sábado, 18 de dezembro de 2021

Hall of Shame: Paredes de Atrocidades do Titio Marcio







 

 

FOTO 1

Perdidos no Vale dos Dinossauros via Oro Vídeo era visto como uma lenda urbana... Até agora. Esse anúncio de locadora da época é a prova de que, em meados da metade dos anos 90, a Oro lançou sim o filme mais famoso do talentosíssimo (yeah, right) Michele Massimo Tarantini (Tarantini >>> Tarantino) em VHS aqui. Com isso dito, nunca trombei essa fita na minha frente e nunca ouvi falar de alguém que a tenha trombado. Mas tenho sim na minha videoteca umas três fitas de pouca expressão dessa distribuidora obscura - também responsável pela tranqueira suprema A Passageira (A Hitcher in the Dark), road-movie de suspense em que o Umberto Lenzi dirigiu a minazinha lá que depois se tornaria uma pseudo-celebridade da TV americana.

FOTO 2

Apenas um pequeno trecho de um poster absurdamente grande da Karen do YYYs. Próximo desse poster tem mais 8 (!) posters dela, já que eu tive uma obsessão muito forte por essa coreana no passado. E, é claro, YYYs foi uma banda excelente antes da decadência vista nos discos It's Blitz e Mosquito.

FOTO 3

Um mini-poster do MCR retirado da exata mesma NME que trouxe o poster da foto 2. Bem, nada mais e nada menos do que o MCR na época em que era a banda de rock mais famosa do Planeta Terra, com dois discos extremamente bem-sucedidos em sequência: Revenge e The Black Parade, gerando hits dos quais era simplesmente impossível fugir na época, como I'm Not Okay (I Promise), Teenagers e a ''Bohemian Rhapsody do emo'' Welcome to the Black Parade. (Puta mancada comparar uma banda fodástica como o MCR com um grupo de altos e baixos como o Queen.)

FOTO 4

A Catedral tacando o terror nas locadoras, com rituais satânicos e o escambau. Um poster desses, hoje em dia, incomodaria legal, com os Bozominions chupadores do cu de Deus (''o nome já está no plural: ele DEU muitas vezes'') - e saudosistas da ditadura militar - reclamando da bagaça.

FOTO 5

Simplesmente o meu filme favorito de todos os tempos ao lado do De Olhos Bem Fechados. Maus Companheiros aparece aqui num mini-poster de locadora, no seu lançamento. E é interessante que tem três fotos ali que são stills promocionais desse sensacional road-movie de psicopatia, que foi o primeiro filme dirigido por Victor Salva após ele ter saído da prisão - onde milagrosamente não foi assassinado.

FOTO 6

O anúncio da trilha sonora - em vinil e fita K7 - do slasher BR O Mistério no Colégio Brasil, posters grandes do Antropophagus (que, na fita alterna, teria se chamado O Ceifador...) e do Leatherface, anúncios de fitas da Hot Vídeo (incluindo Crocodilo Assassino) e AB Vídeo (incluindo o primeiro Comando de Ataque), colagens de Laranja Mecânica e O Iluminado retiradas do folder da exposição que o MIS fez do Kubrick quase uma década atrás e um mini-poster americano da VHS de Retrato de um Assassino (''He's not Freddy. He's not Jason. HE'S REAL.'')

FOTO 7

Anúncio da Mundial, com Maniac e outras três fitas. Dali só tenho Padre Nuestro, drama existencial com toques surrealistas e a curiosa participação da raramente vista Diana Peñalver, a protagonista de Fome Animal, que aqui faz uma prostituta.

FOTO 8

Anúncio da Globo Vídeo (''porra, tio Marcio, você tem um poster da Globo colado na sua parede...''), com a bizarrice Malpertuis: Estranhas Fantasias (que só possuo no DVD da Cult Classic) e o clássico slasher A Hora das Sombras, que possui aquela cena dos terroristas, algo totalmente incomum e inesperado num mero slasher americano oitentista.

FOTO 9

Esse anúncio da Wera's é mó barato, com a empresa viajando no tempo e na maionese.

FOTO 10

O clássico sci-fi experimental e lisérgico Liquid Sky, que possuo apenas nos dois DVDs da Cult Classic, que são um pouco diferentes tanto nas capas quanto nas cópias. Já nas vezes que trombei o filme em VHS, sempre teve algo que me impediu de adquiri-lo. Inclusive, nesse ano mesmo, eu e o Alex chegamos a trombar a fita na casa do Psicopata do Manequim, mas daí esse arrombado disse que aquela era a ÚNICA fita de todas dele que não estava à venda. Mas enfim... Liquid Sky é um filme essencial para quem procura bizarrices extremas, e ainda conta com a irmã da Brooke Shields em Comunhão (Alice Sweet Alice).

FOTO 11

Um mini-poster da época, promovendo o lançamento do primeiro Comando Ultra Force em VHS, com a incrível Mona Lee (AKA Moon Lee), que também brilhou no orgásmico Under Police Protection (talvez a única obra-prima na carreira do quase sempre picareta Godfrey Ho),lançado em VHS pela FJ Lucas como Sob Proteção Policial e em DVD pela Weekend como No Alvo da Morte.

FOTO 12

Para fechar com chave de ''Oro'', eis uma imagem duma locadora-pizzaria dos anos 80 - sim, isso existiu e essa imagem prova que o seu humilde narrador não está enlouquecendo. Caray, é muito surreal pensar que um troço desses já existiu um dia. Mais surrealista do que isso é só mesmo ir no YT e ver vídeo do Lipstick no Faustão ou do Fake Number no Raul Gil, e lembrar que essas bandas já estiveram no mainstream um dia, algo que parece ter acontecido um milhão de anos atrás.

 







 

domingo, 12 de dezembro de 2021

(7 Noites: 7 Posts... Parte Final) As Minhas Impressões Sobre a Noite Passada (Gravação do RMH + Churrasco)


 

 

O evento em questão valeu a pena ir para saciar a minha curiosidade e, por fim, descobrir que não valeu a pena ir. Tentarei fazer aqui um resumo de tudo, ao invés dos meus posts geralmente gigantescos. (Mas provavelmente será sim outro post gigantesco, hahaha.)

Cheguei lá às 17:25.

Bem, de cara já estava claro que as coisas estavam algo equivocadas quando, logo antes de começar a gravação do programa, o Carlos Chiaroni anunciou que iria perguntar para cada um dos presentes próximos sobre os melhores discos de hard N heavy de 2021. Como eu estava numa cadeira próxima dele e do outro apresentador do RMH, o Paulinho Heavy, eu certamente seria um desses que acabaria sendo questionado sobre os meus favoritos de '21. Aí já demonstra uma proposta errada do programa, afinal tinha gente ali que só queria assistir - como eu - e não participar dando depoimento. Dessa forma, eu já estava ligado que, assim que essa parte chegasse, eu teria que pular fora dali e me afastar daquela área, para não ser entrevistado. Na verdade, se eu fosse obrigado a participar, aí eu comentaria os ÚNICOS três discos citados no programa que escutei na íntegra em '21: o Senjutsu, da Donzela Ferrada, chato pacaray, para variar; o Wired, do Eclipse, que achei uma decepção se comparado a certos registros anteriores da banda, e do qual só curti mesmo uma mísera faixa: Roses on Your Grave; e o Overload, do Spektra, que, apesar de alguns clichês e detalhes genéricos, é sim um disco bem bom de hard-AOR, que ainda possui aquela Our Love sensacional. Mas, por fim, assim que a minha vez foi se aproximando, tratei de sair de lá, e acompanhar o resto da gravação com uma certa distância. Aliás, teve mais duas pessoas que fizeram o mesmo. (E, por falar em Spektra, foi revelado que terá um mini-show acústico deles dentro da Galeria do Rock. Bem, apesar da banda ser sim bem simpática, sou da filosofia de que apresentações acústicas nunca são bem-vindas, e matam a essência das bandas. A única coisa acústica bacana são os shorts do Guitardo no YouTuboga - plataforma essa que, aliás, está tentando acabar com o canal dele.)

