0rrah nenhuma de sino.

      No mais, pelo menos até agora eu sempre recebo notícia dos seus vídeos, pouquinho depois deles serem postados. Mas é claro que existem alguns canais em que sou inscrito dos quais eu dificilmente recebo notificação - Getro e Você Sabia, por exemplo.''

      (Só que dei uma vacilada ali, já que você comentou sim essa palhaçada nonsense do sininho do YT.)

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  27. Eis a letra do R.D.P. esculhambando os emos...

    Ratos de Porão - O Equivocado

    Ei, moleque equivocado
    Insensato, sem futuro
    De bobeira a vida passa
    Na sarjeta e vai pro esgoto

    Você não fez nada, não aprendeu nada
    Só fez cagada, oh, cu de burro
    Bem alimentado, mal-acostumado
    Assim fica fácil viver nesse mundo

    Quanto é mais um idiota?!
    Só um mais um!

    Ei, moleque, bem mimado
    Descarado, pavio curto
    Parasita, atrasa lado
    Não respeita nem defunto

    Quanto é mais um idiota?!
    Só um mais um!

    Good Charlotte é uma bosta!
    Simple Plan é uma bosta!
    Tudo que você gosta é uma bosta!
    Sua vida de merda é uma bosta!

    Ei, moleque equivocado
    Insensato, sem futuro
    De bobeira a vida passa
    Na sarjeta e vai pro esgoto

    Ei, moleque, bem mimado
    Descarado, pavio curto
    Parasita, atrasa lado
    Não respeita nem defunto

    Quanto é mais um idiota?!
    Só um mais um!

    ResponderExcluir
  28. Putz!
    Exatamente , Aos Treze.
    Até tinha esquecido o nome do filme de tão esquecível que é e no Filmow, fui ver agora , o filme tem média baixa por ser fraco.

    Agora entendi!!!
    Por isso que o filme é tão raso, tinha que ser dessa debil mental.

    Eu acredito que essa Mônica Mattos seja arrogante porque deve se achar gata pra caralho. Como se não tivessem outras atrizes gatas pra caralho ou até bem mais gatas que ela. Acho que é daquelas que se acha uma "desafiadora do sistema" e é só uma vadia como muitas outras, que soube ser esperta o suficiente pra ganhar dinheiro com pornô.

    Mas que adianta ser gata pra caralho nesse caso? A Mia Khalifa que so fez alguns filmes por uns meses é bem mais feia (rosto) que a Mônica Mattos e criou um hype muito maior nos punheteiros por causa do lance arábe e dos peitões gigantes do que a "bela" Monica Mattos. Fora que a Monica Mattos fez umas coisas deploraveis, tipo trepar com cavalo. Eca.

    Exatamente, Babalu começou bem e terminou mal, hoje deve ter que ir na praça se quiser chupar um pau, sem querer fazer rimas acidentais aqui, hahaha

    Sim, tem que se afastar de certas companhias que não te levam pra lugar nenhum e até te puxam pra trás, correndo o risco de te fazer se tornar "fracassado" como essas pessoas. Um bom exemplo eramos eu e o Oswaldo que por anos tivemos parceria com um cidadão que hoje em dia está na sarjeta. Se a gente não se afasta de um cara desses vai junto também, entende ?

    Esse seu comentário tinha ido parar na moderação, mas consegui publicá-lo após isso e respondê-lo no YT, infelizemtne estamos tendo que fazer esse olé na parte das palavras pesadas pela censura imbecilizante e politicamente correta que o YT está criando.

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    1. Aos Treze consegue ser pior do que Crepúsculo - que, pelo menos, tem a beleza da Kristen Stewart (antes dela ficar toda tomboy).

      A Monica Mattos naquela entrevista da MTV foi infeliz pra caralho. Aquilo lá dela dar pra caralho pros parceiros de cena, mas ser toda fresca pro namorado-marido, foi de vomitar as tripas. PUTA QUE PARIU. O cara tem que ser mesmo muito otário pra namorar uma mina dessas - e, pior ainda, se casar com ''isso''. Caralho, é foda isso. E nunca me esquecerei também de gente que fez programa com a MM e se arrependeu pra caralho; gastaram uma grana preta pra trepar com uma mina cheia de ''não me toques''.

      E sim, a MM se acha pra caralho quando existem outras centenas de milhares de pornstars gatas e que mandam bem nas performances. Ou seja, ela não tem nenhum motivo de se achar.

      E, como você citou, o cara tem mesmo que ser muito mané para se relacionar com uma mina dessas que, além de tudo, já deu pra cavalo.

      Hahahaha, Babalu já era faz tempo mesmo. Nos últimos porns dela ela tava parecendo GP de área trash aqui de SP.

      Sim, tive que me afastar em definitivo de gente com ''J'' como o Shakra (que está tentando ficar sóbrio desde mil novecentos e bolinha) e RSC (o único Bozominion de esquerda que já conheci até hoje - que, assim que é questionado e criticado, surta legal e quer agredir os outros).

      Na verdade, ficar sóbrio foi a melhor coisa que já fiz até hoje. E, nesses três anos, além de nunca ter tido nenhuma recaída, nunca nem senti vontade de voltar a esses hábitos horríveis. Alcohol and drugs fucking suck. Fuck them all.

      Bem, valeu e até a próxima.

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    2. Só complementando...

      ''... é daquelas que se acha uma "desafiadora do sistema" e é só uma vadia como muitas outras.''

      Sim, exatamente. E, apesar de não curtir muito a Mia Khalifa (a acho muito limitada como performer XXX), o que ela fez foi infinitamente mais transgressor do que qualquer coisa que a Monica Mattos já fez. A Mia deve receber ameaça de morte e um tsunami de cyberbullying até hoje por ter revoltado a cultura dela (árabe, muçulmana e tal) com os pornôs que ela fez.

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  29. Exatamente, ainda bem que vc sacou o lance árabe do qual eu tava falando.

    Como falei meio por cima podia dar a entender que me referia ao sobrenome dela, mas é o lance mesmo com o filme com as roupas "arabescas" incluindo lá a burka e nesse mesmo filme ainda tem uma MILF extremamente gostosa que faz papel de mãe dela. kkkk Até esqueci o nome da mina, mas é ultra gostosa na minha opinião também. Se bem que eu sou meio suspeito pra falar, uma vez que gosto de minas com peitos grandes. Aliás foram por causa dos peitos grandes que teve uma época que eu curti ela, pena que ela como pessoa parece ser arrogante e escrotilda também, principalmente com seus "fãs" .

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    1. Eu tive um amigo libanês lá nos tempos de escola, de 1999 até 2000 ou 2001, e ele tinha uma irmã muito gostosa - que todo mundo sonhava em ''passar o rodo''. Curiosamente, assim como a Mia Khalifa, ela também era peituda - se bem que eu não sei a Khalifa é peituda natural.

      Não sabia dessa faceta ''fucking bitch'' da Khalifa até você postar aquele vídeo sobre ela, tempos atrás, expondo o quanto ela maltrata os fãs pra caralho.

      Eu curto minas peitudas que também sejam magras e naturalmente peitudas, além de gatas. Exemplos = Maya Hawke (a mina mais gostosa do mundo na atualidade, que até consegue trazer algum interesse para aquele LIXO TERMINAL intitulado Stranger Fags), Billie Eilish, Katy Perry antes de ficar meio zoada e Jennifer Connelly das antigas.

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  30. Erratas, Complementos & Afins

    (...)

    Eu disse aqui que a fita Minha Vida É um Desastre (Better Off Dead) é da LK-Tel quando, na verdade, é da Abril.

    No primeiro garimpo colab que fiz com o GC em Outubro, mostrei pra ele o lugar em que havia feito a minha despedida temporária ao colecionismo de VHS (que durou 10 meses e meio completos), dentro do ''sebo do atletismo''. E, PQP, o lugar em si estava ainda mais catastrófico do que em Outubro de 2019. É óbvio que nós só olhamos o ''bagulho'', sem subir lá. Inclusive, o Caroccia me perguntou como diabos eu consegui subir lá em Outubro do ano passado - e como diabos eu consegui descer de lá depois. Eu nem saberia dizer ao certo, mas, como o dono do próprio sebo apontou, não é exagero não afirmar que eu quase morri lá mesmo. Aliás, até hoje tenho pesadelos em que eu ainda estou lá em cima, morrendo de medo de que cairei de lá.