Enfim, achei uma bola fora do programa impor que as pessoas próximas participassem dessa forma, quando o correto seria só participar quem tiver vontade. Aí eu e mais dois caras - que só queriam assistir - tivemos que abandonar nossos assentos, e ficar mais distantes de tudo para não ter que aparecer em vídeo falando no negócio.

OK, mas, tirando isso, a gravação foi sim bem interessante, já que se trata de um canal muito bom do YouTubug. E uma banda que foi MUITO elogiada nesse programa - que irá ao ar no próximo Sábado - é o ToxicRose.

Programa acabado, teve início o churrasco, que custou R$ 30 para comer a vontade, o quanto quisesse ou conseguisse. Eram espetinhos de cinco sabores diferentes. Não gostei do sabor de frango, mas também é um sabor que não me agrada muito. Os de kafta, salsicha, linguiça e misto estavam bem bons, e o de carne estava simplesmente espetacular.

Como o sal falou naturalmente alto, tentei dar uma equilibrada bebendo água da torneira, para não ter que gastar meus porcos trocados com suco caro. Mas, muito infelizmente, essa água da torneira não foi o suficiente. Aí tive mesmo que apelar para a compra de dois sucos no local, limão e laranja (R$ 8 cada, em copos infelizmente um tanto pequenos), além duma água com gás (R$ 5). O suco de limão eu não curti nem a pau: forte e desagradável pacas, e não importa o quanto eu tacava de açúcar na ''cara'' do ''bicho'', o treco continuava nada açucarado. Mas, em compensação, o de laranja estava uma delícia. Continua não justificando o preço (já que, aqui perto de casa, dá pra pegar uma garrafa de suco natural de laranja de 900ML por menos de R$ 8), mas pelo menos estava sim bem bom. E a água com gás também mandou bem. E, para quem estiver confuso lendo isso, explico o seguinte: sim, eu estou sóbrio faz quatro anos completos e nada nesse mundo me fará ter uma recaída e voltar pro deplorável mundo do álcool. Dessa forma, por exemplo, eu nunca saberei se a Única é realmente boa porque jamais beberei ela ou qualquer outra birita.

Beleza: o churrascão tava bem bacana, e o atendimento do Malta (não confundir com aquela bandeca horrorosa com o mesmo nome) foi primordial - devo admitir. Mas, sei lá, após matar totalmente a fome (só tinha tomado um picolé e uma tigelinha de sorvete em casa, para poder me acabar no churras lá), fiquei me perguntando O QUE DIABOS EU TAVA FAZENDO LÁ. Tipo: não tinha nada pra fazer, não tinha show, não tinha nenhum amigo pra trocar ideia (bem, teve o bebum lá que chegou em mim tentando puxar papo durante a discotecagem: ''o nome dessa banda é Ratt'', ao que eu respondi ''tô ligado: Ratt é foda'') e meio que não tinha propósito em estar lá. Se for pra ficar escutando uma série de músicas discotecadas, eu teria mais conforto no escuro da minha casa, ouvindo Número Falso, Romance Químico Bi, Ei Segunda-Feira, Crianças Assustadoras Assustando Crianças, Os Usados e companhia limitada. Fiquei seriamente me perguntando o que eu estava fazendo lá, sendo que podia estar na Emo Xmas assistindo shows de bandas cover de MCR e Blink. E, mesmo se não tivesse outra opção naquela noite, eu iria me sentir melhor e mais produtivo em casa.

Sem contar que, PQP, quase não tinha mulher lá. Tinha uma ou outra só, e os marmanjos tavam dominando legal a parada. Cacetada: até no show do D.R.I. do ano passado, que é uma banda de caras feios fazendo um som agressivo, tinha MUITO mais mulher - bonita ainda. (Quer dizer, exceto a tiazona chapada lá que ficou enchendo o saco durante a bagaça...)

Assim, tudo que me restou foi curtir a discotecagem da forma que fosse possível, enquanto pensava - e me preocupava - seriamente com o rolê-garimpo da manhã seguinte; caça essa que será realizada daqui a pouco, e que vem me deixando bastante pensativo e ansioso faz dias. (Veremos como diabos ela será, no fim das contas...)

E tem outra: quase tomei lindamente no cu na hora de ir embora. Eu estava crente de que o metrô, de Sábado, iria até a 1H. Dessa forma, saí do Malta às 23H45, cheguei no metrô um minuto ou dois depois e descobri que o bagulho só ia até a porra da MEIA-NOITE. Fiquei desesperado, e cheguei na Sé já imaginando que, igual daquela vez da Sessão Comodoro, não teria mais metrô lá e eu teria que ir a pé pra casa. Já fui, então, pensando em como iria esconder na meia os meus trocados de VHS do dia seguinte, já que a possibilidade de ser assaltado seria alta... Quando, felizmente, às 00:09 passou o metrô da Sé, me levando tranquilamente para casa. Um bom final, ao menos.

É, acho que disse aqui tudo que tinha para falar. Qualquer coisa eu complementarei o raciocínio na seção de comentários. E certamente não tenho motivo para imaginar que estarei em outro evento RMH no futuro. Mesmo porque não tive experiência positiva na Animal no passado, algo que fez com que eu nunca mais retornasse lá. Por falar nisso, deixo esse vídeo aqui como recomendação pra galera:

https://www.youtube.com/watch?v=xXu0w4hUqDU

Bem...

Como nos dois maiores clássicos da Natalie Imbruglia, ter ido lá foi um ''BIG MISTAKE'' e, enquanto eu pensava na Emo Christmas (acontecendo simultaneamente em outra parte da cidade, com MCR Cover e Blink Cover), eu certamente estava ''WISHING I WAS THERE''.

PS: Ouvi um papo curioso e estranho numa hora. Teve um cara perto de mim falando que conhece o Regis Tadeu pessoalmente, e que ele NÃO gosta de bebidas alcoólicas em geral. Esse cara disse que, assim sendo, acha muito estranho ver o Regis fazendo propaganda da Única: ''Ele nem gosta de cachaça e fica lá fazendo isso por dinheiro''. Bem, vai saber se existe verdade ou não nessa afirmação. Mas que o Regis parece ser um mercenário do caralho, aí não resta dúvida...

PS: Seja como for, continuarei assistindo o RMH pela internet. O canal é muito bom e tem um baita conteúdo. Isso eu tenho que reconhecer. Não a toa, já assisti literalmente todos os vídeos do canal até hoje.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

(7 Noites: 7 Posts... Parte 6) REACT DUPLO = Guitardo Songs + Oswaldo Potenza + Vini Melo Massacrando as Bandas Emo Nacionais e Estrangeiras & Um Toque de Sarcasmo Tirando Sarro do Emo BR







 

 

BIG MIGUXO BROTHER BRASIL: BRAZILIAN HORROR STORY!