    Uma coisa curiosa que esqueci de citar é que, nesse sebo aí que o GC adquiriu o CD Pornograffitti do Extreme, tinha um álbum do The Ventures chamado Walk, Don't Run - com uma faixa de mesmo nome. Foi aí que percebi que o Hey Monday provavelmente se inspirou ali pra criar o título Run, Don't Walk - um dos maiores clássicos do HM (e, PQP, a Cassie está gostosinha pra caralho no clipe dessa música...).

    Já no sebo em que o GC comprou o CD Rapture da Anita Baker, foi engraçado ver o dono do sebo vendendo - bem discretamente - alguns DVDs piratas pra um cliente lá, hahahahaha. Esqueci de mencionar isso no relato daquele dia.

    No Sebo São Paulo, da Mooca, um item que eu vacilei por deixar passar, anos atrás, foi o bizarro single alemão Jump (ao vivo), do Van Hagar. Provavelmente era um single promocional, custava R$ 8, e tinha Love Walks in (a minha favorita do Van Hagar, e também ao vivo nessa versão aqui) como um dos B-sides. Já o último single que trombei nesse sebo foi um de trilha sonora do 000 (James Bunda), atualmente hypado por causa da morte do canastrão supremo Sean Cornory.

    E, qualquer hora agora, terá um novo post genuíno aqui no 7NEC.

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    1. Erratas complementares...

      A data correta do rolê VHS em que fui devastado pela chuva mais forte que peguei na vida inteira (que me fez chegar na finada Discomania da São João absolutamente encharcado - do último fio de cabelo aos dedos do pé) é 28 de Março de 2018, e NÃO 28 de Março de 2019. Foi nessa ocasião em que fui ultra mal tratado pela velha de lá, e, daí, prometi pra mim mesmo que JAMAIS voltaria a negociar porra nenhuma com ela. (Inclusive, depois disso ouvi falar de que a Playboy Ninfetas, com a Luciana Vendramini na capa, havia chegado nesse sebo. Mas, como eu já estava boicotando a velhota chata forever, me recusei a voltar lá para verificar.)

      E a vez em que quase levei uma queda mortal enquanto garimpava VHS no ''sebo do atletismo'' ocorreu em Novembro do ano passado, e NÃO em Outubro. Após essa aventura infernal, passei 10 meses e meio completos 100% afastado do colecionismo de VHS; aí, em Outubro agora, retornei ao BBB VHS através da VHS Minha Vida É um Desastre, AKA Better Off Dead - que, de acordo com o finado Rubinho E.F., saiu também em fitinha alternativa.

      E, nessa semana mesmo, deverei voltar ao antigo hábito de fazer ao menos um real post por semana no 7NEC. Assim, junto de um PURE MASSACRE cinematográfico e de um PURE MASSACRE político, deverá vir também o relato do garimpo colecionista que fiz com o GC hoje de tarde.

      PS = Guitardo, caso você esteja lendo isso, queria te perguntar se o CD RBD - Celestial te interessa. É que o encontrei hoje num sebo por míseros R$ 3. Na capa tem as fap queens Dulce, Maitê e Anahí - só faltou a Angelique pra completar o clima de gostosura máxima. Encontrei esse álbum no sebo em que eu fui após o GC ir embora.

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  31. Abril Vídeo, famosa... será que ela faliu junto com a CIC VIDEO ? Quem me contou isso da CIC foi um amigo da Blockbuster lá no ano de 2007/2008.