Faço aqui um react duplo a esses dois vídeos muito divertidos e engraçados abordando o emo mainstream dos anos 2000. Estilo esse que certamente disputa com o rock-metal cristão o título de vertente mais odiada da história do rock - se bem que, no caso das bandas cristãs, elas até merecem sim ser odiadas. E são dois vídeos que poderiam, muito bem, receber continuações. Bem, fica aí a sugestão.

OK, farei então o seguinte: assistirei esses vídeos pela milésima vez e sairei os comentando, ponto a ponto. Vamos lá, galera.

GUITARDO + OSWALDO + VINI (ESPECIAL EMOCORE)

Há, mó barato a intro, com o show emo sendo vaiado pelo público :) Hoje em dia o vídeo provavelmente seria desmonetizado pelo YouTuboga logo nesse primeiro minuto.

Sobre isso das origens do emo, lembro que, lá nos primórdios do YT, em 2006, assisti um vídeo de 1985 ou 86 em que o Ian MacKaye (check spelling, hehe), do Embrace e outros, já detonava o termo emo lá na época mesmo. Ou seja, o negócio já nasceu sendo rejeitado em plena metade dos anos 80!

Mas a primeira vez que eu vi a palavra ''emo'' foi no clipe do Sick of It All, Step Down, em 2002 ou 2003, que tem um trecho em que eles parodiam o estilo emo. Aí, em 2004, o emo já estava bem grande em São Paulo, algo que se refletia bastante na horrorosa escola que eu frequentava na época. (Comentei algo sobre isso no antigo post massacrando os clipes do MCR dirigidos pelo Marc Webb, o verdadeiro responsável por transformar essa banda em emo.)

Como já disse em outras ocasiões, eu não prestava atenção nessa cena na época em que ela esteve no mainstream, entre o começo dos anos 2000 e o começo dos anos 2010 - cerca de uma década, portanto. Mas lembro que, em 2004, algumas das bandas que estavam bombando eram CPM 22, The Used e AFI (mais Yellowcard, Sum 41, New Found Glory...), além de Blink-182 e Green Day, que estouraram nos anos 90 - e que podem sim ser consideradas emo, principalmente Blink. Nesse mesmo ano o MCR começou a estourar, com I'm Not Okay (I Promise), mas sinceramente não consigo me lembrar se cheguei a trombar a banda de alguma forma nessa época. Lembro mais deles se tornando gigantescos no ano seguinte, quando Helena virou single e recebeu aquele clipe ridículo, que me deixa com vergonha alheia até hoje. (Bem, ainda pior é o single / clipe The Ghost of You, a primeira música xaropeta da carreira do MCR e a única faixa ruim desse segundo disco.)

Enfim...

Naquela época as coisas mais próximas do emocore que eu curtia eram The Donnas (que envelheceu mal pra cachorro) e Nerf Herder (que eu ainda acho bacana, e que possui a curiosidade de ter uma canção própria chamada HOTEL CALIFORNIA - WTF). Por curtir essas duas, e por usar visual afeminado-andrógino naquele período (afinal, eu estava extremamente interessado em hard-glam naqueles anos do auge do emo na mídia), eu era sim chamado de emo em todo lugar que eu ia. A verdade é que qualquer coisa andrógina ou estranha era considerada emo nos anos 2000.

Há, mó barato as fotos de gostosas ilustrando o vídeo, hahaha. E, Guitardo, por curiosidade, você lembra quais bandas a T curtia nesse universo emo? E você se lembra do exato primeiro instante em que você viu o termo emo em algum lugar?

Mó barato o Oswaldo cantando Simple Plan e MCR, hahahahahaha. Racho sempre nessa parte :)

Caras, vou falar uma coisa... Essa I Miss You do Blink é uma das coisas mais aterrorizantes e insuportáveis que existem, não só no emo como na música em geral, de qualquer gênero. Aliás, depois dos dois primeiros discos, que são clássicos essenciais (tão essenciais quanto cortar relação com Bozominion), o Blink foi caindo ladeira abaixo mais e mais e mais. Inclusive, tão incrivelmente péssima quanto I Miss You é aquela Always, que chega até a ser um milagre negativo, com esses três sujeitos conseguindo a proeza de fazer uma canção própria com esse nome que consegue ser PIOR do que a Always do Bon Jovi!!!!!!

Bem... Por mais que o Travis Barker seja um excelente baterista, assim que ele entrou no Blink, a banda foi se tornando um dos trecos mais horríveis da história da música mundial. Foi virando algo cada vez mais genérico e pasteurizado, uma caricatura do que eram antes e, nos momentos mais melosos, uma caricatura do emo da pior forma possível.

RIP Blink (1992 - 1998)

Há, na altura de 5:20 surge o meu adorado Fake Number no vídeo. Essa imagem aí é da fase final da banda, com a gracinha Elektra (vocal) mais o Pinguim (guitarra), ambos remanescentes da formação original, acompanhados do ''batera chamado Mattera'' André Mattera e o guitarrista Marcus Maia. Tinha também o baixista contratado Arthur, ou Tutu, que não está na foto. Inclusive, vou ter que discordar radicalmente sobre isso do emo nacional ser esculhambado e inferior ao gringo. E Fake Number, para mim, é tão bom quanto as duas bandas gringas que eu mais curto, MCR e Hey Monday. Na realidade, às vezes até prefiro FN a MCR e HM. FN é bom pra caralho e, recentemente, até comecei a gostar das únicas três músicas da banda que eu não curtia antes: A Cada Dia, Platônico e Primeira Lembrança, fazendo com que FN seja a única banda da emolândia que eu curto todas as faixas. Eu amo essa banda, uma das minhas coisas favoritas na música em geral.

Mas acho que dá pra se ter essa impressão de que o emo BR é de baixo nível por causa da extrema proliferação que Fresno teve naquela época, além da fase ruim do Cine (que era sim bem bacana nos tempos de Without Shoes) e do Restart que, apesar de algumas composições até guilty pleasure, se tornava intragável cada vez que contava com o Pe Lu no vocal - por mais que ele seja um cara legal como pessoa, que, inclusive, recentemente desceu o malho na horrenda reunião pró-Bozo dos Raimundos.

Mó comédia o Oswaldo cantando Razões e Emoções :) Vou te falar que, em 2007, era impossível fugir disso, que tocava no rádio e na MTV o tempo inteiro. Mas... De boa, hoje acho NX uma banda simpática, ainda mais no debut Diálogo, que eu adoraria encontrar em algum sebo por aí. Não teria os discos seguintes, mas mesmo os registros da fase Rick Bonadio (o sujeito mais horripilante do Big Miguxo Brother Brasil) são OK.

Sobre isso de banda emo com ''Emo'' no nome... Além do Emoponto, tem também Emorosa, Emo Summer e Emo Side Project. E, provavelmente, outras também. Não vou muito com a cara do Emoponto, mas tem uma música deles (do primeiro disco, se não estiver enganado - não tô consultando porra nenhuma pra fazer esse post, pra deixá-lo mais natural e espontâneo) que se chamava Música para Dias Tristes, ou algo assim. Essa eu até achava legal. Mas, em geral, é uma banda que não me agrada muito, com um vocalista de voz meio chata. (Mas é claro que tem coisas piores: Fresno, Panic at the Disco, Boys Like Girls, Tokio Hotel...)

É impagável em 07:19, quando o Guitardo vira o terceiro guitarrista do Fake Number :) Iron Maiden do emo :)

Há, o meu interesse e curiosidade por esse universo emo se tornou tão grande que, tempos atrás, eu comecei a listar tudo que fosse banda colorida, juntando artistas nacionais e gringos, e a lista está, atualmente, com 28 grupos. E uma coisa é certa: por mais que tivessem esses dois fenômenos, Cine e Restart, teve também umas coisas totalmente obscuras e malfadadas nessa vertente. De maneira geral, eu diria que os coloridos foram pro chamado fake emo o que bandas como Trixter e Slaughter foram pro metal farofa no comecinho dos anos 90. E é mesmo muito estranho o rock ter morrido no mainstream após os coloridos, já que, desde o surgimento do rock na mídia, com Elvis e afins, o rock NUNCA havia perdido popularidade, desde os anos 50. Mas agora já estamos uma década ou quase sem o rock na mídia. Curioso mesmo isso.

''... sempre falam a mesma coisa, de cara que toma no cu com a mina e senta na benga do traveco...'' Hehehehe.

Realmente, a essa altura do campeonato o desgaste era total e estava claro de que seria só uma questão de tempo para essa cena toda ir pro saco. Algo que foi muito reforçado pelo fim da MTV Brasil. (E, como o Chorão e o Champignon - e o Peu - se mataram no mesmo ano, 2013, era mesmo esperado que o rock iria pro saco de vez no nosso país e não teria mais chance nenhuma na mídia.)

Há, passando mal aqui de tanto dar risada com os comentários de vocês massacrando essas bandas e também com as imagens escolhidas pro vídeo, hahahaha.

PQP, realmente, Fresno é uma banda que possui uma regularidade incrível: eles conseguem ser péssimos antes, durante e após a fase Bonadio! Ô banda insuportável do caralho. E é inacreditável que possuam tanta admiração e respeito nesse meio até hoje. (Com tudo isso dito, adoraria conseguir escutar alguma coisa da banda de antes do Lucas entrar na formação. Tenho muita curiosidade pra saber como eles soavam com o obscuro vocalista original, mas nunca consegui escutar porra nenhuma daquele período totalmente underground. Aliás, se eu não estiver enganado, acho até que eles tinham outro nome antes. Bem, agradeço se alguém aí tiver link pra esse material e puder me enviar a bagaça.)

Sobre o Hori do Fiuk, por incrível que pareça eu curto bastante o EP deles, de quando eles ainda eram underground. Puta disquinho legal, com a clássica Pronto pra Atacar. Aí, quando eles lançaram o álbum completo, tudo foi ladeira abaixo. Mas, ainda assim, tem duas faixas que se salvam no disco completo: Verdade e Quem Eu Sou. De resto...

Putz, Panic at the Disco é uma banda que eu não curto mesmo nem a pau. Certamente entraria no meu TOP 10 das bandas mais sem graça do estilo, além de ter umas canções com letras e títulos bem pretensiosos, pagando de algo grandioso - quando, na realidade, o treco é vagabundo pacaray.

Essa Cedo ou Tarde do NX é bem legal. Mas eu gosto ainda mais de Além de Mim (a minha favorita da era Bonadio) e das faixas do debut, em especial a fodástica Ilegítima Defesa.

Bem, pra finalizar, eu acharia ótimo se vocês fizessem uma parte 2 desse vídeo em algum momento. Até mesmo pra comentar algumas bandas bombadonas da época que ficaram de fora do vídeo, como TPM-22, Fall Out Boy, Paramore, Strike, For Fun (que possui uma bizarra ligação com a familícia Bozo...) e Hateen.

UM TOQUE DE SARCASMO (EMO NACIONAL)

Esse vídeo é bem divertido e engraçado também, mas peca pela curta duração, meros 9 minutinhos. Não irei spoilar as observações e piadas feitas nele, que são bem bacanas. E eis as bandas comentadas no vídeo, na ordem em que são abordadas:

Fake Number (01:23 a 02:27 - e, sobre isso da abertura do Paramore, até existe um vídeo no YT da Hayley Williams usando camiseta do FN)

Hateen

Hevo84 (até citam o feat do vocalista com a gostosa da Anahí)

Fresno (Uma Música é o escambau... Aquela Música >>>>> Uma Música)

CPM-22

NX Zero (certamente a banda que mais teve hits dentro do emo BR, incontestavelmente)

Agnela (Podia Ser era mesmo muito legal, e nem acredito que tenho esse single na minha coleção)

Gloria

Luxúria (tenho um CD solo da vocalista...)

Pitty (eles explicam o motivo de colocá-la numa relação de artistas emo)

PS: E, por falar em assuntos do tipo, até o próximo Sábado farei sim um relato completo da Emo Party dos dias 26-27 de Novembro, que contou com Bi Chemical Romance Cover mais 4 outras bandas. Até lá, cambada.

 


 

segunda-feira, 29 de novembro de 2021

(7 Noites: 7 Posts... Parte 5) RNR RNR: Rape N Revenge Rock N Roll ou o Mais Próximo Que Eu Chegarei de um Post Feminista e de K-Pop




 

 

VENGEANCE FROM THE GRAVE

Faço aqui rápidas observações sobre duas canções de '''''K-Pop''''' que possuem uma abordagem um tanto rape N revenge. Eu me identifico pacas com essa dupla de canções, afinal, se preciso for, eu também irei voltar d'O Além para me vingar da covarde e detestável galera do sabre de luz cu adentro.

I SPIT ON YOUR GRAVE (SINERGY, 2002)

Sinergy foi uma banda finlandesa que surgiu mais ou menos na mesma época de uma série de bandas similares ou algo assim, como Nightwish, Lacuna Coil, Theater of Tragedy, Within Temptation, Tristania, Epica e afins. Ou seja, bandas europeias de power metal / metal sinfônico (etc), com vocal feminino e letras sombrias mais voltadas para temas góticos. Mas, como o Sinergy contava com uma vocalista ''fofinha'' (a gordinha Kim Goss, americana com descendência coreana), e o público em geral rejeita abertamente cantoras acima do peso (salvo raras exceções, como a chatérrima Adele), Sinergy foi meio que negligenciado e chutado para escanteio - mesmo contando na formação com o cultuado e recém finado guitarrista Alexi Laiho, do Children of Bodom, que foi casado com Goss. Inclusive, até hoje eu só conheci um mísero outro ser que também curtia Sinergy, o meu antigo colega de escola Jae, que realmente era coreano - e, talvez por isso, tinha um apreço extra pelo grupo. Tirando ele, nunca conheci mais ninguém pessoalmente que conhecia ou curtia a banda, que foi condenada às masmorras do esquecimento. Mas, como artistas mortos tendem a receber um hype pós-falecimento (ainda mais que Laiho morreu relativamente jovem e de maneira trágica), pode ser que seja só uma questão de tempo até o Sinergy ser (re)descoberto.

I Spit on Your Grave é a faixa de abertura do disco Suicide by My Side, o terceiro e último álbum de estúdio da banda. É, de longe, a minha canção favorita do grupo finlandês. Com o nome claramente homenageando o filme mais famoso do subgênero rape N revenge (que, no Brasil, recebeu os títulos Doce Vingança, A Vingança de Jennifer e, de acordo com o Rubinho Ewald Filho, Vingança Diabólica também), I Spit... conta - como sempre - com um desempenho monstruoso da Kimberly, uma das vocalistas mais cabulosas da história do metal mundial. Fico simplesmente chocado ao ouvir certos clássicos do Sinergy: a voz da filha da puta era simplesmente absurda. Como diabos ela conseguia cantar assim?