    É, lembro desse episódio do Sebo que tem um andar superior e vc literalmente "cortou um dobrado" lá pra achar o que queria e contou todo o trampo que foi alcançar o lugar.

    kkkk Essa do DVD pirata foi foda. Mas mais foda ainda era quando se alugava um dvd original e tava lá aquela propaganda do "não compre dvd pirata" e a campanha mostrava uma família na sala falando contra a pirataria, daí o filho tirava 10 na prova, a mãe perguntava : "Comno filho ?" aí o filho "eu pirateei a prova do menino da frente , colando dele tudo". kkkk Que diálogo de debil mental. Só deve ter acontecido na mente retardada desse povo dessas produtoras que não queria que o povo comprasse pirata.

    Opa. Valeu, amigo. Esse CD eu já tenho aqui, mas obrigado aí pela lembrança. Valeu mesmo.

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    1. Cara, CIC e Abril ''já Elvis'' mesmo. E é interessante relembrar que, no universo de bizarrices e atividades suspeitas dentro da ''VHSlândia'', essas duas estavam entre as mais preocupadas em fazer um trampo bem feitinho.

      Aquilo lá do ''parkour'' dentro do sebo foi insanidade total, e estava bem claro que, depois daquilo, eu teria mesmo que passar um tempo afastado das caças por VHS. Inclusive, acho que nunca irei parar de ter pesadelos em que ainda estou lá em cima, tentando não cair de fuça no chão. (É, devo ter vários parafusos a menos...)

      Até acho que certos produtos piratas tem lá o seu valor, tipo bootlegs de shows (sejam em CD, VHS, DVD, fita K7 ou whatever), as fitas ''alternativas'' (A.K.A. ''paralelas'', A.K.A. ''trepadas'', A.K.A. piratas-oficiais, A.K.A. extra-oficiais) e certos DVDs de camelô com capas-títulos bizarros - e também os DVDs de camelô de filmes que não saíram por aqui oficialmente.

      Guitardo, essas propagandas aí contra os DVDs piratas são clássicos absolutos da comédia. Muito foda. Esse exemplo seu aí é cabuloso = ''Tirei 10. Prova super pirata, igual o seu DVD.'' Tem também aquele comercial lá da bandidagem em cima da laje, dando tiro pra cima e mandando um ''valeu aí''. E não podemos nos esquecer do maior clássico de todos, do ''troco em bala''. Impagável.

      Agora, pirataria feia mesmo é esse BD do Palhaços Assassinos do Espaço Sideral, que alguns canais do YT estão enchendo a bola sem nem ao menos informar o público de que se trata de um BD-R. Patético e lamentável.

      Dois produtos da ''Rebeldelândia'' que eu gostaria bastante de trombar por aí = singles da Dulce Maria (que tem umas músicas legais pra caralho, seja junto do RBD ou solo) e os boxes em DVD das temporadas de Rebelde. (Ainda melhor do que trombar essas coisas seria conseguir fotos calientes da Dulce e da Angelique ''Vico'' Boyer, as minhas duas favoritas da série.)

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  32. Eis a minha Ryoko-teca até o momento:

    CD single Daisuki!

    CD single Wind Prism

    CD single Forever (NÃO é single dela, mas é canção-tema de dorama estrelado por ela em início de carreira)

    CD single La La La Love Song (também NÃO é single dela, e sim a canção-tema de outro dorama estrelado por ela em início de carreira - essas duas músicas são horrorosas, inclusive)

    revista Cool Toys # 1 (com ela na capa, da época em que ela ainda era cantora)

    DVD nacional Wasabi

    DVD nacional A Partida, AKA Partidas

    Blu-ray nacional A Partida, AKA Partidas

    Além desses itens, possuo também uma série de DVDs ''alternativos'' de filmes dela que nunca foram lançados no Brasil, como Himitsu, Zero Focus, Bubble Fiction: Boom or Bust e mais. Todos legendados em português pelos trutas da ''Liba''.

    E terminei de fazer aqui a relação completa com TODOS os endereços físicos e ativos de SP em que já encontrei singles japoneses. O ideal é ficar indo em todos esses lugares antes do mês acabar, pra tentar conseguir os singles dela que ainda não tenho - assim como qualquer material restante da curta carreira musical dela.

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