Algumas outras faixas absurdas do Sinergy, for your consideration: The Bitch Is Back (que NÃO é cover de LA Guns, e foi a primeira que escutei da banda, no Backstage do Vitão Bonesso, lá no seu lançamento em 2000), Midnight Madness (que virou clipe), Suicide by My Side (que também virou clipe), Venomous Vixens e Lead Us to War. Recomendo também a cover de The Number of the Beast, que, obviamente, ficou melhor que a original. RIP Sinergy.

10 X 10 (YEAH YEAH YEAHS, 2007)

Yeah Yeah Yeahs entra em segundo lugar no meu TOP 4 das bandas indie do chamado ''new rock'' dos anos 2000, após The Vines e na frente de Kaiser Chiefs e The Hives. O trio sempre contou com um guitarrista e baterista americanos (assim como outros grupos indie da história, YYYs não tem baixista) aliados à vocalista sul-coreana Karen O, AKA Karen Lee Orzolek. O grupo mandou extremamente bem nos dois primeiros discos de estúdio, mas depois deu uma caída nos dois LPs seguintes.

10 X 10 é a última faixa do EP Is Is, e conta com uma atmosfera tenebrosa e arrepiante junto de uma letra que pode, facilmente, ser descrita como a mais sombria de toda a discografia da banda. Diria até que é um raríssimo caso de música que me causa calafrios - algo que também sinto com a Cat Power em início de carreira, quando tentava induzir as pessoas ao suicídio em canções como Back of Your Head e as faixas do disco What Would the Community Think?, facilmente o disco mais sombrio e depressivo que já escutei na vida inteira. Enfim... 10 X 10 praticamente narra a história de uma mulher sendo violentada e morta numa casa de praia - ou algo assim - e, a seguir, voltando do além para se vingar do assassino. A forma como a Karen interpreta a canção, incorporando a protagonista assassinada, dá um tom sobrenatural a faixa; trazendo um ar de sessão espírita do inferno a 10 X 10. (Curiosamente, hoje em dia, sempre que ouço 10 X 10 acabo pensando no filme alemão Voyage to Agatis, dirigido pelo mesmo psicopata que fez o ''clássico'' Melancholie der Engel, já massacrado aqui no 7NEC. Ao contrário de Melancholie, Agatis é sim bem bom, e com uma pegada Fulci muito intensa.)

Com certeza é uma das minhas 10 canções favoritas do YYYs, ao lado de outros clássicos absolutos como Y-Control (que possui um clipe sinistro pacas, e que foi censurado pela MTV na época) e a orgásmica Black Tongue, em que a cantora oriental fica gemendo durante partes da música - algo que seria reprisado em um dos maiores hits do grupo, Gold Lion.

SPIT ON YOUR GRAVE (SINERGY)

Vengeance piercing through my heart
As I watch you kiss the dirt
And make you swallow your betrayal and sin
Though for now I say farewell
But one day I will return with a smile
As I spit on your grave

I'm sick... Tired of this abuse
I've played the fool for many years
Escape... Shelter me from harm

Your lies... Pushed me to the edge
I've finally reached my breaking point
Come here... Meet your nemesis

Vengeance piercing through my heart
As I watch you kiss the dirt
And make you swallow your betrayal and sin
Though for now I say farewell
But one day I will return with a smile
As I spit on your grave

Taste this... Swift thrust of my blade
It's laced with poison from my veins
Lay there... Helpless and afraid

You bleed... I gaze with a grin
A taste of your own medicine
Your tears... Please the beast within

Vengeance piercing through my heart
As I watch you kiss the dirt
And make you swallow your betrayal and sin
Though for now I say farewell
But one day I will return with a smile
As I spit on your grave

Yes, right now I say farewell
But one day I will return with a smile
As I spit on your grave

10 X 10 (YEAH YEAH YEAHS)

10 X 10
3 X 3
Was the house that buried me
Did I really drown?

Ten lines leading to the seashore
Water's gonna lead the dogs my way
Ten wives tearin' up my leisure
Pressin' little mouths gonna talk my way
Gonna talk my way

Out of my mind
Out of my life
Stolen my wife
Stolen my knife
Gonna take you into my life
Into my life

Three nails pounded in the front door
Start a few fires and end my stay
Well, even the urge is in the back porch
Pressin' little mouths
Gonna talk my way
Gonna talk my way

Out of my mind
Out of my life
Stolen my wife
Stolen my knife
Gonna get you into my
Into my life
Into my life

10 X 10
3 X 3
Was the house that buried me
Did I really drown?

Ten lines leading to the seashore
Water's gonna lead the dogs my way
Ten wives tearin' up my leisure
Start a few fires and end my stay

Out of my mind
Out of my life
Stolen my wife
Stolen my knife
Gonna take you into my life
Into my life

PS: Bastard do Motley Crue e Never Again do Nickelback são outras duas canções clássicas com uma vibe um tanto rape N revenge... Porém de bandas inteiramente masculinas e, curiosamente, geralmente tidas como machistas, sexistas e misóginas.

 







 

sexta-feira, 26 de novembro de 2021

(7 Noites: 7 Posts... Parte 4) PURE MASSACRE = ''Um Clássico Filme de Terror'' É o Caralho: Mais uma Palhaçada Terminal Produzida pelos Arrombados da Netflix, os Maiores Incompetentes do Mundo Depois dos Paspalhos Christopher Nolan e Zack Snyder


 

 

A trama dessa tranqueira: uma cambada de Zé Ruelas (entre eles, a protagonista daquele que talvez seja o pior rape N revenge da história, o recente Vingança), numa viagem de van pela Itália, acaba se perdendo numa floresta no meio do nada, onde serão caçados implacavelmente.

Soa familiar? É mesmo. E também genérico pacas: incapaz de criar um bom clima de tensão, essa porra da Netfux italiana sai atirando para todos os lados, prestando supostas homenagens a diversos clássicos do cinema de horror. Entre eles, O Homem de Palha, O Massacre da Serra Elétrica, A Morte do Demônio / Uma Noite Alucinante, Louca Obsessão, A Bruxa de Blair, Mártires e também o compatriota Zombie: A Volta dos Mortos / Zumbi 2: A Volta dos Mortos. E, quando não tem mais nenhum clássico do terror para citar, adivinha o que os dois ''gênios'' na direção resolvem fazer? (Inacreditável que precisaram de DOIS palhaços para fazer essa porcaria...) Eles passam, então, a referenciar lixos recentes do cinema de horror! Aí fazem uma citação óbvia ao próprio Vingança, com a mesma protagonista dessa porra, e, se não fosse o suficiente, essa desgraça resolve cavar até o mais profundo inferno e fazer uma citação ao MIDSOMMAR, PUTA QUE PARIU, VAI TOMAR NO CU. Inacreditável. É mesmo simplesmente un-fucking-belUweBoll que a ruindade da Nerdprix desconheça limites e não tenha nenhuma vergonha na cara.

Mas nem tudo está perdido. Essa porra de ''Um Clássico Filme de Terror'' (filme de terror com o título mais pretensioso da história?) tem sim uma única cena interessante, além de bastante curiosa. Tem uma parte desse filmeco em que a protagonista Matilda Lutz parece surtar e se revoltar com a própria ruindade do filme. Após um ataque de risos, ela dá a seguinte declaração:

''Então eu vou morrer no filme de um imbecil. O seu filme é um lixo. Você só está copiando vários filmes do passado.''

E, nessa mesma vibe, é interessante ver ali na contracapa do DVD ''paralelo'' - dos nossos camaradas da Vagalume Bob - que os próprios bootleggers também estão chamando o filme de horrível. Não é para menos. Isso daí é uma vergonha para o cinema de horror carcamano, e é bem possível que caras como Lucio Fulci e Joe D'Amato tentarão amaldiçoar os responsáveis por essa tralha diretamente d'O Além.

Há, e isso me lembrou aquela cena do primeiro Violent Shit, dirigido pelo ultra-incompetente Andreas Schnaas, em que um personagem liga o rádio e aí ouve o refrão duma canção cujo título parece descrever o sofrimento do espectador daquela aberração: The Torture Never Stops, do WASP!

Enfim...

Mais uma desgraça da Netfux para ser evitada com todas as forças. Tenta ser várias coisas (slasher, folk horror, survival...) e falha em tudo.

(...)

P.S. OFF TOPIC:

Entre essa noite / madruga e a próxima manhã, talvez eu faça uma postagem relatando o show que deverei conferir hoje. Caso eu vá, será o meu primeiro show desde o início da quarentena. E, caso eu vá mesmo, esse é o setlist X15 que eu gostaria de presenciar:

1. Our Lady of Sorrows
2. Vampires Will Never Hurt You
3. Honey, This Mirror Isn't Big Enough for the Two of Us
4. Drowning Lessons (''we'll laugh as we die, and we'll celebrate the end of things with cheap champagne'')

5. Give'Em Hell, Kid
6. I'm Not Okay (I Promise)
7. Thank You for the Venom
8. You Know What They Do to Guys Like Us in Prison

9. Welcome to the Black Parade
10. Teenagers
11. Famous Last Words
12. Dead!

13. Na Na Na

14. Fuck This Whole Wide World

15. Kill All Your Friends

Bem, essas duas últimas acho que seria quase impossível rolar, já que não estão em nenhum disco de estúdio: uma está num EP obscuro e a outra é lado B de single. Mas vai saber, né...

 



 

quinta-feira, 11 de novembro de 2021

(7 Noites: 7 Posts em 7 Dias Parte 2) PARTIAL MASSACRE = American Horror Story: 1984 (DVD Set ''Alternativo'': Disco 1: Episódios 1 & 2)


 

 

Como relatos diversos haviam elogiado essa temporada slasher do seriado American Horror Story, a minha expectativa estava meio que lá em cima...

... mas, dando play na bagaça, estou vendo que o hype, novamente, falou um pouco alto demais. Isso é, ao menos até aqui, nos dois primeiros episódios de AHS: 1984.

Se, por um lado, temos uma atmosfera muito apropriada e bacana, além de protagonistas jovens simpáticos e a presença da minha adorada Emma Roberts (dos também slashers Pânico 4 e A Enviada do Mal, AKA Possuídas, mais o seriado lixão Scream Queens), a minha segunda Emma favorita depois da Emma Watson, por outro, temos problemas sim. Problemas constantes.

Vamos lá: a aspirante a Laurie Strode é uma fanática religiosa que só faria sentido em filme gospel, e aqui só torra a paciência. PQP, será que vou ter que aguentar essa porra durante essa temporada inteira? É sério isso? Será que esses cornos responsáveis por AHS: 84 não aprenderam com os erros do segundo A Noite dos Demônios? Com uma personagem caricata e ridícula dessas no negócio, o negócio não tem como ir bem. Bola fora total.

E tem mais.

AHS: 84 conta com um vilão, o Mr. Jingles, interpretado pelo John Carroll Lynch (Zodíaco), que não é um personagem tão bem-vindo num slasher. Afinal, se tratando do (sub) gênero, quanto menos sabemos de um vilão, melhor. Mas, aqui, nós vemos o seu rosto claramente, sem nenhum tipo de máscara, e, para piorar, ele ainda fala bastante, o que tira aquele ar de mistério que é tão tradicionalmente associado aos maníacos mais famosos do tipo. Outra furada.

E, ainda nessa área dos personagens esculhambados, temos um maluquinho lá, um tal Jonas, que só ficaria bem numa paródia de filmes de terror, mas aqui só chupa bolas. Sem contar que reutiliza um clichê já visto em temporadas passadas dessa porra de série. Mais uma fria.

E, para piorar tudo, ainda temos alguns problemas referentes às músicas oitentistas que rolam na trilha. (Ao contrário da trilha original, que funciona muito bem e é bem climática.)

No primeiro episódio rolam dois clássicos absolutos daquela década, Cruel Summer (do Bananarama, que já havia rolado na trilha daquele filmeco imbecil Terror nos Bastidores / The Final Girls, já devidamente massacrado aqui no 7NEC), e Photograph (Def Leppard no seu último disco glorioso, antes de despencar ladeira abaixo no mais profundo abismo, em um looping eterno). As duas músicas são ótimas, mas os caras aqui não foram inteligentes de a tocarem em alto e bom som ao menos até o refrão. Elas aparecem de maneira bastante curta, mutilada e apagada. Se não for para tocá-las direito, então é melhor nem incluí-las na sua trilha, caralho.

E, já no segundo episódio, durante uma sequência de flashback que inclui uma cerimônia de casamento, temos na trilha uma canção que não terá absolutamente nada a ver com o clima proposto pela cena. PQP, os caras são burros pra caralho. Inacreditável.

Bem, por enquanto é isso. Vamos ver se isso melhora nos episódios seguintes, mas, até agora, tem sido apenas um forte potencial desperdiçado. Isso que dá esses cornos ficarem nessa eterna chupação revival dos anos 80 a la Stranger Fags, ao invés de terem a personalidade de desenvolver algo empolgante. Malditos hipsters do caralho.

 


 

terça-feira, 9 de novembro de 2021

(7 Noites: 7 Posts em 7 Dias Parte 1) PURE MASSACRE = Midsommar (''O Mal Não Espera a Noite''), Suprema Bobagem Que Só Não É Mais Insuportável do Que a Filmografia do Casal George Lucas / Steven Spielberg ou do Que o Desgoverno do Mijair Mesquinho Boçalnazi


 

MUMBO JUMBO CRAP: O PIOR DO FOLK HORROR

Eis que o blog mais agressivo e extremo do Brasil, cultuado por uma dúzia no máximo e odiado por muitos, decidiu tentar fazer, a partir de hoje, 7 postagens no período de 7 dias seguidos; uma por dia, portanto. Sei lá se conseguirei concretizar essa tarefa.

Sinopse de Midsommar: grupo de jovens bobocas americanos, em infeliz viagem a um vilarejo exótico da Suécia, descobrirá da pior forma possível que os aparentemente pacatos nativos do local talvez não sejam tão pacatos assim.

Antes de começar o massacre de Midsommiss, linko aqui o massacre que fiz no passado do filme anterior desse mesmo diretor babaca, o também vexatório Herediotário, em post onde também denunciei certas práticas do Espaço Itaú de Cinema e relatei uma caça por uma VHS bastante requisitada do passado:

https://7noites7.blogspot.com/2019/06/pure-massacre-denuncia-hereditario-e.html?zx=ce5dd39975b9dad7

Pois bem. E eis que, após o mediano na melhor das hipóteses filminho arregaçado no link acima, o tal Ari Aster - saudado como ''mestre do horror'' pelos incautos de plantão - decidiu fazer essa porra de Midsommar, que ainda possui o vergonhoso subtítulo nacional ''O Mal Não Espera a Noite''.

Admito que, quando é hora de massacrar porcarias desse naipe, fica até difícil de saber por onde começar o arregaço. Mas vamos tentar encontrar uma abertura.

Midsommerda: terror besta pra caralho, chato pra caralho, longo pra caralho (e bem mais longo ainda no corte do diretor) e com personagens malas e desinteressantes, sem nenhuma motivação instigante ou qualquer outra qualidade.

Para piorar tudo, o diretor se acha pra caralho e pensa que é capaz de criar um bom terror ambientado ao dia; sendo que nem à noite ele conseguiu um resultado satisfatório no seu longa anterior, o também metido a besta e superestimado Hereditário. Um bom exemplo de um terror eficiente e genial ambientado ao dia é aquela sequência inacreditável de Cidade dos Sonhos passada dentro e fora da lanchonete Winkie's - que, para mim, é a cena mais assustadora da história do cinema. Já Midsommar é uma palhaçada sem precedentes, com personagens retardados em festividades nonsense e ridículas; que se tornam ainda mais nonsense, retardadas e ridículas lá nos instantes finais, com gemidos / choros / gritos coletivos, resultando em alguns dos trechos mais constrangedores já cometidos em frente à uma câmera desde os primeiros passos da Sétima Arte no final do século 19.

Caralho, é realmente incrível pensar que Ari Aster conseguiu fazer um treco que rivalize em ruindade com a trinca formada por Mama (o filmeco com a vagabunda d'A Hora Mais Escura, AKA Pior Filme da História do Cinema Mundial, e não a homônima canção meia-boca do MCR tentando soar como Queen) e as duas partes do It remake.

Midsommorto começa medíocre, fica péssimo e, de lá adiante, atinge o fundo do poço... E daí vai cavando mais e mais, tipo presidiário fazendo um buraco cabuloso pra fugir da cadeia ou então aqueles malucos que se aventuram em Oak Island na esperança de achar algum tesouro. É sério: essa porra consegue piorar em níveis absurdos duma parte para a próxima, fazendo com que Hereditário pareça uma obra-prima em comparação.

Sem contar que tenta ser uma espécie de versão moderna d'O Homem de Palha e falha miseravelmente, não conseguindo nem chegar aos pés do remake daquele filme estrelado pelo Nicolas ''Rei das Refilmagens'' Cage. É mais pavoroso até do que o videoclipe da Donzela Ferrada pra canção também chamada Wicker Man - aquela do riff chupando 44 Magnum, o Motley Crue japonês.

E, é claro, quem for sueco tem todo o direito de se revoltar com essa aberração cinematográfica, já que Midsommala faz com a Suécia o que o quinto Rambo fez com o México. Afinal, os EUA adoram esculhambar o resto do mundo.

Bem, é exatamente como disse um maluquinho no IMDB sobre essa porcaria cinematográfica chamada Midsommess:

''This film is a joke, told with false significance and no small fury, all screaming and yelling and singing and wishing and praying and hoping that someone finds it significant and important and worthy of notice.''

Midsommar... Fuck this movie.

 


 

terça-feira, 2 de novembro de 2021

PURE MASSACRE = Quando os Anjos Dormem, Outra Atrocidade Made in Netflix, a Maior Criadora de Desgraças do Planeta Depois da Dupla Marvel / Deturpados Cornos


 

 

O Guitardo havia comentado sobre essa produção espanhola da Netfux e, sei lá exatamente porque, fiquei curioso para conferi-la desde então. Bem, pode ser por se tratar de um road-movie de suspense ambientado a noite, onde um CEO irá passar por uma noite infernal ao tentar voltar para casa, no aniversário de sua filha pequena. Ou seja, a sinopse e o (sub)gênero de Quando os Anjos Dormem são sim intrigantes o suficiente, ainda mais que sou um grande fã de filmes de estrada.

Mas, seguindo com a tradição da Netfux em conseguir realizar lixos inacreditáveis, fui descobrir da pior forma possível que o bicho só não é mais podre do que a equipe do Bozotário: simplesmente TODOS os personagens da bagaça são um desastre. Todos mesmo, sem exagero.

Vejamos.

O protagonista é um puta dum vacilão que segue ''fucking everything up''.

A pseudo-heroína vivida pela Ester Expósito, do seriado Elite (outra porcaria da Netfux), é uma fucking bitch absolutamente insuportável, que conseguiria arruinar o filme sozinha mesmo se todos os outros personagens fossem dignos. (Aliás, acho que o Guitardo só conferiu essa aberração cinematográfica mesmo por causa dessa espanhola gostosa, com a esperança em vão de que ela fosse aparecer pelada...)

A mulher do protagonista é intragável, chata pra cacete, e ainda pode ou não ter um rolo com o vizinho fucking creepy e fucking asshole.

A amiga da personagem da Expósito então é uma vagaba mala que se envolve com dois ''vida loca'' mal intencionados e igualmente mal roteirizados.

E, pra fechar tudo com chave de bosta, tem ainda os dois tiras incompetentes e bobocas até a medula. Imagine a dupla de gambés de Aniversário Macabro ou do quinto Halloween, mas sendo apresentada como se fosse algo sério. Pois é: é o que nós temos aqui nessa abominação fílmica.

Aí nós temos esses sujeitos todos fazendo macaquices e caminhando em círculos, através de situações nonsense, em um martírio audiovisual que parece durar semanas.

Certamente uma das piores coisas que assisti recentemente. Fujam com todas as suas forças dessa desgraça que, depois de Melancholie der Engel, é a pior coisa que já assisti com ''Anjo'' no nome.

 


 

quinta-feira, 28 de outubro de 2021

A Minha Opinião Sobre Halloween Kills: O Terror Continua (Review sem Spoilers) + PURE MASSACRE do Halloween 2018 + Pitacos Relâmpagos Sobre os Itens Adquiridos com o Gio ''Vizinho do Cão'' Mendes Antes da Sessão (5 DVDs + 2 BDs)




 

 

Na noite da Segunda peguei uma última sessão de Halloween Kills, uma grata surpresa. Dou para ele 3 estrelas de 5.

O filme anterior dessa nova trilogia, o Halloween de 2018, é um treco que definitivamente não me agradou em nenhuma das três (!) vezes que o assisti. O acho hipócrita pacas, já que a arrogante dupla formada pelo diretor e o roteirista foram super pretensiosos ao torrar nosso saco falando do quanto o filme seria uma sequência direta apenas do original de 1978, dirigido por John ''Alguns Altos e Muitos Baixos'' Carpenter, ignorando completamente todas as sequências. Bem, se era pra ignorar todas as sequências, então por que aquela porra de filme fica o tempo inteiro fazendo referências a TODOS os filmes da porra da franquia? Ridículo. Sem contar que aquele caralho de filme já começava da forma mais retardada possível, com a dupla de podcasters Zé Manés indo no sanatório tentar ''bater um papo'' de boas com o MM, como se o psycho fosse remotamente comunicável, são e piedoso. É inacreditável que tiveram a pachorra de filmar uma abertura tão vergonhosa daquelas em pleno 2018, após presenciarmos por quatro décadas que o MM é totalmente insano e psicopata. Puta que pariu, aquela intro só não chupa mais bolas do que o Batman e só não é mais deplorável do que se fizessem um crossover entre $tar War$ e $tar Treko, com o Han Só no Loló enfiando um sabre de luz nos cus do Capitonto Kirkorno e da Dra. Spockunt enquanto os fãs desses dois lixos de franquias gritam ''VIDA LONGA E PRÓSPERA''. Puta filme lastimável aquele Halloween de 2018. E isso sem contar o MM velhaco e sem máscara cometendo suas estripulias, o que desmistifica legal o personagem. E ainda pior é a preocupação em agradar as feministas nesse mundo pós-MimimiToo, com as três gerações de final girls chutando o traseiro do MM lá pelas tantas. H2018 = vergonha alheia total sem nenhuma cena memorável, e que usa o fan service da pior maneira possível.

OK, fim do massacre do Halloween de 2018. Voltando ao Halloween Kills agora.

Pois bem, felizmente, HK segue uma outra vibe, um caminho bem diferente do vexame de 2018, o pior Halloween depois do ultra-hiper-mega-pavoroso quinto capítulo.

Antes de mais nada, é preciso dizer que, assim como na tranqueira de 2018, o MM aqui também continua tão maléfico e filho da puta quanto o Bruno Covas (AKA Putinha do BolsoDória) aumentando o próprio salário em 50% antes de ir pro inferno. É sério: esse MM do filme de 2021 está pau a pau em sadismo com os dois Halloweens do Rob Zomba. (Há, por falar nisso, é curioso pensar que a Allyson Strode dessa nova trilogia é parecidíssima com a Judith Myers do primeiro Halloween do RZ. Será que foi intencional colocar uma atriz tão parecida?)

Seguindo os acontecimentos do final do H2018, Haddonfield está em pânico e, cansados de serem bulinados e assombrados pelo MM desde mil novecentos e bolinha, os habitantes da cidade decidem partir pro vigilantismo, juntando forças na caçada ao maníaco fugitivo. Aí é pancada após pancada, numa vibe parecida com a de Halloween 2: O Pesadelo Continua! (1981) e, como já comentaram por aí, retomando a ideia da população da cidade se juntando contra o MM vista em Halloween 4: O Retorno de Michael Myers (1988), porém agora de maneira muito mais numerosa.

E, além do bom clima de suspense e tensão somado a mortes eficientes, outra qualidade de Halloween Kills foi a recriação dos acontecimentos de 1978, com um sósia do Donald Pleasence revivendo o Dr. Loomis (bem, outra opção pro personagem seria o pai de família daquele filme grego lesado Miss Violence, que também é a cara do Pleasence) e o jovem Hawkins sendo interpretado pelo simpático Thomas Mann, o mesmo carinha que fez o amigo nerdão da Bella Thorne (que só tomava no cu enquanto tentava passar o rodo nela) em Amityville: O Despertar e também foi o protagonista no excelente e pouco visto Conexão de Elite (The Preppie Connection), um dos dez filmes mais espetaculares que assisti na década passada.

Ahh, e, claro, temos também o retorno de atores do filme original, como a agora MILF Kyle Richards, a Lindsey. Atriz essa que também estava muito gata num suspense-exploitation-home invasion de 1988 chamado Curfew, AKA Noite de Agonia, lançado em VHS pela Look. Já outros dois personagens do filme de 1978, o Tommy e o Lonnie, receberam novos intérpretes aqui. O Tommy, inclusive, é vivido pelo Anthony Michael Hall, de Clube dos Cinco, AKA Clube do Café da Manhã, e também da cinebiografia do Def Leppard, onde fez o produtor Mutt Lange, o responsável por fazer a banda vender muito e também se vender muito.

Mas nem tudo é satisfatório em HK. Pessoalmente não curti duas coisinhas no terceiro ato, que acabam tirando um pouco do dinamismo da obra. Mas deverei abrir um comentário com spoilers, ali na seção de comments, pra abordar detalhadamente esses dois trechos.

OK, por enquanto é isso. Qualquer coisa, complemento o raciocínio via seção de comentários.

BÔNUS: Filmes Lacrados Adquiridos Através do Apoio do Gio (R$ 54 + R$ 16 de Frete = R$ 70 no Total)

Antes de começar a sessão do décimo segundo filme Halloween, adquiri com o Gio os seguintes filmes, que havia encomendado através dele internet afora:

BD Confissões de Adolescente: O Filme (5)

Filme nacional de constantes altos e baixos, que assisti tempos atrás, no seu lançamento em vídeo. No elenco, a gostosinha Bella Camero, também vista em Magnífica 70 e no mais ou menos Marighella.

BD Meu País (17)

Como é um grande prazer adquirir filmes nacionais minimamente dignos em Rai-azul, peguei também essa boa mistura de drama com algo de crime. E ainda tem a Débora Falabella, por quem eu tenho uma certa queda ou algo do tipo. E uma pequena trivia: Meu País foi o primeiro Blu-ray lançado pela Imovision. Essa edição aqui veio autografada pelo diretor.

DVD Os Anarquistas (10)

Mais um filme da Adele Sobrenome Impronunciável (bem, na verdade, parece que o ''Exarchopoulos'' do nome dela se pronuncia ''Êkzarcoplús'' - pelo menos foi assim que ela falou numa entrevista aí do Your Toba) em que, PRA VARIAR, ao que indica, também tem cena dela sendo comida por alguém. É inacreditável como em todo filme dela os roteiristas sempre dão um jeito de colocar alguém ''passando o rodo'' na mina: Azul É a Cor Mais Quente, Insensata Paixão, Perseguido pelo Destino, Faces de uma Mulher, Fire... Bem, essa é a Adele que importa, ao contrário da balofa cantora chata pacaray. Aquela lá não dá pra encarar nem após passar quatro décadas encarcerado sem ver mulher nenhuma pela frente.

DVD O Escaravelho do Diabo (6)

Adaptação de infanto-juvenil nacional que pretendo assistir muito em breve. Quem sabe até mereça um post aqui no blog que vocês adoram odiar.

DVD Morte em Green River (3)

Mais um filme de serial-killer dirigido pelo Ulli ''The Boogeyman'' Lommel.

DVD Pássaro Branco na Nevasca (10)

Drama ''cumming of age'' do diretor viadão Gregg Araki, que gostuma fazer uns filmes transgressores pra cachorro, tipo a Trilogia da Geração Fodida (Totally Fucked Up, Estrada para Lugar Nenhum e Geração Maldita, AKA Doom: Geração Maldita) e o clássico Mistérios da Carne, provavelmente um dos filmes mais mentalmente lesados já cometidos por alguém - e fortemente recomendado pelo blog 7 Noites em Claro.

DVD O Vampiro de Las Vegas (3)

Mais uma ''obra-prima'' do ''gênio'' Jim Wynorski, o homem responsável por Chopping Mall e Morella: Espírito Satânico. E tem o Tony ''Candyman'' Todd no elenco.

 

P.S. OFF-TOPIC  =  Cacetada, descobri recentemente que, uma década antes da Take My Breath Away do Berlin, o Queen lançou uma canção própria chamada You Take My Breath Away. E o mais incrível e inacreditável: essa música do Queen, milagrosamente, consegue ser ainda mais horrorosa do que a pior canção do Berlin! Admito que fiquei abismado com essa. Duas aberrações de tirar totalmente o fôlego e nos fazer esquecer completamente dos acertos dessas duas bandas.